• Nenhum resultado encontrado

BOLETIM DA REPÚBLICA PUBLICAÇÃO OFICIAL DA REPÚBLICA DE MOÇAMBIQUE

N/A
N/A
Protected

Academic year: 2021

Share "BOLETIM DA REPÚBLICA PUBLICAÇÃO OFICIAL DA REPÚBLICA DE MOÇAMBIQUE"

Copied!
24
0
0

Texto

(1)

BOLETIM DA REPÚBLICA

PUBLICAÇÃO OFICIAL DA REPÚBLICA DE MOÇAMBIQUE

5.° SUPLEMENTO

IMPRENSA NACIONAL DE MOÇAMBIQUE

A V I S O

A matéria a publicar no «Boletim da República»

deve ser remetida em cópia devidamente autenticada,

uma por cada assunto, donde conste, além das

indi-cações necessárias para esse efeito, o averbamento

seguinte, assinado e autenticado: Para publicação no

"Boletim da República"

S U M A R I O

Conselho de Ministros:

Decreto n.° 40/2002:

Extingue a Comissão Interministerial de Revisão da Legislação de Terras.

Decreto n.° 41/2002:

Transforma o Fundo de Fomento à Pequena Indústria, e m Socie-dade Anónima de ResponsabiliSocie-dade Limitada (SARL).

Decreto n.° 42/2002:

Autoriza a ESM — Estudos Superiores de Moçambique, Limi-tada, a criar uma instituição de e n s i n o superior designada Universidade Técnica de Moçambique — UDM.

Decreto n.° 43/2002:

Aprova os Termos da Concessão para a Construção e Operação do Gasoduto para o Transporte do Gás Natural a partir de Ressano Garcia até Matola, à Matola Gas Company, SARL.

Decreto n.° 44/2002:

Aprova os Termos da Concessão da Rede de Distribuição de Gás Natural na área da Matola, incluindo Machava e Beloluane, à Matola Gas Company SARL.

Decreto n.° 45/2002:

Atinente à alteração da unidade de medição da taxa de álcool no sangue prevista no artigo 2 do Decreto n.° 39/99, de 23 de Junho.

Decreto n.° 46/2002:

Aprova o Regime Geral de Infracções Tributárias. D e c r e t o n.° 47/2002:

Transforma e m Sociedade Anónima de Responsabilidade Limi-tada, a Empresa Nacional de Telecomunicações de Moçam-bique, E.P, criada pelo Decreto n ° 23/92, de 10 de Setembro, passando a ser designada por Telecomunicações de Moçam-bique, S.A.R.L. — TDM.

Decreto n.° 48/2002:

Aprova o Regulamento do Sistema de Previdência e Segurança Social do Deputado.

Decreto n.° 49/2002:

Aprova o Regulamento do Estatuto do Combatente da Luta de Libertação N a c i o n a l , e r e v o g a o s artigos 3 3 e 3 4 do D e -creto n.° 3/86, de 25 de Julho, para efeitos da aplicação do disposto no artigo 9 da Lei n.° 3/2002, de 17 de Janeiro.

Decreto n.° 50/2002:

Cria a Unidade Técnica de Implementação da Política de Infor-mática — UT1CT.

CONSELHO DE MINISTROS

Decreto n.° 40/2002

de 26 de Dezembro

P e l o D e c r e t o n.° 6 / 9 6 , d e 3 d e M a r ç o , f o i criada a C o m i s s ã o I n t e r m i n i s t e r i a l d e R e v i s ã o d a L e g i s l a ç ã o d e Terras, ó r g ã o c o n s u l t i v o d o C o n s e l h o d e M i n i s t r o s p a r a a c o o r d e n a ç ã o e a c o m p a n h a m e n t o d o p r o c e s s o d e r e v i s ã o da l e g i s l a ç ã o s o b r e terras e d o s e u q u a d r o i n s t i t u c i o n a l . T e n d o s i d o c u m p r i d o s o s o b j e c t i v o s p a r a . o s q u a i s f o i criada a C o m i s s ã o , a o a b r i g o d o d i s p o s t o na a l í n e a e) d o n.° 1 d o a r t i g o 1 5 3 d a C o n s t i t u i ç ã o da R e p ú b l i c a , o C o n s e l h o d e M i n i s t r o s decreta: Ú n i c o : É e x t i n t a a C o m i s s ã o Interministerial d e R e v i s ã o da L e g i s l a ç ã o d e Terras. A p r o v a d o p e l o C o n s e l h o d e M i n i s t r o s P u b l i q u e - s e .

O Primeiro-Ministro, Pascoal Manuel Mocumbi.

Decreto n.° 41/2002

de 26 de Dezembro

P o r q u e s e torna n e c e s s á r i o a d e q u a r o F u n d o d e F o m e n t o à P e q u e n a Indústria, p e s s o a c o l e c t i v a d e d i r e c t o p ú b l i c o criada p e l o D e c r e t o n.° 3 / 9 0 , d e 12 d e M a r ç o , a o e s t á g i o actual d a s n e c e s s i d a d e s d e m e r c a d o por f o r m a a p e r m i t i r a p a r t i c i p a ç ã o d e e v e n t u a i s i n t e r e s s a d o s n a s s u a s a c t i v i d a d e s , n o u s o d a s c o m p e t ê n c i a s atribuídas p e l a a l í n e a e) d o n.° 1 d o artigo 1 5 3 d a C o n s t i t u i ç ã o , o C o n s e l h o d e M i n i s t r o s d e c r e t a :

(2)

Artigo 1. O Fundo de F o m e n t o à Pequena Indústria, criado p e l o D e c r e t o n.° 3 / 9 0 , de 12 d e M a r ç o , é transformado e m S o c i e d a d e A n ó n i m a de R e s p o n s a b i l i d a d e Limitada (SARL).

Art. 2. Os Ministros d o P l a n o e Finanças e da Indústria e C o m é r c i o d e s e n v o l v e r ã o as a c ç õ e s t e n d e n t e s à a s s e g u r a r esta transformação no prazo de 2 4 m e s e s a partir da data da publicação deste decreto.

Aprovado pelo C o n s e l h o de Ministros. Publique-se.

O Primeiro-Ministro, Pascoal Manuel Mocumbi.

Decreto n.° 42/2002

de 26 de Dezembro

U m dos grandes desafios q u e s e c o l o c a m ao d e s e n v o l v i m e n t o de M o ç a m b i q u e prende-se c o m a f o r m a ç ã o e m qualidade e quantidade de quadros nacionais c a p a z e s d e assegurar a reali-z a ç ã o dos grandes projectos d e d e s e n v o l v i m e n t o que o futuro reserva ao País.

C o n s i d e r a n d o que a participação das d i f e r e n t e s forças da s o c i e d a d e na prossecução daquele o b j e c t i v o é de vital impor-t â n c i a e o p o r impor-t u n i d a d e , a o a b r i g o d o d i s p o s impor-t o n o n.° 1, d o artigo 9, da Lei n.° 1/93, de 2 4 d e Junho, o C o n s e l h o de Mi-nistros decreta:

A r t i g o 1. É autorizada a E S M — E s t u d o s Superiores de M o ç a m b i q u e , L i m i t a d a , a criar u m a i n s t i t u i ç ã o d e e n s i n o s u p e r i o r d e s i g n a d a U n i v e r s i d a d e T é c n i c a d e M o ç a m b i q u e , abreviadamente U D M .

Art. 2. A U D M é uma i n s t i t u i ç ã o privada de E n s i n o S u -perior c o m s e d e e m M a p u t o e r e g e - s e p e l o s Estatutos e m a n e x o ao presente decreto, do qual constituem parte integrante.

Art. 3. A U D M p o s s u i p e r s o n a l i d a d e j u r í d i c a e g o z a de a u t o n o m i a c i e n t í f i c a , p e d a g ó g i c a , f i n a n c e i r a , administrativa e disciplinar.

Art. 4. O s cursos m i n i s t r a d o s na U D M enquadram-se n o S i s t e m a Nacional de Educação.

Art. 5. O s critérios para a d m i s s ã o a U D M são os f i x a d o s l e g a l m e n t e para as instituições públicas d o E n s i n o Superior, i n d e p e n d e n t e m e n t e d e o u t r o s e s t a b e l e c i d o s pela instituição, d e s d e que não contrariem a lei.

Aprovado pelo C o n s e l h o de Ministros. Publique-se.

O Primeiro-Ministro, Pascoal Manuel Mocumbi.

Estatuto da Universidade Técnica

de Moçambique

T I T U L O I

Disposições gerais

C A P I T U L O I

Denominação, natureza, âmbito e sede

ARTIG 1

(Denominação e natureza)

1. A Universidade T é c n i c a de M o ç a m b i q u e , também desi-gnada a b r e v i a d a m e n t e por U D M , é uma instituição privada de e n s i n o superior, investigação e e x t e n s ã o cientifica.

2. A U n i v e r s i d a d e T é c n i c a de M o ç a m b i q u e g o z a de auto-nomia científica, financeira e administrativa.

ARTIGO 2

(Âmbito e s e d e )

1. A s actividades da Universidade T é c n i c a de M o ç a m b i q u e são de âmbito nacional e d e s e n v o l v e m - s e e m todo o território da República de Moçambique.

2. A Universidade Técnica de M o ç a m b i q u e tem a sua sede e m Maputo.

C A P I T U L O II

Princípios e objectivos

ARTIGO 3

(Princípios)

1. A Universidade Técnica d e M o ç a m b i q u e , c o m o institui-ç ã o d o e n s i n o superior, actua d e a c o r d o c o m o s s e g u i n t e s princípios:

a) D e m o c r a c i a e respeito p e l o s direitos humanos; b) Igualdade e não discriminação;

c) Valorização d o s ideais da pátria, c i ê n c i a e humanidade; d) L i b e r d a d e de criação cultural, artística c i e n t í f i c a e

tecnológica;

e) P a r t i c i p a ç ã o no d e s e n v o l v i m e n t o e c o n ó m i c o , c i e n -t í f i c o , s o c i a l e cul-tural d o p a í s , da r e g i ã o e d o mundo.

2. A Universidade Técnica de M o ç a m b i q u e orienta-se pelos p r i n c í p i o s gerais e p e d a g ó g i c o s d e f i n i d o s n o s artigos 1 e 2 da Lei n.° 6 / 9 2 , de 6 de Maio, que aprova o S i s t e m a Nacional de E d u c a ç ã o e na Lei n.° 1/93, de 2 4 de Junho, que regula a actividade do Ensino Superior.

ARTIGO 4

(Objectivos)

1. S ã o o b j e c t i v o s gerais da U D M , a f o r m a ç ã o superior, a investigação e extensão.

2 . S ã o objectivos e s p e c í f i c o s da U D M :

a ) Formar p r o f i s s i o n a i s c o m alto grau d e q u a l i f i c a ç ã o técnica e c i e n t í f i c a , c a p a z e s d e participar activa-mente no d e s e n v o l v i m e n t o d o país;

b) Promover cursos de capacitação de quadros dos secto-res público e privado em matérias técnico-científicas do seu domínio;

c) R e a l i z a r a c ç õ e s de a c t u a l i z a ç ã o d o s c o n h e c i m e n t o s dos quadros e graduados de nível superior de acordo c o m o progresso da arte, ciência e da técnica e dus necessidades nacionais;

d) P r o m o v e r e incentivar a i n v e s t i g a ç ã o científica, bem c o m o estudar e difundir a aplicação da ciência no âmbito do d e s e n v o l v i m e n t o do país;

e) Realizar actividades de e x t e n s ã o e d i f u s ã o da ciência e t é c n i c a no s e i o da s o c i e d a d e m o ç a m b i c a n a e sistematizai e valorizar as contribuições de outros sectores nas m e s m a s áreas;

f ) Estabelecer relações de intercâmbio c i e n t í f i c o e cul-tural c o m instituições nacionais e estrangeiras;

(3)

3. N o q u a d r o da f o r m a ç ã o integral d o e s t u d a n t e , i n c u m b e , d e s i g n a d a m e n t e , à U D M : a) D e s e n v o l v e r a c o n s c i ê n c i a d e o n t o l ó g i c a e o b r i o p r o f i s s i o n a l ; b) P r o m o v e r n o s e s t u d a n t e s u m e s p í r i t o c r í t i c o e a u t o -c r í t i -c o , g o s t o p e l o e s t u d o , p e l a p e s q u i s a e p e l o trabalho. C A P I T U L O I I I

Autonomia

ARTIGO 5 (Autonomia científica) 1. N o q u a d r o e n o e x e r c í c i o da s u a a u t o n o m i a c i e n t í f i c a , a U D M t e m a c a p a c i d a d e de: a) D e f i n i r l i n h a s , p r o g r a m a s e p r o j e c t o s d e i n v e s t i g a ç ã o ; b) R e a l i z a r a c t i v i d a d e s d e e x t e n s ã o . 2. Para a m a t e r i a l i z a ç ã o d a s a c t i v i d a d e s r e f e r i d a s n o nú-m e r o anterior, a U D M p o d e c e l e b r a r a c o r d o s e contratos c o nú-m i n s t i t u i ç õ e s c i e n t í f i c a s n a c i o n a i s e e s t r a n g e i r a s , f i n a n c i a d o r a s da a c t i v i d a d e c i e n t í f i c a . ARTIGO 6 (Autonomia p e d a g ó g i c a ) I N o â m b i t o da a u t o n o m i a p e d a g ó g i c a , a U D M , e m har-m o n i a c o har-m a p o l í t i c a n a c i o n a l d e e d u c a ç ã o , c i ê n c i a e cultura, tem a c a p a c i d a d e d e : a) Criar, s u s p e n d e r e e x t i n g u i r c u r s o s ; b) Elaborar e aprovar o s curricula d o s c u r s o s ; c) D e f i n i r o s m é t o d o s d e e n s i n o ; d) D e f i n i r o s m e i o s e o s critérios d e a v a l i a ç ã o . 2 . N a e l a b o r a ç ã o d o s c u r r i c u l a d o s c u r s o s n o r m a i s , d e a p e r f e i ç o a m e n t o e e s p e c i a l i z a ç ã o , a U D M t o m a r á e m linha d e c o n t a as p r e o c u p a ç õ e s d o s e c t o r p r o d u t i v o e d e s e r v i ç o s . ARTIGO 7

(Autonomia financeira e administrativa)

A U D M g o z a d e a u t o n o m i a f i n a n c e i r a e administrativa para a r e a l i z a ç ã o d o s s e u s o b j e c t i v o s . ARTIGO 8 (Poder disciplinar) A U D M , a t r a v é s d o s s e u s ó r g ã o s d e d i r e c ç ã o , d i s p õ e d e p o d e r d i s c i p l i n a r e m r e l a ç ã o a o s s e u s d o c e n t e s , d i s c e n t e s , i n v e s t i g a d o r e s e p e s s o a l t é c n i c o a d m i n i s t r a t i v o . T I T U L O II

Entidade instituidora e suas atribuições

ARTIGO 9 (Definição) 1 A e n t i d a d e instituidora da U n i v e i s i d a d e T é c n i c a d e M o -ç a m b i q u e é E s t u d o s S u p e r i o r e s d e M o -ç a m b i q u e , L d a , c o m s e d e na c i d a d e de M a p u t o . 2 A e n t i d a d e instituidora da U n i v e r s i d a d e T é c n i c a de M o -ç a m b i q u e é a i n s t i t u i -ç ã o sua proprietária, JURídicamente res-p o n s á v e l res-pela sua c r i a ç ã o e o r i e n t a ç ã o

ARTIGO 1 0

(Atribuições da entidade instituidora)

1. A s a t r i b u i ç õ e s d a e n t i d a d e i n s t i t u i d o r a r e l a t i v a m e n t e à u n i v e r s i d a d e s ã o as q u e s e e n c o n t r a m d e f i n i d a s na lei, na e s c r i -tura p ú b l i c a da sua c o n s t i t u i ç ã o e n o p r e s e n t e E s t a t u t o O r g â n i c o . 2 . S ã o , d e s i g n a d a m e n t e , a t r i b u i ç õ e s da e n t i d a d e instituidora a s e x e r c i d a s p e l o s s e u s ó r g ã o s d e D i r e c ç ã o e , p o r d e l e g a ç ã o d e s t e , a t r a v é s d o s e u r e p r e s e n t a n t e n o C o n s e l h o U n i v e r s i t á r i o : a) D e f i n i r a p o l í t i c a d e d e s e n v o l v i m e n t o e as l i n h a s d e o r i e n t a ç ã o para a a c t i v i d a d e da u n i v e r s i d a d e e c o n -trolar a sua a p l i c a ç ã o ; b) A f e c t a r à u n i v e r s i d a d e u m p a t r i m ó n i o e s p e c í f i c o e m i n s t a l a ç õ e s e e q u i p a m e n t o e realizar o s i n v e s t i m e n t o s i n d i s p e n s á v e i s à s u a c r i a ç ã o e a o s e u a p e r f e i -ç o a m e n t o e d e s e n v o l v i m e n t o ; c) E x e r c e r o s d i r e i t o s e a s s u m i r as o b r i g a ç õ e s p e r a n t e terceiros q u e r e s u l t e m d o s e u f u n c i o n a m e n t o ; d ) A p r o v a r o s r e g u l a m e n t o s d a a c t i v i d a d e da u n i v e r s i -d a -d e , s a l v a g u a r -d a -d a a c o m p e t ê n c i a q u e a lei atribui a o s s e u s ó r g ã o s ; e) N o m e a r e destituir o s titulares d o s ó r g ã o s d e d i r e c ç ã o da u n i v e r s i d a d e d e a c o r d o c o m o p r e s e n t e estatuto; f ) A p r o v a r o s p l a n o s d e a c t i v i d a d e e o s o r ç a m e n t o s d e g e s t ã o p r o p o s t o s p e l o s ó r g ã o s d e d i r e c ç ã o da univer-s i d a d e e d o t á - l a d o univer-s m e i o univer-s f i n a n c e i r o univer-s n e c e univer-s univer-s á r i o univer-s para a sua e x e c u ç ã o ; g) F o m e n t a r o e s t a b e l e c i m e n t o e s a n c i o n a r o s a c o r d o s o u c o n v e n ç õ e s e n t r e a u n i v e r s i d a d e e o u t r a s ins-t i ins-t u i ç õ e s ; h) E s t a b e l e c e r as c o n d i ç õ e s f i n a n c e i r a s d e f r e q u ê n c i a d o s c u r s o s e p r o g r a m a s d e a c t i v i d a d e da u n i v e r s i d a d e e d e p r e s t a ç ã o d o s s e u s s e r v i ç o s e f i x a r as regras d e e l a b o r a ç ã o d e p l a n o s e o r ç a m e n t o s e d e r e a l i z a ç ã o d e d e s p e s a s . 3 . A e n t i d a d e i n s t i t u i d o r a p o d e r á d e l e g a r n o s ó r g ã o s d e d i r e c ç ã o da u n i v e r s i d a d e , na m e d i d a e m q u e e n t e n d e r p o r c o n v e n i e n t e e p e l o p e r í o d o q u e j u l g a r a p r o p r i a d o , parte d a s a t r i b u i ç õ e s d e s c r i t a s no n ú m e r o anterior. 4 . A e n t i d a d e instituidora p o d e a v o c a r o p o d e r d e d e c i s ã o d o s ó r g ã o s d e d i r e c ç ã o da u n i v e r s i d a d e , s e m p r e j u í z o da auto-n o m i a e auto-n q u a auto-n t o i auto-n s t i t u i ç ã o privada d e e auto-n s i auto-n o s u p e auto-n o r . ARTIGO 11

(Representante da entidade instituidora)

O r e p r e s e n t a n t e da e n t i d a d e instituidora n o C o n s e l h o U n i -v e r s i t á r i o c o n s t i t u i o e l o d e l i g a ç ã o p r i -v i l e g i a d o e n t r e a q u e l a e n t i d a d e e a u n i v e r s i d a d e , a s s e g u r a n d o u m a p e r m a n e n t e arti-c u l a ç ã o arti-c o m o R e i t o r n o â m b i t o d a s r e s p e arti-c t i v a s arti-c o m p e t ê n arti-c i a s , e c a b e n d o - l h e , e m particular, apoiar a u n i v e r s i d a d e nas q u e s t õ e s q u e t e n h a m e s p e c i a l i n c i d ê n c i a s o b r e o s a s p e c t o s d e g e s t ã o p a t r i m o n i a l , e c o n ó m i c o - f i n a n c e i r o e d e p e s s o a l .

T I T U L O III

Organização e funcionamento da Universidade

Técnica de Moçambique

C A P Í T U L O I

Órgãos de Direcção da Universidade

ARTIGO 12

( ó r g ã o s )

A d i r e c ç ã o da U D M é e x e r c i d a p e l o s s e g u i n t e s ó r g ã o s a ) C o n s e l h o U n i v e r s i t á r i o ,

(4)

b) Reitor; c) Vice-Reitores; d) Conselho de Directores; e) Conselho Académico. A R T I G O 1 3 (Reitor)

1. O Reitor da U D M é o ó r g ã o singular de direcção da U D M , competindo-lhe assegurar a direcção e funcionamento desta c o m o apoio do Conselho de Directores.

2. O Reitor é nomeado pela entidade instituidora, ouvido o C o n s e l h o A c a d é m i c o , e reporta directamente aos órgãos de Direcção da entidade instituidora ou a quem esta delegue para o efeito,

A R T I G O 1 4

(Competências do Reitor)

1. O Reitor possui, c o m o próprias, as competências que lhe são atribuídas pela lei aplicável às .instituições privadas de ensino superior e, c o m o delegadas, as que lhe sejam atribuídas pela entidade instituidora da U D M .

2. Compete ao Reitor da U D M , de modo específico: a) Representar a U D M , tanto no plano nacional c o m o

internacional;

b) Assegurar a implementação das linhas gerais de orien-tação das actividades da U D M , os planos estraté-gicos de d e s e n v o l v i m e n t o , o s curricula, o plano e orçamento anuais, ouvido o Conselho Universitário; c) Submeter à entidade instituidora o s relatórios anuais

de actividades e outros;

d) Assegurar a correcta e x e c u ç ã o das r e c o m e n d a ç õ e s aprovadas pelo C o n s e l h o Académico;

e) Garantir o c u m p r i m e n t o d o s p r i n c í p i o s , normas e regulamentos vigentes na U D M ;

f ) Superintender a g e s t ã o académica, administrativa e financeira, garantindo a harmonização do funcio-namento das unidades orgânicas da U D M ; g) Admitir, promover, exonerar e demitir docentes,

inves-tigadores e elementos do corpo técnico administra-tivo, n o s t e r m o s da lei, d o s estatutos e d e m a i s regulamentos aplicáveis;

h) Orientar e promover r e l a c i o n a m e n t o da U D M c o m o u t r o s o r g a n i s m o s o u e n t i d a d e s n a c i o n a i s e estrangeiras;

i) Atribuir títulos honoríficos , ouvido o Conselho Aca-démico;

j) Propor à entidade instituidora a estrutura dos serviços de apoio bem c o m o a criação de faculdades e aber-tura de novos cursos-;

k) Nomear, exonerar e demitir os directores de faculdade, chefes dos serviços de apoio e outros responsáveis; 1) Aprovar o regulamento das unidades orgânicas; m) Zelar pela autonomia c i e n t í f i c a , pedagógica,

admi-nistrativa e disciplinar;

n) Apreciar as questões que lhe sejam submetidas pelo pessoal docente e não docente e pelos estudantes da universidade;

o ) Deliberar e m geral s o b r e todas as questões que s e relacionem c o m o funcionamento da universidade e que não sejam da competência própria de outro órgão.

ARTIGO 15

(Vice-Reitores)

1. Para coadjuvar o Reitor, serão nomeados, pela entidade instituidora, Vice-Reitores por ele propostos, ouvidos o Con-selho de Direcção e o ConCon-selho A c a d é m i c o .

2 O s Vice-Reitores reportam directamente ao Reitor. 3. Os Vice-Reitores têm as c o m p e t ê n c i a s que lhes forem delegadas pelo Reitor.

4. O Reitor indicará qual o Vice-Reitor que o substitui nas suas ausências e impedimentos.

ARTIGO 16

(Composição do Conselho Universitário)

1. O C o n s e l h o Universitário da U D M é c o m p o s t o p e l o s seguintes membros:

a) Reitor; b) Vice-Reitores;

c) Directores das Divisões;

d) Representante da entidade instituidora;

e) D o i s Directores de faculdades e um Director de outro tipo de unidade orgânica, eleitos pelo Conselho de Directores;

f ) Representante do corpo docente; g) Representante do corpo discente; h) Representante dos trabalhadores.

2. O Conselho Universitário é presidido pelo Reitor. 3. A duração do mandato dos membros do Conselho Uni-versitário é definido em regulamento próprio.

ARTIGO 1 7

(Competências do Conselho Universitário) 1. Compete ao Conselho Universitário:

a) Recomendar a entidade instituidora individualidades a serem consideradas para o cargo de Reitor; b) Avaliar as propostas do Conselho A c a d é m i c o relativas

à criação e extinção de cursos e faculdades; c) Propor a alteração dos Estatutos da U D M . após

con-sulta ao Conselho A c a d é m i c o ;

d) Analisar e submeter à aprovação o plano e orçamento anuais assim c o m o o relatório de actividades; e) Analisar e formular r e c o m e n d a ç õ e s sobre os planos

estratégicos de desenvolvimento da U D M ;

f ) Propor a definição da estrutura dos serviços de apoio e c o m p o s i ç ã o do C o n s e l h o A c a d é m i c o bem c o m o as alterações pertinentes;

g) Pronunciar-se sobre as prioridades nas actividades da Universidade Técnica de Moçambique.

ARTIGO 18

(Composição do Conselho Académico) 1 . 0 Conselho Académico integra os seguintes membros:

a) Reitor; b) Vice-Reitores;

c) Director do Centro de Investigação e Extensão; d) D o i s p r o f e s s o r e s C a t e d r á t i c o s e l e i t o s p e l o c o r p o

docente;

e) D o i s professores auxiliares eleitos pelo corpo docente; f ) Três assistentes, eleitos pelo Corpo docente;

g) Secretário do Conselho Académico, nomeado pelo Reitor. 2. O Conselho Académico é presidido pelo Reitor

(5)

A R T I G O 1 9 (Atribuições d o C o n s e l h o A c a d é m i c o ) C o m p e t e a o C o n s e l h o A c a d é m i c o as a t r i b u i ç õ e s s e g u i n t e s : a) P r o n u n c i a r - s e s o b r e o s curricula b e m c o m o s o b r e o n í v e l d o e n s i n o m i n i s t r a d o e m e d i d a s para a sua p r o g r e s -s i v a e l e v a ç ã o ; ti) P r o n u n c i a r - s e s o b r e a i n v e s t i g a ç ã o c i e n t í f i c a r e a l i z a d a , p r o p o n d o m e d i d a s para a s u a i n t e n s i f i c a ç ã o e d e f i -n i -n d o p r i o r i d a d e s ; c ) D e f i n i r as l i n h a s d e o r i e n t a ç ã o p e d a g ó g i c a n o q u e s e r e f e r e a c a l e n d á r i o s l e c t i v o s , é p o c a s d e e x a m e , m é -t o d o s , c r i -t é r i o s d e a v a l i a ç ã o d o c o n h e c i m e n -t o e p r o c e s s o s d e m e l h o r i a d o r e n d i m e n t o e s c o l a r ; d ) P r o p o r a c r i a ç ã o e e x t i n ç ã o d e c u r s o s e u n i d a d e s o r g â n i c a s ; e) Propor r e g u l a m e n t o s d e carácter p e d a g ó g i c o , c i e n t í f i c o e d i s c i p l i n a r b e m c o m o a l t e r a ç õ e s q u e s e m o s t r e m n e c e s s á r i a s ; f ) D e l i b e r a r s o b r e a estrutura d o s c u r s o s , s u a d u r a ç ã o , f u n c i o n a m e n t o e p l a n o s d e e s t u d o ; g ) A p r e c i a r o m é r i t o c i e n t í f i c o e o valor p e d a g ó g i c o d a s a u l a s , e x p e r i ê n c i a s , t r a b a l h o s , e s t á g i o s e o u t r a s a c t i v i d a d e s c u r r i c u l a r e s e e x t r a - c u r r i c u l a r e s , b e m c o m o o s t e x t o s o u o u t r o s e l e m e n t o s d e e s t u d o d i s p o n i b i l i z a d o s o u d i s t r i b u í d o s a o s a l u n o s ; h) D e c i d i r s o b r e o s p e d i d o s d e e q u i v a l ê n c i a d e e s t u d o s ; /) D a r parecer s o b r e o s a s s u n t o s d e natureza c i e n t í f i c a , p e d a g ó g i c a e d i s c i p l i n a r q u e l h e s e j a m p r e s e n t e s ; j ) P r o n u n c i a r - s e s o b r e as c o n d i ç õ e s d e a d m i s s ã o d o s c a n d i d a t o s às p r o v a s a c a d é m i c a s , e s t a b e l e c e r a o r g a -n i z a ç ã o d e s s a s p r o v a s e p r o p o r o s r e s p e c t i v o s j ú r i s ; k) Pronunciar-se s o b r e o s p l a n o s d e contratação, distribuição

d o s e r v i ç o d o c e n t e b e m c o m o da s u a f o r m a ç ã o ; /) P r o n u n c i a r - s e s o b r e a c o n c e s s ã o d e títulos h o n o r í f i c o s ; m) P r o n u n c i a r - s e sobre' a c o m p o n e n t e a c a d é m i c a d o p l a n o e relatório anual d e a c t i v i d a d e s ; n ) C r i a r c o m i s s õ e s p e r m a n e n t e s o u t e m p o r á r i a s para tratar t e m a s o u a s s u n t o s e s p e c í f i c o s . A R T I G O 2 0 ( C o m p o s i ç ã o d o C o n s e l h o d e Directores) 1. O C o n s e l h o d e D i r e c t o r e s integra o s s e g u i n t e s m e m b r o s : a) R e i t o r ; b) V i c e - R e i t o r e s ; c) D i r e c t o r e s d e F a c u l d a d e ; d) D i r e c t o r e s d e D i v i s õ e s . 2 O C o n s e l h o d e D i r e c t o r e s é p r e s i d i d o p e l o Reitor. A R T I G O 2 1 ( C o m p e t ê n c i a s d o C o n s e l h o d e Directores) C o m p e t e e m e s p e c i a l a o C o n s e l h o de D i r e c t o r e s : a ) C o n c e b e r e preparar m e d i d a s d e p o l í t i c a d e d e s e n -v o l -v i m e n t o da u n i -v e r s i d a d e a s e r e m a p i e s e n t a d a s a o C o n s e l h o U n i v e r s i t á r i o e à e n t i d a d e instituidora; b) A d o p t a r as m e d i d a s n e c e s s á r i a s para avaliar e a s s e g u -rar a u n i d a d e c i e n t í f i c a e p e d a g ó g i c a entre o e n s i n o e as restantes a c t i v i d a d e s da u n i v e r s i d a d e ; c) P r o m o v e r e preparar a c o r d o s e p r o t o c o l o s d e c o l a b o -r a ç ã o e i n t e -r c â m b i o a s e -r e m c e l e b -r a d o s c o m insti-t u i ç õ e s n a c i o n a i s o u e s insti-t r a n g e i r a s , d) Gem o s r e c u i s o s f i n a n c e i r o s a f e c t o s à a c t i v i d a d e da U D M . d e a c o r d o c o m o s o r ç a m e n t o s a p r o v a d o s pela e n t i d a d e instituídora, e) D e f i n i r o q u a d r o d e p e s s o a l da u n i v e r s i d a d e e p r o p o r as a d m i s s õ e s q u e s e m o s t r e m n e c e s s á r i a s ; f ) G e r i r o p e s s o a l d a u n i v e r s i d a d e , s a l v a g u a r d a d a s as c o m p e t ê n c i a s d o s o u t r o s ó r g ã o s ; g) Preparar o p l a n o e o r ç a m e n t o e o relatório d e a c t i v i d a d e s e c o n t a s a n u a i s ; h) A n a l i s a r o f u n c i o n a m e n t o c o r r e n t e d a s u n i d a d e s o r g â n i c a s ; i) A n a l i s a r e p r o m o v e r a m e l h o r a r t i c u l a ç ã o e n t r e as u n i d a d e s o r g â n i c a s ; j ) P r o n u n c i a r - s e s o b r e o s p r o b l e m a s d e f o r o p e d a g ó g i c o , d i s c i p l i n a r , g e s t ã o d e r e c u r s o s h u m a n o s , g e s t ã o a d m i n i s t r a t i v a e f i n a n c e i r a . C A P I T U L O I V

Estrutura orgânica

A R T I G O 2 2 ( E n u m e r a ç ã o ) A U D M integra as s e g u i n t e s u n i d a d e s o r g â n i c a s : a) F a c u l d a d e s ; b) S e r v i ç o s d e A p o i o : — D i v i s ã o P e d a g ó g i c a ; — D i v i s ã o d o R e g i s t o A c a d é m i c o ; — D i v i s ã o d e I n f o r m a ç ã o e D o c u m e n t a ç ã o ; — D i v i s ã o d e A d m i n i s t r a ç ã o e F i n a n ç a s . c ) C e n t r o d e I n v e s t i g a ç ã o e E x t e n s ã o . A R T I G O 2 3 (Criação d e n o v a s u n i d a d e s o r g â n i c a s ) A U D M p o d e criar e e x t i n g u i r F a c u l d a d e s e D i v i s õ e s b e m c o m o o u t r o t i p o d e u n i d a d e s o r g â n i c a s d e s t i n a d a s a o e n s i n o , i n v e s t i g a ç ã o , e x t e n s ã o e a p r e s t a ç ã o d e s e r v i ç o s a c o m u n i d a d e , i n t e g r a n d o t o d a s e s t a s f i n a l i d a d e s o u a p e n a s a l g u m a s d e l a s . A R T I G O 2 4 ( F a c u l d a d e s ) 1. A s F a c u l d a d e s e s t r u t u r a m - s e p o r á r e a s d o saber e reali-z a m as f u n ç õ e s e s s e n c i a i s da U D M a t r a v é s da l e c c i o n a ç ã o d e c u r s o s , d e s e n v o l v i m e n t o d e a c t i v i d a d e s d e i n v e s t i g a ç ã o e e x t e n s ã o e, e v e n t u a l m e n t e , p r e s t a ç ã o d e s e r v i ç o s à c o m u n i d a d e . 2 . A s F a c u l d a d e s e s t r u t u r a m - s e e m D e p a r t a m e n t o s . 3 . N a s s u a s áreas e s p e c i f i c a s e n o â m b i t o d o s r e s p e c t i v o s c u r s o s , as F a c u l d a d e s g o z a m d e a u t o n o m i a p e d a g ó g i c a , c i e n t í -f i c a e a d m i n i s t r a t i v a r e l a t i v a m e n t e a o s s e u s r e c u r s o s próprios. A R T I G O 2 5 ( S e r v i ç o s d e Apoio) 1. A s D i v i s õ e s c o n s t i t u e m o s s e r v i ç o s d e a p o i o e r e a l i z a m a s f u n ç õ e s da U D M a t r a v é s d a p r e s t a ç ã o d e s e r v i ç o s d e a p o i o às a c t i v i d a d e s curriculares, d e i n v e s t i g a ç ã o e e x t e n s ã o . 2 . N o e x e r c í c i o d a s s u a s f u n ç õ e s e s p e c í f i c a s , as D i v i s õ e s s u b o r d i n a m - s e a o Reitor. A R T I G O 2 6 ( R e g u l a m e n t o s ) 1. A s F a c u l d a d e s , as D i v i s õ e s e o C e n t r o d e I n v e s t i g a ç ã o e E x t e n s ã o r e g e r - s e - ã o por r e g u l a m e n t o s p r ó p r i o s . 2 O s r e g u l a m e n t o s r e f e r i d o s n o p r e s e n t e artigo s ã o aprova-d o s p e l o Reitor, o u v i aprova-d o o C o n s e l h o U n v e r s i t á r i o

(6)

C A P I T U L O V

Órgãos de gestão das unidades orgânicas

A R T I G O 2 7

(Órgãos de Gestão da Faculdade)

A gestão da Faculdade é exercida pelos seguintes órgãos: a) C o n s e l h o da Faculdade;

b) Director;

c) C o n s e l h o d e D i r e c ç ã o .

ARTIGO 2 8

(Composição d o s órgãos de g e s t ã o da Faculdade) 1. A c o m p o s i ç ã o d o s ó r g ã o s referidos nas alíneas a) e c) será definida p e l o C o n s e l h o Universitário.

2. O mandato d o s m e m b r o s eleitos d o C o n s e l h o da Facul-dade é de 3 anos renováveis.

3. O C o n s e l h o da Faculdade é presidido pelo Director q u e dispõe de voto de qualidade.

A R T I G O 2 9

(Competências do Conselho da Faculdade)

1. O C o n s e l h o da Faculdade é a estrutura superior de deci-são ao nível da Faculdade.

2. C o m p e t e ao C o n s e l h o da Faculdade:

a) Analisar o nível d o e n s i n o ministrado e aprovar me-didas para a sua progressiva elevação;

b) Propor alterações aos curricula dos cursos e dar pare-cer sobre a criação o u extinção de cursos;

c) Analisar a i n v e s t i g a ç ã o científica e extensão realizadas e definir linhas prioritárias e m e d i d a s para o s e u d e s e n v o l v i m e n t o ;

cl) Propor superiormente o plano de d e s e n v o l v i m e n t o d o c o r p o d o c e n t e , n o m e a d a m e n t e p r o g r a m a s d e formação;

' e) Propor superiormente alterações aos regulamentos; f ) Aprovar o plano, orçamento e relatórios anuais

apre-sentados p e l o Director;

g) Propor superiormente alterações a estrutura orgânica e quadro do pessoal da Faculdade;

li) Decidir sobre quaisquer outros assuntos apresentados pelo Director ou por qualquer dos seus membros; 3. O C o n s e l h o da F a c u l d a d e p o d e r á criar c o m i s s õ e s p e r m a n e n t e s o u t e m p o r á r i a s , d e f i n i n d o - l h e s as r e s p e c t i v a s competências.

ARTIGO 3 0

(Director da Faculdade)

1. O Director da Faculdade é n o m e a d o pelo Reitor.

2. O Director da Faculdade representa e dirige a Faculdade, r e g e n d o - s e p e l o s regulamentos da U D M , da Faculdade e de-mais regulamentação e l e g i s l a ç ã o aplicável,

3. O mandato d o Director da Faculdade é de 3 anos . 4. O Director poderá, d e acordo c o m a c o m p l e x i d a d e da Faculdade ser coadjuvado por Directores Adjuntos em número a definir no regulamento da Faculdade.

5. Os Directores Adjuntos s ã o n o m e a d o s pelo Reitor.

ARTIGO 3 1

(Competências do Director da Faculdade) 1. São c o m p e t ê n c i a s d o Director:

a) Presidir ao C o n s e l h o de Direcção;

b) Representar a Faculdade;

c) Propor ao C o n s e l h o d e Faculdade as linhas gerais de d e s e n v o l v i m e n t o da Faculdade, plano e orçamento anuais e os relatórios anuais d e actividades e contas; cl) N o m e a r os responsáveis d o s órgãos subordinados, c o m

e x c e p ç ã o dos C h e f e s de Departamento;

e) Assegurar a correcta e x e c u ç ã o das d e l i b e r a ç õ e s d o s órgãos de D i r e c ç ã o da U D M , das r e c o m e n d a ç õ e s aprovadas pelo C o n s e l h o de Faculdade, o cumpri-mento d o s regulacumpri-mentos e normas e m vigor; f ) Dirigir a gestão académica, administrativa e financeira

da Faculdade;

g) Orientar e promover o r e l a c i o n a m e n t o da Faculdade c o m organismos ou entidades nacionais, estrangei-ras e internacionais.

2. O Director p o d e d e l e g a r a l g u m a s das suas c o m p e t ê n -cias n o s Directores Adjuntos.

ARTIGO 3 2

(Competências do Conselho de Direcção da Faculdade) 1. O C o n s e l h o de D i r e c ç ã o da Faculdade é um órgão deli-berativo para a gestão corrente da Faculdade.

2. C o m p e t e ao C o n s e l h o de D i r e c ç ã o pronunciar-se sobre o s assuntos que sejam agendados p e l o Director o u por qualquer outro membro d o Conselho.

3. C o m p e t e especialmente ao C o n s e l h o de D i r e c ç ã o : a) T o m a r as m e d i d a s n e c e s s á r i a s para e l a b o r a ç ã o d o

plano, orçamento e relatórios a n u a i s ;

b) Avaliar o f u n c i o n a m e n t o d o s Departamentos e outras unidades subordinadas ;

c) Agendar questões a serem analisadas pelo C o n s e l h o da Faculdade;

cl) Adoptar m e t o d o l o g i a s c o m u n s a nível da Faculdade para tratar d e p r o b l e m a s d e f o r o p e d a g ó g i c o , disciplinar, de r e c u r s o s h u m a n o s , a d m i n i s t r a t i v o e financeiro.

A R T I G O 3 3

(Órgãos de g e s t ã o d o s serviços de apoio)

1. A gestão dos serviços de a p o i o é exercida pelos seguin-tes órgãos:

a ) Director de D i v i s ã o ; b) C o n s e l h o de D i v i s ã o .

2. A estrutura deste tipo de unidades orgânicas bem c o m o a sua c o m p o s i ç ã o e c o m p e t ê n c i a d o s s e u s órgãos de g e s t ã o s ã o definidos nos respectivos regulamentos.

ARTIGO 3 4

(Centro de Investigação e Extensão) 1. C o m p e t e ao Centro de Investigação e Extensão:

a ) Coordenar e p r o m o v e r a r e a l i z a ç ã o d e trabalhos de i n v e s t i g a ç ã o e de e x t e n s ã o no quadro da política de investigação e de e x t e n s ã o da U D M ;

b) Criar m e i o s para o aperfeiçoamento, formação e actua-lização do pessoal d o c e n t e e discente da U D M ; c) Promover a realização de seminários, colóquios,

congres-sos e estágios ou a c ç õ e s de actualização e aperfei-çoamento de técnicos e profissionais dos d o m í n i o s de acção da U D M ;

(I) Apoiar o s s e c t o r e s p r o d u t i v o s , p ú b l i c o s e privados, através da realização d e e s t u d o s e projectos; e) D e s e n v o l v e r actividades de intercâmbio e cooperação

c o m centros nacionais e estrangeiros;

2. O Centro de Investigação e E x t e n s ã o é dirigido por um Director, nomeado pelo Reitor.

(7)

T I T U L O IV

Cpmunidade Académica

A R T I G O 3 5 ( C o m p o s i ç ã o e reuniões) 1. A C o m u n i d a d e A c a d é m i c a é c o n s t i t u í d a p e l o s c o r p o s d o c e n t e , d i s c e n t e , d e i n v e s t i g a ç ã o , t é c n i c o e administrativo . 2. A C o m u n i d a d e A c a d é m i c a reúne-se e m acto s o l e n e u m a v e z por a n o . N e s s e a c t o , o R e i t o r p r e s t a u m a i n f o r m a ç ã o global sobre o d e s e n v o l v i m e n t o da U D M . A R T I G O 3 6 (Corpo docente) O c o r p o d o c e n t e é c o n s t i t u í d o p e l o s trabalhadores q u e exer-c e m f u n ç õ e s d e d o exer-c ê n exer-c i a , i n v e s t i g a ç ã o e e x t e n s ã o . A R T I G O 3 7 (Corpo discente) 1. O c o r p o d i s c e n t e é c o n s t i t u í d o por t o d o s o s e s t u d a n t e s matriculados n o s c u r s o s ministrados na U D M .

2. O s direitos e d e v e r e s , as f o r m a s d e inscrição e matrícula, o s r e g i m e s d e f r e q u ê n c i a , de propinas e d e disciplina d o s estu-dantes s ã o e s t a b e l e c i d o s e m r e g u l a m e n t o s próprios. A R T I G O 3 8 (Corpo d e Investigação) O C o r p o d e i n v e s t i g a ç ã o é c o n s t i t u í d o p e l o s trabalhadores que e x e r c e m f u n d a m e n t a l m e n t e actividades de i n v e s t i g a ç ã o . A R T I G O 3 9

(Corpo técnico e administrativo)

1. O c o r p o t é c n i c o é c o n s t i t u í d o p e l o s trabalhadores q u e e x e r c e m f u n ç õ e s t é c n i c a s e p e l o s artífices e o p e r á r i o s quali-f i c a d o s . 2. O c o r p o a d m i n i s t r a t i v o é c o n s t i t u í d o p e l o s t r a b a l h a -dores q u e e x e r c e m f u n ç õ e s a d m i n i s t r a t i v a s e a c t i v i d a d e s de a p o i o o u c o n e x a s . A R T I G O 4 0 (Estatuto do p e s s o a l ) A s c a t e g o r i a s e r e s p e c t i v a s f o r m a s de p r o v i m e n t o , o s qua-l i f i c a d o r e s e carreiras p r o f i s s i o n a i s , o s direitos e d e v e r e s d e cada categoria, as c o n d i ç õ e s de ingresso, avaliação, p r o m o ç ã o e c e s s a ç ã o d e f u n ç õ e s d o s e l e m e n t o s d o c o r p o d o c e n t e , d e i n v e s t i g a ç ã o e t é c n i c o a d m i n i s t r a t i v o s ã o r e g u l a d o s p e l o s r e g u l a m e n t o s i n t e r n o s da U D M , pela l e g i s l a ç ã o laboral e m vigor no país e c o m as pertinentes adaptações da r e g u l a m e n -tação aplicável a o p e s s o a l das instituições públicas d o e n s i n o superior no país

T I T U L O V

Cursos, graus, diplomas e títulos

A R I I G O 4 1 (Cursos) A U D M m i n i s t i a c u r s o s de graduação s u p e n o r c o n d u c e n t e s à o b t e n ç ã o d o B a c h a r e l a t o e Licenciatura e realiza a c ç õ e s de pós-- g r a d u a ç ã o para a o b t e n ç ã o d o M e s t r a d o e d o D o u t o r a m e n t o . ARTIGO 4 2

(Regime dos cursos)

1 O p e i f i l p i o t i s s i o n a l . os o b j e c t i v o s d e f o r m a ç ã o , o p l a n o d e e s t u d o s , o s p i o g r a m a s . o s m é t o d o s d e e n s i n o e d e a v a l i a ç ã o d e c o n h e c i m e n t o s e o s r e g i m e s p e d a g ó g i c o s d e f u n c i o -n a m e -n t o d e c a d a c u r s o s ã o a p r o v a d o s p e l o C o -n s e l h o Universitário. 2. A s a c ç õ e s d e f o r m a ç ã o c o n d u c e n t e s à o b t e n ç ã o d o grau d e M e s t r e e D o u t o r c o n s t a r ã o d o R e g u l a m e n t o próprio apro-v a d o p e l o C o n s e l h o Uniapro-versitário. A R T I G O 4 3 (Graus e diplomas) A U D M outorga o s graus d e B a c h a r e l , L i c e n c i a d o , M e s t r e o u D o u t o r à q u e l e s q u e c o n c l u a m o s r e s p e c t i v o s c u r s o s o u a c ç õ e s d e g r a d u a ç ã o s u p e r i o r o u p ó s - g r a d u a ç ã o , c o n f e r i n d o d i p l o m a s q u e s ã o a s s i n a d o s p e l o R e i t o r e p e l o D i r e c t o r da respectiva F a c u l d a d e . A R T I G O 4 4 (Outros c u r s o s )

A U D M , por si o u e m s e c t o r e s , o r g a n i z a e realiza cursos d e e s p e c i a l i z a ç ã o , a c t u a l i z a ç ã o e e x t e n s ã o para a p r o m o ç ã o c i e n -tífica e a c t u a l i z a ç ã o d o s c o n h e c i m e n t o s . A R T I G O 4 5 (Certificados) A U D M e m i t e c e r t i f i c a d o s d e p a r t i c i p a ç ã o e a p r o v e i t a -m e n t o a o s e s t u d a n t e s q u e c o n c l u a -m o s c u r s o s -m e n c i o n a d o s n o artigo anterior q u e s ã o a s s i n a d o s p e l o Reitor o u p e l o Director da F a c u l d a d e o u por outra e n t i d a d e d e v i d a m e n t e a u t o r i z a d a p e l o Reitor. A R T I G O 4 6 (Títulos Honoríficos) A U D M o u t o r g a o s t í t u l o s d e P r o f e s s o r H o n o r i s C a u s a e d e D o u t o r H o n o r i s C a u s a a p r o f e s s o r e s , cientistas e personali-d a personali-d e s e m i n e n t e s q u e s e t e n h a m personali-d i s t i n g u i personali-d o n o E n s i n o , na I n v e s t i g a ç ã o C i e n t í f i c a , nas C i ê n c i a s , nas Letras, nas A r t e s e na Cultura e m geral o u q u e t e n h a m prestado s e r v i ç o s rele-vantes à H u m a n i d a d e , e à N a ç ã o .

A R T I G O 4 7

(Património)

1. O património da U D M é c o n s t i t u í d o p e l o conjunto de b e n s e direitos q u e lhe e s t ã o o u s e j a m a f e c t o s para a p r o s s e c u ç ã o d o s s e u s f i n s o u q u e por outro m e i o s e j a m por e l e s adquiridos.

2. C o n s t i t u e m recursos f i n a n c e i r o s da U D M :

o ) A s receitas p r o v e n i e n t e s da taxa d e inscrição e propinas; b) O produto das taxas, multas, p e n a l i d a d e s e quaisquer

outras receitas q u e l e g a l m e n t e lhe advenha;

c) A s r e c e i t a s r e s u l t a n t e s da v e n d a d e b e n s p r ó p r i o s , s e r v i ç o s , da v e n d a d e p u b l i c a ç õ e s o u de bens ma-teriais p r o d u z i d o s pela U D M ; d) O produto d o s e m p r é s t i m o s c o n t r a í d o s , e) O s juros das c o n t a s de d e p ó s i t o s ; f ) O s s u b s í d i o s , s u b v e n ç õ e s , d o a ç õ e s , c o m p a r t i c i p a ç õ e s , heranças e l e g a d o s , g) Os m e i o s m o n e t á r i o s e títulos d e v a l o r d e p o s i t a d o s nas suas c o n t a s bancárias e tesourar ia,

h) O s r e n d i m e n t o s d e b e n s p r ó p r i o s o u de q u e t e n h a fruição;

i) A s d o t a ç õ e s q u e lhe f o r e m c o n c e d i d a s pela entidade instituidora.

A R T I G O 4 8

(Regime financeiro)

1. A U D M elabora a n u a l m e n t e o seu o r ç a m e n t o que integra todas as receitas e d e s p e s a s da instituição

(8)

2 . A U D M presta c o n t a s a n u a l m e n t e a e n t i d a d e instituidora. T I T U L O V I

Disposições Finais

A R T I G O 4 9 ( S í m b o l o s ) 1. C o n s t i t u e m s í m b o l o s da U n i v e r s i d a d e T é c n i c a d e M o ç a m -b i q u e o e m -b l e m a e o h i n o , a p r o v a d o s p e l o C o n s e l h o da U D M . 2. A d e s c r i ç ã o d o e m b l e m a e da bandeira da U D M c o n s t a d o r e g u l a m e n t o p r ó p r i o q u e d e f i n i r á t a m b é m a s r e g r a s d o r e s p e c t i v o u s o . A R T I G O 5 0 ( S i g l a ) A U n i v e r s i d a d e T é c n i c a d e M o ç a m b i q u e usa a s i g l a " U D M " .

(9)

T o r n a n d o - s e n e c e s s á r i o atribuir u m a c o n c e s s ã o para constru-ç ã o e o p e r a constru-ç ã o d e um g a s o d u t o para o transporte de g á s natural d e R e s s a n o G a r c i a até M a t o l a , a o a b r i g o da L e i n,° 3 / 2 0 0 1 , de 2 1 de F e v e r e i r o , o C o n s e l h o de M i n i s t r o s decreta:

A r t i g o 1. S ã o a p r o v a d o s o s T e r m o s da C o n c e s s ã o para a C o n s t r u ç ã o e O p e r a ç ã o d o G a s o d u t o para o Transporte de G á s Natural a partir d e R e s s a n o Garcia até M a t o l a , à M a t o l a G a s C o m p a n y , S A R L , na qualidade de c o n c e s s i o n á r i a .

Art. 2. 1. A c o n c e s s i o n á r i a está autorizada a:

a) Financiar, construir, deter e explorar o g a s o d u t o para o transporte de gás natural entre R e s s a n o Garcia e M a t o l a , d e acordo c o m o p l a n o d e d e s e n v o l v i m e n t o d o g a s o d u t o ; b) Construir o g a s o d u t o e m r e g i m e n ã o e x c l u s i v o , a partir d o g a s o d u t o principal d e transporte d e M o ç a m b i -q u e à A f r i c a d o Sul; c ) C o m p r a r a o G o v e r n o de M o ç a m b i q u e o s v o l u m e s de g á s natural r e c e b i d o s a título d e I m p o s t o sobre a Pro-d u ç ã o e m e s p é c i e (royalty g a s ) , Pro-d e q u e n e c e s s i t e m d e a c o r d o c o m o s termos e c o n d i ç õ e s d o Contrato d e Venda d e G á s e, comprar a outros f o r n e c e d o r e s o s v o l u m e s a d i c i o n a i s de gás natural c o n f o r m e seja n e c e s s á r i o ;

d) E s t a b e l e c e r e efectuar a distribuição d e g á s natural e as a c t i v i d a d e s r e l a c i o n a d a s c o m o g a s o d u t o a ser c o n s t r u í d o ; e) E x e r c e r t o d o s o s d e m a i s d i r e i t o s s u p l e m e n t a r e s ne-c e s s á r i o s i n ne-c l u i n d o o d i r e i t o e x ne-c l u s i v o d e o ne-c u p a r o Corredor de G a s o d u t o c o m o Z o n a d e P r o t e c ç ã o Parcial. 2. A c o n c e s s i o n á r i a terá o d i r e i t o d e o p ç ã o s o b r e três ( 3 ) m i l h õ e s d e g i g a j o u l e s por ano d o I m p o s t o s o b r e a P r o d u ç ã o pela e x p l o r a ç ã o d o g á s natural d o s c a m p o s d e P a n d e e Temane.

Art. 3 . 1 . A c o n c e s s ã o é atribuída por um período inicial de d e z ( 1 0 ) a n o s a partir da data de distribuição d o primeiro gás natural a u t o m a t i c a m e n t e r e n o v á v e l por u m p e r í o d o d e q u i n z e ( 1 5 ) a n o s ( o "primeiro p e r í o d o d e e x t e n s ã o " ) .

2. F i n d o o p r i m e i r o p e r í o d o de e x t e n s ã o e, s e a c o n c e s s i o nária a s s i m o solicitar, as partes irão n e g o c i a r o s t e r m o s e c o n -d i ç õ e s -da prorrogação -da c o n c e s s ã o .

Art. 4. É d e l e g a d a no Ministro q u e superintende a área d o s p e t r ó l e o s c o m p e t ê n c i a para assinar e m n o m e d o G o v e r n o da R e p ú b l i c a d e M o ç a m b i q u e o r e s p e c t i v o contrato de c o n c e s s ã o . Art. 5. C o m p e t e a o M i n i s t r o q u e s u p e r i n t e n d e a área d o s p e t r ó l e o s aprovar as m a t é r i a s a s e r e m s u b m e t i d a s pela c o n -c e s s i o n á r i a , n o s t e r m o s d o -contrato. A p r o v a d o p e l o C o n s e l h o de Ministros. P u b l i q u e - s e .

O P r i m e i r o - M i n i s t r o , Pascoal Manuel Mocumbi.

Decreto n.° 44/2002

de 26 de Dezembro

Tornando-se necessário atribuir uma c o n c e s s ã o para construção e o p e r a ç ã o da uma rede .de distribuição de gás natural na área d e M a t o l a . i n c l u i n d o M a c h a v a e B e l o l u a n e , a o a b r i g o da alínea e) d o n.° 1 d o artigo 153 da C o n s t i t u i ç ã o da R e p ú b l i c a , o C o n s e l h o d e M i n i s t r o s decreta: A r t i g o 1. S ã o a p r o v a d o s o s t e r m o s da C o n c e s s ã o da R e d e d e D i s t r i b u i ç ã o d e G á s Natural na área da M a t o l a , i n c l u i n d o M a c h a v a e B e l o l u a n e , à M a t o l a G a s C o m p a n y S A R L , na q u a l i d a d e d e c o n c e s s i o n á r i a .

Art. 2. 1. A c o n c e s s i o n á r i a está autorizada na área da M a t o l a , i n c l u i n d o M a c h a v a e B e l o l u a n e , e m r e g i m e de e x c l u s i v i d a d e a: a) F i n a n c i a r , c o n s t r u i r , d e t e r e e x p l o r a r u m a R e d e d e

D i s t r i b u i ç ã o d e G á s N a t u r a l , d e a c o r d o c o m o r e s p e c t i v o p l a n o d e d e s e n v o l v i m e n t o ;

b) Construir o g a s o d u t o e m r e g i m e não e x c l u s i v o , a partir d o g a s o d u t o principal d e transporte de M o ç a m b i q u e à A f r i c a d o Sul; c ) C o m p r a r a o G o v e r n o d e M o ç a m b i q u e o s v o l u m e s d e g á s natural r e c e b i d o s a título de I m p o s t o s o b r e a P r o d u ç ã o e m e s p é c i e (royalty gas), d e q u e n e c e s -s i t e m d e a c o r d o c o m o -s t e r m o -s e c o n d i ç õ e -s d o Contrato d e Venda d e G á s e, comprar a outros for-n e c e d o r e s o s v o l u m e s a d i c i o for-n a i s d e g á s for-natural c o n f o r m e seja n e c e s s á r i o ;

d) E s t a b e l e c e r e e f e c t u a r a distribuição d e g á s natural e a c t i v i d a d e s c o m e l a r e l a c i o n a d a s r e l a t i v a m e n t e a rede d e distribuição a ser construída;

e) E x e r c e r t o d o s o s d e m a i s d i r e i t o s s u p l e m e n t a r e s n e -c e s s á r i o s i n -c l u i n d o o direito e x -c l u s i v o de o -c u p a r o C o r r e d o r d e G a s o d u t o c o m o Z o n a d e P r o t e c ç ã o Parcial. 2. A c o n c e s s i o n á r i a terá o d i r e i t o d e o p ç ã o s o b r e três ( 3 ) m i l h õ e s de g i g a j o u l e s por a n o d o I m p o s t o s o b r e a P r o d u ç ã o pela e x p l o r a ç ã o d o gás natural d o s c a m p o s de Pande e T e m a n e .

Art. 3.1. A c o n c e s s ã o é atribuída numa base e x c l u s i v a por u m p e r í o d o inicial d e d e z ( 1 0 ) a n o s a partir da data da distri-b u i ç ã o d o p r i m e i r o g á s natural; a u t o m a t i c a m e n t e r e n o v á v e l por um p e r í o d o d e q u i n z e ( 1 5 ) a n o s ( o "primeiro p e r í o d o d e e x t e n s ã o " ) , n u m r e g i m e q u e p o d e r á ser e x c l u s i v o c o m o n ã o e x c l u s i v o .

2. F i n d o o p r i m e i r o p e r í o d o de e x t e n s ã o e, s e a c o n c e s s i o -nária a s s i m o s o l i c i t a r , as partes irão n e g o c i a r o s t e r m o s e c o n d i ç õ e s da prorrogação da c o n c e s s ã o .

Art. 4. É d e l e g a d a no M i n i s t r o q u e superintende a área d o s p e t r ó l e o s c o m p e t ê n c i a para assinar e m n o m e d o G o v e r n o da R e p ú b l i c a d e M o ç a m b i q u e o r e s p e c t i v o contrato de c o n c e s s ã o . Art. 5. C o m p e t e a o M i n i s t r o q u e s u p e r i n t e n d e a área d o s p e t r ó l e o s aprovar as m a t é r i a s a s e r e m s u b m e t i d a s pela c o n -c e s s i o n á r i a , n o s t e r m o s d o -contrato. A p r o v a d o p e l o C o n s e l h o d e Ministros. P u b l i q u e - s e .

O P r i m e i r o - M i n i s t r o , Pascoal Manuel Mocumbi.

Decreto n.° 45/2002

d e 26 d e Dezembro

T o r n a n d o - s e n e c e s s á r i o alterar a unidade de m e d i ç ã o da taxa de á l c o o l no s a n g u e prevista n o artigo 2 d o D e c r e t o n.° 3 9 / 9 9 , d e 2 3 d e J u n h o , para h a r m o n i z á - l a c o m a q u e c o n s t a d o s i n s t r u m e n t o s a d q u i r i d o s p e l o I n s t i t u t o N a c i o n a l d e V i a ç ã o , n o u s o da c o m p e t ê n c i a a t r i b u í d a p e l a a l í n e a e) d o n.° 1 d o a r t i g o 1 5 3 da C o n s t i t u i ç ã o d a R e p ú b l i c a , o C o n s e l h o d e M i n i s t r o s decreta:

(10)

Único: O artigo 2 do Decreto n.° 3 9 / 9 9 , de 2 3 de Junho, passa a ter a seguinte redacção:

«Artigo 2

1. Para o s e f e i t o s constantes d o C ó d i g o da Estrada, considera-se e m estado de embriaguez:

a) O condutor que apresentar uma taxa de álcool igual o u superior a 0 , 6 m g / l d e s a n g u e ou 0 , 3 mg/l de ar expirado;

b) O condutor de transporte público que apresentar uma taxa de álcodl superior a 0 , 0 mg/l.

2

3 » Aprovado pelo Conselho de Ministros

Publique-se.

O Primeiro-Ministro, Pascoal Manuel Mocumbi.

Decreto n.° 46/2002

de 26 de Dezembro

A Lei n.° 15/2002, de 2 6 de Junho, Lei de B a s e s do Sistema Tributário, d e f i n e as infracções tributárias e estabelecidas as penas aplicáveis aos crimes fiscais.

Assim, torna-se necessário aprovar o R e g i m e das Infracções Tributárias relativo às transgressões às normas sobre impos-tos, taxas e demais tributos fiscais e parafiscais.

Nestes termos, o Conselho de Ministros, ao abrigo do dis-posto na alínea e) d o n.° 1 do artigo 153 da Constituição da República, conjugado c o m os artigos 3 dos Decretos n.os 2 0 / / 2 0 0 2 e 2 1 / 2 0 0 2 , ambos de 3 0 de Julho, decreta:

Artigo 1. É aprovado o R e g i m e Geral de Infracções Tributá-rias, anexo ao presente decreto e que dele faz parte integrante.

Art. 2. A s normas do presente decreto não se aplicam as infracções tributárias relativas aos direitos aduaneiros, ao im-posto sobre veículos e aos imim-postos autárquicos, que se regem por legislação própria.

Art. 3. S e m prejuízo d o disposto no artigo 2 é r e v o g a d o todo normativismo que contrarie o presente regime.

Art. 4. Este decreto entra e m vigor e m I d e Janeiro de 2 0 0 3 . Aprovado pelo Conselho de Ministros.

Publique-se.

O Primeiro-Ministro, Pascoal Manuel Mocumbi.

Regime Geral das infracções Tributárias

CAPÍTULO I

Disposições gerais

ARTIGO 1

Âmbito de aplicação

1. O R e g i m e Geral das Infracções Tributárias aplica-se às infracções das normas reguladoras dos impostos, nomeada-mente o imposto sobre o rendimento das pessoas singulares, o imposto sobre o rendimento das pessoas colectivas, o imposto sobre o valor acrescentado, os restantes impostos ou prestações

tributárias, independentemente da sua natureza e qualquer que seja o credor tributário, bem c o m o às normas do c ó d i g o dos benefícios fiscais.

2. Entende-se por prestação tributária, os impostos, as taxas e demais tributos f i s c a i s o u parafiscais cuja cobrança caiba à administração tributária.

3. Salvo disposição e m contrário, as disposições deste Re-gime são aplicáveis aos factos de natureza tributária puníveis por legislação de carácter especial.

ARTIGO 2

Conceito e e s p é c i e s de infracções tributárias

1. Constitui infracção tributária, o acto, acção ou o m i s s ã o do contribuinte, substituto, responsável ou representante tribu-tário, contrário às leis tributárias,

2. Para efeitos deste diploma as infracções tributárias são constituídas por crimes e contra-ordenações, transgressões ou contravenções.

3. A s transgressões são infracções tributárias formais divi-dindo-se em simples e graves, nos termos do presente regime.

4. S e o m e s m o facto constituir simultaneamente infracções tributárias materiais e formais, o infractor será punido a título de crime, sem prejuízo da aplicação das s a n ç õ e s acessórias previstas para as infracções tributárias formais.

ARTIGO 3

Direito subsidiário São aplicáveis subsidiariamente:

a) A s normas d o C ó d i g o Penal, do Código de Processo Penal e demais legislação complementar pertinente às infracções tributárias contidas neste diploma; b) A s disposições do Código Civil e legislação

comple-mentar pertinente, relativamente à responsabilidade civil;

c) As normas previstas na legislação criminal e tributária na e x e c u ç ã o das multas.

A R T I G O 4

Aplicação no espaço

Salvo tratado ou c o n v e n ç ã o internacional em contrário, o presente R e g i m e Geral é aplicável, seja qual for a nacionalidade do infractor, a factos por este praticados:

'a) Em território moçambicano;

b) A bordo de navios ou aeronaves moçambicanos.

A R T I G O 5

Momento e lugar da prática da infracção tributária 1. Sem prejuízo do disposto no n.° 2, as infracções tributárias consideram-se praticadas no momento e no lugar em que, total ou parcialmente, e sob qualquer forma de comparticipação, o infractor actuou, ou devia ter actuado, ou naqueles em que o resultado típico se tiver produzido.

2. Em caso de deveres tributários que possam ser cumpri-dos em qualquer serviço da administração tributária ou junto de outros o r g a n i s m o s , a r e s p e c t i v a infracção c o n s i d e r a - s e praticada no serviço ou organismo do d o m i c í l i o ou sede do agente.

ARTIGO 6

Actuação em nome de outrem

1. É passível de punição aquele que agir voluntariamente c o m o titular de um órgão, membro ou representante de uma

Referências

Documentos relacionados

O presente Regulamento fixa as condições para a concessão das autorizações especiais de trânsito, paragem e estacionamento nas vias públicas de veículos automóveis,

O Departamento de Doutrina e Ética Policial é dirigido por um Chefe de Departamento, com a patente de Superintendente da Polícia, com o grau mínimo de licenciatura e nomeado

Terminado o processo de apuramento dos resultados eleitorais, a Comissão Nacional de Eleições, dando cumprimento ao preceituado pelo artigo 90 da Lei n° 6/97, de 28 de Maio, procedeu

h) Elaborar o relatório final do estágio que deve ser entregue ao director adjunto pedagógico até 30 dias após o fim do estágio. Os estágios realizam-se em instituições

e) A caça de qualquer animal é autorizada pela entidade gestora da Área de Conservação mediante formulário constante do Anexo 1 a este Regulamento. A exploração de

1. O pedido de Licença de Comercialização, independentemente da classe, deve ser submetido à Direcção Nacional de Minas ou Direcção Provincial com jurisdição sobre

Os selos de controlo são vendidos e entregues, apenas a produtores e importadores autorizados a exercer a actividade de produção ou importação de bebidas alcoólicas

A tecnologia GTL + Gaseificador é um processo baseado na produção de gás de síntese através da combustão de Gás Natural/Carvão Mineral que em uma segunda fase será