CAMINHA EM FESTA ATÉ AO PRÓXIMO DOMINGO

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PREÇO ANUAL: 30€ www.caminhense.com

7 DE AGOSTO DE 2009 • Nº 1369 • ANO X X XVI • DIRECTOR A: ELSA GUERREIRO CEPA

1 9 7 1 - 2 0 0 9 | S E M A N Á R I O

0,80€

VILA PRAIA DE ANCORA

RECEBE ESTE FIM-DE-SEMANA

I FESTIVAL GASTRONÓMICO

DO ESPADARTE

IPTM VAI INVESTIR 5,7 MILHÕES

DE EUROS NO PORTINHO

DE VILA PRAIA DE ÂNCORA

UM MORTO

E DOIS FERIDOS

GRAVES

NUM

ACIDENTE À

ENTRADA DA A28

EM GONDARÉM

DESASSOREAMENTO

DO CAIS DA RUA

ARRANCA NO FINAL

DO VERÃO

CHUVA NÃO

AFASTOU

PARTICIPANTES

DA PRIMEIRA

FESTA DO RIO

EM LANHELAS

CDU APRESENTOU

CANDIDATOS

ÀS PRÓXIMAS

ELEIÇÕES

AUTÁRQUICAS

FRANCISCO LOUÇÃ

INAUGUROU SEDE DO

BLOCO EM CAMINHA

VILA PRAIA DE ANCORA

RECEBE ESTE FIM-DE-SEMANA

I FESTIVAL GASTRONÓMICO

IPTM VAI INVESTIR 5,7 MILHÕES

DE EUROS NO PORTINHO

DE VILA PRAIA DE ÂNCORA

E DOIS FERIDOS

ENTRADA DA A28

VILA PRAIA DE ANCORA

RECEBE ESTE FIM-DE-SEMANA

I FESTIVAL GASTRONÓMICO

IPTM VAI INVESTIR 5,7 MILHÕES

DE EUROS NO PORTINHO

DE VILA PRAIA DE ÂNCORA

UM MORTO

E DOIS FERIDOS

GRAVES

GRAVES NUM

NUM

ACIDENTE À

ENTRADA DA A28

EM GONDARÉM

CAMINHA

EM FESTA

ATÉ

AO PRÓXIMO

DOMINGO

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sexta-feira, 7 de aGosto de 2009

Continuam internados no Hospital de São João no Por-to, os dois feridos graves resul-tantes do acidente ocorrido na passada semana junto ao nó de acesso da A28 em Gondarém, Vila Nova de Cerveira, e que envolveu uma viatura ligeira e um camião-cisterna de matrícu-la espanhomatrícu-la. Deste acidente há ainda a lamentar a morte de um homem de 43 anos, o condutor

UM MORTO E DOIS FERIDOS GRAVES NUM

ACIDENTE À ENTRADA DA A28 EM GONDARÉM

Depois da Festa do Mar e da Sardinha, que teve lugar no passado mês de Junho junto ao Portinho, Vila Praia de Âncora pre-para-se para receber mais um grande evento ligado à gastrononomia. Trata-se do I Festival Gastronómico do Espadarte que se inicia hoje no Campo do Castelo e se prolonga até ao próxi-mo Domingo (9 de Agosto).

A ideia de avançar com este festival partiu da ini-ciativa de um armador de pesca de Vila Praia de Ân-cora, António Cunha, que desta forma pretende dar a conhecer os sabores do es-padarte, “um peixe pouco

VILA PRAIA DE ANCORA RECEBE ESTE FIM-DE-SEMANA

I FESTIVAL GASTRONÓMICO DO ESPADARTE

CONCELHO

IPTM VAI INVESTIR 5,7 MILHÕES

DE EUROS NO PORTINHO

DE VILA PRAIA DE ÂNCORA

divulgado e por isso pou-co pou-consumido em Portugal, principalmente a norte”.

A tradição da pesca do espadarte em Vila Praia de Âncora, cujo nome provem do prolongamento do ma-xilar superior em forma de espada, remonta ao início da década de 90 do século vinte. Os pescadores de Vila Praia de Âncora, inovado-res por tradição, com pro-fundo conhecimento do mar e da faina piscatória nas vá-rias artes, como o bacalhau da Terra Nova, o camarão nas costas de Moçambique, a palmeta, o peixe verme-lho, entre outras espécies, como as autóctones da nos-sa costa, voltaram-se para a captura desta espécie que é desconhecida na nossa gas-tronomia mas muito admi-rada em países como a

Es-panha, Japão, Estados Unidos da América e a China.

Actualmente existem em Vi-la Praia de Âncora cinco em-barcações dedicadas à pesca do espadarte. São embarcações de longo alcance que capturam anualmente dezenas de tone-ladas que posteriormente são comercializadas no porto de Vigo para serem exportadas para Itália e Estados Unidos.

Tal como aconteceu com a Festa da Sardinha, por onde passaram perto de 60 mil pes-soas, a organização do I Fes-tival Gastronómico do Espa-darte espera que passem pelo Portinho, durante os 3 dias do evento, alguns milhares de pes-soas. Para isso está a ser feita

um forte divulgação não só a nível nacional mas também na Galiza onde este peixe é muito apreciado.

Para acolher este festival gastronómico, a organização instalou uma tenha gigante no Campo do Castelo onde Antó-nio Cunha e a esposa, acom-panhados de mais familiares, vão estar a confeccionar os cerca de oito mil quilos de es-padarte que se espera sejam comercializados neste evento. O espadarte vai ser servi-do frito com molho de cebola e batatas com a “tona” (com casca) ou grelhado e o prato vai custar sete euros e meio. Um preço que a organização considera “bastante convidati-vo” já que este peixe é vendido a cerca de 30 euros o quilo. O vinho, de preferência verde branco, não está incluído no preço.

da viatura ligeira.

O acidente registou-se ao início da tarde do passado dia 31 de Julho, depois do camião-cisterna carrega-do com 20 toneladas de cloro, que se dirigia no sentido Norte/Sul, se ter precipitado de uma altura de 20 metros, acabando por esmagar uma viatura ligeira que na altura circulava na rotunda da EN13.

No automóvel, pertencente a uma escola de condução de Vila

Nova de Cerveira, seguia o instrutor (vítima mortal) e uma aluna, uma jovem de 19 anos residente na fre-guesia de Lanhelas. O outro ferido grave é o motorista do camião .

As vítimas, depois de estabi-lizadas no local pelas equipas do INEM, foram transportados de he-licóptero para o Centro Hospitalar do Alto Minho e posteriormente encaminhadas para o Hospital de São João no Porto.

Segundo o jornal “O Caminhen-se” conseguiu apurar, a jovem foi submetida a uma intervenção ci-rúrgica à cabeça, encontrando-se em coma induzido.

O acidente obrigou ao corte do trânsito durante 3 horas e, devido à toxicidade do produto transportado pelo camião-cisterna, as autoridades chegaram a temer o pior. Depois de se certiﬁ carem que não havia fuga de cloro, as equipas de bombeiros começaram os trabalhos de remoção do camião que acabaria por ser reti-rado apenas no dia seguinte.

No local do acidente estiveram uma viatura médica, a ambulância de suporte imediato de vida de

Va-lença três ambulâncias dos Bom-beiros Voluntários de Vila Nova de Cerveira, bem como um comando operacional desta unidade.

Foi com indignação que a popu-lação local viu acontecer mais este acidente num local que começa a fazer história pelas piores razões. Há precisamente um ano, um ca-mião carregado de toros de madeira despistou-se no mesmo local espa-lhando a carga pela estrada.

Também em Novembro de 2007 um camião TIR, de matrícula es-panhola, carregado de roupa, des-pistou-se naquele local acabando por cair num penhasco provocando ferimentos ligeiros no condutor.

5,7 milhões de euros é quanto o Instituto Portuário e dos Transportes Maríti-mos (IPTM) vai investir no portinho de pesca de Vila Praia de Âncora. O anúncio foi feito na passada semana pelo próprio instituto que, através de um comunicado explica que o projecto contempla o “arranjo geral” da área envolvente àquele por-tinho, com a construção de novas instalações terrestres para os núcleos de pesca e de recreio náutico.

O lançamento da segunda fase da obra do Portinho de Vila Praia de Âncora é o culminar de “um longo processo” que se arrastava desde 2003 e que obrigou a um longo processo de estudos e projectos.

A obra contempla a construção de edifícios para armazéns e lojas de aprestos bem como a remodelação da lota antiga, assim como o mercado de peixe.

Estão ainda contempladas áreas para estacionamento a seco de embarcações, estendal de redes e deposição de aprestos de pesca, execução de arruamentos, pas-seios e estacionamento, e arranjo paisagístico, incluindo passadiço pedonal, ciclovia e mobiliário urbano.

O projecto passa igualmente pela construção de redes técnicas de serviço para combate a incêndios, abastecimento de água potável, energia eléctrica, comunica-ções, combustíveis, iluminação geral, drenagem de esgotos e recolha de resíduos.

Recorde-se que a primeira fase se traduziu na construção de dois molhes de pro-tecção com vista à segurança na entrada e saída de embarcações.

Jorge Fão, deputado socialista eleito pelo distrito de Viana do Castelo, mostrou-se bastante satisfeito com o anúncio desta obra que, como referiu, “vai permitir a construção de uma série de infra-estruturas em terra absolutamente necessárias para a população do concelho”. Jorge Fão lembrou que esta é uma obra há muito reclamada “pela região, pelo concelho e principalmente pelos pescadores de Vila Praia de Âncora que assim vão ver criadas melhores condições de trabalho para a sua actividade”.

Paralelamente foi também lançado o concurso para a realização dos trabalhos de limpeza e dragagem do portinho de Vila Praia de Âncora que neste momento eviden-ciam um conjunto de problemas de assoreamento. Esta intervenção vem juntar-se a outras idênticas que já se ﬁ zeram no passado e deverá arrancar no ﬁ nal da época balnear, como referiu o deputado socialista.

“Ver para crer” diz Júlia Paula Costa

Cansada de ver a obra da segunda fase do portinho de Vila Praia de Âncora ser sucessivamente prometida e adiada, a presidente da Câmara de Caminha diz que é preciso ver para crer. A chefe do executivo caminhense mostrou-se satisfeita com este concurso mas não deixa de estranhar o timing do seu anúncio. Ainda assim, a presidente da Câmara considera que a obra é bem vinda, desde que seja para cumprir. “Já vi a obra ser tantas vezes prometida e não cumprida que sinceramente estou expectante”.

Júlia Paula Costa lembrou que estamos apenas perante a abertura do concurso e que até que a obra se faça ainda falta um longo percurso. “Depois do concurso há que esperar pela adjudicação, depois há-de ser feita a consignação e só depois disso é que ela arrancará no terreno”, sublinhou.

A presidente da Câmara, que diz estar a digerir o anúncio da obra com alguma pru-dência, espera que ela venha a ser uma realidade e não “uma jogada política decorrente do timing que estamos a viver e que são as próximas eleições legislativas de Setembro”.

Júlia Paula Costa fez ainda questão de lembrar que esta “é uma obra há muito esperada não só pela comunidade piscatória mas também pelos habitantes de Vila Praia de Âncora que têm tido muita paciência”.

Para a presidente da Câmara de Caminha, esta é uma intervenção muito impor-tante na medida em que ela irá permitir resolver uma série de situações complicadas com as quais a população em geral e os pescadores em particular se debatem diaria-mente . “É o caso da venda do pescado que até agora tem sido feita sem um mínimo de condições, é o problema das auto caravanas, situações que em nada digniﬁ cam Vila Praia de Âncora e que a segunda fase da obra já podia ter resolvido se tivesse avançado mais cedo como foi prometido”.

A chefe do executivo caminhense terminou fazendo votos que desta vez a obra seja uma realidade “pois a população de Vila Praia de Âncora bem o merece”.

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VILA PRAIA DE ANCORA RECEBE ESTE FIM-DE-SEMANA

I FESTIVAL GASTRONÓMICO DO ESPADARTE

Já foi publicado em Diário a República o concurso para os trabalhos de desassorea-mento do canal de acesso ao

DESASSOREAMENTO DO CAIS DA

RUA ARRANCA NO FINAL DO VERÃO

Presente na conferência de imprensa de apresentação do certame, Agostinho Gomes da Ancoreventos, empresa que se associou à organização deste Festival em conjunto com a Entidade de Turismo do Porto e Norte de Portugal e Câmara de Caminha, considerou esta iniciativa uma mais valia para a região e uma forma de pro-mover a diversidade gastronó-mica de Vila Praia de Âncora “fortemente ligada ao mar”.

Paulo Pereira, vereador responsável pelo Pelouro do Turismo da Câmara de Cami-nha, manifestou o total apoio da autarquia a esta iniciativa “que se enquadra claramente na aposta que a Câmara tem

vindo a desenvolver na divul-gação turística dos produtos relacionados com o mar”, dan-do como exemplo a Festa dan-do Mar e da Sardinha.

Paulo Pereira considerou o Mar “uma oportunidade de excelência para explorar e de-senvolver “clusters”, nome-adamente em diversas áreas económicas, científicas e tecno-lógicas”, e lembrou que o mar está presente em pelo menos quatro dos mais importantes produtos turísticos no âmbito do Plano Estratégico Nacional de Turismo. “Refiro-me, na-turalmente, ao Sol&Mar, ao Turismo Náutico, ao Turismo de Natureza e à Gastronomia e Vinhos”.

Convencido de que esta se-rá mais uma aposta ganha em termos de oferta turística na região, o responsável pelo

tu-rismo em Caminha aproveitou para agradecer à Entidade de Turismo do Porto e Norte de Portugal por uma vez mais ter apoiado e mostrado dis-ponibilidade para este tipo de parcerias.

Paralelaente irá decorrer uma Mostra de Artesanato que conta com a presença de 30 ar-tesãos da região e do concelho de Caminha.

Cais da Rua, situado na margi-nal de Caminha.

De acordo com o concurso lançado pelo Instituto

Nacio-nal da Água os trabalhos, que vão custar cerca de 100 mil euros mais IVA, deverão arrancar no próximo mês Outubro, logo após a épo-ca balnear, e consistem no desassoreamento de toda a zona envolvente, numa faixa de largura de 20 metros para cada lado de estacada numa extensão de 80 metros.

Esta é sem dúvida um boa notícia para os pescadores de Caminha, na medida em que este desassoreamento vai permitir uma maior seguran-ça e comodidade no trabalho dos pescadores.

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CONCELHO

CHUVA NÃO AFASTOU PARTICIPANTES

DA PRIMEIRA FESTA DO RIO EM LANHELAS

Apesar da chuva que teimou em marcar presença a organização da I Festa do Rio, que decorreu no passado Sábado na freguesia de Lanhelas, faz um balanço muito positivo desta iniciativa.

Música, teatro, exposições, gastronomia, uma feira de trocas, demonstração de embarcações tradicionais e muitas outras iniciativas, levaram até às margens do rio Minho alguma centenas de pessoas residentes e não só que, desta forma, ficaram a conhecer um pouco melhor esta freguesia do concelho de Caminha.

Organizada pela Junta de Freguesia de Lanhelas, a I Festa do Rio cumpriu os seus objectivos como nos referiu Rui Fernandes, presidente daquela autarquia ao conseguir juntar um número significativo de pes-soas da freguesia. “O nosso objectivo principal e que julgamos foi alcançado, era conseguir que as pesso-as da freguesia se deslocpesso-assem até à margem do rio e participassem nas inúmera iniciativas programadas. Infelizmente o tempo não ajudou mas mesmo assim é de salientar a persistência das pessoas que, apesar da chuva e do vento, se mantiveram firmes e não abando-naram o local”, frisou oautarca.

Como estava anunciado a gastronomia foi outras das presenças garantidas e, segundo Rui Fernandes “correu bastante bem já que a Comissão da Festa das Solhas esteve presente com uma tasquinha e conseguiu vender tudo”.

Quanto à exposição de embarcações Rui Fernandes diz que faltaram algumas porque em Espanha decorria nesse mesmo dia uma regata.

Satisfeito com o resultado deste primeira experiência, é de acreditar que uma segunda edição possa surgir já no próximo ano.

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CHUVA NÃO AFASTOU PARTICIPANTES

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CONCELHO

Estão a decorrer na vila de Ca-minha as festas concelhias em honra de Stº Rita de Cássia. As festividades arrancaram na passa-da terça-feira com um espectáculo da fadista Cristina Branco, que levou até no Parque 25 de Abril, algumas centenas de pessoas.

A festa, que termina no próxi-mo domingo, prossegue hoje com um espectáculo de concertinas que terá lugar pelas 17.30 no Terreiro. À noite, depois da novena que se realiza na Igreja matriz a partir das 21.30 horas, terá lugar um baile com o conjunto Top 5.

Amanhã destaca-se a realização de um Cortejo Etnográﬁ co que con-ta com a participação de quase todas as freguesias do concelho. Dar a conhecer à população e a todos quantos visitam Caminha, os usos e costumes das aldeias concelhias, alguns em vias de desaparecer, é o objectivo deste cortejo que, como nos explica a comissão, “há muitos anos que não se realiza na vila de Caminha”. O início deste cortejo está marcado para as 15.30 e irá percorrer as principais ruas da vila.

À noite o destaque vai para a actuação das Bandas de Música de Lanhelas e Arrifana e à uma da manhã haverá espectáculo de fogo de artifício no Terreiro.

O Domingo, último dia de fes-tejos, é o dia dedicado às diversas manifestações religiosas que se iniciam com uma missa às 10 da manhã na Igreja da Misericórdia. Uma hora depois terá lugar a pro-cissão com o andor de Stª Rita de Cássia que será transportado para a Igreja Matriz.

A procissão em honra de Stª Rita de Cássia, um dos momentos altos desta romaria, terá lugar a

partir das 17 horas.

As festas de Caminha terminam com a habitual serenata “Entre

Pontes” e o habitual baile que este ano conta com a actuação de uma orquestra espanhola.

A Praça da República de Vila Praia de Âncora vai acolher o próximo nome do projecto de animação cul-tural “Elas”. Será a vez de Viviane apresentar o seu concerto ao vivo, no

Venade é a próxima fregue-sia a receber o Maestro Victorino d’Almeida e seus convidados, para mais um concerto ao piano de mú-sica clásmú-sica. No próximo dia 10, Victorino d’ Almeida apresentará como convidado, às 22h, no Centro de Desporto e Cultura de Venade, o pianista Raúl Costa.

À semelhança do que acontece anualmente, os espectáculos de Vic-torino d’Almeida estão a percorrer algumas das freguesias do conce-lho, de uma forma descentralizada, permitindo que a música chegue a todos. Desta feita, o Maestro e seus convidados já animaram o serão dos

“VICTORINO DʼALMEIDA E SEUS

CONVIDADOS...”ACTUAM EM VENADE

CAMINHA EM FESTA ATÉ

AO PRÓXIMO DOMINGO

Programa detalhado:

7 sexta-feira

10:00 - Entrada do Grupo de bombos Vira a Bombar 15:00 - Arruada de bombos - Grupo Vira a Bombar 17:30 - Os Amigos da Concertina - Terreiro 21:30 - Novena na Igreja da Misericórdia 22:00 - Baile no Terreiro - Grupo Top 5

8 sábado

9:00 - Alvorada

10:00 - Arruada dos Grupos de Bombos: De Dem; Amigos do Bombinho; Vira a Bombar; Os Dragões de S. Jorge; De Darque; Os Bombásticos

12:00 - Concentração dos Grupos de bombos no Terreiro 13:00 - “Meio-dia” de Fogo

15:30 - Cortejo Etnográfico do Concelho

18:30 - Entrada das Bandas de Música de Lanhelas e d’Arrifana

21:30 - Novena na Igreja da Misericórdia

22:00 - Concerto no Terreiro com as Bandas de Música 01:00 - Fogo de Artifício no Terreiro

01:30 - Despedida das Bandas de Música

9 domingo

09:00 - Alvorada

10:00 - Missa em Honra de St.ª Rita de Cássia

11:00 - Procissão com o andor de St.ª Rita de Cássia para a Igreja Matriz

14:00 - Entrada das Fanfarras dos B. V. de Ponte de Lima e de Caminha

15:00 - Entrada da Banda de Música de Lanhelas 16:00 - Sermão

17:00 - Procissão em Honra de St.ª Rita de Cássia

19:00 - Despedida das Fanfarras dos B. V. de Ponte de Lima e de Caminha

22:00 - Verbena no Terreiro com a Orquestra “Ciudad de Vigo” 23:00 - Fado no Parque - Elsa Gomes

00:30 - Serenata e fogo de artificio “Entre Pontes”

VIVIANE AO VIVO EM VILA

PRAIA DE ÂNCORA

próximo dia 12, às 22 horas. Tal como Cristina Branco, Viviane também é uma cara conhecida dos aficionados da música nacional. Es-tamos a falar da ex vocalista do grupo

já extinto “Entre Aspas”, considera-da pela crítica uma considera-das vozes mais carismáticas da música portuguesa.

Com um longo percurso musical, Viviane iniciou a sua carreira a solo em 2005, com o álbum intitulado “Amores imperfeitos”, co-produzido com Tó Viegas.

Em 2007 lançou um novo trabalho em formato acústico, com o título ho-mónimo de “Viviane”, num conjunto de onze canções em que se firma uma dialéctica enriquecedora entre as linguagens universais do Fado e do Tango - o acordeão e a guitarra portuguesa como notas dominantes - embalados por uma fragrância de musette, inspirada nas suas memórias de adolescência.

Na Praça da República o público vai ouvir “canções de amores e desa-mores, letras que falam do reencontro com a esperança e com momentos e lugares onde fomos felizes. Palavras que nos incitam a gostar da vida e a procurar a felicidade nas mais pe-quenas coisas”.

O projecto “Elas” é uma iniciativa da Câmara Municipal de Caminha e insere-se no prograa de animação cultural deVerõ promovido pela au-tarquia.

Rita Guerra e Mafalda Veiga serão

as próximas protagonistas

Para além de Cristina Branco e Viviane, o projecto “Elas” vai apre-sentar outras caras conhecidas do grande público, nomeadamente Rita Guerra e Mafalda Veiga.

Caminha vai receber, no dia 19 de Agosto, a vencedora nos Top Choica

Awards, na categoria de “Top In-tenational Female Singer 2009”, a belíssima cantora Rita Guerra.

Este projecto encerra com chave de ouro em Vila Praia de Âncora, no dia 26 de Agosto, com a não menos conhecida Mafalda Veiga, que apresentará ao vivo o seu mais recente trabalho “Chão”.

orbacenses, agora vão a Venade, no dia 17 de Agosto subirão ao palco do Centro Cultural de Dem, no dia 24 de Agosto, estarão no Centro Cultural de Moledo e terminarão a tournée de 2009, em Caminha, no dia 31 de Agosto, no Auditório da Santa Casa da Misericórdia, sempre às 22 horas.

Esta série de espectáculos de música clássica está inserida no cartaz de programação cultural de Verão 2009, que a Câmara de Ca-minha está a promover, com vista a animar as noites de Verão dos re-sidentes e daqueles que escolheram Caminha como destino de férias.

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Depois de ter estado na Lu-doteca/Biblioteca de Vila Praia de Âncora, chegou a vez do “Ni-nho do Mocho” - o recolector de livros usados - se deslocar até Caminha. Durante o mês de Agosto este equipamento de reco-lha de livros estará na Biblioteca Municipal da sede do concelho.

Salienta-se que o Ninho do Mocho é um receptor de livros usados, de todos os géneros li-terários e para todas as idades, nomeadamente manuais escola-res, literatura, banda desenha-da, romances ou ficção, e visa estimular os munícipes para a

reutilização e para a partilha de livros usados, bem como am-pliar o sentido social e cultural das Bibliotecas Municipais do concelho de Caminha.

Neste momento, o Ninho do Mocho já recolheu cerca de três centenas de livros, dos quais cer-ca de 200 são romances e livros técnicos e cerca de 100 manuais escolares, e que já estão disponí-veis para oferta. Salienta-se que os munícipes interessados em obter qualquer um dos títulos, devem enviar um e-mail para biblioteca@cm-caminha.pt.

No caso de querer depositar

algum livro neste “Ninho do Mo-cho”, recordamos que basta jun-tar num saco plástico bem fecha-do os respectivos livros (três por saco) e dirigir-se à Biblioteca.

Lembramos que através do Ninho do Mocho é possível dar uma nova vida aos livros que tem em casa e que já não são usados, pois podem voltar a ser lidos por outras pessoas, assumindo novamente alguma utilidade. Ao colocar um livro usado no Ninho do Mocho, está a partilhar co-nhecimento e a contribuir para o enriquecimento cultural dos leitores.

O espectáculo musical “Prata da Casa”, este ano sob o lema “Recordar é Viver”, está de re-gresso ao palco da Praça Calouste Gulbenkian, no próximo dia 13 de Agosto, às 22 horas.

A Câmara de Caminha está a promover a 5ª edição do certame, que cada ano que passa

surpreen-PRATA DA CASA

REGRESSA A CAMINHA

de pela qualidade das vozes que apresenta.

Este espectáculo musical vai promover e divulgar nove jovens talentos concelhios, nomeada-mente Tatiana Silva, Tatiana Bar-roso, Ana Sara Pereira, Ricardo Pereira, Marco Brantner, Joana, João Filipe, Sónia Martins e Rita

Gonçalves.

Esta edição conta com algumas surpresas e promete ser mais uma grande noite cultural, onde vão ser interpretados temas de Simone de Oliveira, Carlos do Carmo, Paulo de Carvalho, Amália Rodrigues, entre outros, pelas vozes revela-ção do concelho.

A Praia de Moledo, com o oceano Atlântico de pano de fundo, vai servir de cenário ao programa das manhãs e tardes de Verão da SIC - “SIC AO VIVO”-, que será transmitido em directo no próximo dia 12 de Agosto, a partir das 11 horas.

A transmisão de mais este programa ao vivo no concelho é, segundo a Câmara, uma mais valia, “já que constitui uma excelente oportunidade para dar a conhecer ao grande público as potencialidades turísticas, culturais, naturais, económicas e arquitectónicas deste Mosaico de Paisagens que é o concelho de Caminha.

Assim, a Praia de Moledo vai ser alvo de jogos, concursos, prémios, música, entrevistas e muitos desafios curiosos.

Os interessados em assistir ao vivo e quem sabe partici-par neste programa devem deslocar-se à praia de Moledo na próxima quarta-feira. Liliana Campos, José Figueiras, João Manzarra, Merche Romero, Nuno Graciano e Ana Rita Clara vão marcar presença na praia de Moledo.

SIC AO VIVO NA

PRAIA DE MOLEDO

O Centro Cultural de Orbacém acolheu na passada segun-da-feira, o primeiro de uma série de concertos do Maestro António Victorino D’Almeida e seus convidados, neste caso Nádia Sousa.

Nádia Sousa, vencedora do “Chuva de Estrelas” em 2000, com o tema “Non Je Ne Regrette Rien”, de Édith Piaf, e voca-lista do agrupamento musical “Spelling Nadja”, acompanhou o Maestro ao piano com interpretações daquela que foi conside-rada a maior cantora francesa de todos os tempos - Édith Piaf.

Este espectáculo agradou ao público presente, tendo merecido fortes aplausos pela elevada qualidade e “entrega” à música. Durante o concerto, o Maestro e a cantora interpretaram temas bem conhecidos do público como foi o caso de “La Vie en rose”, uma das primeiras canções escritas por Piaf em 1945 e aquela que foi a sua canção mais célebre; “Hymne à l’amour”, um dos temas que Édith Piaf cantou em memória do seu grande amor, o pugilista Marcel Cerdan; “Padam... Padam”, entre outros.

MAESTRO VICTORINO

DʼALMEIDA E NÁDIA SOUSA

APLAUDIDOS EM ORBACÉM

NINHO DO

MOCHO JÁ

RECOLHEU

PERTO

DE TRÊS

CENTENAS

DE LIVROS

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CONCELHO

Joaquim Celestino Ribeiro e Car-los Alves são, respectivamente, os cabeças de lista da CDU à Câmara e Assembleia Municipal de Cami-nha. A apresentação dos autarcas comunistas às próximas eleições autárquicas, que terão lugar a 11 de Outubro, decorreu na passada segunda-feira ao ﬁ nal da tarde na sede do partido e contou com a pre-sença de apoiantes e simpatizantes. Eleger um vereador e acabar assim com a bipartidarização do controlo da Câmara, é o objectivo principal da candidatura de Ce-lestino Ribeiro que acusa o actual executivo de “falta de democracia, de atropelo politico e de gasto des-mesurado em tira-teimas, com o maior despudor na disponibilização de recursos ﬁ nanceiros da Câmara Municipal de Caminha”. Para o candidato da CDU esta postura do executivo tem como objectivo “alimentar o monstro do poder, e assim, num registo de intimidação, limitar o exercício da democracia no concelho”.

“Perceber que o concelho de Ca-minha se poderá estar a tornar num nicho de abusos e atentados políti-cos ao exercício democrático, que

Joaquim Celestino Ribeiro e

Car-CDU APRESENTOU CANDIDATOS

ÀS PRÓXIMAS ELEIÇÕES AUTÁRQUICAS

corrói as estruturas de outros órgãos autárquicos é hoje uma necessidade para que o triunfo democrático”, refere o candidato da CDU.

Para Celestino Ribeiro a actual presidente da Câmara “cresceu, nos últimos 8 anos, nos atropelos à democracia”, dando como exemplo disso o afastamento sucessivo dos seus vice-presidentes, o ignorar constante do Estatuto do Direito de Oposição, ou as relações difíceis com algumas Juntas de Freguesia do concelho. “É por isso que impor-ta romper este ciclo que assumimos ser de má memória. É por isso que urge a presença da CDU na Câmara Municipal de Caminha”, sublinhou.

O candidato da CDU à Câmara de Caminha acredita que com a eleição de um vereador da CDU “a formação camarária poderia ser diferente e seria possível terminar com este “ora agora mandas tu, ora agora mando eu” que no fundo é um mandas tu mais eu”.

“Sem qualquer desejo de man-dar”, a CDU garante que a sua en-trega é à causa pública “para servir e não para mandar. Para isso nos disponibilizamos, para isso nos submetemos a sufrágio”.

A subida do número de votos na CDU nas últimas eleições eu-ropeias no concelho faz com que aquela força partidária acredite que “é possível uma Câmara mais plu-ral, é possível a eleição da CDU”.

Carlos Alves põe ﬁ m a 20 anos de mandato

Ao ﬁ m de 20 anos à frente da Junta de Freguesia de Vilar de Mou-ros e tal como já se previa, Carlos Alves abandona a presidência da Junta e apresenta-se como cabeça de lista à Assembleia Municipal. O autarca justiﬁ cou a sua decisão por considerar que estava na hora de contribuir para uma “saudável alternativa nesse órgão que espero se faça no quadro da proposta da CDU”.

Relativamente à sua candidatu-ra à Assembleia Municipal, cargo que conhece bem pois já o desem-penhou no mandato 2001 e 2005, Carlos Alves garante que foi “com muito orgulho” que aceitou liderar a lista da CDU.

O candidato considerou que a presença da CDU na Assembleia Mu-nicipal sempre se pautou por “uma

grande verticalidade, no respeito pelos princípios democráticos e na salva-guarda das diferenças que caracteri-zam a nossa força politica na defesa intransigente dos superiores interesses do povo do concelho da sua popula-ção laboriosa e dos valores de Abril”. Conﬁ ante no apoio dos cami-nhenses e numa forte votação nas próximas eleições autárquicas, Carlos Alves garante que se for eleito a sua acção será sempre “no sentido da denúncia de propósitos lesivos dos interesses caminhenses venham eles de onde vierem, bem como estaremos atentos a toda a acção do executivo municipal que sair das eleições de 11 de Outubro, assim como garanto a criatividade e dinamismo na apresentação de propostas e soluções que o

desen-volvimento e progresso unitário do concelho o aconselhar”, concluiu.

CDU concorre a 5 Juntas de Freguesia

Para além da Câmara e Assem-bleia Municipal, a CDU fez saber que irá apresentar candidatos a cin-co Juntas de Freguesia do cin- conce-lho. Em Vilar de Mouros, bastião dos comunistas há 20 anos, cabe a Amélia Guerreiro não quebrar a tendência. Em Vila Praia de Âncora o cabeça de lista será Domingos Vasconcelos e em Moledo Júlio Seixo. A encabeçar a lista à Junta de Caminha vai estar José Morte e por deﬁ nir está ainda o cabeça de lista à Junta de Freguesia de Vilarelho.

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O líder do Bloco de Esquerda (BE), Francisco Louçã, deslocou-se na passada deslocou-sexta-feira (31 de Julho) a Caminha, onde inaugurou a sede de candidatura de Sebastião Torres à Câmara de Caminha e Paulo Bento à Assembléia Muni-cipal, estrutura localizada numa das salas do Centro Comercial da Estação, sito na Avenida Manuel Xavier em Caminha.

Referindo-se a este novo es-paço Carlos da Torre, dirigente local do BE, definiu-o como “um estímulo à participação dos sim-patizantes” e realçou o empenho que os activistas do partido co-locaram na sua criação.

Na cerimonia de inauguração, que teve lugar ao fim da tarde, Francisco Louçã mostrou-se con-fiante numa representação do BE quer na Câmara quer na Assem-bleia Municipal, e manifestou a sua satisfaçao pelas muitas sedes do BE que tem sido inauguradas por todo o país.

Em declarações à imprensa, o líder bloquista criticou o Governo por entregar a privados a gestão de hospitais públicos, considerando que essa medida cria crise orça-mental e provoca desigualdades no acesso à saúde.

“É um exemplo muito claro de como se cria uma crise orçamen-tal. Pagamos dinheiro a mais por uma coisa que podíamos gerir em termos públicos, porque é públi-ca”, disse Francisco Louçã.

O dirigente bloquista referia-se, concretamente, à recente de-cisão do Governo de entregar a privados a gestão dos hospitais de Loures e de Vila Franca de Xira.

“No mesmo momento em que anuncia o seu programa de Go-verno e aponta como prioridade a política social, o PS está a en-tregar dois hospitais públicos à gestão de privados durante 30 anos”, criticou.

“Isto significa que durante os próximos sete governos estará em vigor uma cláusula feita por este PS que entrega a gestão de hospitais públicos, pagos com dinheiros públicos, a grupos pri-vados. Grupos que beneficiam, sem qualquer risco, de uma renda paga pelo Estado, com o dinheiro dos impostos”, acrescentou.

Louçã sublinhou ainda que a gestão dos hospitais públicos por privados tem sido “má”, apontan-do o exemplo apontan-do Amaapontan-dora-Sintra. “Curiosamente, o Governo cor-reu com o Grupo Mello do Hospi-tal Amadora Sintra, porque tinha maus critérios de gestão, mas a seguir deu a esse mesmo grupo mais dois hospitais”, criticou.

Para o líder do Bloco, além de crise orçamental, a entrega dos hospitais a privados cria tam-bém “desigualdades” no acesso à saúde.

“A nossa prioridade na saúde é muito diferente da do PS. Eles têm a prioridade dos negócios e do favorecimento do sector

pri-FRANCISCO LOUÇÃ INAUGUROU

SEDE DO BLOCO EM CAMINHA

vado, nós queremos um serviço público de qualidade, para uma saúde igual para todos”, referiu.

Quanto à promessa do PS de atribuir 200 euros por cada bebé que nasça, Louçã classificou-a de “demagógica”.

“Um recém-nascido fica com 200 euros, que pode levantar 18 anos depois. Na verdade, o Go-verno obriga qualquer bebé de um dia a tornar-se cliente do ban-co e entrega ao banban-co a tutela sobre o dinheirinho que ali fica depositado ao longo do tempo”, disse.

Para Francisco Louçã, esta é uma medida demagógica, que “não muda em nada questões essenciais” da vida do contem-plado, como o acesso a uma

edu-cação “decente” ou a uma quali-ficação que lhe dê oportunidade de emprego.

“Não sei como é que os bebés reagirão, mas certamente os pais perceberão que isto não muda nada”, disse ainda.

Em relação aos 18 últimos anos de Governo em Portugal, Louçã lembrou que, à excepção do “interlúdio musical” de Pedro Santana Lopes, eles tiveram sem-pre ou Manuela Ferreira Leite ou José Sócrates e traduziram-se em “desastre económico e tragédia social”.

Na sua deslocação ao concelho de Caminha, e depois de um jantar num dos restaurantes da vila, o líder do BE participou num co-mício em Vila Praia de Âncora.

O Centro de Interpretação da Serra d’Arga (CISA) vai re-ceber, no próximo dia 10 de Agosto, às 21h30, uma sessão de astronomia, designada de “Astronomia na Serra d’Arga”, realizada no âmbito do Programa Ciência Viva no Verão.

Esta actividade, que pretende assinalar o Ano Internacio-nal da Astronomia 2009, faz parte do plano de actividades da Câmara Municipal de Caminha para o CISA e é promovida em parceria com o programa Ciência Viva e com a ORION - Sociedade Cientifica de Astronomia do Minho.

Do programa faz parte a projecção de um vídeo sobre temá-ticas relacionadas com a astronomia, que permitirá aos partici-pantes o contacto com alguns conceitos científicos, seguindo-se um debate moderado por um astrónomo. No exterior, será ainda possível a observação do céu nocturno através de telescópios.

ASTRONOMIA NA

SERRA DʼARGA

PRAIA DA FOZ PREPARADA

PARA RECEBER BANHISTAS COM

MOBILIDADE REDUZIDA

Banhistas com deficiências de mobilidade têm ao seu dis-por, na praia da Foz do Minho, um equipamento que permi-tirá usufruírem da praia e dos banhos de mar em condições de segurança. As potencialidades terapêuticas e lúdicas que a praia pode proporcionar surgem assim reforçadas e acessí-veis a todos, graças à candidatura que a Câmara apresentou ao Projecto Praia Saudável, patrocinado pela Fundação Vodafone Portugal. Esta candidatura trouxe para a praia da Foz uma ca-deira anfíbia, mais conhecida por tiralô e uma passaca-deira em acrílico, com 25 metros. É de referir que o projecto resulta de um protocolo de cooperação assinado entre a Fundação Vo-dafone Portugal, a Direcção Geral da Autoridade Marítima, o Instituto da Água, o Instituto de Conservação da Natureza e a Associação Bandeira Azul da Europa.

O equipamento vem, assim, reforçar as condições de que esta praia já beneficiava e que a tornam facilmente utilizável por banhistas de mobilidade condicionada. Passadiço, com rampas de acesso, estacionamento, para além de outras facilidades, são outras vertentes que levaram a que a praia ostentasse este ano, pela primeira vez, o galardão de Praia Acessível.

Recorda-se que a atribuição deste importante galardão deve-se à importante requalificação realizada na Praia da Foz em 2008, e onde foram gastoss mais de 500 mil euros.

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CLUBE NÁUTICO DE PONTE DE LIMA

PROMOVEU ACÇÃO DE LIMPEZA NO RIO

sexta-feira, 12 de Janeiro de 2008

10 AMBIENTE

O Clube Náutico de Ponte de Lima, no âmbito do seu programa das férias desportivas, promoveu, na passada se-mana, mais uma acção de limpeza do Rio Lima e das suas margens junto à vila de Ponte de Lima, uma iniciativa que visa sensibilizar não só os mais jovens, mas toda a população para a necessidade da preservação daquele recurso natural.

Durante todo o dia, dezenas de jovens, divididos em várias equipas, patrulha-ram aquela zona, recolhendo o lixo que iam encontrando. Pneus, fraldas, roupas, garrafas, pontas de cigarro e materiais de plástico foram o tipo de lixo mais encontrado e o que mais tempo demora a degradar-se, sendo, por isso, muito prejudicial para o ambiente. Este ano, para além da recolha de lixo, os jovens ecologistas limparam também as ervas que vão crescendo ao longo do leito do rio e que, muitas vezes, prendem as

ca-noas, prejudicando o treino dos atletas do clube limiano.

A provar que o clube não é feito apenas de campeões na canoagem, mas também de campeões na defesa do meio ambien-te, estiveram presentes na iniciativa os atletas do clube, nomeadamente o recém medalhado campeão europeu, Fernando Pimenta, e Nuno Barros, actualmente o atleta com mais títulos a nível nacional, que deram o exemplo na importância de preservar um dos “ex-libris” do concelho. A iniciativa, que pretende contribuir para a formação cívica e ambiental dos jovens limianos, criando hábitos de com-portamento responsável em termos am-biental, contou com a colaboração do Município de Ponte de Lima e com o patrocínio de um supermercado local, que ofereceu o almoço e o lanche aos jovens que participaram na acção de limpeza do rio.

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DISTRITO

A nova ponte rodoviária sobre o rio Mouro, avaliada em cerca de 700 mil euros, é inaugurada esta sexta-feira, dia 7, pelas 17h00, numa cerimónia que irá juntar os representantes do município, individualidades da região, pre-sidentes de junta do concelho e populações locais.

A nova estrutura, uma antiga reivindicação da comunidade na-tural e residente na freguesia de Riba de Mouro, vem substituir a denominada “Ponte Nova” que o departamento de obras públicas do estado português mandou construir em meados da década de trinta do século passado. Conforme inscri-ção, abriu ao público em 1936.

A futura travessia, acompa-nhada da redefinição parcial da EM 503 com a minimização de perigosidade em várias curvas,

NOVA PONTE SOBRE O RIO MOURO

VAI SER INAUGURADA HOJE

Cerimónia marcada para esta sexta-feira, dia 7, pelas 17h00. a

nova travessia, antiga reivindicação da população local,

substi-tui a existente, cuja construção é de 1936, garantindo maiores

níveis de segurança, visibilidade e comodidade aos condutores

vai garantir uma mobilidade mais eficiente e segura para os habi-tantes daquela área montanhosa que, praticamente todos os dias, se deslocam à sede do concelho para trabalhar, fazer compras ou tratar de assuntos pessoais.

Considerando aquele empreen-dimento como um potencial factor de fixação de pessoas na fregue-sia, o autarca local, José Emílio Moreira, referiu que a construção da ponte e o melhoramento do traçado é uma aspiração legítima da população que, por um lado, responde a uma promessa eleito-ral e, por outro, assegura maiores níveis de segurança, visibilidade e comodidade aos condutores.

José Emílio Moreira enalte-ceu ainda o contributo da ligação rodoviária para a valorização tu-rística de Santo António de Vale

de Poldros, lugar da freguesia de Riba de Mouro a 1110 metros de altitude e situado às portas do Par-que Nacional da Peneda-Gerês.

Neste espaço, onde pequenos cavalos chamados poldros “cor-rem” soltos, sobressaem as carde-nhas, pequenas construções feitas em granito que representam os últimos vestígios de um tempo em que os pastores ali pernoi-tavam, fazendo companhia aos seus animais.

A freguesia de Riba de Mouro, com pouco menos de 1100 habi-tantes, compreende 22 lugares dispersos por uma área de 1394 hectares. Dista cerca de 20 quiló-metros da sede do concelho e as suas principais actividades econó-micas são a agricultura, pecuária, vinicultura, comércio, construção civil e pequena indústria.

No passado ﬁ m-de-semana, dias 31 de Julho, 1 e 2 de Agosto, a Vila de Soajo “abriu as suas portas” para receber a 10ª edição da Feira das Artes e Ofícios Tradicionais de Soajo.

Organizada pelo município arcuense, ARDAL - Associação Regional para o Desenvolvimento do Alto Lima e Junta de Fre-guesia da localidade, esta foi considerada pelos expositores e seus visitantes como uma das melhores edições de sempre, tendo contribuído para uma boa parte deste sucesso a alteração da data da sua realização.

O facto da organização, em conjunto com os produtores e restantes tasquinhas, ter acordado realizar o certame no fi m de Julho e inícios de Agosto, ao invés do habitual mês de Junho, fez com que a afl uência de visitantes duplicasse, o que contribui também para o aumento signifi cativo das receitas realizadas ao longo dos três dias.

Viveram-se dias de grande festa em Soajo, com o largo do Eiró completamente cheio. As pessoas conviveram, dançaram, degus-taram os produtos da região e ﬁ zeram jus ao principal objectivo desta feira que, além de pretender promover os produtos, as artes e ofícios tradicionais, também tem como ﬁ nalidade divulgar o folclore, os usos e costumes tradicionais e as manifestações es-pontâneas da cultura popular. Um investimento de muito dinheiro, trabalho e convicção feito pelo município ao longo de 10 anos que Francisco Araújo, presidente da autarquia, admite ser bem empregue por acreditar que “é através destas iniciativas que se deve promover o território”.

A questão do Turismo é, para o autarca, um elemento essencial na expansão do concelho, por isso, aquando da sessão de abertura ofi cial do certame destacou o facto do município, além deste tipo de iniciativas, ter apostado na realização de um protocolo com a estação televisiva TVI para a gravação da telenovela “Deixa que te Leve” em terras arcuenses - “Um esforço na divulgação e promoção do concelho e uma aposta que se está a revelar muito proveitosa devido ao nível de audiências e ao aumento de turis-tas na região”. Benefícios que no seu entender devem servir para “diversifi carmos cada vez mais a oferta e apostarmos na quali-dade ao nível do espaço público e do alojamento, fazendo com que a região seja um espaço territorial com qualidade”. Já que a classifi cação dos produtos da região aliada à classifi cação do território é, no seu entender, fulcral para o seu desenvolvimento e para a sua consequente atractividade.

O sucesso desta 10ª edição da FAOT veio de encontro às palavras do autarca arcuense, pois provou que os investimentos realizados pela autarquia na promoção da sua região dão os seus frutos, e, ver os expositores com caras de satisfação ao ﬁ m de três dias de certame foi um grande prazer para a organização, que já prometeu realizar a sua 11ª edição pela mesma altura.

Do cartaz ﬁ zeram parte uma exposição permanente de pro-dutos locais de artesanato, tendo existido uma grande aposta no aumento do número de tasquinhas (16) que tiveram à disposição dos visitantes um sem número de petiscos e iguarias de sabores excepcionais, sempre acompanhadas pelo vinho verde da região. Já no campo da animação a música tradicional continuou a ser a aposta principal. Houve rusgas; ranchos folclóricos; grupos de bombos; concertinas; música popular e folk.

Os amantes da Natureza e dos desportos ao ar livre, tal como os mais novos também não foram esquecidos, tendo tido ao dispor actividades de pedestrianismo e um espaço de actividades com animação variada no campo da feira.

Além de todas as actividades, do programa também fez parte a realização do ﬁ m-de-semana gastronómico com o envolvimento dos restaurantes locais que, este ano, além do Anho da Serra do Soajo, o Cabrito da Serra do Soajo e a Posta Barrosã destacou, em particular, a Carne da Cachena, certiﬁ cada como DOP “Carne Cachena Peneda”.

Da ementa constaram ainda as sobremesas Bolo de Mel (soa-jeiro) e os Charutos de Ovos com a Laranja de Ermelo.

FEIRA DE ARTES E OFÍCIOS

TRADICIONAIS DO SOAJO

SUPEROU EXPECTATIVAS

A Câmara Municipal de Via-na do Castelo está a proceder à demolição dos edifícios que irão permitir a abertura da Rua Pe-dro Homem de Mello, designada antigamente como “projectada Afonso III” e que estava há cerca de cinquenta anos sem saída por não ter sido construído o troço de ligação à Praça D. Maria II (antigo mercado). Com as demo-lições, a Câmara Municipal pode avançar com o prolongamento da Rua Pedro Homem de Melo,

pro-CÂMARA MUNICIPAL DE VIANA CONCRETIZA

PROJECTO COM 50 ANOS

jectado há meio século e incluído no Plano de Pormenor do Centro Histórico do Programa Polis.

A Rua Pedro Homem de Mello está actualmente sem saída devi-do a localização de edifícios de habitação, entretanto adquiridos pela Câmara Municipal para de-molição. A Autarquia efectuou três aquisições amigáveis com o valor total de 520 mil euros que agora irão permitir a construção do arruamento: em 2007, um pré-dio urbano no lado nascente da

Rua Nova de S. Bento e, em 2008, um prédio urbano no lado poente da mesma rua e uma parcela de terreno, que agora irão possibi-litar a ligação à Praça D. Maria II, onde foi construído o conjunto habitacional do antigo mercado. Com a demolição, será efectu-ada a ligação da Avenida Afonso III à Praça D. Maria II, situação que vai facilitar a entrada e saí-da de viaturas do novo mercado municipal, a construir após a de-molição do Edifício Jardim.

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A Câmara Municipal de Aveiro homenageou Viana do Castelo com a atribuição da Medalha de Ouro da Cidade. A cerimónia, integrada nas Comemorações do Dia das Cidades Irmãs e Amigas de Aveiro e inseri-da no programa de Comemorações “Aveiro 250 Anos”, decorreu no passado fim-de-semana e contou com a presença da vereadora Ana Margarida Silva, em representação da Câmara Municipal de Viana do Castelo.

A Medalha de Ouro do Municí-pio à Cidade de Viana do Castelo foi atribuída pela Câmara Munici-pal de Aveiro, em reconhecimento pelo centenário da geminação das duas cidades. A cerimónia oficial decorreu no Salão Nobre dos Paços do Concelho “por ocasião dos 100 anos de amizade que unem ambas as cidades”, e foi precedida de um simbólico Hastear das Bandeiras.

Na cerimónia, a vereadora Ana Margarida Silva teve oportunidade de recordar a história que une as duas cidades geminadas e o intercâmbio cultural, social e desportivo entre ambas, desenvolvido no âmbito da centenária geminação. Recentemen-te, uma delegação de Aveiro esteve também em Viana do Castelo para homenagear Viana do Castelo, no âmbito das Comemorações dos 750 Anos e, na altura, foi realçada a forte ligação entre as duas cidades irmãs.

Ainda em Aveiro, foi plantada uma árvore na Rua de Viana do Cas-telo, símbolo de fraternidade e home-nagem ao passado comum trilhado entre Aveiro e as cidades irmãs e amigas e, no final, foi ser inaugurada uma exposição, patente na Galeria da Antiga Capitania, sobre algumas das nossas cidades geminadas e ami-gas, intitulada “Aveiro e a Cidades Irmãs”, onde Viana do Castelo tem lugar de destaque.

ATRIBUIU

MEDALHA

DE OURO A

VIANA DO

CASTELO

Cerca de oito dezenas de jovens músicos de vários países participam, até ao próximo dia 14 de Agosto, na oitava edição do International Mu-sic Festival de Viana do Castelo, cujo programa, direcção artística e direcção executiva são da responsabilidade do maestro Michael Tseitlin, director da prestigiada Fairbanks Shcool of Perfor-ming Arts da Califórnia, nos Estados Unidos da América.

A oitava edição do festival tem, em Portugal, direcção de Moira For-jaz - MusicArts-Events, contando, para além do apoio da Câmara Municipal de Viana do Castelo, com patrocínios da

VIII INTERNATIONAL MUSIC FESTIVAL

TRAZ 80 MÚSICOS ESTRANGEIROS A VIANA

California Arts Foundation, da Caixa Geral de Depósitos e com o apoio da Fundação Átrio da Música, para as Master Class, e do Instituto Politécnico de Viana do Castelo, para o alojamento. O certame traz a Viana do Castelo cer-ca de oitenta jovens músicos de vários países e conta com a presença de pres-tigiados músicos e alguns dos maiores concertistas do Mundo para orientar masters class de violino, violoncelo, contrabaixo, piano e instrumentos de sopro do Curso de Verão para alunos nacionais e estrangeiros.

O Festival mantém, por isso, a ver-tente pedagógica com as Master Class

O Presidente da Câmara Munici-pal de Viana do Castelo, Defensor Moura, acompanhado por quatro mordomas e pela vereadora da Cul-tura, inaugurou simbolicamente o Passeio das Mordomas da Romaria, naquela que era a antiga Rua Cân-didos dos Reis. A abertura da rua acontece depois de ter sido efectuado um arranjo de embelezamento do arruamento, que implicou também o prolongamento do Passeio, a co-locação de canteiros e de bancos em granito.

O Passeio das Mordomas da Ro-maria nasceu na edição de 2008 das Festas d’Agonia, quando a avenida

PASSEIO DAS MORDOMAS EM VIANA

fronteira à Câmara Municipal se en-cheu de ﬁ gurantes para o tradicional cortejo da mordomia. Na altura, o Presidente Defensor Moura regis-tou o seu agrado por ver a avenida repleta de mordomas e anunciou que iria propor a alteração do nome da rua para Passeio das Mordomas da Romaria, registando na toponímia da cidade a importância da mulher vianesa.

No último sábado, cumpriu-se esta vontade com o descerrar de uma pla-ca em granito com o nome do Passeio e onde, rodeado de mordomas que, anualmente, enchem a cidade de cor vindas das quarenta freguesias do

dirigidas a estudantes de formação avan-çada de violino, violoncelo, contra-bai-xo, piano e sopros, cujas aulas decorre-rão nas excelentes instalações da Escola Proﬁ ssional de Música. Estes alunos serão integrados também nas orquestras e grupos de câmara do Festival, em con-certos se realizam no Teatro Municipal Sá de Miranda, no Café do Teatro, no Museu de Arte e Arqueologia e no Pátio das Artes, procurando-se, assim, recriar ambientes de época e desenvolver nos vianenses o gosto pela música erudita. A edição deste ano conta com a pre-sença de músicos seniores oriundos de vários países destacando-se a presença de Irina Tseitlin (USA), Herwig Tachezi (Áustria), Katsunori Ishii (Japão), Ma-vzhida Gimaletdinova (Rússia), Luísa Tender (Portugal), Eugene Gratovich (EUA), entre outros. Do programa

cons-tam concertos com Irina Tseitlin, Luísa Tender, Eugene Gratovich e Gena Raps e uma noite de Gala com a Orquestra do International Music Festival, com orientação do mastro Michael Tseiltin, que trará ao Festival quatro novas peças musicais originais.

Recorde-se que, em 2008, este ma-estro compôs uma peça para assinalar os 750 Anos do Foral de Viana do Castelo, intitulando-a “750”, onde não faltam os sons que ilustram o am-biente dos diferentes acontecimentos que marcaram o município. Também durante o International Music Festival de 2007, foi apresentada a sinfonia de António Victorino de Almeida sobre Viana do Castelo e que irá brevemente ser gravada no Teatro Municipal Sá de Miranda com a Orquestra Metro-politana de Lisboa.

concelho, Defensor Moura honrou o traje vianense e a “chieira” de quem o veste, como descreveu o etnógrafo Amadeu Costa.

No ﬁ nal, o Presidente da Câma-ra e restante executivo marcaCâma-ram

presença na inauguração da expo-sição da Vianafestas dos trabalhos desenvolvidos e que integram diver-sos cabeçudos, tradicionais do Alto Minho, patente nos Antigos Paços do Concelho.

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DISTRITO

O que foi possível ver, ouvir e percepcionar durante os actos que ocorreram na passada sexta-feira nas instalações dos Estaleiros Navais de Viana do Castelo, pode e deve ser interpretado como um momento de reaﬁ rmação da im-portância económica e social desta Empresa, da capacidade técnica instalada e da preparação dos seus trabalhadores, bem como do refor-ço da conﬁ ança que o Governo e a Marinha Portuguesa depositam nos ENVC.

Foi para mim gratiﬁ cante par-ticipar naquela cerimónia o que me permitiu registar a presença de convidados representantes de vários Organismos e Instituições e também, mais uma vez como em muitas outras, constatar a ausência dos deputados do PSD eleitos pelo círculo de Viana, o que demonstra a sua falta de respeito pelas Insti-tuições do distrito e desinteresse pela resolução dos seus problemas.

Efectivamente, naquele acto que assinalou a entrega do primei-ro da série de navios patrulha oceâ-nicos- NPO’s, estiveram presentes, entre muitas outras individualida-des, o Ministro da Defesa Nacional e o Chefe de Estado Maior da Ar-mada, os quais, praticamente em uníssono e apesar das vicissitudes e atrasos deste processo, dirigi-ram aos trabalhadores palavras de reconhecimento pela construção deste novo e soﬁ sticado navio e simultaneamente de incentivo para um cada vez maior empenhamento de todos na melhoria do funcio-namento da Empresa.

Queremos acreditar que naque-le dia foram exorcizados alguns dos fantasmas que nos últimos tempos tem pairado sobre aquela Organização e que foi assinalado o arranque de um novo ciclo que é indispensável para os ENVC.

A assinatura do memorando de entendimento com a Damen Shi-pyards, a entrega deste primeiro NPO, a conﬁ rmação da encomenda das lanchas de ﬁ scalização costei-ra e do navio polivalente

logísti-A prioridade dos Estaleiros Navais de Viana do Castelo

co, a visita ao ferry Atlântida e a mensagem de conﬁ ança transmi-tida aos trabalhadores, todos este acontecimentos foram sinais desse virar de página que a história dos Estaleiros reclama e que a garantia de um futuro melhor exige, com a máxima urgência.

Ao longo deste meu mandato de deputado eleito pelo círculo de Viana do Castelo na lista do PS tenho dispensado toda a atenção e feito o acompanhamento dos muitos problemas que afectam a Organização, dialogando com as Administrações e com a Comissão de Trabalhadores no sentido de, junto da Empordef e do Ministério da Defesa, alertar para as debili-dades que são evidentes e para a necessidade de serem adoptadas medidas para uma progressiva, mas urgente, reorganização da Empresa.

Todos temos noção que é im-prescindível e inadiável a toma-da de difíceis decisões com vista a corrigir graves erros no actual funcionamento dos ENVC para que, tal como todos desejamos, seja possível garantir a sua sus-tentabilidade e futuro.

Medidas de ajustamento pro-gressivo do seu quadro de pessoal, de racionalização dos contratos de sub empreitada, de saneamento ﬁ nanceiro do passivo da empresa, da estabilização do fundo de pen-sões, de reformulação dos órgãos de administração, da modernização dos métodos de gestão, do estabe-lecimento de boas parcerias com congéneres técnica e tecnologica-mente mais evoluídos e, porque não, de participação no capital da empresa, de incentivo ao aumento da produtividade, da consolidação de novas encomendas e da con-quista de novos mercados.

Sabemos que a Empordef está a desenvolver um plano que, a curto prazo, resultará na apresentação de um programa de reestruturação dos ENVC em muitos dos aspectos atrás enunciados.

O Governo, através do

Ministé-rio da Defesa, avaliará a bondade e o grau de eﬁ cácia dessas propostas para garantir o devido aval polí-tico para a sua implementação. Os trabalhadores, responsáveis que são e legítimos zeladores dos seus direitos, estão também muito conscientes de que têm que es-tar disponíveis para partilharem e colaborarem nas mudanças que se impõe para garantirem os seus postos de trabalho.

Ao próximo governo exigir-se-á total empenhamento na ma-nutenção desta empresa pública, clareza nos objectivos que para ela se estabeleçam, bem como frontalidade para com os actores políticos e as Instituições da Re-gião na definição do futuro dos ENVC.

Os partidos políticos com re-presentação no distrito, todos sem excepção, terão que demonstrar sentido de responsabilidade e, na divergência das suas ideologias, convergirem na criação de condi-ções de estabilidade e paz social entre todos os agentes directa e indirectamente envolvidos na via-bilização desta Empresa.

A região do Alto Minho não abdica de garantir a manutenção da actividade dos ENVC porque os reconhece indispensáveis para o seu desenvolvimento.

O distrito de Viana do Castelo tem orgulho nos seus Estaleiros Navais porque eles fazem parte da sua história, mas sobretudo por-que desempenham um papel in-substituível na construção de um futuro melhor para os vianenses.

Pela minha parte continuarei disponível para dispensar a esta causa o melhor da minha capa-cidade de intervenção política, procurando rentabilizar o conhe-cimento que tenho adquirido das fragilidades desta Organização para tentar garantir, junto dos decisores responsáveis, a cria-ção das condições necessárias para manter activa e estável esta grande Empresa.

Jorge Fão - Deputa-do PS - Viana Deputa-do Castelo

No dia 1 de Maio de 2008, a COREMA tornou público o comunicado intitulado “O Que Sobra de um Atentado Ambien-tal e Patrimonial”, poucas horas depois da abertura ao trânsito automóvel da Ligação da A28 à EN 13, em Gondarém, Vila Nova de Cerveira.

Nesse comunicado - um entre as dezenas que a COREMA (e a Junta de Freguesia de Lanhelas) publicou ao longo de seis anos de luta contra o traçado escolhido - denunciava, para além do grave atentado ambiental, social e patrimonial, a aberração que o traçado constituía em termos rodoviários, e explicava: “à excepção de três centenas de metros, os restantes 4,5 km desenvolvem-se em curva e contra-curva, com uma inclinação que ultrapassa, em alguns pontos, os 6%. O próprio falso túnel foi construído em curva e contra-curva, e sem separador cen-tral! Uma autêntica originalidade que atenta contra a segurança rodoviária”. Outro dos aspectos que justiﬁ caram a nossa con-testação técnica ao traçado teve a ver com a localização do nó de intercepção em local muito próximo do rio Minho. Num dos documentos que remetemos ao Ministério do Ambiente, em 08/07/2005, reportávamo-nos “às incidências directas e indi-rectas no Sítio PTCON0014 ‘Rio Minho’ da REDE NATURA 2000”, desde logo o risco de contaminação deste rio internacio-nal, através da libertação de algum produto tóxico transportado neste acesso rodoviário.

Infelizmente, o futuro veio dar-nos inteira razão! Em pouco mais de um ano de funcionamento, esta inclassiﬁ cável ligação rodoviária foi palco de diversos acidentes, alguns deles envol-vendo pesados. O que aconteceu na passada sexta-feira (dia 31/07/2009), com o despiste de um camião-cisterna de trans-porte de cloro, que fez três vítimas (uma delas mortal e duas em estado muito grave) e obrigou a implementar medidas espe-ciais face ao perigo de libertação daquela substância, leva-nos a trazer este assunto novamente à colação. Queremos relembrar que há aqui responsáveis políticos muito claros: a Câmara Mu-nicipal de Caminha que defendeu “com unhas e dentes” este traçado, obcecada com uma fantasiosa ponte internacional (a 5 km da existente em Vila Nova de Cerveira); o governo actu-al, com o apoio seguidista do deputado caminhense do Partido Socialista Jorge Fão (membro da Comissão Parlamentar das Obras Públicas, Transportes e Comunicações e presidente da Subcomissão de Segurança Rodoviária), que aprovou o pro-jecto, contra o parecer vinculativo da Comissão de Avaliação presidida pelo Instituto do Ambiente, após esta o ter declarado em “desconformidade ambiental”. Recorde-se que a COREMA e a Junta de Freguesia de Lanhelas interpuseram três providên-cias cautelares no Tribunal Administrativo e Fiscal de Braga fundamentadas no carácter ilegal da obra. Três anos volvidos, e já com a estrada construída e em funcionamento, aguarda-se que o tribunal julgue a acção principal. Outra originalidade do funcionamento das instituições portuguesas...

Foi cometido um gravíssimo atentado ao Património Ar-queológico, ao Ordenamento do Território, ao Ambiente, aos Recursos Hídricos e à Qualidade de Vida dos cidadãos de La-nhelas e Gondarém, comprometendo irreversivelmente o seu futuro. A Ligação da A28 à EN 13 em Gondarém, Vila Nova de Cerveira representa igualmente - e denunciamo-lo em devido tempo - uma “aberração rodoviária”, dado o perﬁ l e a perigo-sidade do seu traçado. Prometemos prosseguir com a denúncia das responsabilidades de quem defendeu e aprovou esta estra-da, não consentindo que elas viessem a ser branqueadas, como sempre acontece. Por isso o fazemos hoje, face à gravidade da ocorrência.

A COREMA coloca-se, desde já, à disposição das vítimas destes acidentes rodoviários, e seus familiares, na demanda das acções judiciais que entendam encetar.