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THALITA LUANA DA SILVA FERREIRA

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Academic year: 2021

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UNIVERSIDADE FEDERAL DE CAMPINA GRANDE CENTRO DE SAÚDE E TECNOLOGIA RURAL UNIDADE ACADÊMICA DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS CURSO DE LICENCIATURA PLENA EM CIÊNCIAS BIOLÓGICA

THALITA LUANA DA SILVA FERREIRA

CONHECIMENTO DOS ALUNOS DE ESCOLAS PÚBLICAS DO MUNICÍPIO DE PATOS-PB SOBRE FORMAS DE DESCARTE DE RESÍDUOS

ELETROELETRÔNICOS

PATOS - PB 2015

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THALITA LUANA DA SILVA FERREIRA

CONHECIMENTO DOS ALUNOS DE ESCOLAS PÚBLICAS DO MUNICÍPIO DE PATOS-PB SOBRE FORMAS DE DESCARTE DE RESÍDUOS

ELETROELETRÔNICOS

Trabalho de Conclusão de Curso, como requisito parcial para obtenção do título de Licenciado (a) em Ciências Biológicas, pela Universidade Federal de Campina Grande (UFCG), Campus de Patos - PB.

Orientador: Prof. Dr. Carlos Eduardo Alves Soares

PATOS - PB 2015

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AGRADECIMENTOS

Agradeço a Deus pelo milagre da vida e por me fazer uma pessoa forte e batalhadora.

A minha mãe Izenilda, que sempre esteve comigo, me apoiando e me incentivando na realização dos meus sonhos, a esta guerreira eu só tenho a agradecer, pelo amor oferecido e pela mão amiga sempre estendida. Tudo o que sou é resultado da grande dedicação que sempre teve por mim, te amo mãezinha.

Ao meu pai, pela confiança depositada em mim.

A minha irmã Thayane, por ela ser uma pessoa muito iluminada que sempre me compreende e não me desampara sendo uma grande amiga.

Ao meu noivo Pedro, que não mede esforços para esta sempre comigo, sendo o meu companheiro de todas as horas, obrigado por fazer parte da minha vida, te amo muito.

A minha amiga Évila Maylle que, esteve do meu lado durante o ensino médio e a graduação. Com você vivi inúmeros momentos felizes e aprendi muita coisa ao teu lado, te agradeço amiga por tudo que fez e continua fazendo por mim.

Aos amigos que a universidade me permitiu conhecer, em especial Jéssica Pereira e Israel Soares que foram muito importantes para mim ao longo dessa caminhada, tenho um enorme carinho por vocês e desejo que nossa união prevaleça sempre.

Ao meu orientador Carlos Eduardo, pela dedicação e por está sempre disposto a me ajudar. A 6º Gerência Regional de Educação do Estado da Paraíba, por permitir a aplicação dos questionários, os quais foram peças fundamentais para a realização deste trabalho.

A todos que contribuíram de forma direta ou indireta para a conclusão deste trabalho.

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“Nada em biologia faz sentido exceto à luz da evolução.” (Theodosius Dobzhansky) iv

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RESUMO

Observa-se que o elevado consumo de eletroeletrônicos comumente é acompanhado da redução do tempo de uso e de vida útil desses dispositivos. Isso acarreta no aumento significativo da geração dos resíduos sólidos. A falta de conhecimento sobre os pontos de coletas, sobre a legislação que gerencia esses produtos e os perigos que o descarte inadequado pode causar, fazem com que os consumidores de pilhas, baterias e celulares apresentem atitudes inapropriadas quanto ao seu descarte. A Educação Ambiental nas escolas deve ser trabalhada com o intuito de informar e posteriormente sensibilizar os alunos sobre os perigos gerados pelos seus comportamentos. Este trabalho tem como objetivo avaliar o conhecimento sobre as formas de descarte dos resíduos eletroeletrônicos adotadas pelos educandos de Ensino Fundamental e Médio de cinco escolas públicas de Patos-PB, que responderam a um questionário semiestruturado. Os resultados da pesquisa mostraram que a grande maioria dos inquiridos (86%) possuem conhecimentos dos riscos causados a saúde e ao meio ambiente devido ao descarte errado de pilhas, baterias e celulares, mas em contrapartida a maioria destes não realiza o descarte desses dispositivos guardando-os na própria casa (cerca de 76%). Quando questionados sobre o conhecimento da legislação que regulamenta esses dispositivos a maioria dos entrevistados a desconhecem (97%). É necessário que sejam tomadas medidas que diminuam a degradação ambiental. Para que isto ocorra, a população escolar deve ser informada dos perigos causados pelos seus atos. Implantação de novos pontos de coletas acessíveis aos usuários para que a destinação seja ambientalmente correta.

Palavras-chave: Metais pesados. Pilhas. Baterias. Celulares. Resíduos sólidos.

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ABSTRACT

Have noticed that the high consumption of electronics accompanied by a reduction of the lifetime of these devices leads to the increased generation of solid waste. The lack of knowledge about the points of collections and on legislation that manages these products and the dangers that improper disposal may cause, makes consumers to batteries and cell phones have inappropriate attitudes. This study aims to evaluate the knowledge on how to dispose of electronic waste adopted by students of elementary and high school five public schools in Patos-PB, who answered a semi-structured questionnaire. The survey results showed that the vast majority of respondents (86%) have knowledge of the risks posed to health and the environment due to wrong disposal of batteries and cell phones, but in return the majority of them do not dispose of these saving devices -the at home (about 76%). When asked about the knowledge of the laws governing these devices the majority of respondents are unaware (97%). It's necessary to take as reduce environmental degradation and for this to occur, the population should be informed of the dangers caused by his actions as well as the placement of collection points that are accessible to users so that the allocation is carried out correctly.

Keywords: Heavy metals. Piles. Batteries. Cell phones. Solid waste.

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LISTA DE ILUSTRAÇÕES

CAPÍTULO 02

Figura 1 - (A) Quantidade de aparelhos celulares que o entrevistado possui. (B) Frequência de troca de aparelho celular. (C) Forma de descarte dos celulares antigos adotadas pelos

entrevistados. (D) Conhecimento de pontos de coleta na cidade...31 Figura 2 - (A) Conhecimento sobre a Resolução do CONAMA Nº 401/2008. (B)

Conhecimento sobre a Política Nacional dos Resíduos Sólidos (PNRS). (C) Conhecimento sobre os riscos causados à saúde e ao meio ambiente devido ao descarte incorreto de pilhas e baterias. (D) A Educação Ambiental deve ser trabalhada nas escolas de forma que se

estabeleça uma interação com as disciplinas do currículo escolar...32

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LISTA DE TABELAS

CAPÍTULO 01

Tabela 1 - Número de linhas ativas das cinco regiões brasileiras no ano 2015...15 Tabela 2 - O Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb) de cinco Escolas

Estaduais do Município de Patos-PB...20

CAPÍTULO 02

Tabela 1 - Nome das escolas, onde foram aplicados os questionários, a localização e o número de alunos...28

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SUMÁRIO

CAPÍTULO 01...11

1. INTRODUÇÃO...12

2. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA...14

2.1 NOVAS TECNOLOGIAS...14

2.2 O NÚMERO DE CELULARES NO BRASIL...14

2.3 PILHAS, BATERIAS E CELULARES...15

2.4 OS RESÍDUOS ELETROELETRÔNICOS E SUAS CONSEQUÊNCIAS...16

2.5 A LEGISLAÇÃO BRASILEIRA SOBRE O DESCARTE DE RESÍDUOS ELETROELETÔNICOS...17

3.5.1 POLÍTICA NACIONAL DOS RESÍDUOS SÓLIDOS E A LOGÍSTICA REVERSA..18

3.6 EDUCAÇÃO AMBIENTAL...19

3.7 IDEB DE CINCO ESCOLAS PÚBLICAS DO MUNICÍPIO DE PATOS-PB...20

REFERÊNCIAS...22

CAPÍTULO 02...25

ARTIGO: Conhecimento dos alunos das escolas públicas do município de Patos-PB sobre formas de descarte de resíduos eletroeletrônicos. Trabalho apresentado ao II Congresso Nacional de Educação...26

1. INTRODUÇÃO...27

2. METODOLOGIA...28

2.1 Área do estudo e universo da amostragem...28

2.2 Questionários...29 2.3 Análise de dados...29 3. RESULTADOS E DISCUSSÃO...29 4. CONCLUSÕES...32 REFERÊNCIAS...33 APÊNDICE...35

APÊNDICE A - Questionário aplicado aos educandos...36

ANEXOS...37

ANEXO A - Termo de Consentimento Livre Esclarecido (TCLE)...38

ANEXO B - Cópia do Termo de Autorização da Escola E. E. E. F. M. Auzanir Lacerda...39 ix

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ANEXO C - Cópia do Termo de Autorização da Escola E. E. E. F. M. Professor José Gomes Alves...40 ANEXO D - Cópia do Termo de Autorização da Escola E. E. E. F. M. Dionísio da Costa...41 ANEXO E - Cópia do Termo de Autorização da Escola E. E. E. F. M. Monsenhor Manuel Vieira...42 ANEXO F - Cópia do Termo de Autorização da Escola N. E. Dom Expedito Eduardo de Oliveira...43 ANEXO G - Normas do II Congresso Nacional de Educação (CONEDU)...44 ANEXO H - Cópia do Certificado de apresentação do trabalho no II Congresso Nacional de Educação (CONEDU)...46

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1 INTRODUÇÃO

O avanço tecnológico possibilitou uma grande produção de eletroeletrônicos, os quais fazem parte do cotidiano da população e dentre estes podemos citar os aparelhos celulares. Algumas de suas características que os tornaram artigos fundamentais para as pessoas são o custo acessível de alguns deles, como também as inovações que foram surgindo com o passar dos anos. Estes aparelhos, quando inicialmente criados realizavam apenas ligações e envio de mensagem, posteriormente passaram a fornecer uma variedade de funções como: acessar a internet, fazer transações bancárias, usar aplicativos que servem como forma de entretenimento entre outras utilidades, facilitando assim a vida moderna.

As inovações tecnológicas surgem rapidamente, resultando em uma diminuição no tempo de vida útil dos aparelhos celulares, que se tornam ultrapassados e pouco atrativos para os usuários. Estes tendem a comprar novos dispositivos que substituem os velhos. Esse avanço na produção de equipamentos que despertam nos consumidores a vontade de adquirir novos celulares é acompanhado de um aumento significativo na geração de resíduos sólidos.

O crescente descarte de eletroeletrônicos, especialmente os portáteis que utilizam pilhas e baterias como fonte de energia, gera diversos problemas, quando a destinação é feita de forma errada (PROVAZI; ESPINOSA; TENÓRIO, 2012). As pilhas e as baterias possuem em sua composição, substâncias que são potencialmente perigosas, os metais pesados. Estas, ao se desintegrarem, liberam esses metais no ambiente, causando problemas ambientais e a saúde humana (BRUM; SILVEIRA, 2011).

O descarte incorreto de pilhas e baterias é causado pela falta de informação da população que se utiliza desses produtos, pela falta de pontos de coletas ou até mesmo pela falta de preocupação por partes dos consumidores a respeito da degradação ambiental como afirmam Vieira, Soares, e Soares (2009). As empresas, vendedores e os consumidores devem adotar medidas que possibilitem a preservação ambiental para que o desenvolvimento ocorra de forma sustentável.

A Política Nacional dos Resíduos Sólidos busca diminuir a quantidade de resíduos gerados pela população, promovendo a reciclagem e a reutilização dos materiais quando possíveis e ressalta que toda a população é responsável pelo descarte correto dos seus bens. Outra maneira de reduzir o número de resíduos sólidos é a logística reversa, a qual depende em grande parte do consumidor, pois o mesmo deve ser responsável em devolver o

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celular que se tornou inapropriado para o uso ao vendedor e este por sua vez encaminhar para o fabricante, que dará o destino ambientalmente adequado.

A Educação Ambiental nas escolas deve ser trabalhada com o intuito de informar e posteriormente sensibilizar os alunos, sobre os perigos gerados pelos seus comportamentos, como também buscar medidas que diminuam a degradação ambiental, levando em consideração a importância de reciclar, reduzir e reutilizar. Esses alunos se tornarão cidadãos que se preocuparão em cuidar do meio ambiente e posteriormente passarão esses conhecimentos adquiridos na escola para as demais pessoas, fazendo com que a Educação Ambiental esteja presente no cotidiano da população.

O uso consciente e o descarte adequado são medidas que devem ser adotadas pelos consumidores de pilhas, baterias e celulares, como forma de preservar o meio ambiente e possibilitar as gerações futuras uma melhor qualidade de vida.

Diante do exposto, este trabalho objetivou-se em verificar as formas de descarte de resíduos eletroeletrônicos, adotadas pelos alunos de cinco grandes escolas do município de Patos-PB, como também averiguar o conhecimento destes educandos sobre pontos de coletas apropriados para destinação de pilhas, baterias e celulares; a respeito da legislação brasileira que gerencia estes produtos e sobre os possíveis danos que o descarte inadequado pode causar a saúde e ao meio ambiente.

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2 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA

2.1 NOVAS TECNOLOGIAS

O avanço tecnológico dos últimos anos propiciou um grande aumento na produção de eletroeletrônicos que facilitam a vida da população, permitindo um maior conforto e praticidade (NATUME; SANT’ANNA, 2011). As empresas diante do cenário competitivo tendem a buscar inovações que atraem os consumidores (VIEIRA; SOARES; SOARES, 2009).

Segundo Godoi (2009) os celulares tornaram-se populares na década de 1990 quando ocorreu a redução do seu tamanho e do seu valor comercial. Ao longo do tempo nesses aparelhos foram acrescentadas várias inovações necessárias, agradáveis e até mesmo algumas supérfluas que fizeram com que estes se tornassem um fenômeno universal, que permite a interação de pessoas de diferentes classes sociais, idades, gêneros e idiomas. Com o surgimento dos celulares cada vez mais modernos as pessoas se comunicam a qualquer momento e em qualquer lugar. As novas tecnologias possibilitam aos usuários um grande número de serviço de boa qualidade (FILHO, 2009).

2.2 O NÚMERO DE CELULARES NO BRASIL

Um estudo realizado pela Consultora de Tecnologia da Informação da América Latina (IDC) aponta que em 2014 os brasileiros compraram cerca de 104 smartphones por minutos. De janeiro a dezembro do mesmo ano foram comercializados 70,3 milhões de celulares entre estes 54,5 milhões de aparelhos inteligentes. O Brasil ocupa a quarta colocação no mercado de venda de celulares, ficando atrás apenas da China, Estados Unidos e Índia.

Segundo dados a Agência Nacional de Telecomunicação (ANATEL), o Brasil encerrou janeiro de 2015 com 281,7 milhões de linhas ativas de telefonia móvel. O Instituto Brasileiro de Pesquisas e Estatística (IBGE) estima que população brasileira é composta por 204,7 milhões de pessoas, estas informações permite verificar que a quantidade de celulares já ultrapassou o número de pessoas no Brasil.

A região Sudeste é a que possui o maior número de linhas ativas de celulares, isto pode ser explicado devido à região ser a mais populosa do Brasil com 80.353.724

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pessoas. A região Nordeste ocupa o segundo lugar em número de linhas ativas seguida da região Sul, Centro-Oeste e Norte, como mostra à tabela 1.

Tabela 1 - Número de linhas ativas das cinco regiões brasileiras no ano 2015.

REGIÕES

LINHAS ATIVAS DE TELEFONIA MÓVEL PORCENTAGEM (%) CENTRO-OESTE NORDESTE NORTE SUDESTE SUL 24.445.180 71.448.688 20.322.005 124.418.071 41.071.566 8,7% 25,4% 7,2% 44,1% 14,6% Fonte: ANATEL, 2015.

2.3 PILHAS, BATERIAS E CELULARES

A grande proliferação de eletroeletrônicos portáteis que utilizam em sua composição pilhas e baterias desencadeou um aumento pela demanda destas, como também algumas mudanças. As pilhas e baterias se tornaram menores, mais leves e com melhor desempenho, atendendo assim todas as exigências do mercado (BOCCHI; FERRACIN; BIAGGIO, 2000).

Ainda de acordo com Bocchi, Ferracin e Biaggio (2000) existem dúvidas sobre a terminologia usada para definir pilhas e baterias. Neste caso pilha é um dispositivo formado por dois eletrodos e um eletrólito arranjados de forma para produzir energia elétrica, já o termo bateria é definido como um conjunto de pilhas agrupadas em série ou em paralelo. Estes dois sistemas eletroquímicos transformam energia química em energia elétrica.

Segundo Provazi, Espinosa e Tenório (2012) os tipos de baterias mais usadas atualmente são as baterias níquel-metal-hidreto, níquel-cádmio, baterias de íons de lítio e baterias chumbo-ácido.

Segundo Natume e Sant’anna (2011) os celulares tornaram-se acessíveis a todos os níveis da população, onde o consumo generalizado resulta em diversas consequências ao meio ambiente, eles ressaltam que para produzir um único aparelho celular é usada uma grande quantidade de matéria prima que na maioria das vezes são recursos não renováveis e energia. Quando o celular se torna tecnologicamente ultrapassado pelas novas tecnologias ou mesmo devido a alto custo do concerto ocorre o descarte inadequado gerando uma grande quantidade de lixo.

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2.4 OS RESÍDUOS ELETROELETRÔNICOS E SUAS CONSEQUÊNCIAS

Segundo Vieira, Soares e Soares (2009), os resíduos eletroeletrônicos são denominados também de lixo tecnológico, lixo digital ou e-waste que é qualquer produto de origem tecnológica que não possui mais utilidade e será desprezado. Entre estes resíduos os mais descartados atualmente são os pertencentes à área da tecnologia da informação, onde estão inseridos os aparelhos celulares (GIARETTA et al., 2010).

Segundo Bocchi, Ferracin e Biaggio (2000) a proliferação dos aparelhos eletroeletrônicos resultou no aumento da demanda por pilhas e baterias no mercado. De acordo com Provazi, Espinhosa e Tenório (2012) pilhas e baterias de celulares possuem em sua composição elementos variados, como o zinco (Zn), lítio (Li), níquel (Ni), chumbo (Pb), mercúrio (Hg), cádmio (Cd), ferro (Fe), cobre (Cu), manganês (Mn) entre outros.

Um problema proveniente dos resíduos eletroeletrônicos são os seus constituintes. A falta de conhecimento dos perigos gerados pelo descarte incorreto, como também sobre as leis estabelecidas, faz com que os consumidores desses produtos apresentem atitudes incoerentes. As pilhas e baterias quando não recebem uma destinação ambientalmente adequada e são lançadas no lixo comum, e posteriormente nos lixões, passam a se degradar e liberam os metais pesados no ambiente (BRUM; SILVEIRA, 2011).

Os problemas acarretados ao ambiente são a poluição da água, solo, ar, contaminação das plantas e pelo fato de alguns metais se concentrarem na cadeia alimentar ocorre à contaminação dos animais. Esses metais pesados também provocam diversos danos à saúde humana (VIEIRA; SOARES; SOARES, 2009). Os metais que apresentam maior risco a saúde são o chumbo, o cádmio e o mercúrio (PROVAZI; ESPINOSA; TENÓRIO, 2012).

O Chumbo (Pb) é um elemento que possui uma grande toxidade e se acumula no organismo, acometendo o sistema nervoso. Durante a infância se ocorrer a intoxicação por este metal a criança pode apresentar deficiências cognitivas. A exposição ao chumbo pode interferir no crescimento e as estaturas das crianças serem reduzidas. Causa anemia, deficiências auditivas, afeta o sistema reprodutor masculino e feminino, provoca problemas cardiovasculares e gastrointestinais e é carcinogênico (MOREIRA; MOREIRA, 2004).

Segundo Abreu e Suzuki (2002) a exposição ao cádmio (Cd) faz com que esse metal se acumule no organismo, sendo muito perigoso e tóxico, provocando diversas alterações como, disfunção renal, onde os primeiros sinais são o aumento da excreção urinária de proteínas de baixo peso molecular. O cádmio também afeta os pulmões, o sistema

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reprodutivo, o sistema nervoso em vários pontos como, por exemplo, a visão, desordens olfatórias, na capacidade de concentração e de equilíbrio e até mesmo a memória, sendo também é um agente cancerígeno.

O mercúrio (Hg) é um elemento químico que também se acumula no organismo e causam efeitos deletérios a saúde humana, principalmente no sistema nervoso. Causa lesões renais e estomatites. O manganês (Mn) estando presente mesmo em pequenas quantidades afeta o sistema nervoso e pode provocar gagueira e insônia. O zinco (Zn) quando inalado em grandes quantidades causa problemas pulmonares (FURTADO, 2004).

Segundo Rodrigues et al.(2002) com a redução no ciclo de vida dos produtos e o aumento da quantidade de resíduos sólidos são necessárias alternativas que minimizem os impactos ambientais, por exemplo, um celular que se tornou ultrapassado pelas novas tecnologias ao invés de ser descartado ser reintroduzido no mercado. Outra maneira de reduzir os impactos causados pelo elevado consumo é a substituição de produtos antigos por novos que apresentem um tempo de vida mais longo, um bom exemplo são as pilhas alcalinas e as baterias recarregáveis (BRUM; SILVEIRA, 2011).

2.5 A LEGISLAÇÃO SOBRE DESCARTE DE RESÍDUOS ELETROELETÔNICOS

O Conselho Nacional do Meio Ambiente (CONAMA) verificando a grande quantidade de pilhas e baterias existentes no território brasileiro busca sensibilizar os consumidores desses materiais, sobre os riscos do descarte inadequado, e com isto diminuir os danos ambientais e à saúde humana, onde esses produtos poderão ser coletados, reutilizados, reciclados ou terem uma destinação correta.

A Resolução CONAMA nº 401 de 04 de novembro de 2008, estabelece um conjunto de normas a serem seguidas, determinando os limites máximos de chumbo, cádmio e mercúrio e os padrões para o gerenciamento ambientalmente correto. Os estabelecimentos que comercializam esses produtos e a assistência técnica autorizada devem receber as pilhas e baterias que não apresentam mais utilidade e fazer o repasse para os fabricantes ou importadores, que são os responsáveis pela destinação final.

No mercado brasileiro existem pilhas e bateria em que a composição e os limites permitidos de chumbo, cádmio e mercúrio não correspondem aos rótulos da embalagem (PROVAZI; ESPINOSA; TENÓRIO, 2012). De acordo com Brum e Silveira (2011) a maioria das empresas brasileiras que comercializam pilhas e baterias ou produtos que

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apresentam estas em sua composição, não cumprem a determinação estabelecida pela Resolução CONAMA, podendo ser observada a ausência de pontos de coletas nesses estabelecimentos.

Segundo Provazi, Espinosa e Tenório (2012) o Brasil possui uma legislação vigente, mas o país ainda não dispõe um tratamento eficiente para receber todo esse material e dar uma destinação ambientalmente correta. Na maioria das vezes as pilhas e baterias são depositadas em locais inapropriados, como em lixões, em aterros sanitários não licenciados ou até mesmo são queimados ao céu aberto.

Outra norma estabelecida pela Resolução CONAMA é que as pilhas e baterias produzidas no país ou importadas deverão possuir de forma clara, visível e em língua portuguesa a simbologia que indica a destinação adequada desses produtos como também mostrar os riscos causados ao ambiente e à saúde humana. No corpo dos produtos das baterias chumbo-ácido, níquel-cádmio e óxido de mercúrio devem conter a informação do fabricante ou importador, essas etiquetas devem ser resistentes e preservar as informações durante toda vida útil das baterias.

2.5.1 POLÍTICA NACIONAL DOS RESÍDUOS SÓLIDOS E A LOGÍSTICA REVERSA

A Lei nº 12.305, de 02 de agosto de 2010, que institui a Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS) tem a finalidade de estimular a prevenção e a redução na geração dos resíduos sólidos, visando o consumo de forma sustentável, propiciando um aumento na reciclagem e reutilização dos produtos ainda viáveis, mas quando não possuem nenhuma utilidade estes recebem uma destinação ambientalmente adequada. Institui a responsabilidade compartilhada onde a sociedade como um todo, incluindo os fabricantes, importadores, distribuidores, comerciantes, consumidores e titulares de serviços de manejo dos resíduos sólidos urbanos todos são responsáveis pelo descarte ambientalmente correto.

Segundo Rodrigues et al. (2002) diversos fatores impulsionaram a Logística Reversa, como o grande aumento dos resíduos sólidos, a diminuição das matérias primas usadas para a fabricação dos produtos, a crescente conscientização da população com a preservação do meio ambiente e com o desperdício. Essa logística faz a reintegração dos produtos já usados no ciclo produtivo por meio da reutilização dos materiais que os compõem.

De acordo com Vieira, Soares e Soares (2009) a logística reversa possibilita a devolução do produto pelo consumidor ao fornecedor que repassa esses materiais para os

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fabricantes que são os responsáveis pela reciclarem ou reutilização. Para que essa logística seja desenvolvida é necessária à contribuição dos consumidores que irão devolver seus produtos que não possuem mais utilidade.

A quantidade de devolução é muito baixa, isto pode ser causado, pelo fato da informação não está chegando de forma suficiente aos consumidores ou estes não estão preocupados com as questões ambientais, não devolvendo os produtos que se tornaram sem utilidade para os locais apropriados e descartando-os de forma incorreta. Poucas empresas cumprem com as determinações estabelecidas, verificando-se a pequena quantidade de pontos de coletas nos estabelecimentos que comercializam pilhas e baterias (BRUM; SILVEIRA, 2011).

2.6 EDUCAÇÃO AMBIENTAL NO BRASIL

De acordo com o portal do MEC, a Educação Ambiental no Brasil surge muito antes de sua institucionalização no Governo Federal, pois alguns grupos já desenvolviam atividades educacionais que buscavam a recuperação, a conservação e melhoria do meio ambiente. No ano de 1973 teve início o processo de institucionalização da Educação Ambiental com a criação da Secretaria Especial do Meio Ambiente (Sema). Em 1981 foi criada a Política Nacional do Meio Ambiente (PNMA) que estabeleceu a necessidade da inclusão da Educação Ambiental em todos os níveis de ensino e para as comunidades que também seriam responsáveis pela defesa do meio ambiente. Em 1991 a Comissão interministerial considerou a Educação Ambiental como um dos instrumentos da política ambiental brasileira sendo então criados o Grupo de Trabalho de Educação Ambiental do MEC que em 1993 se transformou na Coordenação-Geral de Educação Ambiental (Coea/MEC), e a Divisão de Educação Ambiental do Instituto Brasileiro de Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama); no ano seguinte o Ministério do Meio Ambiente (MMA) foi criado.

Ainda de acordo com o portal do Ministério da Educação (MEC), durante a Conferência das Nações Unidas sobre o Meio Ambiente e o Desenvolvimento, realizada no Rio de Janeiro em 1992 (Rio92) com a participação do MEC foi criada a Carta Brasileira para a Educação Ambiental, reconhecendo ser a Educação Ambiental um importante instrumento para possibilitar a sustentabilidade, como forma de sobrevivência do planeta e pela melhoria da qualidade de vida. Nos anos seguintes outros planos foram criados e em 2000 a Educação Ambiental foi institucionalmente vinculada ao Ministério do Meio Ambiente.

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A problemática ambiental esta cada vez mais presente no cotidiano das pessoas, fazendo com que a Educação Ambiental se torne um importante instrumento para reverter este quadro. A Educação Escolar (EE) deve estabelecer um diálogo com a Educação Ambiental (EA), pois é na escola que os alunos começam a obter conhecimentos a cerca dos problemas ambientais, respeitando e praticando ações que preservem o meio ambiente. Os professores devem introduzir em suas aulas assuntos interligados com a matéria exposta e a Educação Ambiental mantendo estes educando sempre bem informados, os quais se tornarão adultos conscientes e mais preocupados com o meio ambiente e posteriormente fazendo a transmissão desses conhecimentos adquiridos no âmbito escolar para a comunidade no qual está inserido (MEDEIROS et al., 2011).

2.7 IDEB DE CINCO ESCOLAS PÚBLICAS DO MUNICÍPIO DE PATOS-PB

O Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb) foi criado para funcionar como um condutor da política pública pela melhoria da qualidade da educação, tanto no âmbito nacional, como nos estados, municípios e escolas. Os resultados do Ideb possibilitam um diagnóstico atualizado da situação educacional, como também estabelecem metas que são diferenciadas para cada rede e escola, que devem ser atingidas buscando cada vez mais a qualidade do ensino.

O Ideb considera dois fatores importantes para a qualidade do ensino: o fluxo escolar e as médias de desempenho nas avaliações, que são calculadas a partir dos dados da aprovação escolar obtidas no censo escolar e médias no desempenho nas avaliações do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), o Sistema de Avaliação da Educação Básica (Saeb) para as unidades da federação e para o país e a Prova Brasil para os municípios. A tabela 2 mostra o Ideb do nono (9º) ano de cinco escolas estaduais do munícipio de Patos – PB, nas quais os educandos participaram da pesquisa, respondendo aos questionários. Nesta tabela também é possível verificar as escolas que atingiram as metas estabelecidas para cada ano. Os espaços não preenchidos é devido ao não atendimento os requisitos propostos.

Tabela 2 - O Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb) de cinco Escolas Estaduais do Município de Patos-PB

ESCOLAS

ANOS

2005 2007 2009 2011 2013 Escola Estadual de Ensino Fundamental e Médio

Auzanir Lacerda

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Escola Estadual de Ensino Fundamental e Médio Professor José Gomes Alves

1,9 2,4 1,6 *

Escola Estadual de Ensino Fundamental e Médio Dionísio da Costa

2,5 2,3 2,5 2,6 ***

Escola Estadual de Ensino Fundamental e Médio Monsenhor Manuel Vieira

3,1 4,1 4,1 3,5 ***

Escola Normal Estadual Dom Expedito Eduardo de Oliveira

3,4 *** Fonte: INEP,2005,2007,2009,2013.

Observações:

*O número de participantes na Prova Brasil insuficiente para que os resultados sejam divulgados.

***Sem média na Prova Brasil 2013: não atendeu os requisitos necessários para ter o desempenho calculado. Os resultados marcados em verde referem-se ao Ideb que atingiu a meta.

De acordo com o Ministério da Educação (MEC) a Prova Brasil consiste na aplicação de testes a alunos de quinto (5º) e nono (9º) ano do ensino fundamental, onde as disciplinas avaliadas são língua portuguesa com foco na leitura e matemática com foco na realização de problemas. De acordo com o site Gestão Escolar no ano de 2013 foi acrescentadas na Prova Brasil as disciplinas de ciências humanas e ciências da natureza, mas apenas alunos do 9º ano são avaliados nessas novas disciplinas.

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REFERÊNCIAS

ABREU, M. T.; SUZUKI, F. A. Avaliação audiométrica de trabalhadores ocupacionalmente expostos a ruído e cádmio. Revista Brasileira de Otorrinolaringologia. v. 68, n. 3, p. 488-494, Maio/Jun. 2002. Disponível em <http://www.scielo.br/pdf/rboto/v68n4/a06v68n4>. Acesso em 09 de março de 2015.

ANATEL (Agência Nacional de Telecomunicação). Disponível em: <www.anatel.gov.br>>. Acesso em: 28 de Março de 2015.

BOCCHI, N.; FERRACIN, L. C.; BIAGGIO, S. R.Pilhas e Baterias: Funcionamento e Impacto Ambiental. Revista Química Nova Escola. n. 11, 2000. Disponível em:< http://qnesc.sbq.org.br/online/qnesc11/v11a01.pdf> Acesso em: 26 de Março de 2015. Brasil, IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). Disponível em:<

http://www.ibge.gov.br/home/>. Acesso em 03 de Abril de 2015.

Brasil, INEP (Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira). Disponível em: <http://portal.inep.gov.br/visualizar/-/asset_publisher/6AhJ/content/novo-

portal-mostra-desempenho-de-escolas-em-seu-contexto-social?redirect=http%3a%2f%2fportal.inep.gov.br%2f> Acesso em: 01 de Abril de 2015. Brasil, MEC (Ministério da Educação). Disponível em:<

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CONHECIMENTO DOS ALUNOS DAS ESCOLAS PÚBLICAS DO

MUNICÍPIO DE PATOS-PB SOBRE FORMAS DE DESCARTE DE

RESÍDUOS ELETROELETRÔNICOS

Thalita Luana da Silva Ferreira; Carlos Eduardo Alves Soares

Universidade Federal de Campina Grande/Centro de Saúde e Tecnologia Rural, Unidade Acadêmica de Ciências Biológicas, Avenida Universitária S/N - Bairro Santa Cecília – Cx. Postal 61 - Patos/PB CEP:58708-110.

e-mail: tallytaluana@hotmail.com, ceduardoas@gmail.com

RESUMO

Observamos que o elevado consumo de eletroeletrônicos comumente é acompanhado da redução do tempo de uso e de vida útil desses dispositivos. Isso acarreta no aumento significativo da geração dos resíduos sólidos. A falta de conhecimento sobre os pontos de coletas, sobre a legislação que gerencia esses produtos e os perigos que o descarte inadequado pode causar fazem com que os consumidores de pilhas, baterias e celulares apresentem atitudes inapropriadas quanto ao seu descarte. A Educação Ambiental nas escolas deve ser trabalhada com o intuito de informar e posteriormente sensibilizar os alunos sobre os perigos gerados pelos seus comportamentos. Este trabalho tem como objetivo avaliar o conhecimento sobre as formas de descarte dos resíduos eletroeletrônicos adotadas pelos educandos de Ensino Fundamental e Médio de cinco escolas públicas de Patos-PB, que responderam a um questionário semiestruturado. Os resultados da pesquisa mostraram que a grande maioria dos inquiridos (86%) possuem conhecimentos dos riscos causados a saúde e ao meio ambiente devido ao descarte errado de pilhas, baterias e celulares, mas em contrapartida a maioria destes não realiza o descarte desses dispositivos guardando-os na própria casa (cerca de 76%). Quando questionados sobre o conhecimento da legislação que regulamenta esses dispositivos a maioria dos entrevistados a desconhecem (97%). É necessário que sejam tomadas medidas que diminuam a degradação ambiental. Para que isto ocorra, a população escolar deve ser informada dos perigos causados pelos seus atos. Implantação de novos de pontos de coletas acessíveis aos usuários para que a destinação seja ambientalmente correta.

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1 INTRODUÇÃO

O avanço tecnológico possibilitou uma grande produção de eletroeletrônicos, os quais fazem parte do cotidiano da população e dentre esses podemos citar os aparelhos celulares. Algumas de suas características que os tornaram artigos fundamentais para as pessoas são o custo acessível de alguns deles, como também as inovações que foram surgindo com o passar dos anos. Estes aparelhos, quando inicialmente criados realizavam apenas ligações e envio de mensagens, passaram a fornecer uma variedade de funções como: acessar a internet, fazer transações bancárias, usar aplicativos que servem como forma de entretenimento entre outras utilidades, facilitando assim a vida moderna (BRUM; SILVEIRA, 2011; SANTOS et al. 2012).

Por outro lado, com a rapidez com que surgem as inovações tecnológicas, isso pode resultar uma diminuição no tempo de vida útil dos aparelhos celulares, que se tornam ultrapassados e pouco atrativos para os usuários. Estes tendem a comprar novos dispositivos que substituem os velhos. Esse avanço na produção de equipamentos que despertam nos consumidores a vontade de adquirir novos celulares é acompanhado de um aumento significativo na geração de resíduos sólidos (KEMERICH et al., 2012).

O crescente descarte de eletroeletrônicos, especialmente os portáteis que utilizam pilhas e baterias como fonte de energia, gera diversos problemas, quando a destinação é feita de forma errada (PROVAZI; ESPINOSA; TENÓRIO, 2012). As pilhas e as baterias possuem em sua composição substâncias químicas que são potencialmente perigosas, e estas podem liberar os metais pesados no ambiente, causando problemas ambientais e à saúde humana (BRUM; SILVEIRA, 2011).

O descarte incorreto de pilhas e baterias é causado pela falta de informação da população que se utiliza desses produtos, pela falta de pontos de coletas ou até mesmo pela falta de preocupação por partes dos consumidores a respeito da degradação ambiental como afirmam Vieira, Soares e Soares, (2009). As empresas, vendedores e os consumidores devem adotar medidas que possibilitem o descarte apropriado desses resíduos, visando à preservação ambiental e o desenvolvimento de forma sustentável (KEMERICH et al., 2012).

A Política Nacional dos Resíduos Sólidos busca diminuir a quantidade de resíduos gerados pela população, promovendo a reciclagem e a reutilização dos materiais quando possíveis e ressalta que toda a população é responsável pelo descarte correto dos seus bens. Outra maneira de reduzir o número de resíduos sólidos é a logística reversa, a qual depende em grande parte do consumidor, pois o mesmo deve ser responsável em devolver o

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celular, que se tornou inapropriado para o uso, ao vendedor e este por sua vez encaminhar para o fabricante, que dará o destino ambientalmente adequado (VIEIRA et al., 2009).

A Educação Ambiental nas escolas deve ser trabalhada com o intuito de informar e posteriormente sensibilizar os alunos sobre os perigos gerados pelos seus comportamentos, como também buscar medidas que diminuam a degradação ambiental, levando em consideração a importância de reciclar, reduzir e reutilizar (BRASIL, 1998). Esses alunos preocupados em cuidar do meio ambiente se tornarão multiplicadores e posteriormente passarão esses conhecimentos adquiridos na escola para as demais pessoas, fazendo com que a Educação Ambiental esteja presente no cotidiano da população (BRUM; SILVEIRA, 2011).

De acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), Patos é um município que pertence ao estado da Paraíba. Possui uma área da unidade territorial 473,056 km². No ano de 2014 sua população foi estimada em 105.531 habitantes.O objetivo deste estudo foi verificar se as formas de descarte de resíduos eletroeletrônicos são conhecidas e adotadas pelos educandos de Ensino Fundamental e Médio de cinco grandes escolas públicas do município de Patos-PB, bem como o conhecimento sobre a Legislação vigente, através de um questionário semiestruturado.

2 METODOLOGIA

2.1. Área de estudo e universo de amostragem

O estudo foi realizado em cinco escolas públicas do município de Patos PB como mostra a Tabela 1. Foram inquiridos em cada instituição 60 alunos que totalizaram 300 entrevistados.

Tabela 1 - Nome das escolas, onde serão aplicados os questionários, a localização e o número de alunos.

ESCOLA LOCALIZAÇÃO NÚMERO DE ALUNOS

E.E.E.F.M. Auzanir Lacerda Rua Luís José, S/N, no bairro Jardim Lacerda.

500 E.E.E.F.M. Professor José Gomes

Alves

Rua Donato Lócio, S/N, no bairro do Jatobá.

1044 E. E.E. F.M. Dionísio da Costa Rua Francisco Pontes, S/N, bairro do

Salgadinho.

313 E. E.E. F.M. Monsenhor Manuel

Vieira

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E.N.E. Dom Expedito Eduardo de Oliveira

Rua 5 de agosto, S/N, no bairro Belo Horizonte.

754

2.2. Questionários

Os questionários aplicados foram compostos por 10 questões, incluindo variáveis: sociais (referentes ao sexo e nível de escolaridade), aspectos relacionados às formas de descartes de pilhas, baterias e celulares adotadas pelos educandos, abrangendo também o conhecimento sobre as leis referentes ao gerenciamento desses produtos. Conhecimento de pontos de coletas presentes na cidade de Patos PB e sobre os possíveis danos causados ao meio ambiente e a saúde humana devido à forma de descarte adotada.

Os alunos responderam aos questionários de forma voluntária, sendo informados sobre a destinação dos dados que foram coletados. Para este fim, todos os participantes da pesquisa assinaram um Termo de Consentimento Livre e Esclarecido (TCLE), o qual possui informações a respeito do trabalho e sua destinação para fins científicos.

2.3 Análises de dados

A análise dos dados foi realizada através de compartimentalização e organização de gráficos com o programa Microsoft Excel do pacote Office 2010TM (Microsoft) para a verificação dos seus indicadores.

3 RESULTADOS E DISCUSSÃO

Foram inquiridos trezentos (300) alunos de forma aleatória, e destes 55,3% são do sexo feminino e 44,7% do sexo masculino.

Em relação ao nível de escolaridade 74,7% estão cursando o ensino médio e 25,3% o ensino fundamental.

Os resultados do levantamento de dados em relação à quantidade de aparelhos que os entrevistados possuem, indicaram que 77,7% possuem apenas um aparelho celular, 11,6% possuem dois, 5,3% possuem três, 2,7% possuem quatro e outros 2,7% possuem mais de quatro dispositivos como mostra a Figura 1A. Santos et al. (2012) verificaram que 43%

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30

dos entrevistados, na cidade de São José dos Campos-SP, responderam que existia em sua residência três aparelhos celulares e que em 41% destas residem três pessoas o que equivale um dispositivo para cada indivíduo.

Sobre a frequência em que realizam a troca do aparelho de celular, 47% responderam que trocam com um ano de uso, 27,3% a cada três anos, 20,7% com quatro anos e apenas 5% a cada seis meses como demonstra a Figura 1B. Este fato não foi observado no trabalho de Santos et al. (2012), onde a grande maioria dos entrevistados, o equivalente a 66%, realizam a troca de seus dispositivos com menos de um ano de uso, outros 18% de dois a quatro anos e 16% com quatro ou mais anos.

Os resultados do presente levantamento indicam que 75,7% dos educandos não descartam seus celulares que se tornaram inapropriados para o uso, 15,7% realizam o descarte no lixo comum e os outros 8,6% descartam nos pontos de coletas (Figura 1C). O fato de muitos não descartarem seus celulares antigos pode ser devido ao vínculo afetivo ou alto custo durante a compra. Quanto ao descarte no lixo comum, vários fatores podem estar influenciando esse tipo de atitude, tais como a falta de conhecimento de pontos de coletas ou até mesmo a inexistência destes, a falta de preocupação com a degradação ambiental, entre outros. Brum e Silveira (2011) evidenciaram em seu trabalho que 69% dos entrevistados raramente descartam pilhas e baterias, e quando fazem, utilizam o lixo comum.

Quando questionados sobre o conhecimento de pontos de coletas apropriados para o recolhimento de pilhas, baterias e celulares, a grande maioria dos educandos, o equivalente a 89,3% não conhecem e apenas 10,7% conhecem algum ponto de coleta (Figura 1D). No trabalho de Kemerich et al.(2012) foi observado que 71% dos entrevistados sabiam da existência de algum ponto de coleta de pilhas e os outros 29% não conhecia nenhum local. Os resultados controversos podem ser devido ao local onde foi realizada a pesquisa, uma vez que os pontos de coletas na cidade de Patos são escassos, resultando assim na falta de conhecimento da população que se utiliza desses produtos.

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31

Figura 1 - (A) Quantidade de aparelhos celulares que o entrevistado possui. (B) Frequência de troca de aparelho celular. (C) Formas de descarte dos celulares antigos adotadas pelos entrevistados. (D) Conhecimento de pontos de coleta na cidade.

Sobre o conhecimento da Resolução do CONAMA Nº 401/2008, 95,7% dos entrevistados desconhece a resolução e apenas 4,3% a conhece (Figura 2A). Também foi observado que a grande maioria dos educando o equivalente a 97% não possuem conhecimentos sobre a Política Nacional dos Resíduos Sólidos (PNRS) sendo que apenas 3% a conhecem. Por outro lado, estes quando questionados sobre do que se trata a PNRS, os mesmos não tiveram clareza em expor suas respostas (Figura 2B). Fato também observado por Santos et al. (2012) que verificaram 96% dos entrevistados não tem consciência que existe uma lei que institui a Política Nacional dos Resíduos Sólidos, embora 4% afirmaram que sabem dessa lei. Isto mostra que a existência de leis não são suficientes, sendo necessário que informações sejam repassadas para a sociedade e esta por sua vez passe cumprir com o que determina a lei.

Quando questionados sobre os riscos causados à saúde e ao meio ambiente pelo descarte incorreto de pilhas, baterias e celulares, 86% responderam ter conhecimentos e apenas 14% não sabem dos riscos causados por essa forma de descarte (Figura 2C). Resultado este que corrobora com a pesquisa realizada por Brum e Silveira (2011), onde 54% dos entrevistados declararam saber dos problemas causados pela contaminação com metais pesados e 46% desconhecem os riscos.

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32

O levantamento dos dados permitiu também verificar que 98,3% dos educandos concordam que a educação ambiental deve ser trabalhada nas escolas de forma que se estabeleça uma interação com as disciplinas do currículo escolar, permitindo desta forma uma abrangência maior dos conteúdos que fazem parte do dia a dia dos alunos. Contrariamente, 1,7 % discordam desta interação (Figura 2D).

Figura 2 - (A) Conhecimento sobre a Resolução do CONAMA Nº 401/2008. (B) Conhecimento sobre a Política Nacional dos Resíduos Sólidos (PNRS). (C) Conhecimento sobre os riscos causados à saúde e ao meio ambiente devido ao descarte incorreto de pilhas e baterias. (D) A Educação ambiental deve ser trabalhada nas escolas de forma que se estabeleça uma interação com as disciplinas do currículo escolar.

4 CONCLUSÕES

Diante dos resultados obtidos foi possível inferir que a maioria dos entrevistados possuem apenas um único aparelho celular, mas estes são substituídos rapidamente, pois se tornam ultrapassados pelas novas tecnologias, fazendo com que os dispositivos de tornem pouco atrativos para os usuários. Devido a esses hábitos da sociedade contemporânea, um grande problema é gerado, pois a quantidade desse tipo de resíduo produzida é muito grande, aumentando ainda mais a poluição ambiental.

Urge que medidas educativas devam ser tomadas para reverter esse quadro, tais como informar e posteriormente sensibilizar a população sobre os perigos causados pelas formas de descartes de pilhas, baterias e celulares. Sabe-se que estes dispositivos possuem em sua composição substâncias químicas tóxicas que causam diversos malefícios ao meio

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ambiente e a própria saúde humana. Igualmente é necessário a instalação de mais pontos de coletas, acessíveis a toda a população do município de Patos-PB, para que seja feito o recolhimento apropriado desses produtos. Consequentemente, os resíduos eletroeletrônicos receberão um destino ambientalmente adequado, podendo até mesmo serem reciclados/consertados e reintroduzidos no mercado. Além disso, as matérias-primas poderão ser reutilizadas na produção de novos produtos.

A legislação brasileira deve ser mais amplamente divulgada, uma vez que, os consumidores tendo conhecimento das normas estabelecidas se preocuparão em comprar produtos em estabelecimentos que obedecem aos requisitos propostos pela legislação. Desta forma, ocorrerá diminuição na geração de resíduos sólidos e na degradação ambiental.

A Educação Ambiental deve ser trabalhada nas escolas de forma integrada com as outras disciplinas, onde os alunos assimilarão os conteúdos juntamente com a vivência do dia a dia, tornando-se pessoas mais sensíveis e preocupadas em cuidar do ambiente, buscando o desenvolvimento de forma sustentável.

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PROVAZI, K.; ESPINHOSA,D.C.R.; TENÓRIO,J.A.S. Estudo eletroquímico da recuperação de metais de pilhas e de baterias descartadas após o uso. Metalurgia e materiais, Ouro Preto, v. 65, n. 3, p. 335-341, Jul./Set. 2012. Disponível em: <http://www.scielo.br/pdf/rem/v65n3/09.pdf>. Acesso em: 08 de maio de 2015.

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APÊNDICE A - Questionário aplicado aos educandos

QUESTIONÁRIO PARA TRABALHO MONOGRÁFICO

CONHECIMENTO DOS ALUNOS DAS ESCOLAS PÚBLICAS DO MUNICÍPIO DE PATOS-PB SOBRE FORMAS DE DESCARTES DE LIXO ELETÔNICO. 1) Sexo

( ) Masculino ( ) Feminino 2) Nível de escolaridade

( ) Ensino Fundamental ( ) Ensino Médio 3) Quantos aparelhos celulares você possui?

( )1 ( )2 ( )3 ( )4 ( ) mais de 4

4) Com que frequência você troca seu aparelho celular? ( )6 meses ( )1 ano ( )3 anos ( ) mais de 4 anos 5) Onde você descarta seu celular antigo?

( ) Não descarto ( ) No lixo comum ( ) Nos pontos de coletas 6) Você conhece algum ponto de coleta na cidade?

( ) Sim ( ) Não

7) Você já ouviu falar a respeito da Resolução do CONAMA Nº 401/2008? ( ) Sim,( ) Não

8) Você já ouviu falar sobre a Política Nacional dos Resíduos Sólidos (PNRS)? ( ) Sim, do que ela se trata?_________________________________ ( ) Não

9) Você tem conhecimento dos riscos causados à saúde e ao meio ambiente, pelo descarte incorreto de pilhas e baterias?

( ) Sim ( ) Não

10) Você acha que a Educação Ambiental deve ser trabalhada nas escolas de forma que se estabeleça uma interação com as disciplinas do currículo escolar?

( ) Sim ( ) Não

Obrigado pela participação. UNIVERSIDADE FEDERAL DE CAMPINA GRANDE

CENTRO DE SAÚDE E TECNOLOGIA RURAL UNIDADE ACADÊMICA DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS CURSO DE LICENCIATURA EM CIÊNCIAS BIOLÓGICAS

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ANEXO A - Termo de Consentimento Livre Esclarecido (TCLE).

TERMO DE CONSENTIMENTO LIVRE E ESCLARECIDO (TCLE)

Pesquisadores responsáveis:

Prof. Dr. Carlos Eduardo Alves Soares (Professor Orientador) e Thalita Luana da Silva Ferreira (Bióloga).

Telefone para contato: (83) 9937-1562.

Sua colaboração é importante e necessária para o desenvolvimento da pesquisa, porém sua participação é voluntária.

A pesquisa intitulada: CONHECIMENTO DOS ALUNOS DAS ESCOLAS PÚBLICAS DO MUNICÍPIO DE PATOS-PB SOBRE FORMAS DE DESCARTES DE LIXO ELETÔNICO. Avaliará as formas adotadas pelos alunos de escolas públicas a respeito do descarte de lixo eletrônico, como também entender quais os motivos que levam a realização desse tipo de descarte e ainda, conhecer o que esses alunos sabem sobre os possíveis danos causados pelos seus atos ao meio ambiente e a própria saúde humana. A pesquisa será realizada por meio de um questionário semiestruturado contendo perguntas gerais sobre o descarte de aparelhos celulares e sobre a legislação que regulamenta esses produtos;

➝Será garantido o anonimato e o sigilo das informações, além da utilização dos resultados exclusivamente para fins científicos;

➝Você poderá solicitar informações ou esclarecimentos sobre o andamento da pesquisa em qualquer momento com o pesquisador responsável;

➝Sua participação não é obrigatória, podendo retirar-se do estudo ou não permitir a utilização dos dados em qualquer momento da pesquisa;

➝Sendo um participante voluntário, você não terá nenhum pagamento e/ou despesa referente à sua participação no estudo;

➝Os materiais utilizados para coleta de dados serão armazenados por 5 (cinco) anos, após descartados, conforme preconizado pela Resolução CNS no. 196, de 10 de outubro de 1996. Eu, __________________________________________________, natural de ________________________ - _____, nascido em: ____/____/______ como voluntário (a) da pesquisa, afirmo que fui devidamente informado (a) e esclarecido (a) sobre a finalidade e objetivos desta pesquisa, bem como sobre a utilização das informações exclusivamente para fins científicos. Meu nome não será divulgado de forma alguma, e terei a opção de retirar meu consentimento a qualquer momento.

Patos-PB, ______ de ______________ de 2015. _________________________________________

Aluno (a)

_______________________________________ Pesquisador

UNIVERSIDADE FEDERAL DE CAMPINA GRANDE CENTRO DE SAÚDE E TECNOLOGIA RURAL UNIDADE ACADÊMICA DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS CURSO DE LICENCIATURA EM CIÊNCIAS BIOLÓGICAS

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ANEXO B - Cópia do Termo de Autorização da Escola E. E. E. F. M. Auzanir Lacerda.

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ANEXO C - Cópia do Termo de Autorização da Escola E. E. E. F. M. Professor José Gomes Alves.

(43)

ANEXO D - Cópia do Termo de Autorização da Escola E. E. E. F. M. Dionísio da Costa.

(44)

ANEXO E - Cópia do Termo de Autorização da Escola E. E. E. F. M. Monsenhor Manuel Vieira.

(45)

ANEXO F - Cópia do Termo de Autorização da Escola N. E. Dom Expedito Eduardo de Oliveira.

(46)

ANEXO G - Normas do II Congresso Nacional de Educação (CONEDU).

TITULO DO TRABALHO (TIMES NEW ROMAN, 14,

CENTRALIZADO)

Autor (1); Co-autor (1); Co-autor (2); Co-autor (3); Orientador (1)

(inserir o(s) nome(s) completo(s) do(s) autor(es), apenas as iniciais em maiúsculas, centralizado e regular, fonte TIMES NEW ROMAN tamanho 12.)

(Inserir nome completo da instituição de origem, centralizado e itálico, fonte TIMES NEW ROMAN tamanho 10, seguido do e-mail.)

Resumo: Deverá ter no máximo 250 palavras, parágrafo único, justificado, regular e coluna única,

fonte TIMES NEW ROMAN tamanho 11, espaço simples entrelinhas sem referências bibliográficas, tabelas, gráficos ou destaques de qualquer natureza. Adicionar entre três e cinco palavras-chave que devem ser escritas na linha seguinte, separadas entre si por vírgula e finalizadas por ponto. Deixar 1 linha em branco. Inserir "Quebra de seção contínua".

Informações gerais:

O artigo deverá ser elaborado em, no mínimo, 8 (oito) e, no máximo, 12 (doze) páginas. Deverá ser organizado contendo: título, autor(es), instituição(ões), introdução, metodologia, resultados e discussão, conclusão e referências. No corpo do texto poderá conter tabelas e/ou figuras.

O texto deverá ser elaborado em formato Word na versão 2007 ou inferior, tamanho A-4, margens superior/esquerda 3,0 cm e inferior/direita 2,0 cm. Deve ser empregada fonte TIME NEW ROMAN, corpo 12, justificado e espaçamento 1,5.

Título: letras maiúsculas, negrito, centralizado e regular, fonte TIME NEW ROMAN tamanho 14. Deixar 1 linha em branco após o título.

Autores: inserir o(s) nome(s) completo(s) do(s) autor(es), apenas as iniciais em maiúsculas,

centralizado e regular, fonte TIMES NEW ROMAN tamanho 12. Deixar 1 linha em branco após a indicação de autoria do trabalho.

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Resumo do artigo: deverá ter no máximo 250 palavras, parágrafo único, justificado, regular e coluna

única, fonte TIMES NEW ROMAN tamanho 11, espaço simples entrelinhas sem referências bibliográficas, tabelas, gráficos ou destaques de qualquer natureza. Adicionar entre três e cinco palavras-chave que devem ser escritas na linha seguinte, separadas entre si por vírgula e finalizadas por ponto. Deixar 1 linha em branco. Inserir "Quebra de seção contínua".

O Artigo deverá conter Introdução (justificativa implícita e objetivos), Metodologia, Resultados e Discussão (podendo inserir tabelas, gráficos ou figuras), Conclusões e Referências Bibliográficas (As citações das referências no texto devem seguir as normas de ABNT).

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ANEXO H – Cópia do Certificado de apresentação do trabalho no II Congresso Nacional de Educação (CONEDU)

Certificamos que o trabalho intitulado: CONHECIMENTO DOS ALUNOS DAS ESCOLAS PÚBLICAS DO MUNICÍPIO DE PATOS-PB SOBRE FORMAS DE DESCARTE DE RESÍDUOS ELETROELETRÔNICOS do(s) autor(es): THALITA LUANA DA SILVA FERREIRA e orientado por CARLOS EDUARDO ALVES SOARES, foi apresentado na modalidade Comunicação Oral (CO) / Oral Papers Submission no II CONGRESSO NACIONAL DE EDUCAÇÃO, evento realizado na Centro de Convenções Raymundo Asfora - Garden Hotel, no Campina Grande - PB, nos dias 14 a 17 de Outubro de 2015. Identificador(link): f1a6a10505c757b7448c060de9a66b 0e Campina Grande - PB, 17 de Outubro de 2015

EIXO TEMÁTICO - Educação Ambiental:

Descrição: Promover o debate envolvendo a educação ambiental na sociedade contemporânea. Analisar criticamente de modo que a comunidade escolar tenha uma visão mais ampla sobre as possibilidades de aproveitamento dos recursos naturais, a conscientização da preservação do meio ambiente, a manutenção do desenvolvimento urbano e a economia local.

Referências

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