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Academic year: 2021

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S E M P R O B L E M A S

O Q U E V E R I F I C A R N O

T E U C A R R O A N T E S D E

P E G A R E S T R A D A

(2)

Viajar sem Problemas

O que verificar no teu carro

antes de pegar estrada

Sociedade Automotiva Publicações

Todos os Direitos Reservados

Niterói - Rio de Janeiro

2017

CNPJ - 15.694.033/0001-56

Autores

Paulo Anderson Faria

e

(3)

Chegou a hora daquela viagem tão esperada, de colocar a família no carro e pegar estrada!

Para que tudo corra bem, não é demais lembrar que imprevistos acontecem e aquele momento inesquecível pode se tornar um pesadelo.

Lembre-se que o número de acidentes aumenta absurdamente durante os feriados, frequentemente causados por manutenção deficiente.

Por isto, devemos estar preparados para as eventualidades que surgirem.

Elaboramos um checklist cobrindo alguns aspectos da manutenção e outros práticos.

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1. Balanceamento de rodas e alinhamento de suspensão

Frequentemente esquecidos, é na estrada e em alta velocidade que um veículo vai apresentar vibrações e desvios para os lados, podendo causar perda de controle.

Leve o carro para seu mecânico ou oficina de confiança para inspeção.

O alinhamento consiste em regular os ângulos das rodas, mantendo perpendiculares ao solo e paralelas entre si.

Basicamente são três ângulos que são verificados: Ângulo Caster, Divergência/Convergência e Cambagem.

Fazendo o alinhamento dos pneus constantemente:

Você economiza dinheiro, já que seus pneus vão durar mais; A direção ficará mais macia, pois haverá menor resistência de rolamento;

Com maior controle da direção, aumenta a segurança do veículo. Quando fazer o alinhamento dos pneus?

Nas revisões periódicas estipuladas pelo manual do veículo ou pelo menos a cada 7000 quilômetros;

Se bater forte ao passar em algum buraco;

Quando trocar algum elemento da suspensão ou da direção;

Caso o veículo apresente comportamento estranho, tendendo a ir mais para um lado ou com dificuldade de se manter na trajetória; Quando forem verificados desgastes irregulares nos pneus;

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2. Checagem de pneus

Checar as condições de rodagem e calibragem de todos os pneus. Não esquecer do estepe.

Já o balanceamento consiste em retirar a vibração do conjunto roda/pneu através de contrapesos de chumbo inseridos nas rodas.

Máquinha de balancemento

Contrapesos de chumbo

Aferiação da pressão adequada Respeitar o limite do TBI

A pressão correta dos pneus influenciará na condução, segurança e performance do veículo.

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3. Kit de ferramentas

Macaco, chave de rodas e triângulo: Não se limite à apenas

manter o essencial, neste caso, “menos” pode significar passar um momento de sufoco que poderia ser evitado por algumas

ferramentas a mais no carro.

Muitas ferramentas extras que recomendo sempre: Cabos de "chupeta", macaco jacaré (mini), jogos de chaves torx, chaves L, chaves allen, chaves de catraca, extensão de força, alicates (corte, bico, bico torto, universal), auxiliar de partida.

E se seu veículo for um pouco mais antigo, é bom ter fita isolante, colas especiais, um bom WD-40 ou qualquer desengripante, velas extras, correia, luvas, panos, recipientes, óleos extras (óleo de

freio, óleo de motor e de direção).

Não peque por excesso, se tem espaço, pode levar,

principalmente se for para um local mais para o interior do país.

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4. Fluidos

Checar o nível de óleo lubrificante, fluidos de freio e direção

hidráulica. Lembre-se que não é normal níveis de fluido de freio e direção baixarem. Se acontecer, é sinal de vazamentos ou outro problema grave. Levar ao mecânico imediatamente. Fluido de

arrefecimento não significa água pura.

Siga as recomendações do manual do proprietário. Se o carro for flex, cheque o nível do reservatório de partida a frio. Observe

também o nível de água do esguicho do para brisas, bem como as condições das palhetas dos limpadores.

4.1 - Saiba que óleo usar no motor

Neste ebook veremos alguns pontos sobre lubrificação, caso queira se aprofundar mais obtenha o ebook sobre Mecânica Básica no

nosso site - www.cursodemecanica.com.br.

A primeira coisa que temos que levar em conta é a viscosidade do óleo usado, isso vem explícito no manual do veículo, caso não o tenha, procure esta informação no site do fabricante do veículo.

Os lubrificantes tem duas classificações principais de viscosidade, a mais importantes são a SAE e a API, veremos o significado

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Sempre ao trocar o óleo de freio, substitua o filtro de óleo, pois caso não seja substituído o óleo novo será contaminado com as impurezas do óleo antigo, não misture marcas de óleo diferentes, mesmo que tenham a mesma classificação, pois eles possuem agentes diferentes e pode causar problemas na lubrificação.

Jamais utilize um óleo com a classificação abaixo da indicada pelo fabricante, ao contrário não tem problemas, desde de que o teu

motor comporte, por exemplo: Em um carro antigo que utiliza 20W40 jamais utilize 5W30 pois o mesmo já possui folgas

suficientes que não comportariam a baixa viscosidade.

NUNCA complete o óleo com o frentista do posto, óleo se verifica

com o motor frio e em lugar plano, o frentista sabendo que o motor está quente, sempre indicará que o nível está baixo na

vareta de verificação, pois o óleo está em circulação no circuito e não no cárter e ele ganha comissão sobre a venda de óleo, caso teu carro tenha excesso de óleo pode danificar seriamente o

motor.

Teu carro usava óleo mineral ou semi-sintético e agora você quer usar sintético.

Sem problemas, desde de que você mantenha as classificações do óleo, eu mesmo utilizo sintético no meu velho Opala, óleos sintéticos são infinitamente melhores que o mineral.

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4.2 - Óleo de freio

O óleo de freio requer uma atenção toda especial por do

proprietário do veículo, independente se o sistema de freios seja com tambores, sejam discos, discos com ABS, sejam de

competição importados, todos necessitam do óleo para funcionar, além disso o óleo tem que estar em conformidade com as

especificações, não pode estar contaminado com água ou qualquer outro líquido.

O óleo de freio é classificado pelas siglas DOT (Department of Transportation) dos Estados Unidos.

No mercado temos DOT-3, DOT-4, DOT-5 e DOT-5.1, a partir do DOT-5 são compostos baseados no silicone, compostos de óleos minerais, entre outros componentes.

A parte prática desta classificação é que quanto mais alto o

número, mais moderno é o tipo do óleo ele aguenta teoricamente mais temperatura, melhorando assim a frenagem.

Nunca misture os tipos de óleos, hoje tem no mercado uma

"caneta" para testar as condições do óleo, custa em média R$ 80.

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4.3 - Líquido do arrefecimento

Antigamente os carros utilizavam somente água para a

refrigeração do motor, salvo os Fuscas, derivados e Porsches

que utilizavam a refrigeração a ar (Air Cooled), quando chegava o inverno o radiador explodia literalmente e no verão fervia

demasiadamente, com o tempo apareceu uma química que fez melhorar muito esta tecnologia, o Etilenoglicol (monoetileno

glicol), que altera o ponto de ebulição da água e o ponto de

congelamento, assim melhorando a vida do condutor do veículo.

Cada veículo tem uma proporção de Etilenoglicol a ser usada nos seu radiador, isso varia de motor para motor, estas informações estão no manual do proprietário.

No mercado existem misturas prontas ou para você mesmo fazer, o que você tem que levar em consideração além da proporção a usar é a água JAMAIS utilize água da chuva, água destilada,

água mineral ou água da bica, pois possuem componentes

químicos que aumentam um fenômeno chamado de cavitação e isto na bomba d´água é fatal, utilize sempre água

desmineralizada, independente da marca que for utilizar de

Etilenoglicol, no caso da solução pronta não há a necessidade de incluir água na mistura.

Caso seu carro venha a ferver em uma viagem, espere para

poder abrir o vaso de expansão, pois os vapores podem causar um acidente grave ou até matar, nunca complete com água

quando o motor ainda estiver quente, espere o que for

necessário, caso contrário você poderá romper até o bloco do motor com o choque térmico, acabando de vez sua viagem.

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Lembre-se que o principal fator do carro ferver é por defeito na ventoinha ou no sensor de temperatura, quando for revisar o veículo é sempre bom verificar estes dois componentes,

principalmente quando trocar o líquido de arrefecimento.

Na década de 30 um engenheiro nascido na região da Boêmia, chamado Ferdinand Porsche, desenvolveu um motor com

refrigeração a ar baseado nos motores de motos, foi assim que nasceu o motor

boxer dos Volkswagens antigos e

Porsches, esta configuração sem radiador durou até 1997, onde foi substituído pelo arrefecimento líquido no modelo da

Porsche 911, até hoje é muito querido por entusiastas e colecionadores.

5. Parte mecânica

Um motor bem cuidado tem uma possibilidade bem menor de apresentar problemas.

Seguir as recomendações do manual do proprietário e substituir velas de ignição, filtros de ar, combustível e óleo nos prazos

indicados evitam grandes problemas futuros.

Se alguns itens estiverem com prazo de substituição próximo,

convém adiantar sua troca, o mesmo vale para as correias dentadas e a do alternador.

Se estiverem apresentando ruídos, pode ser que, mesmo visualmente novas, estejam ressecadas e podem partir-se causando danos ao motor.

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Correia do alternador Correia do motor

Nos carros modernos é utilizado o sistema de correia conhecido

como POLY V, onde a mesma

correia aciona vários componentes do sistema como ar condicionado, alternador, direção hidráulica,

lembrando que sempre que trocar a correia, troque também os

esticadores, é essencial para o motor.

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6. Sistema Elétrico

Revise as lâmpadas de freio, da luz de ré, roubo de correntes, faróis, faróis auxiliares.

Dê uma atenção para a bateria, faça testes com ela, com um

simples multímetro teste, verifique se está com a carga adequada

aproximadamente 14 V com o carro funcionando, caso estes valores estejam muito diferentes, revise o alternador em um eletricista de

confiança.

Não esqueça do motor de partida, uma revisão não custa mais de R$ 150 na maioria dos carros.

Alarmes, bateria da chave de ignição quase nunca lembramos e muito importante, o limpador do parabrisas e desembaçador do

vidro traseiro, no caso de viajar no verão faça a higienização do seu ar condicionado, trocando o filtro de cabine.

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7. Bagagens

O comportamento do carro muda bastante com o peso extra das bagagens e pessoas.

Leve sempre isto em consideração durante curvas e ultrapassagens. Procure acomodar as bagagens o mais uniformemente possível,

distribuindo o peso por igual no porta-malas.

Dentro do carro, evite deixar objetos soltos e sobre o painel, eles podem atingir os ocupantes do carro em manobras bruscas e

frenagens.

Em casos de levar animais domésticos,tenha a certeza de estarem acomodados ou presos de forma correta, para evitar um imprevisto na estrada, ou até mesmo a fuga quando for parar para abastecer ou fazer um lanche.

Por fim, deve-se planejar o itinerário com antecipação. Manter números de telefones de emergência e seguradora à mão.

Se possível, imprimir o mapa para complementar a atuação do GPS. Na caixa de ferramentas, lanterna, fusíveis e lâmpadas extras, rolo de fita tipo "silver tape", bomba de encher pneu e carregador de celular automotivo salvam vidas.

E respeite o limite de velocidade.

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EBOOK - Viajar sem Problemas - O que verificar no teu carro antes de pegar estrada

Escrito por

Paulo Anderson Faria - Leandro Sauerbron França SOCIEDADE AUTOMOTIVA - 2017

2ª Edição

Niterói - Rio de Janeiro

Referências

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