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LEI Nº Capítulo I Definições. Art. 1º - Para efeito do presente código, deverão ser admitidas as seguintes definições:

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LEI Nº 2118

Dispõe sobre as Edificações e dá outras providências.

O Prefeito Municipal de Tapes/RS, no uso de suas atribuições legais e de conformidade com a legislação vigente, faz saber que a Câmara Municipal de Vereadores aprovou e que eu sanciono e promulgo a seguinte Lei:

Capítulo I Definições

Art. 1º - Para efeito do presente código, deverão ser admitidas as seguintes definições: AMPLIAÇÃO – Aumento de uma edificação feita durante a construção ou após a conclusão da mesma.

AFASTAMENTO FRONTAL – Distância da construção ao alinhamento do terreno. AFASTAMENTO LATERAL – Distância da construção às divisas laterais do terreno. ALINHAMENTO – Limite legal entre o terreno e o logradouro para o qual faz frente.

ALVENARIA – Sistema construtivo que utiliza tijolos, blocos de concreto ou de pedra, rejuntadas ou não com argamassa.

ANDAIME – Plataforma destinada a suster operários e materiais.

APARTAMENTO – Unidade autônoma de morada em edificação de habitação coletiva.

APROVAÇÃO DE PROJETO – Ato administrativo que precede ao licenciamento da construção. ÁREA DE ILUMINAÇÃO E VENTILAÇÃO – Área externa à edificação destinada a iluminar e ventilar compartimentos.

ÁREA OCUPADA – Superfície do lote ocupada pela projeção horizontal da edificação.

ÁREA GLOBAL – Soma das superfícies da Projeção horizontal de todos os pavimentos de uma edificação.

ÁREA LIVRE – Superfície do lote não ocupada pela projeção horizontal da edificação.

ÁREA TOTAL DO PAVIMENTO – Superfície da projeção horizontal do pavimento, incluindo áreas cobertas e descobertas.

ÁREA ÚTIL – Superfície utilizável de uma edificação, excluindo as paredes.

BALANÇO – Avanço da edificação sobre os alinhamentos do pavimento térreo, acima deste. COTA – Indicação ou registro de dimensões; medida.

DEPÓSITO – Edificação destinada à guarda de materiais ou mercadorias.

DESPENSA – Compartimento de uma edificação destinada ao depósito de gêneros alimentícios. DIVISA – Linha que divide os limites do terreno.

ECONOMIA – Unidade autônoma de uma edificação passível de tributação. EDIFICAÇÃO – O mesmo que prédio.

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EDIFICAÇÃO DE USO PÚBLICO – Local destinado a funções de utilização pública. EDIFICAÇÃO PÚBLICA – local destinado a funções de caráter institucional.

EMBARGO – Ato administrativo que determina a paralisação de uma obra. ESCALA – Relação entre as dimensões do desenho e a medida real.

ESPECIFICAÇÕES – Descrição dos materiais e técnicas empregadas na edificação. FORRO – Nível inferior à cobertura de um pavimento.

GALERIA – Passeio coberto por uma edificação, com utilização diversa da residencial. HABITAÇÃO – O mesmo que residência.

HABITAÇÃO COLETIVA – Edificação de caráter residencial composta de mais de uma economia.

HABITAÇÃO POPULAR – Aquela que apresenta características especiais por se destinar especificamente a populações de baixa renda.

HABITE – SE – Documento expedido pelo órgão competente da Prefeitura Municipal que autoriza a ocupação da edificação.

JIRAU – Pavimento intermediário entre o piso e o forro de um compartimento e de uso exclusivo deste.

LOGRADOURO – Parte da superfície da cidade destinada ao trafego ou ao uso público. LOTE – Porção de terreno que faz frente ou testada para um logradouro.

LICENCIAMENTO PARA CONSTRUÇÃO – Ato administrativo que concede licença e prazo para início e término de uma obra.

MARQUISE – Balanço constituindo cobertura.

MEIO – FIO – Elemento de pedra ou de concreto que separa em desnível o passeio das pistas das vias públicas.

MEMORIAL DESCRITIVO – Descrição completa dos materiais utilizados e dos serviços a serem executados em uma obra.

PASSEIO – Parte do logradouro destinada ao trânsito de pedestres. PATAMAR – Superfície intermediária entre dois lances de escada.

PAVIMENTO – Plano horizontal que compreende os elementos da edificação situados em um mesmo nível.

PAVIMENTO TÍPICO – Pavimento de uma edificação firme, cuja planta baixa se repete. PÉ – DIREITO – Distância vertical entre o piso e o forro de um compartimento.

PISO – Nível superior do revestimento de um pavimento.

REFORMA – Modificação de prédio existente, sem ampliação de sua área construída.

REPAROS – Serviços de melhorias das condições dos elementos construtivos nos prédios existentes.

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SOLEIRA – Parte inferior do vão da porta.

SÓTÃO – Espaço situado entre o forro e a cobertura de uma edificação. TAPUME – Vedação provisória usada durante a construção.

TERRAÇO – Cobertura de edificação constituída de piso utilizável. TESTADA – Frente do terreno junto ao logradouro.

VERGA – Elemento de construção disposto imediatamente acima das aberturas.

VISTORIA – Inspeção efetuada pelo funcionário competente com a finalidade de verificar as condições de uma edificação.

Capítulo II Considerações Gerais

Art. 2º - Qualquer construção, reforma ou ampliação do Município somente poderá ser executada após aprovação do projeto e concessão de licença para construção, pela Prefeitura Municipal.

Art. 3º - Os projetos deverão estar de acordo com a legislação vigente sobre parcelamento do solo e zoneamento de uso.

Art. 4º - Quando se tratar de construções destinadas a outro fim que não seja residencial, os projetos deverão obedecer, em tudo o que lhes couber, ao Decreto Estadual n.º 23.430 de 24 de outubro de 1974 que dispõe sobre a “Promoção, proteção e recuperação da saúde pública”, além de obedecer às disposições deste Código que lhes forem aplicáveis.

Capítulo III Disposições Administrativas

Seção I

Responsabilidade Técnica e Habilitação de Profissionais

Art. 5º - Somente poderão ser responsáveis técnicos por projetos, especificações ou construções do Município, os profissionais legalmente habilitado pelo CREA e que estiverem cadastrados na Prefeitura e em dia com a Fazenda Municipal.

Parágrafo Único – O profissional para se cadastrar na Prefeitura, deverá comparecer pessoalmente no setor tributário munido de Carteira do CREA e Certidão do CREA comprovando habilitação.

Art. 6º - Enquanto durarem as obras, o responsável técnico é obrigado a manter no local uma placa com o seu nome, endereço e número de registro no CREA, nas dimensões exigidas pela legislação em vigor no País.

Art. 7º - A responsabilidade dos projetos e especificações apresentados cabe aos respectivos autores e a execução das obras aos profissionais que as construam.

Parágrafo Único – Os projetos e especificações deverão seguir ao que dispõe a Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) quanto à resistência dos materiais e o coeficiente de segurança.

Art. 8º - Sempre que for substituído o responsável técnico de uma construção, o fato deverá ser comunicado à Prefeitura Municipal e ao CREA, com uma descrição da obra até o ponto onde

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termina a responsabilidade de um e começa a do outro. Não sendo feita a comunicação, a responsabilidade permanecerá a mesma para todos os efeitos legais.

Art. 9º - Para construção de ate 18,00m2 em alvenaria e ate 80,00m2 em madeira os projetos exigidos serão :

I- Planta Situação e localização esc. 1:500 ou 1:1000 II- Planta Baixa, fachada esc. 1:50 ou 1:100

III- Art do responsável técnico e memorial descritivo Seção II Isenção de Projetos

Art. 10 - Independem da apresentação de projeto, ficando contudo sujeitos à concessão de licença, os seguintes serviços e obras:

I – construção de muros no alinhamento dos logradouros; II – rebaixamento de meio – fio;

III – reparos em geral nas edificações, desde que não sejam alteradas ou modificadas partes essenciais da construção e que para isso não sejam utilizados tapumes ou andaimes.

Seção III

Aprovação de Projetos e Licenciamento de Obras

Art. 11 - Antes de ser requerida a aprovação de projeto e o licenciamento para construção, deverá ser solicitada, em formulário padronizado fornecido pela Prefeitura Municipal, uma Declaração Municipal Informativa das Condições Urbanísticas do solo (declaração municipal).

§ 1º – Junto à solicitação de Declaração Municipal, o requerente deverá encaminhar:

a) planta de situação do terreno em relação a sua quadra, com todas as dimensões e a distância a uma das esquinas, com medidas tomadas no local, apresentando ainda o nome de todas as ruas que delimitam a quadra e a sua orientação solar.

b) Cópia do título de propriedade do terreno.

§ 2º – A Prefeitura Municipal deverá fornecer a Declaração Municipal no prazo máximo de 10 (dez dias).

§ 3º – O requerimento só poderá ser feito pelo proprietário ou pelo responsável técnico.

Art. 12 - De posse da Declaração Municipal o interessado poderá requerer aprovação de projeto, através de formulário juntamente com copia da DM e demais projetos e memoriais em 02 (duas vias).

I – Planta de situação do terreno em relação à quadra , com suas dimensões a uma das esquinas, apresentando, ainda, o nome de todas as ruas que delimitam a quadra e sua orientação solar;

II - Planta de localização da edificação, indicando sua posição relativa às divisas do lote, devidamente locada, e quadro de área ocupada, área livre, área global e área total do lote;

III - Planta baixa de cada pavimento - tipo da edificação determinando a destinação de cada compartimento, as cotas, a área, e as dimensões de suas aberturas;

IV - Elevações das fachadas voltadas para via pública;

V - Cortes transversal e longitudinal da edificação com as dimensões verticais e os níveis de piso; aceitando-se um corte quando tratar-se de edificações com uma água.

VI - Memorial descritivo da edificação e especificações dos materiais; VII - Projeto das instalações hidro - sanitárias e elétricas;

VIII - Projetos e memoriais descritivos das instalações especiais e de gás, elevadores, equipamentos contra incêndio e ar condicionado quando houver;

IX - Anotações de responsabilidade técnica (ART) dos projetos e da execução.

Parágrafo Único - Na vistoria para emissão da Declaração Municipal , constatando-se o inicio de obra irregular acarretará em acréscimo de 10% na concessão da Licença para construção.

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I - 1:1000 ou 1:500 para as plantas de situação; II - 1:500 ou 1:250 para as plantas de localização;

III - 1:50 para as plantas baixas, cortes e fachadas e projetos complementares.

Parágrafo Único - As pranchas terão dimensões mínimas de 21x29,7 cm (vinte um centímetro por vinte e nove centímetros e nove milímetros).

Art. 14 - Após a aprovação do projeto, uma das vias ficará arquivada na prefeitura municipal e as demais serão entregues ao requerente, que deverá conservar uma das vias no local da obra, à disposição da autoridade competente.

Parágrafo Único - Somente terão validade as vias que tiverem o carimbo “APROVADO” e a rubrica do funcionário competente.

Seção IV Modificação de projetos

Art. 15 - As alterações do projeto a serem efetuadas após licenciamento da obra devem ter aprovação requerida previamente, através da representação do projeto alterado, em duas (2) vias, ao setor competente da prefeitura municipal.

Seção V Reformas

Art.16 - Nas obras de reformas, reconstrução ou ampliação dos prédios existentes, deverá ser efetuado o mesmo processo de aprovação de projetos novos, indicando-se nas pranchas, através de convenção, as partes a conservar, demolir ou construir, utilizando :

I - Azul - para as partes existentes; II - Amarelo - para as partes demolir; III - vermelho - para as partes a construir.

Seção VI Demolições

Art.17 - A demolição de qualquer edificação só poderá ser executada mediante licença expedida pelo setor competente da Prefeitura Municipal.

Parágrafo Único - Tratando-se de edificações com mais de dois (2) pavimentos ou mais de oito metros (8m) de altura medida do piso do pavimento térreo ao forro do último pavimento, será exigido responsável técnico.

Seção VIII Validade das Licenças

Art. 18 - A Declaração Municipal, a aprovação de projetos e a licença para a obra terão a validade de um (1) ano, a partir do despacho satisfatório do setor competente da Prefeitura Municipal.

Parágrafo Único - A Declaração Municipal, a aprovação de projeto e a licença para a obra poderão ser reavaliadas, devendo sujeitar-se às determinações vigentes na época do pedido de revalidação.

Seção VIII

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Art. 19 - Nenhuma edificação poderá ser ocupada antes da concessão do habite-se pela Prefeitura Municipal.

Parágrafo Primeiro - Não será concedido o habite-se para edificações localizadas em vias pavimentadas, sem que o passeio público tenha sido pavimentado.

Parágrafo Segundo - Em prédios de mais de uma economia, o habite-se poderá ser concedido para economias isoladas, antes da conclusão total da obra, desde que as áreas de uso coletivo estejam completamente concluídas e tenham sido removidos os tapumes e andaimes.

Art. 20 - Após a conclusão da obra deverá ser requerida vistoria para concessão do habite-se que somente será concedido se a edificação estiver de acordo com todos os elementos previstos nos projetos aprovados.

§ 1º - A vistoria deverá ser requerida no prazo máximo de trinta (30) dias após a conclusão da obra.

§ 2º - Caso não requeira o habite-se no prazo que consta no parágrafo primeiro o mesmo pode ser expedido por ex-ofício.

Art. 21 - A Prefeitura Municipal fornecerá ao proprietário o habite-se no prazo máximo de 15 (quinze) dias a contar da data de recebimento do requerimento.

Seção IX Penalidades

Art. 22 - As multas, independentemente de outras penalidades previstas pela legislação em geral, serão aplicadas sempre que se constatar infração ao presente Código e quando:

I - As obras forem executadas em desacordo com o projeto aprovado e licenciado, ou com a licença concedida;

II - As obras forem iniciadas sem projeto aprovado e licenciado ou sem licença;

III - As edificações forem ocupadas sem que a Prefeitura tenha fornecido a carta de habite-se; IV - não for obedecido o embargo.

Art. 23 - Será aplicada multa correspondente a um valor Padrão municipal, no caso de infração ao disposto no inciso III do artigo anterior e multa de 0,5 a 8 vezes o valor padrão municipal nos casos de infração aos incisos I e II do artigo anterior conforme tabela abaixo:

Ate 18,00m2 ... 0,5VPM 18,01 a 35,00m2. ... 1,0VPM 35,01 a 50,00m2. ... 2,0VPM 50,01 a 75,00m2. ... 3,0VPM 75,01 a 100,00m2. ... 4,0VPM 100,01 a 150,00m2. ... 5,0VPM 150,01 a 200,00m2. ... 6,0VPM 200,01 a 300,00m2. ... 7,0VPM Acima de 300,01m2. ... 8,0VPM

§ 1º - A multa será elevada ao dobro se no prazo de vinte e quatro (24) horas não for obedecido o embargo, e será acrescida de cinco por cento (5%) do Valor Padrão municipal por dia de não cumprimento do embargo.

§ 2º – Qualquer infração ao presente código de obras esta sujeito a multa, independentemente de outras penalidades, no valor de 1,5VPM , ressalvadas as infrações com penalidades próprias.

Art. 24 - As obras em andamento serão embargadas, sem prejuízo das multas nos casos previstos nos incisos I, II, III do artigo anterior e, ainda, quando estiver em risco a estabilidade da obra, com perigo para o público ou para os operários.

Parágrafo Único - As obras que forem embargadas deverão ser imediatamente paralisadas até que sejam satisfeitas todas as exigências que determinaram o embargo.

Art. 25 - O encarregado da fiscalização dará na hipótese de ocorrência dos casos supracitados ou de quaisquer infração ao Plano Diretor notificação por escrito ao infrator, através do termo de

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Intimação o qual terá previsão de imposição de penalidade por descumprimento das exigências citado no mesmo ou ainda através do auto de infração.

Art. 26 - verificada pela autoridade competente a procedência da notificação, a mesma determinará o embargo ou encaminhará para a multa, através do “auto de infração”, lavrando em quatro (4) vias, que conterá:

I - A designação da data e do local em que se deu a infração; II - O fato ou ato que constituiu a infração;

III - o nome do infrator ou denominação que o identifique, indicando sua residência ou sede. Art. 27 - O infrator poderá apresentar defesa, por escrito, no prazo de oito (8) dias a contar de seu recebimento, findo o qual, será o ato encaminhado à decisão da autoridade municipal competente, que aplicará a multa se for o caso.

Art. 28 - Imposta a multa, será dado conhecimento da mesma ao infrator, mediante a entrega da terceira (3º) via do auto de infração, da qual constará o despacho da autoridade que a aplicou.

Parágrafo Único - O infrator terá prazo de oito (8) dias para efetuar o pagamento ou depositar o valor da mesma para efeito de recurso.

Art. 29 - Uma edificação, ou qualquer de suas dependências, poderá ser interditada quando oferecer risco para o público.

Art. 30 - A interdição será imposta por escrito, após vistoria efetuada pelo setor competente da prefeitura Municipal.

Art. 31 - A demolição total ou parcial de uma obra será imposta quando: I - For executada sem licença;

II - For executada sem observar o alinhamento ou o nivelamento indicado pela Prefeitura Municipal, ou em desacordo com o projeto aprovado em seus elementos essenciais;

III - Oferecer riscos para o público.

Art. 32 - A demolição não será imposta nos casos citados nos incisos I e II do artigo anterior, se for comprovado que a obra preenche os requisitos regulamentares ou se forem executadas modificações que a tornem de acordo com a legislação em vigor.

Capítulo IV Execução de obras

Seção I

Condições Gerais Relativas aos Terrenos

Art. 33 - Somente será permitida a edificação em terrenos que possuírem testada para logradouro público, oficialmente reconhecido como tal.

Art. 34 - Nenhuma obra poderá ser executada em terrenos de testada inferior às estabelecidas pela Lei de Parcelamento do Solo, ressalvadas aquelas que possuam direitos adquiridos.

Art. 35 - Não poderão ser aprovadas construções em terrenos alagadiços, que sejam executadas as obras necessárias à sua drenagem.

Art. 36 - Os terrenos não edificados deverão ser mantidos limpos e drenados.

Art. 37 - Os terrenos não edificados situados em logradouros providos de pavimentação serão obrigatoriamente fechados por muros nas respectivas testadas.

Art. 38 - Os terrenos edificados ou não, situados em logradouros providos de pavimentação deverão ter seus passeios pavimentados pelo proprietário, de acordo com as especificações fornecidas pela Prefeitura.

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Art. 39 - Não serão aprovados projetos de edificação, reforma ou ampliação de construção em terrenos que se incluam na área de ruas projetadas, que constituam prolongamentos naturais das vias existentes.

Seção II

Conservação e Proteção de Logradouros

Art. 40 - Toda e qualquer edificação a ser construída ou demolida, no alinhamento, será obrigatoriamente protegida por tapumes que garantam a segurança dos transeuntes e dos prédios vizinhos.

Art. 41 - Os andaimes deverão apresentar condições de segurança e seus diversos elementos. Art.42 - Os tapumes deverão ter altura mínima de dois metros (2,00m) e manter livre, no mínimo, um (1,00) metro do passeio público.

Art. 43 - os andaimes de obra de mais de dois (2) pavimentos deverão ser protegidos externamente por tela ou similar de maneira a garantir a segurança dos operários e evitar a queda de materiais nos logradouros ou prédios vizinhos.

Art. 44 - Toda obra deverá prover a efetiva proteção das árvores, aparelhos de iluminação pública, postes ou quaisquer outros equipamentos urbanos.

Art. 45 - O logradouro fronteiro à obra deverá ser mantido permanentemente limpo durante a execução da mesma.

Art. 46 - nenhum material poderá permanecer no logradouro senão o tempo necessário para a sua descarga e remoção, salvo quando se destinar a obras no próprio logradouro ou no muro de alinhamento.

Art. 47 - Os muros deverão ter:

I - A altura mínima de oitenta centímetros (80 cm) nas testadas dos lotes não edificados situados nos logradouros providos de pavimentação;

II - A altura máxima de dois metros e vinte centímetros (2,20m) no alinhamento e nas divisas laterais e fundos.

Seção III Obras paralisadas

Art. 48 - No caso de paralisação de uma obra por mais de seis (6) meses deverá ser executado um muro no alinhamento do terreno, e serem demolidos andaimes e tapumes, desimpedindo o passeio público.

Capítulo V

Condições Gerais Relativas às Edificações Seção I

Fundações

Art. 49 - As fundações não poderão ultrapassar os limites do terreno. Seção II

Paredes

Art. 50 - As paredes de alvenaria de tijolos dos prédios deverão ser assentes sobre o respaldo dos alicerces, devidamente impermeabilizado, e ter as seguintes espessuras mínimas:

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I - Vinte centímetros (20cm), para paredes externas; II - Quinze centímetros (15cm), para paredes internas.

§ 1º - Para efeito do presente artigo, serão também consideradas como paredes internas, as voltadas para os poços de ventilação e terraço de serviço.

§ 2º - Em qualquer caso as paredes de alvenaria de tijolos que constituírem divisa de economia distinta, deverão ter espessura mínima de vinte centímetros (20cm).

§3º - Quando as paredes forem executadas com outro material, as especificações referentes à impermeabilização, acústica, resistência e estabilidade deverão ser equivalentes às da alvenaria nas espessuras descriminadas neste artigo.

Seção III Entrepisos

Art. 51 - Os entrepisos das edificações serão incombustíveis, tolerando-se entrepiso de madeira ou similar, em edificações de até dois (2) pavimentos e que constituam economia única, exceto nos compartimentos cujos pisos devem ser impermeabilizados.

Seção IV Fachadas

Art. 52 - As fachadas construídas no alinhamento não poderão apresentar saliências com mais de dez centímetros (10cm) até a altura de três metros (3,00m) acima do nível do passeio.

§ 1º - As aberturas cujos componentes se projetem sobre o passeio público, deverão estar localizadas no mínimo dois metros e cinqüenta centímetros (2,50 m) acima do mesmo.

§ 2º - Os toldos de lona ou materiais semelhantes, flexíveis deverão ter uma altura mínima de dois metros e cinqüenta centímetros (2,50 m) de pé direito e balanço máximo de ¾ em relação ao passeio.

Art. 53 - Sobre o passeio público, não poderá haver beirados, pingadeiras ou escoadouros de águas pluviais ou de águas servidas, os mesmos deverão ser conduzidos por dutos para o interior do lote.

Seção V Marquises e balanços

Art. 54 - As marquises da fachada nas edificações situadas no alinhamento deverão: I - Ter balanço máximo de dois metros (2,00m);

II - Ter altura mínima de três metros (3,00m) acima do nível do passeio;

III - Prever escoamento de águas pluviais exclusivamente para dentro dos limites do lote, por meio de condutores embutidos;

IV - Não prejudicar a arborização e a iluminação pública, nem ocultar placas de nomenclatura de vias ou numeração;

V - Ser construídas na totalidade de elementos, de material incombustível.

VI – Fica proibida a edificação sobre marquise que avançar sobre o passeio público.

Parágrafo Único – Compete aos proprietários dos prédios a manutenção e conservação dos elementos construtivos e/ou apostos a fachadas do mesmo e marquises projetadas sobre o logradouro publico , deverão apresentar a Secretaria Municipal de obras o Laudo de Estabilidade estrutural . O referido Laudo deverá ser efetuado necessariamente com prova de cargas quando apresentar : fissuras, infiltrações, deformações aparentes ou sobre cargas como painéis, luminosos e outros. Os Laudos de estabilidade estrutural deverão ser atualizados em período de 03(três)anos.

Art. 55 - Nas fachadas construídas no alinhamento e nas que ficarem dele afastadas em conseqüência de recuo para ajardinamento regulamentar, só poderão ser feitas construções em balanço ou formando saliências, obedecendo as seguintes condições:

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I - A altura desse balanço será de três metros (3,00m) em relação ao nível do passeio nas fachadas sobre o alinhamento, e de dois metros e vinte centímetros (2,20m) em relação ao piso do prédio quando a fechada é afastada do alinhamento;

II - O balanço máximo permitido será de um metro e vinte centímetros (1,20cm) para prédios no alinhamento;

III - Nos logradouros cuja largura for igual ou inferior a dez metros (10,00m), não será permitida a construção em balanço;

IV - Todas as construções sobre pilotis obedecerão, em projeção aos alinhamentos previstos pela Prefeitura Municipal.

Parágrafo Único - Quando as edificações apresentarem faces voltadas para mais de um logradouro, cada uma delas será considerada isoladamente para efeito do presente artigo.

Seção VI Coberturas

Art. 56 - As coberturas das edificações deverão prever sistema de escoamento de águas pluviais dentro dos limites do lote.

Seção VII Chaminés

Art. 57 - As chaminés de qualquer espécie serão dispostas de modo que a fumaça, a fuligem, os odores ou resíduos expelidos não incomodem os moradores das proximidades.

Parágrafo Único - A prefeitura Municipal poderá exigir a modificação das chaminés existentes ou o emprego de dispositivos não poluentes, independentemente da altura das mesmas.

Seção VIII

Áreas de Iluminação e Ventilação

Art. 58 - As áreas destinadas à iluminação e ventilação dos compartimentos das edificações deverão ter:

I - Área mínima de dois metros e vinte e cinco centímetros quadrados (2,25m2) para edificações até dois pavimentos.

II - Área mínima de quatro metros quadrados (4,00m2) para edificações de dois a quatro pavimentos.

III - Área mínima de seis metros e vinte e cinco centímetros quadrados (6,25m2) para edificações com mais de quatro pavimentos.

IV - A face do poço de ventilação e iluminação paralela à divisa com afastamento de um metro e cinqüenta centímetros (1,50m) da mesma.

Art. 59 - Todas as áreas de ventilação deverão: I - Ser dotadas de acesso para limpeza;

II - ter as paredes revestidas;

III - ter ralos ou caixas coletoras de água.

Seção IX

Vãos de Iluminação e Ventilação

Art. 60 - Todos os compartimentos deverão ter vãos de iluminação e ventilação abertos para a via pública ou para áreas de iluminação e ventilação.

Art. 61 - A soma das superfícies dos vãos de iluminação e ventilação de um compartimento terá o seu valor definido pela fração da área do piso do compartimento, conforme o seguinte:

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I - Sala, dormitórios, cozinhas copas e locais de trabalho - um sétimo da área do piso (1/7);

II - Lavanderias, vestiários, banheiros, escadas, corredores com mais de dez metros (10,00m) de comprimento, garagens e demais compartimentos de utilização transitória - um décimo da área do piso (1/10);

III - Garagens coletivas - ventilação permanente igual a, no mínimo um vigésimo (1/20) da área do piso;

Parágrafo Único - Será tolerada a ventilação mecânica dos compartimentos sanitários das edificações destinadas a escritórios e das edificações comerciais e de compartimentos sanitários auxiliares das edificações residenciais.

Art. 62 - O local das escadas será dotado de janelas em cada pavimento, sendo tolerada no pavimento térreo, ventilação através da porta de acesso.

Art. 63 - Todos os vãos deverão permitir a renovação do ar no mínimo cinqüenta por cento (50%) da área exigida.

Art. 64 - A superfície mínima para os vãos de ventilação e ventilação é de trinta e seis metros quadrados (0,36m2).

Art. 65 - Serão considerados como aberturas para ventilação e iluminação, os vãos que abrirem para terrenos cobertos, alpendres, avarandados e áreas de serviço com mais de dois metros (2,00m) de profundidade.

Art. 66 - Os compartimentos destinados a dormitórios, deverão ter dispositivos que permitam a vedação da iluminação, como venezianas, persianas ou similares.

Art. 67 - A distância da parte superior da abertura até o forro não deve ser superior a hum sétimo (1/7) do pé-direito.

Art. 68 - As aberturas confrontantes de economias diferentes, não poderão ter distância entre elas menos que três metros (3,00m), mesmo estando em uma mesma edificação.

Art. 69 - A distância mínima entre um vão de ventilação e iluminação e a divisa do lote é de hum metro e cinqüenta centímetros (1,50m).

Art. 70 - Poderá ser dispensada abertura de vãos de iluminação e ventilação em cinemas, auditórios, teatros e compartimentos de utilização especial, desde que sejam substituídos por processos mecânicos, cujo projeto completo deverá ser apresentado juntamente com o projeto arquitetônico.

Seção X Portas

Art. 71 - O dimensionamento das portas deverá obedecer à altura mínima de dois metros e dez (2,10m) e as larguras mínimas de vão livre:

I - Porta de acesso principal:

a)

Servindo a uma economia - noventa centímetros (0,90cm);

b)

Servindo a mais de uma economia - hum metro e vinte centímetros (1,20m). II - Portas internas - oitenta centímetros (0,80cm);

III - Portas de sanitários - sessenta centímetros (0,60cm);

IV - Portas de garagens - dois metros e quarenta centímetros (2,40m). Seção XI

Escadas e Rampas Art. 72 - As escadas deverão:

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II - Permitir passagem livre com altura não inferior a dois metros (2,00m);

III - Ter largura mínima de oitenta centímetros (0,80cm), quando em edificações de uma economia; de hum metro e vinte centímetros (1,20m), em edificações de mais de uma economia; e de sessenta centímetros (0,60cm), quando para uso nitidamente secundário e eventual como depósitos, garagens e casos similares;

IV - Ter patamar intermediário com extensão mínima de oitenta centímetros (0,80cm), sempre que o número de degraus consecutivos for superior a dezoito;

V - Ter corrimão com altura de oitenta e cinco centímetros (0,85cm); VI - Ser revestida com materiais antiderrapantes.

§ 1º - Para os efeitos do Código, escadas de ferro não são consideradas incombustíveis.

§ 2º - As escadas das edificações residenciais de uma economia e as escadas de serviço que liguem a loja e à sobreloja dos prédios comerciais, poderão ser construídas em madeira ou ferro.

Art. 73 - Nas escadas em leque o dimensionamento dos degraus deverá ser feito no eixo dos mesmos, quando sua largura for inferior a hum metro e vinte (1,20m), ou ao mínimo de sessenta centímetros (0,60cm) do bordo, inferior, nas escadas de maior largura.

Parágrafo Único - Nas escadas em leque, será obrigatória a largura mínima para degrau de sete centímetros (0,07cm) junto ao bordo interior do degrau.

Art. 74 - As rampas para pedestre deverão: I - Ser constituídas de material incombustível;

II - Ter passagem livre com altura não inferior a dois metros (2,00m);

III - Ter passagem livre com altura de hum metro e cinqüenta centímetros (1,50m); IV - Ter declividade não superior a hum oitavo (1/8) de seu comprimento;

V - Ter piso revestido com material antiderrapante;

VI - Ter o corrimão com altura de oitenta e cinco centímetros (0,85cm)

Art. 75 - A existência de elevador em uma edificação não dispensa a construção de escadas. Seção XII

Corredores Art. 76 - Os corredores deverão:

I - Ter pé-direito Mínimo de dois metros e vinte centímetros (2,20m); II - Ter largura mínima de:

a)

Hum metro (1,00m) - quando servirem a uma economia;

b)

Hum metro e vinte centímetros (1,20m) - quando servirem a mais de uma economia;

c)

Hum metro e cinqüenta centímetros (1,50m) - Quando constituírem acesso a prédios comerciais ou de escritórios.

Seção XIII Sótão

Art. 77 - Os sótãos poderão ser utilizados para permanência diurna e noturna desde que observem as disposições deste Código que lhe forem aplicáveis e ainda possuam:

I - Pé-direito médio de dois metros e cinqüenta centímetros (2,50m) e não inferior a dois metros e vinte centímetros (2,20m) em nenhum ponto;

II - Área mínima de nove metros quadrados (9,00m2). Seção XIV

(13)

Art.78 - Os Jiraus poderão ser construídos em compartimentos que tenham pé-direito mínimo de cinco metros (5,00m) desde que:

I - Tenham parapeito com largura mínima de oitenta e cinco centímetros (0,85cm); II - Tenham escadas fixas de acesso;

III - Ocupem, no máximo cinqüenta por cento (50%) da superfície do compartimento;

IV - Permitam passagem livre mínima de dois metros e vinte centímetros (2,20m) ao nível do jirau. Seção XV

Condições Relativas aos Compartimentos

Art. 79 - Para efeitos do presente Código o destino dos compartimentos não será considerado apenas pela sua denominação em planta, mas também pela sua finalidade lógica decorrente de sua posição no projeto.

Art. 80 - Os compartimentos são classificados em: I - Compartimentos de permanência prolongada noturna; II - Compartimentos de permanência prolongada diurna; III - Compartimento de utilização transitória;

IV - Compartimento de utilização especial.

§ 1º - São compartimentos de permanência prolongada noturna os dormitórios.

§ 2º - São compartimentos de permanência prolongada diurna as salas de estar, de jantar, de visitas, de música, de jogos, de costura, de leitura, salas e gabinete de trabalho, cozinhas, copas e comedores.

§ 3º - São compartimentos de utilização transitória os vestiários, halls de entrada, corredores, passagens, caixa de escada, compartimentos sanitários, vestiários despensas, depósitos, rouparias e lavanderias de uso doméstico;

§ 4º - São compartimentos de utilização especial àqueles que para sua destinação específica, não se enquadrem nas demais classificações.

Subseção I

Compartimentos de Permanência Prolongada Noturna Art. 81 - Os compartimentos de permanência prolongada noturna deverão:

I - Ter pé-direito médio no mínimo de dois metros e sessenta centímetros (2,60m) e nenhum ponto menor do que dois metros e vinte centímetros (2,20m),

II - Ter área mínima útil de nove metros quadrados (9,00m2) quando apenas houver um dormitório; III - Ter nove metros quadrados (9,00m2) o primeiro, sete metros quadrados e cinqüenta decímetros (7,50m2) o segundo e seis metros quadrados e vinte e cinco decímetros (6,25m2) de área útil as demais, quando houver;

IV - Ter forma tal que permita a inscrição de um círculo de dois metros e quarenta centímetros (2,40m) de diâmetro.

§ 1º - Quando houver no mínimo dois (2) dormitórios de acordo com o inciso III deste artigo os dormitórios com acesso pelas áreas de serviço, poderão ter área mínima útil de seis metros quadrados (6,00m2), pé- direito médio mínimo de dois metros e quarenta centímetros (2,40m) e nenhum ponto inferior a dois metros e vinte centímetros (2,20m), permitindo a inscrição de um círculo de dois metros (2,00m) de diâmetro;

§ 2º - Nas áreas mínimas estabelecidas para os dormitórios, poderão ser computadas as áreas dos armários embutidos até o máximo hum metro quadrado e cinqüenta decímetros (1,50m2)

§ 3º - Os dormitórios não poderão ter comunicação direta com cozinhas, despensas, depósitos e garagens.

(14)

I - Ter pé-direito mínimo de dois metros e sessenta centímetros (2,60m) e nenhum ponto menor do que dois metros e vinte centímetros (2,20m);

II - Ter área mínima útil de nove metros quadrado (9,00m2);

III - Ter forma tal que permita a inscrição de um círculo de dois metros e quarenta centímetros (2,40m) de diâmetro.

Art. 83 - As salas de leitura, estudos, costura, jogos, música e gabinete de trabalho deverão: I - Ter pé-direito mínimo de dois metros e sessenta centímetros (2,60m) e nenhum ponto menor que dois metros e vinte centímetros (2,20m);

II - Ter área mínima útil de sete metros quadrados e cinqüenta decímetros (7,50m2);

III - Ter forma tal que permita a inscrição de um círculo de dois metros e quarenta centímetros (2,40m) de diâmetro.

Art. 84 - Os compartimentos de utilização transitória e mais cozinhas, copas e comedores, deverão atender o seguinte:

I - Cozinhas e copas deverão:

a) Ter pé-direito médio mínimo de dois metros e quarenta centímetros (2,40m), e nenhum ponto menor que dois metros e vinte centímetros (2,20m);

b) Ter área mínima de quatro metros quadrados (4,00m2);

c) Ter forma tal que permita a inscrição de um círculo de hum metro e sessenta centímetros (1,60m) de diâmetro;

d) Ter piso pavimentado com material liso, lavável, impermeável e resistente;

e) Ter as paredes revestidas até hum metro e cinqüenta centímetros (1,50m), com material liso, lavável, resistente e impermeável.

II - Depósitos e lavanderia de uso doméstico deverão:

a)

Ter pé-direito médio de dois metros e quarenta centímetros (2,40m);

b)

Ter área mínima útil de três metros quadrados (3,00m2);

c)

Ter forma tal que permita a inscrição de um círculo de hum metro e cinqüenta centímetros (1,50m) de diâmetro.

III - Vestiários deverão:

aTer pé-direito mínimo de dois metros e quarenta centímetros (2,40m) e nenhum ponto menor que dois metros e vinte centímetros (2,20m)

b) Ter área mínima de sete metros e cinqüenta decímetros quadrados (7,50m2), podendo ser inferior quando ligado diretamente a dormitório e dele dependente quanto ao acesso, ventilação e iluminação, devendo as aberturas do dormitório serem calculadas, neste caso, incluindo a área dos vestiários;

c) Ter forma tal que permita a inscrição de um círculo de diâmetro mínimo de dois metros (2,00m).

IV - Os compartimentos sanitários deverão:

a)Ter pé-direito médio mínimo de dois metros e quarenta centímetros (2,40m) e nenhum ponto menor que dois metros e vinte centímetros (2,20m);

b) Ter área útil mínima de:

- Três metros e vinte decímetros quadrados (3,20m2) quando possuir espaço para chuveiro, vaso. bidê e lavatório;

- Dois metros e cinqüenta decímetros quadrados (2,50m2) quando possuir espaço para chuveiro, vaso e lavatório;

- hum metro e cinqüenta decímetros quadrados (1,50m2) quando se tratar de compartimento sanitário auxiliar com espaço para vaso sanitário e lavatório.

c)Ter afastamento lateral mínimo entre dois aparelhos de quinze centímetros (0,15cm) e entre aparelhos e a parede de vinte centímetros (0,20cm);

d)Ter as paredes revestidas até a altura mínima de hum metro e cinqüenta centímetros (1,50m) com material liso, resistente e impermeável;

e) Ter o piso revestido com material liso, lavável, resistente e impermeável;

1 - A disposição dos aparelhos deverá garantir uma circulação frontal mínima de sessenta centímetros (0,60cm);

(15)

2 - Para efeito de dimensionamento considerar as seguintes medidas mínima:

- Lavatório - cinqüenta e cinco centímetros por quarenta centímetros (0,55cm x 0,40cm); - vaso ou bidê - quarenta centímetros por sessenta centímetros (0,40cm x 0,60cm); - Espaço para chuveiro - oitenta centímetro por hum metro (0,80cm x 1,00m); 3 - Os sanitários não poderão ter comunicação direta com as cozinhas;

V - Vestíbulos, halls e passagens deverão:

a)

Ter pé-direito mínimo de dois metros e vinte centímetros (2,20m);

b)

Ter largura mínima de hum metro (1,00m);

VI - As escadas deverão ser dimensionadas obedecendo à fórmula 2h+l=63 a 64 cm, onde h é altura e l a largura da base do degrau.

Seção XVI

Compartimentos de utilização especial Art. 85 - As garagens deverão ter:

I - Pé-direito mínimo de dois metros e quarenta (2,40m), e nenhum ponto menor do que dois metros e vinte (2,20m);

II - Área mínima útil de doze metros e cinqüenta decímetros quadrados (12,50m2); III - Largura mínima de dois metros e cinqüenta centímetros (2,50m).

Art. 86 - As garagens de uso coletivo deverão ter:

I - Pé-direito mínimo de dois metros e quarenta centímetros (2,40m);

II - Área mínima útil de doze metros e cinqüenta decímetros quadrados (12,50m2) para cada Box, com largura mínima de dois metros e cinqüenta centímetros (2,50m);

III - Os corredores de circulação de veículos com largura de seis metros (6,00m).

Capítulo VI

Condições Relativas a Edificações Específicas Seção I

Habitação Mínima

Art. 87 - A habitação mínima permitida é composta de sala, um dormitório, um compartimento sanitário e uma cozinha.

Parágrafo Único - O compartimento sanitário deverá ter no mínimo, um (1) vaso sanitário, um (1) lavatório e um (1) chuveiro.

Seção II Edificações de Madeira

Art. 88 - É permitida a construção de prédios, interna ou parcialmente, de madeira, para fins residenciais ou unifamiliares. Além das disposições do presente Código que lhes forem aplicáveis deverão:

I - Observar o afastamento mínimo de hum metro e cinqüenta centímetros (1,50m) das divisas laterais e do fundo do lote;

II - Observar o afastamento mínimo de hum metro e cinqüenta centímetros (1,50m) de qualquer outra construção no lote;

III - Ter pé-direito mínimo de dois metros e cinqüenta centímetros (2,50m);

IV - Serem construídas sobre pilares ou embasamento de alvenaria, tendo, pelo menos cinqüenta centímetros (0,50cm) de altura do terreno, o qual deve ser limpo e conformado de modo a evitar o empoçamento de água sob a edificação;

(16)

V - Ter os dormitórios, salas de estar e jantar área mínima de nove metros quadrados (9,00m2); VI - Ter os demais compartimentos no mínimo as áreas estabelecidas neste Código;

VII - Atender a todos os requisitos de ventilação e iluminação estabelecidos neste Código; VIII - Ter forro sob telhado, em toda a superfície.

Parágrafo Único - O compartimento sanitário deverá ser construído de alvenaria. Seção III

Habitações Coletivas

Art. 89 - As habitações de uso coletivo, além de atender às demais disposições deste Código que lhes forem aplicáveis, devem dispor de:

I - Área coberta ou descoberta, para recreação, na proporção de hum metro quadrado (1,00m2) para cada seis metros quadrados (6,00m de área destinada à dormitórios;

II - Moradia para zelador, quando o prédio possuir mais de dezesseis (16) apartamentos; III - Caixa receptora para correspondência de acordo com as normas da ECT.

Art. 90 - Os prédios para habitação coletiva, quando houver exigência de zelador, devem dispor no pavimento térreo, de compartimento destinado à colocação de recipientes para coleta de lixo, com piso e paredes revestidos de material liso, impermeável e lavável.

Art. 91 - Em prédios de apartamento só poderão ser previstos uso não residenciais quando possuírem acesso ao logradouro público e circulação independentes.

Seção IV Habitação popular

Art. 92 - A Prefeitura Municipal promoverá programas de habitação popular ou celebrará convênios para este fim, com órgão Estadual ou Federal, devendo:

I - Prever assistência técnica desde a elaboração do projeto até a execução da obra; II - Ser projetadas especificamente para os locais a que se destinarem.

Art. 93 - A Prefeitura Municipal poderá definir normas especiais para os programas de habitação popular.

Seção V

Edificações Destinadas a Escritórios

Art. 94 - As edificações destinadas a co9njuntos de escritórios, consultórios e estúdios de caráter profissional, além das disposições do presente Código que lhes forem aplicáveis deverão ter:

I - No vestíbulo, local destinado à instalação de portaria quando a edificação contar com mais de vinte (20) salas ou conjuntos;

II - No pavimento térreo, caixa para correspondência, de acordo com as normas da ECT; III - Instalação para coleta de lixo conforme o art. 92º;

IV - Salas com área mínima útil de quinze metros quadrados (15,00m2) e pé-direito mínimo de dois metros e sessenta centímetros (2,60m), podendo ter o forro rebaixado por material removível para até dois metros e quarenta centímetros (2,40m);

V - Sanitários separados para cada sexo, em todos os pavimentos, com no mínimo um (1) vaso, um (1) lavatório, um (1) mictório, quando masculino e um (1) vaso, e um (1) lavatório, quando feminino, para cada cem metros quadrados (100,00m2) de área útil de sala.

Parágrafo Primeiro - Para cálculo do número de aparelhos sanitários, não serão computadas as áreas que dispuserem de sanitários privativos.

(17)

Parágrafo Segundo - Quando a área útil das salas ou conjuntos de salas não ultrapassar cinqüenta metros quadrados (50,00m2) será admitida a existência de apenas um gabinete sanitário, com no mínimo hum (1) vaso e num (1) lavatório.

Seção VI Edificações Comerciais

Art. 95 - As edificações destinadas a comércio em geral, além das disposições do presente Código que lhes forem aplicáveis deverão:

I - Ser construídas em alvenaria;

II - Ter no pavimento térreo, pé-direito mínimo de:

a)

Três metros (3,00m) quando a área útil do compartimento não exceder a trinta metros quadrados (30,00m2);

b)

Três metros e cinqüenta centímetros (3,50m) quando a área útil do compartimento não exceder a duzentos metros quadrados (200,00m2);

c)

Quatro metros (4,00m) quando a área útil do compartimento não exceder a duzentos metros quadrados (200,00m2).

III - Ter nos demais pavimentos de destinação comercial, o pé-direito mínimo de dois metros e oitenta centímetros (2,80m);

IV - Ter área mínima útil de vinte metros quadrados (20,00m2);

V - Ter sanitários separados para cada sexo, em cada pavimento com no mínimo hum (1) vaso, hum (1) lavatório e hum (1) mictório, quando masculino, e hum (1) vaso e hum (1) lavatório quando feminino, para cada cento e quarenta metros quadrados (140,00m2) de área útil.

§ 1º - Para o cálculo do número de aparelhos sanitários, não serão computadas as áreas das salas que dispuserem de sanitários privativos.

§ 2º - Quando a área útil do estabelecimento não ultrapassar setenta metros quadrados (70,00m2), será admitida a existência de apenas hum (1) gabinete sanitário, com, no mínimo hum (1) vaso e hum (1) lavatório.

Art. 96 - As galerias internas de acesso a estabelecimentos comerciais, além das disposições do presente Código que lhes forem aplicáveis, deverão ter:

I - Largura correspondente a hum doze avos (1/12) do seu comprimento e nunca inferior a três metros (3,00m)

II - Pé-direito mínimo de três metros (3,00m).

Capítulo VII Instalações em Geral

Art. 97 - Todas as instalações deverão seguir ao que dispõe as normas da ABNT. Seção I

Instalações Hidro-Sanitárias

Art. 98 - É obrigatória a ligação da rede domiciliar nas redes gerais dos logradouros servidos por água e esgoto cloacal. Conforme as normas da CORSAN.

Art. 99 - É obrigatória a instalação de fossas sépticas e poços sumidouros em todas as edificações.

Parágrafo Único - Os poços sumidouros deverão ter cubagem de três metros cúbicos (3,00m3) e serem colocados em local descoberto, com possibilidade de esgotamento a partir dos logradouros, afastadas hum metro e cinqüenta centímetros (1,50m) das divisas do lote.

Art. 100 - É obrigatória a instalação de reservatórios de água em todos os prédios com mais de hum (1) pavimento ou mais de uma (1) economia, sendo a capacidade calculada da seguinte forma:

(18)

b)

Nas edificações comerciais - dois litros e meio (2,50l) por metro quadrado de piso;

c)

Nas edificações destinadas a escritórios, consultórios e estudos de caráter profissional - sete litros (7lts) por metro quadrado de área de sala.

§ 1º - O reservatório mínimo permitido terá a capacidade de 500 (quinhentos) litros.

§ 2º - Em edificações de uso misto, a capacidade dos reservatórios será calculada através da soma das necessidades individuais dos diferentes tipos de uso;

§ 3º - A exigência de colocação de bombas de recalque área reservatório superior seguirá as determinações da CORSAN.

Seção II Instalações Elétricas

Art. 101 - As edificações serão providas de instalações elétricas de acordo com as normas da CEEE.

Art. 102 - A instalação de geradores próprios será permitida quando: I - O consumo previsto for superior ao oferecido pela CEEE para o local; II - A finalidade do prédio não permitir cortes de energia.

Seção III Instalação de Gás

Art. 103 - As edificações destinadas à habitação coletiva deverão prever:

I - Local para dois (02) botijões de gás em cada economia, junto à área de serviço; ou II - Central de gás, em local exclusivo, no pavimento térreo, fora do corpo do prédio.

Art. 104 - Nas edificações onde houver instalações de gás, o local dos botijões, inclusive os vazios e os reservas, deverá ser desimpedido e permanentemente ventilado, tendo uma das faces, pelo menos, aberta para área de ventilação ou via pública.

Seção IV Instalações Telefônicas

Art. 105 - Nas edificações de uso coletivo, é obrigatória a instalação de tubulação para serviços telefônicos, em cada economia, de acordo com as normas da CRT.

Seção V Instalação de Antenas

Art. 106 - Nas edificações destinadas a habitação coletiva, é obrigatória a instalação de tubulação para antena de televisão.

Seção VI Instalação de Pára-raios

Art. 107 - Será obrigatória a instalação de pára-raios em todas as edificações com mais de três (3) pavimentos, em depósitos de exclusivos ou inflamáveis, em torres e em chaminés elevadas.

Seção VII

(19)

Art. 108 - As edificações de múltiplas economias e de uso público, deverão prever instalações contra incêndio.

Art. 109 - Os extintores de incêndio deverão:

I - servir um raio de quinze metros (15m), observando no mínimo uma (1) unidade por pavimento; II - Estar disposto em locais visíveis e de fácil acesso observando a distância máxima do piso à sua parte superior de hum metro e oitenta centímetros (1,80m);

III - Indicar claramente a classe de fogo que se destinam.

Capítulo VIII Disposições Gerais e Finais

Art. 110 - A numeração das edificações será determinada pelo setor competente da Prefeitura Municipal, após a concessão do habite-se.

Parágrafo Único - è obrigatória a colocação de placa de numeração, que deverá ser fixada em lugar visível, no muro do alinhamento ou na fachada.

Art. 111 - A numeração dos apartamentos, salas, escritórios e economias distintas, internas, de uma mesma edificação, caberá ao responsável pelo imóvel.

Art. 112 - Os casos omissos deste Código serão resolvidos pelo setor competente da Prefeitura Municipal.

Art. 113 - Esta lei entrará em vigor na data de sua publicação, revogadas as disposições em contrário em especial a Leia nº 1189 de 29.12.87.

Gabinete do Prefeito Municipal de Tapes/RS, em 31 de dezembro de 2002.

João Paulo Ziulkoski

Prefeito Municipal em Exercício

Registre-se e Publique-se

Josema Gianichini Silva Chefe de Gabinete

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