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O Produtor
Domingos Alves de Sousa
É no Douro que a família Alves de Sousa produz os seus vinhos, segundo uma tradição familiar de 5 gerações.
Após muitos anos dedicados à produção de generosos para algumas das principais casas exportadoras é Domingos Alves de Sousa (4ªgeração), engenheiro civil de formação mas que cedo cedeu ao chamamento da terra, que começa a olhar as vinhas de uma forma diferente tornando-se num dos pioneiros da nova geração de produtores de vinhos do Douro surgida no início dos anos 90.
Trabalhando unicamente as uvas das vinhas da família (Quinta da Gaivosa, Vale da Raposa, Caldas, Estação, Aveleira e Oliveirinha), desenvolveu uma completa gama de vinhos do Douro de grande carácter e qualidade.
E desde o início viu Portugal como um dos muitos mercados onde pretendia estar, abrindo horizontes e correndo o mundo promovendo os seus vinhos. Hoje 75% da produção é exportada, estando presente em 28 países diferentes.
A qualidade e a singularidade dos seus vinhos tem sido amplamente reconhecida, com distinções e menções nas mais aclamadas publicações nacionais e internacionais. Um destaque especial para os prémios “Produtor do Ano” em 1999 e novamente em 2006 atribuídos pela “Revista de Vinhos”, tornando-se o primeiro na história a receber por duas vezes a mais importante e prestigiada distinção para um Produtor de Vinhos em Portugal.
E como as raízes nas terras do xisto são profundas, foi com um enorme prazer que após vários anos dedicados aos vinhos do Douro a família Alves de Sousa regressou também à mais antiga das suas tradições – os Vinhos do Porto.
3 Poucos são os lugares no mundo que espelham tão bem quanto o Douro os feitos
admiráveis que podem provir do esforço e dedicação do Homem. O peso de tal obra recai hoje sobre nós. Como tal reuniu-se um grupo de trabalho com a formação
científica, técnica e o empenho exigidos para a procura contínua de um único objectivo – a procura da melhor expressão do carácter da vinha sob a forma de um vinho.
Nascido numa família com fortes raízes no Douro e longa tradição vitivinícola, para Tiago Alves de Sousa o apelo da terra fez-se ouvir desde tenra idade. Formado em Engenharia Agrícola pela Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro, foi distinguido em 2003 com o prémio Fundação Eng.º António de Almeida e com a Bolsa de Mérito do Fundo de Apoio ao Estudante, atribuído ao melhor aluno da Licenciatura. Após vários estágios de vindima, nos quais colaborou com enólogos consagrados como Manuel Vieira e Anselmo Mendes, complementados com alguns cursos de formação na área da Enologia e da Viticultura e uma passagem pelo Instituto de Viticultura da Universidade Católica de Piacenza (Itália) onde colaborou com os reputados Professores Mario Fregoni e Luigi Bavaresco, passa em 2002 a integrar a equipa. Em Janeiro de 2011 conclui um doutoramento em Viticultura e Enologia na Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro com classificação máxima. Conta com várias publicações no âmbito da viticultura em revistas internacionais e actas de encontros científicos, sendo frequentemente convidado para palestras, aulas de mestrado e para fazer parte de júris de trabalhos científicos em Portugal e além-fronteiras. É regularmente júri em alguns dos mais importantes concursos de vinhos internacionais (no Reino Unido, China, Portugal, Alemanha, Bruxelas, etc.).
Hoje é o Enólogo responsável pela produção de todos os vinhos do Douro e Porto da família Alves de Sousa.
Em 2016 foi convidado para membro do “Fórum de Enólogos”, um exclusivo clube de vinhos que reúne os mais prestigiados Enólogos Portugueses. E no início de 2017 recebeu uma dupla nomeação para os Prémios “Enólogo do Ano” (pela Revista “Wine – a Essência do Vinho”) e “Enólogo Geração XXI (pela Revista “Paixão pelo Vinho”), acumulando num mesmo ano nomeações em duas das mais importantes publicações de vinhos Portuguesas.
É um dos representantes da 5ª geração Alves de Sousa.
O enólogo
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As Vinhas
Para os melhores vinhos, as melhores uvas.
Como tal, todas as uvas vinificadas provêm das quintas de Alves de Sousa. Assiste-se ao nascimento, acompanham-se os primeiros passos, intervém-se intervém-sempre que necessário. Até à maturidade. E colhidos os frutos inicia-intervém-se novo ciclo, e depois outro. Com uma dedicação interminável mas por demais gratificante.
O papel fulcral da vinha no desenhar dos vários vinhos resultou num investimento constante ao longo dos últimos 20 anos. Reestruturação, emparcelamento, investigação, aquisição de novas parcelas. Hoje as vinhas ocupam, no seu conjunto, uma área aproximada de 135 ha, distribuídos por 6 Quintas:
Quinta da Gaivosa
Quinta do Vale da Raposa Quinta das Caldas
Quinta da Estação Quinta da Aveleira Quinta da Oliveirinha.
A diversidade ecológica (em termos de microclima, solo e altitude), o terroir, as especificidades de cada Quinta permitem obter vinhos de grande carácter e qualidade muito própria.
Em paralelo com o importante legado vitícola da família, as vinhas do amanhã estão hoje a ser preparadas. Usando uma série de meios criteriosos e inovadores, sem negligenciar contudo o saber passado pelos antepassados: a selecção policlonal e a viticultura sustentável; a recuperação de castas como a Tinta Amarela, Sousão e Malavasia Preta e o compromisso pessoal às vinhas tradicionais.
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Os mercados
Desde o início que Domingos Alves de Sousa viu Portugal como um dos muitos mercados nos quais pretendia estar presente. Hoje, a exportação representa 75% das vendas, com uma carteira de mais de 300 clientes espalhados por 30 países distintos:
. Alemanha . China . França . Polónia . Suíça
. Angola . Cuba . Holanda . Portugal . Taiwan
. Áustria . Dinamarca . Inglaterra . Rep.Checa . Austrália . Eslováquia . Irlanda . Rússia . Bélgica . Espanha . Lituânia . Sérbia . Brasil . E.U.A . Luxemburgo .Singapura . Canadá . Finlândia . Noruega . Suécia
Estes são os resultados de um intenso e constante trabalho comercial e de promoção, com um grande investimento financeiro e humano. Às mais de 30 viagens anuais para os mais diversos países, somam-se as muitas acções que ocorrem em Portugal Continental, Açores e Madeira. De visitas ao Douro de clientes, jornalistas, profissionais e enófilos dos quatro cantos do mundo, a “Master Classes” em locais tão diferentes como a Universidade de Cambridge, Moscovo ou Macau. Da participação em feiras na Alemanha, Canadá, China, França, Inglaterra, às muitas provas realizadas um pouco por todo o mundo (Hong Kong, Londres, Nova Iorque, Los Angeles, Madrid, Oslo, Estocolmo…). De jantares vínicos em muitos dos melhores restaurantes nacionais, a eventos e presença nas cartas de alguns dos mais prestigiados restaurantes internacionais. Das visitas a clientes espalhados um pouco por todo mundo à constante prospecção de novos mercados.
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O Reconhecimento
A qualidade e carácter singular dos vinhos da família Alves de Sousa tem sido amplamente reconhecida, com distinções e menções nas mais aclamadas publicações nacionais e internacionais. Alguns exemplos:
. Mais de 400 medalhas em concursos internacionais em 7 países diferentes, das quais mais de 100 foram de Ouro (Decanter World Wine Awards, Challenge International du Vin, Concours Mondial de Bruxelles, Citadelles du Vin, Berliner Wein Trophy, Int.Wine Challenge, Citadelles du Vin, Wines of Portugal Challenge, etc.).
. Na “Revue de Vin de France”, o então campeão do mundo de sommeliers Olivier Poussier dá uma das duas únicas notas máximas numa prova de vinhos estrangeiras ao Quinta da Gaivosa tinto e escreve que o Gaivosa está para o Douro como o “Cheval Blanc” (um dos mais exclusivos e conceituados vinhos de Bordéus e do mundo) está para Bordéus.
. Na respeitada publicação americana “The Wine Advocate” de Robert Parker, aquando do primeiro grande artigo sobre Vinhos Portugueses, colocando o autor na primeira pessoa ao referir-se aos vinhos de Alves de Sousa: “their line-up included some of the most enjoyable wines I reviewed”. Tradução: 30 vinhos classificados entre os 90 e os 95 pontos desde então, pontuações reservadas aos melhores dos melhores do mundo. . Numa das últimas grandes provas de Vinhos Portugueses da respeitada crítica britânica Jancis Robinson, entre 122 vinhos Portugueses provados, apenas 4 atingiram os 18 pontos (escala de 1 a 20) sendo que dois dos quais… foram da família Alves de Sousa.
. A mesma autora em conjunto com Hugh Johnson no best-seller internacional “World Atlas of Wine” dividem o Douro em 3 grandes estilos – um deles é “a solidez do xisto dos Gaivosas.”
. Nos últimos anos a família Alves de Sousa tem feito parte do restrito grupo de 4 a 5 empresas Portuguesas (já incluindo as principais Casas de Vinho do Porto) convidadas a participar no prestigiado “Decanter Fine Wine Encounter” em Londres.
O prestígio internacional conquistado tem também um paralelo muito especial em Portugal com destaque para os prémios “Produtor do Ano” em 1999 e novamente em 2006 atribuídos pela “Revista de Vinhos”, tornando-se o primeiro na história a receber por duas vezes a mais
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importante e prestigiada distinção para um Produtor de Vinhos em Portugal.
Glossário de colheitas
1992 – Produção dos 1os Douros (Qta.da Gaivosa e Vale da Raposa) 1993 – Lançamento dos 1os Douros
1994 – Qta. da Gaivosa assume-se como um dos novos grandes do Douro 1995 – Ano de um dos melhores Gaivosas de todos os tempos
1996 – Primeiros vinhos Douro da Qta. das Caldas 1997 – Primeiro Alves de Sousa Reserva Pessoal tinto 1998 – Primeiro Grande Escolha da Qta.do Vale da Raposa
1999 – Prémio “Produtor do Ano” (Rev.de Vinhos) e primeiro Porto QG 2000 – Entrada no novo milénio com um novo Gaivosa e Reserva Pessoal 2001 – Primeiro Alves de Sousa Reserva Pessoal branco
2002 – Entrada oficial de Tiago A.S. (5ª Ger.) na equipa de enologia 2003 – Primeiro vinho de vinha (Lordelo) e primeiro Porto Vintage 2004 – O redescobrir da vinha do Abandonado
2005 – Ano de “pleno” – produção de todos os topos de gama 2006 – Prémio “Produtor do Ano” (Rev.Vinhos) pela 2ªvez
2007 – Compra da Qta. da Oliveirinha (reforço da aposta no V.do Porto) 2008 – colheita de Qta. da Gaivosa
2009 – Produção do primeiro Alves de Sousa Porto Vintage
2010 – Relançamento do Qta.da Gaivosa 2000 ao completar 10 anos 2011 – Produção do novo topo de gama branco – Alves de Sousa Berço 2012 – Lançamento do vinho Memórias – a história de 20 colheitas…. 2013 – Início da construção da nova adega da Quinta da Gaivosa 2014 – Ano de apresentação do Abandonado tinto 2011
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Produtor do Ano em 2006 e 1999
(Revista de Vinhos)Quinta da Gaivosa, Apartado 15, 5030-055, Santa Marta de Penaguiăo
Tel. +351 254 822111 www.alvesdesousa.com info@alvesdesousa.com