Prof. Me. Alexandre Correia Rocha
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Prevalência Mortalidade Disfunção da Modulação Autonômica Cardiovascular Prevalencia Mortalidade Disfunção da Modulação Autonômica Cardiovascular
Prevalencia Mortalidade Disfunção da Modulação Autonômica Cardiovascular Prevalencia Mortalidade Disfunção da Modulação Autonômica Cardiovascular
Prevalencia
Mortalidade
Disfunção da Modulação Autonômica
Cardiovascular
Diabetes Mellitus e Exercício
Definição
Grupo de doenças metabólicas caracterizadas por
hiperglicemia.
Conseqüências: a hiperglicemia crônica está associada a longo prazo com dano, disfunção e falência de diversos órgãos, especialmente olhos, rins, nervos, coração e vasos sanguíneos.
O DM é dividido principalmente em quatro grandes grupos • DM tipo I;
• DM tipo II
• DM Gestacional;
• E outros tipos específicos, que variam dependendo de suas etiologias (ACSM, 2000).
Diabetes de Gravidez ou Gestacional
• Este é definido por qualquer grau de intolerância a glicose no começo ou com os primeiros sinais da gravidez (ACSM, 2000).
• Geralmente desaparece após o parto.
Diabetes Mellitus e Exercício
Fisiopatologia
Classificação
DM TIPO 1
Deficiência absoluta na produção de insulina
Tratamento: Insulina
DM TIPO 2
Defeito na secreção de insulina, na sua ação ou ambos
Tratamento: dieta, exercício,
agentes orais ou insulina
Patologia relacionada ao excesso de peso (90%), acúmulo de gordura central e índices elevados na RCQ. Patologia relacionada a
DM Tipo 1
Agressão das células Beta das Ilhotas de Langerhans (Sistema imunológico).
Diabetes Mellitus e Exercício
Fisiopatologia
DM Tipo 1
1. Agressão deflagrada por um agente infeccioso (Vírus coksackie ou rubéola); 2. Agressão tóxico-ambiental (compostos nitrosos, alimentos que atuam em indivíduos geneticamente predispostos)Fisiopatologia
Efeito: defeito na secreção de insulina, na sua ação
ou ambos.
• ↓ do número de receptores de
insulina nas células alvo;
• ↓ sensibilidade das células
Beta das Ilhotas de Langerhans
ao aumento das concentrações
de glicose;
DM Tipo 2
Causa: - Obesidade e estilo de vida
Exames e Diagnósticos do Diabetes Mellitus
Diabetes Mellitus e Exercício
Teste Oral de Tolerância a Glicose - TOTG
Critérios Diagnósticos 1. Glicose em jejum;
2. Análise da glicemia após 2h da sobrcarga oral de 75g de glicose.
Teste A1c
Avaliação do Grau de Controle Glicêmico
Diabetes Mellitus e Exercício
Exame Clínico Preparatório
Teste A1c - Avaliação do Grau de Controle Glicêmico
A formação da GHb ocorre via uma reação de glicação não enzimática (proteínas (hemoglobina) + glicose) A GHb é um termo genérico e inclui todas as
hemoglobinas modificadas com a glicose ou outros açucares, incluindo a HbA1 e suas frações: HbA1a, HbA1c, HbA1d, HbS, HbF e HbC.
Diabetes Mellitus e Exercício
A Associação Americana de Diabetes (ADA), recomenda que esta avaliação seja realizada em intervalos de 4 a 6 meses
É o procedimento mais importante nos laboratórios atualmente
A GHb e sua fração HbA1c tem uma grande relação com o risco de desenvolvimento da complicações clínicas do DM.
Exame Clínico Preparatório
Relação da HbA1c e o risco de complicações microvasculares
Ensaios clínicos demonstraram que a cada decréscimo absoluto de 1% em HbA1c, ocorre uma diminuição de 35%, 25% e 7% nos riscos de complicações microvasculares, mortes relacionadas ao DM e mortes em geral respectivamente.
Exame Clínico Preparatório
Diabetes Mellitus e Exercício
Valores de referência para a HbA1c
• A ADA recomenda que HbA1c permaneçam < 8%• A Federação Internacional de Diabetes (IDF Europen Policy Grup), com o respaldo do Colégio Americano de
Endocrinologia (ACE) recomenda valores < 6,5%
Infelizmente mo Brasil esse teste é pouco
conhecido!
Controle glicêmico
Diabetes Mellitus e Exercício
O Pâncreas é formado por 2 principais tipos de tecidos:
2. As Ilhotas de Langerhans: Secretadoras de hormônios 1. Ácinos: secretadores de sulcos digestivos para o duodeno.
Diabetes Mellitus e Exercício
1. Alfa: Secretam Glucagon 2. Beta: Secretam Insulina 3. Delta: Secretam Somatostatina
4. PP (?): esta presente em pequeno número e secreta um hormônio de função incerta chamado de Polipepitídeo Pancreático
As Ilhotas de Langerhans contêm 3 tipos principais de células:
Ligação Hormônio X Receptor
Insulina
Sinalização para a secreção de insulina
Diabetes Mellitus e Exercício
Resposta insulínica X Aumento da glicose
Insulina
Diabetes Mellitus e Exercício
Sinalização e Liberação do Glucagon
Glucagon
O Glucagon é um hormônio antagônico a insulina.
A secreção de Glucagon ocorre em situações de hipoglicemia (Wilmore e Costill, 2001)
SINTOMAS E SINAIS
Redução da captação de glicose - Hiperglicemia Glicosúria
Desidratação Polidipsia
Redução da glicose intracelular Redução do glicogênio hepático Aumento da mobilização de gorduras
Aumento da mobilização de proteínas Cetose: Oxidação incompleta das gorduras, ocasionando o surgimento de corpos cetônicos.
Diabetes Mellitus e Exercício
SINTOMAS E SINAIS
Retinopatia (cicatrizes proliferativas na retina)
Nefropatia (doença renal) Neuropatias
Arterosclerose Ulcerações crônicas
Aumento da incidência de derrames e infartos
Insuficiência circulatória dos membros inferiores
COMPLICAÇÕES CLÍNICAS – PÉ DIABÉTICO
Diabetes Mellitus e Exercício
COMPLICAÇÕES CLÍNICAS – PÉ DIABÉTICO
Diabetes Mellitus e Exercício
Tratamento e Controle
Mudança no Estilo de vida Ação Medicamentosa Exercício Dieta Ambos Agentes orais Insulina Ambos Hiperglicemiantes HipoglicemiantesTratamento e Controle
Melhora a sensibilidade à
insulina no Tipo 1 e no
Tipo 2
Melhora (Tipo II) ou não
(Tipo I) o controle
glicêmico
Diminuição da reposição
de insulina (Tipo I)
Papel do exercício?
Diabetes Mellitus e Exercício
Tratamento e Controle
Diminuição de fatores de
risco cardiovasculares
Melhora da qualidade de
vida
Melhora da função
autonômica e
hemodinâmicas
Papel do exercício?
Tratamento e Controle
• Grupo Controle (GC), n=17, idade (Mi: 55,8 anos).
• Grupo 3x (G3), n=14, idade (Mi: 57,4 anos), uma hora de exercício físico, 3x\semana.
• Grupo 5x (G5), n=9, idade (Mi: 58,8 anos), mesmo protocolo, mas 5x\semana. • Aula constava de 5 min aquecimento, 30 min caminhada (esteira) a 70% FCM e 10 min relaxamento
Diabetes Mellitus e Exercício
Benefícios do Exercício Físico
Diabetes Mellitus e Exercício
Benefícios do Exercício Físico
Efeitos do treinamento na glicemia e na
resistência à insulina
Mecanismos?
Transportadores de Glicose
A proteína GLUT – 4 é denominada transportador de glicose dependente de insulina:
→ Músculo cardíaco, esquelético e tecido adiposo. GLUT – 4
DMI DMII
Diabetes Mellitus e Exercício
Transportadores de Glicose
A CM favorece a ativação da proteína
AMPK, esta exerce o papel de sinalizar
para a translocação do GLUT -4
(RYAN, 2000).
Insulina
RYAN, (2000)
Formação do Complexo Hormônio Receptor IRS-1 / P1-3
Insulina
Efeitos do treinamento na glicemia e na
resistência à insulina
Exercício Resistido
1. Leg and arm maximal strength increased
2. Visceral and subcutaneous abdominal fat decreased 3. No changes in body mass.
4. Decreased fasting blood glucose 5. Increase in energy intake
• Nine older men (aged 66.6 3.1) with type 2 diabetes • 16-week PRT supervised program (50–80% of the 1RM), for all main muscle groups.
Total abdominal fat and insulin sensitivity at pretraining and after a 16-week strength-training
Efeitos do treinamento na glicemia e na
resistência à insulina
Exercício Aeróbio
VFC
STZ Trained STZ 130 120 110 100 90 80 70 60 50 40 30 20 10 0 ms²AF
STZ 26 24 22 20 18 16 14 12 10 8 6 4 2 0 ms² 28*
*
Trained STZ VFC RISCO CARDIOVASCULAR• 12 sujeitos DMII
• 6 meses de treinamento aeróbio progressivo (50 a 70%FCM), 2X por semana wk)
Diabetes Mellitus e Exercício
A melhora no controle glicêmico e na
resistência à insulina não explica 100% dos
benefícios decorrentes do treinamento físico
em pacientes diabéticos
Efeitos do treinamento em disfunções
associadas em diabéticos
- Cardiomiopatia
- Dislipidemia
- Pressão arterial
- Disfunção vascular
- Hipertensão
- Obesidade
- Marcadores inflamatórios
Diabetes Mellitus e Exercício
Benefícios do Exercício Físico
Os benefícios são dependentes da glicemia estar ou
não controlada antes do exercício
Exercício X Diabetes Mellitus X Cuidados
Hiperglicemia e cetose: Podem levar ao coma
diabético
Hipoglicemia: Choque insulínico
(Powers e Howley, 2000)
• Acidose metabólica resultante do acumulo de corpos cetônicos (ácidos graxos de cadeia curta);
• A cetose acontece quando o organismo usa os depósitos de gordura como fonte energética (ausência de carboidratos) gerando uma quebra parcial dos ácidos graxos.
Exercício e Diabetes Mellitus
Exercício e Diabetes Mellitus
Exercício e Diabetes Mellitus
Diabetes Mellitus e Exercício
Antes da adesão ao programa deexercício 1. Exame médico minucioso
2. Caso haja suspeita ou presença de: DAC ou complicações
microvasculares ou neurológicas realizar o TE.
O Exercício pode acelerar ou agravar as lesões de retina, renal ou nervos
Monitoração da glicose sanguínea • Mensuração da GLI antes, durante e após o
exercício;
• Avaliar GLI a cada 15’ para os iniciantes e com menos frequência para os experientes; • Avaliar a GLI entre 2 a 4h após o exercício;
• Mensurações adicionais para os sujeitos com tendência a hipo ou hiperglicemia: • Mensurar 2 a 3X antes do exercício com 30’
de intervalo para determinar a curva glicêmica;
Diabetes Mellitus e Exercício
Monitoração da glicose sanguínea
Diabetes Mellitus e Exercício
Estratégias para a prevenção da hipoglicemia
Sugestão para a redução da dose de insulina ultrarrápida da refeição pré-exercício em relação à duração e intensidade do exercício
Diabetes Mellitus e Exercício
A hiperglicemia está associado á:
Stress
Exercício
•↑ Catecolaminas • Disponibilidade de
glicose sanguínea Exercício de alta intensidade: > 70% VO²máx ou
> 85% FCM
Prof. Alexandre C. Rocha
Tratamento e prevenção da hiperglicemia
A hiperglicemia está associado á alterações hormonais
Exercício
Intenso
↑↑↑↑↑↑
Catecolaminas
Fígado Glicose Glicemia A produção excede o consumo HiperglicemiaCoggan e cols, 1997; Fery e cols, 1987
Administração de insulina ou suspensão do exercício
Diabetes Mellitus e Exercício
NÍVEIS IDEAIS DE GLICOSE A SEREM ATINGIDOS PELOS DIABÉTICOS
1. Em jejum e antes das refeições – 126 mg/dl 2. Uma hora depois de uma refeição – 180 mg / dl 3. 2 horas depois de uma refeição – 144 mg / dl 4. Antes de dormir ( mínimo ) – 108 mg /dl
ANTES DO EXERCÍCIO
→ ABAIXO DE 80-100 mg / dl
(consumir carboidratos)
→ ACIMA DE 250 mg / dl
Administração de Insulina
INSULINA EXÓGENA
Diabetes Mellitus e Exercício
Escolher o tipo (rápida, intermediária ou prolongada); Injetar no músculo que não irá trabalhar;
Injetar no tecido sub-cutâneo;
Fazer a aplicação uma hora antes do exercício;
Administração de Insulina
APLICAÇÃO DE INSULINA
Diabetes Mellitus e Exercício
Classificação das Insulinas
Tipos de Insulina
Ação Início Pico Duração
Lispro Ultra - Rápida 15 a 20’ 30 a 90’ 3 a 4 horas Aspart Ultra - Rápida 15 a 20’ 40 a 50’ 3 a 4 horas Regular Rápida 30 a 60’ 80 a 120’ 4 a 6 horas NPH Intermediária 2 a 4 horas 6 a 10 horas 14 a 16 horas Lenta Intermediária 3 a 4 horas 6 a 12 horas 14 a 18 horas Ultra - Lenta Prolongada 4 a 6 horas 10 a 16 horas 18 a 20 horas Glargina Prolongada 2 a 3 horas Sem pico 18 a 26 horas
Administração de Insulina
Diabetes Mellitus e Exercício
Exercício e Diabetes Tipo I
Todos os níveis de atividade
física podem ser realizados
pelos portadores de
Diabetes Tipo I, desde de
que não apresentem
complicações clínicas e
tenham um bom controle
glicêmico
Exercício e Diabetes Tipo II
Treinamento de Força
- 8 a 10 exercícios, envolvendo os maiores grupos musculares - repetições: 10 a 15, posteriormente 8 a 10 RM
- séries: 1 a 3
- intervalo: 1 a 2 minutos - 2 a 3 dias/semana