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Cpyrigh © 2012 b© 2012 byyaann RiverRiver
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-COLECAO
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• •MOSICO
MOSICO
I I I I Estudos Contemporâeos Estudos Contemporâeos das Artes das ArtesHélio Oitcca
Hélio Oitcca
e a Arqutetura do Sujeto
e a Arqutetura do Sujeto
Taia Rvea Taia Rvea
-COLECAO
COLECAO
• •MOSICO
MOSICO
I I I I Estudos Contemporâeos Estudos Contemporâeos das Artes das ArtesHélio Oitcca
Hélio Oitcca
e a Arqutetura do Sujeto
e a Arqutetura do Sujeto
Taia Rvea Taia RveaA excrita o L,
Ecrevr é o eminál te.
Maur Bch Tud, o mudo, ispr n um .
Sée M
Sabemos que Héo Oiicica escreva. E muio. Ao-taçõs dvss so sa pessa atst, rs textos rítios so o traalo de otos atsts texos e e plm o concitos e guim s ora projo ec Não se r ma escra sumida à or plásica mas e um ividade cenr n prouo des ri A sia hna não s fez ao ld s talho rsco.
mliplcid heerognide dessa scri pl- sm gêca ta o vgo oeta de sa oa
Vr sões batan divrsas deste exo form presenad no minário que acomnho oção H O O Mu
em Sã Paulo, no Ro dJanio m Bsíia (201/11).
Agdcmos a rdo do sminrio, Felie ovino e ado-res d oição, enndo Cocharal Cs Oiii Fh lo onvie t efxão. U erão ubtacameneift st
fo publad ob o úulo "A a de Héo Occ" a revst
Po (Pog d Pó-Grdço e Cêna Ate- ) N
eró, n. 17 no 12, jlo d 11.
Poemos hegar a rmar que o trabao e Oitd
a!
escrta,ese o nío, pos em seu núeo ecora-s
ma sosaa eexão sobre a palava e o objeto qe faz
om qe aa obra possa se vsa omo o prepao
ma opao e guaem. Nsso ee ão esá soo;
a gor toa oução atístia que osa e ma
sgva reexo oeitua poera se aoaa so
esta hae Mas os esrtos e Héo vão aém Ees cos
ttuem ma ompxa eo eóropoéta a qual
rraam opeaõs mpas sobe a guagem a ate o
mno e o omm.
Conceito-poesa
Nos sctos e astas ase om eqêna pe
see a nteno e omar o que vsa o o qe é ma
etemnaa oba o o tabao e oa ma va Esse
sro o ao propõese omo ma espe e me
aço e seu otvo ormativo ou omuao
uitas vee també é umpio po eos e rítos
espeamee aquees que ão vo ao ppo atsta
aompanhao suas popaes e vlgaoas como
are mpotane a oba Os escrtos e éo o e
m mas ves e mp sa unão
Assm eeeos e suposas ausaões Hé
o ama em
1969,e se traao aa eve ao e
Lyga Cak: "aa evo a
niguém -s
oque ao e
penso or isso há aos escevo ara dear tudo claro''19• T busc e expitação e eu rbho envole pre ocuação de legar um teseunho de sua cração, se
dúvida Mas abé se cobna a ua exgêna as ndmenal, inten conceitu que ó poe se faze coo escra: de fato Ho foja noções e seus esc os, que são undaenos de sus obras. Há eo ou
techos do escito ue us não comuni, nm
eso usr ou fundaentar as verdadeaente undar sua eeenação Eles são o testeuno de pensmeno se endo dsde o iníco da jetó e n ·a co noçes coo (cor eo" co-luz" e coo da
cor''20 Coo not Rcardo Bsbu od a ora de Oi
ticc ((sá mr pe resenç nn e insiene da aavra e do exo" sea coo nscrção no obeo sea
oo ouação eexiva aerca do ório rocess o".
E onseqênca, cada rabao esara evolto e ma "ea conce caaz de ilumná-lo o ue inguaizia areenso d obra do atsta1
19 C, Lygia & OITICCA Hé C -4 (rg.
uno Fied) Ro d J: Edt UFRJ O
20 V d 5 60 m OIA éio iro ao
gnd lbrt q i pl sl AGL),R a c-o
BASAM do. Além da rez vis P
Zuk, 007 p.
Oiicica parece er plena conscênca de uma c� ta disnção ete exo e objo, ao mos no úmo peíodo de sua poduão. Em etvisa dada m 1979,
falando sobr a dcdade de difsão de se rabho o Bas dvdo a se caráter "expemetal ee cosdra du opõs. A pima seria a de pbca seu abho
-já qe enho muos eos eócos e iveivs: eho poeos q só podem se oa conecdos e execa dos se foem publcados d ee em erevsa a Cara Steweg122• A segnda seria a de execa tais poeos
Sus os não só são vevs' o sea pro dos do mesmo esado de nenão qe caaceza ses obetos prposõs c como a pulcaão é vaoza da como meo legímo de apeseao de sa oa. Da mesma maea qu ss os os os da maoa de ses rabos devm ao lado das caegoias mas ampas cad peo artisa sr cosdeados como inveç ões ou
. , .
como coeto pez: masqemas penetaves hos óldes o cear o sprassesoral etc. Eles nos pemtem percb u o co da aeóa heana é matéra poétca é opraão da lnguagem q ao se do
ar sobre si mesma ang o mdo
A radcaiaão poéca da scrita d Occa em
ns da década de 960 d cao esemho dsso Em cra paa Lygia Cak daada d 968 laa
122 STELLWEG, Caa. Entrevis parjoul Héio Otcc
(En-oos) Ro d Jan: Bc d Auge 2009, p 220-2. 84
Estou crevend mui, m s nêns: d Rgéi [Da] iíi Gbg as c q há coi n que cv: são xos poécos esm d d d não g de s ç lsócs o e
m ie péc n á nendde gn d c.123
Tratando de ate, o texo devm s poéios
juamene. A imagm poéa dv e em medda de
maeaiza "coia. Já em Nova Yok m uma d ua
anoações d 1974, depoi pblada como aa-teo a
Way Saomão encona o eguinte pma m tíuo ao lado de uma foto de Romeo vesndo o paango
C 25 P 32 opoo um poo d o o.
ata d ma d mai m-sucedida popoas hlia a d mazço da oa (a opoço do pango lé om oda ua foça onea) na ingagem
ól fuu ch-v ã b isl v ga OMÉTE ne124
12 CK Lia & OITCCA Hé. Carts 96-7, p 43.
s
2 n snl ú /P O /willg / licxas/ encpeiho/ 85
A forma do poem no pço d págin evira e
dança omo um paangolé. A gua se oba e tede
e voa obe ela esma , do hão d rpent alça voo gmnndo e junndo pv. Poea-oa poea ato do opo poeapenametote
A i deslizante, cei de noogmo ini
gáo oo o rvsão e euos oo aatees
egto ou maúua paêntees ublado e set,
além do epaameto ds vrs n foh e ape, á
mosta o onao de Ota om o oeta oeo speiam nte Holo de Cmpos e d lu e aoe omo Malam ound Joye ao lao da
olaboaço om oto etoe xmn (como
Feero Coho ão bem maea e ometa em u Li vro ou lo-me. Os Eco balônicos d Héo Oitic
( 197-198125). Na assaem ama vmos qe ão e
taa a ea helaa smplente d uas
s-lístas incorporadas à tajetóa do artta, m d ma
ooão ao a eta do e á ea pono n
a de a bu oét Tal eta é ba do gozo à
mgem d ling ugem em sa beas s bods d l
index.cfm?saco:cunt&psqu=pl), 0• -bo 0l/74 anxo, p. 2
15 COELH, Frc Livro ou l-me. Os Ect babôn d Hé c Ro de Jro: UER 200.
·�.
.
guagem com o corpo. Por isso, como bem nota Oiicica
trata-se d txto poético (po-ético, poderíamos bincar
pois há aí ma ética). Lingagem afada plo copo
e-cria qe e qer vivida no corpo a ínga é a aeada
por m "m pouco demas como dz acan a respeito
da lteatura126
Além isso vmos leva ao pé da lera a ama ção de Hio de qe há coisas' no q scv A coisa esá aí poica no texo assim como vntalmene em ojetos o proposições Com Oticca tavez possamos avançar ma spc d dnço provocatva que a poesia é jsamn aquo qe a lingagem não co munca ms s aprsna como "cos Para Marce Banco o poa ca m objeto e igagem127• Nes s snido Otcica é sempre decidida e assmidamene m poa
Sas obras sas cosas seus oeos poeos ar
qiteuas são tambm esrit podemos dir na mdida
em q pomos enr escrever como o to de depota em o um opeacáo lingge A scrita az da linga gm cois m texo na maora as vzs o um livro
O ot oa, nos obos a
126 I,Jacqu. Lturere.As écrit Pri: Síl,201 p 15 127 BNCHOT Mure. L' esace liérae ar Folo (Ei)
19 p. 42 88
.·
. UÚ · • 1tu• de oe nlo4 1n ••. Jh Iicte tr"•c
d1efà'U oab;
k b ap:i 10�7i' Poma, 9. •<fObjeto-língua
Faando de ss pomas, em aa d 1968, Hélo
ama: "( ) Sio ncssdad da palava, paava-es paçotmpo e objoplavra, udo no fudo se eduz
à msma exprssão só que po omas difes128• D
fao sua oba a além da dsção dco e l
aua e aes pss coso muas vs o
jopalavs ou palavaobeos a mdda em ue a
pópia eaão e nguagem e osa é la um ues
iont ena O abaho aísco não s a com
a gagem, mas na iguagem, le cosise em opera
çõs de lguagem. Como já da Fud m 190 a pa
ava é m <'maa plsco qe s psa a odo tpo de
cosas9 A onscêca dsso é a aculação fundane do
ocoesmo como m expam os vospoema os poemas espacas d Fereia Gula Mas do ue um dsposo isoado essa imbação fudamal n ngagem e objo mpa um soscdo usto ameo da pópa oção e epesção o sea da lação da paaa da cosa com o sujo
2 CLRK Lygia & OITCCA, Hélo. Cart 1964�7 7
2 FREUD Sgmd s chite e ua raçã inete
( 5). Eição sndr b bpcg omle �S.
Freud R e Je: ! v VI, p 4
Não se ata aí de bar um amlgam ntr n ggem e objo, em om d posia e ele fzr a obra zer eerm e1 po solssmo (o coráo Gllr ss m qe "o poma comça ado a l
.. ."B0). Lggem oo s aam de om
múlpls desgas pa agr m poo mr: o seto uee uga onde a lua aaba e a poa o meç sme). No espço o obeo e lgagm
pod sgr o so- o mho ve o so só esta
os oos d lgagm ogam o so s pa ss ove ss rma es ra poéc po s osrd
Como mavam Gl Olvra Btos Reyn
do Jardm o sro xo de 1957 mrdo a de
eç r os oeas ocros croas e os plsas ggm o e aps cp m rão o eo como sr o ao cde por mo
ma r m obo pr 3• A gagm os
obeo e vsa o so - ão apn angdoo xg
do sua parcpo mas mas damealm
pro-130 FERREIR GULL; OV BASTS & JIM,
Ryndo. Poesia concreta: xpêa uiva Eeiêna c
crea. Sã a: Cosc Nf, 2007, p 77
13 FEA GULLA; OLVEA BAT & J
yl s rt v 78.
zino
sujeto.É
nessa medida qe, segundo trechjá ctd d "Mnfest neoconce o vocbulá 'emé pde sm a expsã de eddes umanas cmpexs132•
A
nuem explad cm oduç de sgno e mem no cmp sentd, masambm d euíoc, d amígo e do oa d sent d pd e psclst Jaces Lcan cm de
ito-sueo. Emv de sp sje cm em
emsso d cos de naem dee-se pens cmo eeo efême de ceas eções de lnuem
A
te eo cm nenum u cmp da cuta l eet end s sje dele mesm n e, n cne n s Cm d Heel hmem é o ue ele z Se s bóldes s bjets s cdos de m v êca es4, sed ml de Pedsa é pue o bjeto e sea d nícas suje
Ta
estne mosta ma mide, cm ue Fed m u ã d
Uhemlch,
tm q cm já dit cpl ne sa a mesm temp 132 FEIR G ULA Manifest. c-ímH do Cág 1 a xpç Nr Eperiêna occet, sl.
133
ud
BCHOT, Mauric ' Lé p. 834 PEDRSA, Máo te ambiental, t pós-modrna, Hé
s m de Pt eç d Bí Sã Pau:
v 208
famila15• No objeto sug o econhcmeo esanho
d como ouo. O qu Hélo scve az dá lugar ao
sjio, o sa convoca o ou.
Talve oa scra hlaa ja m Melho do
Coo, paa alui ao ból e 1966/67 z e
ílo gaado o ndo d uma caxa d'água na coeno gua aé mas o mnos a mea Essa esca
reaada no ojo a ds oua cosa à manra do
redy-mde Dchamp, sm úva mas va muo am: ela essaa o ao a "u a cpção em
um mer g o no ojo na nguagm uma enga
na a o copo onase ouo luga tedo a o objeo
Mgho do sujo a lnguagem o paa a se ecoa o copo mas paa ne se secona s cona s nvna a de m aue cosa comm como m vaso paa amaa ale ido ou uma caa dága m s modo mas corquo po mplo Nse comm o so es mghao com copo e pod coguar a culra o oo demao qe oma o coevo (e ao aê-lo l cogura m pouco a própra cua)
Em o d novmo 69, encoamo
( o u é omra o ao ompo sl
co uaeo comnao136 Como uao é
5 FRUD Sigmud. &ho ().Eçád. , l X
6 OITCCA, Hélo 14 nov. 6 BTN niv Susex Aro
a g bt p. 2 Manteremos o ct a tos a
comum: em um subversivo deslocamento o mais ínimo apaece , ora. O ímo é como no eologism n
venado or Lacan êxm O mais Íntimo sá fora Há
um longíqo neio. A ae exoa e auaiza isso q
costiti o sujeto oa de si- no ouro
Nesse sentido a escita d Hélio rvirase oda para oa aoa para o ue é exeno a ela cra. Feder
co Coho noa la ão confssiona137• A vda esá
, e otano a escria deve se vola ara o exteo escita cntuga. scra s roc como ma ta de Moeius e se ransoma m Paagol ala erate como aqla e paa Baco caaciza a ieata.
Ela design o fora intmt isti q om lugr ime fl. l s ssmelh o ec, q ec ã iz apeas mis alto qu pm fo mrmuo ms s o om a imesde
ocae é o slêio tornao espaç rssoa
fra de topalva.138
o po acaso as noa e pomas d Oicica ue rem nda m espaço assim como o reso de sa ora. Elas queem ir aém da foha. Para isso expoam a su rc do pa na áica iagada po Séphae
priulaias s sia inlsiv s bviões, os emos em líng estage e so ba e sinais gás m m ms o mimo puzi o espae s paaas sbe pel qu fo o s
137 m obsevã l
38 BICHOT Muce L' espac lírie, p 56. Grfs sss
Mamé. Poé, vez de busa da "u sedo ai po às pavrs d trio139 coo viv o poe
ta frês, Hélo ncv purza é u to em seu
Penávl N 2 (1966). Ele qe da u eido i
mpur tv s plvs d tio p o b s l-prz co ologso otói plavrvi
ss, stur o portguê o ngê à vez o phol e
ao ra Toa ms vz o exto eivo po s pa u t pt abevçõ gto gácos dos poto à pofão otudo ífe e tto o crio uto o exo do gafdo F vrndo o to, oloadoo m mo veo ogdo leiur e decor d supe e
dob vrale o plao
ais inis cio coo u espéc de do
dç do eo, do d Bicho d Lyg Clk o
omo osrs úlips ndo de um cp s tandt, um pgolé Tos p vt tto p s dçar.
A tfa dssa
m dendo ecio etevi u eo Bu q de and e Cos Aeto ir o zea pro d ua o Oicica criti posição erc
13 MÉ, Stéphne. A umba de Egr Po (raduço d s e Cos) MOAugusto; PIGNTR Déci & PS, Harold Malrm ã Pao Pseciva 200, p. 67 95
que seri prevente nos debtes cras no Brai, fa lando de "teóricos de cbeç oa: teóricos e o qere ser ando a cosa eria não teorizr e faz?- !"0• De
nad eria a teori extern e independente da prodção rtstic. A coisa seria não teorizr mas fzer - o me hor viv As proposições não dexam de se "tó
porém no entido de tir a teoripoesi reeão e seri de sada artsica E cítica Como escrea Héo Lygi em 7, e etra captais crtco o da pos
ão de artit o não e'. 14
Em ses ecrios crticos ee de ao está ando de sa própr rte o eso tepo e e dscorre com perinênca sobe obra de otos aistas O texto e eor epicita ese n ente escrita potiacítica tsica sem dúid o conecdo Ppe Oo' ensao de 3 soe o Ovo de i pe obr de 968 e artis dee coo cbo coberto com ma sper ce mac onde a pesso entr, ope e nsce142 ee
ecormos ans eos
140 HOLLND Hoísa B. e PEIR, Carlos A. Sbre
p-rh idlóg HéLi itica (Enns) p 259
C L & T é Crt 96-7 p 9
14 Dmnt ret nccéd ú a iu m
5/030l.hp:/w
.tauctur.og.briextrnsn-l _c x cfm ?u =_ m & vbte=95 6&d8555
o OVO-corpoambie nto = AMBIEE FOA idi o
Dlomnto do opo o o s AMN AO ALCACE
O CORPO om AT O qu
RA A FAS OSSLDAES E
ESLOCNO ESE CO0.143
O rtm desa escia vual faz do pae, o rorma a dâmc do rommeno do cubo d Pap como momeo do orp em reaçã ao "amiee. O jg drfoa ã imae para O- sm omo a Cak Pae, abes aqu ara o "infto, m uma espée de disoluã u desaã dsa du
adade com vms em ou cho, e r do Ovo
om "PEROANCE-limie e
( ) o o o o do-fa q ada é o ú a ação
paricp-bjetoambem gao
q z xod m poiida em oen em hm spie
qq aão o penação
O O ão cmpaa e nã permiira uaer
rao a e esáe Ee o uma meáoa os ã aspra aa uma sa o m de rà' a lsa dão de Arsóes144
143 OCC, Hi p: Ov Lyg Pp. Gáv d c,
o o & 2000, p. 0.
ARÓEL oé. / o/Caa a Mo
d d § 5b
a efêia-ome OVO agisral adae oma: o
qu poa não é a mtáfoa geiaçoa cha
epoi aziaa o poaé o OVO é núopobe
a e paageafomaço: ao oo a ora q aenua o ca objeoovo a êcis pria aí eco t
OVO o em lgaromo go o o eaço e o mo
poo: i inoo t o fo e o no
eio: ro a o q é de arz v apac
m vo m u cooobeo-abi tagcia a
tocane.145
O oo não um mtáora da gm u d chei
q e esvz em m gm. El é, em , m ee
xã ob meo l não enção ago
m eeçã íe o qe e O obje a póa ão nggm - e m l e egnhameno om o do nimeno d eo
OVO l omo gfa Hé m esp e a/
obo/gagem in o ouro de Lyga Pae mas o p a e mne ía/ Nma epe e "melgem o gne'6 na epsão
de can e dene submção o onse
arqui-tepr o sj.
145 TCCA Hlo : Lyga Ppe. Gáv toa ,i . 302
l Jac ú sminir. IL 'thiqu de psc h a
P Sl , 6
Em vez de se referir a uma oura cosa, subsitino
l'Sta por aqea aqui a etáfora revra-se ela mesa (e
>ma tera: OVO é quase a fóra qe poeria vez se a como algo o aguém (O) e uma rela ção o drea as ocida como uma ta de Moebius
co ago o aguém (0)). Ao se eorcer e dorar so
e sa própria lera e vez de se fechar ea toa uma eome foa ceníuga. A metáfora evia-se paa oa e fase sepe oa ouro ome paa outa coisa para oto nome em "pocesso'' "coclusivo' e qe vai aém a apaênca. Processo via. Resvao que aic la corpo objeto e amiente Meáfora dspesva, úceo que raia raos iúmeros em movmento perpéuo. O amee oa. 1e abiental a ae oga paa fora, é a voa paa foa de si eso. A arte tem a er com a metáfoamao capaz de pô em movimeo a guage e faer a escta sepre uma eencia ota,
em epetida vage pea qa ea se voa parafra de si.
(.. ) uma sequêni
lier jo cmç é bt e u m abe ão d prt e em m-m: fr g iha uebaa147
É alano do otro de Lyga Pape, o Ovo, qe Oi
icica explica o poto as ago e sa própa escrita a metáfora e sa esriaate Oicica o é noe
147 OITCCA, Hl Pape: Ov Ly Pape Gáv d toci, p 30. 99
de uma coisa usao para noear otra cosa, as u no
e-objeosuação, à aneira o Ovo d Pap capaz e
quear a nha pos oea dvsas inas cosas fora d s e põe o sjeo nessa speso nessa suvesão da nguage q é a sbvesão do sujito. No s traa e oíia apesar o xo sr pvegado ino e ua osa a oua poqe a associaço o se á e a a ota palava e cotguiade ea as coo quebra e tpica eata. Tratase de a áoa espa ca, topoógca, abino útpa esõs Ea s isprsva lbiríntica, poeo dze poqe exge qe ea cada trace seu cao sua eua-scra (Ma o que se traa, na prodo poéca de Hio, da eáoa o abrino tata-se d meáf omo biino).
Prolixdade e escta imediaa
1964, ates o poto e viada sa escta
o artista gaava:
10
Cço aqi e hje u chaari d 'pta se-, u sja aqui m qe e expressai snid vba pane. O ede íi é idia, s é iedia q s rna tn na epessã p i ia aaee pl ps da iha bra pásia da read paa a pess que x assagir s aidns esquihs sa d s
abrça. E, orém 'ac dele plao i, o qu não acontec n í o o o que poderia se ih, o dia a da tora-e viêa e iz- o oma148
Já havia ma poesa sca, ina qe "ceà'
de 1964, eo ano e que Héo f os eos
rngol. En o e o meqho o cotno
á vvênc q h nee coo . O co tam
bm se ge m no ea noa o i no osse geno o co c o m o ee e se
ael s o saeo. S se ao at ntão sva o no ie ele ogo çá o coneen o eao o to sago o qal lo s ol gu go oemos ze mesclno gía mas cne Flosna o oiano eev lo u oco xo.
a imedat se o aoátc: ava óle
a no ai nimen na enço sais ca tomátca e ec-eeso ta o concne o ego eao o umúo conn qe nos oman e o qa asa a ovios
aa qu eve s avas T too é oleáco oq no á o na ao
q asase ovios A elço o sjeio à n
g qo oa queto esognza e tanoa
48 IúCu/Pog HélioO núo obo O9/6.
a própia inguagem, ao mesmo tempo em que deixa sem chão o sujeito. Na lteatra de Beton e ags outos surreasas o aomatismo beiava no iíco a aóia pedae e barroca aes de ser aandonado como poce meo. A escrta imeiata e Oiicica o seu o
ão faz qalquer aoogia o auomatsmo e muo me os o icosciee mas aosa o tempo como cod ção fuamea- da se caráer aessao suas arevia ções se esquematsmo qe frequentemene se aparena a oas tomaas em vista e m exo fuo. A escita é
"vivêcia nas pouções helana a par de 1965, po
qe ela abaça o da a da a scessão de pequeas cosas qe podem se como fulgações otcas que tomam o lga e qalque eerização la Tatase e uma escta cotiiana eeogêea e incometa o seido e qe mutas vees arece esehar eqemas apessa os qe deveam talvez m ia se deseola como exo acabado Escitalemete o melo: dora de escrta oênca e ciação de otas fases outras aavas- qe vêm o outro e evem ser cadas arodiadas apoa
as ese insante. Já
O Caminhando e Lygia Clark (1964) evava a ma
vvêcia o temo qe sbversão o esaço ecidiano peo cote coíuo a ta de Moeus qe va feno o
caminho de caa m o passa do emo qe se fa ato
ae Já Oticca que realiar a mesma oção ento/foa
mas ioninenti. Cambaota repeta a cada seguo.
'I�t escrit idit não dx, cotudo, d s
po-" itnar a opos sisa d si uomáca
q s pod v s, como sug ad
dlsc d Ovio Paz o pojo d "dslo o co d
t üã dv à gg o q é su149• O fio
· rg, tizção d áuins d coiçõs 'H<Íicas ou do puo cso a co iáia
comai-hi s so obtivo sgdo o o cíico.
:i Wa Bami pcia qu o Saismo,
-·c d ma qu a ggm pcdêcià ao
o sido ao so o u50 O to d Oticic a da d s doca coo m piio o
o sigt, coo qui io p it
ima do o X.
Ass, á to d 196
náo se qudo fo h cinco anos talvz mas qe sécu�
o d progo gsso sgsão da l (d h
o d oessoskossoc): es o c do ps pí pddo o só omo o úo mo g d sdo o c a ds scad zs bdeos mcods fso oxo
eegác degao co espaç o
49 P Oo.Sie So o e, 6
5 BENJAI Wa1e Ssmo. O Úmo sâo d
gêc Eop b eoh Ma e térn e e p
adço de o o Rne) So o: Bses, 994 23. 10
qurt ad jada lz lh cé e noi pa m ás pa ia gogaa s o o
ói o oio a foa e denr ao úic
on o paao paa paaío (.).15
O que à igagem e devolv é eceo, tranbo
dmeo. paraío retomado rprdido, m transgrs
-são q cora o espaço, aceea rtorc a íngua em
bar-ocas ols m vola e revrvol rpdas ("prado pard pío . ) Nda naa da e dcrv a ão r pópi lgagm como o acocmto -ígu arido o mdo pra go q ão · co ão
s rpta ma apreea a palavra mria
lidade da lera r pavra A epeião mpõee a
aieraão de alguns foem a rcorrêcia d algma
plavras l qilo q JorgL Borg cacri como a mao agúa' chm m m poem d prolxdde do rl152• el civo pde pição
mpr A ecra a pred o m e emp
a tranborda deadando mais escria. Há na ecria
lgo qe pa podra chegar a plodir sso a move
m espal m crclo cetfgo ma tamém impd el se clz m m ivro
5 TCC élio AGL, p. 33
52 BORGES J Ls A Ne e l Vel 929
Ob cma I R : lb, p. 9 gd
iiação dst vs oo aia F
Ta esria do geo m omo pnp aço uma
(·na vborraga, m dsoamento nssane em
d-.
c�:ós dvesas. A maea de Joye m Finngans Wk,
1:1! fuga da ngagem covo: hama a voz A busa d
anar a vda om a ar oa no qe eessvo o
de-mris do opo dspado ea eomada eda do laço
>m o oo A sa o m deção ao oro e é voz
t� r Ea dv omo oy e omo a posa m g
e da m vo aa onmando a ea omo avdad
dada ao oo (e omdo o o oso d
aé o séo XII não exsa era "m vo aa153
Q a aa na a s aprop da pvra ("A pava o e se vê ovse gase aaas assse)4
e s vva a aava a aava ja múa C'do q aço na ad músa dza O a em enevsa a ary ardoso Paava para an a da aava aa s smso a gagem qu dosáa e asa d mes exssos e d mnas paõ pamen dvesamn qm dsse q se pa na hor/ a o ada?/ NVR! IM A BIG MOUH sve Oa m ao a Way Sao
53 Cf MANGEL, b Os L S Um htór
d lu Sã Paulo: Cmpnh ds tra 1997.
54 ARK ygi & TIC Hé Car s 64-7 .
CADSO J U va Hélo Occ Er}.
R J: zoue , p. 209
máo15). O que podemos chamar de m ceto bd
longe de ser estilo ou scomromisso, juso o mov
mento elo ua assume-e o ato explosvo u funda (e
reunda a cuua, semre Que o mundo se reaça como um lvo o e elosvo u ana seuno
Mrmé "não eposão seão m vro.157
Mxagn
Sob as G Haodo de Cmos m carta
eo a se d 18 de julo 97
ggáxi upenda: cms que s sur õm como ms ego, lmte d sgn do ovlag c; ( .) o exo de 0
já é f o lura: a alavas
dm s om mai, úcleo-palavas
como bomih ue se vm ma o u o r os oos ui-spepoo ( á u sm coõsdlzno (}o xo o do l sic cd ão o oml d n (: pm como s ossem pos çõ m stanas xo snsol58
Apud COELHO Fdc. Livro u lme. 4-5
NTBK4/3)
Ad BANOT Mawi crtre du P Gl
lmd , 6.
u OO Fc ; , p. 4
O eto é singlar e plul, exto em mad o bepos. O eor é um erta em cam p lmpeo qe é o pópro omeo píqo pa Fed omo ele eevolve e 1925 no peeo eo
"O Boo Máico. O piuismo é pr ee omo m loco e nos no u se nscevem raços e peepção {m pe de xo enoal omo qe O ). Como o oheo rqeo fa m é e de mds: um se e ce ode cm maro ço oepõe-e um ol e ppe proegd po pláto Qndo e nreve go maa m pe e em ono om era Um povo poe otuo esfe t coo de mnei torn o loo parenemee vem. Em u se pee po m m init goa invve D mem mne a m ao poe ea pene o pqmo de modo invvel qe dize ro à oniên. feene
mene ete nedo nos memór pode no enno eevo o ue ou o n e de e onnoo novamee peene ons O rlo pq o oe d mae em m jogo de memór qe é um eit/eect esne de omin' p fa omo Oitc qe e ivm olem e poem e supepo ou ompo em mada
m ee movmeo o eo o poe m se vi�o omo um edo um teu fomado m pano mi ou meno omogneo nem omo eecu
çáo de uma pa por uma oquesta.
A"mquna u
ona-e m
sampler,e a lóga pasa a aqua d
uma combinaóa d mno ondo d plano d
vgnes aanjo ne tos htogêneo nua
mpcdad d dcos fagmenados omados ho
zotaente em eaqa, m oganzaão nea ms
ando em naava múpa mpo dopaado
Ls Lagnado, oganzdo do manco do
Pogam Héo Oca q o dpona em meo
dgal ecrev o aquvo do a omo um
ado pânano d agnda, cadno oh esras
àão datogaada otos aas agos, omena
g oogrs nvas ascuhos aõ d
vo, ndo om nões udo om mu cóps
m abono oa ga oa modcada'59• Occa a
quvava udo udadosamn povdencado ncve
ooópa d a a Mas do qu uma pocao
aqivoóg qu va ata o aeo do pqsado
a ess maa a ógca pdonat avez sa a do
ú d s nna ds gxas de Haodo
d Capo o das maaaca udvsõe psmca
da de, pdindo via nea e no ançado m
m nov no d poo e rxõ, o qa
ao o amho m ves pcodos, pgunando
159 LAGNADO st. O lém da obra de H Oitica. Rvs
n-e Tópico, 08107/2 Coutd em phoom !in882 fv de 2