SIC R3 - CLÍNICA CIRÚRGICA
SIC R3 - CLÍNICA CIRÚRGICA
FOLHA DE ROSTO
FOLHA DE ROSTO
O livro SIC Provas na Íntegra e Questões Comentadas R3 Clínica Cirúrgica é uma
O livro SIC Provas na Íntegra e Questões Comentadas R3 Clínica Cirúrgica é uma
coletânea de provas de Residência Médica com pré-requisito em Clínica Cirúrgica,
coletânea de provas de Residência Médica com pré-requisito em Clínica Cirúrgica,
que resultou de uma criteriosa seleção que considerou as questões mais relevantes
que resultou de uma criteriosa seleção que considerou as questões mais relevantes
de cada ins
de cada ins
tttuição para serem comentadas por especialistas, mestres, doutores e
tuição para serem comentadas por especialistas, mestres, doutores e
pós-doutores de centros médicos que são referências em todo o país.
pós-doutores de centros médicos que são referências em todo o país.
O volume, com o obje
O volume, com o obje
ttvo de possibilitar ao candidato a avaliação dos conhecimentos
vo de possibilitar ao
candidato a avaliação dos conhecimentos
adquiridos ao longo do curso e a adaptação ao formato da prova de cada ins
adquiridos ao longo do curso e a adaptação ao formato da prova de cada ins
tttuição,
tuição,
contém mais de 4.000 questões – das quais 1.000 são comentadas – em 84 provas na
contém mais de 4.000 questões – das quais 1.000 são comentadas – em 84 provas na
íntegra e faz parte da Coleção SIC, composta ainda por mais 7 livros: SIC
íntegra e faz parte da Coleção SIC, composta ainda por mais 7 livros: SIC Resumão R3
Resumão R3
Clínica Cirúrgica, SIC Provas na Íntegra e Questões Comentadas R3 Clínica Médica, SIC
Clínica Cirúrgica, SIC Provas na Íntegra e Questões Comentadas R3 Clínica Médica, SIC
Resumão R3 Clínica Médica, SIC Provas na Íntegra Brasil, SIC Provas na Íntegra São
Resumão R3 Clínica Médica, SIC Provas na Íntegra Brasil, SIC Provas na Íntegra São
Paulo e Rio de Janeiro, SIC Questões Comentadas e SIC Resumão, que abrangem os
Paulo e Rio de Janeiro, SIC Questões Comentadas e SIC Resumão, que abrangem os
temas mais comumente cobrados em provas de Residência Médica.
temas mais comumente cobrados em provas de Residência Médica.
Com tudo isso, esperamos contribuir para garan
Com tudo isso, esperamos contribuir para garan
ttr não só a sua vaga na Residência
r não só a
sua vaga na Residência
Médica, mas também uma sólida formação e uma próspera carreira.
Médica, mas também uma sólida formação e uma próspera carreira.
Direção Medcel
Direção Medcel
A medicina evoluiu, sua preparação par
A medicina evoluiu, sua preparação para residência médica também.
a residência médica também.
APRESENTAÇÃO
APRESENTAÇÃO
ASSESSORIA DIDÁTICA
André Ribeiro Morrone
Graduado pela Faculdade de Medicina da Universidade de
São Paulo (FMUSP). Especialista em Cirurgia Geral pelo
HC--FMUSP e pelo Colégio Brasileiro de Cirurgiões.
Especialis-ta em Cirurgia Pediátrica pelo Ins
ttuto da Criança do
HC--FMUSP e pela Sociedade Brasileira de Cirurgia Pediátrica.
Ex-Preceptor do Serviço de Cirurgia Pediátrica do Ins
ttuto
da Criança do HC-FMUSP. Bacharel em Direito pela
Faculda-de Faculda-de Direito da USP.
Eduardo Bertolli
Graduado pela Faculdade de Medicina da Pon
tfcia
Univer-sidade Católica de São Paulo (PUC). Especialista em Cirurgia
Geral pela PUC. Especialista em Cirurgia Oncológica pelo
Hospital do Câncer A. C. Camargo, onde atua como médico
t
tular do Serviço de Emergência e do Núcleo de Câncer de
Pele e Dermatologia. Membro Adjunto do Colégio
Brasilei-ro de Cirurgiões. Instrutor de ATLS pelo Núcleo da Santa
Casa de São Paulo. Título de especialista em Cancerologia
Cirúrgica pela Sociedade Brasileira de Cancerologia.
Eric Thuler
Graduado pela Faculdade de Medicina da Universidade de São
Paulo de Ribeirão Preto (FMUSP-RP). Especialista em
Otorri-nolaringologia pelo HC-FMUSP-RP. Título de especialista pela
Associação Brasileira de Otorrinolaringologia (ABORL).
Ernesto Reggio
Graduado pela Faculdade de Medicina da Universidade de
São Paulo (FMUSP). Especialista em Cirurgia Geral e
Urolo-gia e Mestre em UroloUrolo-gia pelo HC-FMUSP, onde foi
precep-tor na Divisão de Clínica Urológica. Professor colaborador
da Universidade de Joinville (Univille).
Research Fellow -Long Island Jewish Hospital- Nova York.
Fábio Carvalheiro
Graduado pela Faculdade de Medicina da Pon
tfcia
Uni-versidade Católica de São Paulo (PUC). Cirurgião
Oncológi-co pelo Ins
ttuto do Câncer Dr. Arnaldo Vieira de Carvalho
(IAVC) e Cirurgião Geral pela Santa Casa de São Paulo.
Fabio Del Claro
Graduado pela Faculdade de Medicina do ABC (FMABC).
Especialista em Cirurgia Geral e em Cirurgia Plás
tca pela
FMABC, onde é pós-graduado em Microcirurgia, assistente
da Disciplina de Cirurgia Plás
tca e médico responsável pelo
Departamento de Microcirurgia. Título de especialista pela
Sociedade Brasileira de Cirurgia Plás
tca.
Gustavo Merheb Petrus
Graduado em medicina pela Universidade Estadual de
Lon-drina (UEL). Especialista em Ortopedia e Traumatologia,
Cirurgia do Joelho e Artroscopia pela Santa Casa de
Mise-ricórdia de São Paulo. Membro da Sociedade Brasileira de
Ortopedia e Traumatologia e médico assistente de
Ortope-dia da Santa Casa de MisericórOrtope-dia de Curi
tba.
José Américo Bacchi Hora
Graduado pela Faculdade de Medicina da Universidade
Federal de Pernambuco (UFPE). Especialista em Cirurgia
Geral e Cirurgia do Aparelho Diges
tvo pelo Hospital das
Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São
Paulo (HC-FMUSP), onde foi preceptor da disciplina de
Co-loproctologia.
w
Luciana Ragazzo
Graduada pela Faculdade de Medicina do ABC (FMABC).
Es-pecialista em Cirurgia Geral e em Cirurgia Vascular pelo
Hos-pital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade
de São Paulo (HC-FMUSP), onde foi preceptora da disciplina
de Cirurgia Vascular.
Marcelo Simas de Lima
Graduado pela Faculdade de Medicina da Universidade de
São Paulo (FMUSP). Especialista em Cirurgia Geral,
Cirur-gia do Aparelho Diges
tvo e Endoscopia Diges
tva pelo
HC--FMUSP. Membro Titular do Colégio Brasileiro de Cirurgia
Diges
tva e da Sociedade Brasileira de Endoscopia Diges
tva.
Rodney Smith
Doutor em Cirurgia pelo Hospital das Clínicas da Faculdade
de Medicina da Universidade de São Paulo (HC-FMUSP).
Es-pecialista em Cirurgia de Cabeça e Pescoço pela Sociedade
Brasileira de Cirurgia de Cabeça e Pescoço (SBCCP).
Rodrigo Olívio Sabbion
Graduado pela Faculdade de Medicina de Catanduva
(FA-MECA). Especialista em Cirurgia Geral pela FAMECA e em
Cirurgia Torácica pelo Hospital das Clínicas da Faculdade de
Medicina da Universidade de São Paulo (HC-FMUSP).
Médi-co assistente da FAMECA e cirurgião toráciMédi-co dos Hospitais
Albert Einstein e Sírio-Libanês.
w
SUDESTE
1 - 2010 – FMUSP - Faculdade de Medicina da USP ... ... ... 13
2 - 2012 – FMUSP-RP - Faculdade de Medicina da USP de Ribeirão Preto ... ... 21
3 - 2010 – UNIFESP - Universidade Federal de São Paulo ... ... .... 31
4 - 2012 – UNICAMP - Universidade de Campinas ... ... ... 37
5 - 2011 – UNICAMP - Universidade de Campinas ... ... ... 47
6 - 2010 – UNICAMP - Universidade de Campinas ... ... ... 57
7 - 2012 – SUS-SP - Sistema Único de Saúde de São Paulo ... ... ... 63
8 - 2010 – SUS-SP - Sistema Único de Saúde de São Paulo ... ... ... 73
9 - 2009 – HSPM-SP - Hospital do Servidor Público Municipal ... ... 81
10 - 2008 – HSPM-SP - Hospital do Servidor Público Municipal ... ... 89
11 - 2012 – ISCMSP - Irmandade da Santa Casa de Misericórdia de São Paulo... 97
12 - 2009 – HOSPITAL ALBERT EINSTEIN ... ... ... 107
13 - 2012 – UNITAU - Universidade de Taubaté... ... . 111
14 - 2011 – UNITAU - Universidade de Taubaté... ... . 119
15 - 2011 – UFRJ - Universidade Federal do Rio de Janeiro ... ... .. 127
16 - 2010 – UFRJ - Universidade Federal do Rio de Janeiro ... ... .. 135
17 - 2009 – UFRJ - Universidade Federal do Rio de Janeiro ... ... .. 139
18 - 2012 – UERJ - Universidade do Estado do Rio de Janeiro... ... 145
19 - 2011 – UERJ - Universidade do Estado do Rio de Janeiro... ... 161
20 - 2011 – SES-RJ/INCA/FIOCRUZ - CEPUERJ - Centro de Produção da Universidade do
Estado do Rio de Janeiro ... ... ... 167
21 - 2012 – UFF – Universidade Federal Fluminense ... ... 179
22 - 2011 – UFF – Universidade Federal Fluminense ... ... 191
23 - 2010 – UFF – Universidade Federal Fluminense ... ... 203
24 - 2012 – HNMD - Hospital Naval Marcílio Dias ... ... ... 211
25 - 2010 – INCA-RJ - Ins
ttuto Nacional do Câncer ... ... ... 217
26 - 2009 – INCA-RJ - Ins
ttuto Nacional do Câncer ... ... ... 221
27 - 2012 – UNIRIO - Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro ... ... 225
28 - 2011 – UNIRIO - Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro ... ... 235
29 - 2010 – UNIRIO - Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro ... ... 245
30 - 2009 – UFJF - Universidade Federal de Juiz de Fora ... ... . 251
SUL
31 - 2012 – UFPR - Universidade Federal do Paraná ... ... 257
32 - 2011 – UFPR - Universidade Federal do Paraná ... ... 265
33 - 2010 – UFPR - Universidade Federal do Paraná ... ... 273
34 - 2012 – PUC-PR - Pon
tfcia Universidade Católica do Paraná ... ... 279
35 - 2011 – PUC-PR - Pon
tfcia Universidade Católica do Paraná ... ... 289
36 - 2010 – PUC-PR - Pon
tfcia Universidade Católica do Paraná ... ... 299
37 - 2010 – AMP - Associação Médica do Paraná ... ... ... 307
38 - 2009 – AMP - Associação Médica do Paraná ... ... ... 313
39 - 2012 – UEL - Universidade Estadual de Londrina ... ... ... 319
40 - 2011 – UEL - Universidade Estadual de Londrina ... ... ... 331
41 - 2010 – HUEC - Hospital Universitário Evangélico de Curi
tba ... ... 341
42 - 2012 – UFSC - Universidade Federal de Santa Catarina... ... 347
43 - 2011 – UFSC - Universidade Federal de Santa Catarina... ... 355
44 - 2010 – UFSC - Universidade Federal de Santa Catarina... ... 363
45 - 2012 – SES-SC - Secretaria de Estado da Saúde de Santa Catarina ... ... 367
46 - 2011 – SES-SC - Secretaria de Estado da Saúde de Santa Catarina ... ... 377
47 - 2010 – SES-SC - Secretaria de Estado da Saúde de Santa Catarina ... ... 385
48 - 2012 – FURB - Universidade Regional de Blumenau ... ... 391
49 - 2012 – PUC-RS - Pon
tfcia Universidade Católica do Rio Grande do Sul ... ... 401
50 - 2011 – PUC-RS - Pon
tfcia Universidade Católica do Rio Grande do Sul ... ... 411
51 - 2009 – PUC-RS - Pon
tfcia Universidade Católica do Rio Grande do Sul ... ... 419
CENTRO-OESTE
52 - 2011 – UFMS - Universidade Federal de Mato Grosso do Sul ... ... 427
53 - 2010 – UFMS - Universidade Federal de Mato Grosso do Sul ... ... 437
54 - 2012 – SES-DF - Secretaria de Estado da Saúde do Distrito Federal ... ... 443
55 - 2011 – SES-DF - Secretaria de Estado da Saúde do Distrito Federal ... ... 447
56 - 2010 – SES-DF - Secretaria de Estado da Saúde do Distrito Federal ... ... 451
57 - 2012 – HFA - Hospital das Forças Armadas do Distrito Federal ... ... 455
58 - 2011 – HFA - Hospital das Forças Armadas do Distrito Federal ... ... 465
59 - 2011 – UNB - Universidade de Brasília ... ... ... 473
60 - 2010 – UNB - Universidade de Brasília ... ... ... 477
61 - 2009 – UNB - Universidade de Brasília ... ... ... 481
62 - 2012 – UFG - Universidade Federal de Goiás ... ... ... 483
63 - 2011 – UFG - Universidade Federal de Goiás ... ... ... 493
64 - 2009 – UFG - Universidade Federal de Goiás ... ... ... 503
65 - 2012 – SCMG - Santa Casa de Misericórdia de Goiânia ... ... 509
NORDESTE
66 - 2004 – SUS-BA - Sistema Único de Saúde da Bahia ... ... ... 519
67 - 2012 – SES-PE - Secretaria de Estado da Saúde de Pernambuco ... ... 525
68 - 2011 – SES-PE - Secretaria de Estado da Saúde de Pernambuco ... ... 533
69 - 2010 – SES-PE - Secretaria de Estado da Saúde de Pernambuco ... ... 539
70 - 2012 – UFPE - Universidade Federal de Pernambuco ... ... 545
71 - 2011 – UFPE - Universidade Federal de Pernambuco ... ... 553
72 - 2010 – UFPE - Universidade Federal de Pernambuco ... ... 561
73 - 2012 – UFRN - Universidade Federal do Rio Grande do Norte ... ... 567
74 - 2011 – UFRN - Universidade Federal do Rio Grande do Norte ... ... 575
75 - 2010 – UFRN - Universidade Federal do Rio Grande do Norte ... ... 583
76 - 2012 – SUS-CE - Sistema Único de Saúde do Ceará ... ... ... 589
77 - 2011 – SUS-CE - Sistema Único de Saúde do Ceará ... ... ... 595
78 - 2010 – SUS-CE - Sistema Único de Saúde do Ceará ... ... ... 603
79 - 2011 – UFC - Universidade Federal do Ceará ... ... . 611
80 - 2012 – HC-ICC - Hospital do Câncer - Ins
ttuto do Câncer do Ceará ... ... 619
81 - 2011 – IMPARH - Ins
ttuto Municipal de Pesquisas, Administração e
Recursos Humanos de Fortaleza ... ... ... 629
82 - 2012 – UFPI - Universidade Federal do Piauí ... ... ... 635
NORTE
83 - 2012 – UFPA - Universidade Federal do Pará ... ... ... 643
SIC R3 - CLÍNICA CIRÚRGICA
Sic R3 Cirúrgica
151. cite 2 lesões observadas nos métodos de imagem 2. qual é a conduta terapêutca a ser adotada? Enunciado para as próximas 3 questões:
Um homem de 30 anos, motorista de veículo de carga urbana, sofreu um acidente automobilístco. Foi atendido no serviço de
emergência com dor cervical e, à deglutção, rouquidão e
estri-dor laríngeo. Ao exame f sico: PA = 140x90mmHg, FC = 110bpm,
FR = 30irpm, escala de coma de Glasgow = 15 e SatO2 = 85%. No exame cervical, além da lesão demonstrada na Figura a seguir, notou-se discreto enfisema na face anterior do pescoço, com dor
à palpação da laringe. Não apresentou alterações às semiologias pulmonar e abdominal.
3. qual deve ser a sequência de procedimentos no atendimento inicial?
1
Enunciado para as próximas 2 questões:
Um homem de 23 anos sofreu acidente automobilístco
(capota-mento) e foi resgatado adequadamente e levado para o serviço de emergência. O paciente nega perda de consciência e refere muita dor no hemitórax esquerdo, que causa dificuldade para respirar.
Nega também dores nos demais segmentos corpóreos. Ao exame
f sico: bom estado geral, hidratado, taquipneico, descorado (+),
acianótco. SatO
2 = 92% (ar ambiente), PA = 140x90mmHg, FC =
100bpm e escala de coma de Glasgow = 15. No hemitórax esquer-do, notaram-se crepitação de costelas à compressão leve, mur-múrio vesicular diminuído e estertoraçãofina no terço inferior. A
radiografia de tórax e tomografia axial de tórax são apresentadas
nas Figuras a seguir:
2010 - FMUSP
SIC R3 - CLÍNICA CIRÚRGICA
Sic R3 Cirúrgica
2575. Qual dos tumores hepátcos a seguir é mais comum aos
pacien-tes com retocolite ulceratva?
a) colangiocarcinoma b) angiossarcoma c) adenoma d) hemangioma
e) hiperplasia nodular focal
6.
Em relação ao tratamento cirúrgico da obesidade mórbi-da, assinale a alternatva correta:a) está indicado a todos os pacientes portadores de obesidade grau 1
b) o paciente deve ser portador de obesidade estável há pelo me-nos 2 ame-nos para a indicação de tratamento cirúrgico
c) na derivação gastrojejunal em Y de Roux, o componente
restri-tvo é mais intenso do que a disabsorção
d) as cirurgias mais realizadas atualmente são as restritvas, entre as quais as derivações biliopancreátcas
e) as cirurgias restritvas podem ser indicadas para pacientes
alco-ólatras ou comedores compulsivos de doces
7.
Dentre as técnicas cirúrgicas citadas a seguir, qual delas foi proscrita ao tratamento cirúrgico da obesidade mórbida? a) derivação gastrojejunal em Y de Rouxb) derivação biliopancreátca pela técnica de Scopinaro c) derivação biliopancreátca pela técnicaduodenal switch
d) derivação jejunoileal e) banda gástrica ajustável
8.
Um paciente de 67 anos, do sexo masculino, previamente hígido, foi diagnostcado com adenocarcinoma gástrico localizadono terço médio do estômago. O estadiamento pré-operatório de-monstrou tratar-se de um tumor T3 na classificação de TNM e não
demonstrou metástases a distância (M0) ou acometmento de
linfonodos (N0). A avaliação perioperatória, obtda pela inspeção
da cavidade, não modificou o estadiamento. Qual procedimento
cirúrgico deve ser adotado?
a) gastrectomia subtotal e ressecção de linfonodos (D2) b) gastrectomia total e ressecção de linfonodos (D1) c) gastrectomia subtotal sem ressecção de linfonodos d) gastrectomia total sem ressecção de linfonodos e) gastrectomia total e ressecção de linfonodos (D2)
31
1. Com relação às doenças anorretais sexualmente transmissíveis, assinale a alternatva incorreta:
a) a relação sexual anal receptva aumenta o risco de transmissão quando comparada à relação sexual vaginal
b) a proctte gonocócica geralmente apresenta ulcerações retais c) a infecção porChlamydia trachomat sé a doença sexualmente
transmissível mais comum
d) a infecção anal pelo papilomavírus humano (HPV) pode causar condiloma acuminado
e) o herpes anal é em geral causado pelo vírus herpes simplestpo 2
2.
Não consttui contraindicação de derivaçãoportossistê-mica intra-hepátca (TIPS):
a) insuficiência cardíaca
b) insuficiência hepátca grave
c) ascite refratária
d) encefalopata hepátca grave e) doença hepátca policístca
3.
Com relação aos abscessos hepátcos, assinale a alterna-tva correta:a) a drenagem cirúrgica é o método de 1ª escolha para o trata-mento dos abscessos piogênicos
b) a drenagem cirúrgica é o método de 1ª escolha para o trata-mento dos abscessos amebianos
c) a drenagem cirúrgica é o método de 1ª escolha para o trata-mento dos abscessos fúngicos
d) a drenagem percutânea é o método de 1ª escolha para o trata-mento dos abscessos piogênicos
e) a drenagem percutânea é o método de 1ª escolha para o trata-mento dos abscessos amebianos
4.
Em relação aos tumores da região anal, assinale a alter-natva correta:a) atualmente, os tumores anais são mais frequentes do que os retais
b) a maioria dos tumores decorre de infecção pelo papilomavírus humano (HPV)
c) esses tumores são mais frequentes entre homens casados d) a manifestação clínica mais frequente é a diarreia
e) a manifestação clínica mais frequente é a constpação intestnal
2012 - UFPR
2012 - UFPR
Sic R3 Cir úrgica
262 Gabarito 1 B 26 E 2 C 27 D 3 D 28 A 4 B 29 B 5 A 30 C 6 C 31 C 7 D 32 B 8 A 33 D 9 E 34 C 10 E 35 A 11 E 36 E 12 A 37 E 13 C 38 B 14 D 39 D 15 B 40 D 16 E 41 A 17 D 42 E 18 A 43 D 19 C 44 C 20 C 45 A 21 B 46 B 22 A 47 A 23 D 48 B 24 B 49 A 25 E 50 CCOMENTÁRIOS
Questão 2. Alternatva “c” não é contraindicação: o TIPS consttui uma indicação de tratamento para a ascite refratária. As contraindicações absolutas ao TIPS são:- Insuficiência cardíaca congestva grave;
- Doença hepátca policístca;
- Insuficiência hepátca grave.
As contraindicações relatvas ao TIPS são:
- Infecção extra ou intra-hepátca mal controlada; - Encefalopata hepátca mal controlada;
- Neoplasia intra-hepátca hipervascularizada; - Trombose de veia porta.
Questão 3. Alternatva “a” incorreta: a drenagem cirúrgica do abscesso piogênico está indicada quando houver drenagem percutânea incompleta, múltplos abscessos, rotura de abscesso. Alternatva “b” incorreta: o tratamento do abscesso amebiano é clí-nico com metronidazol. Alternatva “c” incorreta: o tratamento do abscesso fúngico é clínico com antfúngico (fluconazol, anfotericinaB). Alternatva “d” correta: a drenagem percutânea é o método de
1ª escolha para o tratamento dos abscessos piogênicos associada a antbiótcos. Alternatva “e” incorreta: o tratamento do abscesso amebiano é clínico com metronidazol.
Questão 4. Alternatva “a” incorreta: os tumores anais sãopouco frequentes (1 a 2% dos tumores do trato gastrintestnal).
Alternatva “b”correta: a ocorrência do câncer de região anal está
associada à infecção pelo HPV e HIV, história de doenças sexual-mente transmissíveis. Alternatva “c” incorreta: esses tumores não são frequentes em homens casados. Alternatvas “d” e “e” incorre-tas: a manifestação clínica mais frequente é o sangramento anal.
Questão 6. Alternatva “a” incorreta: a cirurgia está indicadanos pacientes portadores de obesidade grau III (IMC >40kg/m2)
in-dependente da presença de comorbidades e obesidade grau II (35 a 40kg/m2) portadores de comorbidades e que tenham sua
condi-ção clínica agravada pela obesidade. Alternatva “b” incorreta: o paciente deve apresentar IMC e comorbidades em faixa de risco há pelo menos 2 anos e ter realizado tratamentos convencionais prévios com insucesso ou recidiva do peso. Exceção são os pacien-tes com IMC >50kg/m2 e aqueles com IMC entre 35 e 50kg/m2 com
doença de evolução progressiva ou risco elevado. Alternatva “c” correta: na derivação gastrojejunal em Y de Roux, o componente restritvo é mais intenso do que a disabsorção. Alternatva “d” in-correta: a cirurgia mais realizada é a gastrojejunal em Y de Roux que tradicionalmente combina característcas restritva e
disabsor-tva. Alternatva “e” incorreta: a cirurgia bariátrica é contraindicada
para os pacientes alcoolistas.
Questão 7. Alternatva “d” incorreta: a derivação jejunoileal consiste na secção do jejuno proximal 35cm abaixo do ângulo de Treitz e é anastomosado no íleo distal (cerca de 10cm da válvula ileocecal). O segmento intestnal excluído é ligado no cólon ou no intestno delgado para prevenir obstrução. A cirurgia foi proscritaem virtude de suas complicações no pós-operatório: diarreia debi-litante, distúrbios hidroeletrolí tcos, deficiência de minerais e
vita-minas e disfunção hepátca importante.
Questão 8. Alternatva “a” correta: T3 (tumor penetra na se-rosa (peritônio visceral) sem invasão de estruturas adjacentes; N0: sem linfonodos acometdos e M0: sem metástases. Para tumores T3N0M0 está indicada a gastrectomia D2. Como o tumor localiza--se no 1/3 médio do estômago, está indicada a gastrectomiapar-SIC R3 - CLÍNICA CIRÚRGICA
Sic R3 Cirúrgica
427
4.
Em relação à cirurgia bariátrica, assinale a alternatvain-correta:
a) após as gastroplastas em Y de Roux, Scopinaro eduodenal switch, os pacientes devem fazer uso de polivitamínicos e minerais, como vitamina B1, B12, ferro e cálcio
b) vários estudos relatam que a perda do excesso de peso varia de 25 a 40%, sustentado nos 5 anos seguintes
c) a população de obesos elegíveis para o tratamento cirúrgico é inferior a 1%
d) a complicação tardia mais comum da banda gástrica ajustável é a esofagite que pode já existr previamente ou decorrer da má
posição da banda
e) nas operações disabsortvas, a complicação mais grave é a
des-nutrição proteica que pode levar à anasarca. Nos casos em que isso ocorre, os pacientes devem ser manejados exclusivamente por tratamento clínico, uma vez que esses distúrbios tendem a se resolver com o tempo
5. Em relação aos tumores gástricos, assinale a alternatva
in-correta:
a) segundo a classificação de Lauren para os adenocarcinomas
gástricos, otpo difuso é aquele que tem característcas gené-tcas e familiares e otpo intestnal é fortemente associado a
fatores ambientais, dietétcos e cirúrgicos. Um indivíduo tem 7 vezes mais chances de câncer gástrico do tpo difuso, se um familiar próximotvertdo essa doença
b) dieta rica em sal e defumados e tabagismo são fatores ambien-tais que predispõem ao desenvolvimento de neoplasias gástricas c) a anemia perniciosa, a atrofia gástrica, a metaplasia intestnal e
a displasia estão implicadas nos mecanismos de carcinogênese gástrica
d) os submetdos à gastrectomia parcial com reconstrução à Bill-roth I ou II são mais propensos ao desenvolvimento de adeno-carcinoma gástrico, provavelmente pelas alterações provoca-das pela bile, banhando constantemente a mucosa gástrica e) os pólipos gástricos hiperplásicos não têm potencial de
malig-nização
6.
Sobre as metástases hepátcas de câncer colorretal,assi-nale a alternatva incorreta:
52
1. Um paciente de 18 anos apresenta diagnóstco de doença de
Crohn há 2 anos e está em tratamento desde então. Apresenta episódios recorrentes de dor abdominal tpo cólica e diarreia,
além de crescimento abaixo do esperado. Assinale a alternatva
incorreta:
a) há indicação de ressecção cirúrgica das áreas afetadas para que se corrija o déficit de crescimento, desde que se tenha chegado
ao limite das possibilidades de tratamento clínico
b) áreas de estenose com dilatação à montante vistas no trânsito intestnal são mais bem tratadas por estricturoplastas ou este-nosoplastas
c) o uso de terapia biológica deve ser evitado no tratamento das estenoses de delgado por doença de Crohn
d) os cortcosteroides podem ser úteis como auxiliares no trata-mento das reagudizações
e) a doença de Crohn é uma doença crônica e mais comum em indivíduos jovens
2.
Em relação ao trauma pancreátco, assinale a alternatvaincorreta:
a) o trauma pancreátco é uma entdade rara, que ocorre em
me-nos de 1% dos pacientes atendidos em hospitais de referência em trauma
b) a tomografia computadorizada é o 1º exame que deve ser
so-licitado ao paciente estável hemodinamicamente, ví tma de contusão abdominal com suspeita de trauma pancreátco c) todo hematoma peripancreátco deve ser explorado
d) os traumas pancreátcos que evoluem tardiamente com abs-cesso e pseudocistos infectados devem ser tratados, preferen-cialmente, por laparotomia para drenagem e debridamento e) a espessura da parede do pseudocisto de pâncreas deve ser
superior a 3mm para que se indique a marsupialização interna
3.
Em relação ao tratamento dasf stulas digestvas, écorre-to o emprego das medidas a seguir, excecorre-to: a) terapia nutricional
b) sutura do orif ciofistuloso quando houver indicação de
trata-mento cirúrgico
c) tratamento da infecção associada por meio de antbiótcos e drenagem de abscessos intra-abdominais
d) uso de colas biológicas
e) correção dos distúrbios hidroeletrolí tcos e acidobásicos
2011 - UFMS
Sic R3 Cirúrgica
2011 - UFMS
433 C E N T R O - O E S T E Gabarito 1 A 26 E 2 C 27 B 3 B 28 B 4 E 29 D 5 E 30 D 6 E 31 B 7 B 32 C 8 D 33 D 9 D 34 C 10 B 35 E 11 E 36 B 12 B 37 A 13 A 38 D 14 D 39 B 15 B 40 E 16 C 41 A 17 D 42 B 18 A 43 B 19 C 44 C 20 B 45 D 21 D 46 A 22 B 47 E 23 E 48 B 24 E 49 B 25 D 50 CCOMENTÁRIOS
Questão 2. O trauma pancreátco isolado é raro, e o examepadrão-ouro para o seu diagnóstco é a tomografia
computadori-zada. Hematomas peripancreátcos encontrados à laparotomia
ex-ploradora só devem ser explorados nas localizações centrais (zona I do retroperitônio), ou nos casos que sejam pulsáteis ou expan-síveis. Entre as complicações tardias, podem acontecer abscessos ou pseudocistos. O tratamento pode ser cirúrgico ou minimamente invasivo, a depender do caso.
Questão 3. São medidas para o tratamento das f stulas do aparelho digestvo suporte nutricional, por meio de nutriçãopa-renteral ou enteral de absorção alta, tratamento de infecções as-sociadas, compensação hidroeletrolí tca e, eventualmente, uso de
colas biológicas emf stulas de trajeto curto. Não se deve realizar a sutura do orif ciofistuloso. Quando a cirurgia é indicada, deve ser
ressecado todo o trajeto daf stula.
Questão 4. As operações exclusivamente disabsortvas, como as derivações intestnais, têm apenas interesse histórico, pois nãosão mais recomendadas como opção no tratamento da obesidade mórbida. As complicações pós-operatórias são inevitáveis, tornando--as inaceitáveis na prátca médica atual. As demais alternatvas estão corretas e são autoexplicatvas. Como adendo à alternatva “c”, vale
lembrar que a indicação para cirurgia só pode ser realizada após a avaliação multdisciplinar, o que torna bastante reduzido o número de pacientes elegíveis.
Questão 6. A avaliação com ultrassonografia intraoperatóriaé o método mais preciso na detecção de lesões hepátcas
intrapa-renquimatosas e na definição de ressecabilidade das mesmas. As
demais alternatvas estão corretas e são autoexplicatvas.
Entretan-to, a sobrevida de pacientes com metástases hepátcas pode ser >9 meses em centros de referência cirúrgica e de quimioterapia.
Questão 7. A reconstrução pós-duodenopancreatectomia afeta a morbidade cirúrgica. Reconstruções em alça única só po-dem ser realizadas na preservação do piloro e têm menor índice def stula, mas maior índice de gastroparesia. Reconstrução em 2 ou 3 alças têm maior risco def stula no pós-operatório. As demaisalternatvas estão corretas e são autoexplicatvas.
Questão 9. Pacientes politraumatzados podem apresentarrepercussões clínicas que contribuem para a gravidade do caso. A presença de hipotermia, acidose metabólica e coagulopata
cons-ttui a chamada tríade letal, na qual os elementos se sucedem em um ciclo vicioso e podem levar à morte rapidamente se não corrigi-dos. Nesses pacientes, a chance de óbito pela falência metabólica no intraoperatório é maior do que a falha no reparo completo das lesões. Baseando-se nesse conceito, surgiu a cirurgia de controle de danos, oudamage control , cujo princípio é a cirurgia para con-trole da hemorragia e prevenção de contaminação maciça, seguida da recuperação clínica em Unidade de Terapia Intensiva (UTI) e de reoperação programada. Lesões pulmonares não têm indicação de toracotomia na sala de emergência.
Questão 12. Muitos fatores ambientais foram envolvidos no aumento da incidência de câncer colorretal (CCR). Destes, sem dúvida, os dietétcos têm a maior importância e foram bastante estudados. Dietas contendo alto teor de gordura predispõem ao CCR, especialmente em suas porções distais, como o sigmoide. As demais alternatvas estão corretas e são autoexplicatvas.
Questão 14. Nos casos defissura crônica, o tratamento seini-cia com dieta laxatva, banhos de assento com água morna e uso de cremes miorrelaxantes, como o diltazem a 2%, que diminui contra-ção muscular, sem efeito colateral, ou o dinitrato de isossorbida a 0,2%, com o mesmo efeito, mas que causa cefaleia e tem uso
restri-SIC R3 - CLÍNICA CIRÚRGICA
Sic R3 Cirúrgica
519c) o tratamento cirúrgico dos aneurismas de diâmetro >5cm está indicado
d) o uso de prótese aórtca endovascular está indicado a
aneuris-mas com diâmetro >5cm, sem morbidade pulmonar, renal ou cardíaca
e) a complicação mais temida do aneurisma de aorta abdominal é a ruptura
4. Um paciente de 44 anos relata que, há 4 meses, começou a desenvolver intensa sonolência, confusão mental e tremores. Nos últmos 2 meses, foi admitdo 4 vezes em Unidades de
Emergên-cia, pois os sintomas apareciam principalmente nos períodos de jejum e desapareciam com o aumento da ingestão de alimentos
de alta caloria. Dentre os exames realizados, observaram-se: Glicemia de jejum:
Data 11/1 13/1 18/1 20/1 27/1 4/2 Glicose 24 48 333 32 28 69 Ecoendoscopia:
Pâncreas com ecotextura normal, nódulo hipoecoico, limites pre-cisos medindo até 16x9,6mm no corpo do pâncreas, aparente-mente à direita do tronco celíaco, justaposto anterioraparente-mente a um vaso que pode corresponder à artéria/veia esplênica.
Com relação ao caso, é correto afirmar que:
a) trata-se de insulinoma com probabilidade de produzir metásta-se em aproximadamente 70% dos casos
b) a tríade de Whipple (episódios desencadeados por jejum + hi-poglicemia durante episódios + alívio com uso de glicose)
con-firma o diagnóstco de insulinoma
c) a dosagem de insulina e glicose em jejum de 72 horas confirma
o diagnóstco de síndrome de Zollinger-Ellison
d) trata-se de um insulinoma com perspectva de cura cirúrgica em 70% dos casos
e) trata-se de um gastrinoma com perspectva de cura cirúrgica em 95% dos casos
5. Uma mulher negra de 33 anos deu entrada no hospital com queixa de sangramento vaginal e fraqueza. Há 2 anos, iniciou quadro de hipermenorreia, acompanhada de dortpo cólica e
dis-pareunia. Evoluiu após 1 ano com piora do quadro. Há 3 meses, iniciou uso regular de etnilestradiol, suspendendo-o há 1 mês,
66
Enunciado para as próximas 2 questões:
Um paciente de 56 anos desenvolveu acidente vascular cerebral por ruptura de aneurisma da artéria cerebral média, com sequela motora no hemicorpo direito, com predomínio braquial. Durante a internação hospitalar, o membro inferior direito apresentou-se doloroso e com aumento de volume desde a raiz da coxa. Apre-sentava os pulsos distais nessa extremidade, com intensidade normal e sem sopros nos trajetos arteriais.
1. O diagnóstco provável é:
a) desnutrição hospitalar, implicando edema por hipoalbumine-mia
b) oclusão arterial aguda c) trombose venosa profunda d) aneurisma da artéria ilíaca direita e) ruptura muscular do gastrocnêmio
2. Com relação à condução dessa situação, é correto afirmar que:
a) o método diagnóstco de eleição é a tomografia
computadori-zada do membro afetado
b) deve ser rapidamente iniciada antcoagulação com heparina de baixo peso molecular
c) a eletromiografia é essencial para afastar miosite por desnutrição
d) a angiorressonância nuclear magnétca é o método de eleição
para diagnóstco
e) o padrão-ouro para confirmação diagnóstca é aflebografia do
sistema venoso profundo
3. Em um septuagenário tabagista que interrompeu o hábito de fumar há 4 anos, foi detectada, em exame ultrassonográfico, a
presença de aneurisma da aorta abdominal. Negava história de claudicação intermitente ou sintomas neurológicos. O exame f
-sico revelou um tumor abdominal pulsátl com
aproximadamen-te 5cm de diâmetro e sopro sistólico. Todos os pulsos periféricos estavam presentes e de intensidade normal. Foi submetdo à
to-mografia computadorizada de abdome e avaliação das funções
pulmonar, renal e cardíaca, que se mostraram dentro dos limites da normalidade. Com relação a esse caso, é incorreto afirmar que:
a) a localização mais frequente do aneurisma aórtco ateroscleró-tco é abaixo das artérias renais
b) a chance de ruptura é diretamente proporcional ao diâmetro do aneurisma
2004 - SUS-BA
2004 - SUS-BA
Sic R3 Cir úrgica
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44. Um rapaz de 20 anos sofre um acidente de motocicleta, que resulta em fratura de fêmur e pelve. É mantdo sob tração e, no
2º dia de internamento, desenvolve grave desconforto respirató-rio. Nessa ocasião, observam-se petéquias na conjuntva, no palato
mole e na região axilar. O manejo adequado diante desse quadro é: a) colher hemoculturas e iniciar antbiotcoterapia para sepse b) iniciar metlprednisolona para provável fratura estável da 7ª
vértebra cervical
c) manter suporte clínico para provável embolia gordurosa d) iniciar cortcoide para evitar choque séptco
e) afastar pneumotórax
45. Durante competção de jiu-jítsu, um jovem de 22 anos refere
dor intensa no pescoço e é levado para a sala de emergência de um hospital, referindo formigamento nas mãos e nas pernas. É submetdo à radiografia de coluna cervical, que demonstra
fra-tura da 4ª vértebra cervical. Não desenvolve distúrbio de cons-ciência, mas passa a respirar com dificuldade, e uma gasometria
realizada demonstra pCO2 = 55mmHg. Decidindo por assistência ventlatória, o emergencista deve optar por:
a) intubação orotraqueal convencional b) intubação nasotraqueal convencional c) traqueostomia
d) cricotreoidostomia
e) intubação oro, naso ou transtraqueal com imobilização cervical 46. Um paciente de 48 anos, do sexo masculino, evoluiu com dor abdominal recorrente e, em um episódio de dor mais intensa, deu entrada em Unidade de Emergência, quando foi feito o diagnóstco
de pancreatte aguda recorrente. Foi submetdo, posteriormente, a
uma investgação diagnóstca, que demonstrou pancreas divisum.
Sobre essa condição, é correto afirmar que:
a) corresponde ao desenvolvimento de fusão dos brotos
pancreá-tcos dorsal e ventral e é observado em 30% da população b) é uma variação anatômica não apontada como causa de
pan-creatte aguda recorrente
c) quando ocorre pancreatte na ausência de etologia alcoólica,
biliar ou de outras causas mais conhecidas, a associação de
pancreas divisum é de 42 a 45%
d) a colangiopancreatografia não se presta para o diagnóstco,
pois não é possível identficar o ducto pancreátco
e) está, geralmente, associada à hiperlipidemia
47. No pós-operatório de uma gastroenteroanastomose para tra-tamento de obstrução mecânica por tumor retroperitoneal, uma paciente começou a apresentar azotemia. O médico responsável, por meio de uma ultrassonografia de vias urinárias, detectou
di-latação pielocalicial bilateral. O próximo passo será: a) assegurar boa perfuração renal
b) afastar uso de ant-inflamatórios não esteroides
c) afastar uso de aminoglicosídeo d) providenciar nefrostomia
e) confirmar dilatação com tomografia computadorizada com
contraste iodado
48. Uma mulher de 35 anos, durante avaliação de rotna, aparece
com diagnóstco de carcinoma in situ de cérvice uterino. Sobre
esse caso, é correto afirmar que:
a) raramente ocorre em idades abaixo de 40 anos b) o tratamento cirúrgico de escolha é a histerectomia
c) é muito provável a associação a papilomavírus humano (HPV) d) é necessário conização para o diagnóstco
e) se não tratados, 95% dos casos evoluem para carcinoma invasi-vo em 5 anos
49. Após uma colisão automobilístca, um indivíduo de 34 anos
foi admitdo na sala de emergência em choque hipovolêmico.
Apresentava murmúrio vesicular abolido no hemitórax esquerdo e hipertmpanismo. Foi feita drenagem de tórax com selo d’água,
seguida de intenso borbulhamento. Verificado o posicionamento
do dreno, constatou-se que o pulmão se mantnha colapsado.
Es-sas alterações sugerem: a) tóraxflácido ou instável
b) rotura de brônquio c) rotura de esôfago
d) rotura diafragmátca à esquerda e) rolha de secreção brônquica
50. Um paciente do sexo masculino, de 65 anos, desenvolve odinofagia e perda ponderal expressiva. Feita uma endoscopia, encontra-se uma obstrução no terço médio do esôfago, com ca-racterístcas neoplásicas. Otpo histológico provável é:
a) adenocarcinoma b) leiomiossarcoma
c) carcinoma de células escamosas d) carcinoma indiferenciado e) linfoma esofágico Gabarito 1 C 26 C 2 E 27 E 3 D 28 D 4 D 29 B 5 E 30 D 6 A 31 E 7 C 32 B 8 A 33 C 9 B 34 E 10 C 35 D 11 B 36 C 12 B 37 B 13 D 38 D 14 B 39 E 15 D 40 D 16 E 41 D 17 C 42 A 18 E 43 C 19 B 44 C 20 D 45 E 21 A 46 C 22 A 47 D 23 C 48 C 24 D 49 B 25 C 50 C
SIC R3 - CLÍNICA CIRÚRGICA
Sic R3 Cirúrgica
6436. Um paciente de 55 anos, obeso, diabétco, faz tratamento com
antarrítmico e antagregante plaquetário. Após um episódio de
vômito, apresenta quadro de dor intensa, hipotermia, palidez de extremidade e ausência de pulsos femoropoplíteos e tbiais no
membro inferior direito. O diagnóstco mais provável é:
a) trombose arterial aguda no mesmo membro b) tromboangiite obliterante no mesmo membro c) embolia arterial aguda no mesmo membro d) ruptura de aneurisma da artéria femoral direita e) erisipela no mesmo membro
7. Um paciente diabétco apresenta gangrena infectada do pé.
Para indicação de amputação infragenicular do membro, o nível da pressão arterial na artéria poplítea deve ser:
a) >80mmHg b) ≥60mmHg c) <80mmHg d) ≥80mmHg
e) desconsiderado para definição do nível de amputação
8. Diante de um quadro de Trombose Arterial Aguda (TAA) do membro inferior, as providências que devem ser imediatamente adotadas são:
a) aquecimento indireto do membro + analgesia
b) antcoagulação plena + aquecimento indireto do membro
c) antcoagulação + aquecimento direto do membro
d) analgesia + posição em proclive do paciente
e) tromboembolectomia + uso de antagregante plaquetário 9. São critérios de Ranson aplicados na admissão de um paciente com pancreatte aguda:
a) idade >55 anos, glicose >200mg e pO2 <60mmHg b) glicose >200mg, DHL >350μ e TGO >250μ
c) idade >55 anos, DHL >350μ e cálcio <8mg
d) leucócitos >16.000, redução de 10% de hematócritos e glicose >200mg
e) TGO >250μ, volume reposto >6L e glicose >200mg
10.
Um paciente foi ví tma de ferimento por arma brancanoflanco esquerdo. À laparotomia realizada 70 minutos depois
da agressão, encontrou-se lesão de sigmoide com 3cm de compri-mento. A melhor conduta deve ser:
83
1. Não é(são) causa(s) de desequilíbrio hidroeletrolí tco no
pós--operatório: a) vômito b) dor abdominal c) diarreia d) íleo paralí tco e) f stulas digestvas
2. Uma pré-escolar, com quadro clínico de dor abdominal, icterí-cia e massa palpável no hipocôndrio direito, tem, como caso diag-nóstco provável:
a) atresia duodenal
b) estenose hipertrófica do piloro
c) cisto de colédoco d) úlcera duodenal e) apendicite aguda
3. Assinale o antbiótco mais indicado para a antbiotcoprofilaxia
de uma hemicolectomia direita: a) cefalotna
b) cefazolina c) cefoxitna d) amicacina e) ampicilina
4. De acordo com a classificação daNat onal Academy of Science
(NAS), dos EUA, a gastrectomia é uma cirurgia: a) limpa
b) potencialmente contaminada c) contaminada
d) infectada
e) limpa, com indicação de antbiotcoprofilaxia
5. Na avaliação nutricional pré-operatória, um paciente com Índi-ce de Risco Nutricional (IRN) = 80,4 é considerado:
a) obeso b) normal c) desnutrido leve d) desnutrido moderado e) desnutrido grave
2012 - UFPA
Clínica CirúrgicaSic R3 Cirúrgica
2012 - UFPA
649 N O R T ECOMENTÁRIOS
Questão 10. Pelo pouco tempo transcorrido, provavelmente não houve contaminação grosseira da cavidade. Nesse caso, e ha-vendo estabilidade hemodinâmica, é possível realizar a rafiaprimá-ria da lesão sem necessidade de ostomia de proteção.
Questão 11. Pela escala de coma de Glasgow:Abertura ocular (O)
Espontâneo 4 Ao es mulo verbal 3 Ao es mulo doloroso 2 Sem resposta 1
Melhor resposta motora (M)
Obedece a comandos 6 Localiza dor 5 Flexão normal (retrada) 4 Flexão anormal (decortcação) 3
Extensão (descerebração) 2 Sem resposta (flacidez) 1
Melhor resposta verbal (V)
Orientado 5 Confuso 4 Palavras inapropriadas 3 Sons incompreensíveis 2 Sem resposta 1 Logo, 3 + 5 + 4 = 12.
Questão 13. Trata-se de paciente instável hemodinamica-mente com trauma pélvico já diagnostcado. Nesse caso, é precisodefinir se, além do sangramento na bacia, também existe
sangra-mento intra-abdominal. No paciente instável, isso pode ser obtdo
através do Lavado Peritoneal Diagnóstco (LPD) ou FAST. Na
presen-ça de hemoperitônio, indica-se a laparotomia exploradora. Caso contrário, procede-se com o tratamento do trauma pélvico.
Questão 14. A alternatva “b” é incorreta, uma vez que ama-nometria pode identficar, por exemplo, altas ou baixas pressões
em topografia de esf ncter esofágico inferior, que são compa veis
com válvula muito apertada ou frouxa, respectvamente. Por mais que a manometria consiga identficar as ondas peristáltcas
eso-fágicas, não há como identficar algumas estenoses, por exemplo.
Estas estenoses podem não alterar a manometria esofágica, mas certamente interferem no transporte do bolo alimentar pelo órgão, iniciando com disfagia para sólidos. As demais alternatvas estão
corretas e são autoexplicatvas.
Questão 15. A alternatva “a” está correta. Pacientes commenos sintomas e menores complicações são aqueles que melhor respondem ao tratamento cirúrgico da DRGE. A alternatva “b”
está incorreta, uma vez que a ocorrência de esofagite, qualquer que seja o seu grau, não configura, por si só, indicação cirúrgica
para DRGE. Segundo o Consenso Brasileiro de DRGE, publicado em 2010 na Arq. Gastroenterol., a cirurgia de fundoplicatura é formal-mente indicada em casos de hérnia de hiatofixa ou naquelas >2cm.
Outras indicações de cirurgia em pacientes com DRGE são menos definidas, mas a literatura aponta como indicações para o
proce-dimento:
Esofagite com recidiva frequente; Sintomas refratários à terapia.
Apesar do grande número de trabalhos publicados que buscam mostrar redução da evolução da displasia no Epitélio de Barre
após cirurgia antrrefluxo, tal correlação ainda não foi definida. O
que se postula atualmente é que pacientes portadores de displasia no epitélio de Barre devem ser acompanhados rotneiramente, e que o tratamento do refluxo deve ser efetvo. Algumas
publica-ções, inclusive, contraindicam a cirurgia antrrefluxo, afirmando
que o procedimento atrapalha o seguimento, uma vez que altera a anatomia local, sem aumentar a eficácia do tratamento ant
áci-do, já que a terapêutca medicamentosa é igualmente eficaz. Dessa
forma, essa questão é polêmica, ainda relatvamente indefinida
e, portanto, não podemos dizer, à luz das evidências atuais, que a fundoplicatura é uma medida antneoplásica. A alternatva “c” está incorreta.
A alternatva “d” está incorreta apenas pelo detalhe do período mí-nimo do tratamento com Inibidores de Bomba de Prótons (IBP). O tratamento com IBP deve ser realizado por no mínimo 8 semanas. As doses habituais (20mg de omeprazol 12/12h) são capazes de cicatrizar 80% das esofagites. Uma boa parte dos 20% restantes melhora quando aumenta-se a dose de IBP e estende-se o período de tratamento.
Cerca de 80% dos pacientes apresentam recidiva dos sintomas den-tro de 6 meses após a interrupção do tratamento, principalmente, aqueles com doença grave. Todavia, esses pacientes apresentam boa resposta à insttuição de pequenas doses de manutenção de IBP (20mg/d).
A alternatva “e” está incorreta à luz das evidências atuais. Os pa-cientes com refluxo não ácido podem não melhorar com o uso
de IBP. O tratamento pode ser implementado com os Inibidores do Relaxamento Transitório do Esf ncter Esofágico Inferior (como o GABA beta-agonista – baclofeno). No entanto, os limites para o uso dessas drogas ainda não foram bem estabelecidos por estudos consistentes.
Dessa forma, casos como o descrito na alternatva “e” devem ser incluídos no grupo de pacientes refratários à terapia, que, como dito anteriormente, é um grupo que possui indicação para cirurgia antrrefluxo.