SUBGRUPO A3:
SUBGRUPO A3:
ALEXANDRE AGUIAR
ALEXANDRE AGUIAR
CAROLINE MARINHO
CAROLINE MARINHO
F
F
ABIANE
ABIANE
OLIVEIRA
OLIVEIRA
SEVERINO FLORENCIO
SEVERINO FLORENCIO
UNIVERSIDADE DO ESTADO DO PARÁ
UNIVERSIDADE DO ESTADO DO PARÁ
CENTRO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS E DA SAÚDE
CENTRO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS E DA SAÚDE – – CAMPUS IV CAMPUS IV
ESCOLA DE ENFERMAGEM MAGALHÃES BARATA
ESCOLA DE ENFERMAGEM MAGALHÃES BARATA
CURSO DE GRADUAÇÃO EM ENFERMAGEM
CURSO DE GRADUAÇÃO EM ENFERMAGEM
Belém
INTRODUÇÃO
INTRODUÇÃO
A tireoide é uma glândula endócrina
A tireoide é uma glândula endócrina
responsável pela produção de hormônios;
responsável pela produção de hormônios;
Os
Os
hormônios
hormônios
tireoidianos
tireoidianos
são
são
fundamentais para o desenvolvimento
fundamentais para o desenvolvimento
normal do cérebro e da função intelectual
normal do cérebro e da função intelectual
desde a vida
O QUE É HIPOTIREOIDISMO
CONGÊNITO?
Hipotireoidismo congênito ocorre quando a
glândula tireóide do recém-nascido (RN)não é
capaz de produzir quantidades adequadas de
hormônios tireoidiano, o que resulta numa
redução generalizada dos processos metabólicos
EPIDEMIOLOGIA E PNTN
Sua incidência é de 1:4000 nascidos vivos;
Portaria GM/MS nº 822, de 6 de junho de 2001;
De acordo com os indicadores de 2009 do PNTN,
que completou este ano dez anos de existência, o
Brasil possui uma cobertura de 81,61% (46). Essa
poderia atingir quase 100% dos RNs, pois todos os
estados brasileiros e o Distrito Federal possuem
SRTN.
EPIDEMIOLOGIA E PNTN
implantando em fases:
fase I
–
fenilcetonúria e hipotireoidismo congênito
(HC);
fase II
–
patologias da fase anterior, anemia
falciforme e outras hemoglobinopatias;
fase III
–
patologias da fase anterior e fibrose
ETIOLOGIA
Deficiência em Iodo (cretinismo endêmico);
Disgenesia tireoidiana (agenesia, ectopia, hipoplasia);
Dishormonogênese;
Distúrbios hipotálamo-hipofisários;
MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS
A - Primeiras semanas:
▪
Dificuldade para alimentar
▪
Icterícia prolongada
▪
Edema
▪
Idade gestacional
> 42 Semanas:
▪
Hipotermia
▪
Fontanelas amplas
▪
Distensão abdominal
▪
Hérnia umbelical
▪
Bócio
Fonte: www.guarulhosweb.com.br Fonte: www.escuelapedia.com Fonte: www.especialista24.com Fonte: www.neuronrn.com.br Fonte: prematuridade.comCAROLINE MARINHO
MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS
B - Primeiro ao terceiro mês
▪
Macroglossia -
“fácies
cretínica
”;
▪
Letargia;
▪
Hipotonia;
▪
Choro rouco;
▪
Congestão nasal, dificuldade respiratória;
▪
Constipação intestinal;
▪
Pele marmorata, pálida, seca, descamativa,
carotinêmica;
▪
Atraso do DNPM.
Fonte: php.med.unsw.edu.au Fonte: www.dormitia.com
Fonte: sairdacascamaiscedo.comunidades.net
DIAGNÓSTICO E ESTRATÉGIA
DE TRIAGEM
Normatizado no Brasil pelo ministério da saúde e publicado através da
portaria nº56 de 29 de janeiro de 2010;
Maioria das vezes casos tardios -> Triagem neonatal, por meio de medida
do TSH -> de medida da tiroxina (T4) total ou livre e amostra de soro
quando o TSH é superior a 20mUI/L por radioimunoensaio ou superior a
15mUI/L por ensaios imunométricos;
Até 30º dia de vida, preferencialmente entre 3º e 5º dia de vida.
Realização de exames de ultrasonografia ou cintilografia da tireoide.
A realização desses exames não deve retardar o inicio da terapia de
reposição hormonal.
Hipotireoisdismo transitório -> áreas onde existe carência de iodo.
Prematuros -> Passagens transplacentárias, drogas antitiroidanas ou de
TRATAMENTO
O tratamento da patologia consiste na reposição dos
hormônios tireóideos deficitários;
A LEVOTIROXINA é o fármaco de escolha;
A Levotiroxina Sódica é o sal sódico do isômero sintético
da Tiroxina (T4), sendo que sua utilização para reposição
hormonal produz a normalização do estado metabólico
que se encontra deficiente no Hipotireoidismo;
O tratamento preconizado deverá ser mantido por toda a
vida.
O Endocrinologista ganha destaque neste tratamento ao
passo que é o especialista responsável por tratar das
doenças provenientes do mau funcionamento das
glândulas do organismo.
Fonte: www.shopmania.com.br
TRATAMENTO
A Levotiroxina é apresentada na forma de comprimidos que
contém 25 a 300 µg e na forma de pó para reconstituição para
uso em injeções, sendo que a dose utilizada varia de acordo com
a idade do paciente e seu peso corporal;
ACOMPANHAMENTO
As crianças afetadas deverão ter supervisão médica frequente
durante os 3 primeiros anos de vida;
O acompanhamento dos pacientes constitui-se de avaliação
clínica
do
desenvolvimento
pôndero-estatural,
neuropsicomotor e controle laboratorial de função tireoidiana.
ACOMPANHAMENTO
As concentrações séricas de T4T e de TSH deverão ser
realizadas:
•
após 2 e 4 semanas do início do tratamento;
•a cada 1 a 2 meses no primeiro ano de vida;
•
a cada 2 a 3 meses entre o 1o e o 3o anos de vida;
•
a cada 3 a 12 meses até que o crescimento se complete;
•
ou em menores intervalos, quando não existe boa aderência
ao tratamento ou concentrações alteradas dos hormônios são
obtidas.
HIPOTIREOIDISMO CONGÊNITO E
DESENVOLVIMENTO
No sistema nervoso: Reposição hormonal não é precoce Prejuízo no
crescimento dos neurônios corticais e na mielinização neuronal e redução da vascularização, de forma irreversível, com comprometimento do desenvolvimento neuropsicomotor;
No início tardio do tratamento prognóstico neurológico e em relação ao
desempenho cognitivo é menos certo, embora a recuperação física e do crescimento ocorram;
Mesmo a despeito do tratamento precoce, os estudos mostram algum grau de
prejuízo no desenvolvimento;
Além destes aspectos, outros dados de prognóstico parecem ser os níveis de TSH
no diagnóstico e a época de sua normalização, por refletirem a severidade da doença Crianças com valores de TSH acima de 200mUI/L ao diagnóstico mostram piores desempenho intelectual, habilidades motoras e crescimento aos cinco anos de idade, e crianças que levam mais de três meses para normalizar seu TSH mostram anormalidades significantes na postura, psicomotricidade e desempenho acadêmico na idade escolar.
PAPEL DO ENFERMEIRO NA
TRIAGEM NEONATAL
Estratégia saúde da família nos
interiores;
Atuação na atenção primária
(Pré-natal);
Capacitação dos profissionais;
Responsabilidade na coleta;
Resultado do teste do pezinho
no acolhimento;
Conhecer
a doença para
orientar a mãe quanto ao
atendimento especializado;
F o n t e : g r a v i d e z p a r t o p u e r p e r i o . b l o g s p o t c . o mCONCLUSÃO
Os
hormônios
tireoidianos
são
fundamentais para o desenvolvimento desde
a vida fetal. Atualmente, com o rastreamento
neonatal e o tratamento precoce com doses
apropriadas,
pode-se
prevenir
danos
irreversíveis ao desenvolvimento da criança,
embora alguns déficits cognitivos possam
estar presentes.
As ações preventivas são a melhor forma
de se evitar a morbimortalidade infantil.
Sendo a triagem neonatal um tipo de medida
preventiva, o profissional de saúde deve
atentar para orientações no que diz respeito a
importância e finalidade do exame.
REFERÊNCIAS
1. Medeiros-Neto G. Uma visão histórico do rastreamento neonatal do hipotireoidismo congênito no Brasil. In: Medeiros-Neto G org..Hipotireoidismo congênito no Brasil. Como era, como estamos,para onde vamos.São Paulo: Anais do Seminário sobre Hipotireoidismo Congênito no Brasil, 2003.p. 5-13.
2. Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Portaria nº. 822 de junho de 2001. Programa Nacional de Triagem Neonatal. [acesso em 2011 Jun 29]. Disponível em: http://dtr2001.saude.gov.br/sas/PORTARIAS/Port2001/GM/GM-822.htm.
3. Carvalho TM Programa Nacional de Triagem Neonatal: Um Novo Enfoque como Programa de Saúde Pública. In: Medeiros-Neto G org..Hipotireoidismo congênito no Brasil. Como era, como estamos, para onde vamos. São Paulo: Anais do Seminário sobre Hipotireoidismo Congênito no Brasil, 2003. p.15-21.
4. Nascimento M. Hipotireoidismo congênito em Santa Catarina. In: Medeiros-Neto G org.. Hipotireoidismo congênito no Brasil. Como era, como estamos, para onde vamos. São Paulo: Anais do Seminário sobre Hipotireoidismo Congênito no Brasil, 2003. p. 53-61.
PERGUNTAS PARA A PLATEIA
Quais são as manifestações clínicas do primeiro ao
terceiro mês de vida? Cite pelo menos três.
Uma criança afeta pelo Hipotireoidismo Congênito
deve receber supervisão frequente em que idade e
qual a avaliação clínica deve ser feita?