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Zenaide Auxiliadora Pachegas Branco. Bruno Chieregatti e João de Sá Brasil. Ovídio Lopes da Cruz Netto. Bruna Pinotti. Silvana Guimarães.

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Academic year: 2021

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(1)

Zenaide Auxiliadora Pachegas Branco. Bruno Chieregatti e João de Sá Brasil.

Ovídio Lopes da Cruz Netto. Bruna Pinotti. Silvana Guimarães.

Departamento Estadual de Trânsito de São Paulo

DETRAN-SP

Agente Estadual de Trânsito

A apostila preparatória é elaborada antes da publicação do Edital Ofi cial com base

no edital anterior, para que o aluno antecipe seus estudos.

(2)

Todos os direitos autorais desta obra são protegidos pela Lei nº 9.610, de 19/12/1998.

Proibida a reprodução, total ou parcialmente, sem autorização prévia expressa por escrito da editora e do autor. Se você conhece algum caso de “pirataria” de nossos materiais, denuncie pelo sac@novaconcursos.com.br.

www.novaconcursos.com.br sac@novaconcursos.com.br

OBRA

Departamento Estadual de Trânsito de São Paulo - DETRAN-SP Agente Estadual de Trânsito

Atualizada até 03/2019 AUTORES

Língua Portuguesa - Profª Zenaide Auxiliadora Pachegas Branco Matemática - Prof° Bruno Chieregatti e João de Sá Brasil

Legislação - Elaboração Interna

Noções de Informática - Prof° Ovídio Lopes da Cruz Netto Direito Administrativo - Profª Bruna Pinotti. Conhecimentos Específi cos - Prof° Silvana Guimarães

PRODUÇÃO EDITORIAL/REVISÃO Elaine Cristina Erica Duarte Karina Fávaro DIAGRAMAÇÃO Elaine Cristina Thais Regis Danna Silva CAPA

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SUMÁRIO

LÍNGUA PORTUGUESA

Interpretação de texto: verbal e não verbal. ... 01

Sinônimos, antônimos e parônimos. Sentido próprio e figurado das palavras. ... 04

Classes de palavras: substantivo, adjetivo, numeral, pronome, verbo, advérbio, preposição e conjunção (emprego e sentido que imprimem às relações que estabelecem). Vozes verbais: ativa e passiva. ... 06

Pontuação. ... 48

Colocação pronominal. ... 50

Concordância verbal e nominal. ... 51

Regência verbal e nominal. ... 57

Crase. ... 62

MATEMÁTICA

Operações com números reais. Mínimo múltiplo comum e máximo divisor comum. Potências e raízes... 01

Razão e proporção. ... 23

Porcentagem. ... 26

Regra de três simples e composta. ... 29

Média aritmética simples e ponderada... 32

Juro simples. ... 32

Relação entre grandezas: tabelas e gráficos. ... 50

Sistemas de medidas usuais. ... 54

Raciocínio lógico. ... 59

Resolução de situações problema. ... 81

LEGISLAÇÃO

a) Constituição do Estado de São Paulo: Artigos 111 a 116 ... 01

b) Legislação do Sistema de Acesso à Informação (SIC): ... 03

- Lei Federal nº 12.527, de 18 de novembro de 2011 ... 03

- Regulamentação no Estado de São Paulo: Decreto n.º 58.052, de 16 de maio de 2012 ... 09

NOÇÕES DE INFORMÁTICA

Conhecimentos sobre os princípios básicos de informática: sistema operacional; diretórios e arquivos ... 01

Conhecimentos de aplicativos: processadores de textos (Word), planilhas (Excel) ... 13

Navegação Internet: pesquisa WEB, sites. Uso de correio eletrônico: caixa postal, mensagens (ler, apagar, escrever, anexar, arquivos e extração de cópias). ... 36

DIREITO ADMINISTRATIVO

O Direito Administrativo e o Regime Jurídico- Administrativo: as funções do Estado. A função política ou de governo. 01 Princípios constitucionais do Direito Administrativo Brasileiro. ... 02

Autarquias, Fundações Públicas, Empresas Públicas e Sociedades de Economia Mista: conceito, regime jurídico. Contrato de Gestão: Contrato de Gestão entre Estado e entidades da Administração Indireta/Organizações sociais. ... 05

O procedimento (ou processo)administrativo: conceito, requisitos, importância.Relações com a pessoa que as criou. . 16 Atos administrativos: Conceito, perfeição, requisitos, elementos, pressupostos, vinculação e discricionariedade. Revogação. Invalidade. ... 11

(4)

SUMÁRIO

Licitação (Lei Federal nº 8.666/93 e alterações posteriores): princípios e pressupostos; Contrato Administrativo: alterações;

extinção; prazo e prorrogação; formalidades; pagamentos e equilíbrio econômico-financeiro. ... 26

Responsabilidade do Estado; Controle externo e interno. Controle parlamentar direto. Controle pelo Tribunal de Contas. Discricionariedade administrativa e Controle Judicial. ...51

Servidores Públicos: agentes públicos. Cargo, emprego e função pública. ... 58

CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS

Gestão Pública: planejamento e gestão estratégica; ética no serviço público; conceitos de eficiência, eficácia e efetividade na administração pública; qualidade no serviço público; avaliação e mensuração do desempenho governamental; novas formas organizacionais: consórcios públicos, agências reguladoras e executivas; organizações sociais (OS), organizações da sociedade civil de interesse público (OSCIP); instrumentos de contratualização do poder público: contrato de gestão, termo de parceria; gerenciamento de programas e projetos; controles internos e externos; responsabilização e prestação de contas; transparência; ouvidoria nas organizações públicas; ...01

Planejamento orçamentário público e seus instrumentos: Plano Plurianual, Lei de Diretrizes Orçamentárias e Lei Orçamentária Anual. ... 38

Lei de Responsabilidade Fiscal. ... 40

Legislação de Trânsito. ... 42

a) Código de Trânsito Brasileiro e atualizações: Lei n.º 9.503 de 23 de setembro de 1997 ... 42

b) Resoluções do Conselho Nacional de Trânsito (CONTRAN) ...96

Nº 168/2004 - Estabelece Normas e Procedimentos para a formação de condutores de veículos automotores e elétricos, a realização dos exames, a expedição de documentos de habilitação, os cursos de formação, especializados, de reciclagem e dá outras providências (contemplando alterações até a Resolução nº 435/13). ... 96

Nº 182/2005 - Dispõe sobre uniformização do procedimento administrativo para imposição das penalidades de suspensão do direito de dirigir e de cassação da Carteira Nacional de Habilitação. ... 97

Nº 425/2012 - Dispõe sobre o exame de aptidão física e mental, a avaliação psicológica e o credenciamento das entidades públicas e privadas ...100

(5)

LÍNGUA PORTUGUESA

ÍNDICE

Interpretação de texto: verbal e não verbal. ...01

Sinônimos, antônimos e parônimos. Sentido próprio e fi gurado das palavras. ... 04

Classes de palavras: substantivo, adjetivo, numeral, pronome, verbo, advérbio, preposição e conjunção (emprego e sen-tido que imprimem às relações que estabelecem). Vozes verbais: ativa e passiva. ... 06

Pontuação. ... 48

Colocação pronominal. ... 50

Concordância verbal e nominal. ... 51

Regência verbal e nominal. ...57

(6)

1 LÍNGU A POR TUGUES A

INTERPRETAÇÃO DE TEXTO: VERBAL E NÃO VERBAL.

INTERPRETAÇÃO TEXTUAL

Texto – é um conjunto de ideias organizadas e rela-cionadas entre si, formando um todo signifi cativo capaz de produzir interação comunicativa (capacidade de codi-fi car e decodicodi-fi car).

Contexto – um texto é constituído por diversas frases. Em cada uma delas, há uma informação que se liga com a anterior e/ou com a posterior, criando condições para a estruturação do conteúdo a ser transmitido. A essa in-terligação dá-se o nome de contexto. O relacionamento entre as frases é tão grande que, se uma frase for retirada de seu contexto original e analisada separadamente, po-derá ter um signifi cado diferente daquele inicial.

Intertexto - comumente, os textos apresentam refe-rências diretas ou indiretas a outros autores através de citações. Esse tipo de recurso denomina-se intertexto.

Interpretação de texto - o objetivo da interpretação de um texto é a identifi cação de sua ideia principal. A partir daí, localizam-se as ideias secundárias (ou fun-damentações), as argumentações (ou explicações), que levam ao esclarecimento das questões apresentadas na prova.

Normalmente, em uma prova, o candidato deve:  Identifi car os elementos fundamentais de uma

argumentação, de um processo, de uma época (neste caso, procuram-se os verbos e os advérbios, os quais defi nem o tempo).

Comparar as relações de semelhança ou de dife-renças entre as situações do texto.

Comentar/relacionar o conteúdo apresentado com uma realidade.

Resumir as ideias centrais e/ou secundárias. Parafrasear = reescrever o texto com outras

pa-lavras.

1. Condições básicas para interpretar

Fazem-se necessários: conhecimento histórico-literá-rio (escolas e gêneros literáhistórico-literá-rios, estrutura do texto), lei-tura e prática; conhecimento gramatical, estilístico (qua-lidades do texto) e semântico; capacidade de observação e de síntese; capacidade de raciocínio.

2. Interpretar/Compreender Interpretar signifi ca:

Explicar, comentar, julgar, tirar conclusões, deduzir. Através do texto, infere-se que...

É possível deduzir que... O autor permite concluir que...

Qual é a intenção do autor ao afi rmar que...

Compreender signifi ca

Entendimento, atenção ao que realmente está escrito. O texto diz que...

É sugerido pelo autor que...

De acordo com o texto, é correta ou errada a afi rma-ção...

O narrador afi rma...

3. Erros de interpretação

Extrapolação (“viagem”) = ocorre quando se sai do contexto, acrescentando ideias que não estão no texto, quer por conhecimento prévio do tema quer pela imaginação.

Redução = é o oposto da extrapolação. Dá-se atenção apenas a um aspecto (esquecendo que um texto é um conjunto de ideias), o que pode ser insufi ciente para o entendimento do tema desen-volvido.

Contradição = às vezes o texto apresenta ideias contrárias às do candidato, fazendo-o tirar con-clusões equivocadas e, consequentemente, errar a questão.

Observação:

Muitos pensam que existem a ótica do escritor e a ótica do leitor. Pode ser que existam, mas em uma prova de concurso, o que deve ser levado em consideração é o que o autor diz e nada mais.

Coesão - é o emprego de mecanismo de sintaxe que relaciona palavras, orações, frases e/ou parágrafos entre si. Em outras palavras, a coesão dá-se quando, através de um pronome relativo, uma conjunção (NEXOS), ou um pronome oblíquo átono, há uma relação correta entre o que se vai dizer e o que já foi dito.

São muitos os erros de coesão no dia a dia e, entre eles, está o mau uso do pronome relativo e do prono-me oblíquo átono. Este depende da regência do verbo; aquele, do seu antecedente. Não se pode esquecer tam-bém de que os pronomes relativos têm, cada um, valor semântico, por isso a necessidade de adequação ao an-tecedente.

Os pronomes relativos são muito importantes na in-terpretação de texto, pois seu uso incorreto traz erros de coesão. Assim sendo, deve-se levar em consideração que existe um pronome relativo adequado a cada circunstân-cia, a saber:

que (neutro) - relaciona-se com qualquer

anteceden-te, mas depende das condições da frase.

qual (neutro) idem ao anterior. quem (pessoa)

cujo (posse) - antes dele aparece o possuidor e depois

o objeto possuído. como (modo) onde (lugar) quando (tempo) quanto (montante) Exemplo:

Falou tudo QUANTO queria (correto)

Falou tudo QUE queria (errado - antes do QUE, deveria aparecer o demonstrativo O).

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LÍNGU

A

POR

TUGUESA

4. Dicas para melhorar a interpretação de textos Leia todo o texto, procurando ter uma visão geral

do assunto. Se ele for longo, não desista! Há muitos

candidatos na disputa, portanto, quanto mais infor-mação você absorver com a leitura, mais chances terá de resolver as questões.

Se encontrar palavras desconhecidas, não inter-rompa a leitura.

Leia o texto, pelo menos, duas vezes – ou quantas

forem necessárias.

Procure fazer inferências, deduções (chegar a uma conclusão).

Volte ao texto quantas vezes precisar.

Não permita que prevaleçam suas ideias sobre as do autor.

Fragmente o texto (parágrafos, partes) para me-lhor compreensão.

Verifi que, com atenção e cuidado, o enunciado de cada questão.

O autor defende ideias e você deve percebê-las. Observe as relações interparágrafos. Um

parágra-fo geralmente mantém com outro uma relação de continuação, conclusão ou falsa oposição. Identifi -que muito bem essas relações.

Sublinhe, em cada parágrafo, o tópico frasal, ou seja, a ideia mais importante.

Nos enunciados, grife palavras como “correto” ou “incorreto”, evitando, assim, uma confusão na hora da resposta – o que vale não somente para

Interpretação de Texto, mas para todas as demais questões!

Se o foco do enunciado for o tema ou a ideia prin-cipal, leia com atenção a introdução e/ou a con-clusão.

Olhe com especial atenção os pronomes relativos, pronomes pessoais, pronomes demonstrativos, etc., chamados vocábulos relatores, porque reme-tem a outros vocábulos do texto.

SITES http://www.tudosobreconcursos.com/materiais/por-tugues/como-interpretar-textos http://portuguesemfoco.com/pf/09-dicas-para-me-lhorar-a-interpretacao-de-textos-em-provas http://www.portuguesnarede.com/2014/03/dicas-pa-ra-voce-interpretar-melhor-um.html http://vestibular.uol.com.br/cursinho/questoes/ques-tao-117-portugues.htm EXERCÍCIOS COMENTADOS

1. (PCJ-MT – Delegado Substituto – Superior – Ces-pe – 2017)

Texto CG1A1AAA

A valorização do direito à vida digna preserva as duas faces do homem: a do indivíduo e a do ser político; a do ser em si e a do ser com o outro. O homem é inteiro em sua dimensão plural e faz-se único em sua condição social. Igual em sua humanidade, o homem desiguala-se, singulariza-se em sua individualidade. O direito é o ins-trumento da fraternização racional e rigorosa.

O direito à vida é a substância em torno da qual todos os direitos se conjugam, se desdobram, se somam para que o sistema fi que mais e mais próximo da ideia concretizá-vel de justiça social.

Mais valeria que a vida atravessasse as páginas da Lei Maior a se traduzir em palavras que fossem apenas a re-velação da justiça. Quando os descaminhos não condu-zirem a isso, competirá ao homem transformar a lei na vida mais digna para que a convivência política seja mais fecunda e humana.

Cármen Lúcia Antunes Rocha. Comentário ao artigo 3.º. In: 50 anos da Declaração Universal dos Direitos Hu-manos 1948-1998: conquistas e desafi os. Brasília: OAB, Comissão Nacional de Direitos Humanos, 1998, p. 50-1 (com adaptações).

Compreende-se do texto CG1A1AAA que o ser humano tem direito

a) de agir de forma autônoma, em nome da lei da sobre-vivência das espécies.

b) de ignorar o direito do outro se isso lhe for necessário para defender seus interesses.

c) de demandar ao sistema judicial a concretização de seus direitos.

d) à institucionalização do seu direito em detrimento dos direitos de outros.

e) a uma vida plena e adequada, direito esse que está na essência de todos os direitos.

Resposta: Letra E. O ser humano tem direito a uma vida digna, adequada, para que consiga gozar de seus direitos – saúde, educação, segurança – e exercer seus deveres plenamente, como prescrevem todos os di-reitos: (...) O direito à vida é a substância em torno da qual todos os direitos se conjugam (...).

2. (PCJ-MT – Delegado Substituto – Superior – Ces-pe – 2017)

Texto CG1A1BBB

Segundo o parágrafo único do art. 1.º da Constituição da República Federativa do Brasil, “Todo o poder emana do povo, que o exerce por meio de representantes elei-tos ou diretamente, nos termos desta Constituição.” Em

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3 LÍNGU A POR TUGUES A

virtude desse comando, afi rma-se que o poder dos juízes emana do povo e em seu nome é exercido. A forma de sua investidura é legitimada pela compatibilidade com as regras do Estado de direito e eles são, assim, autênticos agentes do poder popular, que o Estado polariza e exer-ce. Na Itália, isso é constantemente lembrado, porque toda sentença é dedicada (intestata) ao povo italiano, em nome do qual é pronunciada.

Cândido Rangel Dinamarco. A instrumentalidade do pro-cesso. São Paulo: Revista dos Tribunais, 1987, p. 195 (com adaptações).

Conforme as ideias do texto CG1A1BBB,

a) o Poder Judiciário brasileiro desempenha seu papel com fundamento no princípio da soberania popular. b) os magistrados do Brasil deveriam ser escolhidos pelo

voto popular, como ocorre com os representantes dos demais poderes.

c) os magistrados italianos, ao contrário dos brasileiros, exercem o poder que lhes é conferido em nome de seus nacionais.

d) há incompatibilidade entre o autogoverno da magis-tratura e o sistema democrático.

e) os magistrados brasileiros exercem o poder consti-tucional que lhes é atribuído em nome do governo federal.

Resposta: Letra A. A questão deve ser respondida se-gundo o texto: (...) “Todo o poder emana do povo, que

o exerce por meio de representantes eleitos ou direta-mente, nos termos desta Constituição.” Em virtude

des-se comando, afi rma-des-se que o poder dos juízes emana do povo e em seu nome é exercido (...).

3. (PCJ-MT – DELEGADO SUBSTITUTO – SUPERIOR – CESPE – 2017 – ADAPTADA) No texto CG1A1BBB, o vocábulo ‘emana’ foi empregado com o sentido de a) trata.

b) provém. c) manifesta. d) pertence. e) cabe.

Resposta: Letra B. Dentro do contexto, “emana” tem o sentido de “provém”.

TIPOLOGIA E GÊNERO TEXTUAL

A todo o momento nos deparamos com vários tex-tos, sejam eles verbais ou não verbais. Em todos há a presença do discurso, isto é, a ideia intrínseca, a essência daquilo que está sendo transmitido entre os interlocuto-res. Estes interlocutores são as peças principais em um diálogo ou em um texto escrito.

É de fundamental importância sabermos classifi car os textos com os quais travamos convivência no nosso dia a dia. Para isso, precisamos saber que existem tipos textuais

e gêneros textuais.

Comumente relatamos sobre um acontecimento, um fato presenciado ou ocorrido conosco, expomos nossa opinião sobre determinado assunto, descrevemos algum lugar que visitamos, fazemos um retrato verbal sobre al-guém que acabamos de conhecer ou ver. É exatamente

nessas situações corriqueiras que classifi camos os nossos textos naquela tradicional tipologia: Narração, Descrição

e Dissertação.

1. As tipologias textuais se caracterizam pelos aspectos de ordem linguística

Os tipos textuais designam uma sequência defi nida pela natureza linguística de sua composição. São obser-vados aspectos lexicais, sintáticos, tempos verbais, rela-ções logicas. Os tipos textuais são o narrativo, descritivo,

argumentativo/dissertativo, injuntivo e expositivo.

A) Textos narrativos – constituem-se de verbos de ação demarcados no tempo do universo narrado, como também de advérbios, como é o caso de

an-tes, agora, depois, entre outros: Ela entrava em seu carro quando ele apareceu. Depois de muita conver-sa, resolveram...

B) Textos descritivos – como o próprio nome indica, descrevem características tanto físicas quanto psi-cológicas acerca de um determinado indivíduo ou objeto. Os tempos verbais aparecem demarcados no presente ou no pretérito imperfeito: “Tinha os

cabelos mais negros como a asa da graúna...” C) Textos expositivos – Têm por fi nalidade explicar

um assunto ou uma determinada situação que se almeje desenvolvê-la, enfatizando acerca das ra-zões de ela acontecer, como em: O cadastramento

irá se prorrogar até o dia 02 de dezembro, portanto, não se esqueça de fazê-lo, sob pena de perder o be-nefício.

D) Textos injuntivos (instrucional) – Trata-se de uma modalidade na qual as ações são prescritas de forma sequencial, utilizando-se de verbos expres-sos no imperativo, infi nitivo ou futuro do presente:

Misture todos os ingrediente e bata no liquidifi cador até criar uma massa homogênea.

E) Textos argumentativos (dissertativo) – Demar-cam-se pelo predomínio de operadores argumen-tativos, revelados por uma carga ideológica cons-tituída de argumentos e contra-argumentos que justifi cam a posição assumida acerca de um deter-minado assunto: A mulher do mundo

contemporâ-neo luta cada vez mais para conquistar seu espaço no mercado de trabalho, o que signifi ca que os gê-neros estão em complementação, não em disputa.

2. Gêneros Textuais

São os textos materializados que encontramos em nosso cotidiano; tais textos apresentam características sócio-comunicativas defi nidas por seu estilo, função, composição, conteúdo e canal. Como exemplos, temos:

receita culinária, e-mail, reportagem, monografi a, poema, editorial, piada, debate, agenda, inquérito policial, fórum, blog, etc.

A escolha de um determinado gênero discursivo de-pende, em grande parte, da situação de produção, ou seja, a fi nalidade do texto a ser produzido, quem são os locutores e os interlocutores, o meio disponível para veicular o texto, etc.

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LÍNGU

A

POR

TUGUESA

Os gêneros discursivos geralmente estão ligados a esferas de circulação. Assim, na esfera jornalística, por exemplo, são comuns gêneros como notícias,

reporta-gens, editoriais, entrevistas e outros; na esfera de divul-gação científi ca são comuns gêneros como verbete de dicionário ou de enciclopédia, artigo ou ensaio científi co, seminário, conferência.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

Português linguagens: volume 1 / Wiliam Roberto Cereja, Thereza Cochar Magalhães. – 7.ª ed. Reform. – São Paulo: Saraiva, 2010.

Português – Literatura, Produção de Textos & Gra-mática – volume único / Samira Yousseff Campedelli, Jésus Barbosa Souza. – 3.ª ed. – São Paulo: Saraiva, 2002.

SITE

http://www.brasilescola.com/redacao/tipologia-tex-tual.htm

Observação: Não foram encontradas questões abrangendo tal conteúdo.

SINÔNIMOS, ANTÔNIMOS E PARÔNIMOS. SENTIDO PRÓPRIO E FIGURADO DAS PALA-VRAS.

SIGNIFICADO DAS PALAVRAS

Semântica é o estudo da signifi cação das palavras e das suas mudanças de signifi cação através do tempo ou em determinada época. A maior importância está em dis-tinguir sinônimos e antônimos (sinonímia / antonímia) e homônimos e parônimos (homonímia / paronímia).

1. Sinônimos

São palavras de sentido igual ou aproximado:

alfa-beto - abecedário; brado, grito - clamor; extinguir, apagar - abolir.

Duas palavras são totalmente sinônimas quando são substituíveis, uma pela outra, em qualquer contexto (cara e rosto, por exemplo); são parcialmente sinônimas quan-do, ocasionalmente, podem ser substituídas, uma pela outra, em deteminado enunciado (aguadar e esperar).

Observação:

A contribuição greco-latina é responsável pela exis-tência de numerosos pares de sinônimos: adversário e

antagonista; translúcido e diáfano; semicírculo e hemici-clo; contraveneno e antídoto; moral e ética; colóquio e diá-logo; transformação e metamorfose; oposição e antítese.

2. Antônimos

São palavras que se opõem através de seu signifi ca-do: ordem - anarquia; soberba - humildade; louvar -

cen-surar; mal - bem.

Observação:

A antonímia pode se originar de um prefi xo de sen-tido oposto ou negativo: bendizer e maldizer; simpático

e antipático; progredir e regredir; concórdia e discórdia; ativo e inativo; esperar e desesperar; comunista e antico-munista; simétrico e assimétrico.

3. Homônimos e Parônimos

Homônimos = palavras que possuem a mesma gra-fi a ou a mesma pronúncia, mas signigra-fi cados diferentes. Podem ser

A) Homógrafas: são palavras iguais na escrita e dife-rentes na pronúncia:

rego (subst.) e rego (verbo); colher (verbo) e colher (subst.); jogo (subst.) e jogo (verbo); denúncia (subst.) e de-nuncia (verbo); providência (subst.) e providencia (verbo).

B) Homófonas: são palavras iguais na pronúncia e diferentes na escrita:

acender (atear) e ascender (subir); concertar (harmoni-zar) e consertar (reparar); cela (compartimento) e sela (ar-reio); censo (recenseamento) e senso (juízo); paço (palácio) e passo (andar).

C) Homógrafas e homófonas simultaneamente (ou perfeitas): São palavras iguais na escrita e na pronúncia:

caminho (subst.) e caminho (verbo); cedo (verbo) e cedo (adv.); livre (adj.) e livre (verbo).

Parônimos = palavras com sentidos diferentes, po-rém de formas relativamente próximas. São palavras pa-recidas na escrita e na pronúncia: cesta (receptáculo de vime; cesta de basquete/esporte) e sesta (descanso após o almoço), eminente (ilustre) e iminente (que está para ocorrer), osso (substantivo) e ouço (verbo), sede (subs-tantivo e/ou verbo “ser” no imperativo) e cede (verbo),

comprimento (medida) e cumprimento (saudação), autuar

(processar) e atuar (agir), infl igir (aplicar pena) e infringir (violar), deferir (atender a) e diferir (divergir), suar (trans-pirar) e soar (emitir som), aprender (conhecer) e

apreen-der (assimilar; apropriar-se de), tráfi co (comércio ilegal) e tráfego (relativo a movimento, trânsito), mandato

(procu-ração) e mandado (ordem), emergir (subir à superfície) e

imergir (mergulhar, afundar). 4. Hiperonímia e Hiponímia

Hipônimos e hiperônimos são palavras que perten-cem a um mesmo campo semântico (de sentido), sendo o hipônimo uma palavra de sentido mais específi co; o hiperônimo, mais abrangente.

O hiperônimo impõe as suas propriedades ao hipô-nimo, criando, assim, uma relação de dependência se-mântica. Por exemplo: Veículos está numa relação de hi-peronímia com carros, já que veículos é uma palavra de signifi cado genérico, incluindo motos, ônibus, caminhões.

Veículos é um hiperônimo de carros.

Um hiperônimo pode substituir seus hipônimos em quaisquer contextos, mas o oposto não é possível. A utili-zação correta dos hiperônimos, ao redigir um texto, evita a repetição desnecessária de termos.

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MATEMÁTICA

ÍNDICE

Operações com números reais. Mínimo múltiplo comum e máximo divisor comum. Potências e raízes...01

Razão e proporção. ...23

Porcentagem. ...26

Regra de três simples e composta. ...29

Média aritmética simples e ponderada...32

Juro simples. ...32

Relação entre grandezas: tabelas e gráfi cos. ...50

Sistemas de medidas usuais. ...54

Raciocínio lógico. ...59

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MA

TEMÁ

TICA

OPERAÇÕES COM NÚMEROS REAIS. MÍNIMO MÚLTIPLO COMUM E MÁXIMO DIVISOR COMUM. POTÊNCIAS E RAÍZES.

Números Naturais e suas operações fundamentais 1. Defi nição de Números Naturais

Os números naturais como o próprio nome diz, são os números que naturalmente aprendemos, quando es-tamos iniciando nossa alfabetização. Nesta fase da vida, não estamos preocupados com o sinal de um número, mas sim em encontrar um sistema de contagem para quantifi carmos as coisas. Assim, os números naturais são sempre positivos e começando por zero e acrescentando sempre uma unidade, obtemos os seguintes elementos:

ℕ = 0, 1, 2, 3, 4, 5, 6, … .

Sabendo como se constrói os números naturais, po-demos agora defi nir algumas relações importantes entre eles:

a) Todo número natural dado tem um sucessor (nú-mero que está imediatamente à frente do nú(nú-mero dado na seqüência numérica). Seja m um núme-ro natural qualquer, temos que seu sucessor será sempre defi nido como m+1. Para fi car claro, se-guem alguns exemplos:

Ex: O sucessor de 0 é 1. Ex: O sucessor de 1 é 2. Ex: O sucessor de 19 é 20.

b) Se um número natural é sucessor de outro, então os dois números que estão imediatamente ao lado do outro são considerados como consecutivos. Ve-jam os exemplos:

Ex: 1 e 2 são números consecutivos. Ex: 5 e 6 são números consecutivos. Ex: 50 e 51 são números consecutivos.

c) Vários números formam uma coleção de números naturais consecutivos se o segundo for sucessor do primeiro, o terceiro for sucessor do segundo, o quarto for sucessor do terceiro e assim sucessiva-mente. Observe os exemplos a seguir:

Ex: 1, 2, 3, 4, 5, 6 e 7 são consecutivos. Ex: 5, 6 e 7 são consecutivos.

Ex: 50, 51, 52 e 53 são consecutivos.

d) Analogamente a defi nição de sucessor, podemos defi nir o número que vem imediatamente antes ao número analisado. Este número será defi nido como antecessor. Seja m um número natural qualquer, te-mos que seu antecessor será sempre defi nido como m-1. Para fi car claro, seguem alguns exemplos: Ex: O antecessor de 2 é 1.

Ex: O antecessor de 56 é 55. Ex: O antecessor de 10 é 9.

FIQUE ATENTO!

O único número natural que não possui ante-cessor é o 0 (zero) !

1.1. Operações com Números Naturais

Agora que conhecemos os números naturais e temos um sistema numérico, vamos iniciar o aprendizado das operações matemáticas que podemos fazer com eles. Muito provavelmente, vocês devem ter ouvido falar das quatro operações fundamentais da matemática: Adição, Subtração, Multiplicação e Divisão. Vamos iniciar nossos estudos com elas:

Adição: A primeira operação fundamental da Aritmé-tica tem por fi nalidade reunir em um só número, todas as unidades de dois ou mais números. Antes de surgir os algarismos indo-arábicos, as adições podiam ser rea-lizadas por meio de tábuas de calcular, com o auxílio de pedras ou por meio de ábacos. Esse método é o mais simples para se aprender o conceito de adição, veja a fi gura a seguir:

Observando a historinha, veja que as unidades (pe-dras) foram reunidas após o passeio no quintal. Essa reu-nião das pedras é defi nida como adição. Simbolicamen-te, a adição é representada pelo símbolo “+” e assim a historinha fi ca da seguinte forma:

3

𝑇𝑖𝑛ℎ𝑎 𝑒𝑚 𝑐𝑎𝑠𝑎 +𝑃𝑒𝑔𝑢𝑒𝑖 𝑛𝑜 𝑞𝑢𝑖𝑛𝑡𝑎𝑙 =2 𝑅𝑒𝑠𝑢𝑙𝑡𝑎𝑑𝑜5

Como toda operação matemática, a adição possui al-gumas propriedades, que serão apresentadas a seguir:

a) Fechamento: A adição no conjunto dos números naturais é fechada, pois a soma de dois números naturais será sempre um número natural.

b) Associativa: A adição no conjunto dos núme-ros naturais é associativa, pois na adição de três ou mais parcelas de números naturais quaisquer é possível associar as parcelas de quaisquer mo-dos, ou seja, com três números naturais, somando o primeiro com o segundo e ao resultado obtido somarmos um terceiro, obteremos um resultado que é igual à soma do primeiro com a soma do se-gundo e o terceiro. Apresentando isso sob a forma de números, sejam A,B e C, três números naturais, temos que:

(12)

2

MA

TEMÁ

TICA

c) Elemento neutro: Esta propriedade caracteriza-se pela existência de número que ao participar da operação de adição, não altera o resultado fi nal. Este número será o 0 (zero). Seja A, um número natural qualquer, temos que:

𝐴 + 0 = 𝐴

d) Comutativa: No conjunto dos números naturais, a adição é comutativa, pois a ordem das parcelas não altera a soma, ou seja, somando a primeira parcela com a segunda parcela, teremos o mesmo resultado que se somando a segunda parcela com a primeira parcela. Sejam dois números naturais A e B, temos que:

𝐴 + 𝐵 = 𝐵 + 𝐴

Subtração: É a operação contrária da adição. Ao invés de reunirmos as unidades de dois números naturais, vamos retirar uma quantidade de um número. Voltando novamente ao exemplo das pedras:

Observando a historinha, veja que as unidades (pedras) que eu tinha foram separadas. Essa separação das pedras é defi nida como subtração. Simbolicamente, a subtração é representada pelo símbolo “-” e assim a historinha fi ca da se-guinte forma:

5

𝑇𝑖𝑛ℎ𝑎 𝑒𝑚 𝑐𝑎𝑠𝑎 −𝑃𝑟𝑒𝑠𝑒𝑛𝑡𝑒 𝑝𝑎𝑟𝑎 𝑜 𝑎𝑚𝑖𝑔𝑜 =3 𝑅𝑒𝑠𝑢𝑙𝑡𝑎𝑑𝑜2

A subtração de números naturais também possui suas propriedades, defi nidas a seguir:

a) Não fechada: A subtração de números naturais não é fechada, pois há um caso onde a subtração de dois núme-ros naturais não resulta em um número natural. Sejam dois númenúme-ros naturais A,B onde A < B, temos que:

A − B < 0

Como os números naturais são positivos, A-B não é um número natural, portanto a subtração não é fechada. b) Não Associativa: A subtração de números naturais também não é associativa, uma vez que a ordem de resolução é

importante, devemos sempre subtrair o maior do menor. Quando isto não ocorrer, o resultado não será um número natural.

c) Elemento neutro: No caso do elemento neutro, a propriedade irá funcionar se o zero for o termo a ser subtraído do número. Se a operação for inversa, o elemento neutro não vale para os números naturais:

d) Não comutativa: Vale a mesma explicação para a subtração de números naturais não ser associativa. Como a ordem de resolução importa, não podemos trocar os números de posição

Multiplicação: É a operação que tem por fi nalidade adicionar o primeiro número denominado multiplicando ou parcela, tantas vezes quantas são as unidades do segundo número denominadas multiplicador. Veja o exemplo:

Ex: Se eu economizar toda semana R$ 6,00, ao fi nal de 5 semanas, quanto eu terei guardado? Pensando primeiramente em soma, basta eu somar todas as economias semanais:

6 + 6 + 6 + 6 + 6 = 30

Quando um mesmo número é somado por ele mesmo repetidas vezes, defi nimos essa operação como multiplica-ção. O símbolo que indica a multiplicação é o “x” e assim a operação fi ca da seguinte forma:

6 + 6 + 6 + 6 + 6

(13)

MA

TEMÁ

TICA

A multiplicação também possui propriedades, que são apresentadas a seguir:

a) Fechamento: A multiplicação é fechada no conjunto dos números naturais, pois realizando o produto de dois ou mais números naturais, o resultado será um número natural.

b) Associativa: Na multiplicação, podemos associar três ou mais fatores de modos diferentes, pois se multiplicarmos o primeiro fator com o segundo e depois multiplicarmos por um terceiro número natural, teremos o mesmo resultado que multiplicar o terceiro pelo produto do primeiro pelo segundo. Sejam os números naturais m,n e p, temos que:

𝑚 𝑥 𝑛 𝑥 𝑝 = 𝑚 𝑥 (𝑛 𝑥 𝑝)

c) Elemento Neutro: No conjunto dos números naturais também existe um elemento neutro para a multiplicação mas ele não será o zero, pois se não repetirmos a multiplicação nenhuma vez, o resultado será 0. Assim, o elemento neutro da multiplicação será o número 1. Qualquer que seja o número natural n, tem-se que:

𝑛 𝑥 1 = 𝑛

d) Comutativa: Quando multiplicamos dois números naturais quaisquer, a ordem dos fatores não altera o produto, ou seja, multiplicando o primeiro elemento pelo segundo elemento teremos o mesmo resultado que multiplicando o segundo elemento pelo primeiro elemento. Sejam os números naturais m e n, temos que:

𝑚 𝑥 𝑛 = 𝑛 𝑥 𝑚

e) Prioridade sobre a adição e subtração: Quando se depararem com expressões onde temos diferentes operações matemática, temos que observar a ordem de resolução das mesmas. Observe o exemplo a seguir:

Ex:

2 + 4 𝑥 3

Se resolvermos a soma primeiro e depois a multiplicação, chegamos em 18.

Se resolvermos a multiplicação primeiro e depois a soma, chegamos em 14. Qual a resposta certa?

A multiplicação tem prioridade sobre a adição, portanto deve ser resolvida primeiro e assim a resposta correta é 14. FIQUE ATENTO!

Caso haja parênteses na soma, ela tem prioridade sobre a multiplicação. Utilizando o exemplo, temos que: . Nesse caso, realiza-se a soma primeiro, pois ela está dentro dos parênteses

f) Propriedade Distributiva: Uma outra forma de resolver o exemplo anterior quando se a soma está entre parênteses é com a propriedade distributiva. Multiplicando um número natural pela soma de dois números naturais, é o mes-mo que multiplicar o fator, por cada uma das parcelas e a seguir adicionar os resultados obtidos. Veja o exemplo:

2 + 4 x 3 = 2x3 + 4x3 = 6 + 12 = 18

Veja que a multiplicação foi distribuída para os dois números do parênteses e o resultado foi o mesmo que do item anterior.

Divisão: Dados dois números naturais, às vezes necessitamos saber quantas vezes o segundo está contido no pri-meiro. O primeiro número é denominado dividendo e o outro número é o divisor. O resultado da divisão é chamado de quociente. Nem sempre teremos a quantidade exata de vezes que o divisor caberá no dividendo, podendo sobrar algum valor. A esse valor, iremos dar o nome de resto. Vamos novamente ao exemplo das pedras:

(14)

4

MA

TEMÁ

TICA

No caso em particular, conseguimos dividir as 8 pedras para 4 amigos, fi cando cada um deles como 2 unidades e não restando pedras. Quando a divisão não possui resto, ela é defi nida como divisão exata. Caso con-trário, se ocorrer resto na divisão, como por exemplo, se ao invés de 4 fossem 3 amigos:

Nessa divisão, cada amigo seguiu com suas duas pe-dras, porém restaram duas que não puderam ser distri-buídas, pois teríamos amigos com quantidades diferen-tes de pedras. Nesse caso, tivermos a divisão de 8 pedras por 3 amigos, resultando em um quociente de 2 e um resto também 2. Assim, defi nimos que essa divisão não é exata.

Devido a esse fato, a divisão de números naturais não é fechada, uma vez que nem todas as divisões são exa-tas. Também não será associativa e nem comutativa, já que a ordem de resolução importa. As únicas proprieda-des válidas na divisão são o elemento neutro (que segue sendo 1, desde que ele seja o divisor) e a propriedade distributiva.

FIQUE ATENTO!

A divisão tem a mesma ordem de prio-ridade de resolução que a multiplicação, assim ambas podem ser resolvidas na ordem que

EXERCÍCIO COMENTADO

1. (Pref. De Bom Retiro – SC) A Loja Berlanda está com promoção de televisores. Então resolvi comprar um tele-visor por R$ 1.700,00. Dei R$ 500,00 de entrada e o res-tante vou pagar em 12 prestações de:

a) R$ 170,00 b) R$ 1.200,00 c) R$ 200,00 d) R$ 100,00

Resposta: Letra D: Dado o preço inicial de R$ 1700,00, basta subtrair a entrada de R$ 500,00, assim: R$ 1700,00-500,00 = R$ 1200,00. Dividindo esse resulta-do em 12 prestações, chega-se a R$ 1200,00 : 12 = R$ 100,00

Números Inteiros e suas operações fundamentais 1.1 Defi nição de Números Inteiros

Defi nimos o conjunto dos números inteiros como a união do conjunto dos números naturais (N = {0, 1, 2, 3, 4,..., n,...}, com o conjunto dos opostos dos números na-turais, que são defi nidos como números negativos. Este conjunto é denotado pela letra Z e é escrito da seguinte forma:

ℤ = {… , −4, −3, −2, −1, 0, 1, 2, 3, 4, … }

Sabendo da defi nição dos números inteiros, agora é possível indiciar alguns subconjuntos notáveis:

a) O conjunto dos números inteiros não nulos: São todos os números inteiros, exceto o zero:

= {… , −4, −3, −2, −1, 1, 2, 3, 4, … }

b) O conjunto dos números inteiros não negativos: São todos os inteiros que não são negativos, ou seja, os números naturais:

+

= 0, 1, 2, 3, 4, … = ℕ

c) O conjunto dos números inteiros positivos: São to-dos os inteiros não negativos, e neste caso, o zero não pertence ao subconjunto:

ℤ∗+= 1, 2, 3, 4, …

d) O conjunto dos números inteiros não positivos: São todos os inteiros não positivos:

ℤ_ = {… , −4, −3, −2, −1, 0, }

e) O conjunto dos números inteiros negativos: São todos os inteiros não positivos, e neste caso, o zero não pertence ao subconjunto:

ℤ∗_ = {… , −4, −3, −2, −1}

1.2 Defi nições Importantes dos Números inteiros Módulo: chama-se módulo de um número inteiro a distância ou afastamento desse número até o zero, na reta numérica inteira. Representa-se o módulo pelo sím-bolo | |. Vejam os exemplos:

Ex: O módulo de 0 é 0 e indica-se |0| = 0 Ex: O módulo de +7 é 7 e indica-se |+7| = 7 Ex: O módulo de –9 é 9 e indica-se |–9| = 9

a) O módulo de qualquer número inteiro, diferente de zero, é sempre positivo.

Números Opostos: Voltando a defi nição do inicio do capítulo, dois números inteiros são ditos opostos um do outro quando apresentam soma zero; assim, os pontos que os representam distam igualmente da origem. Vejam os exemplos:

Ex: O oposto do número 2 é -2, e o oposto de -2 é 2, pois 2 + (-2) = (-2) + 2 = 0

Ex: No geral, dizemos que o oposto, ou simétrico, de a é – a, e vice-versa.

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LEGISLAÇÃO

ÍNDICE

a) Constituição do Estado de São Paulo: Artigos 111 a 116 ...01

b) Legislação do Sistema de Acesso à Informação (SIC): ...03

- Lei Federal nº 12.527, de 18 de novembro de 2011 ...03

(16)

1

LEGISL

AÇÃO

CONSTITUIÇÃO DO ESTADO DE SÃO PAULO: ARTIGOS 111 A 116.

Artigo 114 - A administração é obrigada a fornecer a qualquer cidadão, para a defesa de seus direitos e esclarecimentos de situações de seu interesse pes-soal, no prazo máximo de dez dias úteis, certidão de atos, contratos, decisões ou pareceres, sob pena de responsabilidade da autoridade ou servidor que ne-gar ou retardar a sua expedição. No mesmo prazo deverá atender às requisições judiciais, se outro não for fi xado pela autoridade judiciária.

Artigo 115 - Para a organização da administração pública direta e indireta, inclusive as fundações ins-tituídas ou mantidas por qualquer dos Poderes do Estado, é obrigatório o cumprimento das seguintes normas:

I - os cargos, empregos e funções públicas são aces-síveis aos brasileiros que preenchem os requisitos estabelecidos em lei, assim como aos estrangeiros, na forma da lei; (NR)

- Inciso I com redação dada pela Emenda Constitu-cional nº 21, de 14/02/2006.

II - a investidura em cargo ou emprego público de-pende de aprovação prévia, em concurso público de provas ou de provas e títulos, ressalvadas as nome-ações para cargo em comissão, declarado em lei, de livre nomeação e exoneração;

III - o prazo de validade do concurso público será de até dois anos, prorrogável uma vez, por igual perío-do. A nomeação do candidato aprovado obedecerá à ordem de classifi cação;

IV - durante o prazo improrrogável previsto no edital de convocação, o aprovado em concurso público de provas ou de provas e títulos será convocado com prioridade sobre novos concursados para assumir cargo ou emprego, na carreira;

V - as funções de confi ança, exercidas exclusivamen-te por servidores ocupanexclusivamen-tes de cargo efetivo, e os cargos em comissão, a serem preenchidos por ser-vidores de carreira nos casos, condições e percentu-ais mínimos previstos em lei, destinam-se apenas às atribuições de direção, chefi a e assessoramento; (NR) - Inciso V com redação dada pela Emenda Constitu-cional nº 21, de 14/02/2006.

VI - é garantido ao servidor público civil o direito à livre associação sindical, obedecido o disposto no ar-tigo 8º da Constituição Federal;

VII - o servidor e empregado público gozarão de es-tabilidade no cargo ou emprego desde o registro de sua candidatura para o exercício de cargo de repre-sentação sindical ou no caso previsto no inciso XXIII deste artigo, até um ano após o término do mandato, se eleito, salvo se cometer falta grave defi nida em lei; VIII - o direito de greve será exercido nos termos e nos limites defi nidos em lei específi ca; (NR)

- Inciso VIII com redação dada pela Emenda Consti-tucional nº 21, de 14/02/2006.

IX - a lei reservará percentual dos cargos e empregos públicos para os portadores de defi ciências, garan-tindo as adaptações necessárias para a sua participa-ção nos concursos públicos e defi nirá os critérios de sua admissão;

X - a lei estabelecerá os casos de contratação por tempo determinado, para atender a necessidade temporária de excepcional interesse público;

XI - a revisão geral anual da remuneração dos servi-dores públicos, sem distinção de índices entre ser-vidores públicos civis e militares, far-se-á sempre na mesma data e por lei específi ca, observada a iniciati-va priiniciati-vatiiniciati-va em cada caso; (NR)

- Inciso XI com redação dada pela Emenda Constitu-cional nº 21, de 14/02/2006.

XII - para efeitos do disposto no § 12 do artigo 37 da Constituição Federal, fi ca fi xado como limite único da remuneração, subsídio, proventos, pensões ou outra espécie remuneratória, no âmbito do Estado de São Paulo, abrangendo os Poderes Judiciário, Legislativos e Executivos, o Ministério Público, a Defensoria Pública e os Tribunais de Contas, o valor do subsídio mensal dos Desembargadores do Tribunal de Justiça deste Estado, não se aplicando o disposto neste inciso aos subsídios dos Deputados Estaduais e Vereadores; (NR)

- Inciso XII com redação dada pela Emenda Constitu-cional nº 46, de 08/06/2018.

- Vide artigo 2º da Emenda Constitucional nº 46, de 08/06/2018, que dispõe sobre o escalonamento do disposto no inciso XII.

- Em 12/06/2018, o Tribunal de Justiça de São Paulo, na Ação Direta de Inconstitucionalidade nº 2116917-44.2018.8.26.0000, deferiu medida liminar para sus-pender a efi cácia da expressão “e seus municípios”, inserta no inciso XII do artigo 115 da Constituição Estadual, com a redação dada pela Emenda Consti-tucional nº 46, de 08 de junho de 2018, até o julga-mento fi nal da ação.

XIII - até que se atinja o limite a que se refere o inciso anterior, é vedada a redução de salários que impli-que a supressão das vantagens de caráter individual, adquiridas em razão de tempo de serviço, previstas no artigo 129 desta Constituição. Atingido o referido limite, a redução se aplicará independentemente da natureza das vantagens auferidas pelo servidor; XIV - os vencimentos dos cargos do Poder Legislativo e do Poder Judiciário não poderão ser superiores aos pagos pelo Poder Executivo;

XV - é vedada a vinculação ou equiparação de quais-quer espécies remuneratórias para o efeito de remu-neração de pessoal do serviço público, observado o disposto na Constituição Federal; (NR)

- Inciso XV com redação dada pela Emenda Constitu-cional nº 21, de 14/02/2006.

XVI - os acréscimos pecuniários percebidos por ser-vidor público não serão computados nem acumula-dos para fi ns de concessão de acréscimos ulteriores sob o mesmo título ou idêntico fundamento;

XVII - o subsídio e os vencimentos dos ocupantes de cargos e empregos públicos são irredutíveis, obser-vado o disposto na Constituição Federal; (NR) - Inciso XVII com redação dada pela Emenda Consti-tucional nº 21, de 14/02/2006.

(17)

LEGISL

AÇÃO

XVIII - é vedada a acumulação remunerada de cargos públicos, exceto quando houver compatibilidade de horários:

a) de dois cargos de professor;

b) de um cargo de professor com outro técnico ou científi co;

c) a de dois cargos ou empregos privativos de pro-fi ssionais de saúde, com propro-fi ssões regulamentadas; (NR)

- Alínea “c” com redação dada pela Emenda Consti-tucional nº 21, de 14/02/2006.

XIX - a proibição de acumular estende-se a empre-gos e funções e abrange autarquias, fundações, em-presas públicas, sociedades de economia mista, suas subsidiárias, e sociedades controladas, direta ou in-diretamente, pelo Poder Público; (NR)

- Inciso XIX com redação dada pela Emenda Consti-tucional nº 21, de 14/02/2006.

XX - a administração fazendária e seus agentes fi s-cais de rendas, aos quais compete exercer, privati-vamente, a fi scalização de tributos estaduais, terão, dentro de suas áreas de competência e jurisdição, precedência sobre os demais setores administrativos, na forma da lei;

XX-A - a administração tributária, atividade essencial ao funcionamento do Estado, exercida por servido-res de carreiras específi cas, terá recursos prioritários para a realização de suas atividades e atuará de for-ma integrada com as administrações tributárias da União, de outros Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, inclusive com o compartilhamento de cadastros e de informações fi scais, na forma da lei ou convênio; (NR)

- Inciso XX-A acrescentado pela Emenda Constitucio-nal nº 21, de 14/02/2006.

XXI - a criação, transformação, fusão, cisão, incorpo-ração, privatização ou extinção das sociedades de economia mista, autarquias, fundações e empresas públicas depende de prévia aprovação da Assem-bleia Legislativa;

XXII - depende de autorização legislativa, em cada caso, a criação de subsidiárias das entidades mencio-nadas no inciso anterior, assim como a participação de qualquer delas em empresa privada;

XXIII - fi ca instituída a obrigatoriedade de um Diretor Representante e de um Conselho de Representantes, eleitos pelos servidores e empregados públicos, nas autarquias, sociedades de economia mista e funda-ções instituídas ou mantidas pelo Poder Público, ca-bendo à lei defi nir os limites de sua competência e atuação;

XXIV - é obrigatória a declaração pública de bens, antes da posse e depois do desligamento, de todo o dirigente de empresa pública, sociedade de econo-mia mista, autarquia e fundação instituída ou manti-da pelo Poder Público;

XXV - os órgãos da administração direta e indireta fi cam obrigados a constituir Comissão Interna de Prevenção de Acidentes - CIPA - e, quando assim o exigirem suas atividades, Comissão de Controle Am-biental, visando à proteção da vida, do meio ambien-te e das condições de trabalho dos seus servidores, na forma da lei;

XXVI - ao servidor público que tiver sua capacidade de trabalho reduzida em decorrência de acidente de trabalho ou doença do trabalho será garantida a transferência para locais ou atividades compatíveis com sua situação;

XXVII - é vedada a estipulação de limite de idade para ingresso por concurso público na administração di-reta, empresa pública, sociedade de economia mista, autarquia e fundações instituídas ou mantidas pelo Poder Público, respeitando-se apenas o limite consti-tucional para aposentadoria compulsória;

XXVIII - os recursos provenientes dos descontos compulsórios dos servidores públicos, bem como a contrapartida do Estado, destinados à formação de fundo próprio de previdência, deverão ser postos, mensalmente, à disposição da entidade estadual res-ponsável pela prestação do benefício, na forma que a lei dispuser;

XXIX - a administração pública direta e indireta, as universidades públicas e as entidades de pesquisa técnica e científi ca ofi ciais ou subvencionadas pelo Estado prestarão ao Ministério Público o apoio espe-cializado ao desempenho das funções da Curadoria de Proteção de Acidentes do Trabalho, da Curadoria de Defesa do Meio Ambiente e de outros interesses coletivos e difusos.

§1º - A publicidade dos atos, programas, obras, ser-viços e campanhas da administração pública direta, indireta, fundações e órgãos controlados pelo Poder Público deverá ter caráter educacional, informativo e de orientação social, dela não podendo constar no-mes, símbolos e imagens que caracterizem promoção pessoal de autoridades ou servidores públicos. §2º - É vedada ao Poder Público, direta ou indireta-mente, a publicidade de qualquer natureza fora do território do Estado, para fi ns de propaganda gover-namental, exceto às empresas que enfrentam concor-rência de mercado e divulgação destinada a promo-ver o turismo estadual. (NR)

- § 2º com redação dada pela Emenda Constitucional nº 29 de 21/10/2009.

§3º - A inobservância do disposto nos incisos II, III e IV deste artigo implicará a nulidade do ato e a punição da autoridade responsável, nos termos da lei.

§4º - As pessoas jurídicas de direito público e as de di-reito privado, prestadoras de serviços públicos, respon-derão pelos danos que seus agentes, nessa qualidade, causarem a terceiros, assegurado o direito de regresso contra o responsável nos casos de dolo ou culpa. §5º - As entidades da administração direta e indireta, inclusive fundações instituídas ou mantidas pelo Po-der Público, o Ministério Público, bem como os Pode-res Legislativo e Judiciário, publicarão, até o dia trinta de abril de cada ano, seu quadro de cargos e funções, preenchidos e vagos, referentes ao exercício anterior. §6º - É vedada a percepção simultânea de proven-tos de aposentadoria decorrentes dos artigos 40, 42 e 142 da Constituição Federal e dos artigos 126 e 138 desta Constituição com a remuneração de cargo, emprego ou função pública, ressalvados os cargos acumuláveis na forma desta Constituição, os cargos eletivos e os cargos em comissão declarados em lei de livre nomeação e exoneração. (NR)

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3

LEGISL

AÇÃO

§7º - Não serão computadas, para efeito dos limites remuneratórios de que trata o inciso XII do «caput» deste artigo, as parcelas de caráter indenizatório previstas em lei. (NR)

§8º - Para os fi ns do disposto no inciso XII deste artigo e no inciso XI do artigo 37 da Constituição Federal, poderá ser fi xado no âmbito do Estado, me-diante emenda à presente Constituição, como limite único, o subsídio mensal dos Desembargadores do Tribunal de Justiça, limitado a noventa inteiros e vin-te e cinco centésimos por cento do subsídio mensal dos Ministros do Supremo Tribunal Federal, não se aplicando o disposto neste parágrafo aos subsídios dos Deputados Estaduais. (NR)

- §§ 6º ao 8º acrescentados pela Emenda Constitu-cional nº 21, de 14/02/2006.

Artigo 116 - Os vencimentos, vantagens ou qualquer parcela remuneratória, pagos com atraso, deverão ser corrigidos monetariamente, de acordo com os índices ofi ciais aplicáveis à espécie.

LEGISLAÇÃO DO SISTEMA DE ACESSO A INFORMAÇÃO (SIC) - LEI FEDERAL Nº 12.527, DE 18 DE NOVEMBRO DE 2011.

LEI Nº 12.527/2011

A Lei em estudo dispõe sobre os procedimentos a serem observados pela União, Estados, Distrito Federal e Municípios, com o fi m de garantir o acesso a infor-mações previsto no inciso XXXIII do art. 5º, no inciso II do § 3º do art. 37 e no § 2º do art. 216 da Constituição Federal.

Subordinam-se ao regime desta Lei:

I - os órgãos públicos integrantes da administração direta dos Poderes Executivo, Legislativo, incluindo as Cortes de Contas, e Judiciário e do Ministério Pú-blico;

II - as autarquias, as fundações públicas, as empresas públicas, as sociedades de economia mista e demais entidades controladas direta ou indiretamente pela União, Estados, Distrito Federal e Municípios.

Aplicam-se as disposições da Lei, no que couber, às entidades privadas sem fi ns lucrativos que recebam, para realização de ações de interesse público, recursos públicos diretamente do orçamento ou mediante sub-venções sociais, contrato de gestão, termo de parceria, convênios, acordo, ajustes ou outros instrumentos con-gêneres.

A publicidade a que estão submetidas as entidades citadas acima refere-se à parcela dos recursos públicos recebidos e à sua destinação, sem prejuízo das presta-ções de contas a que estejam legalmente obrigadas.

Os procedimentos previstos nesta Lei destinam-se a assegurar o direito fundamental de acesso à informa-ção e devem ser executados em conformidade com os princípios básicos da administração pública e com as se-guintes diretrizes:

I - observância da publicidade como preceito geral e do sigilo como exceção;

II - divulgação de informações de interesse público, independentemente de solicitações;

III - utilização de meios de comunicação viabilizados pela tecnologia da informação;

IV - fomento ao desenvolvimento da cultura de transparência na administração pública;

V - desenvolvimento do controle social da adminis-tração pública.

Para os efeitos desta Lei, considera-se:

I - informação: dados, processados ou não, que po-dem ser utilizados para produção e transmissão de conhecimento, contidos em qualquer meio, suporte ou formato;

II - documento: unidade de registro de informações, qualquer que seja o suporte ou formato;

III - informação sigilosa: aquela submetida tempora-riamente à restrição de acesso público em razão de sua imprescindibilidade para a segurança da socie-dade e do Estado;

IV - informação pessoal: aquela relacionada à pessoa natural identifi cada ou identifi cável;

V - tratamento da informação: conjunto de ações referentes à produção, recepção, classifi cação, utili-zação, acesso, reprodução, transporte, transmissão, distribuição, arquivamento, armazenamento, elimi-nação, avaliação, destinação ou controle da infor-mação;

VI - disponibilidade: qualidade da informação que pode ser conhecida e utilizada por indivíduos, equi-pamentos ou sistemas autorizados;

VII - autenticidade: qualidade da informação que tenha sido produzida, expedida, recebida ou modi-fi cada por determinado indivíduo, equipamento ou sistema;

VIII - integridade: qualidade da informação não mo-difi cada, inclusive quanto à origem, trânsito e des-tino;

IX - primariedade: qualidade da informação coletada na fonte, com o máximo de detalhamento possível, sem modifi cações.

É dever do Estado garantir o direito de acesso à in-formação, que será franqueada, mediante procedimen-tos objetivos e ágeis, de forma transparente, clara e em linguagem de fácil compreensão.

Cabe aos órgãos e entidades do poder público, ob-servadas as normas e procedimentos específi cos aplicá-veis, assegurar a:

gestão transparente da informação, propician-do amplo acesso a ela e sua divulgação;

proteção da informação, garantindo-se sua dis-ponibilidade, autenticidade e integridade; e

proteção da informação sigilosa e da informa-ção pessoal, observada a sua disponibilidade, autentici-dade, integridade e eventual restrição de acesso.

(19)

LEGISL

AÇÃO

O acesso à informação de que trata esta Lei com-preende, entre outros, os direitos de obter:

I - orientação sobre os procedimentos para a conse-cução de acesso, bem como sobre o local onde po-derá ser encontrada ou obtida a informação almejada; II - informação contida em registros ou documentos, produzidos ou acumulados por seus órgãos ou enti-dades, recolhidos ou não a arquivos públicos;

III - informação produzida ou custodiada por pessoa física ou entidade privada decorrente de qualquer vín-culo com seus órgãos ou entidades, mesmo que esse vínculo já tenha cessado;

IV - informação primária, íntegra, autêntica e atuali-zada;

V - informação sobre atividades exercidas pelos ór-gãos e entidades, inclusive as relativas à sua política, organização e serviços;

VI - informação pertinente à administração do patri-mônio público, utilização de recursos públicos, licita-ção, contratos administrativos; e

VII - informação relativa à implementação, acompa-nhamento e resultados dos programas, projetos e ações dos órgãos e entidades públicas, bem como metas e indicadores propostos, à implementação, acompanhamento e resultados dos programas, pro-jetos e ações dos órgãos e entidades públicas, bem como metas e indicadores propostos

O acesso à informação previsto no caput não com-preende as informações referentes a projetos de pesquisa e desenvolvimento científi cos ou tecnológicos cujo sigilo seja imprescindível à segurança da sociedade e do Estado. Quando não for autorizado acesso integral à informa-ção por ser ela parcialmente sigilosa, é assegurado o aces-so à parte não sigilosa por meio de certidão, extrato ou cópia com ocultação da parte sob sigilo.

O direito de acesso aos documentos ou às informações neles contidas utilizados como fundamento da tomada de decisão e do ato administrativo será assegurado com a edição do ato decisório respectivo.

A negativa de acesso às informações objeto de pedi-do formulapedi-do aos órgãos e entidades referidas no art. 1o, quando não fundamentada, sujeitará o responsável a me-didas disciplinares.

Informado do extravio da informação solicitada, po-derá o interessado requerer à autoridade competente a imediata abertura de sindicância para apurar o desapare-cimento da respectiva documentação.

O responsável pela guarda da informação extraviada deverá, no prazo de 10 (dez) dias, justifi car o fato e indicar testemunhas que comprovem sua alegação.

É dever dos órgãos e entidades públicas promover, independentemente de requerimentos, a divulgação em local de fácil acesso, no âmbito de suas competências, de informações de interesse coletivo ou geral por eles produ-zidas ou custodiadas.

Na divulgação das informações a que se refere o caput, deverão constar, no mínimo:

I - registro das competências e estrutura organizacio-nal, endereços e telefones das respectivas unidades e horários de atendimento ao público;

II - registros de quaisquer repasses ou transferências de recursos fi nanceiros;

III - registros das despesas;

IV - informações concernentes a procedimentos lici-tatórios, inclusive os respectivos editais e resultados, bem como a todos os contratos celebrados;

V - dados gerais para o acompanhamento de progra-mas, ações, projetos e obras de órgãos e entidades; e VI - respostas a perguntas mais frequentes da socie-dade.

Para cumprimento da regra acima, os órgãos e enti-dades públicas deverão utilizar todos os meios e instru-mentos legítimos de que dispuserem, sendo obrigatória a divulgação em sítios ofi ciais da rede mundial de compu-tadores (internet).

Os sítios de que trata o assunto acima, na forma de re-gulamento, atender, entre outros, aos seguintes requisitos:

I - conter ferramenta de pesquisa de conteúdo que permita o acesso à informação de forma objetiva, transparente, clara e em linguagem de fácil compre-ensão;

II - possibilitar a gravação de relatórios em diversos formatos eletrônicos, inclusive abertos e não proprie-tários, tais como planilhas e texto, de modo a facilitar a análise das informações;

III - possibilitar o acesso automatizado por sistemas externos em formatos abertos, estruturados e legíveis por máquina;

IV - divulgar em detalhes os formatos utilizados para estruturação da informação;

V - garantir a autenticidade e a integridade das infor-mações disponíveis para acesso;

VI - manter atualizadas as informações disponíveis para acesso;

VII - indicar local e instruções que permitam ao inte-ressado comunicar-se, por via eletrônica ou telefônica, com o órgão ou entidade detentora do sítio; e VIII - adotar as medidas necessárias para garantir a acessibilidade de conteúdo para pessoas com defi ci-ência, nos termos do art. 17 da Lei nº 10.098, de 19 de dezembro de 2000, e do art. 9º da Convenção so-bre os Direitos das Pessoas com Defi ciência, aprovada pelo Decreto Legislativo nº 186, de 9 de julho de 2008. Os Municípios com população de até 10.000 (dez mil) habitantes fi cam dispensados da divulgação obrigatória na internet, mantida a obrigatoriedade de divulgação, em tempo real, de informações relativas à execução orçamen-tária e fi nanceira, nos critérios e prazos previstos no art. 73-B da Lei Complementar nº 101, de 4 de maio de 2000 (Lei de Responsabilidade Fiscal).

O acesso a informações públicas será assegurado me-diante:

criação de serviço de informações ao cidadão, nos órgãos e entidades do poder público, em local com condições apropriadas para atender e orientar o público quanto ao acesso a informações; informar sobre a trami-tação de documentos nas suas respectivas unidades; pro-tocolizar documentos e requerimentos de acesso a infor-mações.

realização de audiências ou consultas públicas, incentivo à participação popular ou a outras formas de divulgação.

(20)

NOÇÕES DE INFORMÁTICA

ÍNDICE

Conhecimentos sobre os princípios básicos de informática: sistema operacional; diretórios e arquivos ...01 Conhecimentos de aplicativos: processadores de textos (Word), planilhas (Excel) ...13 Navegação Internet: pesquisa WEB, sites. Uso de correio eletrônico: caixa postal, mensagens (ler, apagar, escrever, anexar, arquivos e extração de cópias). ...36

(21)

NOÇÕES

DE

INFORMÁ

TICA

CONHECIMENTOS SOBRE OS PRINCÍPIOS BÁSICOS DE INFORMÁTICA: SISTEMA OPERACIONAL; DIRETÓRIOS E ARQUIVOS

Windows

O Windows assim como tudo que envolve a informá-tica passa por uma atualização constante, os concursos públicos em seus editais acabam variando em suas ver-sões, por isso vamos abordar de uma maneira geral tanto as versões do Windows quanto do Linux.

O Windows é um Sistema Operacional, ou seja, é um software, um programa de computador desenvolvido por programadores através de códigos de programação. Os Sistemas Operacionais, assim como os demais softwares, são considerados como a parte lógica do computador, uma parte não palpável, desenvolvida para ser utilizada apenas quando o computador está em funcionamento. O Sistema Operacional (SO) é um programa especial, pois é o primeiro a ser instalado na máquina.

Quando montamos um computador e o ligamos pela primeira vez, em sua tela serão mostradas apenas algu-mas rotinas presentes nos chipsets da máquina. Para uti-lizarmos todos os recursos do computador, com toda a qualidade das placas de som, vídeo, rede, acessarmos a Internet e usufruirmos de toda a potencialidade do hard-ware, temos que instalar o SO.

Após sua instalação é possível confi gurar as placas para que alcancem seu melhor desempenho e instalar os demais programas, como os softwares aplicativos e utilitários.

O SO gerencia o uso do hardware pelo software e ge-rencia os demais programas.

A diferença entre os Sistemas Operacionais de 32 bits e 64 bits está na forma em que o processador do com-putador trabalha as informações. O Sistema Operacional de 32 bits tem que ser instalado em um computador que tenha o processador de 32 bits, assim como o de 64 bits tem que ser instalado em um computador de 64 bits.

Os Sistemas Operacionais de 64 bits do Windows, se-gundo o site ofi cial da Microsoft, podem utilizar mais me-mória que as versões de 32 bits do Windows. “Isso ajuda a reduzir o tempo despendido na permuta de processos para dentro e para fora da memória, pelo armazenamen-to de um número maior desses processos na memória de acesso aleatório (RAM) em vez de fazê-lo no disco rígido. Por outro lado, isso pode aumentar o desempenho geral do programa”.

Windows 7

Para saber se o Windows é de 32 ou 64 bits, basta: 1. Clicar no botão Iniciar , clicar com o botão direito em computador e clique em Propriedades.

2. Em sistema, é possível exibir o tipo de sistema. “Para instalar uma versão de 64 bits do Windows 7, você precisará de um processador capaz de executar uma versão de 64 bits do Windows. Os benefícios de um siste-ma operacional de 64 bits fi cam siste-mais claros quando você tem uma grande quantidade de RAM (memória de

aces-so aleatório) no computador, normalmente 4 GB ou mais. Nesses casos, como um sistema operacional de 64 bits pode processar grandes quantidades de memória com mais efi cácia do que um de 32 bits, o sistema de 64 bits poderá responder melhor ao executar vários programas ao mesmo tempo e alternar entre eles com frequência”.

Uma maneira prática de usar o Windows 7 (Win 7) é reinstalá-lo sobre um SO já utilizado na máquina. Nesse caso, é possível instalar:

- Sobre o Windows XP;

- Uma versão Win 7 32 bits, sobre Windows Vista (Win Vista), também 32 bits;

- Win 7 de 64 bits, sobre Win Vista, 32 bits; - Win 7 de 32 bits, sobre Win Vista, 64 bits; - Win 7 de 64 bits, sobre Win Vista, 64 bits;

- Win 7 em um computador e formatar o HD durante a insta- lação;

- Win 7 em um computador sem SO;

Antes de iniciar a instalação, devemos verifi car qual tipo de instalação será feita, encontrar e ter em mãos a chave do produto, que é um código que será solicitado durante a instalação.

Vamos adotar a opção de instalação com formatação de disco rígido, segundo o site ofi cial da Microsoft Corporation:

- Ligue o seu computador, de forma que o Windows seja inicializado normalmente, insira do disco de instala-ção do Windows 7 ou a unidade fl ash USB e desligue o seu computador.

- Reinicie o computador.

- Pressione qualquer tecla, quando solicitado a fazer isso, e siga as instruções exibidas.

- Na página de Instalação Windows, insira seu idioma ou outras preferências e clique em avançar.

- Se a página de Instalação Windows não aparecer e o programa não solicitar que você pressione alguma te-cla, talvez seja necessário alterar algumas confi gurações do sistema. Para obter mais informações sobre como fa-zer isso, consulte. Inicie o seu computador usando um disco de instalação do Windows 7 ou um pen drive USB.

- Na página Leia os termos de licença, se você acei-tar os termos de licença, clique em aceito os termos de licença e em avançar.

- Na página que tipo de instalação você deseja? cli-que em Personalizada.

- Na página onde deseja instalar Windows? clique em opções da unidade (avançada).

- Clique na partição que você quiser alterar, clique na opção de formatação desejada e siga as instruções.

- Quando a formatação terminar, clique em avançar. - Siga as instruções para concluir a instalação do Windows 7, inclusive a nomenclatura do computador e a confi guração de uma conta do usuário inicial.

Conceitos de organização e de gerenciamento de in-formações; arquivos, pastas e programas.

Pastas – são estruturas digitais criadas para organizar arquivos, ícones ou outras pastas.

Arquivos – são registros digitais criados e salvos por meio de programas aplicativos. Por exemplo, quando abrimos o Microsoft Word, digitamos uma carta e a sal-vamos no computador, estamos criando um arquivo.

Referências

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