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17/08/2014. Prof. Me. Alexandre Correia Rocha Prof. Me Alexandre Rocha

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(1)

Prof. Me. Alexandre Correia Rocha

alexandre.personal@hotmail.com

www.

professoralexandrerocha

.com.br

Docência Personal Trainer

(2)

Prevalência Mortalidade Disfunção da Modulação Autonômica Cardiovascular Prevalencia Mortalidade Disfunção da Modulação Autonômica Cardiovascular

(3)

Prevalencia Mortalidade Disfunção da Modulação Autonômica Cardiovascular Prevalencia Mortalidade Disfunção da Modulação Autonômica Cardiovascular

(4)

Prevalencia

Mortalidade

Disfunção da Modulação Autonômica

Cardiovascular

Diabetes Mellitus e Exercício

Definição

Grupo de doenças metabólicas caracterizadas por

hiperglicemia.

Conseqüências: a hiperglicemia crônica está associada a longo prazo com dano, disfunção e falência de diversos órgãos, especialmente olhos, rins, nervos, coração e vasos sanguíneos.

(5)

O DM é dividido principalmente em quatro grandes grupos • DM tipo I;

• DM tipo II

• DM Gestacional;

• E outros tipos específicos, que variam dependendo de suas etiologias (ACSM, 2000).

Diabetes de Gravidez ou Gestacional

• Este é definido por qualquer grau de intolerância a glicose no começo ou com os primeiros sinais da gravidez (ACSM, 2000).

• Geralmente desaparece após o parto.

Diabetes Mellitus e Exercício

Fisiopatologia

Classificação

DM TIPO 1

Deficiência absoluta na produção de insulina

Tratamento: Insulina

DM TIPO 2

Defeito na secreção de insulina, na sua ação ou ambos

Tratamento: dieta, exercício,

agentes orais ou insulina

Patologia relacionada ao excesso de peso (90%), acúmulo de gordura central e índices elevados na RCQ. Patologia relacionada a

(6)

DM Tipo 1

Agressão das células Beta das Ilhotas de Langerhans (Sistema imunológico).

Diabetes Mellitus e Exercício

Fisiopatologia

DM Tipo 1

1. Agressão deflagrada por um agente infeccioso (Vírus coksackie ou rubéola); 2. Agressão tóxico-ambiental (compostos nitrosos, alimentos que atuam em indivíduos geneticamente predispostos)

(7)

Fisiopatologia

Efeito: defeito na secreção de insulina, na sua ação

ou ambos.

• ↓ do número de receptores de

insulina nas células alvo;

• ↓ sensibilidade das células

Beta das Ilhotas de Langerhans

ao aumento das concentrações

de glicose;

DM Tipo 2

Causa: - Obesidade e estilo de vida

Exames e Diagnósticos do Diabetes Mellitus

Diabetes Mellitus e Exercício

Teste Oral de Tolerância a Glicose - TOTG

Critérios Diagnósticos 1. Glicose em jejum;

2. Análise da glicemia após 2h da sobrcarga oral de 75g de glicose.

(8)
(9)

Teste A1c

Avaliação do Grau de Controle Glicêmico

Diabetes Mellitus e Exercício

Exame Clínico Preparatório

Teste A1c - Avaliação do Grau de Controle Glicêmico

A formação da GHb ocorre via uma reação de glicação não enzimática (proteínas (hemoglobina) + glicose) A GHb é um termo genérico e inclui todas as

hemoglobinas modificadas com a glicose ou outros açucares, incluindo a HbA1 e suas frações: HbA1a, HbA1c, HbA1d, HbS, HbF e HbC.

(10)

Diabetes Mellitus e Exercício

A Associação Americana de Diabetes (ADA), recomenda que esta avaliação seja realizada em intervalos de 4 a 6 meses

É o procedimento mais importante nos laboratórios atualmente

A GHb e sua fração HbA1c tem uma grande relação com o risco de desenvolvimento da complicações clínicas do DM.

Exame Clínico Preparatório

(11)

Relação da HbA1c e o risco de complicações microvasculares

Ensaios clínicos demonstraram que a cada decréscimo absoluto de 1% em HbA1c, ocorre uma diminuição de 35%, 25% e 7% nos riscos de complicações microvasculares, mortes relacionadas ao DM e mortes em geral respectivamente.

Exame Clínico Preparatório

Diabetes Mellitus e Exercício

Valores de referência para a HbA1c

• A ADA recomenda que HbA1c permaneçam < 8%

• A Federação Internacional de Diabetes (IDF Europen Policy Grup), com o respaldo do Colégio Americano de

Endocrinologia (ACE) recomenda valores < 6,5%

Infelizmente mo Brasil esse teste é pouco

conhecido!

(12)

Controle glicêmico

Diabetes Mellitus e Exercício

(13)

O Pâncreas é formado por 2 principais tipos de tecidos:

2. As Ilhotas de Langerhans: Secretadoras de hormônios 1. Ácinos: secretadores de sulcos digestivos para o duodeno.

Diabetes Mellitus e Exercício

1. Alfa: Secretam Glucagon 2. Beta: Secretam Insulina 3. Delta: Secretam Somatostatina

4. PP (?): esta presente em pequeno número e secreta um hormônio de função incerta chamado de Polipepitídeo Pancreático

As Ilhotas de Langerhans contêm 3 tipos principais de células:

(14)

Ligação Hormônio X Receptor

Insulina

Sinalização para a secreção de insulina

Diabetes Mellitus e Exercício

(15)

Resposta insulínica X Aumento da glicose

Insulina

Diabetes Mellitus e Exercício

Sinalização e Liberação do Glucagon

Glucagon

O Glucagon é um hormônio antagônico a insulina.

A secreção de Glucagon ocorre em situações de hipoglicemia (Wilmore e Costill, 2001)

(16)
(17)

SINTOMAS E SINAIS

Redução da captação de glicose - Hiperglicemia Glicosúria

Desidratação Polidipsia

Redução da glicose intracelular Redução do glicogênio hepático Aumento da mobilização de gorduras

Aumento da mobilização de proteínas Cetose: Oxidação incompleta das gorduras, ocasionando o surgimento de corpos cetônicos.

Diabetes Mellitus e Exercício

SINTOMAS E SINAIS

Retinopatia (cicatrizes proliferativas na retina)

Nefropatia (doença renal) Neuropatias

Arterosclerose Ulcerações crônicas

Aumento da incidência de derrames e infartos

Insuficiência circulatória dos membros inferiores

(18)

COMPLICAÇÕES CLÍNICAS – PÉ DIABÉTICO

Diabetes Mellitus e Exercício

(19)

COMPLICAÇÕES CLÍNICAS – PÉ DIABÉTICO

Diabetes Mellitus e Exercício

Tratamento e Controle

Mudança no Estilo de vida Ação Medicamentosa Exercício Dieta Ambos Agentes orais Insulina Ambos Hiperglicemiantes Hipoglicemiantes

(20)

Tratamento e Controle

Melhora a sensibilidade à

insulina no Tipo 1 e no

Tipo 2

Melhora (Tipo II) ou não

(Tipo I) o controle

glicêmico

Diminuição da reposição

de insulina (Tipo I)

Papel do exercício?

Diabetes Mellitus e Exercício

Tratamento e Controle

Diminuição de fatores de

risco cardiovasculares

Melhora da qualidade de

vida

Melhora da função

autonômica e

hemodinâmicas

Papel do exercício?

(21)

Tratamento e Controle

• Grupo Controle (GC), n=17, idade (Mi: 55,8 anos).

• Grupo 3x (G3), n=14, idade (Mi: 57,4 anos), uma hora de exercício físico, 3x\semana.

• Grupo 5x (G5), n=9, idade (Mi: 58,8 anos), mesmo protocolo, mas 5x\semana. • Aula constava de 5 min aquecimento, 30 min caminhada (esteira) a 70% FCM e 10 min relaxamento

Diabetes Mellitus e Exercício

(22)

Benefícios do Exercício Físico

Diabetes Mellitus e Exercício

(23)

Benefícios do Exercício Físico

Efeitos do treinamento na glicemia e na

resistência à insulina

Mecanismos?

(24)

Transportadores de Glicose

A proteína GLUT – 4 é denominada transportador de glicose dependente de insulina:

→ Músculo cardíaco, esquelético e tecido adiposo. GLUT – 4

DMI DMII

Diabetes Mellitus e Exercício

Transportadores de Glicose

A CM favorece a ativação da proteína

AMPK, esta exerce o papel de sinalizar

para a translocação do GLUT -4

(RYAN, 2000).

Insulina

(25)

RYAN, (2000)

Formação do Complexo Hormônio Receptor IRS-1 / P1-3

Insulina

Efeitos do treinamento na glicemia e na

resistência à insulina

Exercício Resistido

(26)

1. Leg and arm maximal strength increased

2. Visceral and subcutaneous abdominal fat decreased 3. No changes in body mass.

4. Decreased fasting blood glucose 5. Increase in energy intake

• Nine older men (aged 66.6 3.1) with type 2 diabetes • 16-week PRT supervised program (50–80% of the 1RM), for all main muscle groups.

Total abdominal fat and insulin sensitivity at pretraining and after a 16-week strength-training

(27)

Efeitos do treinamento na glicemia e na

resistência à insulina

Exercício Aeróbio

(28)

VFC

STZ Trained STZ 130 120 110 100 90 80 70 60 50 40 30 20 10 0 ms²

AF

STZ 26 24 22 20 18 16 14 12 10 8 6 4 2 0 ms² 28

*

*

Trained STZ VFC RISCO CARDIOVASCULAR

(29)

• 12 sujeitos DMII

• 6 meses de treinamento aeróbio progressivo (50 a 70%FCM), 2X por semana wk)

Diabetes Mellitus e Exercício

A melhora no controle glicêmico e na

resistência à insulina não explica 100% dos

benefícios decorrentes do treinamento físico

em pacientes diabéticos

(30)

Efeitos do treinamento em disfunções

associadas em diabéticos

- Cardiomiopatia

- Dislipidemia

- Pressão arterial

- Disfunção vascular

- Hipertensão

- Obesidade

- Marcadores inflamatórios

Diabetes Mellitus e Exercício

Benefícios do Exercício Físico

Os benefícios são dependentes da glicemia estar ou

não controlada antes do exercício

(31)
(32)

Exercício X Diabetes Mellitus X Cuidados

Hiperglicemia e cetose: Podem levar ao coma

diabético

Hipoglicemia: Choque insulínico

(Powers e Howley, 2000)

• Acidose metabólica resultante do acumulo de corpos cetônicos (ácidos graxos de cadeia curta);

• A cetose acontece quando o organismo usa os depósitos de gordura como fonte energética (ausência de carboidratos) gerando uma quebra parcial dos ácidos graxos.

Exercício e Diabetes Mellitus

(33)

Exercício e Diabetes Mellitus

Exercício e Diabetes Mellitus

Diabetes Mellitus e Exercício

Antes da adesão ao programa de

exercício 1. Exame médico minucioso

2. Caso haja suspeita ou presença de: DAC ou complicações

microvasculares ou neurológicas realizar o TE.

O Exercício pode acelerar ou agravar as lesões de retina, renal ou nervos

(34)

Monitoração da glicose sanguínea • Mensuração da GLI antes, durante e após o

exercício;

• Avaliar GLI a cada 15’ para os iniciantes e com menos frequência para os experientes; • Avaliar a GLI entre 2 a 4h após o exercício;

• Mensurações adicionais para os sujeitos com tendência a hipo ou hiperglicemia: • Mensurar 2 a 3X antes do exercício com 30’

de intervalo para determinar a curva glicêmica;

Diabetes Mellitus e Exercício

(35)

Monitoração da glicose sanguínea

Diabetes Mellitus e Exercício

Estratégias para a prevenção da hipoglicemia

(36)

Sugestão para a redução da dose de insulina ultrarrápida da refeição pré-exercício em relação à duração e intensidade do exercício

Diabetes Mellitus e Exercício

A hiperglicemia está associado á:

Stress

Exercício

•↑ Catecolaminas • Disponibilidade de

glicose sanguínea Exercício de alta intensidade: > 70% VO²máx ou

> 85% FCM

(37)

Prof. Alexandre C. Rocha

Tratamento e prevenção da hiperglicemia

A hiperglicemia está associado á alterações hormonais

(38)

Exercício

Intenso

↑↑↑↑↑↑

Catecolaminas

Fígado Glicose Glicemia A produção excede o consumo Hiperglicemia

Coggan e cols, 1997; Fery e cols, 1987

Administração de insulina ou suspensão do exercício

Diabetes Mellitus e Exercício

NÍVEIS IDEAIS DE GLICOSE A SEREM ATINGIDOS PELOS DIABÉTICOS

1. Em jejum e antes das refeições – 126 mg/dl 2. Uma hora depois de uma refeição – 180 mg / dl 3. 2 horas depois de uma refeição – 144 mg / dl 4. Antes de dormir ( mínimo ) – 108 mg /dl

ANTES DO EXERCÍCIO

→ ABAIXO DE 80-100 mg / dl

(consumir carboidratos)

→ ACIMA DE 250 mg / dl

(39)

Administração de Insulina

INSULINA EXÓGENA

Diabetes Mellitus e Exercício

(40)

Escolher o tipo (rápida, intermediária ou prolongada); Injetar no músculo que não irá trabalhar;

Injetar no tecido sub-cutâneo;

Fazer a aplicação uma hora antes do exercício;

Administração de Insulina

APLICAÇÃO DE INSULINA

Diabetes Mellitus e Exercício

Classificação das Insulinas

Tipos de Insulina

Ação Início Pico Duração

Lispro Ultra - Rápida 15 a 20’ 30 a 90’ 3 a 4 horas Aspart Ultra - Rápida 15 a 20’ 40 a 50’ 3 a 4 horas Regular Rápida 30 a 60’ 80 a 120’ 4 a 6 horas NPH Intermediária 2 a 4 horas 6 a 10 horas 14 a 16 horas Lenta Intermediária 3 a 4 horas 6 a 12 horas 14 a 18 horas Ultra - Lenta Prolongada 4 a 6 horas 10 a 16 horas 18 a 20 horas Glargina Prolongada 2 a 3 horas Sem pico 18 a 26 horas

(41)

Administração de Insulina

Diabetes Mellitus e Exercício

Exercício e Diabetes Tipo I

Todos os níveis de atividade

física podem ser realizados

pelos portadores de

Diabetes Tipo I, desde de

que não apresentem

complicações clínicas e

tenham um bom controle

glicêmico

(42)

Exercício e Diabetes Tipo II

Treinamento de Força

- 8 a 10 exercícios, envolvendo os maiores grupos musculares - repetições: 10 a 15, posteriormente 8 a 10 RM

- séries: 1 a 3

- intervalo: 1 a 2 minutos - 2 a 3 dias/semana

Diabetes Mellitus e Exercício

Exercício e Diabetes Tipo II

Referências

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