Biotecnologia como Geração de Conhecimentos e
Benefícios Ampliados
Foco:- Redes Fito e a Política
Nacional de Plantas Medicinais e Fitoterápicos
Wanderli Pedro Tadeitadei@inpa.gov.br
Wanderli Pedro Tadei tadei@inpa.gov.br
CEN
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RIOS ATUAIS DA BIOTECNOLOGIA
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A Biotecnologia atualmente avan
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a em diferentes
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reas.
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Os conhecimentos biotecnol
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gicos fazem a diferen
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na pesquisa, possibilitando acessar n
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veis de
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lises, que redundam em produtos e processos
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de alto impacto para a sociedade.
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O desafio est
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em encontrar caminhos que possam
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redundar em benef
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cios tamb
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popula
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ões tradicionais, detentora do saber
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popular, que foi a mola propulsora da valida
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RIOS ATUAIS DA BIOTECNOLOGIA
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Dentre as
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reas do conhecimento biotecnol
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gico
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podemos destacar:
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Os estudos cl
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ssicos e os estudos baseados em
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biologia molecular:
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1.
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Uso de marcadores moleculares
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2.
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Dados gen
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é
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ticos e genômicos
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3.
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Dados proteômicos e metabolômicos
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Estes estudos redundam em Produtos, Processos e
Estes estudos redundam em Produtos, Processos e
Patentes
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ÁGUA BRANCA ÁGUA PRETA
DIVERSIDADE AMBIENTAL DA AMAZÔNIA LAGO DE
COARI – ECOSSISTEMA DE ÁGUAS PRETAS
VISÃO GERAL MANAUS
LAKE OF
LAKE OF COARICOARI AT HIGHAT HIGH--WATERWATER LAGO DE COARI
LAGO DE COARI –– MUDANMUDANÇÇA DE A DE N
NÍÍVEL QUANDO DO PULSO DAS VEL QUANDO DO PULSO DAS ENCHENTES E DA VAZANTE
ENCHENTES E DA VAZANTE
LAKE OF
LAKE OF COARICOARI AT AT LOW
PNPMF – Plano Nacional de Plantas Medicinais e Fitoterápicos
• fruto de Decreto (No. 5813 de 22/06/2006)
• foco no aproveitamento e agregação de valor aos recursos da biodiversidade. • envolve diversas áreas de conhecimento
• fomenta a prospecção, a validação, o desenvolvimento e a produção de plantas medicinais, fitoterápicos, fitofármacos e novas moléculas
• gera tecnologias e produtos
PNPIC – Plano Nacional de Práticas Integrativas e Complementares
• fruto de exaustivas discussões nas Conferências Nacionais de Saúde (Portarias interministeriais No. 971 de 03/05/2006 e No. 1600 de 17/07/2006)
• foco na aplicação e introdução racional de fito-produtos e outros recursos
terapêuticos complementares na prevenção e tratamento de patologias e na saúde pública
• fitoterapia isolada ou associada às demais técnicas terapêuticas, convencionais ou não, na promoção da saúde
• introduzir os produtos nas unidades de saúde do país desde que vantajosos em relação aos tratamentos convencionais.
As duas políticas devem estar integradas através de seus Programas e Ações
O Plano Nacional de Práticas Integrativas e Complementares PNPIC define as prioridades para a fitoterapia na saúde publica nos diversos níveis de complexidade, e a PNPMF induz ao atendimento a essas demandas, desenvolvendo tecnologias e produtos.
Integração das diretrizes PNPIC – 11 Diretrizes (+ desdobramentos na implementacao) PNPMF – 17 Diretrizes (+ desdobramentos na implementação)
Integração das diretrizes
- Desenvolvimento de programa de validação de um elenco de drogas vegetais nativas e exóticas, objetivando a Atenção Primária em Saúde com Fitoterapia (PNPIC) Plano Nacional de Práticas
Integrativas e Complementares
- Viabiliza a introdução de drogas e extratos no SUS (PNPIC)
- Prospecção e desenvolvimento de produtos inovadores com PD&I:
Fitomedicamentos (lista) (PNPMF) Plano Nacional de Plantas Medicinais e Fitoterápicos
- Definição de patologias e respectivos alvos terapêuticos prioritários por parte do MS, para a PD&I de fito-produtos, visando a previsão de demanda & orientação da cadeia produtiva.
- Desenvolvimento de um programa de capacitação de profissionais de saúde em plantas medicinais, fitoterápicos e fitoterapia: agente de saúde, o farmacêutico, o enfermeiro, o nutricionista e médico
Planta
Medicinal ComplexoExtrato
Substâncias Puras Fitoterápico Fitofármaco Indústria I Indústria II Indústria III Indústria IV Indústria V Droga Vegetal Extratos secos e fluidos Fitoterápico éticoMedicamento
Padrões e Subst.
de referência (fitofámaco) ético Medicamento
Cadeia Produtiva:
•Níveis de densidade tecnológica representados pelas diferentes etapas no desenvolvimento de um produto: diferentes níveis de processos industriais ou de Manufatura
•Espécies vegetais (plantas medicinais): encadeamento complexo que exige a integração de diversas áreas do conhecimento
•Desenvolvimento de produtos: Processo multidisciplinar e uma regência adequada do processo
Cada segmento:
•parâmetros éticos•obrigação de gerar produtos apropriados ao consumo humano •consonância com as normativas vigentes
diferentes órgãos reguladores / nos diferentes níveis da produção •Boas Práticas
COMO FAZER → TECNOLOGIA (PD&I; academia)
O QUE FAZER → PRODUTOS (industrias, farmacias) COMO APLICAR → SERVICOS (classe medica)
No desenvolvimento de produtos para a saúde,
os três aspectos devem ser considerados
de maneira
integrada
: partes de um único
sistema
capacitação
Produção Vegetal Produção de
Extratos Substâncias PurasProdução de
Fitoterápicos Fitofármacos Universidades e Instituições ESTADO Políticas Públicas Regulação Mercado SUS Privado
Bem estar social Saúde Pública
Assistência Médica
Sistema Nacional de Inovação Fito
Indústria
Meio Ambiente
Política Nacional de Plantas Medicinais e Fitoterápicos
Portaria Interministerial nº 2.960, 09 dezembro 2008
Aprova o Programa Nacional de Plantas Medicinais e Fitoterápicos
Portaria GM/MS nº 1.274, de 25 junho 2008
Institui Grupo Executivo para apoiar o MS na coordenação do Programa Nacional de Plantas Medicinais e Fitoterápicos (Diário Oficial da União; Poder Executivo, Brasília, DF, 26 jun. 2008. Seção I, p. 41 )
Objetivo: monitoramento e avaliação Composição:
Comitê Nacional de Plantas Medicinais e Fitoterápicos
Sociedade civil
Representantes da Agricultura Familiar, Agricultura, Biomas (Amazônia, Caatinga, Cerrado, Mata Atlântica, Ecossistemas Costeiros e Marinhos, Pampa, Pantanal), Indústria,
Manipulação, Pesquisa, Povos e comunidades tradicionais, Serviços de Saúde (Gestor Municipal e Estadual do SUS)
Governo
Casa Civil/PR, MAPA, MCT, MDA, MDIC, MDS, MEC, MI, MinC, MMA, MS, ANVISA, FIOCRUZ
Programa Nacional de Plantas Medicinais e Fitoterápicos
informação e comunicação recursos humanos PD&I SUS conhecimento tradicional e popular manejo e cultivo de plantas medicinais produção de fitoterápicos comercialização regulamentação “Garantir à população brasileira o acesso seguro eo uso racional de plantas medicinais e fitoterápicos, promovendo o uso sustentável da biodiversidade, o desenvolvimento da cadeia produtiva e da indústria nacional” recursos/ financiamento
Estas redes do conhecimento têm seus nós nos principais
biomas brasileiros, mapeando e reunindo todos os atores sociais ligados as plantas medicinais e fitoterápicas:
¾ Mata Atlântica; ¾ Pantanal; ¾ Pampa; ¾ Cerrado; ¾ Caatinga; ¾ Amazônia (projeto piloto/NGBS) Fonte: IBGE
REDESFITO
Colocar em ação as diretrizes do Programa Nacional de Plantas Medicinais;
Atuar na gestão do conhecimento dos diversos setores envolvidos com a inovação de fitomedicamentos, priorizando a estruturação de uma forte base tecnológica que viabilize um padrão internacional da inovação não apenas para medicamentos, mas para todas industrias dependentes desta base tecnológica para validar o desenvolvimento de novos produtos;
Impulsione e retro-alimente o Programa Nacional através da utilização de Tecnologias de Informação.
Fluxograma das Redes-Fito
Conselhos Gestores das Redes
Área Técnico‐cientifica Área Administrativa Área do Conhecimento
•Etnobotânica / Etnomedicina •Botânica •Química •Farmacologia (pré‐clinica e clinica) •Toxicologia •Recursos humanos •Financeiro •Contratos •Tecnologia da Informação •Comunicação •Tradicional •Agrícola •Comercio •Órgãos públicos • Industrias •Terceiro Setor CONHECIMENTO TRADICIONAL E CIENTIFICO
FIANCIAMENTO Sistemas Nacional de Redes‐Fito
Ministério da Saúde
Programa Nacional de Plantas Medicinais e Fitoterápicos (PNPMF) Grupo Executivo Comitê de Monitoramento e Avaliação e Grupo Gestor Mata Atlântica Caatinga Pantanal Amazônia Cerrado Pampa NGBS/FIOCRUZ
Escritório de Gestão da Rede Fito do NGBS
Projetos demonstrativos regionais integrados através da base tecnológica e interface com a biodiversidade;
Projetos que permitam a estruturação de modelos produtivos sustentáveis em cada bioma brasileiro;
Cursos de capacitação e treinamento nacionais; Estações agroecológicas de plantas medicinais; Farmácias Vivas-Francisco Mattos;
Farmácias verdes;
Farmácias Públicas (modelo de aplicação Politica Nacional de Praticas Integrativas e complementares);
Fitoterápicos validados
Portfolio de projetos de desenvolvimento de produtos de origem vegetal (visa estabelecer opções financiáveis por editais de grande porte, reunindo empresas, instituições de ciência e tecnologia, organizações agrícolas, empresas estatais);
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Portanto, investir em Educação, Ciência, Tecnologia e
Inovação é a única maneira de exercermos, de forma
integral, nossa soberania sobre os diferentes Biomas
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