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APOSTILA DO TERAPEUTA_EQUILÍBRIO BIOMAGNÉTICO_ATUALIZADA_JULHO-2017.pdf

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NEUROPSICOLOGIA

NEUROPSICOLOGIA

BIOMAGNÉTICA

BIOMAGNÉTICA

MANUAL DO TERAPEUTA

MANUAL DO TERAPEUTA

(JULHO - 2017)

(JULHO - 2017)

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NEUROPSICOLOGIA

NEUROPSICOLOGIA

BIOMAGNÉTICA

BIOMAGNÉTICA

EQUILÍBRIO BIOMAGNÉTICO

EQUILÍBRIO BIOMAGNÉTICO

O Equilíbrio Biomagnético é uma técnica neuropsicológica O Equilíbrio Biomagnético é uma técnica neuropsicológica que restaura o bem-estar emocional e psicológico dos indivíduos. que restaura o bem-estar emocional e psicológico dos indivíduos. A técnica usa vários () virtuais com locações espaciais onde o A técnica usa vários () virtuais com locações espaciais onde o inconsciente dá conceitos específicos, com a finalidade de os inconsciente dá conceitos específicos, com a finalidade de os examinar mediante provas cinesiológicas, detectando conflitos examinar mediante provas cinesiológicas, detectando conflitos ocultos para nossa consciência. Depois, mediante estimulação ocultos para nossa consciência. Depois, mediante estimulação magnética transcranial (EMT) se estimula a crosta cerebral, no magnética transcranial (EMT) se estimula a crosta cerebral, no mesmo momento onde vão se relacionar a informação consciente mesmo momento onde vão se relacionar a informação consciente com a inconsciente, deixando uma pegada elétrica no cérebro, com a inconsciente, deixando uma pegada elétrica no cérebro, que irá corrigir

que irá corrigir a programação mental.a programação mental.

O Equilíbrio Biomagnético é uma terapia para adultos. Em O Equilíbrio Biomagnético é uma terapia para adultos. Em casos de crianças menores de 12 anos que necessitem da terapia, casos de crianças menores de 12 anos que necessitem da terapia, devemos submeter os pais à terapia.

devemos submeter os pais à terapia.

Quando se tem muitos problemas, na realidade, só temos Quando se tem muitos problemas, na realidade, só temos um problema: nossa percepção, ou seja, nossos erros de um problema: nossa percepção, ou seja, nossos erros de percepção.

percepção.

Além dos 5 sentidos físicos que possuímos, existem outros Além dos 5 sentidos físicos que possuímos, existem outros sentidos como, por exemplo, a percepção eletromagnética, que é sentidos como, por exemplo, a percepção eletromagnética, que é a dete

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Nos animais como tubarões e tartarugas podemos observar Nos animais como tubarões e tartarugas podemos observar claramente esse sentido.

claramente esse sentido.

O sentido da percepção eletromagnética nos permite obter O sentido da percepção eletromagnética nos permite obter respostas em nível

respostas em nível neurológicneurológico, o, aos estímulos eletromagnéticos.aos estímulos eletromagnéticos. Todos nós ocupamos uma posição específica no universo. Todos nós ocupamos uma posição específica no universo. Temos uma percepção cultural, de tempo, genética, de espaço, Temos uma percepção cultural, de tempo, genética, de espaço, etc.

etc.

As pessoas acham que têm muitos problemas, mas

As pessoas acham que têm muitos problemas, mas

na verdade só têm um problema, a

na verdade só têm um problema, a Percepção.

Percepção.

A percepção é determinada pela posição especifica que A percepção é determinada pela posição especifica que ocupamos no Universo. Os sentidos são o mecanismo fisiológico ocupamos no Universo. Os sentidos são o mecanismo fisiológico da percepção.

da percepção.

"Somos todos um pouco esquizofrênicos, vemos

"Somos todos um pouco esquizofrênicos, vemos

problemas onde não existem."

problemas onde não existem."

"A saúde do organismo (exterior) depende de seu

"A saúde do organismo (exterior) depende de seu

equilíbrio interior".

equilíbrio interior".

A doença mais grave da mente é a

A doença mais grave da mente é a Certeza

Certeza. Porque

. Porque

esta pessoa não entende que todos os indivíduos estão

esta pessoa não entende que todos os indivíduos estão

enxergando a mesma coisa, mas cada um do seu próprio

enxergando a mesma coisa, mas cada um do seu próprio

ponto de vista.

ponto de vista.

O responsável por nossa percepção é o nosso

O responsável por nossa percepção é o nosso

cérebro. Nós vemos, escutamos, sentimos, gostamos,

cérebro. Nós vemos, escutamos, sentimos, gostamos,

amamos com o nosso cérebro.

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A função (propósito) do cérebro é a sobrevivência.

Quanto mais alheio à sobrevivência, mais doente de

certeza o homem fica.

O que nós pensamos não é uma coisa só, mas

pensamos que é (temos certeza). Exemplo: quando um

taxista bate no nosso carro, a nossa resposta não é

apenas uma resposta, mas sim a combinação de várias

respostas e uma dessas respostas vem do sistema

límbico.

Nosso cérebro tem evoluído por milhões de anos. Primeiramente, nos convertemos em excelentes caçadores por uma questão da nossa sobrevivência.

Com o passar do tempo, nosso cérebro foi se especializando em atividades mais complexas.

A estrutura primária do cérebro se chama "Sistema Límbico", no qual ocorre um processamento analógico da informação, através de ondas cerebrais que possuem amplitude e frequência, sendo a amplitude o tipo de emoção e a frequência a intensidade percebida. Em cima do sistema límbico se encontra o cérebro com seus hemisférios esquerdo e direito.

Dependendo da sua frequência, o cérebro transforma em uma emoção.

Diferentes amplitudes de ondas geram diferentes emoções. A amplitude da onda determina a categoria da emoção. Já a

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frequência é responsável pela variação da intensidade da emoção. O cérebro apenas responde.

AMPLITUDE = Intensidade da onda elétrica PREQUÊNCIA = Consistência do estímulo

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O CÉREBRO HUMANO

Ao longo de sua evolução, o cérebro humano adquiriu três componentes que foram surgindo e se superpondo, tal qual em um sítio arqueológico : o mais antigo, situando-se embaixo, na parte infero-posterior; o seguinte, em uma posição intermediária e o mais recente, localizando-se anteriormente e por cima dos outros. São eles, respectivamente:

1 - O arquipálio ou cérebro primitivo, constituído pelas estruturas do tronco cerebral - bulbo, cerebelo, ponte e mesencéfalo, pelo

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mais antigo núcleo da base - o globo pálido e pelos bulbos olfatórios. Corresponde ao cérebro dos répteis , também chamado complexo-R, pelo neurocientista Paul MacLean

2 - O paleopálio ou cérebro intermediário (dos velhos mamíferos), formado pelas estruturas do sistema límbico. Corresponde ao cérebro dos mamíferos inferiores.

3 - O neopálio, também chamado cérebro superior ou racional (dos novos mamíferos), compreendendo a maior parte dos hemisférios cerebrais ( formado por um tipo de córtex mais recente, denominado neocórtex) e alguns grupos neuronais subcorticais. É o cérebro dos mamíferos superiores, aí incluídos os primatas e, consequentemente, o homem. Essas três camadas cerebrais foram aparecendo, uma após a outra, durante o desenvolvimento do embrião e do feto (ontogenia), recapitulando, cronologicamente, a evolução (filogenia) das espécies, do lagarto até o homo sapiens. No dizer de MacLean, elas são três computadores biológicos que, embora interconectados, conservam, cada um, nas palavras do cientista, "suas próprias formas peculiares de inteligência, subjetividade, sentido de tempo e espaço, memória, motricidade e outras funções menos específicas".

Na verdade, são três unidades cerebrais constituindo um único cérebro. A unidade primitiva é responsável pela autopreservação. É aí que nascem os mecanismos de agressão e de comportamento repetitivo. É aí que acontecem as reações

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instintivas dos chamados arcos reflexos e os comandos que possibilitam algumas ações involuntárias e o controle de certas funções viscerais (cardíaca, pulmonar, intestinal, etc), indispensáveis à preservação da vida.

O desenvolvimento dos bulbos olfatórios e de suas conexões tornou possível uma análise precisa dos estímulos olfativos e um aprimoramento das respostas orientadas por odores, como aproximação, ataque, fuga e acasalamento. No curso da evolução, parte dessas funções reptilianas foram sendo perdidas ou minimizadas (em humanos, a amígdala e o córtex entorrinal são as únicas estruturas límbicas que mantêm projeções para o sistema olfatório). É também aí, no complexo-R, que se esboçam as primeiras manifestações do fenômeno de ritualismo, através do qual o animal visa marcar posições hierárquicas no grupo e estabelecer o próprio espaço em seu nicho ecológico (delimitação de território).

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HEMISFÉRIOS CEREBRAIS

Como todos sabem, o cérebro é composto por dois hemisférios, o direito e o esquerdo, unidos por vários feixes de fibras de comunicação, sendo o maior de todos denominado de corpo caloso. Em virtude de uma peculiaridade anatômica (as fibras de saída e de entrada de um hemisfério cruzam a linha mediana na altura do tronco cerebral), o hemisfério direito comanda o lado esquerdo do corpo e o hemisfério esquerdo comanda a o lado direito do corpo.

Ao longo das últimas décadas, muitas pesquisas científicas comprovaram um fato que já era conhecido há muito tempo, ou seja, que o predomínio de um lado do corpo sobre o outro, como ocorre na dexteridade (mão e membros que usamos mais) não somente tem uma base neurofisiológica e neuroanatômica, mas também se generaliza para outras áreas das funções cerebrais.

Com relação à estrutura, os hemisférios cerebrais são muito similares, entretanto com relação às funções são diferentes.

O hemisfério esquerdo (lógico - matemático), na maioria das pessoas é o responsável pela fala, linguagem, o raciocínio lógico e a análise e determinadas ações de comunicação.

O lado direito do cérebro está mais voltado aos imputs sensoriais, à consciência auditiva e visual, às habilidades criativas e à consciência espaço-temporal (cores, sentimentos, emoções, sensações, lembranças ligadas as emoções). Nós somos seres ligados energeticamente uns aos outros devido ao hemisfério direito do nosso cérebro.

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O Hemisfério Direito trabalha em circuitos paralelos. São independentes e atemporal. Não sequencial. É um processador em paralelo, construindo nosso conhecimento. Soluções diferentes = criatividade. Já o Hemisfério Esquerdo trabalha em circuitos sequenciais.

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OS LOBOS CEREBRAIS E SUAS FUNÇÕES

Os lobos cerebrais são divididos em 5 regiões com delimitações e funções diferentes, responsáveis pelo funcionamento do corpo.

Raciocino, sonhos, batimentos cardíacos, sentidos como visão e paladar, emoções e o movimento de caminhar ou tomar água. Entre todas as tarefas executadas pelo organismo o cérebro é o executor fundamental. Pouco mai0r que uma couve-flor e com cerca de 1,3 kg. é o órgão mais complexo do encéfalo, estrutura que coordena todo o sistema nervoso do organismo.

O cérebro divide-se em dois hemisférios chamados de hemisfério direito e o hemisfério esquerdo. Além disso, é subdividido em lobos cerebrais,  em que cada um apresenta exímias funções  fundamentais. Conheça uma pouco mais sobre os lobos cerebrais e suas funções:

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O córtex é a superfície exterior do cérebro e divide-se em partes que sintetizam e coordenado as informações sensoriais e emocionais. Essas partes são chamada de lobos cerebrais e são divididos em Lobo Frontal, Lobos Parietais, Lobo Occipital, Lobos Temporais e Lobo da Ínsula.

O Lobo Frontal está localizado onde fica a testa. Este lobo é responsável pelas nossas ações de movimentos e o pensamento abstrato. Neste área encontra-se o córtex motor responsável pela motricidade voluntária, sendo que o hemisfério do lado direito é responsável por controlar o lado esquerdo e o hemisfério do lado esquerdo pelas ações do lado direito. Além do córtex motor, há o córtex pré-frontal responsável pelo lado criativo e abstrato, além das respostas afetivas e emocionais.

O Lobo Occipital localiza-se na parte inferior do cérebro e é responsável pelos estímulos visuais. Nesta área há sub-regiões que têm a função de processar os dados visuais captados depois de passados pelo tálamo para serem codificados, no processo conhecido como sinapse. Estas sub-regiões são especializadas na cor, no movimento, na distância e na profundidade das imagens captadas.

Há um lobo temporal no lado direito e outro para o lado esquerdo, localizados acima das orelhas. Esses lobos têm como função principal o processamento dos estímulos captados na audição, mas assim como o lobo occipital, as informações captadas são processadas em sub-regiões, sendo estimuladas primeiramente a área auditiva primária e depois são enviados

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para a área auditiva secundária que tem a capacidade de interagir com outras áreas do cérebro e codificar o som, fazendo com que o indivíduo reconheça o que está ouvindo.

Os Lobos Parietais estão localizados na região superior da cabeça, são divididos em duas regiões. A anterior, chamada de córtex somatossensorial e tem a função de captar sensações como a dor, tato e calor, ou seja, capta os estímulos externos, sendo esta a área mais sensível do cérebro. A região posterior é responsável por analisar e interpretar as informações recebidas pela região anterior.

Há ainda o Lobo da Ínsula, um lobo profundo, não visível na superfície, que está relacionado com o sistema límbico, coordenando as emoções e é responsável pelo paladar.

Qualquer lesão no cérebro pode afetar os lobos e causar sérias lesões e comprometimento gravíssimo das atividades.

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Em 1836, um médico do interior da França, Marc Dax, foi quem primeiro sugeriu que os hemisférios cerebrais teriam funções diferentes. Observando seus pacientes acometidos por derrame cerebral, notou que quando a lesão era no hemisfério esquerdo, o paciente ficava com o corpo paralisado do lado direito e sem a fala. Levou essas observações para um congresso, mas não houve nenhum interesse sobre o assunto.

Posteriormente esses fatos foram confirmados pelo famoso cientista francês Pierre Broca, que descobriu que o centro motor de comando da linguagem falada encontra-se apenas no hemisfério esquerdo (a chamada área de Broca). Uma lesão dessa área torna a pessoa total ou parcialmente afásica (perda da capacidade de enunciar a voz), sem entretanto alterar outras funções relacionadas à linguagem. Posteriormente descobriu-se também que outras áreas relacionadas à percepção da fala, escrita, etc., também são lateralizadas. Por este motivo, muitos filósofos e cientistas acham que o hemisfério esquerdo é mais relacionado ao raciocínio lógico e à linguagem (logos = palavra), e que este seria o hemisfério dominante ou principal. Já o hemisfério direito, na época com as suas funções desconhecidas, foi chamado de hemisfério subordinado ou secundário.

Em meados do século 20, no Instituto de Tecnologia da Califórnia, Roger W. Sperry e seus alunos, pesquisando o cérebro, perceberam que o corpo caloso tem, como uma das principais funções, permitir a comunicação entre os dois

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hemisférios, transmitindo a memória e o aprendizado. Mais tarde, tratando de pacientes seriamente afetados por ataques

epilépticos, utilizaram como último recurso a cirurgia, realizada por Phillip Vogel e Joseph Bogen, onde o corpo caloso foi cortado, de forma a isolar um hemisfério do outro.

A partir daí observou-se que, aparentemente, o comportamento dos pacientes de cérebro bipartido (como eram chamados aqueles que fizeram a cirurgia isolando o hemisfério direito do hemisfério esquerdo), não teve grande mudança. No entanto, através da observação e de testes apropriados, os cientistas tomaram conhecimento da existência de funções próprias de cada lado do cérebro, o que vem sendo aprofundado e divulgado cada vez mais, havendo grande interesse e receptividade.

O lobo esquerdo do cérebro interpreta literalmente as frases ditas, já o lobo direito percebe a intenção oculta de quem fala. O esquerdo entende pelo aspecto lógico, racional e sequencial e o direito compreende aos saltos, tem insight e visão holística.

O lado esquerdo do cérebro sabe situar-se dentro do tempo e procura situações seguras, já o lado direito abstrai-se do tempo e gosta de se arriscar. Para o hemisfério direito não existe a expressão "perder tempo". O esquerdo costuma imitar, representar, fingir; o direito é criativo e autêntico. É o que é. Por ser racional e crítico, o lado esquerdo do cérebro não se aventura a criar, inventar, sonhar. Prefere a segurança do conhecido, do lógico, do aceito pela sociedade em que vive. Já o

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lado direito solta a imaginação, viaja pelas asas do sonho, cria, inventa, recria e assume ser livre. O esquerdo é linear, objetivo, usa o conhecimento de forma dirigida, sequencial, analítica, convergente; o direito é não linear, subjetivo, utiliza o conhecimento de maneira livre, múltipla, holística e divergente.

O hemisfério esquerdo conta, dá nome às coisas, separa por categoria e funções; o hemisfério direito não consegue realizar essa tarefa, pois vê as coisas como um todo e cada objeto ou estímulo é visto como se apresenta no instante presente. Por exemplo, o desenho de duas circunferências. Para o esquerdo pode representar dois olhos, já para o direito não passam de duas simples circunferências.

O lado esquerdo do cérebro reconhece letras e palavras, enquanto o lado direito reconhece faces e padrões geométricos. O nosso alfabeto, por ser silábico, estimula o lobo esquerdo; os ideogramas dos orientais, utilizando símbolos, desenvolvem o lobo direito. No idioma japonês, por exemplo, que são usados símbolos e sílabas, os dois hemisférios são estimulados no ato da leitura.

O hemisfério esquerdo percebe sons relacionados com a linguagem verbal e o hemisfério direito percebe músicas e os sons emitidos pelos animais. Enquanto o lado esquerdo tem o domínio da fala, da leitura, da escrita e da aritmética o direito tem aptidões geométricas e desenvolvimento do sentido de direção. O que não se consegue exprimir por palavras, usa-se o

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recurso do gesto comunicativo que é domínio do hemisfério direito.

O lado esquerdo é abstrato, pois toma de uma pequena parte das informações e utiliza-a para representar o todo.

Observando numa vasilha várias peças de tonalidades alaranjadas diferentes e com traços que as distinguem e modificam suas cores, ele afirma que viu na vasilha peças iguais cor de laranja. O lado direito diria da infinidade de variações de texturas e tonalidades vistas no vasilhame.

O hemisfério direito é espacial, entende metáforas, percebe configurações e estruturas globais, tem facilidade para visualizar o que já foi visto e fixar na mente imagens reais ou criadas por ele. O exercício do desenho, assim como da música, do tricô, da meditação e outros que deixam a mente mais livre, desenvolvem as características próprias do hemisfério direito.

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O sistema límbico é o responsável basicamente por controlar as emoções e as funções de aprendizado e da memória, localizado nas estruturas do cérebro tem formato de um anel cortical de cor acinzentada, formado por neurônios ele possui várias estruturas e cada uma delas tem suas funções.

Sistema Límbico é a nomenclatura atribuída às estruturas cerebrais que coordenam o comportamento emocional e os impulsos motivacionais. Por ser um sistema, é composto por varias estruturas localizadas na base do cérebro.

Estudos eletrofisiológicos comprovam que o sistema límbico recebe informações de caráter somático, visceral e sensorial de praticamente todos os órgãos sensoriais por meio de feixes de fibras ainda não tanto conhecidos. Sabe-se também que muitas das funções comportamentais provocadas pelo hipotálamo e por outras estruturas límbicas são mediadas por núcleos reticulares do tronco cerebral e seus núcleos associados. As informações que

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chegam pelas fibras aferentes podem provocar estímulos excitatórios por parte destes núcleos e, por conseguinte, causam altos graus de excitabilidade cerebral.

A partir do estudo de algumas das funções das estruturas do sistema límbico é possível observar que as emoções não são apenas respostas dos estímulos externos, mas possuem interferência na função metabólica do nosso organismo - diversas interações entre os sistemas nervoso, endócrino e imunológico, promovendo as interações das percepções córtico-cerebrais com o hipotálamo - e as demais estruturas e principalmente pela interconexão de funções, e por isso a grande interferência de um abalo emocional em uma função visceral. Torna-se mais fácil entender, também, que muitos distúrbios emocionais graves resultam em afecções viscerais, sendo um exemplo clássico o caso das úlceras gástricas e duodenais.

Estruturas do Sistema Límbico

Hipotálamo: O tamanho desta estrutura é menor do que um grão de ervilha, representando menos de 1% do tamanho do cérebro, tem como função regular o sono, a libido, o apetite, e a temperatura corporal fazendo o sangue resfriar;

Corpos mamilares:  Se relaciona com o Hipotálamo, tem função de regular os reflexos alimentares do homem, a deglutição e o desejo por algum alimento delicioso;

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Tálamo: Se encontra nos dois lados do cérebro, é responsável pelos quatro sentidos do homem, e também é responsável pela sensação de dor, quente ou frio, pressão de um ambiente nos ouvidos;

Giro cingulado:  Adjacência do Tálamo, estimular esse local com algum medicamento ou problema psicológico pode causar alucinações, alterações das emoções, estrutura que causa grande interesse aos neuropsicológicos, além de controlar o poder do olfato e visão;

Amígdala: O cérebro possui duas amígdalas está localizada no lobo temporal ambos os lados, responsável pela sensação de perigo, medo e ansiedade;

Hipocampo: Está localizado no lobo temporal, tem função pela memoria recente, quando uma pessoa tem acesso a uma memória recente o hipocampo faz com que o metabolismo aumente o fluxo sanguíneo.

Importante: A configuração do cérebro está diretamente relacionada com a memória do indivíduo.

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CÍRCULO DAS EMOÇÕES DE PLUTCHICK

A teoria psicoevolucionária integrativa das emoções é uma das mais influentes abordagens classificatórias para respostas emocionais em geral.

Ela considera que existem oito emoções primárias: raiva, medo, tristeza, nojo, surpresa, curiosidade, aceitação e alegria.

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Plutchik propôs que estas emoções "básicas" são biologicamente primitivas e que evoluíram a fim de incrementar a aptidão reprodutiva animal.

Plutchik argumenta em prol da primazia destas emoções demonstrando que cada uma delas dispara um comportamento que é de alto valor de sobrevivência, tal como o modo que o medo inspira a reação de lutar ou fugir.

Conceitos:

* O conceito de emoção é aplicável a todos os níveis evolutivos e se aplica a animais, bem como para os seres humanos.

* As emoções têm uma história evolutiva e evoluíram diversas formas de expressão em diferentes espécies.

* Emoções servido um papel adaptativo em ajudar os organismos lidar com questões de sobrevivência chave decorrentes do meio ambiente.

* Apesar das diferentes formas de expressão das emoções nas diferentes espécies, existem certos elementos comuns, ou padrões de protótipos, que podem ser identificadas.

* Há um pequeno número de emoções básicas, primárias ou protótipo.

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* Todas as outras emoções são estados mistos ou derivado, isto é, que ocorrem a partir de combinações, misturas, ou compostos das emoções primárias.

* emoções primárias são hipotéticas construções idealizadas ou estados cujas propriedades e características só pode ser inferida a partir de vários tipos de provas.

* emoções primárias podem ser conceitualizadas em termos de pares de opostos.

* Todas as emoções variam em seu grau de semelhança entre si. * Cada emoção pode existir em graus variados de intensidade ou níveis de excitação.

Segundo diversas pesquisas as cores podem indicar nosso estado emocional.

Todos os seres humanos relacionam as mesmas cores com as mesmas emoções.

Os animais enxergam em um outro espectro de cores. Uma coruja, por exemplo, vê mais cores do que os humanos.

Quando dizemos que estamos com um "humor cinza", que está "tudo azul" ou "verde de raiva" talvez estejamos sendo realmente precisos. Novas pesquisas mostram que as cores que usamos para descrever as emoções podem ser mais úteis do que pensamos. Um estudo publicado no jornal BMC Medical Research Methodology descobriu que pessoas com depressão ou ansiedade eram mais propensas a associar seu humor com a cor cinza,

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enquanto pessoas mais felizes preferiam o amarelo. Segundo os estudo, os resultados podem ajudar os médicos a avaliar o ânimo de crianças e outros pacientes que têm dificuldade de se comunicar verbalmente.

As 48 Emoções de Plutchik

O medo e a raiva são opostos mutuamente exclusivos. Em ambas as emoções, a atenção está fortemente focada, geralmente, em algum objeto ou pessoa, no entanto, a ação que expressa a emoção acontece em direções opostas; O medo impele a escapar do objeto enquanto que quando irritado o

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objeto e o que sente, geralmente não podem ser mantidos longe. Claramente 'permanecer' e 'fugir' não podem coexistir no mesmo momento do tempo, portanto, neste sentido medo e raiva são opostos exclusivos.

O modelo de Plutchik, destina-se como uma ferramenta de análise para as emoções em geral.

A ideia nova é olhar para a roda e ler todas as emoções diferentes, lançando os olhos em torno dela até que entre em um local que pareça representar a sua atual situação interna emocional.

Em particular, quando você está experimentando um clima negativo e não sabe por que, você pode usar esta roda como um meio de trabalhar a exteriorização do que está afetando você, para que você possa mais claramente ter foco sobre o problema (ou problemas) e tomar decisões mais bem assertivas sobre como lidar com o seu humor.

O círculo interior da roda é constituído por oito emoções, cada um dos quais é o oposto da emoção do outro lado (ou tão próximo quanto razoavelmente possível), ao passo que as emoções que estão próximas umas das outras são relacionadas umas com as outras, embora por vezes muito vagamente. Por exemplo, o êxtase é o oposto de miséria e ódio é o oposto

da admiração , enquanto o êxtase e admiração são mais

semelhantes entre si do que eles são diferentes.

As emoções internas são as mais simples de reconhecer, mas se você pensar sobre elas você vai perceber que elas são, na

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verdade, muitas vezes criadas por uma combinação de outras emoções mais avançadas, como mostrado no segundo círculo.

No segundo círculo existem 16 emoções mais complexas, cada uma das quais tem uma oposta do outro lado do círculo, das emoções próximas umas das outras são ainda mais estreitamente relacionadas entre si do que as do círculo interior, devido à existência de maior número de emoções.

Por exemplo, a alegria é o oposto de tristeza e raiva é o

oposto do medo  . Além disso, cada par de emoções que tocam

uma emoção do círculo interior geralmente se combinam para formar essa emoção interior básica. Por exemplo o medo e a apreensão geram terror, enquanto alegria e serenidade pode

levam ao êxtase .

Por exemplo, se você está com medo, é a raiva que você precisa? Bem, a resposta é talvez. Talvez haja um mal que precisa de conserto, e, você deve ficar um pouco irritado para motivá-lo a lidar com isso. Ou se algo está fazendo você apreensivo, talvez desenvolver um sentido de mentir (uma espécie de falsa coragem que você apresenta ao mundo) vai começar a ajudá-lo a lidar com isso.

Lendo os dois círculos externos: À medida que avançamos a partir do centro da roda para o lado de fora, as emoções mostradas tornam-se cada vez mais complexas, de modo que as das duas circunferências exteriores são constituídas somente por quatro emoções. Por exemplo, o amor compreende uma

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enquanto agressividade compreende várias quantidades de mentiras, raiva, confiança e entusiasmo.

Novamente, como com todas as emoções na roda, cada uma das duas emoções contidas no círculo exterior tem uma emoção oposta do outro lado, para o amor  o oposto ódio , e otimismo é o

oposto de decepção .

Você também pode comparar as emoções nos dois círculos externos com os do círculo interno, onde você vai ver que a agressão também pode ser causada por uma combinação

de raiva e expectativa, enquanto admiração  pode surgir a partir

de uma combinação de terror e espanto.

A maneira pela qual percebemos as emoções está relacionada com a forma pela qual percebemos as cores.

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O PROCESSO COGNITIVO E OS PARADIGMAS

A origem de cada um dos nossos problemas emocionais tem a raiz naqueles processos cognitivos que tiveram como resultado uma experiência desagradável, seja pela experimentação de dor ou de uma emoção que não resultou agradável. Para não repetir esse evento, essas aprendizagens ficam na nossa memória, nos pegando uma forma de pegada mnémicas, com uma importância muito alta. Passando por cima de muitas aprendizagens que nessa hora resultaram de pouca importância, quando acontece um evento com similitude ao primeiro. Isso, em grande ou pequena medida é chamado de trauma e tem a função primária de nos ajudar a sobreviver; não obstante, muitos desses traumas não tem fundamentação lógica nem veracidade, se caracterizando como um paradigma.

Na realidade, o único problema real é a nossa percepção. cada um de nós terá uma percepção diferente sobre um mesmo fato ou acontecimento. Entretanto, muitas vezes nossa percepção nos prejudica e não nos deixa perceber que ambos estamos vendo a mesma coisa, mas por pontos de vista diferentes; por ângulos diversos.

A MENTE INCONSCIENTE

Na linguagem corrente, o termo inconsciente é utilizado como adjetivo para qualificar um conjunto de comportamentos

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que um indivíduo desenvolve sem se dar conta disso, e que, de um modo geral, independe de sua vontade.

Algumas investigações neurocientíficas apoiam a existência da mente inconsciente. Por exemplo, investigadores do Centro Médico da Universidade de Columbia têm demonstrado que mostrar imagens de pouca duração de rostos, imagens de terror que aparecem e desaparecem tão rapidamente que fogem a nossa mente consciente, produzem ansiedade inconsciente, que pode ser detectada no cérebro através das mais recentes máquinas de neuroimagem. A mente consciente é infinitamente mais lenta do que os processos inconscientes.

Para compreender esse tipo de investigação, é preciso fazer uma distinção entre processos inconscientes e a mente inconsciente (os neurocientistas examinam mais os primeiros).

A mente inconsciente e seus conteúdos psicoanalíticos também são distintos da inconsciência, do coma e do estado mínimo de consciência. A diferença no uso dos conceitos pode ser explicado, até certo ponto, pela teoria psicoanalítica.

RASTREIO DE EQUILÍBRIO BIOMAGNÉTICO

Existem vários métodos que permitem revelar os processos cognitivos da mente inconsciente, entre os quais podemos citar a psicanálise, , a hipnose, a interpretação dos sonhos, e as respostas cinesiológicas. O terapeuta de Equilíbrio Biomagnético vai utilizar uma nova ferramenta chamada de Rastreio de

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Equilíbrio Biomagnético, mediante a qual será possível detectar o estresse pelo não cumprimento de expectativas a respeito de uma série de conceitos éticos, sociais, emocionais e psicológicos, que o cliente ao ser rastreado nos revela através de uma resposta inconsciente quando procedemos a um exame cinesiológico.

O primeiro passo que um terapeuta em Equilíbrio Biomagnético faz com esse propósito, se denomina introdução ao Código de Equilíbrio Biomagnético, que consiste em apresentar ao cliente uma série de fichas com conceitos, imagens, e fórmulas que, de uma forma inconsciente, se organizam em uma matriz tridimensional.

O cliente pode ter pré-carregado em sua memória esses conceitos, mas devido a sua condição social, a suas crenças e a seus estudos, esses conceitos podem ter significados diferentes para pessoas diferentes. Por isso, a introdução do Código de Equilíbrio Biomagnético tem por finalidade que o terapeuta e o cliente façam um acordo que, para fins de terapia, o significado destes conceitos será o constante nas fichas apresentadas.

CÓDIGO DE EQUILÍBRIO BIOMAGNÉTICO

O Código de Equilíbrio Biomagnético se compõe de uma série de conceitos, imagens e fórmulas que se apresenta ao cliente no início da terapia, com o objetivo de que possa haver uma coincidência em alguns conceitos, e para tal propósito o terapeuta pode utilizar frases como: "Para fins terapêuticos,

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dentro desta consulta de equilíbrio biomagnético, nos referimos ao conceito de _________ da seguinte maneira...". Embora, seja possível que o cliente decida utilizar esses conceitos de maneira cotidiana, dentro de sua vida pessoal, o que só lhe trará benefícios ao ser consciente do que pensa, diz e faz.

Os conceitos em questão são os seguintes: 1. O Indivíduo 2. O Espírito 2.1 O Amor 2.2 A Vontade 2.3 O Valor 2.4 A Congruência ou Coerência 2.5 O Bem 2.6 A Empatia 2.7 A Integridade 3. O Corpo 3.1 Psicoemocionais 4. A Mente 4.1 As Emoções 4.1.1 A Alegria 4.1.2 A Confiança 4.1.3 O Medo 4.1.4 A Surpresa

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4.1.5 A Tristeza 4.1.6 O Asco 4.1.7 A Raiva 4.1.8 A Antecipação 4.2 Os Sentimentos 4.2.1 A Responsabilidade 4.2.2 A Maturidade 4.2.3 A Incerteza 4.2.4 A soberba / O Orgulho 4.2.5 A Solidão 4.2.6 O Passageiro 4.2.7 A Relatividade 4.3 O Ego

Todos esses conceitos estão representados nos cartões de Código de Equilíbrio Biomagnético que se deve mostrar ao cliente no início da terapia. Esses cartões possuem imagens e conceitos escritos e só precisam ser apresentados ao cliente na primeira consulta, mas nada impede que sejam apresentados ao cliente nas próximas consultas.

Esses conceitos também se repetem nos cartões de rastreio inconsciente, mas através de pontos que serão mostrados ao cliente na segunda etapa da consulta.

(39)

TERAPIA DE EQUILÍBRIO BIOMAGNÉTICO

(Passo a Passo da Terapia)

A terapia de Equilíbrio Biomagnético tem cinco etapas que descrevemos a seguir.

1. Ingresso à Consulta

O início da consulta começa com o cliente preenchendo uma ficha na qual o cliente expõe o motivo pelo qual está solicitando apoio da terapia e onde se compromete a não suspender nenhum tratamento médico que esteja fazendo.

Nessa ficha deverá ser perguntado ao cliente / paciente se ele utiliza marca-passo, se fez ou faz algum tratamento quimioterápico ou radioterápico, se está grávida; além de o cliente / paciente descrever de maneira resumida todos os tratamentos a que está se submetendo atualmente.

Atrás dessa ficha o terapeuta deverá fazer suas anotações sobre o tratamento que vai ser dado ao paciente na primeira consulta.

2. Carga do Código de Equilíbrio Biomagnético

O terapeuta vai apresentar os cartões de Código de Equilíbrio Biomagnético (com as imagens e conceitos) para o cliente olhar um a um na ordem pré-estabelecida, sem falar sobre o significado de cada conceito ou imagem. O propósito

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dessa etapa não é explicar o significado dos conceitos ao paciente, mas tão somente certificar-se de que estes veja todos os cartões. Esses cartões podem ser apresentados ao cliente enquanto ele aguarda para ser atendido.

O terapeuta deverá apresentar ao cliente nessa etapa apenas as lâminas que contém as imagens e conceitos.

Essa etapa só é necessária na primeira consulta e não tem tempo marcado para que o cliente entre em contato com as fichas utilizadas para esse fim. Entretanto, não há nenhuma contraindicação que essas fichas tornem a ser apresentadas ao cliente em uma próxima consulta. Porém não há necessidade que se apresente novamente esses cartões em uma segunda consulta.

3. Exposição do Cliente (falar sobre seus

problemas)

Essa fase da terapia deverá ser realizada diante de uma mesa de trabalho e, é muito importante o contato visual entre o terapeuta e o cliente / paciente.

O terapeuta vai informar ao paciente que ele tem 7 minutos para expor as causas que o levaram a procurar a terapia em questão, e deverá focalizar sua atenção nas emoções, sentimentos e situações vividas mais do que na história contada pelo paciente ao terapeuta (Perguntar ao cliente: Como você se sentiu nessa situação?). Podemos ter visível um relógio ou uma

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ampulheta para que o cliente tenha a noção do tempo que terá para expor seu problema ao terapeuta.

Durante essa etapa do atendimento devemos ter especial atenção nos seguintes fatores:

a) O cliente fala muitas vezes na primeira pessoa (Eu, Meu / Minha)?

b) O Cliente culpa outras pessoas ou acontecimentos pelas suas mazelas, emoções e sentimentos?

c) Em que nível o cliente / paciente utiliza o pensamento mágico para expor e explicar os acontecimentos?

OBS.: Devemos anotar na ficha do cliente / paciente apenas o que seja relevante para a terapia (um resumo)

4. Rastreio de Interpretação Inconsciente

Apresentação ao cliente das lâminas para esse fim e verificar quais as lâminas serão positivas no rastreio.

O terapeuta pode fazer esse rastreio através das fichas de duas maneiras diferentes. Ou através da observação do movimento dos olhos ou observando o encurtamento / alongamento da perna direita (bioenergética). Em ambos os procedimentos o terapeuta pedirá ao cliente / paciente que siga com os olhos o ponto vermelho que existe nas lâminas.

Pela utilização da bioenergética, o cliente vai ficar deitado em uma cama / maca indicada para essa finalidade e o terapeuta vai pedir para que o cliente / paciente vá passando as fichas uma

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a uma na ordem preestabelecida e vai verificando a cada ficha

a uma na ordem preestabelecida e vai verificando a cada ficha

vista

vista pelo pelo cliente, cliente, a a existência existência de de dismetria dismetria dos dos membrosmembros

inferiores (encurtamento ou alongamento da perna direita). Se

inferiores (encurtamento ou alongamento da perna direita). Se

ocorrer a dismetria o terapeuta separa essa lâmina como

ocorrer a dismetria o terapeuta separa essa lâmina como

positiva.

positiva.

Esse rastreio também pode ser feito observando-se o

Esse rastreio também pode ser feito observando-se o

movimento dos olhos do paciente. Nesse caso o paciente deverá

movimento dos olhos do paciente. Nesse caso o paciente deverá

estar sentado na maca ou em uma cadeira e o terapeuta é quem

estar sentado na maca ou em uma cadeira e o terapeuta é quem

vai passar cada uma das lâminas de rastreio para o cliente /

vai passar cada uma das lâminas de rastreio para o cliente /

paciente e vai observar o movimento ocular do paciente para

paciente e vai observar o movimento ocular do paciente para

verificar quando ocorre uma microdesconexão temporária do

verificar quando ocorre uma microdesconexão temporária do

nervo óptico (o olho pula). Esse nome foi dado por Moisés a esse

nervo óptico (o olho pula). Esse nome foi dado por Moisés a esse

método de rastreio e tem como fundamento os trabalhos de

método de rastreio e tem como fundamento os trabalhos de

Francim Shapiro e, permite identificar com muita precisão a

Francim Shapiro e, permite identificar com muita precisão a

recorrência temporal no momento que o cliente interpreta uma

recorrência temporal no momento que o cliente interpreta uma

lâmina de

lâmina de rastreio de equilíbrio biomagnético.rastreio de equilíbrio biomagnético.

O terapeuta, em ambos os procedimentos irá anotar os

O terapeuta, em ambos os procedimentos irá anotar os

cartões que derem positivos para que na próxima etapa possa

cartões que derem positivos para que na próxima etapa possa

determinar os pontos a

determinar os pontos a serem estimulados.serem estimulados.

5. Determinação dos Pontos Estimulação

5. Determinação dos Pontos Estimulação

Utilizando-se os modelos de Pontos

Utilizando-se os modelos de Pontos de Equilíbrio Transcranialde Equilíbrio Transcranial (transparências) e verificando-se a assinatura neurológica de (transparências) e verificando-se a assinatura neurológica de cada cartão que deu positivo (

cada cartão que deu positivo (identificação da assinaturaidentificação da assinatura neurológica

neurológica), ), o o terapeuta terapeuta vai vai marcar marcar os os pontospontos correspondentes, colando uma etiqueta autoadesiva sobre uma correspondentes, colando uma etiqueta autoadesiva sobre uma

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toca de nadador branca para cada ponto encontrado. No caso de toca de nadador branca para cada ponto encontrado. No caso de utilizarmos um projetor para esse fim, iremos utilizar a mesma utilizarmos um projetor para esse fim, iremos utilizar a mesma touca e projetar os pontos na cabeça do cliente marcando cada touca e projetar os pontos na cabeça do cliente marcando cada ponto com as etiquetas autoadesivas. As projeções devem ser ponto com as etiquetas autoadesivas. As projeções devem ser feitas na seguinte ordem: Frontal, Lateral Direito, Lateral feitas na seguinte ordem: Frontal, Lateral Direito, Lateral esquerdo, Traseiro e Superior.

esquerdo, Traseiro e Superior.

6. Estimulação Magnética Transcraneal

6. Estimulação Magnética Transcraneal

De acordo com a correspondência na tabela de Pontos de De acordo com a correspondência na tabela de Pontos de Equilíbrio Transcraneal sobre os de rastreio que deram positivo a Equilíbrio Transcraneal sobre os de rastreio que deram positivo a dismetria de membros pélvicos inferiores, deve-se anotar todos dismetria de membros pélvicos inferiores, deve-se anotar todos os pontos encontrados e que serão estimulados em seguida. os pontos encontrados e que serão estimulados em seguida. Devemos anotar os pontos na seguinte ordem: primeiro os Devemos anotar os pontos na seguinte ordem: primeiro os pontos frontais, depois os laterais direitos, laterais esquerdos, pontos frontais, depois os laterais direitos, laterais esquerdos, traseiros e por último os superiores, todos na ordem numérica traseiros e por último os superiores, todos na ordem numérica consecut

consecutiva para facilitar iva para facilitar a marcação dos mesmos com a a marcação dos mesmos com a etiquetaetiqueta autoadesiva para que em seguida possamos proceder à autoadesiva para que em seguida possamos proceder à estimulação dos pontos.

estimulação dos pontos.

A estimulação pode ser

A estimulação pode ser feita manualmente, utilizando-se umfeita manualmente, utilizando-se um ímã terapêutico de Neodimio de 2.500 Gauss e também com um ímã terapêutico de Neodimio de 2.500 Gauss e também com um Estimulador Magnético Transcraneal de Equilíbrio portátil. Para Estimulador Magnético Transcraneal de Equilíbrio portátil. Para impactar cada ponto são necessários 180 pulsos com frequência impactar cada ponto são necessários 180 pulsos com frequência constante que pode alternar entre 1Hz a 20 Hz. Se utilizarmos o constante que pode alternar entre 1Hz a 20 Hz. Se utilizarmos o ímã(martelinho de ímã) devemos estimular cada ponto durante ímã(martelinho de ímã) devemos estimular cada ponto durante 20 segundos. Se utilizarmos o estimulador portátil devemos 20 segundos. Se utilizarmos o estimulador portátil devemos estimular cada ponto por 10 segundos.

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7. Ruptura

7. Ruptura

Depois de o terapeuta estimular os pontos

Depois de o terapeuta estimular os pontos

correspondentes aos cartões que deram positivo no

correspondentes aos cartões que deram positivo no

rastreio (com exceção dos dois pontos utilizados para

rastreio (com exceção dos dois pontos utilizados para

fechar a terapia - E 4 e D11) o terapeuta vai proceder à

fechar a terapia - E 4 e D11) o terapeuta vai proceder à

etapa de ruptura dos paradigmas (conceitos) de cada

etapa de ruptura dos paradigmas (conceitos) de cada

cartão que tenha sido encontrado no rastreio.

cartão que tenha sido encontrado no rastreio.

É importante que o cliente / paciente entenda, tanto

É importante que o cliente / paciente entenda, tanto

de forma abstrata quanto de modo pragmático, como

de forma abstrata quanto de modo pragmático, como

funcionam realmente cada um dos conceito. Para tanto o

funcionam realmente cada um dos conceito. Para tanto o

terapeuta vai falar com o cliente sobre o conceito em

terapeuta vai falar com o cliente sobre o conceito em

questão e sobre o erro de percepção que é comum

questão e sobre o erro de percepção que é comum

ocorrer em relação ao referido conceito. Para tal fim o

ocorrer em relação ao referido conceito. Para tal fim o

terapeuta deve ser preciso e esclarecido, e, ainda ter

terapeuta deve ser preciso e esclarecido, e, ainda ter

certeza de que o cliente / paciente está conseguindo

certeza de que o cliente / paciente está conseguindo

assimilar essa informação / mensagem que está sendo

assimilar essa informação / mensagem que está sendo

passada para ele.

passada para ele.

Quando no rastreio aparecem tarjetas de apoio (não

Quando no rastreio aparecem tarjetas de apoio (não

possuem assinatura neurológica e por isso não são

possuem assinatura neurológica e por isso não são

estimuladas mecanicamente), sobre estas o terapeuta

estimuladas mecanicamente), sobre estas o terapeuta

deve falar com o cliente em primeiro lugar e na ordem

deve falar com o cliente em primeiro lugar e na ordem

em que saíram, para depois falar sobre as que possuem

em que saíram, para depois falar sobre as que possuem

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assinatura neurológica, obedecendo também a ordem em

que apareceram no rastreio.

Em ordem de importância o terapeuta deve passar

para o paciente / cliente o seguinte enfoque em cada um

dos cartões encontrados no rastreio:

1. Substituir o pensamento mágico pela lógica;

2. Formar uma atitude responsável e não culpar os

acontecimentos ou as pessoas por suas emoções e

sentimentos;

3. Promover um ponto de vista com mais amplitude e

flexibilidade, evitando cair na Certeza;

4. Fazer uma distinção entre as situações espirituais

(ligadas ao Espírito) que se caracterizam pelas ações que

fazemos e as mentais que se dirigem com os

pensamentos.

O processo de ruptura não deve durar mais de 27

minutos, uma vez que após a ruptura deveremos

estimular os pontos de encerramento e, o tempo que

temos desde a estimulação dos pontos encontrados e o

encerramento é de 30 minutos.

(46)

8. Fechamento

Depois da ruptura, o cliente deverá controlar sua

respiração, procurando relaxar profundamente (com a

menor frequência possível) e nesse momento o terapeuta

irá estimular os pontos transcraneais de fechamento E4 e

D11  durante 230 pulsos (20 segundos manualmente e

30 segundos com o aparelho estimulador), a uma

frequência entre 1 Hz e 20 Hz.

Finalizando-se todo o processo deve-se explicar ao

cliente /paciente qual é o resultado que se espera com da

terapia, que pode ser resumido da seguinte forma:

"Os processos cognitivos extremos, de outra forma

chamados de traumas, são memórias que se salvaram

com uma hierarquia alta, usando mais eletricidade que

muitas aprendizagens, então estamos fadados a usar

esse condicionamento para eventos similares".

A terapia de Equilíbrio Biomagnético vai colocar um

novo conhecimento preferencial, com igual ou maior

hierarquia que o trauma, possibilitando dessa forma que

a pessoa tenha a liberdade de escolher novas reações

ante novos acontecimentos similares.

(47)

É importante ressaltar que um trauma forte pode

encobrir outros processos cognitivos mais fracos, sendo

assim, se o cliente / paciente entender ser necessário

pode e deve escolher terapias posteriores onde esses

novos paradigmas poderão ser tratados de maneira mais

intensa, na exata medida da necessidade do cliente /

paciente.

Como última consideração é importante relembrar

que é impossível colocar uma ideia que não seja

aprovada pelo cliente / paciente em sua cabeça, porque

essa terapia não incapacita a consciência do indivíduo.

Não se trata de lavagem cerebral, mas sim de apresentar

ao cliente um novo paradigma, uma nova possibilidade,

um novo caminho que a pessoa poderá utilizar respeitado

seu livre arbítrio.

A maior resistência à mudança é a ansiedade.

OBS.: 

Em

Neuropsicologia

podemos

encontrar

encurtamento ou alongamento, respectivamente para

carência e excesso.

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PROCEBOS

Os Procebos são protocolos que podem e devem  ser

utilizados quando no rastreio o cliente / paciente positiva a

lâmina 2 (dois) que está relacionada a uma enfermidade

inconsciente ou consciente presente no cliente.

Existem 3 possibilidades de utilização dessa ferramenta:

(Procebo Tipo A, Procebo Tipo B e Procebo A + Procebo B).

No Procebo Tipo A vamos apenas estimular os pontos

E2 E9 D8 D15  sem utilizarmos o biomagnetismo. No

Procebo Tipo B  estimulamos os pontos acima e depois

teremos 27 minutos para fazermos um rastreio e colocarmos

os ímãs e após a retirada dos ímãs fechamos com os pontos

E4 e  D11.

Não esquecer de ao final da terapia fazer o fechamento

com a estimulação dos pontos de fechamento (E4 D11).

Importante ter em mente que entre a estimulação dos

pontos encontrados no rastreio do cliente / paciente e o

fechamento da terapia com a estimulação dos 2 pontos de

fechamento não pode decorrer mais de 30 minutos. Esse

é o tempo em que teremos uma "janela" temporal na qual as

sinapses neurais poderão ser estimuladas e fixar esses novos

conceitos apresentados (janela de aprendizagem e fixação).

(49)

UTILIZAÇÃO DOS PROCEBOS

OBSERVAÇÕES

Os Procebos são utilizados quando o cliente apresenta

no rastreio a lâmina nª2 (Corpo), que nos informa sobre a

possibilidade de uma doença fisiológica consciente ou

inconsciente.

Se o terapeuta entende que o problema do cliente /

paciente encontra-se mais no físico, deverá utilizar o

protocolo Procebo B (utiliza o Biomagnetismo).

Se o terapeuta entender que é mais um problema

causado pela mente (psicológico) que está afetando o físico,

deverá utilizar o protocolo Procebo A  (sem utilização do

Biomagnetismo).

Se o terapeuta entender que o cliente apresenta um

problema físico e também um problema psicológico, deverá

utilizar o protocolo Procebo A + Procebo B.

Em ambos os protocolos deve-se estimular primeiro os

pontos do lado esquerdo (E2 E9) e depois os do lado direito

(D8 D15).

(50)

EQUILÍBRIO BIOMAGNÉTICO

CONCEITOS - ERRO DE PERCEPÇÃO

Segundo o gênio Thomas Edison, o inventor da lâmpada, num dia de inspiração, " O corpo serve para carregar o cérebro."

O corpo é uma máquina perfeita, como um carro de última geração( através da evolução de Darwin). A função dessa máquina é carregar um motor( um centro eletrônico) , chamado cérebro, através do qual uma entidade autônoma , chamada mente , opera. A mente é a entidade que liga o corpo ao espírito (que é a verdadeira pessoa, única e imortal). Através do corpo

(51)

andamos, comemos, respiramos, produzimos novos corpos (carrinhos) e povoamos esse planeta.  Através da mente, atuamos diretamente no cérebro, operados pelo espírito. Parece confuso? Sim, porque o paradigma científico não aceita essa explicação.

A relação entre corpo (soma) e mente (psique) tem sido objeto de estudos, de pesquisas e de reflexão filosófica desde a antiguidade. Nenhuma resposta definitiva, porém, foi ainda encontrada e o debate polêmico, entre as diversas correntes que tentam explicar a mente e sua relação com o cérebro, está longe de se encerrar. Assim também ocorre com as doenças e distúrbios, que são atribuídos aos problemas ditos mentais ou psicossomáticos.

Desde os antigos gregos, o pensamento tem sido objeto de reflexão e várias explicações foram propostas pelos filósofos e mais recentemente pelos cientistas, que começam a aceitar este e outros fenômenos, tais como os sentimentos e as emoções, como objetos possíveis de serem estudados pela ciência. As ideias variam tanto com relação à sua natureza, atribuída, por exemplo, a espíritos ou substâncias em outro plano diferente do material, quanto com relação à sua ligação e localização no corpo, atribuída, por exemplo, ao coração ou ao cérebro ou ainda à glândula pineal.

Os estudos e reflexões filosóficas buscam respostas para perguntas, tais como: O que é a mente? Qual a natureza dos fenômenos mentais? Mente e Corpo são a mesma coisa? Que tipo

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de relação existe entre a mente e o corpo? Os estados mentais são apenas produtos do cérebro?

Que tipo de relação existe entre a mente e o cérebro? A mente é uma coleção de processos físicos ou a manifestação de uma substância ou espírito? O problema mente-corpo é um problema ontológico? Há apenas uma substância ou dois tipos de substâncias distintas, irredutíveis entre si? De que lado está a mente?

No século V a.c., filósofos como Alcmaeon, Demócrito e Platão identificaram o cérebro como a sede das sensações. Hipócrates também associou ao cérebro as funções mentais. Porém, Aristóteles deslocou os pensamentos, as percepções e os sentimentos para o coração e atribuiu ao cérebro a função de manutenção da temperatura corporal.

Galeno rejeitou as ideias de Aristóteles de que o cérebro tinha apenas a função de esfriar as paixões do coração. Na época seguinte, no século IV d.c., Nemésio atribuiu aos ventrículos cerebrais as faculdades intelectuais, com base em Galeno. Essas ideias permaneceram durante a idade média e só começaram a ser novamente exploradas após o renascimento. Assim, Leonardo Da Vinci, no século XV, baseado em suas dissecações, mostrou em seus desenhos os ventrículos, aos quais atribuía as sensações. No século XVI, Andreas Vesalius, rompe com a teoria da localização ventricular dos processos mentais, ao observar a anatomia dos animais, que era semelhante à humana, mas não tinha as mesmas faculdades.

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Galeno rejeitou as ideias de Aristóteles de que o cérebro tinha apenas a função de esfriar as paixões do coração. Na época seguinte, no século IV d.c., Nemésio atribuiu aos ventrículos cerebrais as faculdades intelectuais, com base em Galeno. Essas ideias permaneceram durante a idade média e só começaram a ser novamente exploradas após o renascimento. Assim, Leonardo Da Vinci, no século XV, baseado em suas dissecações, mostrou em seus desenhos os ventrículos, aos quais atribuía as sensações. No século XVI, Andreas Vesalius, rompe com a teoria da localização ventricular dos processos mentais, ao observar a anatomia dos animais, que era semelhante à humana, mas não tinha as mesmas faculdades.

No século XVII, quando Descartes apresentou suas ideias, os espíritos animais ainda eram os responsáveis pelas funções mentais, como proposto pelos gregos. Porém, no século XVIII, Luigi Galvani demonstrou a natureza elétrica da condução nervosa, derrubando a teoria dos espíritos animais.

Com o surgimento da teoria celular do século XIX e o desenvolvimento da técnica de Golgi para a impregnação de estruturas nervosas com prata, Ramón y Cajal propõe que as células nervosas são elementos isolados. Na mesma linha e utilizando técnicas similares, von Waldeyer, em 1891, cunha o termo neurônio para designar a unidade anatômica e funcional do sistema nervoso. Em seguida, Sherrington descobre os espaços existentes entre as células nervosas e entre elas e as células musculares, chamando-as de sinapses.

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Entretanto, as ideias de Descartes ainda representam uma influência muito forte, principalmente na pesquisa médica, portanto, é importante destacar seus escritos.

O trabalho de Descartes foi o primeiro registro sistemático da relação entre mente e corpo, desde os gregos, e teve uma forte influência na filosofia e na ciência que se seguiram.

Segundo Descartes, a alma racional é uma entidade distinta do corpo e faz contato com ele por meio da glândula pineal.

Descartes escolheu a glândula pineal por que parecia ser a única região do cérebro não dividida bilateralmente e unicamente pertencente a humanos. A interação ocorreria nos dois sentidos. Por um lado, o corpo afeta a mente, quando a alma se torna consciente do movimento dos espíritos animais pelos nervos, chamado de sensação consciente. Por outro lado, a mente afetaria o corpo na ação voluntária, quando a alma inicia o fluxo diferencial dos espíritos animais.

Assim, Descartes tentou resolver o problema epistemológico do conhecimento e da verdade separando a mente do mundo que o cerca e localizando seu contato na glândula pineal. Porém, criou um impasse fazendo a distinção ontológica entre o corpo físico e a mente como pensamento puro. Nos séculos seguintes a relação entre mente e corpo foi objeto de várias propostas para superar o impasse cartesiano, mas mantendo Deus como a causa última e verdadeira. No século XVII, mente e corpo ainda eram substâncias diferentes.

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No século XVIII, a ideia prevalente era o monismo, ou seja, mente e corpo eram atributos da mesma substância. Mais tarde, dois progressos marcaram o século XIX: a localização da função cerebral (o cérebro como órgão da mente) e o fato dos eventos mentais afetarem os estados corporais (doença e cura).

Naquele século, existiram representantes das várias correntes que apresentaram teorias como o epifenomenalismo, interacionismo, monismo de duplo aspecto e mente-coisa.

A moderna neurologia tem feito grandes contribuições para a compreensão das funções cerebrais e dos processos mentais. Modernas ferramentas, tais como imagem funcional computadorizada, permitem correlacionar estados mentais e cerebrais e investiga-los cientificamente. Estudos empíricos, relacionados principalmente com lesões cerebrais e danos neurológicos, começam a ligar eventos mentais com alterações químicas e estruturais das células nervosas. Exemplos disso são os estudos de Roger Sperry e António Damásio. Roger Sperry recebeu o prêmio Nobel por mostrar como lesões nas ligações entre os hemisfério cerebrais podiam fazer surgir duas consciências separadas. Por sua vez, António Damásio afirma que os enômenos mentais só podem ser compreendidos no contexto de um organismo em interação com o ambiente que o rodeia.

Para Damásio, o cérebro e o corpo constituem um organismo indissociável. Formam um conjunto integrado por meio de circuitos reguladores bioquímicos e neurológicos mutuamente interativos. O organismo interage com o ambiente

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como um conjunto: essa interação não é exclusivamente do cérebro ou do corpo. A mente, como operações fisiológicas, deriva desse conjunto estrutural e funcional e não apenas do cérebro. Seria, portanto, o resultado da interação do organismo com seu ambiente físico e social, sendo o próprio ambiente também um produto das ações anteriores do organismo.

O erro de Descartes, ao qual se refere Damásio, é a separação abissal entre o corpo e a mente, entre a substância corporal e a substância mental, as quais podem existir independentemente uma da outra. O grande problema é que este conjunto de ideias ainda continua a influenciar as ciências, as humanidades, a medicina e a psicologia modernas. Wilhelm Reich foi um grande crítico da ciência do seu tempo, evidenciando as atitudes mecanicistas e místicas que impediam um conhecimento adequado do funcionamento do universo e da natureza e o avanço das soluções para os grandes problemas da humanidade. Sua contribuição também é muito importante para o estudo da mente e de sua relação com o corpo.

Reich sempre se preocupou com a cientificidade de seu trabalho, mas sabia que o pesquisador é influenciado por uma visão filosófica geral. Leva-se em consideração as teorias filosóficas e científicas de base. Para ele, o conhecimento possível sobre o mundo (epistemologia) está fortemente relacionado com a realidade, o que é o mundo de fato (ontologia).

O pensamento funcional, como técnica de investigação, é um reflexo do funcionamento natural do ser vivo

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desencouraçado. O instrumento pelo qual temos acesso aos fenômenos da natureza é a sensação de órgão.

O ser vivo percebe seu meio ambiente e a si mesmo exclusivamente através das sensações. Seus julgamentos e suas reações dependem de sua maneira de sentir, bem como sua visão de mundo. O pesquisador não é uma exceção. Sua capacidade de identificar e explicar os fenômenos depende de sua estrutura caracterial.

O homem encouraçado age de forma mecanicista ou mística. O pensamento funcional se opõe a essas duas formas de visão de mundo. Nesta abordagem, o organismo deve ser examinado como ele é, ou seja, a vida deve ser estudada no estado vivo. Outro ponto de partida é o pressuposto de que a esfera das emoções sempre permaneceu dentro do que pode ser investigado. A vida emocional humana não é de origem sobrenatural (assim como os demais processo mentais), ela está localizada dentro dos limites da natureza e é investigável. Os processos mentais, como o resto da natureza, obedecem a leis funcionais da matéria e energia. Para o pensamento funcional, a

estrutura biopsíquica do ser humano é o meio pelo qual passam todas as funções naturais, internas e externas, antes de se tornarem pensamento. Outro pressuposto é que a ligação entre mente (psique) e corpo (soma) nunca é direta, mas existe somente através do princípio de funcionamento comum (PFC) das emoções bioenergéticas. Na aplicação da técnica, as funções identificadas são arranjadas de modo a formarem pares

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antitéticos. Em seguida, buscam-se as propriedades nas quais são idênticas, determinando-o PFC entre elas. E assim sucessivamente até o princípio primordial, no qual se encontram as funções antitéticas de contração e expansão formam uma das propriedades fundamentais da energia Orgone, a pulsação.

Portanto, como o próprio António Damásio propôs em seu livro, a mente é um produto de um organismo em interação com seu meio ambiente. Tanto a mente quanto o corpo são constituídos da mesma substância e pertencem ao mesmo universo, à mesma dimensão. Corpo e mente, segundo o pensamento funcional, constituem pares antitéticos e são produtos de processos energéticos. A relação entre eles não é de causa e efeito como pensa a ciência e a medicina mecanicistas, e muito menos a de um espírito que habita um corpo por um determinado período como imaginam os místicos, mas uma relação funcional ancorada no movimento daquilo que Wilhelm Reich chamou de energia Orgone.

Para concluir, a opinião de Fritjof Capra demonstra a atualidade e a importância do pensamento de Wilhelm Reich:

 “Reich teve idéias brilhantes, uma perspectiva cósmica e uma

visão holística e dinâmica do mundo, que superou largamente a ciência de seu tempo e não foi apreciado adequadamente por seus contemporâneos. O modo de pensar de Reich, a que chamou de funcionalismo orgonômico, está de perfeito acordo com o pensamento de processo de nossa moderna teoria de

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devemos continuar o seu legado desenvolvendo pesquisas com base no pensamento funcional, que proporcionou grandes descobertas em sua época e que estão sendo confirmadas.agora pelos novos fatos revelados pela neurologia e, portanto, ainda podem contribuir muito para o avanço do conhecimento científico e para a busca de soluções dos grandes problemas sociais, ambientais e de saúde enfrentados atualmente pela humanidade.

O ESPÍRITO  representa (é igual) a relação que guarda o Universo com respeito a uma parte específica desse universo, que sou Eu.

O CORPO é a máquina que nos permite nos locomovermos e através do qual podemos expressar nosso espírito, nossa mente e nossa alma.

A MENTE é um universo físico no qual as coisas são de

duas categorias, ou são matéria ou são energia (lógica /

Emoções).

A mente tem a função de processar a realidade, abstraí-la e guardar uma cópia na memória.

(60)

ESPÍRITO

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