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Santuário de Fátima. da Páscoa. Orquestra Filarmonia das Beiras Coro Regina Cæli Maestro: António Lourenço

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Academic year: 2021

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Santuário de Fátima

Concerto

dos Ramos

Concerto

da Páscoa

Orquestra Filarmonia das Beiras

Coro Regina Cæli

Maestro: António Lourenço

Centro Pastoral Paulo VI 12 de Abril de 2009 às 15:00

(Domingo de Páscoa)

Missa

“in tempore belli”

de Josef Haydn

Stabat Mater

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Concerto de Páscoa

12 de Abril | 15h00 | Fátima | Centro Pastoral Paulo VI

ProgrAmA:

 giovanni Batista PErgoLESI – Stabat Mater

I. Stabat Mater dolorosa II. Cujus animam gementem III. O quam tristis et aflicta IV. Quae moerebat et dolebat V. Quis est homo

VI. Vidit suum dulcem natum VII. Eja Mater, fons amoris VIII. Fac, ut ardeat cor meum IX. Sancta Mater, istud agas X. Fac ut portem Christi mortem XI. Inflammatus et accensus XII. Quando corpus morietur

Joseph HAYDN * – Missa In Tempore Belli (Paukenmesse) – Missa em Tempo de Guerra

I. Kyrie - Largo II. Gloria - Vivace III. Credo - Allegro IV. Sanctus – Adagio V. Benedictus – Andante VI. Agnus Dei – Adagio

* 2009 -  200 Anos da Morte de J. Haydn

INtErVENIENtES: orquestra Filarmonia das Beiras Coro regina Coeli de Lisboa Isabel Alcobia, soprano margarida reis, contralto Carlos Nogueira, tenor Bruno Pereira, barítono António Vassalo Lourenço, direcção

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NotAS DE ProgrAmA

giovanni Batista Pergolesi (1710-1736) | Stabat Mater

giovanni Batista Pergolesi

viveu apenas 26 anos, mas tornou-se numa das persona-lidades musicais mais influentes do início do século XVIII. A sua música eclesiástica estabeleceu um novo padrão musical quando, no início daquele século, precisamente na transição do alto barroco para o classicismo, conseguiu unir os estilos novo e antigo, preservando o contraponto erudito do stile antico, ao mesmo tempo que trazia para  a Igreja a linguagem decorativa e ornamentada da ópera italiana. Esta característica musical de antigo/novo foi o elemento fascinante do Stabat Mater para o século XVII, estendendo-se a sua influência até Mozart e Haydn.

Stabat Mater é uma sequência católica, do século XIII, que fala do sofrimento de

Ma-ria, mãe de Jesus, durante a crucificação. Pergolesi concluiu o seu Stabat Mater no  mosteiro franciscano de Pozuolli durante a pior fase da sua doença, possivelmente uma tuberculose. Apesar de os duetos serem uma preciosidade do estilo antigo, os solos tratam a linha melódica com uma nova visão musical, que encantou aquelas e as novas gerações de músicos. No dueto Sancta Mater, istud agas, o compositor cria  uma cena dramática moderna e sofisticada, já próxima do estilo clássico no apogeu de seu desenvolvimento. Pergolesi morreu em circunstâncias obscuras, semelhantes às de Mozart, e o seu Stabat Mater, pela sua originalidade e valor artístico, permanece no repertório dos grandes intérpretes e nos catálogos de gravação até aos dias de hoje.

texto Stabat Mater

Não se conhece o autor do poema original de Stabat Mater, mas é tradicionalmente aceite que a sua autoria se deva a um monge Franciscano do séc. XIII.

Texto: Sequentia (In Festo Septem Dolorum B.M.V.)

1. Coro

Stabat Mater dolorosa, Juxta crucem lacrymosa, Dum pendebat filius.

Estava a mãe em sofrimento, Chorosa junto da cruz De onde pendia o Filho.

2. Soprano Solo

Cujus animam gementem, Contristatam et dolentem, Pertransivit gladius.

3. Dueto (Soprano e Contralto) O quam tristis et afflicta Fuit illa benedicta Mater unigeniti! 4. Contralto Solo

Quae moerebat et dolebat, Et tremebat, cum videbat, Nati poenas incliti.

A sua alma aflita, Contristada e dolorida, Foi trespassada pela espada

Oh! Como estava triste e aflita Aquela mãe bendita,

De um único filho.

Em sofrimento e aflição, Estremecia, vendo

Os sofrimentos do seu Filho Divino.

5. Dueto (Soprano e Contralto) Quis est homo, qui non fleret, Christi matrem si vederet In tanto supplicio?

Quis non posset contristari, Piam matrem contenplari Dolentem cum filio?

Quem não choraria Vendo a mãe de Cristo Em tanto suplício?

Quem poderia, sem tristeza, Contemplar a mãe de Cristo Aflita com o sofrimento do Filho?

Pro peccatis suae gentis Vidit Jesum in tormentis Et flagellis subditum. 6. Soprano Solo

Vidit suum dulcem natum Moriendo desolatum, Dum emisit spiritum.

Pelos pecados do seu povo, Ela via Jesus sofrer tormentos, Flagelado pelas chicotadas.

Ela via o seu doce Filho, Morrendo desolado, A sua alma entregando.

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7. Contralto Solo Eia, Mater, fons amoris, Me sentire vim doloris Fac, ut tecum lugeam. 8. Coro 

Fac, ut ardeat cor meum In amando Christum Deum, Ut sibi complaceam.

Ó Mãe, fonte de amor, Faz-me sentir a tua dor, Faz com que eu chore contigo.

Faz com que o meu coração arda De amor por Cristo, meu Deus, Para que possa agradar-lhe.

9. Dueto (Soprano e Contralto) Sancta Mater, istud agas, Crucifixi fige plagas, Cordi meo valide. Tui nati vulnarati, Tam dignati pro me pati, Poenas mecum divide. Fac me vere tecum flere, Crucifixo condolere, Donec ego vixero. Juxta crucem tecum stare Te libenter sociare In planctu desidero. Virgo virginum praeclara, Mihi jam non sis amara, Fac me tecum plangere.

Mãe Santíssima, grava profundamente As chagas do Crucificado

No meu coração. Do teu Filho ferido,

Que se dignou sofrer por mim, As penas comigo partilha.

Faz-me verdadeiramente contigo chorar, As dores do Crucificado,

Enquanto eu possa viver.

Junto da cruz, contigo quero estar E contigo quero unir-me

Ao teu pranto de luto.

Ó Virgem admirável entre todas, Não sejas agora dura comigo, Deixa-me chorar contigo

10. Contralto Solo

Fac, ut portem Christi mortem Passionis fac consortem Et plagas recolere. Fac me plagis vulnerari, Cruce hac inebriari Ob amorem filii.

Faz com que eu traga comigo a morte de Cristo, que eu partilhe as suas dores E que venere a suas chagas.

Faz com que eu venere as suas feridas, Que me inebrie da Cruz

E no amor do teu Filho.

11. Dueto (Soprano e Contralto) Inflammatus et accensus, Per te, virgo, sim defensus In die judicii.

Fac me crucem custodiri, Morte Christi praemuniri, Confoveri gratia.

 

Inflamado e ardendo (no amor de Cristo) Por ti, Virgem, quero ser defendido No dia do juízo final

Faz com que, pela cruz possa ser protegido Pela morte de Cristo fortalecido

E pela sua graça favorecido.

12. Dueto (Soprano e Contralto) e Coro

Quando corpus morietur, Fac, ut animae donetur Paradisi Gloria. Amen.

Quando o meu corpo morrer

Faz com que seja dada à minha alma A glória do Paraíso. Ámen.

Joseph Haydn (1732 —1809) | missa In Tempore Belli

Franz Joseph Haydn foi um dos mais importantes compositores do período clássico e,

ao lado de Mozart, Beethoven e Bach, um dos mais apreciados mundialmente. Era irmão do compositor Michael Haydn e do tenor Johann Evangelist Haydn. Tendo vivido a maior parte de sua vida na Áustria, o compositor passou a maior parte de sua  carreira como músico da corte para a família Esterházy. Isolado de outros compositores foi, segundo ele próprio, “forçado a ser original”.

Haydn  compôs  a Missa em Tempo de Guerra em Dó, H.XXII nº 9 (em latim, Missa

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compunha bastante música sacra. A sua estreia ocorreu na Igreja dos Piaristas, em Viena, a 26 de Dezembro de 1796, e foi novamente apresentada em 1797, no dia da Princesa, em Eisenstadt.

De espírito marcial e com um famoso solo de tímpanos no Agnus Dei (de onde deriva o nome alemão Paukenmesse), o público Austríaco deve ter relembrado com algum desconforto a bem sucedida guerra de Napoleão contra a Áustria e seus aliados, que culminou na invasão deste país até Graz. Segundo muitos críticos, os trompetes e tím-panos não funcionam na partitura como o retumbar glorioso da guerra, mas como a condenação veemente destes conflitos militares por Haydn. Esta não é a única prova da expressividade sinfónica do estilo tardio de Haydn. Ao contrário das suas primeiras missas, dominadas por partes solísticas ao estilo Italiano, nesta encontra-se um equi-líbrio diferente das forças, bem como uma junção mais forte dos elementos vocais e instrumentais. Tirando partido das missas de Florian Gassmann, a quem o próprio Haydn chamava o seu mestre na música sacra, inicia as secções solísticas ao estilo de ária, sendo depois complementadas pelo quarteto de solistas. Nestas secções, o com-positor revela a sua extraordinária capacidade para coordenar o potencial decorativo e dramático da voz solo com a expressão colectiva do tutti. Além disso, os instrumen-tos adquirem um papel muito mais importante. A qualidade “pitoresca”, que depois também se tornou uma imagem de marca das suas duas Oratórias, é o cerne desta obra. Deliberada e repetitivamente, o compositor explora as propriedades ilustrativas que são particularmente associadas ao uso dos trompetes e tímpanos. Haydn foi um compositor cujo poder expressivo e o impacto instrumental apontam na direcção das esferas de expressão do século XIX.

Biografias

António Vassalo Lourenço | maestro

Director Artístico da Orquestra Filarmonia das Beiras desde 1999 e do Coro Regina Coeli entre 1983 e 2008, é ainda res-ponsável pelas classes de Coro e Direcção da Universidade de Aveiro desde 1997 e Maestro Adjunto da Orquestra Sin-fonietta de Lisboa desde 1995. Com estes grupos tem dado particular atenção à música portuguesa, tendo realizado diversas estreias, primeiras audições modernas e gravações  de obras de compositores portugueses.

Em 1996 terminou o mestrado em Direcção de Coro e Orquestra pela Universidade de Cincinnati (EUA), onde também foi Assistente, tendo concluído o Doutoramento em Direcção de Orquestra em 2005. Nesta universidade estudou Orquestração com Sa-muel Adler, Direcção de Coro com Elmar Thomas, Earl Rivers e John Leman e Direcção de Orquestra com o Maestro e Compositor Gerhard Samuel e ainda com Christopher Zimmerman, de quem foi Assistente de Direcção.

A sua formação e actividade musicais iniciaram-se aos 8 anos na Fundação Calouste Gulbenkian onde estudou violino e fez parte do Coro Infantil. Estudou Canto na Acade-mia dos Amadores de Música com a professora Maria Amélia Abreu tendo concluído em 1990 o Curso Superior no Conservatório Nacional de Lisboa na classe da professora Filomena Amaro. 

Cantou em diversos grupos profissionais entre os quais o Coro Gulbenkian, entre 1982 e 1993, e dirigiu diversos coros em Portugal. A sua carreira como Maestro iniciou-se no Coro Regina Coeli tendo obtido com este grupo prémios em concursos internacionais. Frequentou cursos de Direcção Coral em Portugal, Espanha, França e Bélgica, onde trabalhou com Manuel Cabero, Josep Prats (Barcelona), Erwin List (Strasbourg), Hélène Guy (Lyon), Edgar Saramago, Fernando Eldoro (Lisboa), Paul Brandevick (Boston), Jo-han Duijck (Gent) e Laszlo Héltay (Londres) e realizou também estudos de Direcção de Orquestra, desde 1990, em Portugal, Espanha e França com Octave Calleya (Roménia), Jeno Rehah (Hungria), Ernst Schelle (Alemanha) e Jean-Sébastien Béreau (Paris). Foi aluno da classe de Direcção da Orquestra Metropolitana de Lisboa, sob a orientação de Jean-Marc Burfin.

Foi Maestro Adjunto da Orquestra da Juventude Musical Portuguesa e Assistente de Direcção da Concert Orchestra de Cincinnati. Como maestro convidado dirigiu diversas orquestras e coros em Portugal, Espanha, França e nos Estados Unidos da América. Desde 1987 tem participado, como monitor, em diversos Cursos de Direcção Coral e tem sido Director Musical de peças teatrais.

Foi Director Artístico do Festival Internacional de Música de Aveiro entre 2000 e 2004 e desempenhou o cargo de Coordenador Artístico da Orquestra Sinfónica Portuguesa e do Coro do Teatro Nacional de S. Carlos entre 2002 e 2003.

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Isabel Alcobia | soprano

Estudou no Conservatório Nacional de Lisboa, na classe da cantora Filomena Amaro, e posteriormente, como  bolseira do Governo Espanhol, na Escola Superior de Canto de Madrid onde concluiu o Curso Superior de Canto na classe de Marirni Del Pozo em 1994. Ainda nesse ano seguiu para os EUA onde concluiu, como bolseira do Ministério da Cultura, o Mestrado em Can-to na Universidade de Cincinnati em 1996. FrequenCan-tou diversos cursos de aperfeiçoamento e interpretação em Portugal e no estrangeiro, tendo trabalhado com Helmut Lips, Isabel Penagos, Helena Lazarska e Gun-dula Janowitz.

Tem desenvolvido intensa actividade solística em Portugal, Espanha, Estados Unidos da América e pelo Oriente, tendo já actuado com o Coro e Orquestra da Capella Real de Madrid, o Coro e a Orquestra Gulbenkian, o Coro do Teatro Nacional de S.Carlos e a Orquestra Sinfónica Portuguesa, com a Orquestra Metropolitana de Lisboa, Coro Regi-na Coeli de Lisboa, o Chamber Choir de CincinRegi-nati, a CincinRegi-nati Philarmonia Orquestra e a Cincinnati Concert Orquestra, a Orquestra da Juventude Musical Portuguesa, a Or-questra Sinfonietta de Lisboa e a OrOr-questra Filarmonia das Beiras.

Na Ópera são de destacar as interpretações de Euridice (Orfeo), Pamina (A Flauta Má-gica), Adele (O Morcego), Musetta (La Bohème), Giannetta (O Elixir do Amor), Norina (D.Pasquale) e Julieta (Romeu e Julieta). Em Novembro de 1991 participou, a convite do Teatro Nacional de S. Carlos, na Ópera “Amor de Perdição”, com representações em Lisboa e em Bruxelas (no âmbito da Europália). Em 1993, em Madrid, interpretou no Museu Del Prado, a obra “Auto Del Lirio y de la Azucena,” de José Peyro, sob a direcção de Óscar Gershensohn. Em 1996 foi seleccionada para interpretar o papel de Gilda, da ópera “Rigoletto” (Verdi) no Festival de Ópera da cidade De Lucca, em Itália. Em 1998 representou, no Centro Cultural de Belém, o papel principal em “Naufrágios e Mila-gres” de José Alberto Gil, para o Festival dos 100 Dias.

Em Abril de 2003 realizou a 1.ª audição absoluta de um ciclo de canções para sopra-no, trompa, piano e Orquestra de Eurico Carrapatoso tendo estreado em 2006 a obra   “A-Ver-A-Ria” do mesmo compositor.

Desde 1988 tem realizado com regularidade gravações para a RTP, a RDP e RTP Açores.

Obteve diversos prémios em concursos de canto, sendo de salientar o 1.º prémio no concurso de canto em “Cleveland International Einsteddfod” (Inglaterra), e ainda no concurso “Three Arts scholarship”, em Cincinnati (U.S.A).

É professora de Canto no Departamento de Comunicação e Arte da Universidade de Aveiro.

margarida reis | contralto

Finalizou em 1999 a Licenciatura em Canto na Escola Superior de Música e das Artes do Espectáculo do Porto, na classe da Professora Fernanda Correia.

No domínio da Oratória destacam-se as suas participações no Requiem e na Missa da Co-roação de Mozart, na Missa das Catedrais de  Gounod, no Gloria e Stabat Mater de Vivaldi, no Requiem op. 60 de Rheinberger, no Stabat Mater de Pergolesi, na 9ª Sinfonia de Beetho-ven, no Requiem de Duruflé, no Te Deum de Bruckner e no Requiem de Verdi e de J. D. Bomtempo.

No campo operático, interpretou Frau Pitchum da Die Dreigroschenoper de Kurt Weill, Miss Baggott de The Little Sweep de Britten, Suor Angélica da ópera com o mesmo nome de Puccini e Dorabella da ópera Così Fan Tutte de Mozart. Em co-produção do Círculo Portuense de Ópera, do Coliseu do Porto e da Orquestra Nacional do Porto, interpretou ainda Meg Paige de Falstaff de Verdi e Marcellina de Le Nozze di Fígaro de Mozart sob a direcção do Maestro Marc Tardue. Cantou ainda o papel da Mãe na Ópe-ra Der Jasager de Kurt Weill no Festival ObÓpe-ra Aberta promovido pela Casa da Música. Interpretou La Mére d’ Iseut de Le Vin Herbé de Franck Martin, no Teatro Aberto sob a direcção do maestro João Paulo Santos e Flora de La Traviata de Verdi, com a Orquestra do Norte sob a direcção do maestro Ferreira Lobo. Em 2007 interpretou o papel de Tulipa na Ópera O Rapaz de Bronze de Nuno Côrte-Real, em estreia mundial na Casa da Música e na Culturgest, sob a direcção do Maestro Christoph König.

Cantou El Amor Brujo de Falla com a Orquestra Nacional do Porto sob a direcção do Maestro Marc Tardue, e Rapsódia para Contralto de Brahms com a Filarmonia das Bei-ras sob a direcção do Maestro António Vassalo Lourenço.

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Recentemente cantou Serenade to Music de Ralph Vaughan Williams no CCB com a Orquestra Sinfónica Portuguesa sob a direcção do Maestro Enrico Dovico.

Interpretou canções de Luís de Freitas Branco – algumas em estreia absoluta - com o pianista Francisco Sassetti, num recital transmitido em directo pela RDP – Antena 2, integrado no Festival Luís de Freitas Branco.

Interpretou em estreia absoluta, a cantata profana Alma de Luís Cardoso com textos de Manuel Alegre, sob a direcção do Maestro Carlos Marques.

Participou em inúmeros concertos e recitais em Portugal, França, Inglaterra, Bélgica e Brasil. Trabalha regularmente com o pianista Jaime Mota, com quem gravou um CD dedicado a compositores do Porto do séc. XX e recentemente, “Um breve olhar musi-cal sobre a poesia de Florbela Espanca” – encomenda da Câmara Municipal de Matosi-nhos. Actualmente lecciona na Academia de Música de Espinho.

Carlos Nogueira | tenor

Carlos Nogueira iniciou os seus estudos de canto no Conser-vatório de Música Calouste Gulbenkian de Braga na classe da Professora Inês Sofia. Consequentemente ingressou na Licenciatura em Ensino da Música da Universidade de Avei-ro estudando com os PAvei-rofessores António Salgado e Isabel Alcobia. Licenciou-se em Performance de Canto na Royal Scottish Academy of Music & Drama, Glasgow, onde estu-dou com Peter Wilson e venceu o Norma Greig French Song Prize. Presentemente integra o prestigiado Curso de Ópera da Guildhall School of Music & Drama em Londres na classe da Professora Laura Sarti, apoiado por The Worshipful Com-pany of Plumbers and Upholders, The Leverhulme Trust, The Music Students Hostel Trust e Il Circolo Italian Cultural Foundation., e onde obteve o seu Masters of Music in Vocal Performance com classificação máxima.

Dos papéis de ópera com que se apresentou em palco figuram: Guide em The King Goes Forth to France de Aulis Sallinen, Prince Ali em La Rencontre Imprévue de Gluck, Conte Alberto em L’Occasione fa il Ladro de Rossini, Sacerdote & Homem Armado em Flauta Mágica de Mozart e Diner III em Capriccio de Richard Strauss (GSMD); Alfred em Die Fledermaus de J. Strauss (versão concerto com a Cambridge Philharmonic); Ferrando em Così fan Tutte de Mozart e Son I & Charlie em Sete Pecados Mortais & Mahagonny

Songspiel de Kurt Weill (Aveiro, Porto e Vila Real); e em excertos das óperas Flastaff de Verdi (Royal Albert Hall), L’Italiana in Algeri de Rossini, Così fan Tutte e The Midsummer Marriage de Tippett (Bridewell Theatre); Alcina de Hanel, Albert Herring de Britten, La Finta Giardinera de Mozart, L’Elisir d’Amore de Donizetti e Roméo et Juliette de Gou-nod (GSMD); Don Giovanni de Mozart e Barbiere di Siviglia de Rossini (RSAMD) e Les Pechêurs des Perles de Bizet (Curso Internacional de Musica Vocal, Aveiro).

No campo do Oratório destacam-se os solos em Paixão Segundo S. Mateus de Bach, A Criação de Haydn, Stabat Mater de Rossini, L’Enfance du Christ de Berlioz e Carmina Burana de Orff no Reino Unido e O Messias de Handel em Portugal.

Nos últimos três verões integrou o Coro do Festival Wagner de Bayreuth (Alemanha), cantando Lehrbuben em Meistersinger von Nurnberg encenada por Katrina Wagner e trabalhando com maestros como Christian Thielemann, Sebastian Weigle, Peter Schneider e Daniele Gatti, entre outros.

Durante o seu percurso tem participado em aulas/masterclasses com professores e músicos de renome tais como: Adriane Pieczonka, Alan Opie, Christian Curnyn, Emma Kirkby, Graham Johnson, Helmut Deutsch, Malcom Martineau, Margaret Marshall, Olga Prats, Patricia MacMahon e Sarah Walker, entre outros.

Projectos futuros incluem Edoardo em La Cambiale di Matrimonio de Rossini (GSMD), Dorvil em La Scala di Seta de Rossini (British Youth Opera) e Samling Foundation Mas-terclasses. 

 

Bruno Pereira | barítono

Nascido em Vila Nova de Gaia iniciou os seus estu-dos musicais aos oito anos de idade na Academia  de Música de Vilar do Paraíso (AMVP).

Concluiu  o  bacharelato  em  Canto  Teatral  pelo  Conservatório Superior de Música de Gaia, na classe da Prof. Fernanda Correia tendo concluído, mais tarde, a licenciatura em Canto na Escola Superior de Música e das Artes do Espectáculo do Porto (ESMAE), na classe do Prof. Oliveira Lopes.

Realizou cursos de aperfeiçoamento vocal com António Salgado, Hilde Zadek, Laura Sarti, Elsa Saque, Charles Spencer, Mara Zampieri, Patricia MacMahon, Manuel Cid e Enza Ferrari. Trabalha regularmente, em Inglaterra, com Susan McCulloch.

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Interpretou o baixo do Messias de Handel, Requiem, Missa da Coroação e Missas em SolM, FaM, DoM e ReM de Mozart, Cantata nº4 e as 3ª e 6ª cantatas do Oratório de Natal de J.S. Bach, Te Deum de Charpentier e os Requiem de Donizetti e Fauré. Inter-pretou ainda a Missa Tango de Luís Bacalov. No campo operático desempenhou o pa-pel de D. Alfonso em Cosi fan tutte, Bártolo nas Bodas de Fígaro, Colas na ópera Bastien und Bastienne e Buff no Empresário de Mozart. Rocco na ópera Fidelio de Beethoven, Baltazar na ópera Amahl e os visitantes da noite de G. Menotti, Noé na ópera A Arca de Noé de B. Britten; Jimmy na ópera Mahagonny Songspiel de Kurt Weil e Mãe na ópera Os sete pecados capitais do mesmo compositor; Basílio na ópera O Barbeiro de Sevilha de Rossini; Zuniga em Carmen de Bizet, Dottore na Traviata e Faraó na Aida de Verdi; interpretou ainda, em estreia absoluta a personagem de João Espergueiro morto na ópera João Espergueiro de Eduardo Patriarca e o baixo de Uma Ilha na Lua de Joaquim Pavão. Cantou sob a direcção dos maestros Mário Mateus, Manuel Ivo Cruz, Cesário Costa, Roberto Perez, António Saiote, Niksa Bareza, Marc Tardue, Richard Brunner, Fi-lipe Veríssimo, Pedro Amaral, Carlos Marques, António Sérgio Ferreira, Ferreira Lobo e Félix Carrasco com a Orquestra do Norte, Orquestra Filarmonia das Beiras, Orquestra do Conservatório Regional de Gaia, Orquestra ARTAVE, Orquestra Nacional do Porto, Orquestra Clássica de Espinho, Orquestra Sinfonieta da ESMAE, Orquestra Sine Nomi-ne, Orquestra Clássica do Centro e Orquestra Metropolitana de Lisboa.

Integra o corpo docente da AMVP, é licenciado em Produção e Tecnologias da Música pela ESMAE e pós-graduado em Gestão Cultural.

orQUEStrA FILArmoNIA DAS BEIrAS

A Orquestra Filarmonia das Beiras nasceu em 1997, no âmbito do programa gover-namental  para  a  criação  de  uma  rede  de  orquestras  regionais,  e  deu  o  seu  primei-ro concerto no dia 15 de Dezembprimei-ro desse ano. Desde então, realizou cerca de 1.000 concertos e afirmou-se como instituição de reconhecida importância principalmente na região em que se insere. Para além dos concertos, a sua acção, tendo em atenção a missão assumida pela AMB, abarcou ainda a colaboração intensiva com escolas de música e jovens músicos da região, a organização em 2002, 2003 e 2004 de cursos de Direcção de Orquestra, a realização do projecto Orquital, desenvolvido em parceria com a Universidade de Aveiro, que utiliza as novas tecnologias da comunicação para a sensibilização e educação musicais e que deu lugar a um CD-ROM e um sítio na Inter-net, e anualmente, em colaboração com autarquias, a efectivação do projecto Música na Escola, que já levou a música a mais de 80 mil crianças do 1.º Ciclo.

A par desse seu papel de dinamização e descentralização cultural, a OFB tem-se afir-mado no panorama musical português através de importantes participações nos prin-cipais festivais de música do país (Algarve, Aveiro, Coimbra, Estoril, Évora, Gaia, Guima-rães, Leiria, Póvoa de Varzim, Festa da Música do Centro Cultural de Belém – extensão de Viseu) e no estrangeiro, onde se destacam a ida ao Festival de Guyenne (França) em 1998 e ao Festival de Mérida (Espanha) em 2004. De realçar ainda, a cooperação com outros organismos artísticos ou a participação em importantes co-produções. São estes os casos dos espectáculos no Coliseu de Recreios de Lisboa com a companhia Cirque du Soleil em 2000; da interpretação da música de Bernardo Sassetti para o filme “Maria do Mar” de Leitão de Barros, em 2001 e 2003; da execução da ópera infantil “A floresta”, de Eurico Carrapatoso, numa co-produção com o Teatro Nacional de São Carlos, Teatro São Luís, Teatro Aveirense e Teatro Viriato, em 2004; da colaboração com a Companhia Nacional de Bailado na produção do bailado “Sonho de uma Noite de Verão”, de Heinz Spoerli, com récitas no Teatro Camões em Lisboa, no Europarque de Santa Maria da Feira e no Teatro Romano de Mérida, também em 2004. Em 2006 vol-tou a OFB a colaborar com a Companhia Nacional de Bailado na produção do bailado “O Lago dos Cisnes” de Piotr Tchaikowsky, sob a direcção de James Tuggle.

A Orquestra é regularmente dirigida por alguns maestros estrangeiros e pelos mais conceituados maestros em actividade em Portugal (Gerhard Samuel, James Tuggle, Ernst Schelle, Manuel Ivo cruz, Fernando Eldoro, Vasco Pearce de Azevedo, Jean-Marc Burfin, António Saiote, Cesário Costa, Max Rabinovitsj e Mário Mateus) e tem colabo-rado com músicos de grande prestígio nacional e internacional, de onde se destacam os violinistas Régis Pasquier, Valentin Stefanov e Wojciech Garbowski, os violoncelistas Irene Lima, Paulo Gaio Lima e Teresa Valente Pereira, os flautistas Patrick Gallois, Felix Renggli e Istavn Matuz, os oboístas Pedro Ribeiro e Alex Klein, os pianistas Pedro Bur-mester, Jorge Moyano, António Rosado, Miguel Borges Coelho, Bárbara Dória, Gabriela Canavilhas, Adriano Jordão, Anne Kaasa, Valery Starodubrovsky e Valerian Shiukaschvi-li, os guitarristas Carlos Bonell, Alex Garrobé, Aliéksey Vianna e Jozef Zsapka ou o sa-xofonista Henk van Twillert, assim como os cantores Elsa Saque, Elisabete Matos, Síl-via Mateus, Elvira Ferreira, Isabel Alcobia, Elsa Cortez, Marisa Figueira, Angélica Neto, Susana Teixeira, Margarida Reis, Maria Ana Vassalo, Carlos Guilherme, Mário Alves, Rui Taveira, Marco Santos, João Rodrigues, João Sebastião, Luís Rodrigues, Jorge Vaz de Carvalho, Armando Possante, José Corvello, Pedro Correia e António Salgado entre outros. Simultaneamente, a OFB tem procurado dar oportunidade à nova geração de músicos portugueses, sejam eles maestros, instrumentistas ou cantores.

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Dedicando-se normalmente à execução do reportório específico para uma formação clássica, com obras que vão desde o Século XVII ao Século XXI, a OFB tem, sob a Di-recção Artística do Maestro António Vassalo Lourenço, dado particular importância à interpretação de música portuguesa, quer ao nível da recuperação do património musical, quer à execução de obras dos principais compositores do século XX e XXI. Aí se incluem estreias de obras e primeiras audições modernas de obras de compositores  dos Séculos XVIII e XIX. Neste contexto gravou um CD com orquestrações do compo-sitor João Pedro Oliveira sobre Lieder de Schubert e gravou um outro CD com a Missa para Solistas, Coro e Orquestra de João José Baldi. A vontade de proporcionar novas experiências artísticas ao público tem levado à abordagem de outras áreas musicais como a música para filmes ou o teatro musical, e à colaboração com diversos artistas do panorama nacional onde se incluem, Maria João, Mário Laginha, Bernardo Sassetti, Dulce Pontes, David Fonseca, Nuno Guerreiro, Mariza, Gilberto Gil, Carlos do Carmo e Alessandro Safina.

Coro rEgINA CoELI de Lisboa

Criado em 1966 pelo maestro António Joaquim Lourenço, o Coro Regina Coeli de Lisboa é hoje um dos mais representativos grupos do panorama musical português.   É formado por cerca de 50 cantores cuja preparação vocal está a cargo do Professor João Lourenço.

Faz parte da CONCERTATO - Associação Musical que tem em funcionamento uma Esco-la de Música, um Coro Infantil e Juvenil, e organiza todos os anos o Curso Internacional de Música Vocal que decorre na Universidade de Aveiro.

Efectuou concertos por todo o país (desde Trás-os-Montes ao Algarve) tendo participa-do em diversos Festivais (Sintra, Évora, Algarve, Aveiro, Alcobaça), Encontros de Coros (Coimbra, Viseu, Algarve, Açores) e Temporadas Musicais (S. Roque, Loures, Barreiro). Em 1993 participou no lançamento do logótipo da Expo’98 e no Festival dos 100 Dias com concertos no Centro Cultural de Belém. Das suas digressões internacionais por Espanha, França e Inglaterra, são de destacar a sua participação nas “XXI JORNADAS DE CANTO CORAL EM BARCELONA” (1985), na “SEMANA CORAL INTERNACIONAL” de Longhborough (1987), no programa “CONCERTOS MUSICALES DEL COLISEU” em “El Escorial” (1993), no “II CICLO IBÉRICO DE MÚSICA SACRA” em Tui (1994) e no Festival “CLEVELAND INTERNATIONAL EISTEDDFOD” em Middlesbrough (1991) onde conquis-tou diversos prémios. Em Maio de 1993 participou num concerto em Bordéus onde, em conjunto com outros coros da Europa apresentou a obra “CARMINA BURANA”.

A sua constante evolução em termos técnicos, vocais, artísticos e interpretativos tem--lhe proporcionado com regularidade, a realização de concertos com a participação de orquestras ou agrupamentos instrumentais profissionais, sendo de realçar os concer-tos efectuados com a Orquestra de Câmara do Conservatório Nacional de Lisboa, Or-questra da Juventude Musical Portuguesa, OrOr-questra Filarmonia das Beiras, OrOr-questra Sinfónica Portuguesa, Orquestra ARTAVE, Orquestra Sinfonietta de Lisboa, Orquestra Nacional da Lituânia, Nova Filarmonia Portuguesa e Cincinnati Philarmonia Orchestra. Do seu vasto e ecléctico repertório fazem parte obras “a capella” do séc. XVI ao   séc. XX, passando pelo repertório coral-sinfónico, no qual se incluem as obras: “Septa-nário a Nossa Senhora das Dores” e “Te Deum” (José Joaquim dos Santos), “Missa em Si menor”, “Paixão segundo São João” e “Magnificat” (J. S. Bach), “L’Enfance du Christ” (Berlioz), “Gloria” (Vivaldi), “Messias” (Häendel), “Stabat Mater” (Pergolesi), “Ves-perae Solemnes de Confessore, K. 339”, “Litaniae de Venerabili Altaris Sacramento,   K. 234”, “Missa da Coroação, K.317”, “Regina Coeli, K. 108”, “Davide Penitente”, K. 469 e “Requiem, K. 626” (W. A. Mozart), “Sonho de uma Noite de Verão” (Mendelsshon), “Petite Messe Solenele” e “Stabat Mater” (Rossini), “Oratória de Natal” (Saint-Saens), “Missa de Glória” (G. Puccini), “Requiem” (Fauré), “Requiem Alemão” (Brahms), “Mis-sa para Coro Misto e Duplo Quinteto de Sopros” (Stravinski), “Carmina Burana” (Carl Orff) e a Ópera “PORGY & BESS” (Gershwin).

Gravou já diversos discos e efectuou gravações para a RDP, a Rádio Renascença e para a RTP.

O Coro foi dirigido até Setembro de 1983 pelo seu maestro fundador, entre 1983 e 2006 pelo maestro António Vassalo Lourenço, estando actualmente a direcção artística a cargo do maestro Paulo Lourenço.

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Referências

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