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iSeries

Configurar protecção de disco

para os seus dados

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iSeries

Configurar protecção de disco

para os seus dados

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Índice

Parte 1. Configurar protecção de disco para os seus dados . . . 1

Capítulo 1. Seleccionar ferramentas de protecção do disco . . . 3

Conjuntos de memória auxiliar . . . 3

Decidir a configuração de ASPs do utilizador . . . 4

Criar um novo ASP num sistema activo . . . 6

Certificar-se de que o sistema tem área de trabalho suficiente . . . 7

Protecção por paridade de dispositivos . . . 16

Planear a protecção por paridade de dispositivos. . . 17

Como a protecção por paridade de dispositivos afecta o rendimento . . . 25

Utilizar protecção por paridade de dispositivos e protecção por replicação . . . 27

Protecção por replicação. . . 28

Protecção por replicação—benefícios . . . 29

Protecção por replicação—custos e limitações . . . 29

Planear a protecção por replicação . . . 30

Suporte de replicação de DASD remota . . . 43

Capítulo 2. Seleccionar o seu nível de protecção . . . 49

Comparação das opções. . . 49

Como o sistema gere a memória auxiliar . . . 50

Como os discos estão configurados. . . 51

Protecção total — conjunto de discos único . . . 52

Protecção total — conjuntos de discos múltiplos . . . 53

Protecção parcial — múltiplos conjuntos de discos . . . 54

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Parte 1. Configurar protecção de disco para os seus dados

Para além de ter uma estratégia de cópia de segurança e recuperação de trabalho, também deverá utilizar qualquer forma de protecção de dados no seu sistema. A forma de o fazer é através da protecção do disco. A protecção do disco pode ajudar a evitar a perda de dados e pode impedir que o sistema pare se ocorrer uma falha do disco. Existem vários métodos de protecção do disco que pode utilizar para proteger melhor os dados. Pode utilizar qualquer combinação destes métodos.

Poderá usar os assistentes de gestão de disco no Operations Navigator para o ajudar a gerir os seus conjuntos de memória auxiliar.

Antes de continuar, se desejar, poderá rever estes tópicos:

v Como o sistema gere a memória auxiliar v Como os discos estão configurados

Não se esqueça: Embora a protecção do disco possa reduzir o tempo de paragem do sistema ou tornar a recuperação mais rápida, não é uma medida de substituição de cópias de segurança regulares. A protecção do disco não poderá ajudá-lo a recuperar de uma perda total do sistema, de uma falha de processador ou de uma falha de programa.

Estes tópicos fornecem informações sobre os diferentes tipos de protecção do disco e sobre como utilizá-los em conjunto:

v Seleccionar ferramentas de protecção do disco v Seleccionar o seu nível de protecção

Utilize o Operations Navigator para gerir as unidades de disco nos conjuntos de discos

A partir da V4R5, pode aproveitar a conveniência da interface gráfica do Operations Navigator para o auxiliar com algumas da tarefas de gestão de disco. A V4R5 oferece assistentes para o ajudar a adicionar unidades de disco a conjuntos de discos existentes (ASPs), criar um novo conjunto de discos e substituir uma unidade de disco com protecção de paridade em falha, uma unidade protegida por replicação ou uma unidade de disco não configurada. Depois de instalar o Operations Navigator, siga estes simples passos para utilizar os assistentes de gestão de disco: 1. Na janela do Operations Navigator, expanda As minhas Ligações (no seu ambiente activo).

2. Expanda o servidor no qual deseja trabalhar com as unidades de disco. 3. Expanda Configuração e Assistência.

4. Expanda Inventário de Hardware. 5. Expanda Unidades de Disco.

6. Para adicionar unidades de disco, faça clique com o botão direito do rato sobre Todas as Unidades de Disco e seleccione Adicionar uma Unidade de Disco.

7. Para criar um novo conjunto de unidades de disco (ASP), faça clique com o botão direito do rato sobre Conjuntos de Discos e seleccione Novo Conjunto de Disco.

8. Para substituir uma unidade de disco, faça clique sobre Todas as Unidades de Disco, faça clique com o botão direito do rato sobre a unidade que deseja substituir e seleccione Substituir Unidade de Disco.

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Capítulo 1. Seleccionar ferramentas de protecção do disco

Quando pensa em proteger o seu sistema contra a perda de dados, tem de considerar o seguinte: Recuperação

Pode recuperar as informações que perdeu, restaurando-as a partir de um suporte de cópia de segurança ou criando-as de novo?

Disponibilidade

Pode reduzir o tempo durante o qual o sistema está indisponível após ocorrer um problema? Assistência

Pode prestar-lhe assistência sem afectar o utilizador dos dados?

A sua primeira defesa contra a perda de dados é uma boa estratégia de cópia de segurança e

recuperação. Necessita de um plano para guardar regularmente as informações existentes no sistema. Estão disponíveis várias ferramentas de disponibilidade do disco para reduzir ou eliminar o tempo de paragem do sistema e ajudá-lo a recuperar dados após uma falha do disco:

v Conjuntos de Memória Auxiliares v Protecção por paridade de dispositivos v Protecção por replicação

Conjuntos de memória auxiliar

Um conjunto de memória auxiliar (ASP), também denominado conjunto de discos no Operations Navigator, é uma definição de software de um grupo de unidades de discos existente no sistema. Isto significa que um ASP não corresponde necessariamente à disposição física dos discos. Conceptualmente, cada ASP do sistema é um conjunto separado de unidades de discos para memória de nível único. O sistema distribui os dados por todas as unidades de discos de um ASP. Se ocorrer uma falha do disco, só tem de recuperar os dados do ASP que continha a unidade em falha. Existem três tipos de ASPs:

v Conjunto de memória auxiliar do sistema v Conjunto de memória auxiliar do utilizador v Conjuntos de memória auxiliar independentes

O seu sistema pode ter muitas unidades de discos ligadas para memória ASP. Para o sistema, as unidades são como uma única unidade de memória. O sistema distribui os dados pelas unidades de discos. Pode utilizar ASPs para separar as unidades de discos em subconjuntos lógicos. Para obter mais ideias sobre como utilizar conjuntos de memória auxiliar do utilizador no sistema, consulte Conjuntos de memória auxiliar — exemplos de utilização.

Quando atribui as unidades de discos num sistema a mais de uma ASP, cada ASP pode dispor de diferentes estratégias para disponibilidade, cópia de segurança e recuperação, e rendimento.

As ASPs maximizam a recuperação se o sistema sofrer uma falha da unidade de discos que resulte em perda de dados. Se isso acontecer, só é necessária recuperação para os objectos da ASP contidos na unidade de discos em falha. Os objectos do sistema e os objectos do utilizador de outras ASPs ficam protegidos da falha dos discos. Também existem benefícios adicionais, bem como certos custos e limitações inerentes à utilização de ASPs.

Para mais informações sobre conjuntos de memória auxiliar do utilizador, consulte os seguintes tópicos:

v Decidir a configuração de ASPs do utilizador v Criar um novo ASP num sistema activo

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v Contrastar ASPs básicos e independentes

Para obter informações sobre como implementar o conjunto de memória auxiliar na sua actividade, consulte o manual Cópia de Segurança e Recuperação.

Decidir a configuração de ASPs do utilizador

Pode utilizar ASPs para diferentes finalidades, dependendo das necessidades da sua actividade. Antes de configurar ASPs do utilizador, examine estes tópicos que descrevem as diferentes utilizações.

v Utilizar ASPs para disponibilidade

v Utilizar ASPs para rendimento melhorado

v Utilizar ASPs com objectos da biblioteca de documentos v Utilizar ASPs com registo em diário extensivo

v Utilizar ASPs com registo em diário de caminhos de acesso

Utilizar ASPs para disponibilidade

As diferentes partes do sistema podem ter diferentes requisitos de disponibilidade e recuperação. Por exemplo, pode ter um grande ficheiro do histórico que só seja alterado no final de cada mês. As informações do ficheiro são úteis, mas não são essenciais. Pode colocar este ficheiro numa biblioteca distinta de um ASP do utilizador que não tenha protecção de disco (protecção por replicação ou protecção por paridade de dispositivos). Pode omitir esta biblioteca das suas operações guardar diárias. Guarde-a apenas no fim do mês, quando for actualizada.

Outro exemplo seriam documentos e arquivadores. Alguns são essenciais para a organização. Esses documento e arquivadores devem ser protegidos com protecção por paridade de dispositivos ou

protecção por replicação. Podem ser colocados num ASP do utilizador protegido. Outros são mantidos no sistema para fornecer informações, mas não são alterados com frequência. Podem estar num ASP do utilizador diferente, com uma estratégia de salvaguarda e de protecção diferente.

Utilizar ASPs para rendimento melhorado

Se estiver a utilizar ASPs de utilizador para um melhor rendimento do sistema, considere dedicar o ASP a um objecto que seja muito activo. Neste caso, pode configurar o ASP com apenas uma unidade de discos.

No entanto, normalmente, a colocação de uma única unidade protegida por paridade de dispositivos num ASP do utilizador não melhora o rendimento, uma vez que o rendimento dessa unidade é afectado por outras unidades de discos do conjunto de paridade de dispositivos.

A atribuição de um ASP do utilizador exclusivamente para receptores de diário que estejam ligados ao mesmo diário pode melhorar o rendimento do registo em diário. Colocando o diário e os objectos com alterações registadas em diário num ASP distinto dos receptores de diário ligados, não existirá nenhuma contenção para operações de escrita de receptores de diário. As unidades associadas ao ASP não têm de ser reposicionadas antes de cada operação de leitura ou de escrita.

O sistema dispersa os receptores de diário por várias unidades de disco para melhorar o rendimento. O receptor de diário poderá ser dispersado por um máximo de dez unidades de disco num ASP. Se

especificar as opções de diário RCVSIZOPT(*MAXOPT1) ou (*MAXOPT2), o sistema poderá dispersar o receptor de diário por um máximo de 100 unidades de disco num ASP. Se adicionar mais unidades de discos ao ASP enquanto o sistema estiver activo, o sistema determinará se deve utilizar as novas

unidades de discos para receptores de diário na próxima vez que for executada a função de alteração de diário.

Outra maneira de aumentar o rendimento é certificar-se de que existem unidades de memória suficientes no ASP do utilizador para suportar o número de operações físicas de input e output que são feitas relativamente aos objectos do ASP do utilizador. Poderá ter de experimentar movendo objectos para um

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ASP do utilizador diferente e, em seguida, supervisionando o rendimento do ASP para ver se as unidades de memória são utilizadas em excesso. Para mais informações sobre como trabalhar com estado do disco (comando WRKDSKSTS), para determinar se as unidades de memória têm utilização excessiva, consulte o manualWork Management. . Se as unidades estiverem a ser utilizadas em excesso, deverá considerar a adição de mais unidades de discos ao ASP do utilizador.

Utilizar ASPs com objectos da biblioteca de documentos

Pode colocar objectos da biblioteca de documentos (DLOs) em conjuntos de memória auxiliar (ASPs) do utilizador. Seguem-se as vantagens possíveis da colocação de DLOs em ASPs do utilizador:

v A capacidade de reduzir tempos de salvaguarda de DLOs e de os separar por requisitos de salvaguarda.

v A capacidade de separar DLOs por requisitos de disponibilidade. Os DLOs essenciais podem ser

colocados em ASPs do utilizador protegidos através da protecção por replicação ou protecção por paridade de dispositivos. Os DLOs que não são alterados com frequência podem ser colocados em ASPs desprotegidos com unidades mais lentas.

v A capacidade de aumentar o número de documentos.

Se tiver uma edição actualizada do programa licenciado OS/400, poderá executar múltiplos procedimentos SAVDLO ou RSTDLO em ASPs diferentes. Também poderá executar múltiplas operações SAVDLO no mesmo ASPl.

Uma possibilidade de colocar DLOs em ASPs do utilizador consiste em deixar apenas DLOs do sistema (arquivadores fornecidos pela IBM) no conjunto de memória auxiliar do sistema. Mova os outros

arquivadores para conjuntos de memória auxiliar do utilizador. Os arquivadores do sistema não mudam com frequência e, por isso, podem ser guardados com pouca frequência. A secção″Como Transferir um Arquivador para um ASP Diferente″, no manual Cópia de Segurança e Recuperação , descreve o procedimento a seguir ao mover arquivadores do conjunto de memória auxiliar do sistema para conjuntos de memória auxiliar do utilizador ou entre conjuntos de memória auxiliar do utilizador.

Pode especificar um ASP no comando SAVDLO. Isso permite-lhe guardar todos os DLOs de um determinado ASP num determinado dia da semana. Por exemplo, pode guardar os DLOs do ASP 2 na Segunda-feira, os DLOs do ASP 3 na Terça-feira e assim sucessivamente. Pode guardar todos os DLOs alterados diariamente.

Os passos de recuperação, caso utilize este tipo de técnica de salvaguarda, dependem das informações perdidas. Se perdeu todo um ASP, deve restaurar a última cópia completa guardada dos DLOs desse ASP. Em seguida, deve restaurar os DLOs alterados a partir das cópias diárias.

Quando guardar DLOs de mais do que um ASP na mesma operação, será criado na banda um ficheiro e número de sequência diferente para cada ASP. Quando restaurar, terá de especificar o número de sequência correcto. Este processo facilita o restauro de DLOs alterados apenas para o ASP perdido sem ser necessário saber os nomes de todos os arquivadores.

Quando especificar DLO(*SEARCH) ou DLO(*CHG) no comando SAVDLO, especifique um ASPl, se possível. A especificação de um ASP poupa recursos do sistema.

Restrições para DLOs em ASPs do Utilizador:Estas restrições e limitações aplicam-se ao colocar DLOs em ASP do utilizador:

v Ao utilizar um ficheiro de salvaguarda para uma operação de salvaguarda, pode guardar DLOs de

apenas um ASP.

v Se estiver a guardar para um ficheiro de salvaguarda e especificar SAVDLO DLO(*SEARCH) ou SAVDLO DLO(*CHG), também terá de especificar um ASPl, mesmo que saiba que os resultados da sua procura se encontram num único ASP.

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v Os documentos que não estejam em arquivadores têm de estar no conjunto de memória auxiliar do

sistema.

v O correio pode ser arquivado num arquivador de um ASP do utilizador. O correio não arquivado

encontra-se no conjunto de memória auxiliar do sistema.

Utilizar ASPs com registo em diário extensivo

Se os diários e os ficheiros que estão a ser registados em diário estiverem no mesmo conjunto de memória auxiliar que os receptores e a capacidade do ASP for excedida, terá de terminar o registo em diário de todos os objectos e recuperar da condição de capacidade excedida do ASP. O manual Cópia de Segurança e Recuperação descreve como recuperar um ASP com capacidade excedida.

Se o receptor de diário estiver num ASP diferente do diário e o ASP de utilizador em que o receptor se encontra exceder a sua capacidade, proceda do seguinte modo:

1. Crie um novo receptor noutro ASP do utilizador.

2. Altere o diário (comando CHGJRN) para ligar o recém-criado receptor de diário. 3. Guarde o receptor desligado.

4. Elimine-o.

5. Limpe o ASP com capacidade excedida sem terminar o registo em diário. 6. Crie um novo receptor no ASP limpo.

7. Ligue o novo receptor com o comando CHGJRN.

Nota: O manual Cópia de Segurança e Recuperação tem mais informações sobre como trabalhar com receptores de diário quando a capacidade de um ASP é excedida.

Utilizar ASPs com registo em diário de caminhos de acesso

Se pretende utilizar o registo em diário explícito de caminhos de acesso, a IBM recomenda que altere primeiro o diário para um receptor de diário no ASP do sistema (ASP 1) por alguns dias. Inicie o registo em diário de caminhos de acesso para ver os requisitos de memória do receptor antes de atribuir o tamanho específico para um ASP de utilizador básico. O manual Cópia de Segurança e Recuperação fornece mais informações sobre como calcular os requisitos de memória para o registo em diário.

Criar um novo ASP num sistema activo

Desde a V3R6 do programa licenciado OS/400 que pode adicionar unidades de disco com o sistema activo. Quando adicionar unidades de discos a um ASP que não exista actualmente, o sistema criará um novo ASP. Se decidir criar um novo ASP do utilizador com o sistema activo, certifique-se de que

compreende as seguintes considerações:

v Não pode iniciar a protecção por replicação enquanto o sistema estiver activo. O novo ASP não estará

completamente protegido, a menos que todas as unidades de discos tenham protecção por paridade de dispositivos.

v Não pode mover unidades de discos existentes para o novo ASP enquanto o sistema estiver activo. O sistema tem de mover os dados quando move unidades de discos. Isso só pode ser feito através das Ferramentas de Serviço Dedicadas (DST).

v O sistema utiliza o tamanho de um ASP básico para determinar o limiar de memória dos receptores de

diário utilizados pela protecção de caminhos de acesso gerida pelo sistema (SMAPP). Quando cria um ASP enquanto o sistema está activo, o tamanho das unidades de discos que especificar na operação que cria o ASP será considerado o tamanho do ASP para a SMAPP. Por exemplo, suponha que

adiciona 2 unidades de discos a um novo ASP, o ASP 2. A capacidade total das 2 unidades de discos é 2062MB. Mais tarde, adiciona mais 2 unidades de discos para aumentar a capacidade para 4124MB. Para efeitos de SMAPP, o tamanho do ASP permanece 2062MB até à próxima vez que executar um IPL ou que activar um ASP independente. Isso significa que o limiar de memória dos seus receptores

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de SMAPP é inferior e que o sistema terá de mudar de receptores com mais frequência. Normalmente, isso não terá consequências significativas no rendimento do sistema.

O sistema determina a capacidade de cada ASP quando é executado um IPL ou quando é activado um ASP independente. Nessa altura, o sistema faz ajustes aos seus cálculos para requisitos de tamanho de SMAPP. Consulte o manual Cópia de Segurança e Recuperação para mais informações sobre SMAPP.

Certificar-se de que o sistema tem área de trabalho suficiente

Quando efectua alterações à configuração do disco, o sistema poderá necessitar de área de trabalho. Isso verifica-se particularmente se pensa mover unidades de discos de um ASP para outro. O sistema precisa de mover todos os dados da unidade de discos para outras unidades de discos antes de esta ser movida. A secção″Como Calcular Requisitos de Espaço para um Conjunto de Memória Auxiliar″, no manual Cópia de Segurança e Recuperação , fornece exemplos de como determinar a memória de trabalho necessária para a sua situação. Também existem limites do sistema para a quantidade de memória auxiliar.

Se o sistema não tiver memória temporária suficiente, comece por limpar o espaço em disco. Muitas vezes, os utilizadores mantêm objectos no sistema, como, por exemplo, documentos ou ficheiros em Spool antigos, quando estes objectos já não são necessários. Considere utilizar a função de limpeza automática da Assistência à Operação para libertar algum espaço em disco no sistema.

Se a remoção de objectos desnecessários da memória auxiliar não fornecer, mesmo assim, espaço temporário em disco suficiente, outra alternativa é remover temporariamente objectos do sistema. Por exemplo, se pensa mover uma biblioteca de grandes dimensões para um novo ASP do utilizador, pode guardar a biblioteca e removê-la do sistema. Em seguida, restaure a biblioteca após ter movido unidades de discos. Segue-se um exemplo deste processo:

1. Guarde as autoridades privadas para os objectos do sistema escrevendo:

SAVSECDTA DEV(unidade de bandas)

2. Guarde o objecto utilizando o comando SAVxxx correcto. Por exemplo, para guardar uma biblioteca, use o comando SAVLIB. Pode mesmo considerar a salvaguarda do objecto duas vezes em 2 bandas diferentes.

3. Elimine o objecto do sistema utilizando o comando DLTxxx correcto. Por exemplo, para eliminar uma biblioteca, use o comando DLTLIB.

4. Recalcule a capacidade do disco para determinar se disponibilizou espaço temporário suficiente. 5. Se tiver espaço suficiente, execute as operações de configuração do disco.

6. Restaure os objectos que eliminou.

Conjuntos de memória auxiliar — exemplos de utilização

Os ASPs são utilizados para gerir o rendimento do sistema e os requisitos de cópia de segurança, do seguinte modo:

v Pode criar um ASP para fornecer recursos dedicados a objectos que são utilizados frequentemente,

tais como receptores de diário.

v Pode criar um ASP para reter ficheiros de salvaguarda. Pode fazer cópias de segurança dos objectos

para ficheiros de salvaguarda noutro ASP. É pouco provável que o ASP que contém o objecto e o ASP que contém o ficheiro de salvaguarda se percam.

v Pode criar ASPs diferentes para objectos com requisitos de recuperação e disponibilidade diferentes. Por exemplo, pode colocar ficheiros de base de dados ou documentos vitais num ASP com protecção por replicação ou protecção por paridade de dispositivos.

v Pode criar um ASP para colocar objectos frequentemente utilizados, como, por exemplo, ficheiros do

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v Pode utilizar ASPs para gerir tempos de recuperação para caminhos de acesso para ficheiros de base

de dados que sejam críticos, ou não, utilizando a protecção de caminhos de acesso gerida pelo sistema.

Conjuntos de memória auxiliar—benefícios

Colocar objectos em conjuntos de memória auxiliares, também denominados conjuntos de discos no Operations Navigator, poderá proporcionar várias vantagens. Estas vantagens incluem:

v Protecção de dados adicional. Ao separar bibliotecas, documentos ou outros objectos num ASP

básico, está a protegê-los da perda de dados quando falhar uma unidade de discos do ASP do sistema ou noutro ASP básico. Por exemplo, se ocorrer uma falha da unidade de discos e os dados existentes no ASP do sistema se perderem, os objectos existentes nos ASPs básicos não serão afectados e poderão ser utilizados para recuperar objectos do ASP do sistema. Por outro lado, se ocorrer uma falha que provoque a perda dos dados existentes num ASP básico, os dados do ASP do sistema não serão afectados.

v Rendimento melhorado do sistema. A utilização de ASPs também pode melhorar o rendimento do

sistema. Isto porque o sistema dedica as unidades de disco associadas a um ASP aos objectos nesse ASP. Por exemplo, suponha que está a trabalhar num ambiente de registo em diário extensivo. A colocação de bibliotecas e objectos num ASP de utilizador básico pode reduzir a contenção entre os receptores de diário e os objectos com alterações registadas em diário, se estiverem em ASPs diferentes, o que melhora o rendimento do registo em diário.

No entanto, a colocação de muitos receptores de diário activos no mesmo ASP torna-se

contraproducente. A contenção resultante da escrita para mais do que um receptor no ASP pode diminuir o rendimento do sistema. Para obter o máximo rendimento, coloque cada receptor de diário activo num ASP do utilizador distinto.

v Separação de objectos com requisitos de recuperação e disponibilidade diferentes. Pode utilizar

diferentes técnicas de protecção de disco para diferentes ASPs. Também pode especificar diferentes tempos destino para a recuperação de caminhos de acesso. Pode atribuir objectos importantes ou muito utilizados a unidades de discos protegidas de elevado rendimento. Pode atribuir grandes ficheiros pouco utilizados, como ficheiros do histórico, a unidades de discos não protegidas, de baixo

rendimento.

Conjuntos de memória auxiliar — custos e limitações

Pode deparar-se com algumas limitações específicas ao utilizar conjuntos de memória auxiliar (ASPs):

v O sistema não consegue recuperar directamente dados perdidos numa falha de suporte de unidade de discos. Esta situação requer que execute operações de recuperação.

v A utilização de ASPs pode requerer unidades de discos adicionais.

v A utilização de ASPs vai requerer que o utilizador gira a quantidade de dados num ASP e evite um ASP

com capacidade excedida.

v Vai ter de executar passos de recuperação especiais se a capacidade de um ASP básico for excedida. v A utilização de ASPs requer que o utilizador gira objectos relacionados. Alguns objectos relacionados

como, por exemplo, diários e objectos registados em diário, têm de estar no mesmo ASP básico.

ASP do sistema

O sistema cria automaticamente o conjunto de memória auxiliar do sistema (ASP 1), que contém a unidade de discos 1 e todos os outros discos configurados que não estão atribuídos a um ASP do utilizador. O ASP do sistema contém todos os objectos do sistema do programa licenciado OS/400 e todos os objectos de utilizador que não estejam atribuídos a um ASP básico ou independente.

Nota: Pode ter unidades de discos ligadas ao sistema, mas que não estão configuradas e que não estão a ser utilizadas. Chamam-se unidades de discos não configuradas.

Existem considerações adicionais que deverá ter em conta quanto à capacidade do ASP do sistema e à protecção do ASP do sistema.

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Capacidade do ASP do sistema: Se a capacidade do ASP do sistema for excedida, o sistema terminará todas as actividades normais. Se isso acontecer, terá de executar um IPL do sistema e as acções necessárias (por exemplo, eliminar objectos) para impedir que volte a acontecer.

Também pode especificar um limiar que, uma vez atingido, avise o operador do sistema de uma possível falta de espaço. Por exemplo, se definir o valor de limiar como 80 para o ASP do sistema, a fila de mensagens do operador do sistema (QSYSOPR) e a fila de mensagens do sistema (QSYSMSG) serão notificadas quando o ASP do sistema estiver 80% cheio. É enviada uma mensagem de hora a hora até o valor do limiar ser alterado ou até serem eliminados ou transferidos objectos do ASP do sistema. Se ignorar esta mensagem, o ASP do sistema atingirá a capacidade máxima e o sistema será terminado anormalmente.

Pode utilizar um terceiro método para impedir que o ASP do sistema atinja a capacidade máxima utilizando os valores do sistema QSTGLOWLMT e QSTGLOWACN. Para mais informações, consulte

″Como Alterar o Limiar de Memória para o Conjunto de Memória Auxiliar do Sistema″, no manual Cópia de Segurança e Recuperação .

Proteger o seu ASP do sistema: A IBM recomenda a utilização da protecção por paridade de

dispositivos ou da protecção por replicação no ASP do sistema. A utilização de ferramentas de protecção do disco reduz a possibilidade de o ASP do sistema perder todos os dados. Se houver perda do ASP do sistema, também se perderá a capacidade de endereçamento aos objectos de todos os ASPs do

utilizador.

Pode restaurar a capacidade de endereçamento restaurando todo o sistema ou executando o comando Regenerar Memória (RCLSTG). No entanto, o comando RCLSTG não permite recuperar a propriedade dos objectos. Depois de executar o comando, o perfil do utilizador QDFTOWN fica proprietário de todos os objectos. Pode utilizar o procedimento do comando Regenerar Objecto da Biblioteca de Documentos (RCLDLO) para recuperar a propriedade dos objectos da biblioteca de documentos.

ASPs do utilizador

Poderá criar um ASP de utilizador agrupando um conjunto de unidades de discos e atribuindo-o a um conjunto de memória auxiliar (ASP). Os ASPs de utilizador existem em dois formatos: ASPs básicos e ASPs independentes. Pode configurar os ASPs básicos de utilizador 2 a 32. Os ASPs independentes estão numerados entre 33 e 99. Num ambiente de conjuntos de unidade, os ASPs independentes podem ser trocados entre sistemas sem ser necessário efectuar um IPL, permitindo desta forma a permanente disponibilidade dos dados.

Os ASPs básicos podem conter bibliotecas, documentos e certos tipos de objectos. Os ASPs independentes suportam os sistemas de ficheiros definidos pelo utilizador (UDFS).

v ASPs do utilizador de biblioteca

v ASPs do utilizador sem ser de biblioteca

Depois de configurar os ASPs, deverá protegê-los utilizando a protecção por replicação ou a protecção por paridade de dispositivos.

ASPs do utilizador de biblioteca: Os ASPs de utilizador de biblioteca contêm bibliotecas e sistemas de ficheiros definidos pelo utilizador (UDFS). A IBM recomenda a utilização de ASPs do utilizador de

biblioteca porque os passos de recuperação são mais fáceis do que com os ASPs do utilizador sem ser de biblioteca. Existem vários factores a considerar ao utilizar ASPs do utilizador de biblioteca.

O Que Deve Saber Sobre ASPs do Utilizador de Biblioteca:

v Não crie bibliotecas do sistema ou de produtos (bibliotecas começadas por Q ou #) ou arquivadores

(arquivadores começados por Q) num ASP do utilizador. Não restaure nenhuma destas bibliotecas ou arquivadores para um ASP do utilizador. Se o fizer, pode provocar resultados imprevisíveis.

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v Os conjuntos de memória auxiliar do utilizador de biblioteca podem conter bibliotecas e objectos da

biblioteca de documentos. A biblioteca de documentos de um ASP do utilizador chama-se QDOCnnnn, em quennnné o número do ASP.

v Os diários e os objectos que estão a ser registados em diário têm de estar obrigatoriamente no

mesmo ASP. Coloque os receptores de diário num ASP diferente. Isso protege contra a perda dos objectos e dos receptores se ocorrer uma falha do suporte de disco.

O registo em diário só pode ser iniciado se o diário (tipo de objecto *JRN) e o objecto a ser registado em diário estiverem no mesmo ASP. Utilize os seguintes comandos para iniciar o registo em diário. – Comando Iniciar Registo em Diário de Ficheiro Físico (STRJRNPF) para ficheiros físicos

– Comando Iniciar Registo em Diário de Caminhos de Acesso (STRJRNAP) para caminhos de acesso – Comando Iniciar Diário (STRJRN) para objectos do sistema de ficheiros integrado (IFS)

– Comando Iniciar Registo em Diário de Objecto (STRJRNOBJ) para outros tipos de objectos O registo em diário não pode ser iniciado de novo para um objecto que seja guardado e, em seguida, restaurado para um ASP diferente que não contenha o diário. O diário e o objecto têm de estar no mesmo ASP para que o registo em diário seja automaticamente reiniciado para o objecto.

v Nenhuma rede de base de dados pode ultrapassar os limites do ASP.Não é possível criar um ficheiro

num ASP que dependa de um ficheiro de um ASP diferente. Todos os ficheiros físicos baseados num ficheiro lógico têm de estar no mesmo ASP que o ficheiro lógico. O sistema constrói caminhos de acesso apenas para ficheiros de base de dados no mesmo ASP que o ficheiro físico baseado (as consultas temporárias não são limitadas). Os caminhos de acesso nunca são partilhados por ficheiros de ASPs diferentes. Os formatos de registo não são partilhados entre ASPs diferentes. Em vez disso, é ignorado um pedido de formato, sendo criado um novo formato de registo.

v Pode colocar uma colecção de SQL num ASP do utilizador. Especifique o ASP destino quando criar a

colecção.

v Se o conjunto de memória auxiliar de biblioteca de utilizador não contiver nenhum ficheiro de base de

dados, defina o tempo de recuperação de caminho de acesso de destino do ASP como *NONE. Isso verificar-se-ia, por exemplo, se o conjunto de memória auxiliar de biblioteca de utilizador contivesse apenas bibliotecas para receptores de diário. Se definir o tempo de recuperação do caminho de acesso como *NONE, evitará que o sistema tenha trabalho desnecessário para esse ASP. O manual Cópia de Segurança e Recuperação descreve como definir tempos de recuperação de caminhos de acesso.

ASPs do utilizador sem ser de biblioteca: Os ASPs do utilizador sem ser de biblioteca contêm diários, receptores de diário e ficheiros de salvaguarda cujas bibliotecas estão no ASP do sistema.

Se estiver a atribuir tempos de recuperação de caminhos de acesso a ASPs individuais, deverá definir o tempo de recuperação destino de um conjunto de memória auxiliar de utilizador sem ser de biblioteca como *NONE. Um conjunto de memória auxiliar de utilizador sem ser de biblioteca não pode incluir ficheiros de base de dados e não pode, por isso, tirar proveito da protecção de caminhos de acesso geridos pelo sistema (SMAPP). Se definir um tempo de recuperação de caminhos de acesso para um conjunto de memória auxiliar de utilizador sem ser de biblioteca com um valor diferente de *NONE, fará com que o sistema tenha trabalho extra sem qualquer vantagem possível. O manual Cópia de Segurança e Recuperação descreve como definir tempos de recuperação de caminhos de acesso.

Proteger ASPs: Não se esqueça dos seguintes itens sobre a protecção de um conjunto de memória auxiliar:

v Todos os ASPs, incluindo o ASP do sistema, devem ter protecção por replicação ou consistir

inteiramente em unidades de discos com protecção por paridade de dispositivos, de modo a garantir que o sistema continua em execução após uma falha do disco num ASP.

v Se ocorrer uma falha de disco num ASP que não tenha protecção por replicação, o sistema poderá não

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v Se ocorrer uma falha de disco num ASP que tenha protecção por replicação, o sistema continuará em

execução (a menos que ambas as unidades de um par replicado tenham falhado).

v Se falhar uma unidade de discos num ASP que tenha protecção por paridade de dispositivos, o sistema

continuará em execução desde que não falhe outra unidade de discos no mesmo conjunto de paridade de dispositivos.

Limites do sistema para memória ASP: Durante um IPL, o sistema determina a quantidade de memória auxiliar configurada no sistema. A quantidade total é a soma da capacidade das unidades configuradas e dos respectivos pares replicados, caso existam. As unidades de discos não configuradas não são incluídas. A quantidade de memória em disco é comparada com o máximo suportado por um determinado modelo.

Se for configurada mais do que a quantidade de memória auxiliar recomendada, será enviada uma mensagem (CPI1158) para a fila de mensagens do operador do sistema (QSYSOPR) e para a fila de mensagens QSYSMSG (caso exista no sistema). Esta mensagem indica que existe demasiada memória auxiliar no sistema. Esta mensagem é enviada uma vez durante cada IPL enquanto a quantidade de memória auxiliar no sistema for superior à quantidade máxima suportada.

ASPs independentes

Os termos conjunto de memória auxiliar independente e conjunto de discos independente são sinónimos.

Um ASP independente é um conjunto de unidades de disco que pode ser disponibilizado online ou colocado offline de forma independente da restante memória do sistema, incluindo do ASP do sistema, dos ASPs do utilizador e de outros ASPs independentes. Os ASPs independentes são úteis tanto nos ambientes de sistema único como nos de sistemas múltiplos. Para obter informações relacionadas. consulte conjunto de memória auxiliar do sistema e conjunto de memória auxiliar do utilizador.

Num ambiente de sistema único, um ASP independente pode ser desactivado de forma independente de outros ASPs porque os dados de um ASP independente estão restringidos a esse ASP. Por exemplo, todas as informações do sistema necessárias associadas com os dados do ASP independente estão contidas nesse mesmo ASP independente. O ASP independente também pode ser activado quando o sistema estiver activo (não é necessário nenhum IPL). Utilizar ASPs independentes desta forma poderá ser muito útil se, por exemplo, tiver grandes quantidades de dados que não são necessários para o processamento diário da sua actividade. Um ASP independente com todos estes dados poderá ficar desactivado até ser realmente necessário. Quando grandes quantidades de memória são mantidas desactivadas, determinadas operações como, por exemplo, um IPL ou uma recuperação de memória poderão ser mais rápidas.

Num ambiente multi-sistemas, um ASP independente poder trocado entre sistemas. Um ASP

independente comutável é um conjunto de unidades de disco que pode ser trocado entre sistema de modo a que cada sistema possa aceder aos dados. Apenas um sistema poderá aceder aos dados de cada vez. Num ambiente sistema único, um ASP independente pode ser trocado porque o ASP

independente é autónomo. Os ASPs independentes comutáveis poderão ajudá-lo a executar os seguintes procedimentos:

v Manter os dados disponíveis para uma aplicação mesmo quando um ocorrer uma falha de sistema

(programada ou não programada)

v Eliminar o processo de replicação de dados de um sistema para outro.

v Em algumas situações, isolar falhas de unidades de disco no ASP independente. v Conseguir uma elevada disponibilidade e escalabilidade.

Quando criar um conjunto de discos utilizando o assistente Novo Conjunto de Discos disponível através das funções de gestão de disco do Operations Navigator, especifique a opção Tipo de conjunto de discos como Básico ou Independente. Quando criar um conjunto de discos independente, é definido um conjunto de atributos específico:

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v Um nome definido pelo utilizado que tem de ser único entre os ASP independentes desse conjunto.

Este será o nome do recurso físico.

v Um número único entre 33 e 99 que será utilizado pelo servidor para identificar o ASP independente.

Este será o número de ASP atribuído pelo sistema.

v Uma ou mais unidades de disco.

Para além disso, o sistema definirá um atributo de forma a que não seja possível exceder a capacidade do ASP. A impossibilidade de exceder a capacidade do ASP independente assegurará que o ASP se mantenha sempre independente. Permitir que a capacidade do ASP do sistema seja excedida impediria a activação e desactivação independentes ou a troca entre sistemas.

Associado a cada ASP independente está um objecto de descrição de dispositivo (DEVD) do tipo ASP. Este será criado automaticamente quando utilizar o assistente de configuração de gestão do disco no sistema onde executar o assistente. Também poderá criar a descrição de dispositivo de um ASP

independente utilizando o comando CRTDEVASP. Quando criar uma descrição de dispositivo, especifique um nome de recurso. Este terá de ser o nome definido pelo utilizador anteriormente referido. Quando o objecto de descrição de dispositivo existir, poderá desactivar (Offline) ou activar (Online) o ASP

independente. Consulte Tornar um conjunto de discos disponível e indisponível. Também poderá utilizar o comando VRYCFG.

Os ASPs independentes suportam os sistemas de ficheiros definidos pelo utilizador (UDFS) sob a forma de directórios e ficheiros de dados contínuos. Não poderá guardar objectos de biblioteca num ASP independente. Quando criar um ASP independente, o sistema dirige um UDFS assumido denominado qdefault.udfs para o ASP independente, especificando o seguinte caminho: /dev/nome de ASP

independente/qdefault.udfs. Poderá criar UDFSs adicionais posteriormente, se o desejar.

Um ASP independente não afecta significativamente o rendimento do servidor. O sistema necessita apenas de uma pequena quantidade de tempo de sistema para manter as estruturas do sistema e as estruturas dos ASP independente actualizadas.

Conjuntos de Discos Independentes Não Comutáveis

Se um ASP independente se destinar a ser utilizado apenas num ambiente de sistema único, todos os passos para definir e configurar o conjunto de discos podem ser efectuados utilizando as funções de gestão de disco disponíveis através do Operations Navigator. Apesar de ser possível atribuir quaisquer discos internos ou externos suportados a um conjunto de discos independente, é recomendável proceder a um cuidadoso planeamento. A selecção adequada de quais serão as unidades de disco que serão atribuídas ao ASP independente também poderá ajudar em algumas situações de manutenção. Por exemplo, não crie ASPs independentes diferentes com unidades de disco do mesmo conjunto de paridade. Quando correctamente configurado, poderá desactivar o ASP independente, efectuar a manutenção, e activá-lo novamente sem afectar nenhuma aplicação por perderem o acesso a este conjunto de dados.

Conjuntos de Discos Comutáveis

Os conjuntos de discos comutáveis (ASPs independentes comutáveis) podem ser utilizados em vários ambientes diferentes. Num conjunto de sistemas iSeries autónomos poderá comutar uma torre de I/O contendo ASPs independentes entre sistemas adjacentes. A torre de I/O e os sistemas têm de estar no mesmo Anel de HSL. Quando um iSeries é dividido logicamente (LPAR), poderá comutar o IOP que contém os ASPs independentes entre partições do sistema. O IOP poderá estar no bus partilhado pelas partições ou numa torre externa partilhada por vários processadores. Também poderá utilizar uma combinação dos anteriores comutando uma torre de I/O entre partições lógicas. Note que a entidade que comuta é na realidade a torre ou o IOP que contêm o ASP independente. Quando uma torre ou IOP

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forem comutados, todo o hardware ligado à entidade comutável é movido para o sistema de reserva. Consulte o manual Physical Planning Guide . Em seguida, são apresentados os ambientes de exemplo.

Existem vários pré-requisitos para utilizar um ASP independente comutável. Primeiro, tem de ter um conjunto de unidades operacional definido. Segundo, dentro do conjunto de unidades tem de ter definido um domínio de dispositivo que inclua os nós a serem envolvidos na acção de comutação e de gestão de recursos de ASP independente. Terceiro, cada sistema tem de ter a descrição de dispositivo do ASP independente correctamente definida. Finalmente, a colocação física do hardware que contém as unidades de disco do ASP independente e os sistemas envolvidos na acção de comutação tem de ser correctamente definida. Quando comutar entre diferentes sistemas, os sistemas e a torre de I/O comutável têm de estar no mesmo anel HSL OptiConnect. Quando estiver preparado para criar um conjunto de discos independente com o Operations Navigator, consulte Criar um conjunto de discos independente comutável.

Por exemplo, a figura que se segue ilustra um conjunto de discos composto por quatro sistemas. Os sistemas denominados A, B e C estão definidos no mesmo domínio de dispositivo. Existem duas torres comutáveis, uma contém o IASP33 e a outra o IASP34 e o IASP35. A torre que contém o IASP33 está num anel HSL que também contém os Sistemas A e B. Esta primeira torre pode ser comutada entre os sistemas A e B. A torre que contém o IASP34 e o IASP35 poderá estar noutro anel de HSL que também contenha os Sistemas B e C. Esta segunda torre pode ser comutada entre os Sistemas B e C.

Sendo outro exemplo, a figura seguinte apresenta um conjunto de discos composto por quatro partições lógicas provenientes de um único sistema iSeries. Todos os quatro nós pertencem ao mesmo domínio de dispositivo. O IASP36 é composto por unidades de disco acessíveis através do IOP Y. O IOP Y está no bus partilhado de modo a poder ser comutado entre todos os nós identificados como SYS1, SYS2, SYS3

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e SYS4 nesta figura. Quando o IOP é comutado, tudo o que estiver fisicamente ligado a esse IOP também será movido para o novo nó principal.

O exemplo final, apresentado nesta figura, ilustra uma combinação entre os dois exemplos anteriores. O IASP36 é composto por unidades de disco contidas numa torre de I/O externa. A torre está no mesmo anel de HSL OptiConnect que os dois sistemas, apresentando um deles partições lógicas. Assumindo que os nós identificados SYS3, SYS4 e que o sistema secundário SYS5 estão definidos no mesmo domínio

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de dispositivo, o ASP independente poderá ser comutado entre estes três nós.

Para definir e utilizar ASPs independentes comutáveis, tem de ter instalada e licenciada a Opção 41 do OS/400 - Recursos Comutáveis HA. A opção 41 fornece-lhe a capacidade de comutar ASPs

independentes entre sistemas. Esta opção não é necessária se utilizar apenas ASPs num ambiente de sistema único. A opção 41 também lhe dá a capacidade de utilizar o Utilitário IBM de Gestão de

Conjuntos de Unidades Simples para definir e gerir conjuntos simples que utilizem recursos comutáveis. A comutação entre ASPs independentes é na realidade controlada através de um grupo de recursos de conjunto de dispositivos resiliente. A definição de um ambiente para comutar dispositivos começa por um cuidadoso planeamento. Os passos seguintes incluem definir o domínio de dispositivo, criar a descrição do dispositivo em vários nós, definir o dispositivo CRG, configurar as unidades de disco e deslocar os dados a serem comutados para um ASP independente. Consulte configurar dispositivos resilientes para obter um conjunto de passo completo para estabelecer ASPs independentes comutáveis. è necessário assegurar-se de que os passos são executados sequência correcta.

Um ASP independente só poderá estar disponível em um nó de cada vez. Quando necessitar de deslocar o ponto de acesso de um ASP independente para outro sistema, poderá efectuar uma troca administrativa para o CRG correspondente. É recomendável que desactive o ASP independente antes de efectuar uma comutação para se assegurar de que todos os utilizadores do nó já não precisam de aceder às

informações nele contidas. Se o sistema terminar devido a uma falha mecânica ou a um erro de software, os CRGs dos dispositivos serão automaticamente comutados para o primeiro sistema de reserva.

Opcionalmente, o sistema também poderá activar os ASPs independentes com parte do processo de falha ou de comutação.

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Contrastar ASPs básicos e independentes

Os ASPs básicos e os ASPs independentes (também denominados conjuntos de discos no Operations Navigator) são ambos úteis para unidades de disco de grupo que contenham determinadas informações em conjunto. No entanto, eles apresentam algumas diferenças inerentes:

v Quando o servidor efectuar um IPL, todas as unidade de disco configuradas num ASP básico têm de ser contabilizadas para que o servidor prossiga com o IPL. Os conjuntos de memória auxiliar não estão incluídos no IPL. Quando activar os ASPs independentes o nó verificará se todas as unidades de disco estão presentes.

v Quando uma unidade de disco não protegida de um ASP falhar, normalmente parará todo o

processamento normal até que o servidor seja reparado. A perda total de uma unidade de disco num ASP básico requer procedimentos de recuperação morosos para restaurar todos os dados perdidos antes de o servidor poder executar um IPL e retomar o normal funcionamento.

v Os dados num ASP básico pertencem ao nó ligado e só podem ser acedidos directamente por esse

sistema. Num ASP independente os dados não pertencem ao nó, mas sim ao ASP independente. Poderá partilhar os dados existentes num ASP independente entre nós, desactivando um nó e activando um outro.

v Quando criar um ASP básico poderá atribuir um número ao ASP. Quando criar um ASP independente atribuirá um nome ao ASP e o sistema atribuirá um número.

v Se um ASP básico exceder a sua capacidade, poderá passar dados para o ASP de sistema. Os

Conjuntos de memória auxiliar independentes não podem exceder a sua capacidade. Se o fizessem perderiam a sua independência. Quando um ASP independente se aproxima do limiar de capacidade, terá de adicionar mais unidades de disco ou eliminar objectos para criar mais espaço de memória.

v Os Conjuntos de memória auxiliar básicos podem conter bibliotecas, documentos e determinados tipos

de objectos. Os Conjuntos de memória auxiliar independentes suportam os sistemas de ficheiros definidos pelo utilizador (UDFS) sob a forma de directórios e ficheiros de dados contínuos. Os Conjuntos de memória auxiliar independentes não suportam bibliotecas.

v Quando efectuar alterações restritas à configuração de discos de um ASP básico, terá de reiniciar o

servidor para as Ferramentas de Serviço Dedicadas (DST). Num ASP independente offline não terá de ter o servidor em modo DST para iniciar ou terminar a replicação, iniciar a protecção por paridade de dispositivos, iniciar a compressão, remover uma unidade de discos, etc.

Protecção por paridade de dispositivos

A protecção por paridade de dispositivos é uma função de disponibilidade de hardware que protege contra a perda de dados devido a uma falha da unidade de discos ou a um disco danificado. Para proteger os dados, o controlador de discos ou processador de input-output (IOP) calcula e guarda um valor de paridade para cada bit de dados. Conceptualmente, o controlador de discos ou o IOP calcula o valor de paridade a partir dos dados que estão na mesma localização em cada uma das outras unidades de discos do conjunto de paridade de dispositivos. Quando ocorre uma falha do disco, os dados podem ser reconstruídos utilizando o valor de paridade e os valores dos bits nas mesmas localizações nos outros discos. O sistema continua a funcionar enquanto os dados estão a ser reconstruídos.

O objectivo geral da protecção por paridade de dispositivos é proporcionar uma elevada disponibilidade e proteger os dados da forma mais económica possível. A Protecção por paridade de dispositivos está incorporada nos modelos de alta disponibilidade do Subsistema de Matriz de Discos 9337 bem como do IBM Enterprise Storage Server (ESS). Também está incorporada nos Processadores de Input/Output (IOPs) 2726, 2740, 2741, 2748, 2763, 2778, 6502, 6512, 6532, 6533, 671A, 6751 e 6754. Pode ser activada para unidades de discos que estejam ligadas a esses IOPs.

Se possível, deve proteger todas as unidades de discos no sistema por protecção por paridade de dispositivos ou protecção por replicação. Terá, assim, uma forma de evitar a perda de informações quando ocorrer uma falha num disco. Em muitos casos, também pode manter o sistema operacional durante a reparação ou substituição de uma unidade de discos.

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Não se esqueça: A protecção por paridade de dispositivos não substitui uma estratégia de cópia de segurança e recuperação. A protecção por paridade de dispositivos pode impedir que o sistema pare quando ocorrem determinados tipos de falhas. Pode acelerar o seu processo de recuperação para certos tipos de falhas. Mas a protecção por paridade de dispositivos não o protege contra muitos tipos de falhas, como, por exemplo, um desastre na localização ou um erro de operador ou de programador. Não protege de paragens do sistema causadas por falhas de outro hardware relacionadas com discos (por exemplo, controladores de discos, processadores de I/O de disco ou bus do sistema).

Antes de utilizar a protecção por paridade de dispositivos, deverá estar ciente dos benefícios a ela associados, bem como dos respectivos custos e limitações.

Para obter informações adicionais sobre protecção por paridade de dispositivos, consulte estes tópicos:

v Planear a protecção por paridade de dispositivos

v Como a protecção por paridade de dispositivos afecta o rendimento v Utilizar protecção por paridade de dispositivos e protecção por replicação

Para obter informações sobre como começar a utilizar o protecção por paridade de dispositivos na sua empresa, consulte o manual Cópia de Segurança e Recuperação.

Planear a protecção por paridade de dispositivos

Se o seu objectivo é ter um sistema com protecção contra perda de dados e reparação de manutenção simultânea, planeie a utilização de uma das seguintes configurações:

v Protecção por replicação e protecção por paridade de dispositivos para proteger o ASP do sistema.

v Protecção por replicação no ASP do sistema e protecção por paridade de dispositivos nos ASPs do

utilizador.

v Protecção por replicação e protecção por paridade de dispositivos em todos os ASPs

Note que pode utilizar a protecção por paridade de dispositivos com subsistemas de matriz de discos e com processadores de input-output (IOP).

Para cada conjunto de protecção por paridade de dispositivos, o espaço utilizado para informações de paridade é equivalente a uma unidade de discos. O número mínimo de unidades de discos de um subsistema com protecção por paridade de dispositivos é 4. O número máximo de unidades de discos de um subsistema com protecção por paridade de dispositivos é 7, 8 ou 16, dependendo do tipo. Um

subsistema com 16 unidades de discos ligadas tem 2 conjuntos de protecção por paridade de dispositivos e o equivalente a 2 unidades de discos dedicadas a informações de paridade.

Protecção por replicação e protecção por paridade de dispositivos para proteger o

ASP do sistema

Segue-se um exemplo de um sistema com um só conjunto de memória auxiliar (ASP). O ASP tem protecção por replicação e protecção por paridade de dispositivos. Quando falha uma das unidades de discos com protecção por paridade de dispositivos, o sistema continua a funcionar. A unidade em falha pode ser reparada simultaneamente. Se uma das unidades de discos replicadas falhar, o sistema continua em execução utilizando a unidade operacional do par replicado. A figura mostra um exemplo da protecção

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por replicação e da protecção por paridade de dispositivos utilizada no ASP do sistema.

Protecção por replicação no ASP do sistema e protecção por paridade de

dispositivos nos ASPs do utilizador

Tenha a protecção por paridade de dispositivos em consideração se tiver protecção por replicação no ASP do sistema e se for criar ASPs básicos ou independentes. O sistema poderá tolerar uma falha de uma das unidades de disco num ASP básico. A falha pode ser reparada enquanto o sistema continua a funcionar. A figura apresenta um exemplo de um ASP do sistema com protecção por paridade de dispositivos nos

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ASPs básicos.

Protecção por replicação e protecção por paridade de dispositivos em todos os

ASPs

Se tiver todos os conjuntos de memória auxiliar (ASPs) protegidos com protecção por replicação e desejar adicionar unidades aos ASPs existentes, considere utilizar também o protecção por paridade de

dispositivos. O sistema pode suportar uma falha numa das unidades de discos com protecção por

paridade de dispositivos. A unidade em falha pode ser reparada enquanto o sistema continua a funcionar. Se ocorrer uma falha numa unidade de discos que tenha protecção por replicação, o sistema continuará a funcionar utilizando a unidade operacional do par replicado. A figura mostra um exemplo de protecção por

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replicação e protecção por paridade de dispositivos em todos os ASPs.

Protecção por paridade de dispositivos em subsistemas de matriz de discos

Para os modelos de elevada disponibilidade, um quarto da capacidade das unidades de discos nas ranhuras 1, 3, 5 e 7 é utilizado para os dados de paridade e não estão disponíveis para os dados do utilizador. As unidades de discos restantes têm todo o espaço disponível para dados de utilizador. Esta tabela mostra o espaço utilizado para dados de paridade:

Número de Unidades de Discos no Subsistema Percentagem de Espaço para os Dados de Paridade

4 25%

7 14%

8 12,5%

Existem vários modelos dos Subsistemas de Matriz de Discos IBM 9337. As unidades de discos de cada modelo têm de ser todas do mesmo tipo.

Para os modelos 9337-1xx, está incluída uma unidade de discos adicional (referida como dispositivo de assistência à escrita) no subsistema de matriz de discos. Esta unidade de discos não está disponível para o armazenamento de dados do utilizador, nem aparece no ecrã quando utiliza qualquer um dos seguintes menus:

v Trabalhar com Estado do Disco (WRKDSKSTS) v Iniciar Ferramentas de Serviço do Sistema (STRSST)

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v Ferramentas de Serviço Dedicadas (DST)

Utilize esta unidade de discos para melhorar o rendimento de cenários de escrita interactivos.

Para os modelos 9337-2xx e 9337-4xx, o subsistema de matriz de discos inclui uma memória cache de escrita. Utilize esta memória cache de escrita para melhorar o rendimento de cenários de escrita interactivos.

Em algumas situações, se mais do que uma unidade de discos falhar num subsistema de matriz de discos com protecção por paridade de dispositivos, é possível recuperar sem perda de dados. Noutras situações, o sistema poderá não ser utilizável e terá de restaurar os dados a partir dos suportes de cópia de segurança. Devido à penalização de escrita, restaurar dados para um ASP que tenha unidades de disco com a protecção por paridade de dispositivo poderá demorar mais tempo do que para um disco apenas com unidades de disco não protegidas.

Elementos de um subsistema de matriz de discos 9337 com protecção por paridade de

dispositivos: O seguinte diagrama ilustra os elementos de um subsistema de matriz de discos com protecção por paridade de dispositivos.

Para obter uma descrição geral mais aprofundada, reveja as informações adicionais sobre a memória cache de escrita e o dispositivo de assistência à escrita (WAD) ilustrados anteriormente.

Memória cache de escrita: Os modelos 9337-2xx e 9337-4xx têm uma memória cache de escrita integrada na placa controladora. A memória cache de escrita está integrada em duas áreas diferentes do controlador:

v A memória cache principal faz parte da memória do controlador. Esta memória é muito rápida e

funciona sem unidade de alimentação por bateria.

v A memória cache secundária é um componente separado da placa controladora. Esta memória cache é

não volátil (tem uma unidade de alimentação por bateria) e é removível. A memória cache removível possibilita uma maior integridade dos dados, uma vez que essa memória (e os dados) pode ser movida para uma nova placa controladora se ocorrer uma falha na placa controladora.

A combinação destas duas memórias cache possibilita uma maior integridade dos dados e um melhor rendimento. Quando o iSeries 400 envia uma operação de escrita, os dados são escritos em ambas as

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áreas de cache. Em seguida, é enviada uma mensagem de conclusão de escrita de volta ao servidor. Mais tarde, os dados serão escritos no disco. A memória cache possibilita a capacidade de escrita mais rápida e garante a integridade dos dados.

Dispositivo de assistência à escrita (WAD): O dispositivo de assistência à escrita (WAD) é uma unidade de discos adicional que só está disponível nos modelos 9337-1xx dos subsistemas de matriz de discos que tenham protecção por paridade de dispositivos. Esta unidade de discos melhora o rendimento de operações de escrita interactivas e garante a integridade dos dados se ocorrer uma falha de energia. As operações de escrita para o dispositivo de assistência à escrita não requerem cálculos de paridade. Notas:

1. Os pedidos de leitura não utilizam o dispositivo de assistência à escrita. As operações de leitura do WAD são sempre transparentes para o sistema.

2. Se o dispositivo de assistência à escrita falhar, não ocorrerá nenhuma operação de escrita para esta unidade de discos. As aplicações esperam até que uma operação de escrita na unidade de discos (quatro operações de I/O e cálculos de paridade) tenha êxito antes de continuar.

3. Se uma unidade de discos, que não seja o WAD, falhar num Subsistema de Matriz de Discos 9337 com protecção por paridade de dispositivos, as operações de escrita para o dispositivo de assistência à escrita serão suspensas.

4. Se a protecção por paridade de dispositivos for suspensa, o dispositivo de assistência à escrita permanecerá no subsistema de matriz de discos. No entanto, nem o controlador de discos nem o sistema se dirigem ao dispositivo de assistência à escrita.

É aconselhável rever algumas das formas como o dispositivo de assistência à escrita o ajuda a garantir a integridade dos dados:

v Controlador de discos e o dispositivo de assistência à escrita v Pedidos de escrita e o dispositivo de assistência à escrita

v Falha da alimentação da rede e o dispositivo de assistência à escrita

Controlador de discos e o dispositivo de assistência à escrita: O controlador de discos dos subsistemas com protecção por paridade de dispositivos desempenha uma importante função nas operações de escrita. O controlador mantém uma lista de todos os dados não consolidados, escritos no dispositivo de assistência à escrita que não tenham sido escritos para o disco de dados ou para o disco de paridade. Utilize esta lista durante uma falha de alimentação no servidor iSeries 400.

Pedidos de escrita e o dispositivo de assistência à escrita: Um pedido de escrita para os subsistemas com protecção por paridade de dispositivos inicia três operações de escrita. Os dados que serão escritos nas unidades de discos começam por ser guardados na memória tampão do controlador de discos. A partir desta memória tampão, os dados são enviados para o dispositivo de assistência à escrita, para o disco de dados e para o disco de paridade.

As seguintes acções ocorrem durante um pedido de escrita:

1. Uma operação de escrita para o dispositivo de assistência à escrita:

v Os dados são escritos sequencialmente para o dispositivo de assistência à escrita. Uma operação

de escrita para o dispositivo de assistência à escrita não necessita de cálculo de paridade.

v O controlador de discos (identificador e endereço do disco) adiciona as informações de cabeçalho. São adicionadas informações finais aos dados antes da escrita para o dispositivo de assistência à escrita. As informações de cabeçalho podem ser utilizadas durante uma falha da alimentação.

v Normalmente, as operações de escrita para o dispositivo de assistência à escrita são concluídas

antes das operações de escrita para as unidades de discos. O controlador de discos envia uma mensagem de conclusão para a gestão de memória, permitindo à aplicação continuar. Os dados escritos no dispositivo de assistência à escrita são marcados como não consolidados no controlador de discos.

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Nota: A operação de escrita para o disco de dados e o disco de paridade continua em segundo plano até que os dados sejam escritos com êxito e marcados como consolidados no controlador de discos.

2. Uma operação de escrita para a unidade de discos

v Para dados:

– Lê os dados originais. – Escreve os novos dados.

v Para dados de paridade:

– Lê as informações de paridade originais.

– Compara os novos dados com os dados originais e a paridade original para calcular a nova paridade.

– Escreve as novas informações de paridade.

A operação de escrita para o disco de dados normalmente termina antes da operação de escrita para o disco de paridade. A operação de escrita para o disco de dados não precisa de esperar pelo cálculo de paridade. O atraso entre a escrita dos novos dados e a escrita das novas informações de paridade é designado por paridade retardada.

3. Os dados são marcados como consolidados quando forem escritos com êxito para a unidade de discos de dados e para a unidade de discos de paridade.

4. É enviada uma mensagem de conclusão para a gestão de memória apenas se a operação de escrita no dispositivo de assistência à escrita ou a unidade de discos de dados ainda não o tiver feito. O rendimento deste tipo de operação de escrita depende da contenção do disco e do tempo que é necessário para calcular as informações de paridade.

Falha da alimentação da rede e do dispositivo de assistência à escrita: O dispositivo de assistência à escrita também ajuda a manter a integridade dos dados se falhar a alimentação da rede no Subsistema de Matriz de Discos 9337. Podem ocorrer duas situações durante uma falha da alimentação:

1. O pedido de escrita não é escrito no dispositivo de assistência à escrita ou nas unidades de discos do subsistema com protecção por paridade de dispositivos.

O subsistema não consegue concluir a operação de escrita nem enviar a mensagem de conclusão para o sistema central. É da responsabilidade do utilizador da aplicação enviar de novo o pedido de escrita. Uma fonte de alimentação não interruptível ligada ao servidor poderá fornecer protecção contra este tipo de situação.

2. O pedido de escrita é escrito no dispositivo de assistência à escrita e marcado como não consolidado. No entanto, a operação de escrita para o disco de dados e para as unidades de discos de paridade não é concluída.

O subsistema de matriz de discos com protecção por paridade de dispositivos recupera os dados quando a alimentação for restaurada.

O controlador de discos mantém uma lista de dados não consolidados. A partir desta lista, o controlador de discos obtém os endereços dos registos existentes no dispositivo de assistência à escrita. Os dados não consolidados são lidos a partir do dispositivo de assistência à escrita e escritos nas unidades de discos. Se um controlador falhar e a lista de dados não consolidados se perder, o registo de cabeçalho é lido do princípio ao fim para obter as transacções de escrita registadas. O registo de cabeçalho mostra que ocorreu uma determinada transacção de escrita. Uma operação de escrita com êxito para as unidades de discos marca os dados como consolidados. É um processo que funciona como o registo em diário utilizando a recuperação avançada.

Protecção por paridade de dispositivos em processadores de input-output (IOPs)

Os diversos modelos de IOPs diferentes fornecem uma elevada disponibilidade a unidades de discos que suportem a protecção por paridade de dispositivos. As unidades de discos que não podem ser protegidas por paridade também são suportadas. A protecção por replicação pode proteger estas unidades de discos ou podem ficar desprotegidas. Os IOPs que fornecem protecção por paridade de dispositivos são:

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2726 6502 6533 2740 6512 6751 2741 6532 6754 2748 671A 2763 2778

Quando a protecção por paridade é iniciada, os IOPs criam conjuntos de paridade de dispositivos. Devem existir, pelo menos, 4 discos que tenham a mesma capacidade de criar um conjunto de paridade de dispositivos.

Os dados de paridade necessitam de um espaço igual ao tamanho de um disco por conjunto de paridade de dispositivos. Se um conjunto de paridade de dispositivos for iniciado com 4 a 7 discos, os dados de paridade serão distribuídos por 4 discos. Se existirem 8 ou mais discos no conjunto de paridade de dispositivos quando este for iniciado, os dados de paridade serão distribuídos por 8 discos.

Pode incluir discos adicionais num conjunto de paridade de dispositivos depois de o iniciar. Pode excluir discos que não tenham dados de paridade de um conjunto de paridade de dispositivos sem parar a protecção por paridade de dispositivos.

Um conjunto de paridade de dispositivos pode aumentar de 7 ou menos unidades de discos para 8 ou mais, incluindo mais unidades de discos. Quando isso acontece, pode melhorar o rendimento do conjunto de paridade de dispositivos parando a protecção por paridade e reiniciando-a. Este procedimento

redistribui os dados de paridade por 8 discos em vez de 4.

Cada IOP acima indicado pode distribuir dados de paridade por 4 ou 8 unidades de discos. A distribuição dos dados de paridade por 8 unidades de discos proporciona um melhor rendimento.

A arquitectura de cada IOP suporta até dois ou quatro conjuntos separados de paridade de dispositivos com um máximo de 10 unidades em cada conjunto de paridade. Esta tabela mostra a quantidade de conjuntos de paridade suportados por cada IOP:

Tipo de IOP Número de Conjuntos de Paridade

6502, 6512 Dois

2726, 2740, 2741, 2763 Três 2748, 2778, 671A, 6532, 6533, 6751,

6754

Quatro

Nota: Se possível, inicie a protecção por paridade de dispositivos antes de adicionar unidades de disco a um ASP. Esse procedimento reduz significativamente o tempo que demora a configurar a unidade de discos.

Modelos de elevada disponibilidade: Os modelos 9337-1xx são considerados os modelos de elevada disponibilidade dos Subsistemas de Matriz de Discos 9337. Pode definir os modelos 9337-2xx e 9337-4xx para o modo de elevada disponibilidade. Estes modelos contêm uma implementação de uma tecnologia de redundância de dados RAID-5.

Protecção por paridade de dispositivos—benefícios

Seguem-se os benefícios da protecção por paridade de dispositivos:

v Os dados perdidos são automaticamente reconstruídos pelo controlador de discos após uma falha do disco.

v O sistema continua em execução após a falha de um único disco.

Referências

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