• Nenhum resultado encontrado

BOLETIM OFICIAL SET Suplemento BANCO DE PORTUGAL

N/A
N/A
Protected

Academic year: 2021

Share "BOLETIM OFICIAL SET Suplemento BANCO DE PORTUGAL"

Copied!
16
0
0

Texto

(1)

BOLETIM

OFICIAL

SET. 2020

Suplemento

BANCO DE PORTUGAL E U R O S I S T E M A

(2)
(3)

18 setembro 2020 • www.bportugal.pt • Legislação e Normas • SIBAP

BOLETIM OFICIAL

DO BANCO DE PORTUGAL

(4)

BOLETIM OFICIAL DO BANCO DE PORTUGAL | Normas e informações 9|2020 SUPLEMENTOBanco de Portugal Av. Almirante Reis, 71 – 2.º | 1150-012 Lisboa • www.bportugal.ptEdição Departamento de Serviços de Apoio | Unidade de Documentação e Biblioteca • ISSN 2182-1720 (online)

(5)

Índice

Apresentação CARTAS CIRCULARES

(6)
(7)

Apresentação

O Boletim Oficial do Banco de Portugal, pre-visto no n.º 3 do artigo 59.º da sua Lei Orgâ-nica, em formato eletrónico a partir de ja-neiro de 2012, tem como objetivo divulgar os diplomas normativos designados por Ins-truções, produzidos no exercício da sua competência regulamentar.

Acessoriamente, esta publicação reúne e disponibiliza os Avisos do Banco de Portugal (sempre publicados no Diário da

República), as Cartas Circulares tidas como

relevantes, bem como outras informações. A sua periodicidade é mensal, sendo dispo-nibilizado ao dia 15 de cada mês ou no pri-meiro dia útil seguinte, em www.bportu-gal.pt. Excecionalmente serão publicados suplementos sempre que o caráter urgente, quer de Instruções, quer de outros atos que por lei devam ser publicados, o justifique. Para além do Boletim Oficial, o Banco de Por-tugal disponibiliza um Manual de Instruções, constituído pela totalidade das Instruções em vigor, consultável em Legislação e Nor-mas – SIBAP.

O Boletim Oficial eletrónico contém:

Instruções

Atos regulamentares do Banco de Portugal designados por Instruções, nu-meradas sequencialmente dentro do ano

a que respeitam, classificadas tematica-mente.

Avisos do Banco de Portugal Publicados em Diário da República.

Cartas Circulares

Emitidas pelo Banco de Portugal e que, apesar do seu conteúdo não normativo, se entende dever ser objeto de divulga-ção alargada.

Informações

Selecionadas e cujo conteúdo justifica a sua inclusão no Boletim, numa perspetiva de compilação e difusão mais generali-zada, designadamente:

– Comunicados do Banco de Portugal e do Banco Central Europeu;

– Lista das Instituições de Crédito, Soci-edades Financeiras, Instituições de

Pa-gamento e Instituições de

Moeda Eletrónica registadas no Banco de Portugal;

– Seleção de referências e resumos de legislação nacional e comunitária res-peitante a matérias que se relacionam com a atividade das Instituições sujei-tas à supervisão do Banco de Portugal.

(8)
(9)
(10)
(11)

Carta Circular n.º CC/2020/00000055

Enviada a :

Instituições de Crédito, Instituições de Pagamento e Instituições de Moeda Eletrónica

Mo d . 9999 997 5/ T – 0 1 /1 4

Assunto: Modelo aplicável às comunicações efetuadas pelos prestadores de serviços de pagamento ao

Banco de Portugal em cumprimento do disposto no n.º 7 do artigo 70.º do Aviso do Banco de Portugal n.º 2/2018, de 26 de setembro

O Regulamento (UE) 2015/847 do Parlamento Europeu e do Conselho de 20 de maio de 2015 (“Regulamento (UE) 2015/847”), aplicável desde 26 de junho de 2017, estabelece as regras relativas às informações sobre o ordenante e o beneficiário que devem acompanhar as transferências de fundos, em qualquer moeda, para efeitos de prevenção, deteção e investigação do branqueamento de capitais e do financiamento do terrorismo, quando pelo menos um dos prestadores de serviços de pagamento implicados na transferência de fundos estiver estabelecido na União Europeia.

Em 16 de janeiro de 2018, as Autoridades Europeias de Supervisão (“ESAs”) publicaram as “Orientações Conjuntas emitidas em conformidade com o artigo 25.º do Regulamento (UE) 2015/847 relativas às medidas que os prestadores de serviços de pagamento devem tomar para detetar as transferências de fundos em que as informações sobre o ordenante ou o beneficiário são omissas ou incompletas e aos procedimentos que devem adotar para gerir as transferências de fundos que não sejam acompanhadas das informações requeridas” (doravante, “Orientações Conjuntas”).1

A Lei n.º 83/2017, de 18 de agosto (“Lei n.º 83/2017”), estabelece, no seu Capítulo XI, as medidas nacionais necessárias à efetiva aplicação do Regulamento (UE) 2015/847 (“Medidas de Execução”). Sem prejuízo, o n.º 3 do artigo 154.º da Lei n.º 83/2017 habilita o Banco de Portugal a, ao abrigo dos poderes que lhe são conferidos pelas secções II e IV do Capítulo VII da mesma Lei, emitir regulamentação sobre as medidas a adotar ao abrigo do Regulamento (UE) 2015/847, incluindo no que se refere à execução dos artigos 7.º, 8.º, 11.º e 12.º, portanto, aos artigos sobre que incidem as Orientações Conjuntas. Em decorrência, o Aviso do Banco de Portugal n.º 2/2018, de 26 de setembro (“Aviso do Banco de Portugal n.º 2/2018”), inclui, no seu Título V, um conjunto de normas destinadas a regulamentar os artigos 7.º, 8.º, 11.º e 12.º do Regulamento (UE) 2015/847, nas quais se incorporaram as Orientações Conjuntas.

Em termos gerais, o n.º 2 do artigo 8.º e do n.º 2 do artigo 12.º do Regulamento (UE) 2015/847 respeitam às medidas a adotar pelo prestador de serviços de pagamento do beneficiário e pelo prestador de serviços de pagamento intermediário, respetivamente, relativamente aos prestadores de serviços de pagamento que reiteradamente não prestem as informações exigidas por aquele Regulamento sobre o ordenante ou o beneficiário. Em particular,

1 Estas Orientações Conjuntas poderão ser consultadas sítio na Internet do Comité Conjunto das ESAs:

https://esas- joint-committee.europa.eu/Pages/Guidelines/Joint-Guidelines-to-prevent-terrorist-financing-and-money-laundering-in-electronic-fund-transfer.aspx.

(12)

Mo d . 9999 992 4 /T – 01/ 14

decorre daquelas normas a obrigatoriedade de os prestadores de serviços de pagamento (o do beneficiário ou os intermediários) comunicarem tal omissão e, bem assim, as medidas adotadas, “à autoridade competente

responsável por fiscalizar o cumprimento das disposições em matéria de luta contra o branqueamento de capitais e o financiamento do terrorismo”.

Nos termos do artigo 149.º da Lei n.º 83/2017, “as comunicações previstas na segunda parte do n.º 2 dos artigos 8.º

e 12.º do Regulamento (UE) 2015/847, são dirigidas ao Banco de Portugal e, caso existam, a outras autoridades com competência para fiscalizar o cumprimento das disposições em matéria de combate ao branqueamento de capitais e ao financiamento do terrorismo, por parte dos prestadores de serviços de pagamento em causa”. Por sua vez, o n.º

7 do artigo 70.º do Aviso do Banco de Portugal n.º 2/2018 determina que a comunicação prevista no artigo 149.º da Lei n.º 83/2017 deve ser efetuada no prazo máximo de três meses após a identificação do prestador de serviços de pagamento em incumprimento reiterado e de acordo com o modelo a definir pelo Banco de Portugal.

Em conformidade com o previsto no n.º 7 do artigo 70.º do Aviso do Banco de Portugal n.º 2/2018, divulga-se em anexo, o modelo a observar pelos prestadores de serviços de pagamento nas comunicações que efetuem ao Banco de Portugal, em observância daquela norma. Mais se esclarece que o cumprimento da referida obrigação de comunicação deverá ocorrer mediante o envio do modelo anexo devidamente preenchido e em formato editável, dirigido à Área de Supervisão Preventiva do Branqueamento de Capitais e do Financiamento do Terrorismo do Departamento de Averiguação e Ação Sancionatória do Banco de Portugal, por comunicação eletrónica através do sistema BPnet, com o assunto “[entidade financeira] – Comunicação ao abrigo do artigo 70.º, n.º 7 do Aviso n.º 2/2018.

(13)

Anexo à Carta Circular do Banco de Portugal n.o CC/2020/00000055 ……….. Mo d . 9999 997 5/ T – 0 1 /14

Anexo

MODELO DE COMUNICAÇÃO

Comunicação nos termos do n.º 7 do artigo 70.º do Aviso do Banco de Portugal n.º 2/2018, de 26 de setembro

Nome do prestador de serviços de pagamento (“PSP”) ou do prestador de serviços de pagamento intermediário (“PSPI”) que realiza a comunicação

Endereço do PSP/PSPI que realiza a comunicação Data Nome do PSP/PSPI em incumprimento reiterado País de autorização/registo do PSP/PSPI em incumprimento reiterado

Indicação do(s) tipo(s) de informação omissa ou incompleta.

Descrição da natureza da infração e dos eventuais motivos invocados pelo PSP/PSPI em incumprimento reiterado para justificar essa infração (*)

(14)

Anexo à Carta Circular do Banco de Portugal n.o CC/2020/00000055 ……….. Mo d . 9999 997 5/ T – 0 1 /14

Descrição das medidas adotadas pelo PSP/PSPI que realiza a comunicação para a obter a informação omissa, bem como quaisquer outras medidas dotadas ao abrigo do n.º 2 do artigo 8.º e do n.º 2 do artigo 12.º, ambos do Regulamento (UE) 2015/847, e do n.º 4 do artigo 70.º do Aviso do Banco de Portugal n.º 2/2018, de 26 de setembro.

(*) Nos termos da alínea b) do n.º 7 do artigo 70.º do Aviso do Banco de Portugal n.º 2/2018, de 26 de setembro, a descrição da natureza da infração inclui, pelo menos, a indicação dos seguintes elementos: (i) a frequência da realização de transferências de fundos com informação omissa; (ii) o período de tempo em que as infrações ocorreram; e (iii) os eventuais motivos invocados pelo prestador de serviços de pagamento para justificar a omissão reiteradas das informações requeridas.

(15)
(16)

Referências

Documentos relacionados

9 Diretiva (UE) 2015/849 do Parlamento Europeu e do Conselho, de 29 de maio de 2015, relativa à prevenção da utilização do sistema financeiro para efeitos de branqueamento

Agora a OMS teria de enfrentar o mundo, e, embora a medida para conter a população mundial não tenha sido de todo inválida, posto que o planeta estivesse prestes a

O presente trabalho tem como objetivo demonstrar alguns aspectos relevantes sobre o arquivamento do inquérito policial, onde primeiramente é preciso conceituar o

Vale frisar, apesar de não ser o foco de tal artigo, que se passaram 30 anos do advento da Lei n.7.210/84 não havendo regulamentação legal sobre o tema, visto que não poderá ser

Não encontrada a solução no sistema global, a vitima em causa pode buscar a solução no sistema regional em que a violação ocorreu, peticionando á Corte Interamericana

Quando Vicente Greco menciona quanto a existência de um sistema global, traz a ideia que a ilicitude da prova vai de encontro não só ao ordenamento jurídico constitucional

Com a modificação na sua estrutura organizacional, a entidade familiar passou por grandes mudanças no que diz respeito ao relacionamento de seus membros. Ficando

que altera o Regulamento Delegado (UE) 2017/654 que completa o Regulamento (UE) 2016/1628 do Parlamento Europeu e do Conselho no que respeita à aceitação de homologações concedidas