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Folha. Fomos á procura de diferentes espécies de árvores de fruto... (cont.) Número 25 Ano VI Outubro/Dezembro 2003

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Folha

Jornal dos Clubes da Floresta do Projecto Prosepe . Floresta conVida

olha

olha

olha

olha

Viva

Viva

Viva

Viva

Viva

Número 25 • Ano VI • Outubro/Dezembro 2003

Fomos á procura de diferentes espécies

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Propriedade: NICIF – Núcleo de Investigação Científica de Incêndios Florestais, Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra, Aeródromo da Lousã, Chã do Freixo – 3200 - 395 Lousã, Tel.: 239 992251 / 239 996126 – Fax: 239 992302 • Director: Luciano Lourenço • Equipa de redacção: Graça Lourenço, Adriano Nave, Ana Carvalho • Fotografias: Membros dos Clubes da Floresta, Adriano Nave • Design e Composição: Adriano Nave

Sumário

Eles fizeram... Nós contamos...

Natal

Click...

24

23

21

19

6

São Martinho

Editorial

Editorial

2

Árvores de Fruto (cont.)

Folha

Viva

F I C H A T É C N I C A F I C H A T É C N I C A F I C H A T É C N I C A F I C H A T É C N I C A F I C H A T É C N I C A

Depois de um longo período sem editoriais, o Folha Viva retoma este espaço para, no início de um novo ciclo trienal “A Floresta conVida”, dar conta à rede dos Clubes da Floresta de como desejamos “(Re)Nascer com Sementes de Esperança”, o lema escolhido para este ano lectivo de 2003/04.

Com efeito, após um ano experimental (1993/4), já algo distante, em que percebemos como “A Floresta é imprescindível à Vida. Vamos defendê-la do Fogo”, logo sentimos a necessidade de dar continuidade a esse projecto experimental, envolvendo as Escolas de uma maneira mais próxima e, paulatinamente, mais numerosa, pelo que, nos anos seguintes, desenvolvemos um primeiro ciclo trienal (1994/95 a 1996/97) assente na convicção de que “Escola sensibilizada é Floresta protegida”.

Fortemente motivados pela onda de crescimento que, entretanto, se gerou e pelos apoios e incentivos recebidos, decidimos dar maior dinamismo ao Prosepe, conferindo-lhe uma dimensão verdadeiramente nacional, com o envolvimento das Escolas dos dezoito distritos do Continente e das duas Regiões Autónomas (Açores e Madeira), pois todos estávamos e continuamos conscientes de que “A Floresta não tem olhos. Vamos todos olhar por ela”.

No entanto, como é sabido, para que estas acções possam dar resultados palpáveis, mormente quando visam contribuir para a mudança de mentalidades muito arraigadas, assentes em hábitos e comportamentos que se pretendem alterar, estes projectos pedagógicos necessitam de muito tempo para serem desenvolvidos e consolidados, o que não se coaduna muito com alguns objectivos políticos, de carácter mais imediato. Mas só a persistência, assente numa acção continuada, pode dar os resultados pretendidos para a floresta portuguesa.

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Por isso, depois desse primeiro ciclo, propusemos às Escolas um programa mais longo, para ser desenvolvido durante nove anos, nas condições acordadas com o poder político vigente, ou seja, em ciclos trienais, durantes os quais seria enaltecida a Vida que a floresta contém. Por isso, o primeiro deles (1997/98 a 1999/2000) foi dedicado à “Floresta Viva” e, o seguinte (2000/01 a 2002/03), à “Floresta com Vida”.

Contudo, os promotores estavam bem longe de imaginar as dificuldades com que se iriam deparar para levar por diante os seus objectivos. Infelizmente, durante esse período de tempo, ocorreram várias mudanças nos detentores dos cargos públicos que conduziram os destinos do nosso país alguns dos quais apenas se preocuparam em cuidar da sua imagem, quando deveriam ter apostado num trabalho de excelência, que contribuisse para melhorar a qualidade de vida dos cidadãos, nomeadamente da população que vive e cuida dos espaços florestais, de cujo benefício todos usufruimos. Como, para alguns deles, só conta o que passa na televisão ou o que se lê nos jornais, é óbvio que a aposta em projectos pedagógicos de pouca visisbilidade mediática, não surte o efeito imediato desejado e, muito menos, lhes dá a visibilidade e o protagonismo pretendidos, pelo que preferiram gastar recursos públicos em acções de outra natureza, porventura com mais visibilidade, mas de resultados bem mais incertos.

No entanto, não só porque acreditamos nas potencialidades do Prosepe, como sucede com a generalidade dos muitos Professores e dos demais membros que constituem os Clubes da Floresta, mas também, e sobretudo, porque deles recebemos um incentivo ímpar no final do ano lectivo passado, quando, por falta de apoio financeiro, já tínhamos

decidido suspender o Projecto no termo do ciclo “Floresta com Vida” e, ainda, porque o ano de 2003 demonstrou à sociedade que o problema dos incêndios florestais está para durar e que a sua solução passa pela prevenção — para a qual é fundamental a mudança de mentalidades, de atitudes e de comportamentos em relação à floresta, pelo que é necessário o envolvimento das Escolas — decidimos, em reunião de Coordenadores Distritais, desenvolver o último dos ciclos trienais, o da “Floresta conVida” (2003/04 a 2005/06), em moldes semelhantes aos inicialmente previstos, com a realização de algumas actividades pendente dos apoios financeiros que se possam vir a obter.

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O Prosepe tem sido e continuará a ser, antes de mais, um Programa de Educação Cívica e de Educação para a Cidadania, mas, depois, também tem sido, e como tal é efectivamente reconhecido, um Projecto de Educação Ambiental, embora a sua especificidade neste domínio resida no facto de sempre se ter assumido, e nesse aspecto é inovador e único, como um verdadeiro Programa de Educação Florestal, por se desenvolver num Ambiente específico, a Floresta.

Embora, nos últimos tempos (só agora?), alguns pareçam ter descoberto aquilo que nós não só defendemos há anos, mas também temos levado à prática, tanto através da sensibilização da população escolar e, por meio dela, da população em geral, como, fundamentalmente, pela responsabilização dos cidadãos membros dos Clubes da Floresta, na dupla qualidade de futuros proprietários florestais e de fruidores dos espaços florestais, temos dúvidas de que esses sejam capazes de promover, a curto prazo, algo de válido que possa substituir o Prosepe, pelo que, também por isso, se torna necessário dar-lhe ainda continuidade.

Mas, como “mais vale tarde do que nunca!”, oxalá que aqueles que só agora descobriram a solução para o problema consigam “passar da teoria à prática”. Contudo, como já cá andamos há alguns anos, a prudência aconselha-nos a manter um certo cepticismo, alguma reserva, pois a experiência tem demonstrado que para eles é politicamente mais correcto, diria antes, mais cómodo, ficar pelas intenções, pelas palavras… e deixar tudo na mesma ou quase na mesma. Neste caso, tem sido quase sempre para pior.

O Prosepe tem contrariado esta atitude passiva e por isso se tornou incómodo para muitos, ao ponto de alguns deles terem promovido ou tentado promover iniciativas similares, em que não era difícil notar certas formas de pelágio, e, mais grave do que isso, de até terem desenvolvido, deliberadamente, tentativas para pôr termo ao Prosepe.

Fomos resistindo, sobretudo para demonstrar que, quando há empenho, dedicação, amor à camisola, carolice,… é difícil destruir qualquer coisa que se alicerce nestes valores. Contudo, o trabalho desenvolvido nestas condições, em acumulação com as actividades normais, produz um grande desgaste e é difícil prolongá-lo por tempo indeterminado.

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Vamos desenvolvê-lo por mais três anos, tempo que consideramos mais do que suficiente para os responsáveis do nosso país decidirem se pretendem dar-lhe continuidade e, nesse caso, apoiá-lo em tempo oportuno, financeiramente mas não só, ou se, porventura, pretendem reformulá-lo, entregá-lo a outra entidade, substituí-lo ou, simplesmente, será o mais fácil, deixar extingui-lo e, daqui a uns anos, virem lamentar-se por não lhe ter sido dada continuidade, por não se terem aproveitado as sinergias entretanto criadas, por não se terem apoiado as equipas que, nas Escolas, desenvolvem um trabalho de qualidade e que, não temos qualquer dúvida, ficará para a história da educação neste país. Será a última oportunidade para agarrar este Programa. Como sempre, estaremos disponíveis para ajudar a olhar pela floresta, mas não podemos ser os únicos olhos vigilantes, e, muito menos, os substitutos de quem tem essa efectiva responsabilidade.

Ao iniciarmos este terceiro ciclo em torno da vida na floresta, queremos aceitar o apelo que nos faz para com ela estabelecermos uma maior empatia. Com efeito, a “Floresta conVida”-nos.

Por isso, o Prosepe deseja que o lema escolhido para este ano “(Re)nascer com Sementes de Esperança” se concretize e permita dar novo ânimo ao Programa para que volte a ser aquilo que todos ambicionamos e em que estamos empenhados, a defesa da floresta contra incêndios, através de acções concretas de prevenção e de protecção, a desenvolver de forma continuada e sustentada ao longo de todo o ano lectivo.

Parabéns aos Clubes da Floresta que, mesmo nestas circunstâncias difíceis, continuam a acreditar e a dar continuidade à sua nobre missão de ajudar a preservar a floresta, para que as gerações vindouras também dela possam ainda usufruir.

O Coordenador Nacional

Referências

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