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A Dinamica Da Comunicacao Dos Espiritos

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Academic year: 2021

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FEDERAÇÃO ESPÍRITA BRASILEIRA

FEDERAÇÃO ESPÍRITA BRASILEIRA

Conselho Federativo Nacional

Conselho Federativo Nacional

COISSÃO RE!IONAL NORDESTE

COISSÃO RE!IONAL NORDESTE

"rea da Atividade edi#nica 

"rea da Atividade edi#nica 

Elaboração: Marta Antunes Oliveira Moura Elaboração: Marta Antunes Oliveira Moura

2006

2006

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A DINÂMICA DA COMUNICAÇÃO DOS ESPÍRITOS

NA REUNIÃO MEDIÚNICA

Destaques

1. Como tratar os Espíritos que sofrem – O Espírito necessitado é alguém que possui chagas

morais e, quando chega o momento em que contempla o martírio da pr!pria consci"ncia, atolada num p#ntano de crimes e de$ecç%es tenebrosas&

 '

Emmanuel:Pão Nosso,cap( )*(+precisa do socorro de

alguém que saiba usar da gentilea, a$abilidade e doçura como $ormas de mani$estação da bondade e da compreensão(

2. A palavra do dialogador - deve ser carregada de vibraç%es de equilibrantes e $raternas( A mente,

como não ignoramos, é o incessante gerador de $orça, através dos $ios positivos e negativos do sentimento e do pensamento, produindo o verbo que é sempre uma descarga eletromagnética, regulada pela vo( -or isso mesmo, em todos os nossos campos de atividade, a vo nos tonalia a e.terioriação, reclamando apuro de vida interior, de ve que a palavra, depois do impulso mental, vive na base da criação

( '

 André /ui:Entre a Terra e o Céu, cap( 00+

3. O esclarecimento doutrinário – O que sai do coração e da mente, pela boca, é $orça viva e

palpitante, envolvendo a criatura para o bem ou para o mal, con$orme a naturea da emissão(  'Emmanuel:Vinha de Luz, cap( *1( 2o livro Nos Domínios da Mediunidade, 3aul 4ilva, sob a in$lu"ncia do

Espírito de 5lementino, ao chamar /ib!rio Espírito desencarnado em so$rimento de irmão, comove6o pro$undamente, pois as palavras $oram pronunciadas com tamanha in$le.ão de generosidade $raternal que o h!spede não pode sopitar o pranto que lhe subia do #mago ( 7urante todo o atendimento, percebeu6se que '(((+ não eram as palavras a $orça que o convencia, mas sim o sentimento irradiante com que eram estruturadas& ( ' André /ui:Nos Domínios da Mediunidade,cap( 1+

!. "iferen#a entre doutrinar e dialogar - O Espírito Emmanuel assim se e.pressa: 89 grande

diversidade entre ambas as tare$as( -ara doutrinar, basta o conhecimento intelectual dos postulados do Espiritismo para evangeliar é necess9ria a lu do amor no íntimo( 2a primeira, bastarão a leitura e o conhecimento na segunda é preciso vibrar e sentir com o 5risto( -or estes motivos, o doutrinador muitas vees não é senão o canal dos ensinamentos, mas o sincero evangeliador ser9 sempre o reservat!rio da verdade, habilitado a servir ;s necessidades de outrem, sem privar6se da $ortuna espiritual de si mesmo(& 'Emmanuel:O Consolador, <uestão 0=1+

$. "ialogar sim% monologar n&o - o doutrinador deve evitar esclarecimentos longos, intermin9veis, nos quais o desencarnado não tenha tempo de se e.pressar( > preciso que eles $alem de seus problemas o processo é de di9logo e não mon!logo( -or outro lado, ele não pode dei.ar que o comunicante $ale o tempo todo, perdendo o ense?o de proporcionar6lhe algumas re$le.%es( O di9logo deve $luir naturalmente, numa interposição $raternal de idéias não deve também ter o $ormato discursivo no qual o Espírito e o dialogador $alem separadamente, ora um, ora outro ( '7i9logo com os Espíritos: @EM+

'. (inalidade do diálogo – 2ão se pode combater a in$lu"ncia dos maus espíritos, moraliando6os

4im, mas é o que não se $a e é o que não se deve descurar de $aer, porquanto, muitas vees, isto constitui uma tare$a que vos é dada e que deveis desempenhar caridosa e religiosamente( -or meio de s9bios conselhos, é possível indui6los ao arrependimento e apressar6lhes o progresso(&

 '

 Allan Bardec: O Livro dos Médiuns, cap( CCDDD, Dtem 0F, <uestão +

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). *irtudes mínimas necessárias ao +om dialogador - encarnado encarregado de dialogar não

podem $altar: paci"ncia e toler#ncia( 4e não $iermos uso dessas virtudes, não conseguiremos paci$icar esses irmãos, podendo até mesmo perder a oportunidade do esclarecimento( Eles precisam de nosso apoio, pois não conseguem sair soinhos das di$iculdades( Mesmo que o di9logo se?a repetitivo, é preciso paci"ncia e muito amor, pois s! com esses recursos a semente $ruti$icar9( $é e a con$iança são quesitos $undamentais para o bom termo da tare$a( 5om eles, o dialogador se sentir9 seguro, com a certea da presença dos amigos espirituais( Esta a$irmativa encontra respaldo na passagem evangélica na qual Gesus respondeu aos discípulos que lhe perguntaram por que eles não puderam, e.pulsar o demHnio( E Gesus lhes disse: -or causa da vossa pouca $é& 'Mateus )1:0I+ 5alma e recolhimento são duas outras condiç%es que não devem $altar ao dialogador( Os Espíritos são as almas dos homens, carentes pelas $altas cometidas e que merecem nosso respeito( O tratamento e a recepção dada a eles deve ser o mesmo que gostaríamos de receber se estivéssemos na mesma posição(

,. O papel do dialogador - retomando as idéias emitidas sobre o grupo mediJnico no item 0,

associamo6lo a um corpo $ormado por v9rios membros, no qual cada um desempenha sua $unção particular e indispens9vel( 2a epístola de -aulo aos 5oríntios, versículos )K e )1 do capítulo )0, temos os seguintes esclarecimentos do ap!stolo: E se a orelha disser: -or que não sou olho não sou do corpo não ser9 por isso do corpo 4e todo o corpo $osse olho, onde estaria o ouvido 4e todo $osse ouvido onde estaria o ol$ato& ( > not9vel a preocupação de -aulo em mostrar que num corpo nenhum membro deve se sentir superior ou in$erior a outro, porque '(((+ se todos $ossem um s! membro, onde estaria o corpo 'D 5orintios )0:)*+ 7essa maneira, o trabalho mediJnico é o resultado de uma ação

coletiva, que mais e$iciente ser9 quanto melhor $or o empenho de cada um no cumprimento da sua $unção com consci"ncia de con?unto( O doutrinadorLdialogador, como todos n!s, desempenha papel importante, porém sem privilégios dentro do grupo( O ".ito do seu trabalho depender9 do entrosamento, da a$inidade e da sintonia entre toda a equipe mediJnica( 2o momento em que se d9 a mani$estação do Espírito necessitado, todos os componentes do grupo mani$estam o dese?o de a?ud96 lo( 2esse instante, o dialogador ser9 o p!lo centraliador desse con?unto de emoç%es positivas, estabelecendo6se uma corrente magnética que envolve o comunicante e que a?uda, concomitantemente, ao que esclarece( 

'

4ueli 4chubert: Obsessão  Desobsessão, cap( K, p( )F0+ 4uas

palavras representarão os pensamentos de alívio e socorro emitidos pelos presentes ; reunião e por ele pr!prio que, recebendo o in$lu.o amoroso do Mentor da reunião, ter9 condiç%es de dirigir a conversação para o rumo mais acertado que atin?a o cerne da problem9tica que o Espírito apresenta(& '4ueli 4chubert: ObsessãoDesobsessão, cap( K, p( )F0+ -ara que este p!lo centraliador se?a cada

ve mais d!cil ; intuição e ; inspiração do Mentor da reunião, é preciso o es$orço di9rio na superação das suas di$iculdades íntimas, procurando manter a disciplina, a ética, o equilíbrio e a humildade( Manoel -hilomeno de Miranda considera que o dialogador deve ter a lucide do preposto para di9logos, cu?o campo mental deve o$erecer possibilidades de $9cil comunicação com os Dnstrutores 7esencarnados '(((+&( 'Manuel -( Miranda: !rilh"es Partidos,p( )K e )1, -rolusão+

11. Condi#es necessárias ao dialogador - O doutrinadorLdialogador não pode dispensar o es$orço

por adquirir as qualidades ou aptid%es b9sicas ao bom desempenho do trabalho( ais aptid%es podem ser e.traídas, resumidamente, das colocaç%es de 8ermínio Miranda, no livro Di#lo$o %om as &ombras(

4egundo ele, o doutrinador necessita de: a+ $ormação doutrin9ria muito s!lida, apoiadas nos imprescindíveis livros da 5odi$icação Bardequiana b+ $amiliaridade com o Evangelho de Gesus c+ autoridade moral d+ $é e+ amor( '7i9logo com os espíritos: @EM+

1. /eunies de deso+sess&o - '(((+ em reuni%es desta naturea, é a sintonia mental, moral e

espiritual entre aquele que a dirige no plano $ísico e os respons9veis espirituais pela tare$a, porquanto a identi$icação dos comunicantes e o di9logo com eles muito dependem dessa a$inidade( <ualquer tentativa precipitada, sem uma clara percepção de prop!sitos, p%e a perder grandes es$orços empenhados, até o momento, que é a parte $inal de dias e até meses, para ser conseguida a remoção da Entidade do seu lugar e traida ao interc#mbio libertador(

'

Manuel -( Miranda:Trilhas da Liberta'ão, p( N*+

Referências

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