AS TÉCNICAS DE
AVALIAÇÃO
Alison Luis Kohl
Diego Luis Eckstein
AS TÉCNICAS DE
AVALIAÇÃO
• Ergonomia de Interfaces;
Problema de ergonomia e de
usabilidade
Problemas de Ergonomia:
•aspecto inadequado;
•recomendação ou critério ergonômico sendo desrespeitado;
•provável problema de usabilidade em sua consequência: as
prováveis implicações negativas desse aspecto sobre a
usabilidade;
•o contexto de operação onde o problema de usabilidade
pode provavelmente ser observado.
Problemas de usabilidade:
•o contexto de operação onde o problema pode
ser observado;
•Provável problema de ergonomia em sua origem:
algum aspecto inadequado na interface que
provavelmente causa o problema de usabilidade;
•os efeitos possíveis sobre o usuário e sua tarefa,
incluindo a frequência com que esse
Tipos de problemas de usabilidade
Barreira:
•Refere-se a um aspecto da interface ou função que impede
a realização de uma determinada tarefa. EX.: WINZIP.
Obstáculo:
•Refere-se a um aspecto da interface ou função, no qual o
usuário tem alguns problemas, porém consegue suplantá-los
posteriormente. EX.: Sistema de currículo (Lattes).
Ruído:
Classificando problemas de Usabilidade
O problema de usabilidade pode ser classificada por tipo de
tarefa, como:
Principal;
Secundária.
Com base no tipo de usuário:
Geral;
Especializado;
De intuitividade;
De Acessibilidade.
Avaliação de ergonomia das interfaces
Avaliações analíticas
Avaliações Heurísticas
Inspeções de ergonomia por meio de listas
de verificação
Avaliações analíticas:
Essa técnica é realizada ainda nas primeiras
etapas da concepção da interface homem-máquina.
Avaliações Heurísticas:
Essa avaliação representa um julgamento de valor sobre as qualidades ergonômicas das interfaces, esta avaliação é realizada por analistas cm experiência e competência no assunto.
Abordagem por objetivos dos Usuários:
É quando o avaliador examina a interface a partir de um conjunto de tarefas e subtarefas principais para o usuário e para a empresa.
Abordagem pela estrutura de Interface:
O avaliador examina uma estrutura de menus em nível hierárquico. Abordagem por níveis de Abstração:
O avaliador aborda a interface segundo um modelo linguístico estruturado em níveis de abstração (semântica, sintática, lexical e físico).
Abordagem pelos objetos da interface:
O avaliador examina a interface a partir da estrutura de um modelo de objetos de interação.
Abordagem pelas qualidades esperadas das interfaces:
Ele se baseia em um conjunto de qualidades e princípios heurísticas ou critérios de usabilidade que ela deveria apresentar.
Passos para um bom plano de trabalho para
uma avaliação Heurística
Análise do contexto da Avaliação:
Verificar junto aos responsáveis os objetivos e os recursos
disponíveis para a avaliação.
Montagem da equipe de Avaliadores:
Os membros devem ser selecionados de acordo com sua
experiência e competência que dependerá dos recursos disponíveis.
Análise do contexto de operação do sistema:
Essa análise serve para identificar qual a finalidade do software e
como ele funciona.
Analise do conhecimento disponível:
É a busca por conhecimento das qualidades esperadas para a
interface e usabilidade do software.
Reunião e preparativos para avaliação;
Será definido os critérios e dimensões que serão considerados
prioritários nas avaliações.
Execução da Avaliação:
Conforme proposto no passo anterior, os avaliadores
trabalharão em paralelo avaliando os sistemas através das informações
e definições obtidas.
Redação do relatório:
Onde serão registrados os problemas identificados e as
propostas de soluções sugeridas pelos avaliadores.
Reunião de apresentação do relatório:
É realizado uma reunião com todos os envolvidos no projeto
para discutir os diagnósticos e as possíveis soluções.
Inspeções de ergonomia por meio de listas de verificação
Permite que profissionais não necessariamente
especialistas identifiquem problemas menores.
Vantagens:
o
Fornecer conhecimento ergonômico sobre os aspectos a
avaliar;
o
Sistematizar as avaliações em função das qualidades;
o
Sistematizar as avalições em função da abrangência e
componentes;
o
Reduzir a subjetividade;
Análise do contexto da Avaliação:
Verificar junto aos responsáveis os objetivos e os recursos disponíveis para a avaliação.
Montagem da equipe de Avaliadores:
Geralmente os profissionais são de outros setores da empresa. Análise do contexto de operação do sistema:
Essa análise serve para identificar qual a finalidade do software e como ele funciona.
Definição e configuração da lista de verificação a aplicar:
Montar, Modificar ou selecionar uma lista de verificação já existente que atende os requisitos necessários para a avaliação.
Reunião e preparativos para avaliação;
Será definida a maneira como a interfaces será percorrida
durante as inspeções.
Execução da Avaliação:
Os avaliadores trabalharão em paralelo aplicando as listas de
verificação, respeitando as definições realizadas no passo anterior.
Redação do relatório:
Onde serão registrados os problemas identificados e as
propostas de soluções sugeridas pelos avaliadores e o relatório tende a
ser mais objetivo, com a simples apresentação das questões não
satisfeitas pelo software.
Reunião de apresentação do relatório:
É realizado uma reunião com todos os envolvidos no projeto
para discutir os diagnósticos e as possíveis soluções.
Percurso cognitivo
Os inspetores aplicam uma lista de verificação orientada à tarefa interativa,
abordando os processos cognitivos que se estabelece quando o usuário realiza pela primeira vez.
Para realizar essa técnica o inspetor deve conhecer o caminho previsto no sistema para realização das principais tarefas, e levar em conta aquilo que o usuário já
Etapas para aplicar o percurso cognitivo: O usuário tentará realizar a tarefa certa; Ele verá o objeto associados a essa tarefa?
O objeto está suficientemente a vista do usuário?
Ele reconhecerá o objeto como associado a essa tarefa? Ele saberá operar o projeto?
Ele compreenderá o Feedback fornecido pelo sistema como um progresso na tarefa?
Nessa técnica ainda podemos adicionar a técnica de inspeção de recuperabilidade, no qual introduz:
Caso o usuário não faça a coisa certa, ele será capaz de perceber que está no caminho errado?
Caso ele perceba que está no caminho errado, ele será capaz de voltar ao passo anterior?
Inspeções preventivas de erros
Essa técnica é um tipo de inspeção ergonômica, onde o inspetor aplica um conjunto de questões especificas para inspecionar a interface de um sistema a procura de aspectos que possam levar os usuários a cometer erros.
Ele aplica um conjunto de questões a seus 3 componentes básicos: entradas, realizações e resultados.
As inspeções são relatadas em tabelas para cada tarefa explicando: •Guideword de desvio possível;
•Explicações sobre os desvios; •Causas dos desvios;
•Consequências dos desvios; •Recomendações de reprojeto.
Os erros cuja possibilidade de ocorrência seja considerada mais provável e cuja consequência seja mais crítica devem dar origem a ações de reprojeto da interface.
Avaliações da usabilidade das interações Testes de usabilidade:
O objetivo é constatar esses problemas, medir seu impacto negativo sobre as interações e identificar suas causas na interface.
Os parâmetros básicos dos testes: Os parâmetros básicos dos testes são:
Verbalização do usuário, o local de realização, os resultados esperados e o constragimento.
Verbalização:
- O conhecimento de tais aspectos é fundamental para entender o que levou o participante a uma hesitação, a um bloqueio ou a uma situação de desvio.
Assim, será necessário que os participantes verbalizem seus pensamentos.
Verbalização Simutânea:
- Você poderia me dizer o que você está pensando? - O que você está tentando fazer?
Verbalização consecutiva: Local do teste:
- Teste em laboratório:
- Teste no local de trabalho: Resultados Esperados:
Implementação de um teste de usabilidade
A implementação de um teste de usabilidade pressupõe uma série de atividades organizadas em três etapas principais: análise contextual, montagem dos testes e realização.
Análise contextual:
Os avaliadores tomam conhecimento do software e de seu contexto de desenvolvimento e realizam um pré-diagnóstico dos problemas ergonômicos. Depois é realizada uma seção de entrevista preliminares com as pessoas que desenvolveram o software, a fim de
compreender o ciclo de desenvolvimento por qual o software passou.
Montagem de testes:
Esta etapa envolve a definição de três aspectos principais na realização dos testes: a amostra de usuários, os roteiros de tarefas e as condições ambientais para os testes.
Realização dos testes:
É realizada nas seguintes etapas:
- Obtenção da amostra e ajustes nos roteiros e ambiente de testes; - Execução dos testes piloto;
- Execução dos testes;
Análise de dados log
As medidas fornecidas pelas ferramentas tradicionais podem ser organizadas em
quatro tipos: Visitas:
- Armazena dados dos usuários como: sites visitados, numero de visitas, local de onde acessou,etc...;
Referências:
- Informa como o usuário está acessando a página; Conteúdo:
- Páginas mais visitadas do site; Navegação:
- Os caminhos internos que o usuário utiliza para acessar as páginas e deixá-las em seguida;
Estratégias para intervenções ergonômicas
Com base em uma reflexão sobre as possibilidades das ferramentas tradicionais de Web Analítica, é possível identificar ao menos três estratégias para realizar intervenções
ergonômicas em sites Web.
Tornar o website compatível para os usuários principais:
- Com base na análise dos logs, é possível configurar as páginas do site de modo a se adaptarem ao ambiente tecnológico do usuário.
Tornar o visitante do Website mais eficiente em suas visitas:
- A estratégia para reduzir o tempo geral não produtivo no site vai envolver a aplicação de critérios ergonômicos sobre as páginas causando perdas de tempo dos usuários. As páginas responsáveis pelos erros no site devem ser revisadas quanto aos critérios de "gestão de erros", incluindo a proteção, a qualidade das mensagens e a recuperação de erros.
Tonar o visitante do website mais eficaz em suas transações:
- A eficácia é a medida pela qual os visitantes alcançam objetivos específicos, e pela análise dos dados de logs é impossível conhecer estes objetivos. Porém, é possível motivar os visitantes a buscar determinados objetivos no site por meio de estratégias naturais, como promoções, vale brindes, descontos e recompensas.
Análise de logs orientada à usabilidade Usemonitor
Ele implementa a estratégia de inferir os objetivos dos usuários nas interações para produzir medidas da sua eficácia e eficiência em suas tarefas como o website. O motor Usemonitor propõe dois modos de funcionamento, baseado em dois tipos de inferência:
- Inferência dos "não objetivos" dos usuários - Neste modo de funcionamento, o motor de análise identifica nos logs, todas as interações que, normalmente, não
correspondem a objetivos dos usuários. Identifica o tempo não produtivo e informa onde estão os possíveis erros no website.
- Inferência dos objetivos dos usuários em transações de sucesso
Evidente - Digamos que o usuário realizou uma compra, através da mensagem de confirmação é possível refazer todo o caminho que o usuário percorreu no website, podendo assim analisar se ele se desviou do objetivo, andou em círculos, cometeu erros ou buscou ajuda.
Este motor de análise UseMonitor pode ser associado a outras técnicas da engenharia da usabilidade. Duas técnicas em particular, beneficiam-se desta associação: questionários de satisfação e os testes de usabilidade. As vantagens destas associações são apresentadas a seguir:
• Questionários de satisfação apoiados pelo motor UseMonitor – Estes
questionários são adaptados aos diferentes tipos de experiência que as pessoas tiveram com o sistema.
• Testes de usabilidade apoiados pelo motor UseMonitor - Em uma situação de teste, em laboratório, no local de trabalho ou a distância, os objetivos dos usuários são conhecidos de antemão.
Compromisso e associações entre técnicas •Efetividade; •Abrangência; •Eficiência; •Produtividade; •Sistematização; •Facilidade de Aplicação; •Poder de Persuasão.
Projeto de avaliação e Plano de testes Análise; Projeto Preliminar; Projeto detalhado; Implementação; Documentação; Valiação