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Orçamento voltado ao cargo de Gestor (EPPGG) Tópico 2

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(1)

Orçamento voltado ao cargo de

Gestor (EPPGG) – Tópico 2

Prof. Dr. Giovanni Pacelli

Turma IGEPP 2016

Dúvidas  Email:giovanni_pacelli@hotmail.com

(2)

Lei de Responsabilidade Fiscal

2

Capítulo I Disposições preliminares

Capítulo II Do planejamento (já abordado)

Capítulo III Da receita pública Capítulo IV Da despesa pública

Capítulo V Das transferências voluntárias

Capítulo VI Da destinação de recursos públicos para o setor privado (fora do edital)

Capítulo VII Da dívida e do endividamento

Capítulo VIII Da gestão patrimonial (fora do edital)

Capítulo IX Da transparência, controle e fiscalização

Capítulo X Disposições finais e transitórias (fora do

(3)

Lei de Responsabilidade Fiscal

 Subtópicos apresentados:

A.Suporte constitucional e objetivo

B. Aplicabilidade

C.Conceitos básicos D.Receita: renúncia

E. Despesas (requisitos para geração, DOCC)

F. Despesa de pessoal (conceitos, limites e vedações) G.Transferências Voluntárias

H. Dívidas e endividamento (dívida consolidada, dívida mobiliária, operações de créditos, ARO: conceitos, limites e vedações; Restos a Pagar).

I. Instrumentos de transparência

Prof. Dr. Giovanni Pacelli

(4)

A.

Suporte Constitucional

CF/1988

Art. 163. Lei complementar disporá sobre:

I.finanças públicas (LRF);

II.dívida pública externa e interna, incluída a das autarquias, fundações e demais entidades controladas pelo Poder Público;

III.concessão de garantias pelas entidades públicas; IV.emissão e resgate de títulos da dívida pública;

V.fiscalização financeira da administração pública direta e indireta;

VI.operações de câmbio realizadas por órgãos e entidades da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios; VII.compatibilização das funções das instituições oficiais de crédito da União, resguardadas as características e

condições operacionais plenas das voltadas ao

desenvolvimento regional.

Prof. Dr. Giovanni Pacelli

(5)

A.

Objetivo

Objetivo: estabelecer normas de finanças públicas

voltadas para a responsabilidade na gestão fiscal.

Prof. Dr. Giovanni Pacelli

(6)

Lei de Responsabilidade Fiscal

 Subtópicos apresentados:

A. Suporte constitucional e objetivo

B.Aplicabilidade

C.Conceitos básicos D.Receita: renúncia

E. Despesas (requisitos para geração, DOCC)

F. Despesa de pessoal (conceitos, limites e vedações) G.Transferências Voluntárias

H. Dívidas e endividamento (dívida consolidada, dívida mobiliária, operações de créditos, ARO: conceitos, limites e vedações; Restos a Pagar).

I. Instrumentos de transparência

Prof. Dr. Giovanni Pacelli

(7)

B.

Aplicabilidade

Prof. Dr. Giovanni Pacelli

7

Art. 1º [...]

§ 2o As disposições desta Lei Complementar obrigam a União, os

Estados, o Distrito Federal e os Municípios. § 3o Nas referências:

I - à União, aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios, estão compreendidos:

a) o Poder Executivo, o Poder Legislativo, neste abrangidos os Tribunais de Contas, o Poder Judiciário e o Ministério Público;

b) as respectivas administrações diretas, fundos, autarquias, fundações e empresas estatais dependentes;

II - a Estados entende-se considerado o Distrito Federal;

III - a Tribunais de Contas estão incluídos: Tribunal de Contas da União, Tribunal de Contas do Estado e, quando houver, Tribunal de Contas dos Municípios e Tribunal de Contas do Município.

(8)

Lei de Responsabilidade Fiscal

 Subtópicos apresentados:

A. Suporte constitucional e objetivo B. Aplicabilidade

C.Conceitos básicos

D.Receita: renúncia

E. Despesas (requisitos para geração, DOCC)

F. Despesa de pessoal (conceitos, limites e vedações) G.Transferências Voluntárias

H. Dívidas e endividamento (dívida consolidada, dívida mobiliária, operações de créditos, ARO: conceitos, limites e vedações; Restos a Pagar).

I. Instrumentos de transparência

Prof. Dr. Giovanni Pacelli

(9)

C.

Conceitos

•Base constitucional:

-Art. 163º, I, CF

•Conceitos iniciais:

-Empresa controlada: sociedade cuja maioria do

capital social com direito a voto pertença, direta ou

indiretamente, a ente da Federação (50%+1).

-Empresa estatal dependente (EED): empresa

controlada que receba do ente controlador recursos

financeiros

para

pagamento

de

despesas

com

pessoal ou de custeio em geral ou de capital,

excluídos, no último caso, aqueles provenientes de

aumento de participação acionária.

Prof. Dr. Giovanni Pacelli

(10)

Questões 1 a 3

1.(Cespe/TCE-RO/2013/Auditor) No contexto da LRF, empresa controlada é aquela que recebe do ente controlador recursos financeiros para pagamento de despesas com pessoal ou despesas de custeio em geral.

2.(Cespe/ANP/2013) As empresas estatais

independentes não compõem o campo de aplicação da LRF.

3. (Cespe/2014/Câmara dos Deputados/Consultor) A LRF aplica-se a todos os entes da Federação.

Prof. Dr. Giovanni Pacelli

10

1. Gabarito: Errado 2. Gabarito: Certo

(11)

Questão 4

(ESAF/SEFAZ-CE/2007) Os dispositivos da Lei de

Responsabilidade Fiscal não obrigam:

a)a administração direta municipal.

b)as autarquias e fundações estaduais.

c)os tribunais de contas municipais.

d)as

empresas

controladas

não

dependentes

estaduais.

e)as

empresas

estatais

federais

que

recebem

recursos para pagamento de despesas com pessoal,

custeio ou capital.

Prof. Dr. Giovanni Pacelli

11

(12)

C.

LRF: Receita Corrente Líquida

•Receita corrente líquida(RCL): somatório das receitas tributárias, de contribuições, patrimoniais, industriais, agropecuárias, de serviços, transferências correntes e outras receitas também correntes, deduzidos:

a)na União, os valores transferidos aos Estados e Municípios por determinação constitucional ou legal, e as contribuições mencionadas na alínea a do inciso I e no inciso II do art. 195, e no art. 239 da Constituição;

b)nos Estados, as parcelas entregues aos Municípios por determinação constitucional;

c)a União, nos Estados e nos Municípios, a contribuição dos servidores para o custeio do seu sistema de previdência e assistência social e as receitas provenientes da compensação financeira citada no § 9o do art. 201 da Constituição.

Prof. Dr. Giovanni Pacelli

(13)

Obs.: Recursos da União para DF, AP e RR não pertencem a RCL destes RCL União = RCL Estados = RCL M = TCPAISTO (-)FPE, FPM (-)Contribuições Art 195,a e 239 CF (-)Contribuição dos Sv para custeio da Prev e Assist Social (-)Receitas de compensação financeira do regime de previdência TCPAISTO (-)Parcelas dos M por determinação legal (-)Contribuição dos Sv para custeio da Prev e Assist Social (-)Receitas de compensação financeira do regime de previdência TCPAISTO (-)Contribuição dos Sv para custeio da Prev e Assist Social (-)Receitas de compensação

financeira do regime de previdência

C.

LRF: Receita Corrente Líquida  RCL

Prof. Dr. Giovanni Pacelli

(14)

C.

Importância da RCL

Usada para calcular os limites:

• Despesa de pessoal;

• Dívida Consolidada;

• Dívida Mobiliária;

• Operação de crédito;

• Garantias;

• ARO.

Prof. Dr. Giovanni Pacelli

(15)

Questões 5 e 6

5.(Cespe/IPEA/2008) No caso das transferências voluntárias de recursos públicos, a celebração de convênios para gastos correntes afetará diretamente a receita corrente líquida, principal denominador utilizado para verificação dos limites de gastos previstos na LRF, ainda que se leve em conta o fato de as transferências voluntárias não serem passíveis de utilização para pagamento de despesas com pessoal.

6. (Cespe/ANP/2013) A receita corrente líquida engloba todas as receitas correntes lançadas no mês de referência e nos onze meses anteriores.

Prof. Dr. Giovanni Pacelli

15

5. Gabarito: Certo 6. Gabarito: Errado

(16)

Questão 7

(Cespe/DPF/2014) O montante de receita corrente

líquida calculado em determinado período pode não

incluir todas as receitas correntes previstas para o

exercício financeiro que estiver em curso.

Prof. Dr. Giovanni Pacelli

16

(17)

Lei de Responsabilidade Fiscal

 Subtópicos apresentados:

A. Suporte constitucional e objetivo B. Aplicabilidade

C.Conceitos básicos

D.Receita: renúncia

E. Despesas (requisitos para geração, DOCC)

F. Despesa de pessoal (conceitos, limites e vedações) G.Transferências Voluntárias

H. Dívidas e endividamento (dívida consolidada, dívida mobiliária, operações de créditos, ARO: conceitos, limites e vedações; Restos a Pagar).

I. Instrumentos de transparência

Prof. Dr. Giovanni Pacelli

(18)

D.

Receita: Previsão

•Art.

11.

Constituem

requisitos

essenciais

da

responsabilidade

na

gestão

fiscal

a

instituição,

previsão e efetiva arrecadação de

todos os tributos

da competência constitucional do ente da Federação.

Parágrafo

único.

É

vedada

a

realização

de

transferências voluntárias

para o ente que não

observe o disposto no caput, no que se refere aos

IMPOSTOS.

Prof. Dr. Giovanni Pacelli

(19)

D.

Receita: Previsão

LRF

Art. 12. As previsões de receita observarão as normas técnicas e legais, considerarão os efeitos das alterações na

legislação, da variação do índice de preços, do

crescimento econômico ou de qualquer outro fator relevante e serão acompanhadas de demonstrativo de sua evolução nos últimos três anos, da projeção para os dois seguintes àquele a que se referirem, e da metodologia de cálculo e premissas utilizadas.

§ 1o Reestimativa de receita por parte do Poder Legislativo só será admitida se comprovado erro ou omissão de ordem técnica ou legal.

Prof. Dr. Giovanni Pacelli

(20)

Questões 8 e 9

Prof. Dr. Giovanni Pacelli 20

8.(Cespe/IPEA/2008)

Afronta

o

conceito

de

responsabilidade fiscal da receita o fato de, até a

presente oportunidade, a União não ter instituído o

imposto sobre grandes fortunas.

9. (Cespe/TRE-ES/2011) A reestimativa de receita por

parte do Poder Legislativo só será admitida quando

houver

despesas

não

computadas

ou

insuficientemente dotadas na lei de orçamento

8. Gabarito: Certo 9. Gabarito: Errado

(21)

Questão 10

Prof. Dr. Giovanni Pacelli 21

(Cespe/PGE-BA/2014) Suponha que determinado

ente da Federação aja com negligência no dever de

arrecadar

os

impostos

de

sua

competência

devidamente instituídos e previstos. Nesse caso, fica

vedada a realização de transferências voluntárias ao

referido ente, no que se refere aos referidos impostos.

(22)

Questão 11

Prof. Dr. Giovanni Pacelli 22

(ESAF/ANA/2009) De acordo com a Lei de Responsabilidade Fiscal, constituem requisitos essenciais da responsabilidade na gestão fiscal a instituição, a previsão e a efetiva arrecadação de todos os tributos da competência constitucional do ente da Federação. Nos casos em que um determinado ente deixe de observar tal dispositivo, ser-lhe-á

vedada:

a) a realização de transferências obrigatórias, qualquer que seja o tributo.

b) a realização de transferências obrigatórias, no que se refere aos impostos.

c) a realização de transferências voluntárias, qualquer que seja o tributo. d) a realização de transferências voluntárias, no que se refere aos

impostos.

e) a realização de transferências obrigatórias e voluntárias, no que se refere aos impostos.

(23)

Questão 12

Prof. Dr. Giovanni Pacelli 23

(ESAF/STN/2008) É requisito essencial da responsabilidade na gestão fiscal:

a) a instituição, previsão e efetiva arrecadação de todos os tributos de competência constitucional do ente da Federação.

b) a previsão, alocação e fixação da arrecadação estimada de todos os tributos de competência legal do ente da Federação.

c) a fixação, indicação e estimativa da arrecadação de todos os impostos de competência constitucional do ente da Federação. d) a previsão, instituição e fixação da arrecadação de todas as rubricas tributárias dos entes da Administração Indireta, inclusive.

e) a instituição, previsão e efetiva arrecadação de todos os impostos de competência legal do ente da Administração Federal, com

exceção das receitas derivadas.

(24)

D.

Receita: Renúncia : TCU/2008

Prof. Dr. Giovanni Pacelli

(25)

D.

Receita: Renúncia

Art. 14. A concessão ou ampliação de incentivo ou benefício de natureza tributária da qual decorra renúncia de receita deverá estar acompanhada de estimativa do impacto

orçamentário-financeiro no exercício em que deva iniciar sua vigência e nos dois seguintes, atender ao disposto na lei de diretrizes orçamentárias e a pelo menos uma das seguintes condições:

-demonstração pelo proponente de que a renúncia foi considerada na estimativa de receita da lei orçamentária, na forma do art. 12, e de que não afetará as metas de

resultados fiscais previstas no anexo próprio da lei de

diretrizes orçamentárias;

-estar acompanhada de medidas de compensação, no período mencionado no caput, por meio do aumento de receita, proveniente da elevação de alíquotas, ampliação da base de cálculo, majoração ou criação de tributo ou contribuição.

Prof. Dr. Giovanni Pacelli

(26)

D.

Receita: Renúncia

•Art. 14.[...]

•§ 1º A renúncia compreende anistia, remissão,

subsídio,

crédito

presumido,

concessão

de

isenção em caráter não geral, alteração de alíquota

ou modificação de base de cálculo que implique

redução discriminada de tributos ou contribuições, e

outros benefícios que correspondam a tratamento

diferenciado.

•§ 2º Se o ato de concessão ou ampliação do

incentivo ou benefício de que trata o caput deste

artigo decorrer da condição contida no inciso II, o

benefício só entrará em vigor quando implementadas

as medidas referidas no mencionado inciso.

Prof. Dr. Giovanni Pacelli

(27)

D.

Receita: Renúncia

•Art.14. [...]

§ 3o O disposto neste artigo não se aplica:

I - às alterações das alíquotas dos impostos previstos

nos incisos I, II, IV e V do art. 153 da Constituição, na

forma do seu § 1º;

II - ao cancelamento de débito cujo montante seja

inferior ao dos respectivos custos de cobrança.

Obs: II,IE,IPI e IOF

Prof. Dr. Giovanni Pacelli

(28)

D.

Receita: Renúncia na CF/1988

Art.165. [...]

§ 6º- O projeto de lei orçamentária será acompanhado

de demonstrativo regionalizado do efeito, sobre as

receitas

e

despesas,

decorrente

de

isenções,

anistias, remissões, subsídios e benefícios de

natureza financeira, tributária e creditícia.

Prof. Dr. Giovanni Pacelli

(29)

D.

Renúncia de Receita: Esquema

29

Renúncia

Sempre

Mais uma das seguintes alternativas

Impacto orçamentário-financeiro no exercício em que deva iniciar sua vigência

e nos dois seguintes

Atender ao disposto na lei de diretrizes orçamentárias

Ou Renúncia foi considerada na

estimativa de receita da lei orçamentária e não afeta metas fiscais

Ou medidas de compensação de aumento de receita

Dispensado para as seguintes

situações

alterações das alíquotas dos impostos: II, IE, IPI e IOF

cancelamento de débito cujo montante seja inferior ao dos respectivos custos de

(30)

Questão 13

Prof. Dr. Giovanni Pacelli 30

Gabarito: Certo

(Cespe/2013/Min Int/Administrador) Suponha que a

União pretenda reduzir a zero a alíquota do imposto de

produtos

industrializados

incidente

sobre

eletrodomésticos

e

utensílios

de

cozinha.

Nessa

situação, não será necessário demonstrar que a

renúncia de receita foi considerada na estimativa de

receita da lei orçamentária nem efetuar medidas de

compensação por meio do aumento de receita.

(31)

Questões 14 e 15

Prof. Dr. Giovanni Pacelli 31

14. Gabarito: Certo 15. Gabarito: Errado

14. (Cespe/2013/TCE-RO/ACE) Em se tratando de

isenções de caráter geral, dispensam-se as exigências

de previsão orçamentária e medidas de compensação

previstas na LRF.

15. (Cespe/PGE-BA/2014) Para a renúncia de receitas

concedidas na modalidade de anistia a contribuintes

que tenham suprimido tributo até o valor de R$ 10.000,

00, não se exige que o valor esteja compatível com a

lei de diretrizes orçamentárias ou que a renúncia de

receitas seja objeto de compensação.

(32)

Questão 16

Prof. Dr. Giovanni Pacelli 32

(ESAF/APO/2008) Acerca de receitas públicas, assinale a opção incorreta.

a) Algumas receitas derivadas dos entes da Federação podem ser

vinculadas à prestação de garantia ou contra garantia à União, mas não ao pagamento de débitos para com esta.

b) Tanto a taxa quanto o preço público têm pagamento compulsório,

mas só a primeira pode ser cobrada pela mera disposição de um serviço público.

c) A estimativa do impacto orçamentário-financeiro e o atendimento à lei de diretrizes orçamentárias são condições necessárias mas não

suficientes à renúncia de receita.

d) A receita originária caracteriza-se fundamentalmente pelo fato de sua percepção não ter o caráter coercitivo próprio da atividade do Estado. e) Concessões de isenção em caráter não geral estão compreendidas no conceito legal de renúncia de receita.

(33)

Questão 17

Prof. Dr. Giovanni Pacelli 33

(ESAF/STN/2008) As regras relativas à concessão ou

ampliação de incentivo ou benefício de natureza tributária, nos termos da lei de responsabilidade fiscal, não se aplicam aos seguintes impostos, exceto:

a)Imposto de Importação. b)Imposto de Exportação.

c)Imposto sobre Produtos Industrializados. d)Imposto de Renda.

e)Imposto sobre Operações de Crédito, Câmbio e Seguro, ou relativas a Títulos ou Valores Mobiliários.

(34)

Questão 18

Prof. Dr. Giovanni Pacelli 34

(ESAF/STN/2008) A concessão ou ampliação de incentivo ou

benefício de natureza tributária da qual decorra renúncia de receita deverá estar acompanhada:

a) de exposição de motivos que justifique politicamente a finalidade da renúncia.

b) de decreto regulamentador que identifique exatamente o valor da receita objeto da renúncia.

c) de estimativa do impacto orçamentário-financeiro no exercício em que deva iniciar sua vigência e nos dois seguintes.

d) de estudo de impacto orçamentário-financeiro que comprove a necessidade da renúncia, como instrumento de política fiscal que atenda ao plano plurianual.

e) de portaria regulamentadora expedida por autoridade competente que explicite, objetivamente, o valor da receita objeto da renúncia.

(35)

Lei de Responsabilidade Fiscal

 Subtópicos apresentados:

A. Suporte constitucional e objetivo B. Aplicabilidade

C.Conceitos básicos D.Receita: renúncia

E. Despesas (requisitos para geração, DOCC)

F. Despesa de pessoal (conceitos, limites e vedações) G.Transferências Voluntárias

H. Dívidas e endividamento (dívida consolidada, dívida mobiliária, operações de créditos, ARO: conceitos, limites e vedações; Restos a Pagar).

I. Instrumentos de transparência

Prof. Dr. Giovanni Pacelli

(36)

Esquema da Despesa: Despesas em Geral

Prof. Dr. Giovanni Pacelli

36

Despesas em geral

Despesas Obrigatórias de Caráter Continuado Despesas com Pessoal

Despesas com a Seguridade Social

Destinação de Recursos ao Setor Privado

(37)

E.

Despesa Pública

Discussão sobre tema de discursiva em AFO:

STF/2008 - Cespe

Prof. Dr. Giovanni Pacelli

(38)

E.

Despesa Pública -

TCU/2008 - Cespe

Prof. Dr. Giovanni Pacelli

(39)

E.

Despesa: Requisitos para geração

LRF

•Art. 15. Serão consideradas não autorizadas,

irregulares e lesivas ao patrimônio público a geração

de despesa ou assunção de obrigação que não

atendam o disposto nos arts. 16 e 17.

Prof. Dr. Giovanni Pacelli

(40)

E.

Despesa: Requisitos para geração

•Art. 16. A criação, expansão ou aperfeiçoamento de

ação

governamental

que

acarrete

aumento

da

despesa será acompanhado de (ambas):

I - estimativa do impacto orçamentário-financeiro no

exercício em que deva entrar em vigor e nos dois

subseqüentes;

II - declaração do ordenador da despesa de que o

aumento tem adequação orçamentária e financeira

com a lei orçamentária anual e compatibilidade com o

plano

plurianual

e

com

a

lei

de

diretrizes

orçamentárias.

Prof. Dr. Giovanni Pacelli

(41)

E.

Despesa: Requisitos para geração

•Art. 16.[...]

§ 2o A estimativa de que trata o inciso I do caput será acompanhada das premissas e metodologia de cálculo

utilizadas.

§ 3o Ressalva-se do disposto neste artigo a despesa

considerada irrelevante (15 mil e 8 mil), nos termos em que dispuser a lei de diretrizes orçamentárias.

§ 4o As normas do caput constituem condição prévia para: I - empenho e licitação de serviços, fornecimento de bens ou execução de obras;

II - desapropriação de imóveis urbanos a que se refere o § 3o do art. 182 da Constituição

Prof. Dr. Giovanni Pacelli

(42)

E.

Esquema para Despesas em Geral

Prof. Dr. Giovanni Pacelli

42

Geração de Despesas em Geral

Sempre

Dispensado para a seguinte situação

Impacto orçamentário-financeiro no exercício em que deva iniciar sua vigência

e nos dois seguintes

Declaração do ordenador da adequação orçamentária e financeira com a LOA,

LDO e PPA

Despesa considerada irrelevante (15 mil e 8 mil)

(43)

Questão 19

Prof. Dr. Giovanni Pacelli 43

Gabarito: Errado

(Cespe/2013/TCE-RO/ACE)

Aumento

de

despesa

considerado

relevante

pela

lei

de

diretrizes

orçamentárias, como a realização de licitação para a

aquisição de bens de alto valor, deve ser acompanhado

de demonstração do impacto-financeiro no orçamento

em vigor e nos dois subsequentes, não sendo

necessária a declaração de responsabilidade por parte

do ordenador de despesa sobre compatibilidade e

adequação.

(44)

Esquema da Despesa:

DOCC

Prof. Dr. Giovanni Pacelli

44

Despesas em geral

Despesas Obrigatórias de Caráter Continuado Despesas com Pessoal

Despesas com a Seguridade Social

Destinação de Recursos ao Setor Privado

(45)

E.

Despesa: DOCC

•Art. 17. Considera-se obrigatória de caráter continuado a despesa corrente derivada de lei, medida provisória ou ato administrativo normativo que fixem para o ente a obrigação legal de sua execução por um período superior a dois exercícios.

•§ 1º Os atos que criarem ou aumentarem despesa de que trata o caput deverão ser instruídos com a estimativa prevista no inciso I do art. 16 e demonstrar a origem dos recursos para seu custeio.

•§ 2º Para efeito do atendimento do § 1º, o ato será acompanhado de comprovação de que a despesa criada ou aumentada não afetará as metas de resultados fiscais previstas no anexo referido no § 1º do art. 4º, devendo seus

efeitos financeiros, nos períodos seguintes, ser compensados pelo aumento permanente de receita ou pela redução

permanente de despesa.

Prof. Dr. Giovanni Pacelli

(46)

E.

Despesa: DOCC

•Art. 17.[...]

•§ 3º Para efeito do § 2º, considera-se aumento permanente de receita o proveniente da elevação de alíquotas, ampliação da base de cálculo, majoração ou criação de tributo ou contribuição.

•§ 4º A comprovação referida no § 2º, apresentada pelo proponente, conterá as premissas e metodologia de cálculo utilizadas, sem prejuízo do exame de compatibilidade da despesa com as demais normas do plano plurianual e da lei de diretrizes orçamentárias.

•§ 5º A despesa de que trata este artigo não será

executada antes da implementação das medidas

referidas no § 2º, as quais integrarão o instrumento que a

criar ou aumentar.

Prof. Dr. Giovanni Pacelli

(47)

E.

Despesa: DOCC

•Art. 17.[...]

•§ 6º O disposto no § 1º não se aplica às despesas destinadas ao serviço da dívida nem ao reajustamento de remuneração de pessoal de que trata o inciso X do art. 37 da Constituição.

•§ 7º Considera-se aumento de despesa a prorrogação daquela criada por prazo determinado.

Prof. Dr. Giovanni Pacelli

(48)

E.

Despesa: DOCC

CF/1988

•Art. 37[...]

X - a remuneração dos servidores públicos e o subsídio

de que trata o § 4º do art. 39 somente poderão ser

fixados ou alterados por lei específica, observada a

iniciativa

privativa

em

cada

caso,

assegurada

revisão geral anual, sempre na mesma data e sem

distinção de índices;

(Redação dada pela Emenda

Constitucional nº 19, de 1998) (Regulamento)

Prof. Dr. Giovanni Pacelli

(49)

E. Esquema para DOCC

49

Despesas Obrigatória de Caráter Continuado

Sempre

Dispensado para as seguintes

situações

Impacto orçamentário-financeiro no exercício em que deva iniciar sua vigência

e nos dois seguintes

Demonstrar a origem dos Recursos

Serviço da dívida

Demonstrar que não afeta as metas fiscais

Medidas Compensatórias: - Ou Aumento de Receita:

-Ou Redução Permanente da Despesa.

Reajustamento de remuneração de pessoal de que trata o inciso X do art. 37

(50)

Questões 20 e 21

Prof. Dr. Giovanni Pacelli

50

20. Gabarito: Certo 21, Gabarito: Certo

20. (Cespe/2012/FNDE) É obrigatória e de caráter

continuado a despesa corrente cuja obrigação de

execução, legalmente regulamentada, supere dois

exercícios.

21. (Cespe/2014/PGE-PI) Embora os atos que criarem

ou

majorarem

despesas

obrigatórias

de

caráter

continuado devam ser instruídos com as estimativas

de impacto previstas na LRF e com a demonstração

da origem dos recursos para seu custeio, isso não se

aplica a despesas destinadas ao serviço da dívida

nem ao reajuste de servidores previsto na CF.

(51)

Questão 22

Prof. Dr. Giovanni Pacelli

51

Gabarito: D

(ESAF/STN/AFC/2008) Segundo dispõe a Lei Complementar n. 101/2000 – Lei de Responsabilidade Fiscal – LRF, as despesas de caráter continuado são as que têm a seguinte característica:

a) são as despesas correntes e de capital definidas como necessárias à manutenção dos projetos criados no Plano Plurianual – PPA.

b) são as despesas correntes e de capital destinadas ao custeio da máquina administrativa decorrentes de determinações da Lei de Diretrizes

Orçamentárias – LDO.

c) são os gastos relativos à implantação de programas e serviços decorrentes da reestruturação de órgãos do Estado.

d) são as despesas correntes derivadas de lei, medida provisória ou ato administrativo normativo que fixe para o ente a obrigação legal de sua execução por um período superior a dois exercícios.

e) são os gastos permanentes oriundos de determinação legal ou judicial e que devem ser pagos com recursos dos exercícios seguintes.

(52)

Questão 23

Prof. Dr. Giovanni Pacelli

52

Gabarito: B

(ESAF/ANA/2009) De acordo com a Lei de Responsabilidade Fiscal, considera-se obrigatória de caráter continuado a

despesa corrente derivada de lei, medida provisória ou ato

administrativo normativo, que fixe para o ente a obrigação legal de sua execução:

a) por um período superior a três exercícios. b) por um período superior a dois exercícios.

c) até o encerramento do Plano Plurianual vigente.

d) até o encerramento do Plano Plurianual subsequente. e) por um período superior a um exercício.

(53)

Lei de Responsabilidade Fiscal

 Subtópicos apresentados:

A. Suporte constitucional e objetivo B. Aplicabilidade

C.Conceitos básicos D.Receita: renúncia

E. Despesas (requisitos para geração, DOCC)

F. Despesa de pessoal (conceitos, limites e vedações)

G.Transferências Voluntárias

H. Dívidas e endividamento (dívida consolidada, dívida mobiliária, operações de créditos, ARO: conceitos, limites e vedações; Restos a Pagar).

I. Instrumentos de transparência

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(54)

Despesa: Esquema Geral

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54

Despesas em geral

Despesas Obrigatórias de Caráter Continuado Despesas com Pessoal

Despesas com a Seguridade Social

Destinação de Recursos ao Setor Privado

(55)

FASE 1: Identificar o que é despesa com

pessoal e o que não é despesa com pessoal.

DICA:

a classificação da despesas com pessoal para

fins de LRF não é igual a classificação orçamentária

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(56)

F.

Despesas com Pessoal

LRF

Art. 18. Para os efeitos desta Lei Complementar, entende-se como despesa total com pessoal: o somatório dos gastos do ente da Federação com os ativos, os inativos e os pensionistas, relativos a mandatos eletivos, cargos, funções ou empregos, civis, militares e de membros de Poder, com quaisquer espécies remuneratórias, tais como vencimentos e vantagens, fixas e variáveis, subsídios, proventos da aposentadoria, reformas e pensões, inclusive adicionais, gratificações, horas extras e vantagens pessoais de qualquer natureza, bem como encargos sociais e contribuições recolhidas pelo ente às entidades de previdência.

(57)

F.

Despesas com Pessoal

Art. 18. [..]

§1º Os valores dos contratos de terceirização de

mão-de-obra que se referem à substituição de

servidores

e

empregados

públicos

serão

contabilizados

como

"Outras

Despesas

de

Pessoal".

§2º A despesa total com pessoal será apurada

somando-se a realizada no mês em referência com

as dos onze imediatamente anteriores, adotando-se

o regime de competência.

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(58)

F.

Não são despesas de Pessoal

Art. 19 [...] § 1º Na verificação do atendimento dos limites definidos neste artigo, não

serão computadas as despesas:

I - de indenização por demissão de servidores ou empregados; II - relativas a incentivos à demissão voluntária;

III - derivadas da aplicação do disposto no inciso II do § 6º do art. 57 da Constituição (Convocação extraordinária de urgência ou interesse público);

IV - decorrentes de decisão judicial e da competência de período anterior ao da apuração a que se refere o § 2º do art. 18 (mês referência+11 meses anteriores);

V - com pessoal, do Distrito Federal e dos Estados do Amapá e Roraima, custeadas com recursos transferidos pela União na forma dos incisos XIII e XIV do art. 21 da Constituição e do art. 31 da Emenda Constitucional no 19;

VI - com inativos, ainda que por intermédio de fundo específico, custeadas por recursos provenientes (vinculados):

a) da arrecadação de contribuições dos segurados;

b) da compensação financeira de que trata o § 9º do art. 201 da Constituição;

c) das demais receitas diretamente arrecadadas por fundo vinculado a tal finalidade, inclusive o produto da alienação de bens, direitos e ativos, bem como seu superávit financeiro.

§ 2º Observado o disposto no inciso IV do § 1º, as despesas com pessoal decorrentes de sentenças judiciais serão incluídas no limite do respectivo Poder ou órgão referido no art. 20. Prof. Dr. Giovanni Pacelli

(59)

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F.

Despesa de Exercícios Anteriores vs

Despesas de Pessoal

(60)

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F.

Despesa de Exercícios Anteriores vs

Despesas de Pessoal

(61)

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F.

Despesas com inativos vinculadas

(62)

Prof. Dr. Giovanni Pacelli

F.

Despesas com inativos vinculadas

(63)

Prof. Dr. Giovanni Pacelli

F.

Despesas com inativos vinculadas

(64)

Prof. Dr. Giovanni Pacelli

64

(65)

Questão 24

Prof. Dr. Giovanni Pacelli 65

(Cespe/TCU/2008) Para efeitos da LRF, a despesa total

com pessoal engloba o somatório dos gastos do ente da

Federação com os ativos, os inativos e os pensionistas,

relativos a mandatos eletivos, cargos, funções ou

empregos, civis, militares e de membros de poder, com

quaisquer

espécies

remuneratórias,

tais

como

vencimentos e vantagens, fixas e variáveis, subsídios,

proventos da aposentadoria, reformas e pensões,

inclusive adicionais, gratificações, horas extras e

vantagens pessoais de qualquer natureza, bem como

encargos sociais e contribuições recolhidas pelo ente às

entidades de previdência.

(66)

Questão 25

(Cespe/IPEA/2008) Suponha que determinado órgão

público mantenha contrato de terceirização de

mão-de-obra

para

o

serviço

de

operação

de

máquinas

fotocopiadoras, uma atividade que não consta das

atribuições de nenhum dos cargos do quadro de

pessoal do órgão em questão. Nesse caso, as despesas

do

contrato

de

terceirização

não

devem

ser

contabilizadas como outras despesas de pessoal.

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66

(67)

Questões 26 e 27

26. (Cespe/TCU/2008) Na verificação da despesa total com pessoal da União, não serão computadas as despesas com indenização por demissão de servidores, as relativas à demissão voluntária e as decorrentes dos contratos de terceirização de mão-de-obra referentes a substituição de servidores e empregados públicos.

27. (Cespe/2013/CNJ/Analista) Considere que uma prefeitura tenha iniciado programa de demissão voluntária para não ultrapassar os limites com gastos com pessoal definidos na Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF). Nessa situação, os gastos com o programa deverão compor a base de cálculo da despesa total com pessoal, o que diminui a eficácia da iniciativa para resolver o problema, uma vez que serão afetados os limites de gastos impostos pela LRF.

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67

26. Gabarito: Errado 27 . Gabarito: Errado

(68)

Questão 28

(Cespe/2014/Câmara dos Deputados/Consultor) Considere a seguinte situação hipotética. Após sucessivos anos de baixo crescimento econômico, acompanhados de aumento constante nos salários e no número de funcionários concursados, certo poder público encontra-se em risco de ultrapassar os limites impostos pela Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF). Nessa situação hipotética, para evitar que o risco se concretize, o poder público pode, entre outras medidas, iniciar um programa de demissão voluntária, pois, nesse caso, os gastos com os incentivos à demissão não deverão ser considerados para a verificação dos limites definidos pela LRF.

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68

(69)

FASE 2: Vedações e Limites

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(70)

F.

Vedações Gerais

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70

Art. 21. É nulo de pleno direito o ato que provoque aumento da despesa com pessoal e não atenda:

I - as exigências dos arts. 16 e 17 desta Lei Complementar, e o disposto no inciso XIII do art. 37 e no § 1o do art. 169 da Constituição;

II - o limite legal de comprometimento aplicado às despesas com pessoal inativo.

Parágrafo único. Também é nulo de pleno direito o ato de que resulte aumento da despesa com pessoal expedido nos cento e oitenta dias anteriores ao final do mandato do titular do respectivo Poder ou órgão referido no art. 20.

(71)

F.

Limite Máximo da Despesa com Pessoal

Esfera Exe Leg Jud MPub Total

U 40,9%** 2,5% 6% 0,6% 50% E 49% (48,6%) * 3% (3,4%)* 6% 2% 60% M 54% 6% - - 60%

*Caso haja TC dos Municípios(CE,GO,PA,BA)

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(72)

F.

Percetagem despesa de Pessoal vs RCL

** O limite de 3% destacado do Poder Executivo

Federal fica repartido da seguinte forma:

•0,275% para o Tribunal de Justiça do Distrito

Federal e dos Territórios;

•0,092% para o Ministério Público do Distrito

Federal e dos Territórios;

•0,160% para o ex-Território de Roraima;

•0,273% para o ex-Território do Amapá;

•2,200% para o Distrito Federal (Forças auxiliares,

etc.).

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(73)

F.

E se ultrapassar o

limite prudencial

?

Art. 22 [...]

Parágrafo único. Se a despesa total com pessoal exceder a 95% (noventa e cinco por cento) do limite, são vedados ao Poder ou órgão referido no art. 20 que houver incorrido no excesso:

I - concessão de vantagem, aumento, reajuste ou adequação de remuneração a qualquer título, salvo os derivados de sentença judicial ou de determinação legal ou contratual, ressalvada a revisão prevista no inciso X do art. 37 da Constituição;

II - criação de cargo, emprego ou função;

III - alteração de estrutura de carreira que implique aumento de despesa; IV - provimento de cargo público, admissão ou contratação de pessoal a qualquer título, ressalvada a reposição decorrente de aposentadoria ou falecimento de servidores das áreas de educação, saúde e segurança;

V - contratação de hora extra, salvo no caso do disposto no inciso II do § 6o do art. 57 da Constituição e as situações previstas na lei de diretrizes orçamentárias.

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(74)

F.

E se ultrapassar

o limite total

?

Art. 23. Se a despesa total com pessoal, do Poder ou órgão referido no art. 20, ultrapassar os limites definidos no mesmo artigo, sem prejuízo das medidas previstas no art. 22, o percentual excedente terá de ser eliminado nos dois quadrimestres seguintes, sendo pelo menos um terço no primeiro, adotando-se, entre outras, as providências previstas nos §§ 3º e 4º do art. 169 da Constituição.

§ 1º No caso do inciso I do § 3º do art. 169 da Constituição, o objetivo poderá ser alcançado tanto pela extinção de cargos e funções quanto pela redução dos valores a eles atribuídos. (Vide ADIN 2.238-5)

§ 2º É facultada a redução temporária da jornada de trabalho com adequação dos vencimentos à nova carga horária.(Vide ADIN 2.238-5)

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(75)

F.

E se ultrapassar

o limite total

?

Art. 23. [...]

§ 3º Não alcançada a redução no prazo estabelecido, e enquanto perdurar o excesso, o ente não poderá:

I - receber transferências voluntárias;

II - obter garantia, direta ou indireta, de outro ente;

III - contratar operações de crédito, ressalvadas as destinadas ao refinanciamento da dívida mobiliária e as que visem à redução das despesas com pessoal.

§ 4o As restrições do § 3º aplicam-se imediatamente se a despesa total com pessoal exceder o limite no primeiro

quadrimestre do último ano do mandato dos titulares de

Poder ou órgão referidos no art. 20.

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(76)

F.

Medidas de Redução na CF/1988

Art. 169. [...]

§ 2º Decorrido o prazo estabelecido na lei complementar referida neste artigo para a adaptação aos parâmetros ali previstos, serão imediatamente suspensos todos os repasses de verbas federais ou estaduais aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios que não observarem os referidos limites.

§ 3º Para o cumprimento dos limites estabelecidos com base neste artigo, durante o prazo fixado na lei

complementar referida no caput, a União, os Estados, o

Distrito Federal e os Municípios adotarão as seguintes providências:

I.redução em pelo menos vinte por cento das despesas com cargos em comissão e funções de confiança;

II.exoneração dos servidores não estáveis.

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(77)

F.

Medidas de Redução na CF/1988

Art. 169. [...]

§ 4º Se as medidas adotadas com base no parágrafo anterior não forem suficientes para assegurar o cumprimento da determinação da lei complementar referida neste artigo, o servidor estável poderá perder o cargo, desde que ato normativo motivado de cada um dos Poderes especifique a atividade funcional, o órgão ou unidade administrativa objeto da redução de pessoal.

§ 5º O servidor que perder o cargo na forma do parágrafo anterior fará jus a indenização correspondente a um mês de remuneração por ano de serviço.

§ 6º O cargo objeto da redução prevista nos parágrafos anteriores será considerado extinto, vedada a criação de cargo, emprego ou função com atribuições iguais ou assemelhadas pelo prazo de quatro anos.

§ 7º Lei federal disporá sobre as normas gerais a serem obedecidas na efetivação do disposto no § 4º.

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(78)

F.

Esquema Geral dos Limites

78

Tipos de Limites de Despesas com Pessoal

Alerta = 90%

do Total O que ocorre após ultrapassar? Nenhuma restrição

Prudencial=

95% do Total O que ocorre após ultrapassar?

1.concessão de vantagem, aumento, reajuste;

2. criação de cargo;

3.alteração de estrutura de carreira que implique aumento de despesa;

4.provimento de cargo público; 5.contratação de hora extra.

Total= 50% da RCL da União

(60% dos Estados e Município)

O que ocorre após ultrapassar?

1.Deve Reduzir 1/3 do primeiro quadrimestre e o restante no segundo subsequente;

2. Não conseguiu ou ultrapassou no último ano do mandato do chefe do Poder, fica impedido:

I - receber transferências voluntárias;

II - obter garantia, direta ou indireta, de outro ente;

III - contratar operações de crédito, ressalvadas as destinadas ao refinanciamento da dívida mobiliária e as que visem à redução das despesas com pessoal.

(79)

FASE 3: Flexibilização dos Limites

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(80)

F. Flexibilização de prazos de recondução da despesa de pessoal e DCL em virtude de Baixo Crescimento do PIB

Art. 66. Os prazos estabelecidos nos arts. 23

(despesa de pessoal), 31 (DCL) e 70 (pessoal nos

dois anos seguintes à publicação da lei, 50% a.a.)

serão DUPLICADOS no caso de crescimento real

baixo ou negativo do Produto Interno Bruto (PIB)

nacional, regional ou estadual por período igual ou

superior a quatro trimestres.

§ 1º Entende-se por baixo crescimento a taxa de

variação real acumulada do Produto Interno Bruto

inferior

a

1%

(um

por

cento),

no

período

correspondente aos quatro últimos trimestres.

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(81)

F. Flexibilização de prazos de recondução da despesa de pessoal e DCL em virtude de Baixo Crescimento do PIB

Prof. Dr. Giovanni Pacelli

PIB em dezembro de 2009 negativo

DESPESA COM PESSOAL

(82)

F.Flexibilização de prazos de recondução da despesa de pessoal e DCL em virtude de Baixo Crescimento do PIB

Prof. Dr. Giovanni Pacelli

PIB em dezembro de 2009 negativo

DESPESA COM PESSOAL

(83)

F.Flexibilização de prazos de recondução da despesa de pessoal e DCL em virtude de Baixo Crescimento do PIB

Prof. Dr. Giovanni Pacelli

PIB em dezembro de 2009 negativo

DESPESA COM PESSOAL

(84)

FASE 4: Casos Reais

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(85)

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RGF da União 2009

(86)

Percetagem da despesa com Pessoal na União

- 2005 2006 2007 2008 2009

Total da despesa com pessoal para

fins de apuração do limite (A) 63.729.926 73.958.766 79.128.842 93.730.272 106.430.148 Receita corrente líquida - RCL 303.015.775 344.731.433 386.681.857 428.563.288 437.199.421 A/B 21,03% 21,45% 20,46% 21,87% 24,34%

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Fonte: RGF da STN

Dados em milhares de reais

(87)

Prof. Dr. Giovanni Pacelli

RGF do Estado do Ceará 2009

(88)

Prof. Dr. Giovanni Pacelli

RGF do DF 2009

(89)

Questões 29 e 30

29.(Cespe/TCU/2008) Sempre que a despesa total com

pessoal exceder o limite prudencial, a União fica

proibida de conceder vantagem, aumento, reajuste ou

adequação de remuneração. Contudo, poderá fazer

admissão ou contratação de pessoal das áreas de

educação, saúde e segurança, a título de reposição em

virtude de aposentadoria ou falecimento de servidores.

30.(Cespe/FNDE/2012) A despesa total com pessoal

dos Executivos municipais limita-se à metade da receita

corrente líquida.

Prof. Dr. Giovanni Pacelli

89

29. Gabarito: Errado 30. Gabarito Errado

(90)

Questão 31

Prof. Dr. Giovanni Pacelli 90

(Cespe/IPEA/2008) Considere a hipótese de um

município em que as despesas de pessoal totais estão

abaixo do limite global de 60% das receitas correntes

líquidas, mas a Câmara de Vereadores respectiva

gasta, com sua folha de pagamentos, mais do que seu

limite próprio, de 6% do mesmo agregado de receita,

e está nessa situação há dez meses. Nesse caso, as

transferências voluntárias da União para esse

município não precisam ser suspensas.

(91)

Questão 32

Prof. Dr. Giovanni Pacelli 91

(Cespe/TJ-CE/2014) A Lei de Responsabilidade Fiscal instituiu limites para a despesa total com pessoal e encargos sociais baseados em percentuais da receita corrente líquida. Assinale a opção em que se apresenta um tipo de gasto que deve ser incluído no montante total de despesa de pessoal.

a) pagamento de aposentadorias custeadas por recursos de arrecadação de contribuições dos segurados.

b) indenizações por demissão voluntária de servidores e empregados.

c) compensações decorrentes de convocação extraordinária do congresso Nacional.

d) contratos de terceirização de mão de obra em substituição a servidores e empregados.

e) despesas decorrentes do pagamento de decisões judiciais.

(92)

Questão 33

Prof. Dr. Giovanni Pacelli 92

(CGU/2008/Área geral) A Lei de Responsabilidade Fiscal - LRF instituiu

mecanismos mais rigorosos para a administração das finanças nas três esferas de governo e funciona como um código de conduta para os administradores públicos, que devem obedecer às normas e limites estabelecidos na lei. Com base na Lei de Responsabilidade Fiscal, assinale a opção incorreta.

a) A LRF proíbe a realização de operação de crédito entre entes da Federação, inclusive por intermédio de fundo, ainda que sob a forma de novação de dívida contraída anteriormente.

b) São princípios gerais da LRF o Planejamento, a Transparência e a Responsabilização.

c) Estão sujeitos às disposições da LRF todos os entes da federação inclusive suas empresas estatais dependentes na forma definida na Lei.

d) São exemplos de instrumentos de transparência da gestão fiscal, segundo a LRF: os planos, orçamentos e leis de diretrizes orçamentárias; as prestações de contas e o respectivo parecer prévio; o Relatório Resumido da Execução

Orçamentária e o Relatório de Gestão Fiscal.

e) A LRF estabelece limites para gastos com pessoal, sendo que na União esse limite chega a 50% do total das Receitas Correntes.

(93)

Questão 34

Prof. Dr. Giovanni Pacelli 93

(ESAF/TCE-GO/2007) Os limites da despesa total com pessoal não poderá exceder os percentuais da receita corrente líquida discriminados na LRF. Esses percentuais

a) não englobam as despesas com inativos custeadas com recursos provenientes da arrecadação de contribuição dos segurados.

b) são fixados de forma supletiva em relação à lei de diretrizes orçamentárias.

c) são fixados de forma taxativa e sujeitam o infrator às conseqüências da lei, entre as quais a impossibilidade de contratar, em qualquer hipótese, operações de crédito.

d) são repartidos em limites específicos por Poder e órgão nas esferas

federal, estadual e municipal, podendo essa distribuição interna ser alterada pela lei de diretrizes orçamentárias, observado o limite global de cada ente. e) são discriminados de forma igualitária para a União, Estados e

Municípios.

(94)

Questão 35

Prof. Dr. Giovanni Pacelli 94

(ESAF/STN/2008) Nos termos da lei de responsabilidade fiscal, e para os fins do disposto no caput do art. 169 da Constituição, a despesa total com pessoal, em cada período de apuração e em cada ente da Federação, não poderá exceder os percentuais da receita líquida, a seguir discriminados: a) União (40%), Estados (40%), Municípios (40%)

b) União (50%), Estados (50%), Municípios (50%) c) União (60%), Estados (60%), Municípios (60%) d) União (50%), Estados (40%), Municípios (30%) e) União (50%), Estados (60%), Municípios (60%)

(95)

Questão 36

Prof. Dr. Giovanni Pacelli 95

(ESAF/SEFAZ-CE/2007) Acerca da repartição dos limites globais da

despesa com pessoal estabelecidos na Lei Complementar n. 101/2000, é correto afirmar que:

a) a despesa com pessoal dos Tribunais de Contas será inclusa nos limites do respectivo Poder Judiciário.

b) na esfera municipal, o limite para o Ministério Público está incluído no do respectivo Poder Executivo.

c) na União, inclui-se no limite do Poder Executivo as despesas com pessoal do Tribunal de Justiça e do Ministério Público do Distrito Federal e

Territórios.

d) no ministério público de cada esfera, o limite será repartido entre seus ramos proporcionalmente à média das despesas com pessoal, em

percentual da receita corrente líquida, verificadas nos três exercícios financeiros imediatamente anteriores ao da publicação da LRF.

e) a entrega dos recursos financeiros correspondentes à despesa total com pessoal do Poder Executivo será a resultante da aplicação dos limites com pessoal.

(96)

Questão 37

Prof. Dr. Giovanni Pacelli 96

(ESAF/PGFN/2012) Caso as despesas de pessoal de um ente da

Federação exceda, em determinado período de apuração, os percentuais da receita corrente líquida discriminados na Lei de Responsabilidade Fiscal -LRF,

a) o percentual excedente terá de ser eliminado nos três quadrimestres seguintes, sendo pelo menos um terço no primeiro.

b) a recondução da despesa ao limite legal poderá ser alcançada tanto pela extinção de cargos e funções quanto pela redução dos valores a eles

atribuídos.

c) não poderá ocorrer redução temporária da jornada de trabalho com adequação dos vencimentos à nova carga horária.

d) o ente não poderá contratar operações de crédito destinadas ao refinanciamento da dívida mobiliária.

e) o ente fica imediatamente impedido de receber transferências voluntárias, mesmo aquelas relativas a ações de educação, saúde e assistência social, se não alcançada a redução nos três quadrimestres seguintes, e enquanto perdurar o excesso.

(97)

Lei de Responsabilidade Fiscal

 Subtópicos apresentados:

A. Suporte constitucional e objetivo B. Aplicabilidade

C.Conceitos básicos D.Receita: renúncia

E. Despesas (requisitos para geração, DOCC)

F. Despesa de pessoal (conceitos, limites e vedações)

G.Transferências Voluntárias

H. Dívidas e endividamento (dívida consolidada, dívida mobiliária, operações de créditos, ARO: conceitos, limites e vedações; Restos a Pagar).

I. Instrumentos de transparência

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(98)

Despesa: Esquema Geral

Prof. Dr. Giovanni Pacelli

98

Despesas em geral

Despesas Obrigatórias de Caráter Continuado Despesas com Pessoal

Despesas com a Seguridade Social

Destinação de Recursos ao Setor Privado

(99)

G:

Tipos de Transferências

Prof. Dr. Giovanni Pacelli

99

Transferências Constitucionais:

São transferências, previstas na Constituição Federal, de parcelas das receitas federais arrecadadas pela União e que devem ser repassadas aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios. O objetivo do repasse é amenizar as desigualdades regionais e promover o equilíbrio sócioeconômico entre Estados e Municípios. Dentre as principais transferências da União para os Estados, o DF e os Municípios, previstas na Constituição, destacam-se: o Fundo de Participação dos Estados e do Distrito Federal (FPE); o Fundo de Participação dos Municípios (FPM); o Fundo de Compensação pela Exportação de Produtos Industrializados (FPEX); o Fundo de Manutenção e de Desenvolvimento do Ensino Fundamental e de Valorização do Magistério (FUNDEF); e o Imposto sobre a Propriedade Territorial Rural (ITR).

(100)

G:

Tipos de Transferências

Prof. Dr. Giovanni Pacelli

100

Transferências Legais:

São as parcelas das receitas federais arrecadadas pela União, repassadas aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios, previstas em leis específicas. Essas leis determinam a forma de habilitação, a transferência, a aplicação dos recursos e como deverá ocorrer a respectiva prestação de contas. Dentre as principais transferências da União para os Estados, o DF e os Municípios, previstas em leis, destacam-se: o Programa Nacional de Alimentação Escolar (PNAE), o Programa Nacional de Apoio ao Transporte do Escolar (PNATE), o Programa Dinheiro Direto na Escola (PDDE), o Programa de Apoio aos Sistemas de Ensino para Atendimento à Educação de Jovens e Adultos, entre outros.

(101)

G:

Tipos de Transferências

Prof. Dr. Giovanni Pacelli

101

Transferências destinadas ao Sistema Único de Saúde (SUS):

São transferências tratadas separadamente por conta da relevância do assunto, por meio da celebração de convênios, de contratos de repasses e, principalmente, de transferências fundo a fundo. O SUS compreende todas as ações e serviços de saúde estatais das esferas federal, estadual, municipal e distrital, bem como os serviços privados de saúde contratados ou conveniados. Os valores são depositados diretamente do Fundo Nacional de Saúde aos fundos de saúde estaduais, municipais e do Distrito Federal. Os depósitos são feitos em contas individualizadas, isto é, específicas dos fundos.

(102)

G:

Tipos de Transferências

Prof. Dr. Giovanni Pacelli

102

Transferências Diretas ao Cidadão:

São os recursos financeiros repassados pela União diretamente ao cidadão que participa de programas específicos. A União concede benefício monetário mensal, sob a forma de transferência de renda diretamente à população-alvo do programa.

(103)

G.

Requisitos para Transferências Voluntárias

Art. 25. Para efeito desta Lei Complementar, entende-se por transferência voluntária a entrega de recursos correntes ou de capital a outro ente da Federação, a título de cooperação, auxílio ou assistência financeira, que não decorra de determinação constitucional, legal ou os destinados ao Sistema Único de Saúde.

§ 1º São exigências para a realização de transferência voluntária,

além das estabelecidas na lei de diretrizes orçamentárias:

I.existência de dotação específica; II.(VETADO)

III.observância do disposto no inciso X do art. 167 da Constituição; [pagamento de despesas com pessoal ativo, inativo e pensionista ]

Prof. Dr. Giovanni Pacelli

(104)

G.

Requisitos para Transferências Voluntárias

Art. 25. [...] § 1º [...]

IV.comprovação, por parte do beneficiário, de:

a)que se acha em dia quanto ao pagamento de tributos,

empréstimos e financiamentos devidos ao ente transferidor,

bem como quanto à prestação de contas de recursos anteriormente dele recebidos;

b)cumprimento dos limites constitucionais relativos à educação e à saúde;

c)observância dos limites das dívidas consolidada e mobiliária, de operações de crédito, inclusive por antecipação de receita, de inscrição em Restos a Pagar e de despesa total com pessoal;

d)previsão orçamentária de contrapartida.

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(105)

G.

Requisitos para Transferências Voluntárias

Art. 25. [...]

§2º É vedada a utilização de recursos transferidos

em finalidade diversa da pactuada.

§3ºPara

fins

da

aplicação

das

sanções

de

suspensão de transferências voluntárias constantes

desta Lei Complementar,

excetuam-se aquelas

relativas

a

ações

de

educação,

saúde

e

assistência social.

Prof. Dr. Giovanni Pacelli

(106)

G.

Transferências voluntárias na lei 13.080/2013

Art. 72 A realização de transferências voluntárias, conforme definidas no

caput do art. 25 da Lei Complementar no 101, de 2000, dependerá da

comprovação, por parte do convenente, de que existe previsão de contrapartida na lei orçamentária do Estado, Distrito Federal ou Município. § 1o A contrapartida, exclusivamente financeira, será estabelecida em

termos percentuais do valor previsto no instrumento de transferência voluntária, considerando-se a capacidade financeira da respectiva unidade beneficiada e seu Índice de Desenvolvimento Humano, [...]

§ 2o Os limites mínimos e máximos de contrapartida fixados no § 1o poderão

ser reduzidos ou ampliados, mediante critérios previamente definidos ou justificativa do titular do órgão concedente, quando:

I - necessário para viabilizar a execução das ações a serem desenvolvidas; II - necessário para transferência de recursos, conforme disposto na Lei no

10.835, de 8 de janeiro de 2004; ou

III - decorrer de condições estabelecidas em contratos de financiamento ou acordos internacionais.

Prof. Dr. Giovanni Pacelli

(107)

G. Transferências Voluntárias: Esquema 107 Transferências Constitucionais, Legais e SUS Dotação Específica no Concedente Voluntárias Requistos na Concessão Contrapartida do Convenente Limites Constitucionais Saúde e Educação. Limites Fiscais: Pessoal,

Dívida, ARO, RP, Garantias.

Não se aplica para as transferências destinadas a: saúde, educação e assistência.

Referências

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