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Quero saudá-lo em nome de Jesus. É com grande prazer que mais uma vez entro. em contato com você com o objetivo de dedicar esse tempo para juntos

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Academic year: 2021

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Data da gravação: Produtor: Itamir Neves Locutor: Itamir Neves

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Olá amigo, estamos iniciando mais um programa da série "Através da Bíblia". Quero saudá-lo em nome de Jesus. É com grande prazer que mais uma vez entro em contato com você com o objetivo de dedicar esse tempo para juntos estudarmos a Palavra de Deus. Desejo que o estudo de hoje sirva para a sua edificação e traga, além dos desafios do texto, as mais preciosas bênçãos divinas para a sua vida. Você que tem acompanhado o programa sabe que logo no início do programa registro as correspondências que vocês enviam. Hoje registro o e-mail que o Valdecir nos enviou da cidade de Araquari, no estado de Santa

Catarina. Foi essa a sua mensagem: 1108“A paz do Senhor Pr. Itamir. É com

muita alegria no coração que escreve novamente. O Senhor Jesus tem me abençoado muito , pois estou acompanhando seus estudos desde o inicio do ano e tenho permanecido firme. Estou acompanhando pela net o estudo da 1° carta de Pedro onde me surgiu uma duvida. No capitulo 3 verso 19 fala: Pregou aos espíritos em prisão, esta se referindo que Jesus foi ao inferno? Poderia me esclarecer um pouco mais sobre esse versículo ? Tenho colocado nas minhas orações que Deus continue lhe abençoando a vc e sua equipe.” Valdecir - Araquari – SC – email. Querido irmão Valdecir, como lhe respondi pelo e-mail,

além de outros detalhes creio que é importante destacar que nesses versos Pedro não está fazendo nenhuma proposta doutrinária, mas ele nos diz pelo menos 3 verdades: 1) Jesus visitou o seol/hades (lugar dos mortos) no intervalo da sua morte e ressurreição; 2) Jesus fez isso para proclamar sua vitória sobre a morte; 3) Jesus confirmou desta maneira que aqueles que não creram nele estavam irremediavelmente condenados. Mas a grande bênção para todos nós é que a

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morte de Cristo, além de ser vicária, nos coloca em contato com Deus, o autor da nossa salvação. Por isso devemos louvar a Deus e agradecer-lhe por essa tão grande salvação. E, por falar em orar, aproveito esse momento para convidar você e a todos os que estão nos ouvindo agora para falarmos com Deus. Vamos orar:

"Pai querido, obrigado pelo tua preciosa graça. Diante da tua misericórdia nos enchemos de ousadia e penetramos na tua presença pelo precioso sangue de Cristo para buscar graça nesta ocasião. Pai te pedimos que a tua companhia seja experimentada por todos nós, nos mais diversos lugares onde estivermos, em todos os momentos. Obrigado pela preciosa salvação que tu nos dás. Louvamos teu nome. Também te pedimos que nos ilumine nesse momento de estudo. Que a Tua palavra molde o nosso caráter. Oramos em nome de Jesus. Amém!".

Querido amigo hoje estudaremos o terceiro parágrafo do capítulo três desta primeira carta de João. Vamos estudar 1ª João 3.11-16

Querido amigo, quando consideramos o conjunto do capítulo três desta primeira carta de João percebemos que aqui temos mais uma bateria de provas que o apóstolo nos apresenta para que avaliemos a nossa vida. Somos novos nascidos? Como temos desenvolvido essa nova vida? Temos certeza da nossa salvação? Neste capítulo João nos apresenta três maneiras de avaliarmos, de provarmos o nosso cristianismo.

Sendo que esta carta foi escrita para que tenhamos certeza da nossa salvação, tenhamos certeza da vida eterna a idéia de João é que tenhamos condições praticas de nos avaliarmos e termos certeza de nossa nova posição diante de Deus. Neste texto João nos apresenta provas em três áreas distintas: a) Na área

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moral - a vitória sobre o pecado; b) na área social - o amor aos irmãos; e, c) Na área doutrinal - um contraste entre os anti-cristos e o verdadeiro Cristo.

Quando nos submetemos a essas avaliações ceve crescer em nós a certeza de que somente aquele que é nascido de novo tem condições de passar nas provas que avaliam a vida cristã; somente o salvo, o filho de Deus, somente aquele que vive na pratica do amor; somente aquele que ama fraternalmente pode ter certeza de que tem uma nova relação com Deus.

Somente aquele que ama como Cristo amou e ao invés de odiar seus irmãos, se dá em favor deles, somente este tem certeza da sua filiação com Deus. Conforme vimos no estudo anterior (conf. 3.10), os verdadeiros filhos de Deus são manifestos por agirem com justiça e amarem de modo genuíno e desprendido. Sendo o amor e não o ódio a característica do filho de Deus é necessário considerarmos esse tema especificando-o e contrastando-o. Assim, o título para o nosso estudo de hoje é:

Contrastes entre o ódio e o amor 1Jo 3.11-16

Introdução

Querido amigo, sem dúvida, as palavras de Jesus ao orar ao Pai, quando se despedia dos discípulos naquela quinta-feira à noite, antes de ser preso no jardim do Getsêmani, foram palavras proféticas. Na oração Jesus reconheceu que os seus discípulos, os cristãos, enfrentariam o ódio do mundo (conf. Jo 17.13-15). Nessas palavras o Senhor nos mostrou três verdades: a) os cristãos devem usufruir da alegria que Jesus nos dá; b) os cristãos devem estar preparados, pois

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receberão o ódio do mundo; c) os cristãos devem sentir-se seguros, pois terão a proteção do Pai. Essas verdades são maravilhosas e, devemos louvar a Deus por isso. Gostamos mais da primeira e da terceira verdades, pois elas se referem à alegria e a proteção que temos em Deus. Mas, a segunda verdade, que se refere ao ódio que enfrentamos temos que encará-la como algo real.

Na verdade, os cristãos, os verdadeiros filhos de Deus, conforme Koechlin (2001, p. 478) não deveriam se surpreender nem um pouco pela maneira que o mundo os odeia, conforme o próprio João afirma: Irmãos, não vos maravilheis se o

mundo vos odeia (1Jo 3.13). Certamente o velho apóstolo recordava-se não só

da oração de Jesus, feita no Getsêmani, mas ele se recordava também que algumas horas antes, ainda em volta da mesa, depois da instituição da ceia, Jesus os avisara sobre essa realidade: Se o mundo vos odeia, sabei que, primeiro do

que a vós outros, me odiou a mim (Jo 16.18).

Na verdade, nós cristãos, nós verdadeiros filhos de Deus deveríamos estar atentos e deveríamos achar estranho a maneira bondosa com que o mundo às vezes nos trata. O mundo tem uma visão equivocada do amor. As motivações nunca são puras e totalmente desinteressadas. O verdadeiro amor está em Deus, é Deus, pois Deus é amor (conf. 1Jo 4.8). A prova dessa grande amor foi a entrega do filho unigênito, ... para que todo o que crê não pereça, mas tenha a

vida eterna (conf. Jo 3.16).

Como dissemos anteriormente, as provas que João nos apresenta devem nos ajudar a perceber como vai nossa vida cristã.

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1) A primeira prova se dá na área da compreensão das vindas de Cristo (conf. 2.28-3.10). Essa é a prova doutrinária! Nesta prova, devemos compreender a segunda manifestação de Cristo e, ainda, devemos compreender a primeira manifestação de Cristo. As duas vindas de Jesus são básicas para nossa fé. Ele veio com Salvador, mas virá como Juiz!

2) A segunda prova se dá na área da comunhão fraternal (conf. 3.11-18). Essa é a prova social, a prova relacional! Nessa prova, devemos identificar o amor e a comunhão falsa, visto no ódio de Caim e, ainda, devemos identificar o amor e a comunhão verdadeira, visto no amor Jesus. O verdadeiro cristão não odeia e nem se deixa dominar pelo ódio, pelo contrário, ele ama e se torna um veículo do amor de Deus para o mundo!

3) A terceira prova se dá na área do cumprimento das ordens divinas (conf. 3.19- 24). Essa é a prova moral! Mas essa terceira prova vamos estudar nos próximos programas.

Em relação ao texto de hoje, que refere-se à prova relacional, à prova social temos que nos perguntar: Será que temos tido a percepção do verdadeiro amor, que vem só de Deus, ou temos sido iludidos pelo mundo, que na verdade não ama, mas odeia? O desafio que o texto nos mostra é percebermos o contraste que existe entre amor e ódio. O princípio que esses versos nos apresentam é visto nessa frase:

Todo cristão deve estar atento para perceber o contraste entre o ódio e o amor

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O 1º contraste se vê na caracterização do ódio e do amor, vs. 11-14

3.11 Porque a mensagem que ouvistes desde o princípio é esta: que nos amemos uns aos outros; 12 não segundo Caim, que era do Maligno e assassinou a seu irmão; e por que o assassinou? Porque as suas obras eram más, e as de seu irmão, justas. 13 Irmãos, não vos maravilheis se o mundo vos odeia. 14 Nós sabemos que já passamos da morte para a vida, porque amamos os irmãos; aquele que não ama permanece na morte.

O ódio caracteriza o mundo enquanto o amor caracteriza o cristianismo.

Neste verso 12 ... a mensagem, isto é, o anuncio, como algo de bom; não é uma mera ordem, como a Lei. Esse anuncio é a proclamação do evangelho daquele que nos amou, a proclamação anunciada pelos seus servos.

O conteúdo dessa mensagem é ... que nos amemos uns aos outros. É interessante que aqui a ordem não se aplica a todos os homens, mas somente aos que são nossos irmãos em Cristo, filhos da mesma família, que tem a Deus como Pai, de quem temos nascido de novo.

No verso 13, essa expressão: não vos maravilheis ... isso é, não vos espanteis. A maravilha, o espanto seria que o mundo nos amasse. O mundo na verdade nos odeia. O mundo aqui é representado por Caim (conf. v. 12). O mundo odeia os cristãos, assim como Caim odiou, aborreceu seu irmão Abel a tal ponto de matá-lo. O mundo sente reprovação de suas obras más quando observa nossas boas obras e, daí cresce a inveja e o ódio, a conseqüência é o assassinato.

No verso 14, o pronome nós é enfático. Odiados como somos pelo mundo, nós sabemos aquilo que o mundo não sabe. Nós sabemos ... sabemos o que?

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Sabemos como nos foi assegurado que foi mudado o nosso estado. Saímos do império da trevas, e fomos trasladados para o reino do amor de Deus (conf. Cl 1.13). Passamos da morte para a vida, isto é, saímos de dentro da morte, que aprisiona os não regenerados para dentro da vida, que recebe os regenerados. Aqui vemos novamente o apóstolo João usando as mesmas palavras e idéias de Jesus (conf. Jo 5.24).

O 2º contraste se vê na exemplificação do ódio e do amor, vs. 12, 16

12 não segundo Caim, que era do Maligno e assassinou a seu irmão; e por que o assassinou? Porque as suas obras eram más, e as de seu irmão, justas.

16 Nisto conhecemos o amor: que Cristo deu a sua vida por nós; e devemos dar nossa vida pelos irmãos.

O ódio tem como exemplo Caim (v. 12), enquanto o amor tem como exemplo Jesus Cristo (v.16)

Ainda no verso 12 a melhor tradução é esta: “não segundo Caim, do mal, pois

assim concorda com ... as suas obras eram más. Podemos comparar essa afirmação com verso 8 que expressa a origem ... procede do diabo e também com o verso 10 que diz ... procede de Deus

João nos mostra a razão da atitude de Caim: assassinou ... porque as suas

obras eram más, e as do seu irmão, justas. Pela inveja da piedade do seu

irmão, o ódio tomou conta do seu coração. Pela inveja devido ao fato de Deus ter aceitado a oferta de Abel e rejeitar a sua oferta, Caim odiou, não amou e matou. Caim agiu em decorrência do que acontecera anteriormente no Éden. É

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importante lembrarmos que a inimizade já existia: desde o princípio entre a semente da mulher e a semente da serpente estabeleceu-se a inimizade.

O 3º contraste se vê na concepção do ódio e do amor, vs. 9, 12

3.9 Todo aquele que é nascido de Deus não vive na prática de pecado; pois o que permanece nele é a divina semente; ora, esse não pode viver pecando, porque é nascido de Deus.

12 não segundo Caim, que era do Maligno e assassinou a seu irmão; e por que o assassinou? Porque as suas obras eram más, e as de seu irmão, justas.

O ódio tem sua origem no ciúme (vs. 12) enquanto o amor tem sua origem em Deus (v. 9)

De onde vem, de onde se origina o amor? De Deus! A concepção do amor vem daquele que nos dá a verdadeira vida! O ódio tem sua origem, tem sua concepção do maligno, por isso, aquele que aborrece seu irmão, aquele que odeia seu irmão, que deseja a morte do seu irmão, tem em si a morte eterna, permanece na morte,

não tem a vida eterna permanente em si (v.15) Por causa da sua condição de

vida natural, não tem nada da vida eterna em si.

O 4º contraste se vê na produção do ódio e do amor, vs. 15-16

15 Todo aquele que odeia a seu irmão é assassino; ora, vós sabeis que todo assassino não tem a vida eterna permanente em si.

16 Nisto conhecemos o amor: que Cristo deu a sua vida por nós; e devemos dar nossa vida pelos irmãos.

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O ódio tem como clímax o homicídio (vs. 15ª), enquanto o amor tem como clímax o auto sacrifício (v.17)

Neste verso 15 ... aquele que odeia a seu irmão é o mesmo que dizer: aquele que não ama a seu irmão. O amor e o ódio, como a luz e as trevas são excludentes, não convivem juntos.

João, então, vai mais além e afirma: sabeis que todo o assassino não tem a

vida eterna permanente em si, pois não consegue abandonar o antigo modo de

proceder e sentir. Não abandona aquilo que lhe é natural, aquilo que não foi transformado por Jesus, e, por isso permanece na morte.

Neste verso 16 a prova de amor é dar vida pelos irmãos. Deus considera a disposição interior tão importante como o fato de exercermos a ação externa.

O 5º contraste se vê na frutificação do ódio e do amor, v. 14

14 Nós sabemos que já passamos da morte para a vida, porque amamos os irmãos; aquele que não ama permanece na morte.

O ódio tem como evidência a morte espiritual, vs. 14-15b. O amor tem como evidência a vida eterna, v.14-15

Neste verso percebemos que a razão dessa transformação é porque amamos os

irmãos. Essa saída da morte para a vida é demonstrada pelo amor. O amor

cristão é a evidência de nossa justificação e regeneração e não a causa dessa nova posição. Cada um de nós deve avaliar o nosso coração. Se reconhecer que no seu coração há amor pelos irmãos pode ter segurança de que já passou da morte para a vida.

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Data da gravação: Produtor: Itamir Neves Locutor: Itamir Neves

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Não devemos nos preocupar pelo fato do nosso amor ser visto ou ficar escondido. Quando Senhor vier então tudo será revelado.

Enquanto isso, aquele que não ama, que é um dos mandamentos mais antigos, demonstra que permanece na morte, isto é, fica na morte, fica no estado em que estava, morto espiritualmente (conf. Ef. 2.1), que na verdade é a condição natural de todo ser humano sem Cristo. A falta de amor pelos irmãos evidencia que não ainda ocorreu nenhuma mudança em sua vida, por isso permanece na morte.

Conclusão

Somos desafiados então a:

1. Não amar igual a Caim, pois Caim não amou! Caim odiou! 2. Amar igual a Cristo, pois Cristo amou! Cristo entregou-se!

O amor não deve ser apenas verbalizado, mas deve ser evidenciado com atos concretos! Nossos atos falam mais alto que nossas palavras!

Se somos novos nascidos, se somos filhos de Deus somos aprovados nessa área ao amarmos uns aos outros. Se somos aprovados tenhamos total segurança de nossa nova posição "em Cristo"!

Referências

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