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Jornal Oficial da União Europeia L 85. Legislação. Atos não legislativos. 62. o ano. Edição em língua portuguesa. 27 de março de 2019.

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Texto

(1)

II Atos não legislativos

REGULAMENTOS

Regulamento Delegado (UE) 2019/505 da Comissão, de 19 de dezembro de 2018, que altera

o anexo I do Regulamento (CE) n.o 184/2005 do Parlamento Europeu e do Conselho no que

diz respeito aos níveis de desagregação geográfica (1) ... 1

Regulamento de Execução (UE) 2019/506 da Comissão, de 26 de março de 2019, que autoriza

a colocação no mercado de D-ribose como novo alimento, ao abrigo do Regulamento (UE) 2015/2283 do Parlamento Europeu e do Conselho, e que altera o Regulamento de Execução (UE) 2017/2470 da Comissão (1) ... 11

Regulamento de Execução (UE) 2019/507 da Comissão, de 26 de março de 2019, que altera

pela 297.a vez o Regulamento (CE) n.o 881/2002 do Conselho que impõe certas medidas

restritivas específicas contra determinadas pessoas e entidades associadas às organizações EIIL (Daexe) e Alcaida ... 16

DECISÕES

Decisão (UE) 2019/508 do Conselho Europeu, de 22 de março de 2019, que nomeia um

membro da Comissão Executiva do Banco Central Europeu ... 18

Decisão (UE) 2019/509 da Autoridade Europeia dos Valores Mobiliários e dos Mercados, de

22 de março de 2019, que renova a proibição temporária sobre a comercialização, distribuição ou venda de opções binárias a investidores de retalho ... 19

Decisão (UE) 2019/510 do Conselho, de 25 de março de 2019, relativa à posição a tomar, em

nome da União Europeia, no âmbito da Convenção sobre a futura cooperação multilateral nas Pescas do Atlântico Nordeste, sobre o pedido de adesão à Convenção apresentado pelo Reino Unido ... 22

Decisão (UE) 2019/511 da Comissão, de 26 de março de 2019, que altera o anexo da

Convenção Monetária entre a União Europeia e o Estado da Cidade do Vaticano ... 24

Edição em língua portuguesa Índice

PT

Jornal Oficial

da União Europeia

Os atos cujos títulos são impressos em tipo fino são atos de gestão corrente adotados no âmbito da política agrícola e que têm, em geral, um período de validade limitado.

Os atos cujos títulos são impressos em tipo negro e precedidos de um asterisco são todos os restantes.

L 85

Legislação

62.o ano

27 de março de 2019

(1) Texto relevante para efeitos do EEE. (continua no verso da capa)

★ ★ ★ ★ ★ ★ ★ ★ ★ ★★ PT

(2)

Decisão (UE) 2019/512 da Comissão, de 26 de março de 2019, que altera o anexo A da

convenção monetária entre a União Europeia e o Principado do Mónaco ... 31

Decisão (UE) 2019/513 da Comissão, de 26 de março de 2019, relativa ao quadro de segurança

(3)

II

(Atos não legislativos)

REGULAMENTOS

REGULAMENTO DELEGADO (UE) 2019/505 DA COMISSÃO de 19 de dezembro de 2018

que altera o anexo I do Regulamento (CE) n.o 184/2005 do Parlamento Europeu e do Conselho no

que diz respeito aos níveis de desagregação geográfica

(Texto relevante para efeitos do EEE)

A COMISSÃO EUROPEIA,

Tendo em conta o Tratado sobre o Funcionamento da União Europeia,

Tendo em conta o Regulamento (CE) n.o 184/2005 do Parlamento Europeu e do Conselho, de 12 de janeiro de 2005, relativo a estatísticas comunitárias sobre a balança de pagamentos, o comércio internacional de serviços e o investimento direto estrangeiro (1), nomeadamente o artigo 2.o, n.o 3,

Considerando o seguinte:

(1) Em 29 de março de 2017, o Reino Unido notificou a sua intenção de sair da União, em conformidade com o artigo 50.o do Tratado da União Europeia. Os Tratados deixarão de ser aplicáveis ao Reino Unido a partir da data de entrada em vigor de um acordo de saída ou, na falta deste, dois anos após a notificação, ou seja, a partir de 30 de março de 2019, a menos que o Conselho Europeu, de comum acordo com o Reino Unido, decida por unanimidade prorrogar esse prazo.

(2) O Regulamento (CE) n.o 184/2005 estabelece um quadro comum para a produção sistemática de estatísticas comunitárias sobre a balança de pagamentos, o comércio internacional de serviços e o investimento direto estrangeiro.

(3) Os Estados-Membros devem transmitir à Comissão (Eurostat) os dados sobre a balança de pagamentos, o comércio internacional de serviços e o investimento direto estrangeiro, a que se refere o anexo I do Regulamento (CE) n.o 184/2005. Esse regulamento define, entre outros, os níveis de desagregação geográfica dos dados a transmitir pelos Estados-Membros à Comissão (Eurostat).

(4) O quadro 6 do anexo I do Regulamento (CE) n.o 184/2005 contém referências implícitas ao Reino Unido na zona de contrapartida «Estados-Membros da União fora da área do euro», no nível de desagregação geográfica GEO 4. Os Estados-Membros devem transmitir à Comissão (Eurostat) os dados relativos a essa zona de contra­ partida com uma repartição individual por país.

(5) A saída do Reino Unido da União teria como consequência que o Reino Unido se tornaria num país terceiro e, como tal, deixaria de fazer parte da zona de contrapartida «Estados-Membros da União fora da área do euro» na coluna GEO 4. Por conseguinte, os Estados-Membros deixariam de estar juridicamente vinculados à obrigação de transmitir dados relativos à zona de contrapartida que digam respeito ao Reino Unido.

(6) A coluna GEO 4 apresenta o nível de desagregação geográfica exigido para determinados elementos das estatísticas trimestrais da balança de pagamentos e da posição de investimento internacional, bem como a repartição por atividade das posições de investimento direto anuais e das operações e rendimentos de investimento direto anuais.

(7) As estatísticas europeias sobre a balança de pagamentos, as posições de investimento internacionais e o investimento direto estrangeiro revestem importância vital para a formulação fundamentada de políticas económicas e a elaboração de previsões económicas fiáveis. São essenciais para os responsáveis pelas políticas públicas da União, os investigadores e os cidadãos da União.

(4)

(8) Dada a intensidade das relações económicas e comerciais entre a União e o Reino Unido, é essencial garantir a continuidade na transmissão pelos Estados-Membros dos dados relativos ao Reino Unido enquanto país de contrapartida, após a sua saída da União.

(9) O quadro 6 do anexo I do Regulamento (CE) n.o 184/2005 contém igualmente referências explícitas ao Reino Unido nos níveis de desagregação geográfica GEO 5 e GEO 6, onde o Reino Unido aparece como país de contra­ partida distinto no agregado geográfico «Europa», juntamente com todos os outros Estados-Membros da União. (10) O agregado «Europa» nas colunas GEO 5 e GEO 6 é composto por todos os Estados-Membros, pelos países da

Associação Europeia de Comércio Livre (EFTA) e por outros Estados europeus. O agregado «Outros países europeus» é composto por todos os países europeus que não são Estados-Membros da União nem países da EFTA, enumerados por ordem alfabética em inglês.

(11) Tornando-se o Reino Unido num país terceiro, a sua posição nas colunas GEO 5 e GEO 6 deve ser alterada em conformidade.

(12) O quadro 6 do anexo I do Regulamento (CE) n.o 184/2005 deve, por conseguinte, ser alterado, a fim de incluir o Reino Unido como um país de contrapartida distinto no nível de desagregação geográfica GEO 4 e mudar o seu posicionamento nos níveis de desagregação geográfica GEO 5 e GEO 6. Esta atualização não afeta o ónus de prestação de informação nem altera o quadro conceptual subjacente aplicável.

(13) Tendo em conta o período de controlo de três meses aplicável ao presente ato delegado e a necessidade de dispor, no anexo I do Regulamento (CE) n.o 184/2005, de um quadro 6 atualizado e pronto para ser aplicado no momento em que o Reino Unido deixar de pertencer à zona de contrapartida «Estados-Membros da União fora da área do euro», o que poderá ocorrer já em 30 de março de 2019, é essencial que o presente regulamento entre em vigor o mais rapidamente possível,

ADOTOU O PRESENTE REGULAMENTO:

Artigo 1.o

O anexo I do Regulamento (CE) n.o 184/2005 é alterado em conformidade com o anexo do presente regulamento.

Artigo 2.o

O presente regulamento entra em vigor no dia seguinte ao da sua publicação no Jornal Oficial da União Europeia. O presente regulamento é aplicável a partir do dia seguinte ao dia em que o Reino Unido deixar de ser um Estado--Membro da União.

O presente regulamento é obrigatório em todos os seus elementos e diretamente aplicável em todos os Estados-Membros.

Feito em Bruxelas, em 19 de dezembro de 2018.

Pela Comissão O Presidente

Jean-Claude JUNCKER

27.3.2019

(5)

ANEXO

No anexo I do Regulamento (CE) n.o 184/2005, o quadro 6 («Níveis de desagregação geográfica») passa a ter a seguinte redação:

«Níveis de desagregação geográfica

GEO 1 GEO 2 GEO 3

RESTO DO MUNDO RESTO DO MUNDO RESTO DO MUNDO

Intra-área do euro INTRA–UNIÃO

Extra-área do euro EXTRA-UNIÃO

Intra-área do euro Extra-área do euro

GEO 4 GEO 5 GEO 6

RESTO DO MUNDO RESTO DO MUNDO RESTO DO MUNDO

EUROPA EUROPA

Estados-Membros da União fora da área do euro (1) Bélgica Bélgica Bulgária Bulgária Chéquia Chéquia Dinamarca Dinamarca Alemanha Alemanha Estónia Estónia Irlanda Irlanda Grécia Grécia Espanha Espanha França França Croácia Croácia Itália Itália Chipre Chipre Letónia Letónia Lituânia Lituânia Luxemburgo Luxemburgo Hungria Hungria Malta Malta

Países Baixos Países Baixos

Áustria Áustria Polónia Polónia Portugal Portugal Roménia Roménia Eslovénia Eslovénia Eslováquia Eslováquia Finlândia Finlândia Suécia Suécia

(6)

GEO 4 GEO 5 GEO 6

Islândia Islândia

Listenstaine Listenstaine

Noruega Noruega

Suíça Suíça Suíça

OUTROS PAÍSES EUROPEUS OUTROS PAÍSES EUROPEUS Albânia Andorra Bielorrússia Bósnia-Herzegovina Ilhas Faroé Gibraltar Guernesey

Santa Sé (Estado da Cidade do Vaticano)

Ilha de Man Jersey

Macedónia, Antiga República Jugoslava da

Moldávia Montenegro

Rússia Rússia Rússia

Sérvia São Marinho

Turquia Turquia

Ucrânia

Reino Unido Reino Unido Reino Unido

ÁFRICA ÁFRICA

NORTE DE ÁFRICA NORTE DE ÁFRICA

Argélia

Egito Egito

Líbia

Marrocos Marrocos

Tunísia

OUTROS PAÍSES AFRICANOS OUTROS PAÍSES AFRICANOS Angola

Benim Botsuana

Território Britânico do Oceano Índico Burquina Faso

Burundi

27.3.2019

(7)

GEO 4 GEO 5 GEO 6 Camarões Cabo Verde República Centro-Africana Chade Comores Congo Costa do Marfim

Congo, República Democrática do Jibuti Guiné Equatorial Eritreia Etiópia Gabão Gâmbia Gana Guiné Guiné-Bissau Quénia Lesoto Libéria Madagáscar Maláui Mali Mauritânia Maurícia Moçambique Namíbia Níger Nigéria Nigéria

África do Sul África do Sul

Ruanda

Santa Helena, Ascensão e Tristão da Cunha

São Tomé e Príncipe Senegal

Seicheles Serra Leoa Somália Sudão

(8)

GEO 4 GEO 5 GEO 6 Sudão do Sul Essuatíni (Suazilândia) Tanzânia Togo Uganda Zâmbia Zimbabué AMÉRICA AMÉRICA

PAÍSES NORTE-AMERICANOS PAÍSES NORTE-AMERICANOS

Canadá Canadá Canadá

Gronelândia

Estados Unidos Estados Unidos Estados Unidos

PAÍSES CENTRO-AMERICANOS PAÍSES CENTRO-AMERICANOS Anguila Antígua e Barbuda Aruba Baamas Barbados Belize Bermudas

Bonaire, Santo Eustáquio e Saba Ilhas Virgens Britânicas Ilhas Caimão Costa Rica Cuba Curaçau Domínica República Dominicana Salvador Granada Guatemala Haiti Honduras Jamaica México México Monserrate Nicarágua Panamá

São Cristóvão e Neves Santa Lúcia

27.3.2019

(9)

GEO 4 GEO 5 GEO 6

São Martinho (Sint Maarten) São Vicente e Granadinas Trindade e Tobago Ilhas Turcas e Caicos Ilhas Virgens Americanas

PAÍSES SUL-AMERICANOS PAÍSES SUL-AMERICANOS

Argentina Argentina

Bolívia

Brasil Brasil Brasil

Chile Chile Colômbia Equador Ilhas Falkland Guiana Paraguai Peru Suriname Uruguai Uruguai Venezuela Venezuela ÁSIA ÁSIA

PAÍSES DO PRÓXIMO E DO MÉDIO ORIENTE

PAÍSES DO PRÓXIMO E DO MÉDIO ORIENTE

PAÍSES DO GOLFO PÉRSICO PAÍSES DO GOLFO PÉRSICO Barém Iraque Koweit Omã Catar Arábia Saudita

Emiratos Árabes Unidos Iémen

OUTROS PAÍSES DO PRÓXIMO E DO MÉDIO ORIENTE

OUTROS PAÍSES DO PRÓXIMO E DO MÉDIO ORIENTE Arménia Azerbaijão Geórgia Israel Jordânia

(10)

GEO 4 GEO 5 GEO 6

Líbano

Território Palestiniano Síria

OUTROS PAÍSES ASIÁTICOS OUTROS PAÍSES ASIÁTICOS Afeganistão Bangladeche Butão Brunei Darussalã Mianmar/Birmânia Camboja

China China China

Hong Kong Hong Kong Hong Kong

Índia Índia Índia

Indonésia Indonésia

Irão

Japão Japão Japão

Cazaquistão Quirguistão Laos Macau Malásia Malásia Maldivas Mongólia Nepal Coreia do Norte Paquistão Filipinas Filipinas Singapura Singapura

Coreia do Sul Coreia do Sul

Sri Lanca Taiwan Taiwan Tajiquistão Tailândia Tailândia Timor-Leste Turquemenistão Usbequistão Vietname 27.3.2019

(11)

GEO 4 GEO 5 GEO 6

OCEÂNIA E REGIÕES POLARES OCEÂNIA E REGIÕES POLARES Samoa Americana

Guame

Ilhas Menores Afastadas dos EUA

Austrália Austrália

Ilhas dos Cocos Ilha Christmas

Ilha Heard e Ilhas McDonald Ilha Norfolk Fiji Polinésia Francesa Quiribáti Ilhas Marshall Micronésia Nauru Nova Caledónia

Nova Zelândia Nova Zelândia

Ilhas Cook Niuê Toquelau

Ilhas Marianas do Norte Palau

Papua-Nova Guiné Ilhas Pitcairn Antártida Ilha Bouvet

Ilhas Geórgia do Sul e Sandwich do Sul

Terras Austrais e Antárticas Francesas Ilhas Salomão Tonga Tuvalu Vanuatu Samoa Wallis e Futuna

(12)

GEO 4 GEO 5 GEO 6

INTRA-UNIÃO INTRA-UNIÃO INTRA-UNIÃO

EXTRA-UNIÃO EXTRA-UNIÃO EXTRA-UNIÃO

Intra-área do euro Intra-área do euro Intra-área do euro

Extra-área do euro Extra-área do euro Extra-área do euro

Instituições da União Europeia (exceto BCE)

Instituições da União Europeia (exceto BCE)

Instituições da União Europeia (exceto BCE)

Banco Europeu de Investimento Banco Europeu de Investimento Banco Europeu de Investimento Banco Central Europeu (BCE) Banco Central Europeu (BCE) INTRA- UNIÃO NÃO ATRIBUÍDOS INTRA- UNIÃO NÃO ATRIBUÍDOS EXTRA-UNIÃO NÃO ATRIBUÍDOS EXTRA-UNIÃO NÃO ATRIBUÍDOS Centros financeiros offshore Centros financeiros offshore Centros financeiros offshore Organizações internacionais (exceto

Instituições da União)

Organizações internacionais (exceto Instituições da União)

Organizações internacionais (exceto Instituições da União)

Fundo Monetário Internacional (FMI) Fundo Monetário Internacional (FMI) Fundo Monetário Internacional (FMI)

(1) Estados-Membros da União fora da área do euro: repartição individual por país.»

27.3.2019

(13)

REGULAMENTO DE EXECUÇÃO (UE) 2019/506 DA COMISSÃO de 26 de março de 2019

que autoriza a colocação no mercado de D-ribose como novo alimento, ao abrigo do Regulamento (UE) 2015/2283 do Parlamento Europeu e do Conselho, e que altera o Regulamento de Execução

(UE) 2017/2470 da Comissão

(Texto relevante para efeitos do EEE)

A COMISSÃO EUROPEIA,

Tendo em conta o Tratado sobre o Funcionamento da União Europeia,

Tendo em conta o Regulamento (UE) 2015/2283 do Parlamento Europeu e do Conselho, de 25 de novembro de 2015, relativo a novos alimentos, que altera o Regulamento (UE) n.o 1169/2011 do Parlamento Europeu e do Conselho e que revoga o Regulamento (CE) n.o 258/97 do Parlamento Europeu e do Conselho e o Regulamento (CE) n.o 1852/2001 da Comissão (1), nomeadamente o artigo 12.o,

Considerando o seguinte:

(1) O Regulamento (UE) 2015/2283 determina que apenas os novos alimentos autorizados e incluídos na lista da União podem ser colocados no mercado da União.

(2) Em conformidade com o disposto no artigo 8.o do Regulamento (UE) 2015/2283, foi adotado o Regulamento de Execução (UE) 2017/2470 da Comissão (2), que estabelece a lista da União de novos alimentos autorizados. (3) Nos termos do artigo 12.o do Regulamento (UE) 2015/2283, a Comissão deve tomar uma decisão sobre

a autorização e a colocação no mercado da União de um novo alimento e a atualização da lista da União. (4) Em 17 de março de 2008, a empresa Bioenergy Life Science, Inc. (o «requerente») apresentou um pedido à

autoridade competente do Reino Unido para colocar no mercado da União a D-ribose como novo ingrediente alimentar, na aceção do artigo 1.o, n.o 2, alínea d), do Regulamento (CE) n.o 258/97 do Parlamento Europeu e do Conselho (3). O pedido solicita que o novo alimento seja utilizado em diversos alimentos, incluindo alimentos destinados a fins medicinais específicos e substitutos integrais da dieta para controlo do peso e em suplementos alimentares, sendo a população-alvo os adultos e os adolescentes com mais de 14 anos.

(5) A autoridade competente do Reino Unido solicitou informações adicionais para resolver as incertezas decorrentes de um estudo sobre a toxicidade reprodutiva. Em novembro de 2013, o requerente apresentou um processo revisto à autoridade competente do Reino Unido.

(6) Nos termos do artigo 35.o, n.o 1, do Regulamento (UE) 2015/2283, qualquer pedido para colocar um novo alimento no mercado da União, apresentado a um Estado-Membro nos termos do artigo 4.o do Regulamento (CE) n.o 258/97 e para o qual uma decisão final não tenha sido tomada antes de 1 de janeiro de 2018, é tratado como um pedido apresentado ao abrigo do Regulamento (UE) 2015/2283.

(7) Embora o pedido de colocação no mercado da União da D-ribose como novo alimento tenha sido apresentado a um Estado-Membro em conformidade com o artigo 4.o do Regulamento (CE) n.o 258/97, satisfaz igualmente os requisitos enunciados no Regulamento (UE) 2015/2283.

(8) Em 23 de fevereiro de 2016, a autoridade competente do Reino Unido emitiu o seu relatório de avaliação inicial. Nesse relatório, chegou à conclusão de que a D-ribose satisfaz os critérios aplicáveis aos novos ingredientes alimentares estabelecidos no artigo 3.o, n.o 1, do Regulamento (CE) n.o 258/97.

(9) Em 17 de maio de 2016, a Comissão transmitiu o relatório de avaliação inicial aos outros Estados-Membros. Os outros Estados-Membros apresentaram objeções fundamentadas no prazo de 60 dias previsto no artigo 6.o, n.o 4, primeiro parágrafo, do Regulamento (CE) n.o 258/97, em especial no que diz respeito à falta de dados sobre a quantidade de D-ribose livre a consumir num regime alimentar normal, à falta de estudos a longo prazo que analisem o efeito de doses elevadas de D-ribose e à baixa margem de exposição para crianças de tenra idade.

(1) JO L 327 de 11.12.2015, p. 1.

(2) Regulamento de Execução (UE) 2017/2470 da Comissão, de 20 de dezembro de 2017, que estabelece a lista da União de novos

alimentos em conformidade com o Regulamento (UE) 2015/2283 do Parlamento Europeu e do Conselho relativo a novos alimentos (JO L 351 de 30.12.2017, p. 72).

(3) Regulamento (CE) n.o 258/97 do Parlamento Europeu e do Conselho, de 27 de janeiro de 1997, relativo a novos alimentos e ingredientes

(14)

(10) Atendendo às objeções apresentadas pelos outros Estados-Membros, a Comissão consultou a Autoridade Europeia para a Segurança dos Alimentos («Autoridade») em 19 de maio de 2017, solicitando que efetuasse uma avaliação complementar da D-ribose como novo ingrediente alimentar, em conformidade com o Regulamento (CE) n.o 258/97.

(11) Num pedido subsequente, apresentado em 2 de março de 2018, o requerente solicitou à Comissão a proteção de dados abrangidos por direitos de propriedade para vários estudos apresentados em apoio do pedido, a saber, o estudo de embriotoxicidade/teratogenicidade oral com D-ribose em ratos (4) e o estudo de toxicidade oral subcrónica (13 semanas) com D-ribose em ratos (5).

(12) Em 18 de abril de 2018, a Autoridade adotou o «Parecer científico sobre a segurança da D-ribose como novo alimento» (6). Este parecer está em conformidade com os requisitos do artigo 11.o do Regulamento (UE) 2015/2283.

(13) No seu parecer, a Autoridade não confirmou a segurança da D-ribose para as utilizações e aos níveis de utilização propostos pelo requerente porque a ingestão excederia o nível que é considerado seguro, ou seja, 36 mg/kg de massa corporal por dia. A Autoridade verificou que os dados do estudo de embriotoxicidade/teratogenicidade oral com D-ribose em ratos e do estudo de toxicidade oral subcrónica (13 semanas) com D-ribose em ratos serviram de base para avaliar a segurança da D-ribose. Por conseguinte, a Autoridade considerou que sem os dados do estudo de embriotoxicidade/teratogenicidade oral com D-ribose em ratos e do estudo de toxicidade oral subcrónica (13 semanas) com ribose em ratos não poderia ter chegado às conclusões sobre a segurança da D--ribose.

(14) Tendo em conta o parecer da Autoridade, em 22 de agosto de 2018, o requerente alterou o seu pedido, eliminando algumas das categorias de alimentos propostas incluídas no pedido inicial e reduzindo os níveis máximos de utilização das restantes utilizações propostas da D-ribose, de modo a atenuar as preocupações de segurança. Na sequência de um pedido da Comissão Europeia, a Autoridade foi convidada, em 4 de setembro de 2018, a realizar uma avaliação de segurança suplementar relativa à D-ribose, considerando as novas utilizações e os níveis de utilização propostos pelo requerente. Em 24 de outubro de 2018, no seu parecer revisto sobre a segurança da D-ribose (7), a Autoridade concluiu que, nas novas condições de utilização propostas, a D-ribose é segura para a população em geral. Este parecer está em conformidade com os requisitos do artigo 11.o do Regulamento (UE) 2015/2283.

(15) Esse parecer contém fundamentos suficientes para estabelecer que a D-ribose, nas utilizações e aos níveis de utilização propostos, quando utilizada como ingrediente em barras de cereais, produtos de padaria e pastelaria fina, produtos de confeitaria à base de chocolate, bebidas lácteas, bebidas adaptadas a um esforço muscular intenso, sobretudo para os desportistas, bebidas isotónicas e bebidas energéticas, substituto de refeição para controlo do peso (na forma de bebidas e de barras), barras adaptadas a um esforço muscular intenso, sobretudo para os desportistas, produtos de confeitaria e chá e infusões, está em conformidade com o artigo 12.o, n.o 1, do Regulamento (UE) 2015/2283.

(16) Com base no parecer da Autoridade, a Comissão solicitou ao requerente que clarificasse melhor a justificação fornecida relativa aos seus direitos de propriedade sobre os estudos e que clarificasse o seu direito exclusivo de referência a esses estudos, conforme referido no artigo 26.o, n.o 2, alíneas a) e b), do Regulamento (UE) 2015/2283.

(17) O requerente declarou igualmente que, no momento em que o pedido foi apresentado, detinha direitos de propriedade e direitos exclusivos aos estudos nos termos do ordenamento jurídico nacional e que, por conseguinte, o acesso a esses estudos e a sua utilização por parte de terceiros não eram legalmente possíveis. A Comissão analisou todas as informações fornecidas pelo requerente e considerou que este fundamentou suficien­ temente que os requisitos estabelecidos no artigo 26.o, n.o 2, do Regulamento (UE) 2015/2283 são cumpridos. (18) Por conseguinte, em conformidade com o artigo 26.o, n.o 2, do Regulamento (UE) 2015/2283, o estudo de

embriotoxicidade/teratogenicidade oral com D-ribose em ratos e o estudo de toxicidade oral subcrónica (13 semanas) com D-ribose em ratos, contidos no processo do requerente, sem os quais a Autoridade não poderia ter avaliado a D-ribose, não devem ser utilizados pela Autoridade em benefício de um requerente posterior durante um período de cinco anos a contar da data de entrada em vigor do presente regulamento. Consequentemente, a colocação no mercado da União da D-ribose nos termos do presente regulamento deve ficar limitada ao requerente durante um período de cinco anos.

(19) Contudo, limitar à utilização exclusiva do requerente a autorização deste novo alimento e a referência ao estudo de embriotoxicidade/teratogenicidade oral com D-ribose em ratos e ao estudo de toxicidade oral subcrónica (13 semanas) com D-ribose em ratos, contidos no processo do requerente, não impede outros requerentes de solicitarem uma autorização de colocação no mercado para o mesmo novo ingrediente alimentar, desde que os seus pedidos se baseiem em informações obtidas de forma legal que fundamentem a autorização nos termos do presente regulamento.

27.3.2019

L 85/12 PT Jornal Oficial da União Europeia

(4) Relatório TNO V2657 para Bioenergy Life Science, Inc., dezembro de 2005 (não publicado).

(5) Relatório TNO V99.115 para Bioenergy Life Science, Inc., dezembro de 2005 (não publicado).

(6) EFSA Journal 2018; 16(5):5265.

(15)

(20) O nível de ingestão aceitável nos alimentos que contenham D-ribose, se utilizados em conjunto com suplementos alimentares que contenham D-ribose, não deve ser excedido. É, por conseguinte, necessário informar os consumidores utilizando um rótulo adequado.

(21) O anexo do Regulamento (UE) 2017/2470 deve, pois, ser alterado em conformidade.

(22) As medidas previstas no presente regulamento estão em conformidade com o parecer do Comité Permanente dos Vegetais, Animais e Alimentos para Consumo Humano e Animal,

ADOTOU O PRESENTE REGULAMENTO:

Artigo 1.o

1. A D-ribose, tal como especificada no anexo do presente regulamento, deve ser incluída na lista da União de novos alimentos autorizados estabelecida no Regulamento de Execução (UE) 2017/2470.

2. Durante um período de cinco anos a contar da data de entrada em vigor do presente regulamento, só o requerente inicial:

Empresa: Bioenergy Life Science, Inc.

Endereço: 13840 Johnson St. NE, Minneapolis, Minnesota, 55304, EUA;

está autorizado a colocar no mercado da União o novo alimento referido no n.o 1, salvo se um requerente posterior obtiver autorização para o mesmo novo alimento sem fazer referência aos dados protegidos nos termos do artigo 2.o do presente regulamento, ou com o acordo da Bioenergy Life Science, Inc.

3. A entrada na lista da União referida no n.o 1 deve incluir as condições de utilização e os requisitos de rotulagem definidos no anexo do presente regulamento.

Artigo 2.o

Os estudos constantes do processo de pedido com base nos quais o novo alimento referido no artigo 1.o foi avaliado pela Autoridade, que o requerente declara cumprirem os requisitos estabelecidos no artigo 26.o, n.o 2, do Regulamento (UE) 2015/2283, não podem ser utilizados em benefício de um requerente posterior durante um período de cinco anos a contar da data de entrada em vigor do presente regulamento sem o acordo da Bioenergy Life Science, Inc.

Artigo 3.o

O anexo do Regulamento de Execução (UE) 2017/2470 é alterado em conformidade com o anexo do presente regulamento.

Artigo 4.o

O presente regulamento entra em vigor no vigésimo dia seguinte ao da sua publicação no Jornal Oficial da União Europeia.

O presente regulamento é obrigatório em todos os seus elementos e diretamente aplicável em todos os Estados-Membros.

Feito em Bruxelas, em 26 de março de 2019.

Pela Comissão O Presidente

(16)

ANEXO

O anexo do Regulamento de Execução (UE) 2017/2470 é alterado do seguinte modo: 1) É aditada a seguinte última coluna no quadro 1 (Novos alimentos autorizados):

«Proteção de dados»

2) É inserida a seguinte entrada no quadro 1 (Novos alimentos autorizados), por ordem alfabética:

Novo alimento

autorizado Condições em que o novo alimento pode ser utilizado Requisitos específicos de rotulagem adicionais

Outros requi­

sitos Proteção de dados

«D-ribose Categoria especificada de alimentos Níveis máximos A designação do novo alimento a utilizar na rotulagem dos géneros alimentícios que o contenham deve ser “D-ribose”.

Na rotulagem dos alimentos que conte­ nham D-ribose deve figurar uma advertên­ cia de que os alimentos não devem ser utili­ zados se forem consumidos no mesmo dia suplementos alimentares que contenham D-ribose.

Autorizado em 16 de abril de 2019. Esta in­ serção baseia-se em provas científicas e da­ dos científicos abrangidos por direitos de propriedade protegidos nos termos do arti­ go 26.o do Regulamento (UE) 2015/2283. Requerente: Bioenergy Life Science, Inc., 13840 Johnson St. NE, Minneapolis, Minne­ sota, 55304, EUA. Durante o período de proteção de dados, só a Bioenergy Life Sci­ ence, Inc. está autorizada a colocar no mer­ cado da União o novo alimento D-ribose, salvo se um requerente posterior obtiver au­ torização para o novo alimento sem fazer re­ ferência às provas científicas ou aos dados científicos abrangidos por direitos de pro­ priedade protegidos nos termos do arti­ go 26.o do Regulamento (UE) 2015/2283, ou com o acordo da Bioenergy Life Science, Inc.

Termo do período de proteção de dados: 16 de abril de 2024.»

Barras de cereais 0,20 g/100 g

Produtos de padaria e pastelaria fina

0,31 g/100 g Produtos de confeitaria à base

de chocolate (exceto barras de chocolate)

0,17 g/100 g

Bebidas lácteas (exceto maltes e batidos)

0,08 g/100 g Bebidas adaptadas a um

esforço muscular intenso, sobretudo para os desportistas, bebidas isotónicas e bebidas energéticas

0,80 g/100 g

Barras adaptadas a um esforço muscular intenso, sobretudo para os desportistas

3,3 g/100 g

Substituto de refeição para controlo do peso (na forma de bebidas)

0,13 g/100 g

Substituto de refeição para controlo do peso (na forma de barras) 3,30 g/100 g Produtos de confeitaria 0,20 g/100 g Chá e infusões (em pó a reconstituir) 0,23 g/100 g 27.3.2019 L 85/14 Jor nal Ofi cial da U nião Europeia PT

(17)

Novo alimento

autorizado Especificações

«D-ribose Descrição

A D-ribose é um monossacárido aldopentose que é produzida por fermentação com uma estirpe de Bacillus subtilis deficiente em transcetolase. Fórmula química: C5H10O5

N.o CAS: 50-69-1

Massa molecular: 150,13 Da

Características/composição

Aspeto: seco com consistência pulverulenta, de cor branca a ligeiramente amarela Rotação específica [α]D25: – 19,0° a – 21,0°

Pureza da D-ribose (% em base seca): método de HPLC/RI (*) 98,0-102,0 % Cinzas: < 0,2 %

Perda por secagem (humidade): < 0,5 % Limpidez da solução: ≥ 95 % transmitância

Metais pesados Chumbo: ≤ 0,1 mg/kg Arsénio: ≤ 0,1 mg/kg Cádmio: ≤ 0,1 mg/kg Mercúrio: ≤ 0,1 mg/kg Critérios microbiológicos

Contagem total em placa: ≤ 100 UFC (**)/g Leveduras: ≤ 100 UFC/g

Bolores: ≤ 100 UFC/g Coliformes: ≤ 10 UFC/g Salmonella sp: ausente/25 g

(*) HPLC/RI: cromatografia líquida de alta resolução com deteção do índice de refração. (**) UFC: Unidades formadoras de colónias.»

L 85/15 Jor nal Ofi cial da U nião Europeia PT

(18)

REGULAMENTO DE EXECUÇÃO (UE) 2019/507 DA COMISSÃO de 26 de março de 2019

que altera pela 297.a vez o Regulamento (CE) n.o 881/2002 do Conselho que impõe certas medidas

restritivas específicas contra determinadas pessoas e entidades associadas às organizações EIIL (Daexe) e Alcaida

A COMISSÃO EUROPEIA,

Tendo em conta o Tratado sobre o Funcionamento da União Europeia,

Tendo em conta o Regulamento (CE) n.o 881/2002 do Conselho, de 27 de maio de 2002, que impõe certas medidas restritivas específicas contra determinadas pessoas e entidades associadas às organizações EIIL (Daexe) e Alcaida (1), e em especial o artigo 7.o, n.o 1, alínea a), e o artigo 7-A, n.o 1,

Considerando o seguinte:

(1) O anexo I do Regulamento (CE) n.o 881/2002 contém a lista das pessoas, grupos e entidades abrangidos pelo congelamento de fundos e de recursos económicos previsto nesse regulamento.

(2) Em 22 de março de 2019, o Comité de Sanções do Conselho de Segurança das Nações Unidas decidiu acrescentar uma entrada à sua lista das pessoas, grupos e entidades a que é aplicável o congelamento de fundos e de recursos económicos. O anexo I do Regulamento (CE) n.o 881/2002 deve, por conseguinte, ser alterado em conformidade,

ADOTOU O PRESENTE REGULAMENTO:

Artigo 1.o

O anexo I do Regulamento (CEE) n.o 881/2002 é alterado em conformidade com o anexo do presente regulamento. Artigo 2.o

O presente regulamento entra em vigor no dia seguinte ao da sua publicação no Jornal Oficial da União Europeia.

O presente regulamento é obrigatório em todos os seus elementos e diretamente aplicável em todos os Estados-Membros.

Feito em Bruxelas, em 26 de março de 2019.

Pela Comissão Em nome do Presidente,

Chefe do Serviço dos Instrumentos de Política Externa

27.3.2019

L 85/16 PT Jornal Oficial da União Europeia

(19)

ANEXO

No anexo I do Regulamento (CE) n.o 881/2002, é aditada a seguinte entrada «Pessoas coletivas, grupos e entidades»: «Tariq Gidar Group (TGG) [também conhecido por: a) Tehrik-e-Taliban-Tariq Gidar Group, b) TTP-Tariq Gidar Group, c) Tehreek-i-Taliban Pakistan Geedar Group, d) TTP Geedar Group, e) Tariq Geedar Group, f) Commander Tariq Afridi Group, g) Tariq Afridi Group, h) Tariq Gidar Afridi Group, e i) Os tigres asiáticos]. Endereço: região da fronteira entre o Afeganistão e o Paquistão. Outras informações: grupo dissidente Tehrik-e Taliban Pakistan (TTP). O grupo foi constituído na área tribal de Darra Adam Khel, sob administração federal (FATA), no Paquistão, em 2007. Data de designação referida no artigo 7-D, ponto 2, alínea i): 22.3.2019.»

(20)

DECISÕES

DECISÃO (UE) 2019/508 DO CONSELHO EUROPEU de 22 de março de 2019

que nomeia um membro da Comissão Executiva do Banco Central Europeu

O CONSELHO EUROPEU,

Tendo em conta o Tratado sobre o Funcionamento da União Europeia, nomeadamente o artigo 283.o, n.o 2, Tendo em conta a recomendação do Conselho da União Europeia (1),

Tendo em conta o parecer do Parlamento Europeu (2),

Tendo em conta o parecer do Conselho do Banco Central Europeu (3), Considerando o seguinte:

(1) O mandato de Peter PRAET, membro da Comissão Executiva do Banco Central Europeu, termina em 31 de maio de 2019. Por conseguinte, é necessário nomear um novo membro da Comissão Executiva do Banco Central Europeu.

(2) O Conselho Europeu pretende nomear Philip R. LANE, que, no seu entender, preenche todos os requisitos previstos no artigo 283.o, n.o 2, do Tratado,

ADOTOU A PRESENTE DECISÃO:

Artigo 1.o

Philip R. LANE é nomeado membro da Comissão Executiva do Banco Central Europeu por um período de oito anos, com efeitos a partir de 1 de junho de 2019.

Artigo 2.o A presente decisão entra em vigor na data da sua adoção.

Feito em Bruxelas, em 22 de março de 2019.

Pelo Conselho Europeu O Presidente

D. TUSK

27.3.2019

L 85/18 PT Jornal Oficial da União Europeia

(1) JO C 60 de 15.2.2019, p. 1.

(2) Parecer emitido em 14 de março de 2019 (ainda não publicado no Jornal Oficial).

(21)

DECISÃO (UE) 2019/509 DA AUTORIDADE EUROPEIA DOS VALORES MOBILIÁRIOS E DOS MERCADOS

de 22 de março de 2019

que renova a proibição temporária sobre a comercialização, distribuição ou venda de opções binárias a investidores de retalho

O CONSELHO DE SUPERVISORES DA AUTORIDADE EUROPEIA DOS VALORES MOBILIÁRIOS E DOS MERCADOS,

Tendo em conta o Tratado sobre o Funcionamento da União Europeia,

Tendo em conta o Regulamento (UE) n.o 1095/2010 do Parlamento Europeu e do Conselho, de 24 de novembro de 2010, que cria uma Autoridade Europeia de Supervisão (Autoridade Europeia dos Valores Mobiliários e dos Mercados), altera a Decisão n.o 716/2009/CE e revoga a Decisão 2009/77/CE da Comissão (1), nomeadamente os artigos 9.o, n.o 5, 43.o, n.o 2, e 44.o, n.o 1,

Tendo em conta o Regulamento (UE) n.o 600/2014 do Parlamento Europeu e do Conselho, de 15 de maio de 2014, relativo aos mercados de instrumentos financeiros e que altera o Regulamento (UE) n.o 648/2012 (2), nomeadamente o artigo 40.o,

Tendo em conta o Regulamento Delegado (UE) 2017/567 da Comissão, de 18 de maio de 2016, que complementa o Regulamento (UE) n.o 600/2014 do Parlamento Europeu e do Conselho no que respeita às definições, transparência, compressão da carteira e medidas de supervisão relativas à intervenção e posições (3), nomeadamente o artigo 19.o, Considerando o seguinte:

1. A Autoridade Europeia dos Valores Mobiliários e dos Mercados (ESMA), através da Decisão (UE) 2018/795 (4), proibiu a comercialização, distribuição ou venda de opções binárias a investidores de retalho durante um período de três meses com efeito a partir de 2 de julho de 2018.

2. Em conformidade com o artigo 40.o, n.o 6, do Regulamento (UE) n.o 600/2014, a ESMA deverá submeter a revisão uma medida temporária de intervenção sobre o produto em intervalos apropriados e, pelo menos, a cada três meses.

3. Através da Decisão (UE) 2018/1466 (5), a ESMA renovou e alterou a proibição temporária sobre a comercia­ lização, distribuição ou venda de opções binárias a investidores de retalho com efeito a partir de 2 de outubro de 2018. Através da Decisão (UE) 2018/2064 (6), a ESMA renovou novamente a proibição temporária sobre a comercialização, distribuição ou venda de opções binárias a investidores de retalho nas mesmas condições que as previstas na Decisão (UE) 2018/1466 com efeito a partir de 2 de janeiro de 2019 por um período de três meses.

4. A nova revisão da ESMA relativa à proibição de opções binárias foi informada através de, inter alia, um inquérito às autoridades nacionais competentes (7) (ANC) sobre a aplicação prática e o impacto da medida de intervenção sobre o produto, e de informações adicionais fornecidas pelas ANC e as partes interessadas.

5. As ANC detetaram apenas alguns exemplos de não conformidade com as medidas de intervenção sobre o produto da ESMA. Além disso, não foram concedidas novas autorizações a empresas que comercializem, distribuam ou vendam opções binárias desde a divulgação das medidas acordadas em 27 de março de 2018.

(1) JO L 331 de 15.12.2010, p. 84.

(2) JO L 173 de 12.6.2014, p. 84.

(3) JO L 87 de 31.3.2017, p. 90.

(4) A Decisão (UE) 2018/795 da Autoridade Europeia dos Valores Mobiliários e dos Mercados, de 22 de maio de 2018, proíbe tempora­

riamente a comercialização, distribuição ou venda de opções binárias a investidores de retalho na União Europeia em conformidade com o artigo 40.o do Regulamento (UE) n.o 600/2014 do Parlamento Europeu e do Conselho (JO L 136 de 1.6.2018, p. 31).

(5) Decisão (UE) 2018/1466 da Autoridade Europeia dos Valores Mobiliários e dos Mercados, de 21 de setembro de 2018, que renova e

altera a proibição temporária na Decisão (UE) 2018/795 sobre a comercialização, distribuição ou venda de opções binárias a investidores de retalho (JO L 245 de 1.10.2018, p. 17).

(6) Decisão (UE) 2018/2064 da Autoridade Europeia dos Valores Mobiliários e dos Mercados, de 14 de dezembro de 2018, que renova

a proibição temporária sobre a comercialização, distribuição ou venda de opções binárias a investidores de retalho (JO L 329 de 27.12.2018, p. 27).

(7) Responderam 20 ANC: Financial Market Authority (AT – FMA), Bundesanstalt für Finanzdienstleistungsaufsicht (DE – BaFiN), Finans­

tilsynet (DK-Finanstilsynet), Hellenic Capital Markets Commission (EL-HCMC), Comisión Nacional del Mercado de Valores (ES – CNMV), Finantsinspektsioon (EE – FSA), Finnish Financial Supervisory Authority (FI – FSA), Autorité des Marchés Financiers (FR – AMF), Magyar Nemzeti Bank (HU – MNB), Central Bank of Ireland (IE – CBI), Commission de Surveillance du Secteur Financier (LU – CSSF), Finanšu un kapitāla tirgus komisija (LV — FKTK), Malta Financial Services Authority (MT – MFSA), Autoriteit Financiële Markten (NL-AFM), Komisja Nadzoru Finansowego (PL-KNF), Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (PT – CMVM), Finansinspektionen (SE- Finansinspek­ tionen), Agencija za trg vrednostnih papirjev (SI-ATVP), National Bank Slovakia (NBS-SK), Financial Conduct Authority (UK- FCA).

(22)

6. A ESMA tem conhecimento de que algumas empresas de países terceiros estão a abordar ativamente investidores da União Europeia. Não obstante, sem uma autorização ou um registo na União Europeia, estas empresas só estarão autorizadas a oferecer serviços a clientes constituídos ou sedeados na União por iniciativa exclusiva do próprio cliente. A ESMA tem ainda conhecimento de que as empresas estão a começar a oferecer outros produtos de investimento especulativos. A ESMA continuará a monitorizar a oferta desses produtos para avaliar a necessidade de tomar outras medidas na União.

7. Desde a aprovação da Decisão (UE) 2018/795, a ESMA não obteve provas contraditórias da sua constatação geral de uma preocupação significativa com a proteção dos investidores, tal como identificada na Decisão (UE) 2018/795, na Decisão (UE) 2018/1466 ou na Decisão (UE) 2018/2064 (Decisões). Por conseguinte, a ESMA concluiu que a preocupação significativa com a proteção dos investidores identificada nas Decisões se manteria caso a proibição temporária sobre a comercialização, distribuição ou venda de opções binárias a investidores de retalho não fosse renovada.

8. Além disso, os requisitos regulamentares existentes aplicáveis ao abrigo da legislação da União Europeia não foram alterados e continuam a não resolver a ameaça identificada pela ESMA. Acresce que as ANC não tomaram medidas para responder à ameaça, ou as medidas tomadas não são adequadas para responder a esta. Em particular, desde a aprovação da Decisão (UE) 2018/795, nenhuma ANC adotou a sua própria medida nacional de intervenção sobre o produto ao abrigo do artigo 42.o do Regulamento (UE) n.o 600/2014 (8).

9. A renovação da proibição não tem efeitos prejudiciais sobre a eficiência dos mercados financeiros ou sobre os investidores que sejam desproporcionados relativamente aos benefícios da ação e não cria o risco de arbitragem regulamentar pelos mesmos motivos expostos nas Decisões.

10. Se a proibição temporária não for renovada, a ESMA considera provável que as opções binárias venham a ser novamente oferecidas a investidores de retalho e que os mesmos produtos ou produtos similares que causaram prejuízos ao consumidor, identificados nas Decisões, retornem ao mercado.

11. Tendo em conta estas razões, em conjunto com as razões expostas nas decisões, a ESMA decidiu renovar a proibição nos mesmos termos que os estabelecidos na Decisão (UE) 2018/1466 e na Decisão (UE) 2018/2064 por um período adicional de três meses para dar resposta à preocupação significativa com a proteção dos investidores.

12. Uma vez que as medidas propostas podem, em certa medida, estar relacionadas com derivados sobre produtos agrícolas, a ESMA consultou os organismos públicos competentes pela supervisão, gestão e regulamentação dos mercados agrícolas físicos, nos termos do Regulamento (CE) n.o 1234/2007 (9). Nenhum destes organismos levantou quaisquer objeções à renovação proposta das medidas.

13. A ESMA notificou as ANC da presente Decisão de renovação,

APROVOU ESTA DECISÃO:

Artigo 1.o

Proibição temporária de opções binárias no que respeita a investidores de retalho

1. Está proibida a comercialização, distribuição ou venda de opções binárias a investidores de retalho.

2. Para efeitos do n.o 1, e independentemente de ser transacionada numa plataforma de negociação, uma opção binária é um derivado que cumpre as seguintes condições:

a) deve ser liquidado em numerário ou pode ser liquidado em numerário por opção de uma das partes que não tenha por motivo a predefinição ou outro fundamento para rescisão;

b) o pagamento é efetuado apenas na liquidação ou expiração da opção;

27.3.2019

L 85/20 PT Jornal Oficial da União Europeia

(8) Em 4 de junho de 2018, a NO-Finanstilsynet, uma autoridade competente de um Estado do EEE/EFTA, adotou medidas nacionais de

intervenção sobre o produto com os mesmos termos e datas de aplicação das medidas da ESMA. Além disso, em 5 de julho de 2018, a Autoridade de Supervisão Financeira da Islândia publicou que considera a comercialização, distribuição ou venda de opções binárias contrária a procedimentos e práticas comerciais adequados e sólidos na negociação de valores mobiliários de acordo com a sua legislação nacional (artigo 5.o da Lei n.o 108/2007 relativa a transações de valores mobiliários). Adicionalmente, em 6 de julho de 2018, a Roménia

começou a aplicar legislação nacional nos mesmos termos que os das medidas da ESMA.

(9) Regulamento (CE) n.o 1234/2007 do Conselho, de 22 de outubro de 2007, que estabelece uma organização comum dos mercados

(23)

c) o pagamento é limitado a:

i) um valor fixo predeterminado ou zero se o ativo subjacente ao derivado cumprir uma ou mais condições predeterminadas; e

ii) um valor fixo predeterminado ou zero se o ativo subjacente ao derivado não cumprir uma ou mais condições predeterminadas.

3. A proibição estabelecida no n.o 1 não é aplicável a:

a) uma opção binária para a qual o valor mais baixo dos dois valores fixos predeterminados é, pelo menos, igual ao pagamento total efetuado por um investidor de retalho para a opção binária, incluindo quaisquer comissões, taxas de transação e outros custos associados;

b) uma opção binária que cumpre as seguintes condições: i) o termo desde a emissão até ao vencimento é de 90 dias;

ii) está disponível ao público um prospeto elaborado e aprovado em conformidade com a Diretiva 2003/71/CE do Parlamento Europeu e do Conselho (10); e

iii) a opção binária não expõe o fornecedor ao risco de mercado no decorrer do prazo da opção binária e o fornecedor ou uma entidade do seu grupo não obtêm outros lucros ou perdas da opção binária que não sejam a comissão, as taxas de transação ou quaisquer outros custos associados divulgados anteriormente.

Artigo 2.o

Proibição de participar em atividades de evasão

É proibido participar, de forma consciente e intencional, em atividades que tenham por objeto ou efeito contornar as exigências do artigo 1.o, incluindo atuar como substituto do fornecedor de opções binárias.

Artigo 3.o

Entrada em vigor e aplicação

1. A presente Decisão entra em vigor no dia seguinte ao da sua publicação no Jornal Oficial da União Europeia. 2. A presente Decisão é aplicável a partir de 2 de abril de 2019 por um período de três meses.

Feito em Paris, em 22 de março de 2019.

Pelo Conselho de Supervisores

Steven MAIJOOR

O Presidente

(10) Diretiva 2003/71/CE do Parlamento Europeu e do Conselho, de 4 de novembro de 2003, relativa ao prospeto a publicar em caso de

oferta pública de valores mobiliários ou da sua admissão à negociação e que altera a Diretiva 2001/34/CE (JO L 345 de 31.12.2003, p. 64).

(24)

DECISÃO (UE) 2019/510 DO CONSELHO de 25 de março de 2019

relativa à posição a tomar, em nome da União Europeia, no âmbito da Convenção sobre a futura cooperação multilateral nas Pescas do Atlântico Nordeste, sobre o pedido de adesão à Convenção

apresentado pelo Reino Unido

O CONSELHO DA UNIÃO EUROPEIA,

Tendo em conta o Tratado sobre o Funcionamento da União Europeia, nomeadamente o artigo 43.o, em conjugação com o artigo 218.o, n.o 9,

Tendo em conta a proposta da Comissão Europeia, Considerando o seguinte:

(1) A Convenção sobre a futura cooperação multilateral nas Pescas do Atlântico Nordeste (1) («Convenção NEAFC») foi aprovada pela Decisão 81/608/CEE do Conselho (2) e entrou em vigor em 17 de março de 1982.

(2) Em 29 de março de 2017, o Reino Unido notificou a sua intenção de sair da União, nos termos do artigo 50.o do Tratado da União Europeia (TUE). Os Tratados deixarão de ser aplicáveis ao Reino Unido na data de entrada em vigor do acordo de saída ou, na falta deste, dois anos após a referida notificação, ou seja, em 30 de março de 2019, salvo se o Conselho Europeu, de acordo com o Reino Unido, decidir por unanimidade prorrogar esse prazo.

(3) Até à sua saída da União, o Reino Unido continuará a ser um Estado-Membro que goza de todos os direitos e permanece vinculado por todas as obrigações decorrentes dos Tratados, incluindo o respeito do princípio da cooperação leal.

(4) Nas orientações emitidas na sequência da notificação do Reino Unido ao abrigo do artigo 50.o, de 29 de abril de 2017, o Conselho Europeu reconheceu a necessidade de, no contexto internacional, ter em conta as especifi­ cidades do Reino Unido enquanto Estado-Membro que pretende retirar-se da União, desde que respeite as suas obrigações e permaneça leal aos interesses da União enquanto for um Estado-Membro.

(5) O Acordo de Saída inclui disposições relativas à aplicação das disposições do direito da União ao Reino Unido e no Reino Unido após a data em que os Tratados deixem de se aplicar ao Reino Unido («período de transição»). Se esse acordo entrar em vigor, o direito da União, incluindo os acordos internacionais em que a União é parte, continuará a ser aplicável ao Reino Unido e no Reino Unido durante o período de transição nos termos do referido acordo e deixará de se aplicar no final desse período.

(6) Sendo a União parte contratante na Convenção NEAFC, esta aplica-se atualmente ao Reino Unido, excluindo o artigo 20.o, n.o 4, da Convenção NEAFC a adesão de Estados-Membros da União.

(7) Nos termos do artigo 20.o, n.o 4, da Convenção NEAFC, qualquer Estado pode aderir à Convenção NEAFC na condição de o seu pedido de adesão ser aprovado por três quartos de todas as partes contratantes na Convenção NEAFC no prazo de 90 dias a contar da data da notificação pelo depositário da receção do pedido.

(8) Em 8 de janeiro de 2019, o Reino Unido apresentou um pedido de adesão à Convenção NEAFC como parte contratante, tendo em conta a possibilidade de não haver um acordo de saída até à data em que os Tratados deixarem de se lhe aplicar.

(9) Nos termos dos artigos 56.o, 63.o e 116.o da Convenção das Nações Unidas sobre o Direito do Mar (CNUDM) (3), o Reino Unido tem interesses de pesca legítimos nas águas da área da Convenção da NEAFC (alto mar) e como Estado costeiro, na medida em que as águas da sua zona económica exclusiva são abrangidas pela área da Convenção NEAFC.

27.3.2019

L 85/22 PT Jornal Oficial da União Europeia

(1) JO L 227 de 12.8.1981, p. 22.

(2) Decisão 81/608/CEE do Conselho, de 13 de julho de 1981, relativa à celebração da Convenção sobre a futura cooperação multilateral

nas pescas do Atlântico Nordeste (JO L 227 de 12.8.1981, p. 21). (3) JO L 179 de 23.6.1998, p. 3.

(25)

(10) A fim de prevenir o exercício de atividades de pesca insustentáveis, é do interesse da União que o Reino Unido coopere na gestão das unidades populacionais de interesse comum, em conformidade total com a CNUDM e o Acordo das Nações Unidas relativo à aplicação das disposições da Convenção das Nações Unidas sobre o Direito do Mar de 10 de dezembro de 1982 respeitante à conservação e à gestão das populações de peixes transzonais e das populações de peixes altamente migradores de 4 de agosto de 1995 (UNFSA) (4), e quaisquer outros acordos internacionais e normas do direito internacional.

(11) Como previsto no artigo 63.o, n.o 2, da CNUDM e no artigo 8.o do UNFSA, se a mesma unidade populacional ou unidades populacionais de espécies associadas se encontrarem tanto na zona económica exclusiva como numa zona a ela adjacente, o Estado costeiro e os Estados que pesquem essas unidades populacionais na zona adjacente devem cooperar para acordarem nas medidas necessárias para a sua conservação na zona adjacente. Esta cooperação pode ser estabelecida no quadro das organizações regionais de gestão das pescas ou, se as unidades populacionais em causa não forem da competência daquelas, através de acordos ad hoc entre os países com interesse na pescaria.

(12) A adesão do Reino Unido à Convenção NEAFC permitir-lhe-á cooperar no domínio das medidas de gestão da pesca necessárias, tendo devidamente em conta os direitos, interesses e obrigações dos outros países e da União Europeia, a fim de assegurar que o exercício da pesca se traduz numa exploração sustentável das unidades popula­ cionais em causa.

(13) Por conseguinte, é do interesse da União aprovar o pedido de adesão à Convenção NEAFC apresentado pelo Reino Unido, se a saída do Reino Unido da União se realizar sem um acordo de saída até ao termo do prazo de notificação a que se refere o artigo 20.o, n.o 4, da Convenção NEAFC,

ADOTOU A PRESENTE DECISÃO:

Artigo 1.o

1. A posição a adotar em nome da União no âmbito da Convenção sobre a Futura Cooperação Multilateral nas Pescas do Atlântico Nordeste é a de aprovar o pedido de adesão do Reino Unido a essa convenção.

2. A Comissão é autorizada a notificar o depositário da Convenção NEAFC da posição da União, na condição de a saída do Reino Unido da União se concretizar sem um acordo de saída até ao termo do prazo de notificação a que se refere o artigo 20.o, n.o 4, da Convenção NEAFC.

Artigo 2.o A presente decisão entra em vigor no dia da sua adoção.

Feito em Bruxelas, em 25 de março de 2019.

Pelo Conselho O Presidente

G. CIAMBA

(26)

DECISÃO (UE) 2019/511 DA COMISSÃO de 26 de março de 2019

que altera o anexo da Convenção Monetária entre a União Europeia e o Estado da Cidade do Vaticano

A COMISSÃO EUROPEIA,

Tendo em conta o Tratado sobre o Funcionamento da União Europeia,

Tendo em conta a Convenção Monetária, de 17 de dezembro de 2009, entre a União Europeia e o Estado da Cidade do Vaticano (1), nomeadamente o artigo 8.o, n.o 3,

Considerando o seguinte:

(1) O artigo 8.o, n.o 1, da Convenção Monetária entre a União Europeia e o Estado da Cidade do Vaticano (a seguir designada «a Convenção Monetária») exige que o Estado da Cidade do Vaticano aplique os atos jurídicos e normas da UE referentes às notas e moedas de euro, à prevenção do branqueamento de capitais e à prevenção da fraude e da falsificação de meios de pagamento em numerário e outros meios de pagamento, medalhas e fichas, bem como à comunicação de dados estatísticos. Estes atos e normas são enumerados no anexo da Convenção Monetária.

(2) O anexo da Convenção Monetária é alterado anualmente pela Comissão de modo a ter em conta os novos atos jurídicos e as normas da União pertinentes, assim como as alterações introduzidas naqueles já existentes.

(3) Os atos jurídicos e as normas da União que deixaram de ser relevantes devem ser suprimidos do anexo. Devem, por outro lado, ser acrescentados ao anexo os novos atos jurídicos e as novas normas pertinentes da União, bem como as alterações introduzidas nos textos vigentes.

(4) O anexo da Convenção Monetária deve, portanto, ser alterado em conformidade,

ADOTOU A PRESENTE DECISÃO:

Artigo 1.o

O anexo da Convenção Monetária entre a União Europeia e o Estado da Cidade do Vaticano é substituído pelo texto constante do anexo da presente decisão.

Artigo 2.o

A presente decisão entra em vigor no vigésimo dia seguinte ao da sua publicação no Jornal Oficial da União Europeia.

Feito em Bruxelas, em 26 de março de 2019.

Pela Comissão O Presidente

Jean-Claude JUNCKER

27.3.2019

L 85/24 PT Jornal Oficial da União Europeia

(27)

ANEXO

«ANEXO

DISPOSIÇÕES JURÍDICAS A APLICAR PRAZO DE APLICAÇÃO

Prevenção do branqueamento de capitais

1 Decisão-Quadro 2001/500/JAI do Conselho, de 26 de junho de 2001, relativa ao branqueamento de capitais, à identificação, deteção, congelamento, apreensão e perda dos instrumentos e produtos do crime (JO L 182 de 5.7.2001, p. 1)

2 Regulamento (CE) n.o 1889/2005 do Parlamento Europeu e do Conselho, de 26 de outubro de 2005, relativo ao controlo das somas em dinheiro líquido que entram ou saem da Comunidade (JO L 309 de 25.11.2005, p. 9)

3 Diretiva 2014/42/UE do Parlamento Europeu e do Conselho, de 3 de abril de 2014, sobre o congelamento e a perda dos instrumentos e produtos do crime na União Eu­ ropeia (JO L 127 de 29.4.2014, p. 39)

31 de dezembro de 2016 (2)

4 Regulamento (UE) n.o 2015/847 do Parlamento Europeu e do Conselho, de 20 de maio de 2015, relativo às informações que acompanham as transferências de fundos e que revoga o Regulamento (CE) n.o 1781/2006 (JO L 141 de 5.6.2015, p. 1)

31 de dezembro de 2017 (3)

5 Diretiva (UE) 2015/849 do Parlamento Europeu e do Conselho, de 20 de maio de 2015, relativa à prevenção da utilização do sistema financeiro para efeitos de bran­ queamento de capitais ou de financiamento do terrorismo, que altera o Regulamento (UE) n.o 648/2012 do Parlamento Europeu e do Conselho, e que revoga a Diretiva 2005/60/CE do Parlamento Europeu e do Conselho e a Diretiva 2006/70/CE da Co­ missão (JO L 141 de 5.6.2015, p. 73)

31 de dezembro de 2017 (3)

Alterada por:

6 Diretiva (UE) 2018/843 do Parlamento Europeu e do Conselho, de 30 de maio de 2018, que altera a Diretiva (UE) 2015/849 relativa à prevenção da utilização do sis­ tema financeiro para efeitos de branqueamento de capitais ou de financiamento do terrorismo e que altera as Diretivas 2009/138/CE e 2013/36/UE (OJ L 156, 19.6.2018, p. 43)

31 de março de 2020 (6)

Completada por:

7 Regulamento Delegado (UE) 2016/1675 da Comissão, de 14 de julho de 2016, que completa a Diretiva (UE) 2015/849 do Parlamento Europeu e do Conselho mediante a identificação dos países terceiros de risco elevado que apresentam deficiências es­ tratégicas (JO L 254 de 20.9.2016, p. 1)

31 de dezembro de 2017 (5)

Alterado por:

8 Regulamento Delegado (UE) 2018/105 da Comissão, de 27 de outubro de 2017, que altera o Regulamento Delegado (UE) 2016/1675 no que diz respeito ao adita­ mento da Etiópia à lista de países terceiros de risco elevado no quadro do ponto I do anexo (JO L 19 de 24.1.2018, p. 1)

31 de março de 2019 (6)

9 Regulamento Delegado (UE) 2018/212 da Comissão, de 13 de dezembro de 2017, que altera o Regulamento Delegado (UE) 2016/1675 que completa a Diretiva (UE) 2015/849 do Parlamento Europeu e do Conselho no que diz respeito ao aditamento do Sri Lanca, de Trindade e Tobago e da Tunísia ao quadro constante do ponto I do anexo (JO L 41 de 14.2.2018, p. 4)

31 de março de 2019 (6)

(28)

DISPOSIÇÕES JURÍDICAS A APLICAR PRAZO DE APLICAÇÃO

Prevenção da fraude e da falsificação

10 Decisão-Quadro 2001/413/JAI do Conselho, de 28 de maio de 2001, relativa ao combate à fraude e à contrafação de meios de pagamento que não em numerário (JO L 149 de 2.6.2001, p. 1)

31 de dezembro de 2010

11 Regulamento (CE) n.o 1338/2001 do Conselho, de 28 de junho de 2001, que define medidas necessárias à proteção do euro contra a falsificação (JO L 181 de 4.7.2001, p. 6)

31 de dezembro de 2010

Alterado por:

12 Regulamento (CE) n.o 44/2009 do Conselho, de 18 de dezembro de 2008, que altera o Regulamento (CE) n.o 1338/2001 que define medidas necessárias à proteção do euro contra a falsificação (JO L 17 de 22.1.2009, p. 1)

13 Regulamento (CE) n.o 2182/2004 do Conselho, de 6 de dezembro de 2004, relativo a medalhas e fichas similares a moedas em euros (JO L 373 de 21.12.2004, p. 1)

31 de dezembro de 2010 Alterado por:

14 Regulamento (CE) n.o 46/2009 do Conselho, de 18 de dezembro de 2008, que altera o Regulamento (CE) n.o 2182/2004 relativo a medalhas e fichas similares a moedas em euros (JO L 17 de 22.1.2009, p. 5)

15 Diretiva 2014/62/UE do Parlamento Europeu e do Conselho, de 15 de maio de 2014, relativa à proteção penal do euro e de outras moedas contra a contrafação e que substitui a Decisão-Quadro 2000/383/JAI do Conselho (JO L 151 de 21.5.2014, p. 1)

31 de dezembro de 2016 (2)

Regras relativas às notas e moedas de euro

16 Conclusões do Conselho de 10 de maio de 1999 sobre o sistema de gestão da quali­ dade das moedas de euro

31 de dezembro de 2010 17 Comunicação 2001/C 318/03 da Comissão, de 22 de outubro de 2001, relativa aos

direitos de reprodução do desenho da face comum das moedas em euros — COM (2001) 600 final (JO C 318 de 13.11.2001, p. 3)

31 de dezembro de 2010

18 Orientação BCE/2003/5 do Banco Central Europeu, de 20 de março de 2003, rela­ tiva à execução de medidas contra a reprodução irregular de notas de euro e à troca e retirada de circulação de notas de euro (JO L 78 de 25.3.2003, p. 20)

31 de dezembro de 2010

Alterada por:

19 Orientação BCE/2013/11 do Banco Central Europeu, de 19 de abril de 2013, que al­ tera a Orientação BCE/2003/5 relativa à execução de medidas contra a reprodução irregular de notas de euro e à troca e retirada de circulação de notas de euro (JO L 118 de 30.4.2013, p. 43)

31 de dezembro de 2014 (1)

20 Decisão BCE/2010/14 do Banco Central Europeu, de 16 de setembro de 2010, rela­ tiva à verificação da autenticidade e qualidade e à recirculação das notas de euro (JO L 267 de 9.10.2010, p. 1)

31 de dezembro de 2012

Alterada por:

21 Decisão BCE/2012/19 do Banco Central Europeu, de 7 de setembro de 2012 (JO L 253 de 20.9.2012, p. 19)

31 de dezembro de 2013 (1)

27.3.2019

Referências

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