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A expansão do capital imobiliário e a relação com Projeto Minha Casa, Minha Vida na metrópole carioca

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Academic year: 2021

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Edgar de Almeida Rios Ramos UERJ/Faculdade de Formação de Professores

edgar.geo@hotmail.com

Geografia UERJ/FFP Fernanda Rodrigues Araújo de Sousa UERJ/Faculdade de Formação de Professores

nanda_rodriguessousa@hotmail.com

Geografia UERJ/FFP

A expansão do capital imobiliário e a relação com Projeto “Minha Casa, Minha Vida” na metrópole carioca

Introdução

Data do início do século XX as primeiras intervenções públicas no campo habitacional na cidade do Rio de Janeiro, por meio de diversos projetos de habitações sociais destinadas a assentamento, remoções ou ofertas de habitação por meio do Sistema Financeiro da Habitação. Tais políticas ocorreram em diferentes conjunturas, com diferentes contextos econômicos, sociais, políticos. Contudo, o principal problema que se propôs solucionar não fora alcançado e o déficit habitacional da cidade, ainda nos dias de hoje, aparece como uma das principais questões urbanas a serem enfrentadas, ainda que haja outras inúmeras demandas por políticas públicas emergenciais na cidade metropolitana do Rio de Janeiro.

Essa é uma das questões que vem sendo analisada pela Geografia, em suma, por autores que utilizam uma abordagem “marxista-lefebvriana”, como define Mauricio Abreu, para trabalhar a dimensão espacial urbana. Seguindo esta orientação, a partir de uma abordagem ancorada nos conceitos de produção do espaço, as políticas de habitação do Estado configuram-se como grandes amortizadoras dos conflitos de classe. Assim, os diferentes agentes que produzem o espaço urbano dialogam a partir de estratégias que se guiam por seus próprios interesses.

Os promotores imobiliários dialogam diretamente com o Estado, que por sua vez intervém em conjunto com os proprietários fundiários urbanos, que possuem grandes terrenos com a finalidade de aumentar seu valor de troca, sem interesse em seu valor de

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uso, formando imensas áreas de especulação que são vendidas a preços exorbitantes para usos comerciais como, shoppings, grandes condomínios e outros empreendimentos advindos desta integração entre agentes produtores do espaço urbano (CORRÊA, 1995). Objetivos

Este trabalho tem por finalidade trazer à luz análises quanto aos diferentes agentes que atuam na ordenação do espaço urbano e geram grandes lucros para o setor privado, por meio de ações de marketing político, embasados nos diversos meios de comunicação. Por outro lado, pretende-se aqui avaliar os projetos público-privados apresentados como “suntuosos avanços” na questão habitacional, como o “Minha Casa, Minha Vida”.

Neste sentido, também busca-se explorar a ideia de que o Estado enquanto importante agente mediador, se apresenta como um facilitador e regulador das ações dos diversos capitais que agem na cidade do Rio de Janeiro. Particularmente, investiu-se em recuperar uma análise realizada em nosso trabalho de conclusão de curso, no qual foi utilizado como objeto de investigação um empreendimento pertencente ao programa do Governo Federal (Minha Casa, Minha Vida) – os condomínios “Minha Praia I, II e III” e a comunidade “Vila Autódromo” – ambos localizados na Barra da Tijuca que servem como exemplo bem didático destas relações de poder que disputam o território carioca, neste cenário político neoliberal de venda da cidade (VAINER, 2011).

As marcas destas disputas no Rio de Janeiro evidenciam uma realidade dramática: uma cidade partida, marcada por duas realidades – uma onde os lançamentos de luxo eclodem pelos mais variados bairros que se valorizam, à medida que os investimentos vão crescendo no local. E outra onde os bairros que geralmente recebem os projetos de habitação do governo em parceria com o capital privado carecem da falta de investimentos em infraestrutura e serviços urbanos, causando a desvalorização e precarização da qualidade de vida na cidade. Assim, perpetuam-se as diferenças de acesso ao lazer, educação, saúde, entre outros serviços básicos que deveriam ser oferecidos igualitariamente pelo Estado.

De um lado os citadinos abastados, que possuem um poder aquisitivo suficiente para morar em áreas onde lhes é garantido, apesar de que ainda com dificuldades, como

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no caso da segurança, os seus direitos à cidade. Do outro lado, a maioria da população, que por não ter condições de “pagar” por essa cidade, vê-se obrigada a morar nas periferias e subúrbios que ainda proliferam-se dentro da nossa metrópole, onde a infraestrutura básica é quase sempre insuficiente, assim como os serviços, espaços públicos de lazer, entre outros. O valor de troca subjulga o valor de uso e torna a cidade, um produto e não mais uma obra, aos poucos os citadinos menos abastados desta nova cidade, expulsos para os subúrbios, perdem a ideia do uso, da obra e a cidade se consolida como locus da (re)produção capitalista (LEFEBVRE, 2010).

O bairro da Barra da Tijuca: Um eixo da expansão desigual

David Harvey, em seu livro “A produção capitalista do espaço”, nos trás uma definição interessante que se enquadra perfeitamente no estudo do surgimento e crescimento do bairro da Barra da Tijuca e seus atuais conflitos decorrentes deste acumulo de contradições e transformações.

“a natureza desigual da acumulação capitalista concebe um espaço ambíguo, que, ao mesmo tempo que se pretende universalizante, produz desigualdades e assimetrias, tensões e conflitos. Tais contradições do capitalismo se revelam na formação e na reconfiguração do espaço e são, portanto, elementos a serem observados” (HARVEY, 2005)

Na década de 1960, o grande bairro da Barra da Tijuca que hoje ostenta um status como um dos mais caros e sofisticados bairros da metrópole carioca, era apenas uma grande restinga, contendo algumas fazendas que faziam parte da baixada de Jacarepaguá. Paralelamente, a zona sul já se apresentava como o núcleo do alto padrão de vida do Rio de Janeiro, que não contendo seu rápido crescimento e desenvolvimento, sendo necessária a expansão deste modelo para as localidades próximas ainda não urbanizadas.

Uma grande obra do governo, a abertura da auto estrada Lagoa – Barra, foi a principal indutora do processo de urbanização de alto padrão pelo capital privado. Nota-se, portanto, que no início do processo de urbanização do bairro, diferentes agentes produtores do espaço agiram de forma articulada, com as práticas intervencionistas do

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Estado, grande precursor da chegada dos diferentes capitais privados. Abreu nos trás uma contribuição valiosa a este respeito:

“Em segundo lugar, levou a um processo intenso de especulação imobiliária que, logrando êxito, determinou a expansão da parte rica da cidade em direção a São Conrado e Barra da Tijuca, contando, para isso, com a ajuda decisiva do Estado. Data do fim da década de 60 a construção da primeira etapa da Auto-Estrada Lagoa-Barra, um investimento caríssimo que inclui a perfuração de vários túneis e a construção de um trecho em pistas superpostas encravadas na rocha.” (ABREU, 2008).

A respeito destas relações entre Estado e capital privado no processo de expansão do urbano carioca, finaliza o autor, “De fato, a preparação desta novíssima ‘zona sul’ pelo Estado, em associação com o capital privado, vem reeditar, no fim do Século XX, um comportamento antigo, já conhecido dos cariocas desde o século anterior.” (ABREU, 2008).

A lógica observada neste bairro atualmente em sua dinâmica espacial é fruto de um processo maior, para além da escala dos bairros, tais ações são resultados de um modelo político implantado à partir da década de 80 nas cidades capitalistas, onde estas passaram a se organizar e a agir como empresas, em busca de investimentos, capitais, grandes eventos esportivos, culturais, políticos etc.

Uma reestruturação produtiva, que envolve, primordialmente os capitais imobiliários e fundiários, em detrimento de outras reestruturações produtivas urbanas, que tinham como principais indutores as indústrias e seus modos de produção. Nesta nova reestruturação, o empresariamento urbano lidera as ações dentro do espaço urbano, contaminado pelas lógicas do clientelismo, patrimonialismo e do corporativismo (RIBEIRO, 2011). Essas três lógicas são trabalhadas pelo autor, que as define como sendo o “esquartejamento” da máquina pública, que passa a funcionar dentro das lógicas citadas.

Participam deste complexo de relações, ONGS, que em alguns casos utilizam dinheiro público para realizar serviços que deveriam ser prestados pelas esferas públicas.

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A exploração, por parte de grupos ilegais de serviços básicos urbanos, como no caso das vans, no subúrbio e do comércio ambulante, ambos partes importantes do circuito econômico subterrâneo de nossas grandes cidades. As emprenteiras de obras públicas, concessionárias dos serviços públicos, como por exemplo o setor dos transportes coletivos, assim como também o mercado imobiliário, formam uma verdadeira coalizão merrcantil, voltada para a acumulação de capital.

De fato, esta competição entre as “cidades-empresas”, não privilegia as necessidades de suas populações, já que seus interesses estão voltados para a “venda” da cidade para os que podem investir nela, para as grandes organizações mundiais FIFA, COI, para o capital imobiliário, numa espécie de “feira” do solo urbano, onde não são respeitados quase nenhum limites monetários, sociais, ambientais (VAINER apud. PRADO, 2011).

Atualmente o bairro da Barra da Tijuca continua sendo o grande bairro receptor dos maiores investimentos públicos em infraestrutura para ocupação do solo, por possuir ainda um grande potencial especulativo devido a sua extensão e localização. Estão em curso obras como as rodovias “Transoeste”1 e “Transcarioca” que visam interligar pontos da cidade, ao bairro, atendendo principalmente os interesses da especulação, tendo em vista que 80% dos fluxos de transporte, por viagens feitas pelos cariocas, são em outra direção. Seus limites foram alterados conforme o adensamento do tecido urbano pela orla, chegando aos anos 2000, a se interiorizar para os limites do subúrbio, onde se localizam diversas favelas que surgiram junto ou até mesmo anteriormente ao bairro da Barra da Tijuca.

Cidade de Deus, Rio das Pedras, entre outras, são exemplos de ocupações que surgiram na região em detrimento do surgimento e avanço da Barra da Tijuca. Por sua                                                                                                                

 Rodovia que liga Santa Cruz, Campo Grande a Barra da Tijuca, que contou com a abertura de túneis, remoções de comunidades pobres em diversos pontos da obra.

 Rodovia que liga a Barra da Tijuca ao Aeroporto Internacional, na Ilha do Governador. Com 38 km de extensão, a rodovia liga dois pontos distantes e quase sem conexão entre seus moradores, sendo assim, o projeto, que também conta com remoções de comunidades pobres, privilegia os interesses privados.  

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vez, estas áreas não são contempladas com os investimentos das esferas públicas, nem depois de rapidamente ocupadas, através da prática da auto-construção irregulares e algumas em áreas de risco e quase sempre insalubres, sem saneamento básico e acesso a água potável.

O evento “PAN 2007”3 mostrou este evidente crescimento para o interior do bairro, onde foram escolhidas áreas da froteira periférica para que fossem construídos a vila dos atletas, além de parques de competições como as arenas de basquete (atual Arena HSBC), de natação, dentre outros esportes. Bem próximo a estas instalações, que se localizam ao lado do Autódromo de Jacarepaguá, encontra-se a comunidade “Vila Autódromo” que ocupa o local há mais de quatro décadas, isto é, anterior aos processos de urbanização por parte do Estado e capitais privados.

Inicialmente composta por famílias de pescadores, que se aproveitavam da abundância de peixes da Lagoa de Jacarepaguá que na época, era totalmente limpa, a “Vila Autódromo” vive hoje uma época de intensas batalhas contra o poder público e contra o capital, que já forçam a saída da comunidade da região devido à “poluição visual” causada a uma área que é parte da “nobre” Barra da Tijuca. Seus moradores, através de uma associação, além do engajamento de intelectuais das mais variadas áreas e de movimentos sociais, estão na luta para que a comunidade possa permanecer em seu lugar de origem, afinal, ela é anterior a este processo devastador de urbanização e venda da cidade.

A uma distância de menos de 2 quilômetros da comunidade, encontra-se a obra dos condomínios “Minha Praia I, II e III” pertencentes ao projeto habitacional do Governo Federal “Minha Casa, Minha Vida” de âmbito nacional, que conta com diversas unidades na cidade do Rio de Janeiro. Em sua maioria, são escolhidos bairros de menor prestígio e custo para alocação destes empreendimentos para as classes mais baixas, sendo quase todos localizados nos subúrbios da Zona Oeste, principalmente nos bairros de Campo Grande e Santa Cruz.

                                                                                                               

3 Jogos Pan-Americanos, Rio de Janeiro, 2007.

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A única unidade presente no bairro da Barra da Tijuca, por sua vez, poderia ser considerada um avanço, uma vez que trata-se de um condomínio destinado as classes mais populares sendo construído dentro de um bairro de alta atuação do mercado fundiário, especulativo, comercial, etc. Porém, a sua localização dentro da Barra da Tijuca é analisada como uma estratégia de ampliar ainda mais a fronteira para novos investimentos privados no bairro, isto porquê o empreendimento se localiza na última fronteira entre a Barra e Curicica, bairro pobre que abriga diversas comunidades carentes. O citado empreendimento, segue os moldes de um condomínio fechado do bairro em que se situa. Ou seja, perpetua-se a lógica da segregação e negação à cidade, devido aos serviços do dia-a-dia serem todos prestados dentro do próprio condomínio, não sendo necessária a locomoção de seus moradores para os entornos de seus condomínios para consumir serviços e produtos do cotidianos. Observamos com isso, a utilização de financiamento público, de um projeto vinculado com um programa habitacional de âmbito federal, que legitima toda uma lógica excludente de cidade, além de servir como expansor da fronteira periférica da Barra da Tijuca.

Vale ressaltar ainda que, entre os condomínios e a Barra em si, existe uma vegetação remanescente que será em breve devastada para o surgimento de mais empreendimentos do capital privado visando a aplicação do nome “Barra da Tijuca” em áreas situadas a mais de 5, 6 quilômetros da orla da praia. Torna-se até irônico o condomínio ser nomeado como “Minha Praia I, II e III” devido a grande distância da orla da Barra da Tijuca.

Considerações Finais

Tanto a remoção da comunidade “Vila Autódromo”, quanto o surgimento dos condomínios “Minha Praia I, II e III” são exemplos evidentes de como estes agentes produtores do espaço estão agindo quase que livremente na expansão da cidade e de seus próprios interesses. Este processo materializa uma desigualdade do espaço intraurbano: surgem duas cidades antagônicas e complementares, onde uma é responsável pelo trabalho e vive em condições precárias e outra, composta por uma elite local/global, que está interessada em comercializar e consumir em seus circuitos mundiais de eventos de

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moda, esportivos, etc. Consolida-se assim, os conflitos que se tornam eminentes a partir desta contradição posta como condição básica para a reprodução da lógica da produção capitalista do espaço.

No que diz respeito ao programa do Governo Federal “Minha Casa, Minha Vida” , se não se altera a base fundiária e aumenta a fiscalização de uso/ocupação do solo urbano, não haverá redução eficaz do problema do deficit habitacional encontrado nas grandes cidades. Ou seja, caso não haja mudanças significativas na maneira como vem sendo praticado, o programa tende a atender aos interesses seletivos e privados, gerando um aumento nos valores dos imóveis, incrementados pelo aumento nos investimentos no setor e a manutenção de uma base fundiária desigual (MARICATO, 2011).

Os governos não podem se limitar ao financiamento de programas habitacionais, devendo atuar também, de maneira mais veemente, na regulação destes mercados, que crescem sem qualquer vínculo com o cotidiano da cidade, de sua população, que cada vez mais, é posta como consumidora e não como cidadã. Sendo assim, programas políticos sociais como o aqui estudado, poderiam ser um avanço para problemas como os de moradia que afetam milhões de brasileiro, mas, concordando com a autora Ermínia Maricato, acabam não sendo. Pelo contrário, vão em sentido inverso, numa ordem de manutenção das disparidades sociais dentro das chamadas “cidades globais”.

             

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Bibliografia  

ABREU, Maurício de Almeida. A evolução urbana no Rio de Janeiro. 4. Ed. Rio de Janeiro: IPLANRIO, Zahar, 2008.

____________. Sobre a memória das cidades. In: CARLOS, Ana Fani Alessandri, SOUZA, Marcelo Lopes de, SPOSITO, Maria Encarnação Beltrão (org.) A produção do espaço urbano. São Paulo: Contexto, 2011. p. 19-39..

CORRÊA, Roberto Lobato. O espaço urbano. Editora Ática, Série Princípios, 1995. HARVEY, David. A Produção Capitalista do Espaço. São Paulo: Annablume, 2005. LEFEBVRE, Henri. Direito à Cidade. São Paulo: Centauro, 2008.

MARICATO, E. Brasil 2000: qual planejamento urbano? In: Cadernos IPPUR, vol XI n° 1 e 2, jan/dez 1997. Rio de Janeiro: IPPUR, 1997.

RIBEIRO, Luiz Cesar de Queiroz. Desafios da questão urbana. In: Revista Le Monde Diplomatique Brasil, Edição de Abril, 2011.

RODRIGUES, Arlete Moisés. Moradia nas cidades brasileiras. São Paulo: Contexto, Edusp, 1988.

VAINER, Carlos. Cidade de Exceção: reflexões a partir do Rio de Janeiro, 2011.

VAINER, Carlos. Apud. PRADO, Débora. Copa e Olimpíadas: o que realmente está em jogo? In: Revista Caros Amigos, nº 168, 2011.

Referências

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