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Asterisk PBX Guia de Configuração - Curso Completo 2 Ed

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Asterisk PBX

Guia de Configuração

Como construir e configurar um PABX com Software Livre

Segunda Geração

Edição Revisada e Ampliada

Julho/2006

Por: Flávio Eduardo de Andrade Gonçalves flavio.goncalves@voffice.com.br

(3)

III

Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução

(4)

Prefácio

Esta é a segunda geração do eBook Asterisk Guia de Configuração, a primeira foi lançada em março de 2005. Fiz o teste do dCAP da Digium em Maio de 2006 e tive o privilégio de passar na primeira tentativa, o livro ajudou bastante, apenas dois dos vinte alunos do Asterisk Bootcamp passaram no dCAP. O material contido neste livro tem quase tudo referente ao teste. O objetivo principal da revisão foi atualizar para a versão 1.2. No momento em que você receber este eBook é provável que a versão 1.4 já tenha sido lançada. Acompanhar um software que lança uma nova versão à cada 6 meses não é muito fácil. Este eBook contou com um fiel escudeiro que aparece como co-autor, Alexandre Keller que tem me ajudado muito com os cursos de Asterisk e com os testes práticos. Os capítulos quatro e quinze são em boa parte de autoria dele. Estou mudando a forma de comercialização do livro também, privilegiando os eBooks. Este possuem diversas vantagens, a primeira é ecológica, evitar o uso do papel, outros pontos que posso citar são a facilidade de carregar dentro de um laptop ou pendrive e ainda poder pesquisar. A parte ruim fica por conta da pirataria, que tento minimizar com uma tarja cinza como fundo do livro. Sei que é difícil combater a pirataria e vai da consciência de cada um.

O Asterisk PBX é revolucionário nas áreas de telefonia IP e PABX baseado em software. Durante anos o mercado de telefonia foi ligado a equipamentos proprietários fabricados por companhias multinacionais. A convergência de dados e voz em pouco tempo vai fazer com que a telefonia seja apenas mais uma aplicação das redes, tornando os atuais PABX obsoletos. Com a entrada do Asterisk, mais e mais empresas vão poder experimentar recursos como URA - unidade de resposta audível, DAC – distribuição automática de chamadas, mobilidade, correio de voz, e conferência antes restritas a grandes companhias.

Não tivemos a pretensão de ensinar tudo que existe sobre o Asterisk, pois isto seria uma missão impossível. Nossa pretensão neste material é de que o leitor possa ter acesso aos principais recursos e a partir deles descobrir e implementar recursos mais avançados. Eu espero que vocês se divirtam tanto aprendendo o Asterisk quanto eu me diverti escrevendo sobre ele.

Flávio Eduardo de Andrade Gonçalves Diretor Geral

V.Office Networks

(5)

V

Agradecimentos

Tenho aqui de agradecer a minha família pela paciência de me ver trabalhando as madrugadas e fins de semana para que este material pudesse ser escrito. Agradeço à Clarice minha esposa e companheira pelo incentivo e apoio e a Ana Cristina Gonçalves, Cristiano Soares e Alexandre Keller por resolver todos os entraves como publicação, distribuição, capa, marketing que possibilitaram que este material chegasse aos usuários e a minha filha Anna Letícia pelo desenho da mascote do Asterisk na contra capa.

Críticas sugestões, erros de grafia e conteúdo

Todos as pessoas que eu conheço detestam ser criticadas. Eu não me excluo desse grupo, mas gostando ou não, as críticas quando construtivas são a melhor forma de evolução e melhoria constante. Este livro e o curso no qual se baseia tiveram um grande “feedback” de alunos e leitores durante os anos de 2005 e 2006. Os capítulos de bilhetagem e uma abordagem mais profunda de AMI e AGI contida no capítulo quatorze foram sugestões de usuários. Outra sugestão acatada foi o uso de placas digium e configuração real nos cursos. Apesar dos custos elas agora estão presentes e os alunos podem ver como se carrega realmente uma placa da Digium.

Por mais que nos esforcemos, sempre há erros de grafia e conteúdo. Ficamos agradecidos a qualquer um que os aponte e nos permita corrigir. Quaisquer erros podem ser comunicados em:

(6)

Sumário

INTRODUÇÃO AO ASTERISK ...1

1.1OBJETIVOS DO CAPÍTULO...1

1.2O QUE É O ASTERISK...1

1.2.1QUAL O PAPEL DA DIGIUM?...2

1.2.2O PROJETO ZAPATA...3

1.3PORQUE O ASTERISK? ...5

1.3.1REDUÇÃO DE CUSTOS EXTREMA...5

1.3.2TER CONTROLE DO SEU SISTEMA DE TELEFONIA...5

1.3.3AMBIENTE DE DESENVOLVIMENTO FÁCIL E RÁPIDO...6

1.3.4RICO E ABRANGENTE EM RECURSOS...6

1.3.5É POSSÍVEL PROVER CONTEÚDO DINÂMICO POR TELEFONE...6

1.3.6PLANO DE DISCAGEM FLEXÍVEL E PODEROSO ...6

1.3.7RODA NO LINUX E É CÓDIGO ABERTO...6

1.3.8LIMITAÇÕES DA ARQUITETURA DO ASTERISK...6

1.4ARQUITETURA DO ASTERISK...7

1.4.1CANAIS...7

1.4.2CODECS E CONVERSÕES DE CODEC...9

1.4.3PROTOCOLOS...9

1.4.4APLICAÇÕES... 10

1.5VISÃO GERAL DO ASTERISK...10

1.6DIFERENÇAS ENTRE O VELHO E O NOVO MUNDO...11

1.6.1TELEFONIA USANDO O VELHO MODELO DE PABX/SOFTSWITCH... 11

1.6.2TELEFONIA DO JEITO ASTERISK... 12

1.7CONSTRUINDO UM SISTEMA DE TESTE...13

1.7.1UM FXO, UM FXS... 13

1.7.2VOIPSERVICE PROVIDER, SOFTFONE OU ATA... 13

1.7.3PLACA CLONE FXO, SOFTFONE OU ATA ... 13

1.8CENÁRIOS DE USO DO ASTERISK...14

1.8.1IP PBX... 14

1.8.2ATUALIZAÇÃO DE PABX EXISTENTE PARA SUPORTAR VOIP. ... 15

1.8.3INTERLIGAÇÃO DE FILIAIS ATRAVÉS DE VOIP ... 16

1.8.4SERVIDOR DE APLICAÇÕES (URA,CONFERÊNCIA,CORREIO DE VOZ) ... 16

1.8.5MEDIA GATEWAY... 17

1.8.6PLATAFORMA DE CONTACT CENTER... 18

1.9SUMÁRIO...18 1.10QUESTIONÁRIO...19 BAIXANDO E INSTALANDO ...21 2.1OBJETIVOS DO CAPÍTULO...21 2.2INTRODUÇÃO...21 2.3HARDWARE MÍNIMO...21

(7)

VII

2.3.1MONTANDO O SEU SISTEMA... 22

2.3.2QUESTÕES DE COMPARTILHAMENTO DE IRQ ... 22

2.4ESCOLHENDO UMA DISTRIBUIÇÃO DO LINUX. ...23

2.4.1REQUISITOS DO LINUX... 23

2.4.2PACOTES NECESSÁRIOS. ... 23

2.5INSTALANDO O LINUX PARA ATENDER AO ASTERISK. ...24

2.6PREPARANDO O DEBIAN PARA O ASTERISK. ...34

2.7OBTENDO E COMPILANDO O ASTERISK...36

2.7.1OBTENDO OS FONTES DO ASTERISK... 36

2.7.2COMPILANDO O DRIVER ZAPTEL... 37

2.8COMPILANDO O ASTERISK ...37

2.9INICIANDO E PARANDO O ASTERISK...38

2.9.1PARÂMETROS DE LINHA DE COMANDO DO ASTERISK... 38

2.9.2ABAIXO OS PARÂMETROS DISPONÍVEIS... 38

2.10INICIANDO O ASTERISK EM TEMPO DE INICIALIZAÇÃO. ...39

2.11INICIANDO O ASTERISK USANDO UM USUÁRIO DIFERENTE DE ROOT. ...39

2.12CONSIDERAÇÕES SOBRE A INSTALAÇÃO DO ASTERISK...40

2.12.1SISTEMAS EM PRODUÇÃO... 40

2.12.2CONSIDERAÇÕES SOBRE A REDE ... 40

2.13SUMÁRIO...41

2.14QUESTIONÁRIO...41

PRIMEIROS PASSOS ...43

3.1OBJETIVOS DO CAPÍTULO...43

3.2INTRODUÇÃO...43

3.3GRAMÁTICA DOS ARQUIVOS DE CONFIGURAÇÃO...43

3.3.1GRUPO SIMPLES... 44

3.3.2FORMATO DE OBJETO COM HERANÇA DE OPÇÕES... 44

3.3.3OBJETO ENTIDADE COMPLEXA ... 44

3.4CONFIGURANDO UMA INTERFACE COM A REDE PÚBLICA OU COM UM PABX 45 3.4.1INSTALANDO A PLACA X100P CLONE... 46

3.5CONFIGURAÇÃO DOS TELEFONES IPSIP ...57

3.5.1ARQUIVO EXEMPLO DO SIP.CONF SEÇÃO GERAL [GENERAL] ... 58

3.5.2OPÇÕES PARA CADA TELEFONE ... 58

3.5.3EXEMPLO COMPLETO DO SIP ... 58

3.6INTRODUÇÃO AO PLANO DE DISCAGEM...59

3.6.1CONTEXTOS... 59

3.6.2EXTENSÕES... 60

3.6.3PRIORIDADES... 61

3.6.4APLICAÇÕES... 61

3.6.5CRIANDO UM AMBIENTE DE TESTES... 61

3.6.6CRIANDO UM PLANO DE DISCAGEM SIMPLES... 63

UM EXEMPLO MAIS ÚTIL... 65

INTERLIGANDO CANAIS COM A APLICAÇÃO DIAL() ... 66

3.7LABORATÓRIOS...66

(8)

3.7.2LIGANDO PARA A REDE PÚBLICA USANDO A PLACA ZAPTEL... 67

3.7.3RECEBENDO LIGAÇÕES USANDO AUTO-ATENDIMENTO. ... 67

3.8SUMÁRIO...68

3.9QUESTIONÁRIO...68

CANAIS ANALÓGICOS E DIGITAIS ...71

4.1OBJETIVOS...71

4.2CONCEITOS BÁSICOS... 71

4.2.1SINALIZAÇÃO DE SUPERVISÃO... 71

4.2.2SINALIZAÇÃO DE ENDEREÇAMENTO... 72

4.2.3SINALIZAÇÃO DE INFORMAÇÃO... 72

4.3INTERFACES DE ACESSO A REDE PÚBLICA...73

4.4USANDO INTERFACES FXS,FXO E E+M...73

4.4.1INTERFACES FX(FOREIGN EXCHANGE) ... 73

4.4.2INTERFACES E&M ... 74

4.4.3SINALIZAÇÃO NOS TRONCOS ... 74

4.5LINHAS DIGITAIS E1/T1, SINALIZAÇÃO CAS E CCS. ...75

4.5.1SINALIZAÇÃO E ENQUADRAMENTO E1 ... 76

4.5.2SINALIZAÇÃO CAS,E1-R2-BRASIL... 76

4.5.3SINALIZAÇÃO CCS,E1-ISDN-PRI. ... 76

4.6.CONFIGURANDO UM CANAL DE TELEFONIA NO ASTERISK...77

4.6.1PROCEDIMENTOS GERAIS DE CONFIGURAÇÃO VÁLIDOS NOS TRÊS CASOS... 77

4.7EXEMPLO 1-INSTALAÇÃO DE UMA PORTA FXO E OUTRA FXS ...77

4.7.1INSTALANDO UMA PLACA TDM400P COM UMA PORTA FXS E OUTRA PORTA FXO. ... 78

4.7.2CONFIGURAÇÃO DO ARQUIVO ZAPTEL.CFG... 79

4.7.3CARREGAR OS DRIVERS DE KERNEL... 79

4.7.4USANDO O UTILITÁRIO ZTTEST. ... 79

4.7.5USANDO O UTILITÁRIO ZTCFG... 80

4.7.6CONFIGURAÇÃO DO ARQUIVO ZAPATA.CONF... 80

4.8EXEMPLO 2–CARGA DE DOIS CANAIS E1-ISDN ...80

4.8.1INSTALAÇÃO DA PLACA TE205P ... 81

4.8.2CONFIGURAÇÃO DO ARQUIVO ZAPTEL.CONF ... 81

4.8.3CARGA DO DRIVER DA PLACA ZAPTEL... 82

4.8.4USANDO O UTILITÁRIO ZTTEST... 82

4.8.5VERIFICANDO CONFLITOS DE INTERRUPÇÃO... 83

4.8.6USANDO O UTILITÁRIO ZTCFG... 83

4.8.7CONFIGURAÇÃO DOS CANAIS “ZAPATA.CONF” ... 84

4.8.8COMANDOS PARA VERIFICAÇÃO... 84

4.9CONFIGURANDO MFC/R2 ...88

4.9.1ENTENDENDO O PROBLEMA ... 88

4.9.2ENTENDENDO O PROTOCOLO MFC/R2 ... 88

4.9.3SEQÜÊNCIA DE UMA CHAMADA MFC/R2 ... 92

4.9.4O DRIVER UNICALL...92

4.9.5CONFIGURANDO A PLACA ZAPTEL PARA OPERAR COM MFC/R2 ...93

(9)

IX

4.9.7INTEGRANDO O CANAL UNICALL AO ASTERISK ... 94

4.9.8CONFIGURANDO O CANAL UNICALL... 95

4.9.9RESOLVENDO PROBLEMAS EM UM CANAL UNICALL. ... 98

4.10OPÇÕES DE CONFIGURAÇÃO DO ARQUIVO ZAPATA.CONF ...101

4.10.1OPÇÕES GERAIS, INDEPENDENTES DO TIPO DE CANAL... 101

4.10.2OPÇÕES PARA CONEXÕES COM REDE ISDN... 102

4.10.3OPÇÕES DE IDENTIFICADOR DE CHAMADAS (CALLER ID). ... 103

4.10.4OPÇÕES DE QUALIDADE DE ÁUDIO... 104

4.10.5OPÇÕES DE BILHETAGEM... 105

4.10.6OPÇÕES DE ACOMPANHAMENTO DA CHAMADA ... 105

4.10.7OPÇÕES PARA TELEFONES LIGADOS A LINHAS FXS ... 106

4.10.8OPÇÕES PARA CANAIS FXO. ... 106

4.11NOMENCLATURA DOS CANAIS ZAP ...107

4.12NOMENCLATURA DOS CANAIS UNICALL...107

4.13QUESTIONÁRIO...108

VOZ SOBRE IP ...111

5.1OBJETIVOS...111

5.2INTRODUÇÃO...111

5.3BENEFÍCIOS DA VOZ SOBRE IP ...111

5.3.1APLICAÇÕES PARA CALL-CENTERS... 112

5.3.2SISTEMA DE MENSAGENS UNIFICADO... 112

5.3.3CHAMADA BASEADA EM CARTÃO... 112

5.4ARQUITETURA DO ASTERISK E VOZ SOBRE IP ...113

5.5COMO ESCOLHER UM PROTOCOLO...114

5.5.1SIP ... 114

5.5.2IAX... 114

5.5.3MGCP... 115

5.5.4H323 ... 115

5.6CONCEITO DE PEERS, USERS E FRIENDS...116

5.7CODECS E CONVERSÃO DE CODECS...117

5.8COMO ESCOLHER O CODEC...118

5.9OVERHEAD CAUSADO PELOS CABEÇALHOS. ...118

5.11ENGENHARIA DE TRÁFEGO...119

5.10.1SIMPLIFICAÇÕES ... 119

5.10.2MÉTODO DE ERLANG B ... 120

5.11ESTRATÉGIAS DE REDUÇÃO DO USO DE BANDA PASSANTE...121

5.10.1IMPACTO DA COMPRESSÃO DE CABEÇALHO RTP ... 121

5.10.2IMPACTO DO MODO TRUNKED EM IAX. ... 122

5.11SUMÁRIO...122

5.12QUESTIONÁRIO...123

O PROTOCOLO IAX ...125

6.1OBJETIVOS DO CAPÍTULO...125

(10)

6.3TEORIA DE OPERAÇÃO...126

6.4FORMATO DOS FRAMES ...127

6.4.1FRAME COMPLETO... 127

6.4.2MINIFRAME... 128

6.5USO DE BANDA PASSANTE...128

6.6NOMENCLATURA DOS CANAIS...130

6.6.1FORMATO DE UMA CONEXÃO DE SAÍDA. ... 130

6.6.2EXEMPLOS DE CANAIS DE SAÍDA: ... 130

6.6.3FORMATO DE UMA CONEXÃO DE ENTRADA... 131

6.6.4EXEMPLO DE CANAIS DE ENTRADA... 131

6.7CENÁRIOS DE USO...131

6.7.1CONECTANDO UM SOFTFONE IAX AO ASTERISK... 132

6.7.2LAB –INSTALANDO UM SOFTFONE IAX ... 138

6.7.2CONECTANDO-SE A UM PROVEDOR BASEADO EM IAX2... 140

6.7.3LAB –CONECTANDO-SE AO FREEWORLDDIALUP USANDO IAX2... 140

6.7.4CONECTANDO SERVIDORES ASTERISK USANDO IAX2TRUNK. ... 142

6.8AUTENTICAÇÃO NO IAX ...144

6.8.1CONEXÕES DE ENTRADA... 144

6.8.2CONEXÕES DE SAÍDA... 146

6.9CONFIGURAÇÃO DO ARQUIVO IAX.CONF ...147

6.9.1CONFIGURAÇÃO DO ENDEREÇAMENTO... 148

6.9.2SELEÇÃO DOS CODECS: ... 148

6.9.3CONFIGURAÇÃO DO BUFFER DE JITTER E MARCAÇÃO DE PACOTES:... 149

6.9.4PARÂMETROS ADICIONAIS PARA TIPO “USER”:... 150

6.10COMANDOS DE DEPURAÇÃO DO IAX2. ...151

6.11SUMÁRIO...153

6.12QUESTIONÁRIO...155

O PROTOCOLO SIP...157

7.1OBJETIVOS...157

7.2VISÃO GERAL...157

7.2.1TEORIA DA OPERAÇÃO DO SIP ... 157

7.2.2PROCESSO DE REGISTRO DO SIP... 159

7.2.3OPERAÇÃO DO SIP EM MODO PROXY. ... 160

7.2.4OPERAÇÃO EM MODO DE REDIRECT. ... 160

7.2.5SIP NO MODO ASTERISK... 161

7.3ARQUIVO DE CONFIGURAÇÃO SIP.CONF...162

7.3.1CONFIGURAÇÃO DA SEÇÃO GERAL [GENERAL] ... 162

7.4CONFIGURANDO UM CLIENTE SIP ...164

7.4.1PASSO 1 –CONFIGURANDO O SIP.CONF... 164

7.4.2PASSO 2 CONFIGURANDO O TELEFONE... 164

7.4.3PASSO 3 –DEFINIR A EXTENSÃO NO ARQUIVO SIP.CONF... 165

7.4.4OPÇÕES DE CONFIGURAÇÃO PARA OS TELEFONES... 165

7.4.5LIMITAÇÕES E CUIDADOS COM CLIENTES SIP ... 168

7.5CONECTANDO-SE A UM PROVEDOR SIP. ...168

(11)

XI

7.5.2-PASSO 2:CONFIGURAR O [PEER] (SIP.CONF) ... 169

7.5.3PASSO 3:CRIAR UMA ROTA DE SAÍDA NO PLANO DE DISCAGEM. ... 169

7.5.4OPÇÕES DE CONFIGURAÇÃO ESPECÍFICAS PARA PROVEDORES... 170

7.6AUTENTICAÇÃO DAS CHAMADAS SIP ENTRANTES. ...171

7.7NOMENCLATURA DOS CANAIS SIP ...172

7.8SIPNATTRAVERSAL...173

7.8.1FULL CONE (CONE COMPLETO) ... 174

7.8.2RESTRICTED CONE (CONE RESTRITO) ... 175

7.8.3PORT RESTRICTED CONE (CONE RESTRITO POR PORTA) ... 175

7.8.4SIMÉTRICO... 176

7.8.5RESUMO DOS TIPOS DE FIREWALL... 176

7.9NAT NA PASSAGEM DA SINALIZAÇÃO SIP...176

7.10NAT NO FLUXO DE MÍDIA RTP...177

7.11FORMAS DE PASSAGEM PELO NAT...178

7.11.1UPNP ... 179

7.11.2STUN–SIMPLE TRAVERSAL OF UDPNAT ... 179

7.11.3ALG–APLICATION LAYER GATEWAY... 181

7.11.4CONFIGURAÇÃO MANUAL... 181

7.11.5COMEDIACONEXION ORIENTED MEDIA... 182

7.11.6TURN–TRAVERSAL USING RELAY NAT... 182

7.11.7ICE– INTERACTIVITY CONNECTIVITY ESTABLISHMENT... 183

7.12SOLUÇÕES PRÁTICAS PARA O ASTERISK...183

7.12.1PARÂMETROS DO ASTERISK USADOS PARA ATRAVESSAR NAT ... 183

7.12.2CENÁRIOS DO ASTERISK COM NAT ... 185

7.13CONSIDERAÇÕES FINAIS SOBRE O NAT...186

7.14QUESTIONÁRIO...187

RECURSOS BÁSICOS DO PLANO DE DISCAGEM ...189

8.1OBJETIVOS DO CAPÍTULO...189

8.2INTRODUÇÃO...189

8.3ESTRUTURA DO ARQUIVO EXTENSIONS.CONF ...189

8.3.1SEÇÃO [GENERAL] ... 190

8.3.2SEÇÃO [GLOBALS] ... 191

8.4CONTEXTOS E EXTENSÕES...192

8.4.1INTRODUÇÃO A CONTEXTOS E EXTENSÕES... 192

8.4.2COMO OS CONTEXTOS SÃO USADOS?... 193

8.5EXTENSÕES...194 8.5.1LITERAIS... 194 8.5.2PADRÕES... 194 8.5.3ESPECIAIS... 195 8.5.4DEFININDO EXTENSÕES... 196 8.6VARIÁVEIS...198

8.6.5VARIÁVEIS ESPECÍFICAS DE APLICAÇÕES... 200

8.6.6VARIÁVEIS ESPECÍFICAS PARA MACROS... 201

8.6.7VARIÁVEIS DE AMBIENTE... 202

(12)

8.7.1OPERADORES... 202

8.8FUNÇÕES...203

8.8.1COMPRIMENTO DA STRING... 203

8.8.2SUBSTRINGS... 204

8.8.3CONCATENAÇÃO DE STRINGS... 204

8.9O PLANO DE DISCAGEM NA PRÁTICA...205

8.9.1DISCANDO ENTRE RAMAIS. ... 205

8.9.2DISCANDO PARA UM DESTINO EXTERNO. ... 207

8.9.3DISCANDO 0 PARA PEGAR UMA LINHA EXTERNA. ... 208

8.9.4FORÇANDO UMA ÚNICA OPERADORA... 208

8.9.5RECEBENDO UMA CHAMADA NA TELEFONISTA... 208

8.9.6RECEBENDO UMA LIGAÇÃO COM DDR ...209

8.9.7TOCANDO VÁRIAS EXTENSÕES... 209

8.9.8EVITANDO O TELEMARKETING... 209

8.9.9ROTEAMENTO PELO ORIGINADOR DA CHAMADA... 209

8.9.10USANDO VARIÁVEIS NO PLANO DE DISCAGEM... 210

8.10O ESTILO DA VERSÃO 1.2 ...210

8.11CRIANDO UM PLANO DE DISCAGEM SIMPLES ...211

8.11.1CENTRAL DE QUATRO PORTAS FXO E 16 RAMAIS SIP... 211

8.11.2CENTRAL COM UM E1 DE 15 CANAIS E 50 RAMAIS SIP ... 212

8.12SUMÁRIO...212

8.13QUESTIONÁRIO...213

RECURSOS AVANÇADOS DO PLANO DE DISCAGEM ...215

9.1OBJETIVOS...215

9.2INCLUSÃO DE CONTEXTOS...215

9.2.1LIMITANDO A DISCAGEM PARA NÚMEROS DDD E DDI ... 216

9.3 COMO O PLANO DE DISCAGEM ENCONTRA A EXTENSÃO...217

9.3.1PROCESSO “ENCONTRA ENQUANTO VOCÊ DISCA”. ... 218

9.3.2EXEMPLO... 220

9.3.3ORDEM DE BUSCA DOS PADRÕES DE EXTENSÃO... 221

9.3.4CONTROLANDO O ORDENAMENTO... 222

9.4RECEBENDO UMA CHAMADA EM UM MENU DE VOZ. ...222

9.5SWITCHES, ENCAMINHANDO PARA OUTRO ASTERISK...226

9.6MACROS...227

9.7A BASE DE DADOS DO ASTERISK...228

9.7.1FAMÍLIAS... 228

9.72FUNÇÕES... 228

9.7.3EXEMPLO DE USO DO ASTERISK DB. ... 228

9.8PROGRAMANDO O RECURSO DE LISTA NEGRA. ...229

9.9CONTEXTOS BASEADOS EM HORÁRIO...230

9.10ABRINDO UM NOVO TOM DE DISCAGEM COM DISA. ...232

9.11LIMITANDO O NÚMERO DE CHAMADAS SIMULTÂNEAS ...233

9.12UM PLANO DE DISCAGEM NA PRÁTICA ...234

9.12.1PASSO 1- CONFIGURANDO OS CANAIS. ... 234

(13)

XIII

9.12.3RECEPÇÃO DAS CHAMADAS... 236

9.13QUESTIONÁRIO...239

CONFIGURANDO RECURSOS AVANÇADOS...241

10.1OBJETIVOS...241

10.2SUPORTE AOS RECURSOS DE PABX ...241

10.2.1RECURSOS COM SUPORTE PARA TODO TIPO DE CANAL... 241

10.2.2RECURSOS COM SUPORTE EM TELEFONES SIP ... 242

10.2.3PARA TELEFONES ANALÓGICOS (ZAP). ... 243

10.3ESTACIONAMENTO DE CHAMADAS...243

10.3.1DESCRIÇÃO: ... 243

10.3.2LISTA DE TAREFAS PARA CONFIGURAÇÃO... 244

10.4CAPTURA DE CHAMADAS -CALL-PICKUP...244

10.4.1DESCRIÇÃO... 244

10.4.2LISTA DE TAREFAS PARA HABILITAR A CAPTURA... 245

10.5TRANSFERÊNCIA DE CHAMADAS -CALL TRANSFER...245

10.5.1DESCRIÇÃO... 245

10.5.2LISTA DE TAREFAS PARA CONFIGURAR... 245

10.6CONFERÊNCIA –CALL CONFERENCE...246

10.6.1FORMATO: ... 246

10.6.2DESCRIÇÃO: ... 246

10.6.3CÓDIGOS DE RETORNO: ... 247

10.6.4DETALHE DAS OPÇÕES:... 247

10.6.5LISTA DE TAREFAS DE CONFIGURAÇÃO... 248

10.5.6EXEMPLOS... 248

10.5.7ARQUIVO DE CONFIGURAÇÃO DO MEETME()... 248

10.7GRAVANDO UMA LIGAÇÃO...249

10.8MÚSICA EM ESPERA –MUSIC ON HOLD...250

EDITE OS ARQUIVOS PARA HABILITAR MÚSICA EM ESPERA... 250

10.9QUESTIONÁRIO...252

DAC DISTRIBUIÇÃO AUTOMÁTICA DE CHAMADAS. ...253

11.1OBJETIVOS...253

11.2INTRODUÇÃO...253

11.3MEMBROS...254

11.4ESTRATÉGIAS...254

11.5MENU PARA O USUÁRIO...255

11.6NOVOS RECURSOS...255

11.7CONFIGURAÇÃO...255

11.7.1LISTA DE TAREFAS... 255

11.7.2.CRIAR A FILA DE ATENDIMENTO. ... 256

11.7.3DEFINIR PARÂMETROS DOS AGENTES. ... 256

11.7.4CRIAR OS AGENTES NO ARQUIVO... 257

11.7.5COLOCAR A FILA NO PLANO DE DISCAGEM. ... 257

(14)

11.7.7APLICAÇÕES DE APOIO PARA AS FILAS. ... 258

11.8FUNCIONAMENTO DAS FILAS...258

11.8.1LOGIN DO AGENTE... 258

11.9QUESTIONÁRIO...260

O CORREIO DE VOZ...263

12.1OBJETIVOS...263

12.2INTRODUÇÃO...263

12.3LISTA DE TAREFAS PARA CONFIGURAÇÃO...263

12.3.1CONFIGURANDO O ARQUIVO VOICEMAIL.CONF... 263

12.3.2CONFIGURANDO O ARQUIVO EXTENSIONS.CONF... 264

12.3.3USANDO A APLICAÇÃO VOICEMAILMAIN() ... 264

12.3.4SINTAXE DO VOICEMAIL(): ... 265

12.3.5 CÓDIGOS DE RETORNO ... 267

12.4ARQUIVO DE CONFIGURAÇÃO DO VOICEMAIL...267

12.4.1CONFIGURAÇÕES DA SEÇÃO [GENERAL]. ... 267

12.4.2VARIÁVEIS PARA EMAILSUBJECT E EMAILBODY. ... 272

12.4.3.CONFIGURAÇÕES PARA AS SEÇÕES [CONTEXT] ... 272

12.5INTERFACE WEB PARA O CORREIO DE VOZ. ...273

12.6SUMÁRIO...273

12.7QUESTIONÁRIO...274

BILHETAGEM NO ASTERISK ...277

13.1INTRODUÇÃO...277

13.2OBJETIVOS: ...277

13.3FORMATO DOS BILHETES DO ASTERISK...277

13.4CÓDIGOS DE CONTA E CONTABILIZAÇÃO AUTOMÁTICA. ...278

13.5MÉTODOS DE ARMAZENAMENTO DO CDR ...279

13.5.1DRIVERS DE ARMAZENAMENTO DISPONÍVEIS... 279

13.5.2ARMAZENANDO EM CSV... 279

13.5.3ARMAZENANDO EM UMA BASE DE DADOS MYSQL... 279

13.6APLICAÇÕES...281 13.6.1SETACCOUNT... 281 13.6.2SETAMAFLAGS... 281 13.6.3NOCDR()... 281 13.6.4RESETCDR() ... 281 13.6.5SET(CDR(USERFIELD)=VALUE) ... 281

13.6.6APPENDCDRUSERFIELD(VALUE) ... 282

13.7USANDO AUTENTICAÇÃO DOS USUÁRIOS...282

13.8USANDO AS SENHAS DO CORREIO ELETRÔNICO...282

13.9SUMÁRIO...284

13.10QUESTIONÁRIO...284

(15)

XV

14.1INTRODUÇÃO...287

14.2OBJETIVOS DESTE CAPÍTULO...287

14.3PRINCIPAIS FORMAS DE EXTENDER O ASTERISK...287

14.4ESTENDENDO O ASTERISK ATRAVÉS DA CONSOLE. ...288

14.5ESTENDENDO O ASTERISK USANDO O APLICATIVO SYSTEM ...288

14.5.1EXEMPLO DE USO DO APLICAÇÃO SYSTEM() ... 288

14.6O QUE É O AMI ...289

14.6.1QUE LINGUAGEM UTILIZAR ? ... 289

14.6.2COMPORTAMENTO DO PROTOCOLO... 289

14.6.3TIPOS DE PACOTES... 289

14.7CONFIGURANDO USUÁRIOS E PERMISSÕES...290

14.7.1LOGANDO-SE NO AMI ... 291

14.7.2LOGANDO-SE NO AMI VIA PHP. ... 291

14.7.3PACOTES DO TIPO ACTION... 291

14.7.4COMANDOS DO TIPO ACTION... 291

14.7.5PACOTES DO TIPO EVENT... 293

14.8ASTERISK MANAGER PROXY...294

14.8.1INSTALANDO E CONFIGURANDO O ASTMANPROXY ... 295

14.9ASTERISK GATEWAY INTERFACE...296

14.9.1USANDO O AGI ... 298

14.9.2EXEMPLO DE AGI ... 300

14.9.3 DEADAGI ... 301

14.9.4FASTAGI... 302

14.10ALTERANDO O CÓDIGO FONTE...302

14.11SUMÁRIO...303

14.12QUESTIONÁRIO...304

ASTERISK REAL-TIME ...307

15-1INTRODUÇÃO...307

15.2OBJETIVOS DESTE CAPÍTULO...307

15.3MODO DE FUNCIONAMENTO DO ASTERISK REAL TIME...307

15.4LAB1INSTALANDO O ASTERISK REAL/TIME ...308

15.5COMO CONFIGURAR O ASTERISK REAL TIME...309

15.6CONFIGURAÇÃO DA BASE DE DADOS...311

15.6LAB 2–INSTALANDO O BANCO E CRIANDO AS TABELAS...312

15.6.1CRIANDO AS TABELAS NO MYSQL. ... 312

15.7LAB 3–CONFIGURANDO E TESTANDO O ARA...315

15.7SUMÁRIO...316

15.8QUESTIONÁRIO...317

RESPOSTA DOS EXERCÍCIOS ...321

RESPOSTAS DO CAPÍTULO 1 ...321

RESPOSTAS DO CAPÍTULO 2 ...323

RESPOSTAS DO CAPÍTULO 3 ...325

(16)

RESPOSTAS DO CAPÍTULO 5 ...330 RESPOSTAS DO CAPÍTULO 6 ...332 RESPOSTAS DO CAPÍTULO 7 ...334 RESPOSTAS DO CAPÍTULO 8 ...336 RESPOSTAS DO CAPÍTULO 9 ...338 RESPOSTAS DO CAPÍTULO 10 ...340 RESPOSTAS DO CAPÍTULO 11 ...341 RESPOSTAS DO CAPÍTULO 12 ...343 RESPOSTAS DO CAPÍTULO 13 ...345 RESPOSTAS DO CAPÍTULO 14 ...347 RESPOSTAS DO CAPÍTULO 15 ...349

(17)

XVII

(18)
(19)

Introdução ao Asterisk

Neste capítulo vamos aprender o que é o Asterisk, qual é sua arquitetura e como pode ser utilizado.

1.1 Objetivos do capítulo

Ao final deste capítulo o leitor estará apto a:

• Explicar o que é o Asterisk, como surgiu e sua relação com outros projetos como o Zapata Telephony e qual o papel da Digium no Asterisk.

• Reconhecer a arquitetura básica do Asterisk e se familiarizar com conceitos como aplicações, canais e codecs.

• Descobrir diversos cenários onde o Asterisk poderia ser usado.

1.2 O que é o Asterisk

O Asterisk é um software de PABX que usa o conceito de software livre (GPL). A Digium, empresa que promove o Asterisk, investe em ambos, o desenvolvimento do código fonte e em hardware de telefonia de baixo custo que funciona com o Asterisk . O Asterisk roda em plataforma Linux e outras plataformas Unix com ou sem hardware conectando a rede pública de telefonia, PSTN (Public Service Telephony Network).

O Asterisk permite conectividade em tempo real entre as redes PSTN e redes VoIP.

O Asterisk é muito mais que um PABX padrão, com ele você não apenas tem um excepcional upgrade do seu PABX “convencional”, como também adiciona novas funcionalidades a ele, tais como:

Conectar empregados trabalhando de casa para o PABX do

escritório sobre conexões de banda larga.

Conectar escritórios em vários estados sobre IP. Isto pode ser

feito pela Internet ou por uma rede IP privada.

Dar aos funcionários, correio de voz, integrado com a “web” e

seu e-mail.

Capítulo 1

(20)

Construir aplicações de resposta automática por voz, que

podem conectar você ao sistema de pedidos, por exemplo, ou ainda outras aplicações internas.

Dar acesso ao PABX da companhia para usuários que viajam,

conectando sobre VPN de um aeroporto ou hotel.

E muito mais...

O Asterisk inclui muitos recursos que só eram encontrados em sistemas de mensagem unificada “topo de linha” como:

Música em espera para clientes esperando nas filas, suportando

streaming de media assim como música em MP3.

Filas de chamada onde agentes de forma conjunta atendem as

chamadas e monitoram a fila.

Integração para sintetização da fala (text-to-speech).

Registro detalhado de chamadas (call-detail-records) para

integração com sistemas de tarifação.

Integração com reconhecimento de voz (Tal como o software

de código aberto para reconhecimento de voz).

A habilidade de interfacear com linhas telefônicas normais,

ISDN em acesso básico (2B+D) e primário (30B+D).

1.2.1 Qual o papel da Digium?

A Digium é baseada em Huntsville, Alabama, ela é a criadora e desenvolvedora primária do Asterisk, o primeiro PABX de código aberto da indústria. Usado em conjunto com as placas de telefonia PCI, ele oferece uma abordagem estratégica com excelente relação custo/benefício para o transporte de voz e dados sobre arquiteturas TDM, comutadas e redes Ethernet.

A Digium é hoje o principal patrocinador do Asterisk e um dos líderes na indústria do PABX em código aberto, sendo Mark Spencer o criador e principal mantenedor do Asterisk, ele é hoje admirado pelo grande trabalho que fez e pela responsabilidade que carrega.

A Digium oferece o Asterisk em três tipos de licenciamento: Asterisk GPL (GNU Public License)

A licença GPL é a mais encontrada, ela permite que você use e altere o código. A restrição existente é que quaisquer alterações no código fonte têm de ser redistribuídas. Em outras palavras, se você altera o Asterisk tem de fornecer o código fonte das alterações e for passar o código adiante.

(21)

1.2 O que é o Asterisk | 3

Asterisk Business Edition

O Asterisk Business Edition é uma licença comercial do Asterisk. Ela não possui recursos adicionais em comparação com a versão GPL, com exceção da proteção contra cópia. A grande vantagem da licença comercial é para desenvolvedores que não desejam abrir o código fonte de seus produtos e não podem ou querem usar a versão GPL.

Asterisk OEM

O Asterisk OEM foi criado para fabricantes de centrais telefônicas que não desejam mostrar aos seus clientes que a central foi criada com o Asterisk.

1.2.2 O projeto Zapata

O projeto ZAPATA foi conduzido por Jim Dixon. Ele é o responsável pelo desenvolvimento do hardware da DIGIUM. É interessante ressaltar que o hardware também é aberto e pode ser produzido por qualquer empresa. Hoje a placa com quatro E1/T1s é produzida pela Digium, Sangoma e também pela Varion. A história do projeto zapata pode ser vista em:

http://www.asteriskdocs.org/modules/tinycontent/index.php?id=10) Uma pequena tradução pode ser encontrada abaixo,

Por Jim Dixon

Há 20 ou 25 anos atrás, a AT&T começou a oferecer uma API permitindo aos usuários customizar a funcionalidade de seu sistema de correio de voz e auto-atendimento chamado Audix. O Audix rodava em plataforma Unix e custava como tudo em telefonia até o momento, milhares de dólares por porta com uma funcionalidade bastante limitada.

Em uma tentativa de tornar as coisas possíveis e atrativas (Especialmente para quem não tinha um PABX AT&T) alguns fabricantes vieram com uma placa que podia ser colocada em um PC que rodava DOS e respondia a uma única linha telefônica (FXO apenas). As placas não tinham uma qualidade tão boa quanto as atuais e muitas terminaram como secretárias eletrônicas igualmente ruins.

Novas placas de telefonia foram lançadas com preços muito salgados e as companhias continuaram gastando na faixa de milhares de dólares por porta. Afinal de contas, mesmo com as margens altas de muitos fabricantes, as placas de telefonia possuíam muita capacidade de processamento na forma de DSPs, processadores de sinais digitais. Se você observar ainda hoje um gateway de voz sobre ip, vai ver que boa parte do custo ainda está relacionada aos DSPs.

(22)

No entanto, o poder de processamento dos microcomputadores continuou crescendo. De forma a provar o conceito inicial comprei uma placa Mitel89000C “ISDN Express Development Card” e escrevi um driver para o FreeBSD. A placa ocupou bem pouco processamento de um Pentium III 600Mhz, provando que se não fosse à limitação do I/O (A placa gerenciava de forma ineficiente o I/O exigindo muitos wait-states) ela poderia atender de 50 a 75 canais. Como resultado do sucesso, eu sai e comprei o necessário para criar um novo desenho de cartão ISA que usasse o I/O de forma eficiente. Eu consegui dois T1s (48 canais) de dados transferidos sobre o barramento e o PC gerenciou isto sem problemas. Então eu tinha as placas e ofereci-as para venda (Umas 50 foram vendidas) e coloquei o desenho completo (incluindo arquivos de plotagem da placa) na web. .

Como o conceito era revolucionário e sabia que faria ondas na indústria, Eu decidi colocar um nome inspirado no revolucionário mexicano e dei o nome à organização de Emiliano Zapata e decidi chamar a placa de “tormenta”. Assim começou a telefonia ZAPATA. Escrevi um driver completo e coloquei na rede. A resposta que eu obtive foi quase sempre, “ótimo e você tem para Linux?”.

Pessoalmente eu nunca havia visto o linux rodar antes, mas fui rapidamente ao Fry’s (Uma loja enorme de produtos eletrônicos, famosa nos EUA) e comprei uma cópia do Linux Red Hat 6.0. Eu dei uma olhada nos drivers e usei o Vídeo Spigot como base para traduzir o driver de BSD para Linux.

De qualquer forma minha experiência com Linux não era grande e comecei a ter problemas em desenvolver o módulo do kernel na forma de módulos carregáveis. De qualquer forma liberei-o na Net sabendo que algum guru no Linux iria rir dele e talvez me ajudar a reformatá-lo em “Linuquês” apropriado. Em 48 horas eu recebi um e-mail de um sujeito no Alabama (Mark Spencer), que se ofereceu para fazer exatamente isto. Notei apenas que, ele disse que tinha algo que seria perfeito para a coisa toda (O Asterisk).

Neste momento o Asterisk era um conceito funcional, mas não tinha uma forma real de funcionar de forma prática e útil. O casamento do sistema de telefonia Zapata e o desenho da biblioteca de hardware/driver e interface permitiram a ele crescer para ser um PABX real que poderia falar com telefones e linhas reais.

Além disso, Mark era brilhante em VOIP, redes, na parte interna do sistema etc., e tinha um grande interesse em telefones e telefonia, mas tinha experiência limitada em sistemas de telefonia e como eles funcionavam, particularmente na área de interfaces de hardware. Desde o início eu estava e sempre estive lá para ajudá-lo nestas áreas, ambos fornecendo informação e implementando código nos drivers e no switch

(23)

1.3 Porque o Asterisk? | 5

(PABX). Nós e mais recentemente outros, fizemos um bom time trabalhando em um objetivo comum de trazer o estado da arte em tecnologia de Telecom ao público por um custo realista.

Desde o cartão ISA, eu desenhei o “Tormenta 2 PCI Quad T1/E1, o qual o Mark vende como Digium T400P e E400P, e agora a Varion está vendendo como V400P (Ambos T1 e E1). Todos os arquivos de projeto (incluindo foto e arquivos de plotagem) estão disponíveis em zaptelephony.org (http://www.zapatatelephony.org) para uso público.

Como qualquer um pode ver, com o trabalho dedicado de Mark (um monte do meu e outras pessoas) nos drivers da Zaptel e no software do Asterisk, estas tecnologias que vêm de um longo tempo estão crescendo e melhorando a cada dia”.

1.3 Porque o Asterisk?

Eu me lembro do meu primeiro contato com o Asterisk, a primeira reação ao encontrarmos algo novo que compete com aquilo que conhecemos é rejeitar. Foi o que aconteceu, na primeira vez que vi o Asterisk ele concorria com uma solução que eu estava apresentando. De qualquer forma, eu sempre procuro levantar todas as informações sobre as alternativas aos projetos que faço e tento descobrir quais os pontos fortes e fracos de uma solução como o Asterisk. Posso dizer que após alguns dias eu fiquei pasmo, sabia que o Asterisk traria uma mudança profunda em todo o mercado de telecomunicações e voz sobre IP. O Asterisk é o Apache da telefonia. Deixe-me então dar várias razões para o Asterisk.

1.3.1 Redução de custos extrema

Se você comparar um PABX convencional com o Asterisk talvez à diferença seja pequena, principalmente pelo custo do hardware e dos telefones IP. Entretanto, o Asterisk só pode ser comparado a um PABX digital estado da arte. Comparar uma central analógica de quatro troncos e 16 ramais com o Asterisk é no mínimo injusto.

Quando você adiciona recursos avançados como voz sobre IP, URA e DAC, a diferença de custo a menos, pode chegar a diversas vezes. Para dar um exemplo, uma única porta de URA hoje com acesso a um mainframe, cotada recentemente para um cliente nosso, custou pelo menos 10 vezes o preço que custaria com Asterisk.

1.3.2 Ter controle do seu sistema de telefonia

Este é um dos benefícios mais citados, ao invés de esperar alguém configurar o seu PABX proprietário (alguns nem mesmo dão a senha para

(24)

o cliente final), configure você mesmo. Total liberdade e interface padrão. No fim das contas é LINUX.

1.3.3 Ambiente de desenvolvimento fácil e rápido

O Asterisk pode ser programado em C com as APIs nativas, ou em qualquer outra linguagem usando AGI.

1.3.4 Rico e abrangente em recursos

Como temos ressaltado desde o início, poucos são os recursos encontrados em equipamentos PABX vendidos no mercado que não possam ser encontrados ou criados no Asterisk. Já o reverso, para encontrar tudo que tem no Asterisk em um PABX convencional...

1.3.5 É possível prover conteúdo dinâmico por telefone.

Como o Asterisk é programado com C ou outras linguagens de domínio da maioria dos programadores, as possibilidades de prover conteúdo dinâmico por telefone são sem limite.

1.3.6 Plano de discagem flexível e poderoso

Mais uma vez o Asterisk se supera. Se pensarmos, a maioria das centrais, nem mesmo rota de menor custo possuem. Com o Asterisk este processo é simples e prático.

1.3.7 Roda no Linux e é código aberto

Uma das coisas mais fantásticas do Linux é a comunidade de software livre. Quando eu acesso o Wiki, ou os fóruns de software em código aberto eu percebo que a adoção de usuários é muito rápida, milhares de questões e relato de problemas são enviados todos os dias. O Asterisk é provavelmente um dos softwares que mais pessoas têm disponíveis para testes e avanços. Isto torna o código estável e permite a rápida resolução de problemas.

1.3.8 Limitações da arquitetura do Asterisk

O Asterisk usa a CPU do servidor para processar os canais de voz, ao invés de ter um DSP (processador de sinais digitais) dedicado a cada canal. Enquanto isto permitiu que o custo fosse reduzido para as placas E1/T1, o sistema é muito dependente da performance da CPU. Minha recomendação é preservar ao máximo a CPU do Asterisk, rodá-lo sempre em uma máquina dedicada e testar o dimensionamento antes de implantar. Em minha opinião, o Asterisk deve ser sempre implementado em uma VLAN específica para VoIP, qualquer tempestade de broadcasts

(25)

1.4 Arquitetura do Asterisk | 7

causada por loops ou vírus pode comprometer o seu funcionamento devido ao uso de CPU das placas de rede quando este fenômeno acontece.

1.4 Arquitetura do Asterisk

A P I d e f o rm a to d e a rq u iv o A s te ri s k A P I d e t ra d u ç ã o d e C o d e c s G s m , A L a w , U la w , G .7 2 3 , G 7 2 9 , A D P C M , M P 3 , S p e e x , L P C 1 0 G S M , W A V , G 7 2 3 a f, M P 3

Figura 1.1 Arquitetura do Asterisk.

A figura acima mostra a arquitetura básica do Asterisk. Vamos explicar abaixo os conceitos relacionados à figura acima como canais, codecs e aplicações.

1.4.1 Canais

Um canal é o equivalente a uma linha telefônica na forma de um circuito de voz digital. Ele geralmente consiste de ou um sinal analógico em um sistema POTS1 ou alguma combinação de CODEC e protocolo de sinalização (GSM com SIP, Ulaw com IAX). No início as conexões de telefonia eram sempre analógicas e por isso, mais suscetíveis a ruídos e eco. Mais recentemente, boa parte da telefonia passou para o sistema digital, onde o sinal analógico é codificado na forma digital usando normalmente PCM (Pulse Code Modulation). Isto permite que um canal de voz seja codificado em 64 Kilobits/segundo sem compactação.

Alguns dos hardwares que o Asterisk suporta:

1 POTS – Plain Old Telephony System, sistema de telefonia convencional, baseado

(26)

Zaptel – Wildcard T410P – Placa E1/T1 com quatro portas (PCI

3.3 volts apenas)

Zaptel – Wildcard T405P – Placa E1/T1 com quatro portas (PCI 5 volts apenas)

Zaptel – TDM400P – Placa com quatro portas para tel. analógicos e ADSI,

Zaptel - TE110P – Placa com E1/T1 com uma porta, meio-comprimento.

Quicknet, - as placas quicknet, tanto PhoneJack quanto LineJack podem ser usadas com o Asterisk.

ISDN4Linux – É um driver antigo para placas ISDN BRI, acesso

básico. Placas neste padrão poderão ser usadas no Asterisk. ISDN CAPI – É a outra forma de suportar as placas ISDN BRI no Linux. Placas que suportam este padrão poderão ser usadas com o Asterisk.

Voicetronix: possui placas com maior densidade de canais FXS

e FXO que as da Digium. Canais que o Asterisk suporta:

Agent: Um canal de agente DAC.

Console: Cliente de console do Linux, driver para placas de

som (OSS ou ALSA).

H323: Um dos protocolos mais antigos de VoIP, usado em

muitas implementações.

IAX e IAX2: Inter-Asterisk Exchange Protocol, o próprio

protocolo do Asterisk.

MGCP: Media Gateway Control Protocol, outro protocolo de

VOIP.

Modem: Usado para linhas ISDN e não modems.

NBS: Usado para broadcast de som.

Phone: Canal de telefonia do Linux.

SIP: Session Initiation Protocol, o protocolo de VoIP mais

comum.

Skinny: Um driver para o protocolo dos telefones IP da Cisco.

VOFR: voz sobre frame-relay da Adtran.

VPB: Linhas telefônicas para placas da Voicetronix.

ZAP: Para conectar telephones e linhas com placas da Digium.

Também usado para TDMoE (TDM sobre Ethernet) e para o Asterisk zphfc (ISDN em modo NT).

Unicall: Usado para linhas digitais com sinalização E1/R2.

(27)

1.4 Arquitetura do Asterisk | 9

Bluetooth: Permite o uso de dispositivos Bluetooth para mudar

o roteamento.

CAPI: canal ISDN CAPI

mISDN: canal mISDN channel

SCCP: Um driver alternativo para o Skinny.

1.4.2 Codecs e Conversões de CODEC

Obviamente é desejado colocar tantas chamadas quanto possíveis em uma rede de dados. Isto pode ser feito codificando em uma forma que use menos banda passante. Este é o papel do CODEC (COder/DECoder), alguns CODECs como o g.729 permite codificar a 8 Kilobits por segundo, uma compressão de 8 para 1. Outros exemplos são ulaw, alaw, gsm e ilbc.

O Asterisk suporta os seguintes CODECs:

G.711 ulaw (usado nos EUA) – (64 Kbps).

G.711 alaw (usado na Europa e no Brasil) – (64 Kbps).

G.723.1 – Modo Pass-through

G.726 - 32kbps no Asterisk 1.0.3, 16/24/32/40kbps

G.729 – Precisa de licença, a menos que esteja usando o modo

pass-thru.(8Kbps)

GSM – (12-13 Kbps)

iLBC – (15 Kbps)

LPC10 - (2.5 Kbps)

Speex - (2.15-44.2 Kbps)

1.4.3 Protocolos

Enviar dados de um telefone a outro seria fácil se os dados encontrassem seu próprio caminho para o outro telefone. Infelizmente isto não acontece, é preciso um protocolo de sinalização para estabelecer as conexões, determinar o ponto de destino, e também questões relacionadas à sinalização de telefonia como campainha, identificador da chamada, desconexão, etc. Hoje é comum o uso do SIP (Session Initiated Protocol), muito embora outros protocolos também sejam expressivos no mercado como o H.323, o MGCP e recentemente o IAX, que é excepcional quando se trata de trunking e NAT (Network Address Translation). O asterisk suporta: • SIP • H323 • IAXv1 e v2 • MGCP • SCCP (Cisco Skinny).

(28)

1.4.4 Aplicações

Para conectar as chamadas de entrada com as chamadas de saída ou outros usuários do asterisk são usadas diversas aplicações como o Dial, por exemplo. A maior parte das funcionalidades do Asterisk é criada na forma de aplicações como o VoiceMail (correio de voz), Meetme (conferência), entre outras. Você pode ver as aplicações disponíveis no Asterisk usando o comando “show applications” na interface de linha de comando do Asterisk. Além das aplicações na versão padrão existem aplicações que podem ser adicionadas a partir do arquivo asterisk-addons e de terceiros.

1.5 Visão geral do Asterisk

x x x x x x x x x x x x x x x x CISCO IP P HO NE7905 S ERIES 12A B CD E F3 45J K LM N O6 G H I 78T U VW X Y Z9 P Q R S *0# 4 7 PQRS * CISCO IP P HO NE7905 S ERIES 12 A B C 3 D E F 4J K L56M N O G H I 78 T U V 9 W X Y Z P Q R S *0# 4 7 PQRS * CISCO IP P HO NE7905 S ERIES 12A B C3D E F 45J K L6M N O G H I 78T U VW X Y Z9 P Q R S *0# 4 7PQRS *

Figura 1.2 - Visão Geral do Asterisk

Dentro de uma visão geral, o Asterisk é um PABX híbrido que integra tecnologias como TDM2 e telefonia IP com funcionalidade de unidade de resposta automática e distribuição automática de chamadas. Neste momento do livro é provável que você não esteja entendendo todos estes termos, mas ao longo dos capítulos, você estará cada vez mais familiarizado. Na figura acima podemos ver que o Asterisk pode se conectar a uma operadora de telecomunicações ou um PABX usando interfaces analógicas ou digitais. Os telefones podem ser IP. Ele pode atuar como um softswitch, media gateway, correio de voz, áudio conferência e possui um mecanismo de música em espera interno.

2 TDM – TDM - multiplexação por divisão de tempo, toda a telefonia convencional

está baseada neste conceito, quando falarmos em TDM estaremos nos referindo a circuitos T1 e E1. E1 é mais comum no Brasil e Europa, T1 é mais usado nos EUA.

(29)

1.6 Diferenças entre o velho e o novo mundo | 11

1.6 Diferenças entre o velho e o novo mundo

1.6.1 Telefonia usando o velho modelo de PABX/Softswitch

x x x x x x x x x x x x

CISCO IP PHO NE7905 SERIES

12A B CD E F3 45J K L6 M N O G H I 78 T U V 9 W X Y Z P Q R S *0# 4 7 PQRS *

CISCO IP PHO NE7905 SERIES

12 A B C 3 D E F 4J K L56M N O G H I 7T U V89W X Y Z P Q R S *0# 4 7 PQRS * CISCO IP PHO NE 7905 SERIES 12A B CD E F3 45J K LM N O6 G H I 78T U VW X Y Z9 P Q R S *0# 4 7PQRS * x x

Figura 1.3 - PABX por software do tipo convencional (softswitch)

No antigo modelo de PABX, todos os componentes eram vendidos separadamente. Você tinha de comprar cada componente separadamente e integrar ao sistema. Os custos e riscos eram altos e a maior parte dos equipamentos proprietária.

(30)

1.6.2 Telefonia do jeito Asterisk

x x CI SCO IP P HO NE7905 SERI ES 12 A B C 3 D E F 45J K L6 M N O G H I 78 T U V 9 W X Y Z P Q R S *0# 4 7PQRS * x x x x x x x x CI SCO IP P HO NE 7905 SERI ES 1A B C23D E F 4J K L56M N O G H I 78 T U V 9 W X Y Z P Q R S *0# 4 7PQRS * CI SCO IP P HO NE7905 SERI ES 12A B CD E F3 45 J K L 6 M N O G H I 78T U VW X Y Z9 P Q R S *0# 4 7 PQRS *

Figura 1.4 – Telefonia do jeito Asterisk

O Asterisk faz todas estas funções de forma integrada, o licenciamento é gratuito (GPL General Public License) e pode ser feito em um único ou em vários servidores de acordo com um dimensionamento apropriado. Incrível dizer isto, mas posso atestar que às vezes é mais fácil implantar o Asterisk do que até mesmo especificar e licenciar um sistema de telefonia convencional.

Se me permitem a crítica neste livro, os grandes fabricantes além de caros criaram uma barreira enorme à adoção dos seus produtos, pois é preciso um especialista para descobrir o que está ou não incluído nas licenças e de que forma se licenciam seus produtos. Esse é o um dos pontos individuais que mais contribuíram para que eu abraçasse o Asterisk.

(31)

1.7 Construindo um sistema de teste | 13

1.7 Construindo um sistema de teste

x x x x x x C ISCO I P PH ON E7905 SERIES 12A B C3D E F 45J K L6M N O G H I 78 T U V 9 W X Y Z P Q R S *0# 4 7 PQRS * SIP phon e FXO inter face FXS inte rface x x x x x x x x In te rn e t C o n n e c ti o n Figura 1.5 O PABX 1x1

É comum iniciar construindo uma máquina de teste. A máquina de teste mais simples é um PABX 1x1 com pelo menos uma linha e um telefone. Existem várias formas de fazê-lo, vamos examinar algumas.

1.7.1 Um FXO, Um FXS

A forma mais simples de criar um sistema de teste é usar uma placa com uma porta FXO e uma FXS como uma Digium TDM400. Conecte a porta FXO a uma linha telefônica comum e um telefone normal (analógico) ‘a porta FXS e você tem o PABX 1x1.

1.7.2 VoIP Service Provider, softfone ou ATA

Uma forma bastante econômica é criar um Asterisk de teste totalmente em VoIP. Você pode contratar um número de telefone junto a um provedor de serviços de voz sobre IP. Existem vários operando e algumas operadoras tradicionais já oferecem este serviço. Na parte do telefone você pode usar um softfone gratuito, existem vários como o Idefisk, X-Lite e SJPhone. Você pode também adquirir um adaptador de telefonia analógica para ligar telefones analógicos a ele.

(32)

Esta é a forma que eu usei para testar o Asterisk. Existem algumas placas de fax/modem padrão V.90 que operam com o Asterisk. As placas X100P e X101P da Digium eram baseadas nestes chips (daí o nome de clones). É possível conectar uma linha telefônica em uma placa destas. É bem difícil encontrá-las hoje, pois foram descontinuadas. Os chipsets que eram conhecidos por funcionar eram (Motorola 68202-51, Intel Ambient MD3200, 537PG e 537PU). Para o telefone você pode usar um ATA ou um softfone.

1.8 Cenários de uso do Asterisk

Existêm diferentes cenários onde o Asterisk pode ser usado. Vamos listar alguns deles explicando as vantagens e possíveis limitações.

1.8.1 IP PBX

O cenário mais comum é a instalação de um novo PABX ou a substituição de um PABX existente. Se você compara o Asterisk com outras alternativas, você irá descobrir que ele é possui uma excelente relação custo/benefício se comparado com centrais digitais e principalmente IP. Comparar o Asterisk com uma central analógica é no mínimo injusto. Várias empresas estão modificando suas especificações para Asterisk.

x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x Figure 1.6 IP PBX

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1.8 Cenários de uso do Asterisk | 15

1.8.2 Atualização de PABX existente para suportar VoIP.

Você pode ver na imagem abaixo um dos cenários mais comuns. As grandes companhias normalmente não desejam assumir grandes riscos e querem preservar investimentos já feitos. Habilitar uma central antiga para o mundo IP usando o Asterisk pode ser uma alternativa excelente. Com isso é possível usar telefones IP, ATAs e softfones em escritórios remotos e mesmo se conectar a provedores de serviço com melhores taxas. x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x

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1.8.3 Interligação de filiais através de VoIP

Uma aplicação muito útil para VoIP é a conexão de filiais usando uma rede WAN existente ou mesmo a Internet. Isto permite a você evitar as tarifas das operadoras para as ligações entre a matriz e as filiais. È possível inclusive sair discando nas cidades onde você possui um ponto de presença VoIP com saída para rede pública.

PSTN Telc o or exi stin g P BX x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x

Figure 1.8 Interligação de filiais

1.8.4 Servidor de aplicações (URA, Conferência, Correio de voz)

Você pode usar também o Asterisk como um servidor de aplicações para um PABX existente ou conectado diretamente à rede pública. O Asterisk pode fazer os papeis de correio de voz, recepção de fax, gravação de chamadas, ura conectada a um banco de dados ou mesmo um servidor de áudio conferência. Se você integrar o Asterisk ao e-mail você tem um sistema de mensagens unificado que é uma solução muito custosa em outras plataformas. Para estas aplicações o Asterisk é uma excelente opção com um custo relativamente pequeno.

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1.8 Cenários de uso do Asterisk | 17

x

x

Figure 1.9 Asterisk no papel de servidor de aplicações

1.8.5 Media Gateway

A maioria dos provedores de voz sobre IP usam um SIP proxy para fazer o registro, localização e autenticação dos usuários. De qualquer forma a ligação tem de ser encaminhada na maioria das vezes para a rede pública de telefonia. Isto pode ser feito diretamente através de um gateway PSTN usando interfaces E1 ou analógicas. Em muitos casos, no entanto é preciso entroncar com um provedor de terminações usando conexões SIP ou H.323. O Asterisk pode atuar nesta arquitetura como um media gateway traduzindo protocolos de sinalização e codecs.

x x x x x x x x x x x

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1.8.6 Plataforma de Contact Center

Um Contact center é uma solução muito complexa. Ela combina diversas tecnologias como DAC (distribuição automática de chamadas), URA (unidade de resposta audível), supervisão de chamadas e agents, relatórios entre outras coisas. Basicamente existem dois tipos de Contact Centers, os ativos e os receptivos. Nos receptivos o Asterisk pode atuar como PABX, DAC, URA, CTI, gravador digital e a solução de telefonia podem ser criadas totalmente nele. No caso do ativo é possível integrar vários discadores existentes no mercado (alguns open source) com o Asterisk.

x

x

x

x

Figure 1-11 Asterisk as a Contact Center Platform

1.9 Sumário

O Asterisk é um software com licenciamento GPL, que transforma um PC comum em uma poderosa central telefônica. Foi criado por Mark Spencer da Digium que comercializa o hardware de telefonia. O Hardware de telefonia também é aberto e foi desenvolvido por Jim Dixon no projeto Zapata Telephony.

A arquitetura do Asterisk se compõe basicamente de: • CANAIS que podem ser analógicos, digitais ou VoIP.

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1.10 Questionário | 19

• PROTOCOLOS de comunicação como o SIP, H323, MGCP e IAX que são responsáveis pela sinalização de telefonia.

• CODECs que fazem a codificação da voz de um formato para outro, permitindo que seja transmitida com compressão de até oito vezes (G729a).

• APLICAÇÕES que são responsáveis pela funcionalidade do PABX.

O Asterisk pode ser usado em inúmeras aplicações, desde um PABX para uma pequena empresa até sistemas de resposta automática de alta densidade.

1.10 Questionário

1. Marque as opções corretas. O Asterisk tem quatro componentes básicos de arquitetura  CANAIS  PROTOCOLOS  AGENTES  TELEFONES  CODECS  APLICAÇÕES

2. Se for necessário criar um PABX com 4 troncos e oito telefones, você pode usar um PC com Linux e três placas TDM400P uma com quatro canais FXO e duas com quatro canais FXS cada. A afirmação acima está:  CORRETA

 INCORRETA

3. Um canal FXS gera tom de discagem, enquanto um canal FXO recebe o tom vindo da rede pública ou de um outro PABX. A afirmação acima está:  CORRETA

 INCORRETA

4. Marque as opções corretas, O Asterisk permite os seguintes recursos:  Unidade de Resposta Automática

 Distribuição automática de chamadas  Telefones IP

 Telefones Analógicos

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5. Para tocar música em espera o Asterisk necessita de um CD Player ligado em um ramal FXO. A afirmação está:

 CORRETA  INCORRETA

6. É responsável pelo atendimento automático de clientes, normalmente toca um “prompt” e espera que usuário selecione uma opção. Am alguns casos pode ser usada em conjunto com um banco de dados e conversão texto para fala.

Estamos falando de uma:  URA

 IVR  DAC

 Unified Messaging

7 – Marque as opções corretas, Um banco de canais é conectado ao Asterisk através de uma interface:

 E1  T1  FXO  FXS

8 – Marque a opção correta. Um canal E1 suporta ___ canais de telefonia enquanto um T1 suporta ___ canais.

 12, 24  30, 24  12,12  30,23

9 – Nas plataformas de telefonia convencional, normalmente URA, DAC e Correio de voz estão incluídos no PABX. Esta afirmação está:

 CORRETA  INCORRETA

10 – Marque as opções corretas, É possível interligar usando o Asterisk várias filiais através de voz sobre IP reduzindo a despesa com ligações de longa distância. Em uma filial:

 O Asterisk pode ser a central telefônica para todos os usuários.  O Asterisk pode integrar uma central telefônica existente

 Podem ser usados apenas telefones IP ligados a um Asterisk centralizado

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Baixando e instalando

Neste capítulo vamos abordar a instalação e execução do Asterisk.

2.1 Objetivos do capítulo

Ao final deste capítulo você deverá estar apto à:

• Dimensionar o hardware necessário para o Asterisk.

• Instalar o Linux com as bibliotecas necessárias para o Asterisk.

• Baixar o Asterisk usando FTP.

• Compilar o Asterisk no Linux.

• Executar e explicar as opções de execução do Asterisk.

• Aprender a iniciar o Asterisk na carga do Linux com um usuário diferente de root.

2.2 Introdução

Este capítulo vai ajudá-lo a preparar seu sistema para a instalação do Asterisk. O Asterisk funciona em muitas plataformas e sistemas operacionais, mas nós escolhemos manter as coisas simples e ficar em uma única plataforma e distribuição do Linux. Vamos usar o Debian neste livro. As instruções abaixo podem funcionar com outra distribuição do Linux, mas isto não foi testado. O Asterisk é conhecido por funcionar na maioria das distribuições. Testamos no Debian, Suse 9.2 e no CentOS.

2.3 Hardware Mínimo

O Asterisk usa de forma intensiva o processador, principalmente para fazer o processamento dos canais de voz. Se você estiver construindo um sistema complexo com carga elevada é importante entender este conceito. Para construir seu primeiro PABX um processador compatível com Intel que seja melhor que um Pentium 300Mhz com 256 MB RAM é o suficiente. O Asterisk não requer muito espaço em disco, cerca de 100 MB compilados, mais código fonte, voice-mail, prompts customizados e todos requerem espaço.

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Se você usar apenas VOIP, nenhum outro hardware é necessário. Pode se usar softfones como os da Counterpath (X-Lite) e entroncar com operadoras de voz sobre IP. Uma lista das operadoras de voz sobre IP no Brasil pode ser encontrada em:

http://www.voipcharges.com/providers.php?_filter=1&country_sid=31

Cuidado !

Algumas aplicações do Asterisk como o “Meetme” requerem uma fonte de clock para fornecer a temporização. Normalmente a fonte de clock do Asterisk é uma placa TDM. Se o seu sistema não tem uma placa TDM, você pode usar o driver ztdummy que usa a USB como fonte de temporização. (No Kernel versão 2.6 o ztdummy usa um temporizador interno do kernel e não necessita da USB, usar o temporizador interno do kernel é mais recomendado).

2.3.1 Montando o seu sistema

O hardware necessário para o Asterisk não é muito complicado. Você não precisa de uma placa de vídeo sofisticada ou periféricos. Portas seriais, paralelas e USB podem ser completamente desabilitadas. Uma boa placa de rede é essencial. Se você estiver usando uma das placas da Digium, é bom verificar as instruções da sua placa-mãe para determinar se os Slots PCI suportam estas placas. Muitas placas-mãe compartilham interrupções em slots PCI. Conflito de interrupção é uma fonte potencial de problemas de qualidade de áudio no Asterisk. Uma maneira de liberar IRQs é desabilitar na BIOS todo o hardware que não for utilizado, como placas de som on-board por exemplo.

2.3.2 Questões de compartilhamento de IRQ

Muitas placas de telefonia como a X100P podem gerar grandes quantidades de interrupções, atendê-las toma tempo. Os drivers podem não conseguir fazê-lo em tempo se outro dispositivo estiver processando a mesma IRQ compartilhada e a linha de IRQ não puder receber outra interrupção. Tende a funcionar melhor em sistemas multiprocessados. Em sistemas monoprocessados você pode ter muitas perdas de interrupção e clock desalinhado. Quaisquer das placas da Digium e outras placas de telefonia podem estar sujeitas ao mesmo problema. Como a entrega precisa de IRQs é uma necessidade primária em telefonia, você não deve compartilhar IRQs com nada. Nem sempre isto ocorre, mas você deve prestar atenção ao problema. Se você está usando um computador dedicado para o Asterisk, desabilite o maior número de dispositivos que você não vá usar.

A maioria das BIOS permite que você manualmente designe as IRQs. Vá até a BIOS e olhe na seção de IRQs. É bem possível que você consiga configuras as interrupções manualmente por slot.

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2.4 Escolhendo uma distribuição do Linux. | 23

Uma vez iniciado o computador, veja em /proc/interrupts as IRQs designadas. # cat /proc/interrupts CPU0 0: 41353058 XT-PIC timer 1: 1988 XT-PIC keyboard 2: 0 XT-PIC cascade 3: 413437739 XT-PIC wctdm <-- TDM400 4: 5721494 XT-PIC eth0 7: 413453581 XT-PIC wcfxo <-- X100P 8: 1 XT-PIC rtc 9: 413445182 XT-PIC wcfxo <-- X100P 12: 0 XT-PIC PS/2 Mouse 14: 179578 XT-PIC ide0 15: 3 XT-PIC ide1 NMI: 0 ERR: 0

Acima você pode ver as três placas da Digium cada uma na sua IRQ. Se este for o caso, você pode ir em frente e instalar os drivers de hardware. Se não for o caso, volte na BIOS até que as placas não estejam compartilhando as IRQs.

2.4 Escolhendo uma distribuição do Linux.

O Asterisk foi originalmente desenvolvido para rodar em Linux, embora possa ser usado no BSD e OS X. No entanto, as placas PSTN da Digium foram desenhadas para trabalhar com Linux i386. Se você for novo com Asterisk procure usar o Linux.

2.4.1 Requisitos do Linux

Várias distribuições como RedHat, Mandrake, Fedora, Debian, Slackware e Gentoo foram usadas com sucesso com o Asterisk.

2.4.2 Pacotes necessários.

Antigamente existiam alguns pacotes que eram necessários para instalar o Asterisk como o readline e readline-devel que não são mais necessários. Não existe hardware especial tal como uma placa de som e o único pacote necessário é o próprio Asterisk. Se você estiver usando hardware da Digium ou ztdummy, você vai precisar do pacote zaptel. O pacote zaptel é necessário para que algumas aplicações sejam incluídas em tempo de compilação. Se você escolher compilar o Asterisk e não o zaptel, mas

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descobrir que esta faltando uma aplicação relacionada ao pacote zaptel (Como o Meetme()), você terá de compilar o zaptel e então recompilar o Asterisk para que a aplicação seja incluída. Para interfaces T1 e E1 o pacote libpri é necessário. Bison é necessário para compilar o Asterisk. Os pacotes de desenvolvimento ncurses e ncurses-development são necessários se você quiser construir novas ferramentas (Como o astman). As bibliotecas zlib e zlib-devel são necessárias agora para compilar. Isto se deve a adição do DUNDi (Distributed Universal Number Discovery) protocol. O openssl e openssl-dev também são necessários.

2.5 Instalando o Linux para atender ao Asterisk.

Usamos o Debian com Kernel 2.6 para a instalação do Asterisk com o Linux. Escolhemos esta distribuição pelo seu grau de aceitação e por ser uma das distribuições suportadas pela Digium. Abaixo seguem as instruções da instalação do Asterisk a partir do zero.

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2.5 Instalando o Linux para atender ao Asterisk. | 25

Passo 2 : Selecione o idioma para a instalação.

Passo 3: Selecione o país do idioma selecionado anteriormente.

Passo 4: Escolha agora o mapa de teclado correspondente.

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Passo 6: Digite o domínio ao qual este equipamento faz parte.

Passo 7: Será feita a configuração do particionamento do disco do equipamento, apenas confirme as opções apresentadas.

Cuidado !

Todas as informações do seu disco rígido serão apagadas. Instale em um PC novo ou que você possa formatar !!!

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2.5 Instalando o Linux para atender ao Asterisk. | 27

Passo 8: Confirme que você vai apagar todo o disco.

Passo 9: Confirme que todos os arquivos ficarão em uma partição.

Passo 10: Aceite e finalize as opções de particionamento.

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Passo 12: Aceite a instalação do GRUB.

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2.5 Instalando o Linux para atender ao Asterisk. | 29

Passo 14: Agora a máquina irá reiniciar, remova o CD.

Passo 15: Siga as opções apresentadas para a configuração do fuso horário.

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Passo 17: Escolha “Other”.

Passo 18: Escolha “São Paulo”.

Passo 19: Digite “asterisk” como senha para o usuário root.

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2.5 Instalando o Linux para atender ao Asterisk. | 31

Passo 21: Crie um usuário chamado asterisk.

Passo 22: Entre com o nome do usuário Asterisk novamente.

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Passo 24: Redigite a senha para confirmação.

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2.5 Instalando o Linux para atender ao Asterisk. | 33

Passo 26: Já que utilizaremos esta máquina como servidor Asterisk PBX, não é necessário selecionar nenhuma opção apresentada. Redigite a senha para confirmação.

Passo 27: Apenas confirme a opção apresentadas para o encerramento das configurações do Debian

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Passo 28: Use a conta Asterisk para o servidor de e-mail:

2.6 Preparando o Debian para o Asterisk.

A instalação do Debian está completa, vamos agora instalar os pacotes necessários para a instalação/compilação dos drivers das placas zaptel e do próprio Asterisk.

Passo 1: Faça o login como root

Passo 2: Adicionar fonte para download de pacotes

(/etc/apt/sources.list))

#apt-setup

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2.6 Preparando o Debian para o Asterisk. | 35

Passo 4: Selecionar Brazil.

Passo 5: Selecionar ftp.br.debian.org

(54)

Passo 7: Instalar os Headers do Kernel em execução:

#apt-get install kernel-headers-`uname –r`

#ln -s /usr/src/kernel-headers-`uname -r` /usr/src/linux

Passo 8: Instalação dos pacotes necessários para o Asterisk:

#apt-get install bison openssl libssl-dev libasound2-dev libc6-dev libnewt-dev libncurses5-libnewt-dev zlib1g-libnewt-dev zlib-bin gcc make

2.7 Obtendo e compilando o Asterisk

Agora que você já instalou o Linux e as bibliotecas necessárias, vamos partir para a instalação do Asterisk.

2.7.1 Obtendo os fontes do Asterisk

Para obter os fontes do Asterisk e drivers da Zaptel para uso com hardware digium, você deve baixar os pacotes da Digium. Baixe os arquivos usando o comando wget. Crie o diretório /usr/src se ele não existir. No momento do fechamento deste livro estas eram as versões correntes, substitua os comandos abaixo com os arquivos das versões mais atuais. # cd /usr/src #wget http://ftp.digium.com/pub/zaptel/zaptel-1.2.5.tar.gz #wget http://ftp.digium.com/pub/libpri/libpri-1.2.2.tar.gz #wget http://ftp.digium.com/pub/asterisk/asterisk-addons-1.2.2.tar.gz #wget http://ftp.digium.com/pub/asterisk/asterisk-sounds-1.2.1.tar.gz #wget http://ftp.digium.com/pub/asterisk/asterisk-1.2.5.tar.gz

Descompacte os arquivos usando:

Referências

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