• Nenhum resultado encontrado

2007.1Ortega TCC

N/A
N/A
Protected

Academic year: 2021

Share "2007.1Ortega TCC"

Copied!
57
0
0

Texto

(1)

Rafael Gustavo Santos Ortega

Automa¸

ao de Espectrˆ

ometro de

Fotoac´

ustica Utilizando Interface USB.

Feira de Santana – BA Marco / 2008

(2)

Rafael Gustavo Santos Ortega

Automa¸

ao de Espectrˆ

ometro de

Fotoac´

ustica Utilizando Interface USB

Monografia de conclus˜ao de curso apresen-tada `a Banca de Gradua¸c˜ao em Engenharia de Computa¸c˜ao da Universidade Estadual de Feira de Santana para a obten¸c˜ao do t´ıtulo de Bacharel em Engenharia de Computa¸c˜ao.

Orientador:

Prof. Dr. Paulo C´

esar Machado de Abreu Farias

Co-orientador:

Prof. Dr Germano Pinto Guedes

Departamento de Ciˆencias Exatas / Departamento de Tecnologia Universidade Estadual de Feira de Santana

Feira de Santana – BA Marco / 2008

(3)

Dedico esta disserta¸c˜ao a meus pais, que me ensinaram a n˜ao desistir nunca, e a simplicidade das coisas, A minha querida av´o, exemplo de perseveran¸ca e dedica¸c˜ao. A querida Tia Eleonora e Elvio, onde vi altru´ısmo e a dedica¸c˜ao ao pr´oximo, sempre a oferecer me s´abias palavras e suporte, Ao querido primo Juan Pablo (Pabo de Pabom) que muitas vezes teve de me dar uma carona, A tio J que desde pequeno me estimulou no mundo da tecnologia (nao sei como respondia ”tantaaaaaas”perguntas), A tio David pela disponibilidade constante. e, em especial, a minha amada Patr´ıcia, por onde me perco em devaneios e que tem me dado apoio, em todos os momentos

(4)

Agradecimentos

Primeiramente a Deus.

Ao professor Dr Paulo C´esar M. de A. Farias, pela orienta¸c˜ao e incentivo na realiza¸c˜ao deste trabalho e pelos conselhos que extrapolaram o mesmo.

Ao professor Dr Germano Pinto Guedes, pelas broncas construtivas e aux´ılios em v´arios t´opicos.

Ao professor Dr Denis David, pelas valiosas contribui¸c˜oes na finaliza¸c˜ao desse tra-balho.

`

A Abra˜ao Maia, gerente da ´area de Desenvolvimento da assessoria Especial de In-form´atica da UEFS, pelas dispensas, compreens˜ao e frases geniais de incentivo.

Ao amigo Luciano Reis, pelo apoio no ”redesigner” da circuitaria. `

A toda equipe do Laborat´orio de Energia Solar da Universidade Estadual de Feira de Santana, em especial aos colegas Aroldo Lima e Jime Sampaio, pela ajuda e troca de informa¸c˜oes.

Aos meus amigos Ecomp da primeira turma de Engenharia de Computa¸c˜ao da UEFS em especial aos membros da Irmandade.

(5)

“S´o sei que nada sei.” S´ocrates “Devemos aprender durante toda a vida, sem imaginar que a sabedoria vem com a velhice.” Plat˜ao “Bixo, dif´ıcil mesmo ´e tirar cueca de est´atua.” Gerente aconselhando estagi´ario

(6)

Resumo

Este projeto consiste na atualiza¸c˜ao do sistema de controle de um Espectrˆometro de Fotoac´ustica, englobando tanto a parte eletrˆonica como a reformula¸c˜ao do software super-visor. Para sua concep¸c˜ao, foi necess´ario o entendimento dos processos f´ısicos envolvidos pertinentes `a ´otica. Foram projetados e constru´ıdos circuitos para o condicionamento de sinal, controle de acionadores eletromecˆanicos e a porta paralela foi substitu´ıda pela porta USB, o que necessariamente implicou na escolha de um controlador USB. Al´em disso, O software do sistema supervisor foi desenvolvido em linguagem Java (fazendo uso de re-curso de chamadas ao sistema) o que abriu o caminho para um sistema port´avel, capaz de funcionar independentemente da escolha de sistema operacional Linux ou Windows. Testes foram realizados com sucesso no sistema operacional Windows.

(7)

Abstract

This project proposes an upgrade of control system of a Photoacoustic Spectrometer, encompassing both the electronics design and the reformulation of the software super-visor. For this purpose, it was necessary to understand the relevant aspects of optics physical involved. It was designed and built circuits for the signal conditioning and the electromechanical control of triggers and parallel port was replaced by the USB port, which necessarily implies the choice of a USB controller. Furthermore the software of the supervisor system was developed in Java language (using calls to the system resources) which opens the way to a portable system that can operate independently of the choice of the operational system, Linux or Windows. Tests have been done successfully on the Windows operating system.

(8)

Sum´

ario

Lista de Figuras

1 Introdu¸c˜ao e Motiva¸c˜ao p. 11

1.1 Vis˜ao geral do documento . . . p. 13

2 Defini¸c˜ao do Projeto p. 14

3 Metodologia p. 15

4 Revis˜ao de Literatura e Defini¸c˜oes p. 16 4.1 Espectroscopia ´otica . . . p. 16 4.1.1 Importˆancia da espectroscopia . . . p. 17 4.1.2 Experimento b´asico da espectroscopia . . . p. 17 4.1.3 Espectroscopia Fotoac´ustica . . . p. 19 4.2 Espectrˆometro . . . p. 21 4.3 Lock-in . . . p. 22 4.4 USB . . . p. 23 4.5 Linguagens de Programa¸c˜ao . . . p. 26 4.5.1 Java . . . p. 26 4.5.2 Java - JNI . . . p. 27 5 Desenvolvimento do Projeto p. 29 5.1 Controladores USB . . . p. 29 5.1.1 ATtiny2313 . . . p. 29

(9)

5.1.2 PIC 18F4550 . . . p. 31 5.1.3 FT232R . . . p. 31 5.2 Arquitetura do Projeto . . . p. 33 5.2.1 Montagem e atua¸c˜ao dos componentes do espectrˆometro . . . . p. 33 5.2.1.1 Montagem ´otica . . . p. 35 5.2.1.2 Sistema de rota¸c˜ao da rede de difra¸c˜ao . . . p. 35 5.2.1.3 Instala¸c˜ao dos fins de curso . . . p. 36 5.2.1.4 Organiza¸c˜ao da eletrˆonica . . . p. 36 5.2.2 Desenvolvimento de software . . . p. 44 5.2.2.1 Configura¸c˜ao do FT232R . . . p. 44 5.2.2.2 Rotinas principais . . . p. 46 5.2.3 Resultados . . . p. 50 5.2.3.1 Testes de linearidade do sistema de aquisi¸c˜ao . . . p. 50 5.2.3.2 Testes de rotinas principais . . . p. 50 5.2.3.3 Testes de potˆencia do circuito . . . p. 52

6 Conclus˜oes e Perspectivas p. 53

(10)

Lista de Figuras

1 Experimento b´asico da espectroscopia . . . p. 18 2 C´elula fotoac´ustica . . . p. 19 3 Efeitos do aquecimento da amostra, Fonte (NAKAMURA, 2000) . . . p. 20 4 Diagrama montagem do espectromentro. . . p. 21 5 Topologia USB . . . p. 24 6 M´aquinas Virtuais. Fonte (LINDHOLM; YELLIN, 2005) . . . p. 26 7 WebSphere Arquitetura de tempo real. Fonte: IBM . . . p. 27 8 C´odigo nativo. Fun¸c˜ao fornecida pela fabricante do chip . . . p. 28 9 Codigo modificado para permitir chamadas em Java. JNI . . . p. 28 10 Exemplo de circuito eletrˆonico. Interface USB no ATtiny2313. Fonte:

(CESKO, 2006a) . . . p. 30 11 Exemplo de programas desenvolvidos para teste. . . p. 30 12 Exemplo de aplicac˜ao desenvolvida em Java para o chip FT232R - Bra¸co

eletromecˆanico . . . p. 32 13 Circuito USB bus powered com fonte de 3.3V / 5V. Fonte FTDI . . . . p. 32 14 Arquitetura geral do projeto . . . p. 34 15 Montagem ´optica. Fonte: (DENIS, 2007) . . . p. 35 16 Montagem do sistema de rota¸c˜ao da rede de difra¸c˜ao. Fonte (DENIS, 2007) p. 36 17 Rela¸c˜ao entre passos do motor de passo e comprimento de onda . . . . p. 36 18 Circuito de fim de curso original. Fonte (DENIS, 2007) . . . p. 37 19 Modifica¸c˜ao do circuito de fim de curso . . . p. 37 20 Diagrama dos componentes eletrˆonicos . . . p. 38

(11)

21 Sequˆencia l´ogica gerado pelo L297 . . . p. 39 22 Diagrama de tempo da utiliza¸c˜ao do AD. Fonte: (TEXAS, 2008) . . . . p. 40

23 Distribui¸c˜ao dos pinos de entrada e sa´ıda . . . p. 41 24 Prot´otipo desenvolvido no protoboard . . . p. 42 25 Montagem do espectrˆometro . . . p. 43 26 Fun¸c˜ao SetTimeout() . . . p. 44 27 Software. Fluxograma da rotina de ordem zero . . . p. 47 28 Software. Modelo de entrada de dados para configura¸c˜ao do espectrˆometro p. 48 29 Software. Parˆametros de entrada para rotina de ordem zero . . . p. 49 30 Gr´afico: verifica¸c˜ao de linearidade do sistema de aquisi¸c˜ao . . . p. 50 31 Gr´afico: Localiza¸c˜ao de ordem zero . . . p. 51 32 Gr´afico: espectro da lˆampada . . . p. 52

(12)

11

1

Introdu¸

ao e Motiva¸

ao

A espectrometria ´otica ´e a designa¸c˜ao para toda t´ecnica de an´alise e caracteriza¸c˜ao de materiais a partir de suas propriedades ´oticas. Nos ´ultimos anos vem se desenvol-vendo bastante e, em especial a t´ecnica de espectroscopia fotoac´ustica. Esta t´ecnica ´e voltada principalmente para an´alise das propriedades ´oticas em amostras opacas ou que apresentam alto fator de espalhamento (FONSECA, 2002).

A espectroscopia fotoac´ustica difere das demais t´ecnicas uma vez que a intera¸c˜ao de f´otons com o material sob investiga¸c˜ao n˜ao ´e obtida diretamente pela detec¸c˜ao e an´alise de f´otons espalhados ou transmitidos, mas por meio de medidas de energia absorvida pelo material resultante da intera¸c˜ao da amostra com o feixe de medida (FONSECA, 2002).

O Laborat´orio de Energia Solar (Labensol), lotado no Departamento de F´ısica da Universidade Estadual de Feira de Santana, possui um espectrˆometro fotoac´ustico e vem realizando experimentos desde 2003 (DENIS, 2007). Contudo, o sistema de controle foi desenvolvido a partir da porta paralela, com o software supervisor ou de controle concebido para executar em ambiente DOS. Atualmente, tanto a utiliza¸c˜ao da interface paralela quanto o sistema operacional DOS encontram-se em desuso.

Em raz˜ao do contexto exposto, encontrou-se uma oportunidade de desenvolver um trabalho contemplando a ´area hardware/software ao propor um projeto que visa a atual-iza¸c˜ao do sistema de controle do referido espectrˆometro. Em linhas gerais, isso condiz a tornar o software utiliz´avel sob o paradigma multiplataforma e a substitui¸c˜ao da interface de comunica¸c˜ao atual pela interface USB.

A atualiza¸c˜ao da capta¸c˜ao dos dados atrav´es da porta USB permitir´a dentre outros benef´ıcios, facilidade de uso por parte do usu´ario, uma vez que a tendˆencia ´e a substitui¸c˜ao total dos perif´ericos que fazem uso da interface RS-232 e paralela para USB (AXELSON, 2005).

Dentre a ampla gama de aplica¸c˜oes em rela¸c˜ao `a caracteriza¸c˜ao de materiais este espectrˆometro ser´a utilizado por alunos da Universidade Estadual de Feira de Santana na

(13)

1 Introdu¸c˜ao e Motiva¸c˜ao 12

(14)

1.1 Vis˜ao geral do documento 13

1.1

Vis˜

ao geral do documento

Nas se¸c˜oes seguintes ser´a dado prosseguimento a descri¸c˜ao do projeto. Na se¸c˜ao 2 ser´a abordada a defini¸c˜ao do projeto e os objetivos propostos. A se¸c˜ao 3 tem por finalidade descrever sucintamente a metodologia utilizada. A se¸c˜ao 4 oferece uma revis˜ao de literatura sobre os assuntos pertinentes ao projeto. Ser˜ao abordados elementos da espectroscopia e da tecnologia do protocolo USB. A se¸c˜ao 5 aborda o desenvolvimento do trabalho e os resultados alcan¸cados. A se¸c˜ao 6 apresenta as conclus˜oes do trabalho.

(15)

14

2

Defini¸

ao do Projeto

Este projeto prop˜oe a atualiza¸c˜ao do sistema de controle do espectrˆometro, englobando tanto a parte eletrˆonica como a reformula¸c˜ao do software supervisor. Para isso, ser´a necess´ario projetar e construir circuitos para o condicionamento de sinal, controle de acionadores eletromecˆanicos e a substitui¸c˜ao da interface paralela pela USB, o que ne-cessariamente implica na escolha de um controlador USB. Al´em disso, o software ser´a reformulado utilizando uma linguagem de alto n´ıvel e ser´a port´avel, de modo a executar independentemente da escolha de sistema operacional (Linux ou Windows).

(16)

15

3

Metodologia

O projeto foi dividido em duas ´areas principais: eletrˆonica e software. A primeira ´area concerne `a concep¸c˜ao dos circuitos atuadores e a eletrˆonica respons´avel pela aquisi¸c˜ao e transmiss˜ao dos dados ao computador supervisor. A segunda ´area refere-se ao desen-volvimento do software supervisor em linguagem de alto n´ıvel e ao software utilizado em rotinas de baixo n´ıvel (controlador USB, ADC).

Para melhor realiza¸c˜ao das tarefas propostas, o projeto foi dividido em trˆes etapas, cada uma delas, composta de atividades espec´ıficas. S˜ao elas:

Etapa 1: Dimensionamento - estudo da arquitetura do projeto buscando identi-ficar os principais aspectos do problema proposto, vari´aveis envolvidas, pontos de atua¸c˜ao e leitura visando conceber o projeto f´ısico e l´ogico.

Etapa 2: Desenvolvimento dos Controles Eletrˆonicos - concep¸c˜ao dos m´odulos eletrˆonicos necess´arios, anal´ogicos e digitais; teste com cada unidade separada e sua pos-terior integra¸c˜ao. Dentre estes m´odulos, citamos os circuitos de aquisi¸c˜ao e comunica¸c˜ao, circuito de controle do motor de passo (malha aberta) e circuito conversor anal´ ogico-digital.

Etapa 3: Integra¸c˜ao Software Hardware - Concep¸c˜ao e desenvolvimento do software supervisor. Implementa¸c˜ao das rotinas de alto n´ıvel e processamento dos dados coletados.

(17)

16

4

Revis˜

ao de Literatura e

Defini¸

oes

4.1

Espectroscopia ´

otica

A espectroscopia ´otica ´e a designa¸c˜ao para toda t´ecnica de levantamento de dados f´ısicos qu´ımicos atrav´es do estudo das propriedades ´oticas, ou seja: transmiss˜ao, absor¸c˜ao ou reflex˜ao da energia radiante incidente em uma amostra em fun¸c˜ao do comprimento de onda (FONSECA, 2002). Por conseguinte, o resultado gr´afico de uma t´ecnica espec-trosc´opica qualquer ´e chamado de espectro.

Historicamente, a espectroscopia dizia respeito ao uso da luz vis´ıvel para o estudo te´orico da estrutura da mat´eria atrav´es de an´alises qualitativas e quantitativas. Recente-mente, entretanto, a defini¸c˜ao foi ampliada uma vez que novas t´ecnicas foram desenvolvi-das com a aplica¸c˜ao de muitas outras formas de radia¸c˜ao, entre elas, raios gama, raios X e ultra violeta.

De acordo com James (2007) os trˆes principais tipos de processos pelos quais a radia¸c˜ao interage com a amostra e que definem o tipo de espectroscopia utilizada s˜ao designados abaixo:

• Espectroscopia de absor¸c˜ao: Correlaciona a quantidade da energia absorvida em fun¸c˜ao do comprimento de onda da radia¸c˜ao incidente.

• Espectroscopia de emiss˜ao - Analisa a quantidade de energia emitida por uma amostra contra o comprimento de onda da radia¸c˜ao absorvida. Consiste funda-mentalmente na reemiss˜ao de energia previamente absorvida pela amostra

• Espectroscopia de espalhamento (ou de dispers˜ao) - Determina a quantidade da energia espalhada (dispersa) em fun¸c˜ao de parˆametros tais como o comprimento de onda, ˆangulo de incidˆencia e ˆangulo de polariza¸c˜ao da radia¸c˜ao incidente.

(18)

4.1 Espectroscopia ´otica 17

4.1.1

Importˆ

ancia da espectroscopia

A espectroscopia ´e de interesse de conhecimento de v´arias ´areas do saber. Encontra aplica¸c˜oes em campos que v˜ao desde a medicina a astrof´ısica nuclear. Os estudos s˜ao poss´ıveis em praticamente todos os tipos de substˆancias, sejam elas orgˆanicas ou n˜ao, materiais biol´ogicos e ainda nos trˆes estados que a mat´eria se encontra ordinariamente (s´olidos, l´ıquidos ou gases) (FONSECA, 2002). Na F´ısica, por exemplo, ´e poss´ıvel a deter-mina¸c˜ao das propriedades dos materiais sejam elas t´ermicas, el´asticas, etc; na Qu´ımica, tˆem se estudos de rea¸c˜oes qu´ımicas de maneira a determinar, por exemplo, est´agios in-termedi´arios da rea¸c˜ao; na Biologia encontra aplica¸c˜ao, por exemplo, na monitora¸c˜ao do crescimento de agentes biol´ogicos; muito utilizada para estudo de novos materiais.

Dentre a gama de pesquisas e trabalhos em rela¸c˜ao `a caracteriza¸c˜ao de substˆancias utilizando alguma t´ecnica da espectroscopia podemos citar: determina¸c˜ao de varia¸c˜oes de volume e entropia envolvendo energia de transferˆencia de el´etrons (FEITELSON; MAUZER-ALL, 1996), a verifica¸c˜ao de caf´e adulterado e sua classifica¸c˜ao sem a necessidade do m´etodo tradicional de prova de degusta¸c˜ao (VINHA, 1998) e a investiga¸c˜ao das carac-ter´ısticas ´oticas dos filmes finos de SnO2 e que s˜ao usados no revestimento de coletores solares (MAGALH˜aES, 2006).

4.1.2

Experimento b´

asico da espectroscopia

Ao iluminar uma substˆancia com uma fonte de radia¸c˜ao, esta pode absorver como transmitir radia¸c˜ao em determinado comprimento de onda e desta forma permitir uma observa¸c˜ao de seu comportamento e de suas propriedades f´ısicas.

A figura 1 ilustra o experimento b´asico da espectroscopia que consiste na incidˆencia de um feixe de luz gerado por uma fonte luminosa sobre uma amostra e sua posterior an´alise. Ela apresenta a equa¸c˜ao b´asica para o sistema: Io = It + Ir + Ia (1) que nos informa que a intensidade de luz emitida ´e igual ao somat´orio das intensidades de luz refletida, absorvida e transmitida.

H´a uma serie de outras equa¸c˜oes que relacionam as vari´aveis citadas, mas que foram omitidas por n˜ao fazerem parte do escopo deste trabalho.

Os resultados da an´alise espectrosc´opica, ou o espectro de uma amostra, nos fornecem dados sobre caracter´ısticas da amostra, tais como geometria de liga¸c˜ao, natureza qu´ımica de um dado ´atomo, comprimentos de liga¸c˜oes qu´ımicas, etc.

(19)

4.1 Espectroscopia ´otica 18

(20)

4.1 Espectroscopia ´otica 19

4.1.3

Espectroscopia Fotoac´

ustica

Essa ´e uma das poucas t´ecnicas que permitem por meio indireto informar sobre o n´ıvel de energia absorvido pela amostra. Implica necessariamente na utiliza¸c˜ao de um recipiente para acondicionamento da amostra, chamada de c´elula fotoac´ustica (FONSECA, 2002).

A c´elula ´e constitu´ıda por um recipiente fechado preenchido por um g´as, em geral o ar e uma janela por onde permite a passagem de luz para incidir sobre a amostra. A amostra deve ser hermeticamente encerrada no interior da c´elula fotoac´ustica conforme ilustra a figura 2 .

Figura 2: C´elula fotoac´ustica

O efeito fotoac´ustico ´e obtido atrav´es da incidˆencia de luz modulada sobre a amostra e a conseq¨uente absor¸c˜ao de energia. Ao absorver a energia modulada da fonte de ex-cita¸c˜ao, a amostra ficar´a aquecida, resultando numa flutua¸c˜ao peri´odica da press˜ao igual a da modula¸c˜ao ´otica. O gradiente de press˜ao comporta-se como uma onda sonora que pode ser detectada com o auxilio de um microfone, transdutor capacitivo ou piezoel´etrico (FONSECA, 2002).

Para a produ¸c˜ao do sinal fotoac´ustico em uma amostra s´olida, coexistem trˆes mecanis-mos b´asicos: o da difus˜ao t´ermica, o da expans˜ao t´ermica e o da expans˜ao termoel´astica (NAKAMURA, 2000). A figura 3 ilustra as trˆes situa¸c˜oes.

Basicamente, o fenˆomeno da difus˜ao t´ermica consiste na varia¸c˜ao da temperatura do g´as circundante sobre a amostra, resultado do aquecimento desta. Esta varia¸c˜ao possui a mesma freq¨uˆencia de modula¸c˜ao da luz incidente. J´a o processo de expans˜ao t´ermica consiste na dilata¸c˜ao e contra¸c˜ao da amostra que funciona como um pist˜ao vibrat´orio sobre o resto da coluna de g´as.

(21)

4.1 Espectroscopia ´otica 20

Figura 3: Efeitos do aquecimento da amostra, Fonte (NAKAMURA, 2000)

Por sua vez, o processo de expans˜ao termoel´astica ´e ocasionado quando a amostra encontra-se presa nas extremidades. De acordo com Nakamura (2000), ”a luz incidente sobre a amostra gera um gradiente de temperatura dentro dela, perpendicular `a sua face de maior dimens˜ao. Devido a este gradiente, a expans˜ao t´ermica ser´a dependente da profundidade, flexionando a amostra”.

(22)

4.2 Espectrˆometro 21

4.2

Espectrˆ

ometro

´

E o equipamento destinado `a an´alise de radia¸c˜ao incidente sobre uma substˆancia (FONSECA, 2002). Os espectrˆometros compreendem: uma fonte de energia radiante, um elemento de dispers˜ao de luz, um sistema colimador, um local destinado `a amostra, um sistema monocromador e um sistema detector. A figura 4 ilustra os componentes de um espectrˆometro.

Figura 4: Diagrama montagem do espectromentro.

A lˆampada ´e disposta no foco de um espelho cˆoncavo de modo a projetar a imagem do filamento no conjunto fenda-lente convergente de um colimador a fim de orientar a dire¸c˜ao da luz de modo a gerar feixes paralelos. O feixe policrom´atico ´e enviado ao monocromador, composto de uma rede de difra¸c˜ao (que pode ser entendido como um prisma, cuja fun¸c˜ao ´e separar os comprimentos de onda de luz - luz monocrom´atica), uma lente convergente e um colimador, cuja fenda de entrada serve de fenda de sele¸c˜ao.

Dessa forma, posi¸c˜ao angular da rede de difra¸c˜ao est´a relacionada com o comprimento de onda selecionado. O amplificador lock-in, cujo alguns coment´arios a respeito ser˜ao tecidos na pr´oxima se¸c˜ao, se faz necess´ario quando h´a necessidade de amplificar e retificar as componentes do sinal que possuem a mesma freq¨uˆencia de modula¸c˜ao de um sinal de referˆencia. ´E mais utilizado na espectroscopia fotoac´ustica devido `a pr´opria natureza do sinal fotoac´ustico: sinal fraco e sujeito a ru´ıdos externos devido a alta sensibilidade do elemento sensor. Em seguida, o sinal ´e enviado ao sistema de aquisi¸c˜ao e posteriormente enviado ao microcomputador onde ´e processado e analisado.

(23)

4.3 Lock-in 22

4.3

Lock-in

Na sua forma mais b´asica um amplificador lock-in ´e um instrumento com dupla fun¸c˜oes. Pode recuperar sinais na presen¸ca de um forte ru´ıdo de fundo ou, em alter-nativa, pode fornecer medi¸c˜oes de alta resolu¸c˜ao relativamente limpa de sinais das mais v´arias ordens de grandeza e freq¨uˆencia (ELMER, 2000).

Em termos bastante simplificado, o sinal de entrada ´e amplificado, junto com o ruido at´e um valor adequado para o modulador. Em seguida o sinal passa por um est´agio de amplifica¸c˜ao seletiva onde um filtro passa faixa elimina as freq¨uˆencias de alta ordem incrementando a rela¸c˜ao sinal/ruido. Na seq¨uencia ocorre a multiplica¸c˜ao do sinal de entrada proveniente do amplificador seletivo com o sinal de referˆencia e por fim um filtro passa baixa, antes de apresentar o sinal para sa´ıda. Maiores informa¸c˜oes podem ser consultadas em (ELMER, 2000).

(24)

4.4 USB 23

4.4

USB

O USB (Universal Serial Bus) surgiu em 1995 como resultado de uma parceria entre v´arias empresas de alta tecnologia (Compaq, HP, Intel, Lucent, Microsoft, NEC e Philips). O protocolo USB define as caracter´ısticas el´etricas do barramento (camada f´ısica Padr˜ao ISO), codifica¸c˜ao dos bits de dados, taxa de transmiss˜ao e protocolo de comunica¸c˜ao ( AX-ELSON, 2005). Esse protocolo pode ser implementado em hardware (circuito integrado espec´ıfico) ou via software. O uso da interface USB necessariamente envolve um chip con-trolador USB no Host (normalmente um PC) como tamb´em no dispositivo ou perif´erico. Obedece aos padr˜oes de uma arquitetura do tipo Mestre/Escravo.

A interface USB destaca-se entre seus predecessores, mais especificamente a interface RS232 e a porta paralela, por uma s´erie de fatores tais como: elevada taxa de transmiss˜ao, controle de erros mais apurado (utiliza CRC ), ´e plug and play permitindo conex˜ao a quente (hot pluggable - o PC n˜ao precisa estar desligado para ser conectado um dispositivo USB), bus powered - que significa que pode fornecer alimenta¸c˜ao para o dispositivo atrav´es de seu conector.

Com um ´unico controlador USB no host ´e poss´ıvel adicionar at´e 127 dispositivos sem problemas de endere¸camento, que ´e realizado internamente pelo protocolo. S˜ao fun¸c˜oes do Host, detectar a conex˜ao e a retirada dos dispositivos (processo de enumera¸c˜ao), gerenciar a comunica¸c˜ao entre os dispositivos e realizar a convers˜ao da informa¸c˜ao entre o sistema operacional (SO) e o barramento, al´em do controle de erros (AXELSON, 2005).

Na figura 5 temos a representa¸c˜ao da topologia de um barramento USB.

Como pode ser observado na figura 5, caracteriza uma topologia estrela no qual pode ser cascateada em n´ıveis apenas com a adi¸c˜ao de um hub USB obedecendo ao limite de cinco n´ıveis a partir do host. S˜ao fun¸c˜oes do hub: repetir o tr´afego em ambas as dire¸c˜oes, gerenciar a energia, enviar e receber mensagens de controle e status al´em de realizar convers˜oes de taxas de transferˆencia (AXELSON, 2005).

O USB trabalha com as seguintes taxas m´aximas de transferˆencias: 1. High speed 480 Mbits/s (USB 2.0)

2. Full speed 12 Mbits/s (USB 1.1) 3. Low speed 1.5 Mbits/s (USB 1.0)

(25)

4.4 USB 24

Figura 5: Topologia USB

1. High speed 424 Mbits/s (USB 2.0) 2. Full speed 9.6 Mbits/s (USB 1.1) 3. Low speed 6.4 Kbits/s (USB 1.0)

Al´em dos dados, trafegam no barramento sinais de controle, status e checagem de erros. Todos os dispositivos compartilham o mesmo canal f´ısico (AXELSON, 2005) cuja largura de banda cedida depende da utiliza¸c˜ao do canal e do tipo de transferˆencia de dados utilizada pelo dispositivo.

Existem quatro tipos de transferˆencia de dados poss´ıveis utilizados pelo protocolo USB.

1. Bulk : Situa¸c˜oes onde a taxa de transferˆencia n˜ao ´e cr´ıtica; a transferˆencia pode esperar at´e o barramento ficar livre; dispositivos full-speed e high-speed.

2. Interrupt : Para dispositivos que precisam de aten¸c˜ao peri´odica; dispositivos low-speed.

3. Isochronous: Tem taxa de transmiss˜ao garantida; n˜ao faz verifica¸c˜ao de erros; dis-positivos full-speed e high-speed (´audio e v´ıdeo)

(26)

4.4 USB 25

Outro argumento interessante a favor da utiliza¸c˜ao de dispositivos USB ´e sobre o que se chama de classes de dispositivos. Estes s˜ao grupos de dispositivos que compartilham os mesmos atributos e servi¸cos como, por exemplo, a classe HID - human interface devices, no qual pertencem dispositivos como o mouse e teclado. O sistema operacional fornece suporte diretamente a determinadas fun¸c˜oes sem haver necessidade da constru¸c˜ao de um driver espec´ıfico. Isso provˆe facilidade ao desenvolvimento por parte do desenvolvedor. A classe ao qual o dispositivo pertence ´e identificado no processo de enumera¸c˜ao.

Fica evidenciado que a partir da perspectiva do desenvolvedor, existe uma maior complexidade de programa¸c˜ao em compara¸c˜ao `a utiliza¸c˜ao da porta paralela ou RS232 a qual poderia ser programada apenas tomando como base o endere¸co do dispositivo sem necessidade de drivers adicionais.

Outro fator a ser considerado pelo projetista concerne `a obten¸c˜ao dos c´odigos chama-dos respectivamente de Vendor ID e Product ID. Estes n´umeros s˜ao utilizados na iden-tifica¸c˜ao do dispositivo atrav´es do sistema operacional. Todos que distribuem um dispo-sitivo USB devem obter o direito de utiliza¸c˜ao desses c´odigos e, para tanto, ´e necess´ario um pagamento de royaltes cujo valor para uso e comercializa¸c˜ao est´a na faixa de USD 1500,00 - o que dificulta para quem produz dispositivos USB em pequena escala. Fe-lizmente, alguns fabricantes j´a fornecem esses n´umeros sem ˆonus para projetos que n˜ao sejam destinados `a comercializa¸c˜ao.

(27)

4.5 Linguagens de Programa¸c˜ao 26

4.5

Linguagens de Programa¸

ao

Neste projeto, em variados momentos foram utilizados as seguintes linguagens de pro-grama¸c˜ao: C, Delphi, Visual Basic e Java. Entretanto, como o foco do projeto baseia-se na portabilidade proporcionada pela plataforma Java apenas ser´a abordado essa linguagem.

4.5.1

Java

Um aplicativo Java roda sobre a M´aquina virtual Java (JVM - Java virtual machine): um programa que carrega e executa os aplicativos java, convertendo os bytecodes em c´odigo execut´avel de m´aquina (LINDHOLM; YELLIN, 2005).

A figura 6 ilustra a abstra¸c˜ao da maquina virtual, no qual fornece para aplica¸c˜ao uma interface idˆentica ao hardware sobre qual esta sobreposta. A m´aquina virtual d´a `a aplica¸c˜ao a ilus˜ao de se ter um processador para cada processo em execu¸c˜ao conforme ilustra a figura 6.

Figura 6: M´aquinas Virtuais. Fonte (LINDHOLM; YELLIN, 2005)

Desde a vers˜ao 1.2 da JRE, a implementa¸c˜ao da Sun da JVM inclui um compilador Just-in-time (JIT). De acordo com a SUN, com este compilador todo o bytecode de um programa ´e transformado em instru¸c˜oes nativas e carregado na m´aquina virtual em uma s´o opera¸c˜ao, permitindo um ganho de desempenho muito grande em compara¸c˜ao com a implementa¸c˜ao anterior, onde as instru¸c˜oes em bytecode eram interpretadas uma por vez (SUN, 2007).

(28)

4.5 Linguagens de Programa¸c˜ao 27

Linux e Windows obdecendo certas restri¸c˜oes de tempo. Segundo IBM deve-se considerar a unidade de tempo na ordem dos milisegundos. Neste projeto em si, apenas o conversor AD trabalha em unidades na ordem dos microsegundos sendo necess´ario pelo menos 21µs para a realiza¸c˜ao de uma convers˜ao completa (TEXAS, 2008). Entretanto, escrever um array de bytes no buffer do dispositivo USB informando a opera¸c˜ao de aquisi¸c˜ao, custa apenas uma instru¸c˜ao Java, ficando a cargo do chip USB (hardware dedicado) de realizar a opera¸c˜ao de escrita e leitura nos tempos requeridos.

A DAWSON et al. (2007) cita o pr´oprio mecanismo de maquina virtual como o re-spons´avel por um pequeno overhead (da casa de milisegundos), bem como o pr´oprio sistema gerenciador de threads Java; e o mecanismo de limpeza da mem´oria ou garbage collection (LINDHOLM; YELLIN, 2005). Devido a esses fatores os autores prop˜oe algu-mas altera¸c˜oes na arquitetura supracitada e a que comp˜oe a JMV de modo a propiciar aplica¸c˜oes de tempo real de alta criticidade: da ordem de resposta de microsegundos. ´E a chamda arquitetura WebSphere. A figura 7 ilustra essa solu¸c˜ao. Maiores informa¸c˜oes consultar (DAWSON et al., 2007)

Figura 7: WebSphere Arquitetura de tempo real. Fonte: IBM

4.5.2

Java - JNI

JNI ´e um framework que permite que c´odigos Java rodando na m´aquina virtual Java chamem e sejam chamados por aplica¸c˜oes nativas (programas espec´ıficos para um

(29)

hard-4.5 Linguagens de Programa¸c˜ao 28

ware e sistemas operacionais) e bibliotecas escritas em outras linguagens como C, C++ e assembly (LIANG, 2005).

´

E usado em situa¸c˜oes em que um aplicativo n˜ao pode ser escrito inteiramente em Java ou nos casos em que a biblioteca padr˜ao Java n˜ao suporta recursos espec´ıficos de um sistema operacional. Por exemplo, encapsular fun¸c˜oes em assembly, a fim de ganhar desempenho, e rotinas de escrita e leitura de arquivos, s˜ao algumas das aplica¸c˜oes mais comuns.

´

E tamb´em usado para modificar aplica¸c˜oes existentes em outras linguagens e tornar-las acess´ıveis a aplica¸c˜oes desenvolvidas em Java. O projeto em quest˜ao se enquadra nessa categoria, uma vez que, para acessar o chip USB utilizado a fabricante fornece a biblioteca de fun¸c˜oes na linguagem C. Foi utilizado a implementa¸c˜ao JNI fornecida por (WERNER, 2007) que encapsula essas fun¸c˜oes. As figura 8 apresenta uma chamada a um codigo nativo fornecido pela fabricante do chip, enquanto que a figura 9 ilustra a modifica¸c˜ao realizada pelo padr˜ao JNI.

Figura 8: C´odigo nativo. Fun¸c˜ao fornecida pela fabricante do chip

(30)

29

5

Desenvolvimento do Projeto

5.1

Controladores USB

Conforme proposta deste trabalho, foi realizado o estudo de trˆes controladores USB, respectivamente o microcontrolador ATtiny2313, o microcontrolador PIC18F4550 e o con-trolador USB FT232RL.

5.1.1

ATtiny2313

O primeiro consiste num micro-controlador de prop´osito geral no qual foi desenvolvido um firmware projetado pelo engenheiro Igor Cesko (CESKO, 2006a) implementando os requisitos do protocolo USB 1.0, cuja taxa de transferˆencia m´axima alcan¸cava 1.5Mbit/s. Em termos gerais o microcontrolador foi transformado num conversor USB - RS232 possuindo ent˜ao os oito bits de dados do padr˜ao RS232. Foi fornecido o driver apenas para a plataforma Windows e uma DLL de acesso por (CESKO, 2006a) o qual permite que os oito bits do padr˜ao RS232 sejam utilizados como bits de I/O. Particularmente, o datasheet dessa implementa¸c˜ao (CESKO, 2006b) consiste num relevante material de estudo sobre o funcionamento do protocolo USB, pois, al´em de explicitar as rotinas implementadas em software aborda tamb´em sobre aspectos de baixo n´ıvel, a exemplo dos n´ıveis l´ogicos para detec¸c˜ao de um novo dispositivo e a detec¸c˜ao da velocidade de transferˆencia suportada pelo dispositivo.

A figura 10 extraida de (CESKO, 2006a) ilustra a interface USB com o micro-controlador ATtiny2313.

Na etapa de dimensionamento do projeto foram realizados alguns experimentos uti-lizando esse micro-controlador, a exemplo da implementa¸c˜ao de um conversor A/D por aproxima¸c˜ao sucessivas e do acionamento de led atrav´es do PC, al´em da simula¸c˜ao da leitura de dados provenientes de um sensor. Foram desenvolvidos programas nas

(31)

lin-5.1 Controladores USB 30

Figura 10: Exemplo de circuito eletrˆonico. Interface USB no ATtiny2313. Fonte: (CESKO, 2006a)

guagens C, Delphi e Visual Basic. A figura 11 ilustra algumas janelas dos programas desenvolvidos para demonstra¸c˜ao escritos em Object Pascal utilizando a plataforma Del-phi de desenvolvimento.

Figura 11: Exemplo de programas desenvolvidos para teste.

Atrav´es dos experimentos foi poss´ıvel observar certa instabilidade de funcionamento do dispositivo, de tal maneira que, a m´ınima presen¸ca de ru´ıdo externo ocasionava a sua desconex˜ao l´ogica mesmo que este estivesse fisicamente conectado ao PC. De fato, os testes foram realizados utilizando kits comerciais da (TATO, 2007), mais especificamente com 8 kits e n˜ao se pode concluir a respeito do mal funcionamento.

(32)

5.1 Controladores USB 31

5.1.2

PIC 18F4550

O segundo chip USB utilizado ´e o encontrado no microcontrolador (MICROCHIP, 2008) Pic18F4550 que possui o protocolo USB implementado em hardware. Foi realizado o estudo da arquitetura do microcontrolador e do ambiente de programa¸c˜ao, entretanto n˜ao foi confeccionado o circuito eletrˆonico necess´ario `a transmiss˜ao de dados. Esse estudo preliminar nos levou a concluir que haveria uma subutiliza¸c˜ao do microcontrolador em quest˜ao, e por isso, n˜ao foi utilizado no projeto.

5.1.3

FT232R

O terceiro chip, o FT232R (FTDI, 2007) ´e originalmente um conversor USB para Serial RS232. Entretanto, este possui o protocolo de comunica¸c˜ao USB 2.0 implementado em hardware. Dentre as principais caracter´ısticas deste controlador temos: interface UART de 8 bits - no modo denominado Bitbang pode funcionar como pinos de I/O de prop´osito geral; quatro bits de I/O que podem funcionar de modo independente; EEPROM con-figur´avel para armazenamento de dados como descri¸c˜ao do produto; suporte a modo de transferˆencia control e bulk ; clock interno de 48 MHz que pode ser usado como sa´ıda para um microcontrolador ou FPGA; suporta configura¸c˜ao USB bus powered ; o fabri-cante ainda fornece os drivers para as plataformas Linux e Windows al´em dos c´odigos Vendor ID e Product ID.

Com este controlador al´em dos experimentos anteriormente citados foram realizados testes no circuito de controle do motor de passo e no circuito de condicionamento de sinal na aquisi¸c˜ao de dados provenientes de um conversor A/D ligado a um potenciˆometro.

O fabricante fornece uma biblioteca em C com a assinatura das fun¸c˜oes utilizadas e para plataforma Windows ainda fornece uma DLL. Conforme explica¸c˜ao no cap´ıtulo 4, com essa biblioteca de fun¸c˜oes em C ´e poss´ıvel utilizar Java como linguagem de pro-grama¸c˜ao fazendo uso do recurso chamado de JNI (Java Native Interface). Foram de-senvolvidas rotinas de testes em C e em Java utilizando a API fornecida por (WERNER, 2007)

Essas rotinas buscavam basicamente testar os circuitos de controles do motor de passo e de condicionamento do sinal. A figura 12 ilustra a interface de um dos programas desenvolvidos em Java com o prop´osito de testar o motor de passo. Ele foi utilizado no controle de um bra¸co eletromecˆanico desenvolvido na disciplina de projeto anual do curso da UEFS. Possu´ıa a fun¸c˜ao de controlar a dire¸c˜ao e a velocidade do movimento do bra¸co.

(33)

5.1 Controladores USB 32

Figura 12: Exemplo de aplicac˜ao desenvolvida em Java para o chip FT232R - Bra¸co eletromecˆanico

Foi utilizado o kit USB da empresa Tato Eletrˆonica (TATO, 2007), ´e importante frisar, apenas em raz˜ao de o encapsulamento do chip fornecida pela fabricante ser do tipo SMD,o que demandaria recursos de soldagem especializado o que, de outra forma, dificultaria o seu uso. Este kit provˆe a interface para o chip possibilitando f´acil acesso aos pinos de modo a ser utilizado, por exemplo, em um protoboard. Entretanto, o circuito confeccionado ´e relativamente simples conforme pode ser visto na figura 13, cujo esquema ´e fornecido pelo pr´oprio fabricante.

(34)

5.2 Arquitetura do Projeto 33

5.2

Arquitetura do Projeto

A arquitetura do projeto consiste num computador (IBM PC) como supervisor do sistema que se conecta atrav´es da interface USB ao circuito eletrˆonico do chip conversor USB-Serial FT232R, que dentre os trˆes controladores citados foi escolhido por possuir a melhor especifica¸c˜ao para o problema proposto uma vez que:

• Numero de bits de controle suficiente: conforme expresso anteriormente pode-se utilizar um total de 12 bits de modo independente.

• protocolo USB implementado em Hardware: oferece garantias do funciona-mento da arquitetura USB. Ademais, implementa a vers˜ao 2.0 do protocolo USB.

No PC, um programa desenvolvido em linguagem de alto n´ıvel possibilita a intera¸c˜ao com o usu´ario, permitindo a entrada de dados. E respons´´ avel tanto pelo envio dos parˆametros de controle ao espectrˆometro, a exemplo do comprimento de onda de interesse (movimenta¸c˜ao da rede de difra¸c˜ao), como pela requisi¸c˜ao, armazenamento e an´alise dos dados aferidos. Conforme a tecnologia utilizada, esse software pode ser executado tanto na plataforma Linux quanto na Windows.

O chip foi configurado no modo Bitbang que permite a utiliza¸c˜ao dos 8 bits do padr˜ao serial RS232 pinos de I/O. Ser˜ao tecidos mais coment´arios sobre este modo de utiliza¸c˜ao mais adiante. Maiores informa¸c˜oes podem ser adquiridas em (FTDI, 2007) e (FTDI, 2006). A figura 14 ilustra a arquitetura geral do sistema.

Conforme metodologia de desenvolvimento, foi desenvolvido o circuito de controle do movimento da rede de difra¸c˜ao - que compreende circuito l´ogico e de potˆencia do motor de passo; o circuito de condicionamento do sinal proveniente do amplificador lock-in; o circuito de controle de acionamento da lˆampada. Para cada um desses elementos, foram implementados m´odulos com rotinas de testes pontuais. Numa etapa posterior os m´odulos foram totalmente integrados ao espectrˆometro.

5.2.1

Montagem e atua¸

ao dos componentes do espectrˆ

ometro

Neste t´opico, para um completo entendimento do escopo do projeto, abordaremos em linhas gerais sobre o a atua¸c˜ao dos elementos que comp˜oe o espectrˆometro projetado por (DENIS, 2007).

(35)

5.2 Arquitetura do Projeto 34

Figura 14: Arquitetura geral do projeto

Fazendo uso da figura 14, a luz monocrom´atica que emerge do monocromador ´e en-trecortada por um modulador mecˆanico, o chopper, com uma freq¨uˆencia que pode ser variada segundo a necessidade. Esta freq¨uˆencia deve ser tal ordem a permitir o completo relaxamento t´ermico do sistema conforme explica¸c˜ao encontrada no cap´ıtulo 4. O uso de luz modulada ´e de suma importˆancia, pois tˆem como objetivo eliminar o ru´ıdo externo, aumentando a seletividade do sistema de detec¸c˜ao.

A posi¸c˜ao angular da rede de difra¸c˜ao est´a relacionada com o comprimento de onda selecionado. Esta posi¸c˜ao ´e determinada pelo motor de passo e controlada pelo software supervisor, assim de maneira simultˆanea e ao final de cada passo de avan¸co da mecˆanica, a informa¸c˜ao fornecida pelos elementos sensores pode ser adquiridas e processada num PC. Por sua vez, o lock-in recebe o sinal ac´ustico do microfone da c´elula fotoac´ustica, possuindo a fun¸c˜ao de amplificar e retificar apenas os componentes deste sinal que possuem a mesma freq¨uˆencia de modula¸c˜ao do sinal de referˆencia, ou seja, da mesma freq¨uˆencia do sinal gerado pelo chopper. Em seguida, o sinal ´e enviado para um microcomputador onde ´e processado e analisado.

(36)

5.2 Arquitetura do Projeto 35

5.2.1.1 Montagem ´otica

A figura 15 ilustra como os elementos ´oticos est˜ao dispostos sobre a bancada.

Figura 15: Montagem ´optica. Fonte: (DENIS, 2007)

Os seguintes componentes s˜ao utilizados: • Lˆampada: 12V / 60W

• Rede de difra¸c˜ao: 590 tra¸cos/mm 50x50 mm2 (delta = 1.7 micrometros) • Lente n1: f = 175 mm phi= 110 mm

• Lente n2: f = 200 mm phi = 120 mm • Lente n3: f = 75 mm phi = 80 mm

5.2.1.2 Sistema de rota¸c˜ao da rede de difra¸c˜ao

A figura 16 ilustra a montagem do sistema de rota¸c˜ao da rede de difra¸c˜ao.

A calibra¸c˜ao do comprimento de onda deste espectrˆometro ´e feito obedecendo a geome-tria dos componentes conforme projeto descrito por (DENIS, 2007). A f´ormula que fornece

a rela¸c˜ao entre o numero de passos realizado pelo motor de passo e o comprimento de onda ´e dado pela equa¸c˜ao expressa na figura 17:

Conforme ilustra a figura 16, a rota¸c˜ao ´e obtida atrav´es de um bra¸co acoplado ao eixo de rota¸c˜ao vertical da rede. O bra¸co ´e articulado atrav´es do deslocamento de uma correia de impressora pelo motor de passo.

(37)

5.2 Arquitetura do Projeto 36

Figura 16: Montagem do sistema de rota¸c˜ao da rede de difra¸c˜ao. Fonte (DENIS, 2007)

Figura 17: Rela¸c˜ao entre passos do motor de passo e comprimento de onda

5.2.1.3 Instala¸c˜ao dos fins de curso

Uma pequena altera¸c˜ao no projeto original foi necess´aria no circuito de fim de curso, a fim de economizar um pino de chip USB. A figura 18 ilustra o esquema original, enquanto que a figura 19 exibe as altera¸c˜oes efetuadas.

Devido a essas altera¸c˜oes, a tarefa de verificar qual dos extremos foi alcan¸cado, passou a ser do software. Simplesmente basta uma efetiva verifica¸c˜ao da dire¸c˜ao de deslocamento do motor.

5.2.1.4 Organiza¸c˜ao da eletrˆonica

Para realizar os espectros fotoac´usticos, precisamos dos seguintes elementos:

• Controle do comprimento de onda do monocromador atrav´es de um motor de passo.

(38)

5.2 Arquitetura do Projeto 37

Figura 18: Circuito de fim de curso original. Fonte (DENIS, 2007)

Figura 19: Modifica¸c˜ao do circuito de fim de curso

• Pr´e-amplifica¸c˜ao do sinal fotoac´ustico,

• Interface com um computador de aquisi¸c˜ao.

Como a organiza¸c˜ao desses elementos j´a fora descrita na arquitetura do sistema res-tringiremos neste t´opico a descri¸c˜ao dos componentes eletrˆonicos. A figura 20 ilustra o diagrama eletrˆonico.

Como verificado na figura 13, o circuito do chip USB foi confecionando para suportar o modo bus powered. Seguindo as especifica¸c˜oes do protocolo USB 2.0 neste modo ´e poss´ıvel fornecer ao barramento uma corrente m´axima de 100mA com uma tens˜ao 5V. Por esta raz˜ao, constitui de fundamental importˆancia a verifica¸c˜ao das caracter´ısticas t´ecnicas de consumo de cada CI componente do prot´otipo geral alimentado pelo barramento USB

(39)

5.2 Arquitetura do Projeto 38

Figura 20: Diagrama dos componentes eletrˆonicos

afim de atender a especifica¸c˜ao. No chip FT232R faz-se necess´ario acessar a EEPROM e informar a corrente a ser fornecida. Neste caso, utilizando o programa Mprog fornecido pelo fabricante foi configurado o valor de 100mA.

Buffer SN74HCT245: o buffer ´e utilizado de modo isolar o chip USB do circuito garantindo prote¸c˜ao contra eventuais varia¸c˜oes de corrente, principalmente de problemas decorrentes na parte do controle de potˆencia do motor de passo. Baixo consumo de energia possuindo Icc (corrente de consumo) de apenas 80 µA por pino.

Motor de passo: O projeto atual utiliza motor de passo, pois, segundo Denis (2007) propicia maior precis˜ao no controle do posicionamento e maior facilidade de utiliza¸c˜ao, haja vista que elimina a necessidade de um circuito decodificador de posi¸c˜ao, anterior-mente necess´ario quando utilizava-se um motor DC. Ademais, permite total adapta¸c˜ao a l´ogica digital.

O motor de passo em si suporta dois modos de opera¸c˜ao: passo completo (full step) e meio passo (half step). De acordo com a especifica¸c˜ao desse motor, o deslocamento angular ´e de 7,5 graus em cada passo para o modo full step e de 3,75 graus no modo half step; O motor de passo possui trˆes estados b´asicos de funcionamento:

• Desligado: N˜ao h´a alimenta¸c˜ao suprindo o motor. Nesse caso n˜ao existe consumo de energia, e todas as bobinas est˜ao desligadas. ´E cortada a alimenta¸c˜ao das bobinas.

• Parado: Pelo menos uma das bobinas fica energizada e o motor permanece est´atico num determinado sentido.

(40)

5.2 Arquitetura do Projeto 39

• Em movimento: As bobinas s˜ao energizadas em intervalos de tempos determina-dos, impulsionando o motor a girar numa dire¸c˜ao.

Circuito de controle do motor de passo: Compreende as CIs L297 e L298. O controle l´ogico do motor de passo ´e definido pelo CI L297. ´E o CI respons´avel por gerar a seq¨uˆencia correta de pulsos conforme o modo de opera¸c˜ao desejado (meio passo ou passo completo). Este CI permite 3 modos de opera¸c˜ao como ´e ilustrado na figura 21. Essa figura permite acompanhar a seq¨uˆencia l´ogica em cada passo. As colunas 1a, 1b, 2a, 2b representam as entradas da bobina do motor de passo, enquanto que cada linha representa o passo seguinte para uma determinada dire¸c˜ao. Cada c´elula marcada com 1 significa que foi introduzido o nivel l´ogico 1 na entrada da bobina corresponde.

Figura 21: Sequˆencia l´ogica gerado pelo L297

Neste projeto, afim de se obter uma melhor resolu¸c˜ao e obedecendo a especifica¸c˜ao estabelecido por (DENIS, 2007) este CI foi configurado no modo Normal drive, que define o modo de opera¸c˜ao meio passo, entretanto, oferecendo um maior torque, j´a que aciona duas bobinas simultaneamente para cada passo realizado. Portanto, conforme a resolu¸c˜ao do passo, para o motor em quest˜ao, faz-se necess´arios 96 passos para uma dar uma volta completa.

A utiliza¸c˜ao desse CI proporcionou a redu¸c˜ao do uso dos pinos de I/O do chip USB pertinentes ao controle do motor, ao tempo que propiciou praticidade ao desenvolvimento, haja vista que, a n˜ao necessidade de escrita da l´ogica de controle em software. As sa´ıdas deste chip fornecem apenas 10mA, sendo, portanto, necess´ario para elas, um circuito amplificador, ou melhor, um driver de potˆencia para interfacear com um motor de passo bipolar.

(41)

5.2 Arquitetura do Projeto 40

Esse ´e o papel da CI L298 quem a tˆem a fun¸c˜ao de fornecer a corrente necess´aria ao funcionamento do motor de acordo com suas especifica¸c˜oes. O motor em quest˜ao ´e pode ser alimentado com tens˜ao de at´e 24V e com uma corrente m´axima de 2A. O CI L298 tamb´em pode ser utilizado para limitar a corrente das bobinas quando essa ultrapassa um valor definido. Como o motor foi alimentado por 12V n˜ao foi utilizada essa op¸c˜ao.

Conversor anal´ogico digital: foi utilizado neste trabalho o CI TLC1542 que possui resolu¸c˜ao m´axima de 10 bits e 11 canais de aquisi¸c˜ao. Ele possui 6 modos de opera¸c˜ao que s˜ao determinados pela taxa de clock e a opera¸c˜ao do pino CS, ou chip select. Uma transi¸c˜ao alto para baixo redefine os contadores e controles internos e habilita os pinos Data Out (sa´ıda de dados), Address (endere¸co do canal), e o clock. A figura 22 ilustra o diagrama de tempo de funcionamento deste ADC. Para cada subida ou descida nos n´ıveis l´ogicos dos pinos citados ´e necess´ario a altera¸c˜ao nos bits correspondentes ao byte escrito no buffer do chip USB. De acordo com a figura, para que uma aquisi¸c˜ao seja completada ´e necess´ario que o intervalo de tempo para os 10 pulsos de clock seja de no m´ınimo 21µs. O modo de opera¸c˜ao foi o fast mode 1 cujo detalhes de opera¸c˜ao podem ser encontrados em (TEXAS, 2008).

Figura 22: Diagrama de tempo da utiliza¸c˜ao do AD. Fonte: (TEXAS, 2008)

Considera¸c˜oes: O uso dos pinos de entrada e sa´ıdas do chip USB foi feito de modo a maximizar a sua utiliza¸c˜ao, ou seja, compartilhando sempre que poss´ıvel os pinos. A tabela exposta na figura 23 ilustra a distribui¸c˜ao da conex˜ao entre os pinos do chips USB, AD e o L297.

Nas fotografias seguintes teremos a ilustra¸c˜ao da montagem eletrˆonica no protoboard e da disposi¸c˜ao dos componentes do espectrˆomentro na bancada.

(42)

5.2 Arquitetura do Projeto 41

(43)

5.2 Arquitetura do Projeto 42

(44)

5.2 Arquitetura do Projeto 43

(45)

5.2 Arquitetura do Projeto 44

5.2.2

Desenvolvimento de software

Para melhor organiza¸c˜ao, o software foi dividido nos seguintes pacotes: • gui: Todas as classes de interface com o usu´ario, ou janelas.

• control: Todas as classes de controle. Englobando controle do ADC, controle do motor de passo e a interface com o dispositivo USB.

• util: Todas as classes de apoio como gera¸c˜ao de gr´aficos, convers˜oes num´ericas, convers˜oes de tipo, e a abstra¸c˜ao dos dados.

• observator: Interface para implementa¸c˜ao do padr˜ao Observer

5.2.2.1 Configura¸c˜ao do FT232R

O chip FT232R foi configurado utilizando a fun¸c˜aoSetBitMode() no modo BitBang: o modo BitBang pode ser ass´ıncrono ou s´ıncrono e como foi citado anteriormente permitem a configura¸c˜ao dos pinos como pinos de I/O.

Nesse modo, a taxa te transferˆencia do dispositivo ´e de dezesseis vezes o valor con-figurado como baudrate. Como exemplo, caso tenhamos o baudrate configurado para 9600 Baud poderemos transmitir a uma taxa de (9600X16) = 153600 bytes por segundo. Para essa configura¸c˜ao ´e utilizado o comando SetBaundRate(). Podemos tamb´em utilizar valores n˜ao padronizados para o baudrate utilizando a fun¸c˜ao SetDivisor. Esta permite fixar o baudrate a partir do rel´ogio interno do m´odulo (48 MHz) divido por 16 (3 MHz). O divisor simplesmente divide essa freq¨uˆencia pelo divisor escolhido.

´

E importante observar que, cada escrita e leitura realizadas nos buffers atrav´es das respectivas fun¸c˜oes Read(), respons´avel pela leitura do buffer, e Write(), respons´avel pela escrita no buffer, obedece valores de tempo pr´e-configurados definidos atrav´es da fun¸c˜ao SetTimeouts() expressa no quadro abaixo:

Figura 26: Fun¸c˜ao SetTimeout()

(46)

5.2 Arquitetura do Projeto 45

1. ftHandle: ´e a instancia do dispositivo USB.

1. dwReadTimeout: ´e o tempo em ms entre uma opera¸c˜ao e outra de leitura do Buffer.

1. dwWriteTimeout: ´e o tempo em ms entre uma opera¸c˜ao e outra de escrita do Buffer.

Isso significa que uso das fun¸c˜oes que fazem uso do barramento USB (leitura e escrita) devem obedecer a essas condi¸c˜oes cujo valor m´ınimo definido em (FTDI, 2007) ´e de 2ms. Por esta raz˜ao, para que seja logrado a taxa m´axima de transferˆencia, evitando o delay das opera¸c˜oes citadas, deve se escrever nos buffers mais de um byte em cada uma das opera¸c˜oes de escrita ou leitura.

Portanto, deve-se considerar um dos pontos mais importantes deste projeto, a rela¸c˜ao que condiz entre a taxa de aquisi¸c˜ao e a escolha do modo BitBang ass´ıncrono ou s´ıncrono. Durante a etapa de estudo e implementa¸c˜ao de pequenos projetos, foi utilizado o modo ass´ıncrono como configura¸c˜ao para o chip USB FT232R. Neste modo, as opera¸c˜oes de escrita e leitura do barramento USB podem ser realizadas de forma independente. Apesar de satisfazer os requisitos do sistema atual, sendo realizadas em m´edia 3 aquisi¸c˜oes por segundo, esse modo n˜ao ´e o ideal quando deseja-se realizar opera¸c˜oes de escrita e leitura em seq¨uencia. Esse tipo de opera¸c˜ao ´e requisitado pelo ADC, que para cada ciclo de clock (transi¸c˜ao de subida e descida) envia um bit do valor convertido (data out - conforme pode ser visto na figura 22), necessitando, portanto, de a cada duas opera¸c˜ao de escrita (considerando a escrita de apenas um byte no buffer) uma opera¸c˜ao de leitura ou, cor-respondentemente, uma opera¸c˜ao de escrita (enviando dois bytes) e uma de leitura(lendo um byte). Como j´a foi especificado anteriormente, ´e necess´ario um tempo m´ınimo de 2 ms entre elas, o que de fato representa um delay significante.

Essa opera¸c˜ao ´e maximizada utilizando o modo de opera¸c˜ao s´ıncrono, que para cada comando de escrita, ´e realizado a leitura interna do dado anterior disposto nos pinos. Isso significa que ao dispor n bytes no barramento USB para escrita, n bytes ser˜ao lidos e dispostos no buffer de leitura, sem a necessidade de executar a instru¸c˜ao Read().

Portanto, a rotina do ADC em quest˜ao ´e maximizada utilizando esse modo. Para rea-lizar uma aquisi¸c˜ao ´e necess´ario um comando de escrita com envio de 21 bytes. Podemos ent˜ao, enviar uma palavra n vezes 21, sendo n o n´umero de aquisi¸c˜oes a efetuar, e em seguida realizar a leitura com o mesmo tamanho, selecionando os bytes de interesse.

(47)

5.2 Arquitetura do Projeto 46

5.2.2.2 Rotinas principais

O software foi desenvolvido em Java utilizando a IDE Netbeans 6.0. De acordo com os requisitos do sistema, dentre as rotinas estabelecidas citamos as seguintes principais:

• (1) Calibra¸c˜ao do espectrˆometro.

• (2) Encontrar a ordem zero

• (3) Tra¸car o espectro da lˆampada.

• (4) Tra¸car o espectro da amostra.

• (5) Gerar gr´aficos com os resultados das espectros adquiridos.

Calibra¸c˜ao do espectrˆometro: Normalmente, essa rotina ´e comum aos espectrˆometros. Entretanto, de acordo com o projeto deste espectrˆometro a rotina de calibra¸c˜ao do apa-relho, que consiste na determina¸c˜ao da rela¸c˜ao entre n´umero de passos do motor de passo e o comprimento de onda correspondente, n˜ao se faz necess´ario, conforme visto na se¸c˜ao de controle do movimento da rede de difra¸c˜ao, uma vez que esta ´e estabelecida de acordo a geometria dos componentes envolvidos.

Ordem zero: A rotina de encontrar a ordem zero ´e primordial as rotinas de tra¸car o espectro da lˆampada e tra¸car o espectro da amostra. Objetiva encontrar o ponto inicial do posicionamento do bra¸co, ou a posi¸c˜ao de maior energia. Consiste nas etapas de acordo com o que se segue:

Na c´elula fotoac´ustica ´e depositado como amostra um corpo negro, pois em teoria absorve todos os comprimentos de onda conforme cita Fonseca (2002). Em qualquer posi¸c˜ao que esteja o bra¸co, este ir´a se deslocar at´e alcan¸car o lado onde est´a localizado o motor (vide figura 16 ). Devido ao circuito de final de curso, quando o bra¸co alcan¸car a posi¸c˜ao limite imediatamente o movimento ser´a interrompido e iniciar´a a movimenta¸c˜ao para o lado oposto em at´e 100 passos. Para cada passo concretizado ´e realizado n leituras do canal do AD (com n estabelecido pelo usu´ario) e calculado a m´edia das aquisi¸c˜oes para essa posi¸c˜ao. O valor de 100 passos ´e emp´ırico, uma vez que a posi¸c˜ao da ordem zero ´e fixa para a configura¸c˜ao do espectrˆometro em quest˜ao e se encontra dentro desse intervalo. A posi¸c˜ao da ordem zero ser´a dado pela posi¸c˜ao na qual for encontrado o maior valor m´edio

(48)

5.2 Arquitetura do Projeto 47

Figura 27: Software. Fluxograma da rotina de ordem zero

adquirido em cada passo, resultando por fim, no deslocamento do bra¸co at´e essa posi¸c˜ao, denominada posi¸c˜ao zero. O fluxograma da figura 27 ilustra esse procedimento.

Tra¸car o espectro da lˆampada: Objetiva medir a intensidade do espectro emitido pela lˆampada conforme varia¸c˜ao do comprimento de onda. O espectro da lˆampada ´e o padr˜ao, a partir do qual todas as medidas ser˜ao baseadas. Essa medida tamb´em ´e realizada tendo um corpo negro como amostra. Consiste basicamente em, a partir da posi¸c˜ao ordem zero, realizar uma serie de aquisi¸c˜oes at´e encontrar o limite de final de curso, onde um gr´afico ´e plotado explorando a rela¸c˜ao comprimento de onda versus intensidade absorvida. Um arquivo com os dados ´e salvo e o bra¸co retorna a posi¸c˜ao de ordem zero. Na sess˜ao de resultados, ser´a exibido o gr´afico correspondente.

(49)

5.2 Arquitetura do Projeto 48

Tra¸car o espectro da amostra: Objetiva medir a intensidade do espectro ab-sorvido pela amostra conforme varia¸c˜ao do comprimento de onda. Basicamente, consiste no mesmo procedimento anterior, entretanto a an´alise ´e feita com a amostra de interesse. Nesta rotina o usu´ario poder´a ter a op¸c˜ao de selecionar o comprimento de onda de inter-esse e escolher o n´umero de pontos a serem analisados, respeitando o limite m´aximo de pontos entre os comprimentos de onda.

As figuras 28 e 29 ilustram algumas das funcionalidades. A figura 28 ilustra a entrada onde ´e definido a configura¸c˜ao geom´etrica do espectrˆometro, necess´ario para o c´alculo do comprimento de onda correspondente a posi¸c˜ao do motor de passo. J´a a figura 29 exibe os parˆametros de entrada para a rotina de localizar a ordem zero, sendo poss´ıvel ao usu´ario escolher o canal e determinar o n´umero de aquisi¸c˜oes em cada passo.

(50)

5.2 Arquitetura do Projeto 49

(51)

5.2 Arquitetura do Projeto 50

5.2.3

Resultados

Esta se¸c˜ao apresenta os resultados obtidos a partir das altera¸c˜oes propostas para o aparelho em quest˜ao e dos requisitos analisados.

5.2.3.1 Testes de linearidade do sistema de aquisi¸c˜ao

O sinal gerado pela amostra inserida na c´elula fotoac´ustica (sinal fotoac´ustico) foi verificado experimentalmente no oscilosc´opio. Feito isso, tamb´em foram realizados testes para verificar o comportamento da parte eletrˆonica destinada ao processamento do sinal fotoac´ustico.

Testes de linearidade no sistema de aquisi¸c˜ao mostraram uma excelente linearidade conforme ilustra a figura 30. Esses testes consistiram da inje¸c˜ao de tens˜oes conhecidas no n´o de circuito equivalente a sa´ıda do lock-in e a sua convers˜ao resultante.

Figura 30: Gr´afico: verifica¸c˜ao de linearidade do sistema de aquisi¸c˜ao

O passo seguinte consiste na execu¸c˜ao das rotinas principais do programa.

5.2.3.2 Testes de rotinas principais

(52)

5.2 Arquitetura do Projeto 51

Figura 31: Gr´afico: Localiza¸c˜ao de ordem zero

Salientamos que a rotina de ordem zero nesse caso consistia na varredura total entre os finais de curso, ao contr´ario do exposto no se¸c˜ao 5.2.2 Foi devido a esses testes que se estabeleceu a nova rotina de localiza¸c˜ao da ordem zero conforme explicitado na referida se¸c˜ao.

Esse teste foi realizado com um sensor ´otico sem o uso do lock-in, como previsto inicialmente, em raz˜ao das aquisi¸c˜oes anteriores com a c´elula fotoac´ustisca n˜ao mostrar valores em conformidade com o esperado. Com efeito, segundo Denis (2007) autor do projeto do espectrˆometro, este modo de funcionamento ainda est´a em desenvolvimento.

Na an´alise da figura 31, o sistema localizou a ordem zero como sendo localizada no passo 355, pois esse tem a maior intensidade entre todos os pontos adquiridos. No entanto, o valor correto estaria no outro extremo do gr´afico, entre os pontos 448 e 460. A seta no gr´afico aponta o local aproximado. Acontece que o ganho no sistema de amplifica¸c˜ao do sensor provocou a sua satura¸c˜ao de modo que foi captado um valor um pouco maior que no local correto. A solu¸c˜ao neste caso ´e diminuir o ganho do amplificador ou permitir menos passagem de luz atrav´es da fenda ´otica. Por fim, omitimos propositadamente os valores iniciais no gr´afico a fim melhor detalha-lo. No gr´afico seguinte (o espectro da lˆampada) esses valores poder˜ao ser visualizados.

(53)

5.2 Arquitetura do Projeto 52

Figura 32: Gr´afico: espectro da lˆampada

ordem zero anteriormente citado. Logo, com as devidas considera¸c˜oes explicitadas, fica constatado o funcionamento adequado do sistema.

Por fim, o ideal seria uma compara¸c˜ao entre os resultados obtidos com o sistema an-terior a fim de verificar a conformidade. Entretanto o escopo desse trabalho, ampliou o esperado de modo que n˜ao houve tempo h´abil para o mesmo. Ademais, exigiria algu-mas modifica¸c˜oes no programa do (DENIS, 2007), uma vez que, o circuito eletrˆonico foi modificado.

5.2.3.3 Testes de potˆencia do circuito

Um dos fatores de alta importˆancia na confec¸c˜ao do circuito eletrˆonico era saber se o barramento USB suportaria alimentar todos os CIs envolvidos. Foi realizado um teste com um amper´ımetro para verfica¸c˜ao do consumo total de corrente com o circuito em standby e em funcionamento. O resultado desse teste mostrou que em standby o consumo ficava entre 74 a 75 mA, enquanto que com o sistema em funcionamento esse valor fica entre 84 a 85 mA, demostrando a viabilidade, uma vez que o barramento USB pode fornecer at´e 100mA.

(54)

53

6

Conclus˜

oes e Perspectivas

O projeto de automatiza¸c˜ao do espectrˆometro em quest˜ao utilizando a interface USB teve por principio o dimensionamento adequado dos componentes de modo a otimizar a sua utiliza¸c˜ao. Os estudos te´oricos e an´alise dos chips citados propiciaram o alcance deste objetivo. Foi em raz˜ao disto que se optou por utilizar o chip FT23R ao inv´es do micro-crontrolador Pic18F4550, uma vez que cumpria com todos os requisitos da especifica¸c˜ao enquanto que o microcontrolador PIC seria subutilizado. J´a o ATtiny foi desconsiderado uma vez que o firmware ´e implementado em software, de modo que isso poderia aumentar a probabilidade de mal funcionamento.

Enfatizamos a versatilidade da linguagem Java, normalmente utilizada para ambiente web, sendo neste trabalho usada para instrumenta¸c˜ao eletrˆonica. Como melhoria para o projeto, a freq¨uˆencia de rota¸c˜ao do chopper poderia ser regulada e estabilizada por um sistema de controle ativo e retroalimentado de modo a se obter a taxa de rota¸c˜ao desejada, ou a possibilidade de permitir que o pr´oprio sistema encontrasse um valor adequado. At-ualmente, essa fun¸c˜ao ainda ´e deixado a cargo do usu´ario. Com a eletrˆonica desenvolvida e a transforma¸c˜ao do c´odigo em uma biblioteca, podemos imaginar tamb´em a concep¸c˜ao de um kit espec´ıfico para controle de motor de passo e ADC.

O desenvolvimento desse trabalho implicou em leitura, levantamento bibliogr´afico, experimenta¸c˜ao e an´alise, tanto no quesito interface hardware-software quanto no aspecto eletrˆonico. Esses estudos foram essenciais para o desenvolvimento deste projeto cuja importˆancia acadˆemica se sobressai considerando que espectrˆometros utilizando interface USB ainda s˜ao poucos no mercado e de elevado valor final. Al´em disso, ressalta-se que o dom´ınio e a busca da proficiˆencia sobre a tecnologia USB permitir´a sua (re)utiliza¸c˜ao em v´arios projetos que envolvam sua aplica¸c˜ao, especialmente nos projetos de instrumenta¸c˜ao eletrˆonica. Espera-se que o uso dessa tecnologia agregado ao espectrˆometro possa ser de utilidade especialmente para comunidade acadˆemica da UEFS.

(55)

6 Conclus˜oes e Perspectivas 54

(56)

55

Referˆ

encias

AXELSON, J. USB complete. Everything You Need to Develop Custom USB Peripherals. [S.l.]: Madison, 2005.

CESKO, I. AVR309: USB to UART Protocol Converter. [S.l.]: ATMEL, 2006. CESKO, I. AVR309:Software Universal Serial Bus (USB). [S.l.], 2006.

DAWSON, M. et al. Creating predictable-performance Java applications in real time. [S.l.], 2007.

DENIS, D. Projeto e constru¸c˜ao de um espectrˆometro de fotoac´ustica. [S.l.], 2007. ELMER, P. Whats is a lock in Amplifier. [S.l.], 2000.

FEITELSON, J.; MAUZERALL, D. Photoacoustic evaluation of volume and entropy changes in energy and electron transfer. triplet state porphyrin with oxigen and naphthoquinone. [S.l.], 1996.

FONSECA, J. R. L. Projeto e constru¸c˜ao de um espectrˆometro de fotoac´ustica: aplica¸c˜ao para determina¸c˜ao da energia de laser pulsado. Rio Claro – SP: UNESP, 2002.

FTDI. AN232R-01 BitBang modes for the FT232R. www.ftdichip.com, 2006.

FTDI. FT232R USB UART I.C datasheet. 10 2007. Dispon´ıvel em: www.ftdichip.com. IBM. Creating predictable-performance Java applications in real time. IBM, 2007. Dispon´ıvel em: <ibm.com/software/webservers/realtime>.

JAMES, J. F. Spectrograph Design Fundamentals. [S.l.]: Cambridge University Press, 2007.

LIANG, S. Java Native Interface: Programmer’s Guide and Specification. SUN, 2005. [On-line; acessado 15-outubro-2007]. Dispon´ıvel em: <http://java.sun.com/docs/books/jni>. LINDHOLM, T.; YELLIN, F. The JavaTM Virtual Machine

Specifica-tion. SUN, 2005. [Online; acessado 18-Outubro 2007]. Dispon´ıvel em:

<http://java.sun.com/docs/books/jvms/second edition/html/VMSpecTOC.doc.html>. MAGALH˜aES, E. C. S. Propriedades ´Opticas de Filmes Finos de Di´oxido de Estanho Puro e Dopados com Fl´uor. Disserta¸c˜ao (Mestrado) — UFBA, 2006.

MICROCHIP. PIC18F2455/2550/4455/4550 Data Sheet. Microchip Tech-nology Inc., 2008. [Online; acessado 9-agosto-2007]. Dispon´ıvel em: <http://ww1.microchip.com/downloads/en/DeviceDoc/39760c.pdf>.

(57)

Referˆencias 56

NAKAMURA, O. O que ´e fotoac´ustica? 2000. [Online; acessado 5-abril-2007]. Dispon´ıvel em: <http://www.fis.ufba.br/ ossamu/Pesquisa/Fotoacustica/Fotoacustica.html>. SUN. 10 2007. Dispon´ıvel em: www.sun.com.

TATO. Industria de eletrˆonica. 2007. Dispon´ıvel em: <http://www.tato.ind.br>. TEXAS. TLC1542C, TLC1542I, TLC1542M, 10-BIT Analog to digital converters with serial control and 11 analog inputs. Texas Instruments Inc., 2008. [Online; acessado 10-outubro-2007]. Dispon´ıvel em: <http://www.ti.com>.

VINHA, C. A. Aplica¸c˜oes da espectroscopia fotoac´ustica e ressonˆancia paramagn´etica eletrˆonica a materiais biol´ogicos. Tese (Doutorado) — Unicamp, 1998.

Referências

Documentos relacionados

Como muitos dos navegadores ainda não seguem a padronização e com a crescente necessidade do uso de recursos, muitos desses navegadores recorre ao uso de plug-ins que

1.1.2.8 O segundo classificado, que será a equipa vice-campeã da II Divisão de Honra, e o terceiro classificado, ficarão apurados para disputar a 2ª Fase da Fase

Chora Peito Chora Joao Bosco e Vinicius 000 / 001.. Chão De Giz Camila e

O parque industrial instalado na bacia é expressivo no contexto nacional e está estabelecido, principalmente, ao longo do eixo Rio de Janeiro-São Paulo, no médio Paraíba, e ainda

Ganhos significativos em algumas competências socioemocionais a curto prazo (relacionamento com os pares e competência social)?. Os alunos do GI com níveis médios no

II - os docentes efetivos, com regime de trabalho de 20 (vinte) horas semanais, terão sua carga horária alocada, preferencialmente, para ministrar aulas, sendo o mínimo de 8 (oito)

I de Henderson não deve ser utilizado para modelos mistos, mas pode ser adaptado a um modelo misto, considerando-se os fatores fixos, temporariamente, como aleatórios, mas

O contrato de trabalho por prazo determinado, dependendo da vontade das partes, pode ser rescindido, antes de atingido o prazo limite estabelecido. Na rescisão