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Medidas mitigadoras: X SIM NÃO Medidas compensatórias: SIM X NÃO Condicionantes: X SIM NÃO Automonitoramento: X SIM NÃO

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PARECER ÚNICO SUPRAM CM nº133/2008 PROTOCOLO Nº 397966/2008

Indexado ao(s) Processo(s)

Licenciamento Ambiental Nº 00162/1999/006/2008 Revalidação de LO Deferimento Empreendimento: FIC Distribuidora de Derivados de Petróleo Ltda

CNPJ: 02.377.759/0013-57 Município: Betim

Unidade de Conservação:

Bacia Hidrográfica: Rio São Francisco Sub Bacia: Rio Paraopeba

Atividades objeto do licenciamento:

Código DN 74/04 Descrição Classe

F-02-04-6 Base de Armazenamento e distribuição de combustíveis

líquidos derivados de petróleo e álcool 5

Medidas mitigadoras: X SIM NÃO Medidas compensatórias: SIM X NÃO Condicionantes: X SIM NÃO Automonitoramento: X SIM NÃO

Responsável Técnico pelo empreendimento: Adriano de Araújo

Registro de classe CRQ02407387 2ª Região Responsável Técnico pelos Estudos Técnicos Apresentados

Marília da Costa Guimarães Silva

Registro de classe CREA-MG 100004/LP

Processos no Sistema Integrado de Informações Ambientais - SIAM SITUAÇÃO

00162/1999/003/2001 LO LICENCA

CONCEDIDA

00162/1999/005/2002 LO LICENÇA

PRORROGADA

Relatório de vistoria/auto de fiscalização: F-04150/2008 DATA: 14/05/2008

Data: Belo Horizonte, 02 de julho de 2008

Equipe Interdisciplinar: Registro de classe Assinatura Maria Helena Gomes Pereira Fonseca CRQ 02102005

André Teixeira Pereira Carneiro OAB/MG 79.522 Cibele Aguiar Neiva de Mello CREA MG103799/D Gladson de Oliveira MASP 1149306-1

Visto: José Flávio Mayrink Pereira Data: ____/_____/_____

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1.INTRODUÇÃO

Este Relatório de Avaliação de Desempenho Ambiental – RADA visa à revalidação da Licença de Operação da empresa FIC Distribuidora de Derivados de Petróleo Ltda, Processo Administrativo de Revalidação de LO nº 0162/1999/006/2008.

A Áster Petróleo Ltda., antiga proprietária do empreendimento, finalizou suas atividades na base, em julho de 2004, passando a responsabilidade para a FIC Distribuidora, sendo o primeiro carregamento da FIC efetuado em 24 de setembro de 2004.

A empresa opera atualmente com 21 empregados em dois turnos de segunda a sábado. A capacidade nominal instalada é de 14.500 m³.

Em 14/05/2008 foi realizada vistoria no local, onde se constatou, visualmente e/ou através de informações prestadas por representantes da empresa, dentre outros aspectos, que as instalações, tanques, equipamentos de segurança, área de descarga encontram -se em boas condições. As solicitações listadas no auto de fiscalização nº F 04150/2008 emitido no momento da vistoria foram inseridas como condicionantes deste parecer. Na vistoria foi solicitado ao empreendedor: tomar medidas referentes a interligação da drenagem de efluentes da área de tanque de biodiesel para caixa separadora de água e óleo; promover limpeza de resíduos que se encontravam no pátio de estacionamento; e proposta de melhoria em função de manchas de óleo na área do estacionamento.

As condicionantes da LO foram cumpridas.

2. DIAGNÓSTICO AMBIENTAL

2.1. Caracterização do empreendimento

Consta no Relatório de Desempenho Ambiental que a modificação ocorrida no processo produtivo durante a vigência da Licença de Operação foi a alteração da utilização dos tanques de manobras para armazenamento de Biodiesel (B100) que visa atender a Lei N° 11.097, de 13 de Janeiro de 2005.

A FIC possui em sua base 6 tanques aéreos de combustíveis, sendo 01 para armazenagem de gasolina (4000 m3), 02 para álcool anidro (4000 m3 e 1500 m3), 02 para óleo diesel (1500 m3 cada tanque) e 01 de álcool hidratado (1500 m3). A empresa possui também 02 tanques subterrâneos, com capacidade de 30m³ cada, que antes eram utilizados para manobras e suporte, auxiliando em descargas caso houvesse algum problema referente às bombas ou linhas, carregamento errado ou, algum problema como turbidez ou teor alcoólico fora dos padrões por ação de mau funcionamento de equipamentos. Para atender a legislação que visa adição de 2% do biodiesel no diesel convencional, sem maiores alterações na planta, a empresa optou em utilizar estes tanques para armazenar o B100. Para armazenamento de água para combate a incêndio a empresa possui um tanque aéreo de capacidade de 1400 m3.

Os tanques de B100 são feitos de aço carbono, possuem base de concreto e são subterrâneos. Quanto à tubulação, não foi necessária a implantação de novos dutos,

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somente a bomba que transfere o combustível dos tanques para o caminhão. A bomba está localizada em piso impermeabilizado.

Ressalta-se que esta modificação de armazenamento de combustíveis não implicou em alteração do porte e potencial poluidor do empreendimento, nos termos da deliberação normativa COPAM nº 74/2004, uma vez que a capacidade de tancagem do empreendimento mantém-se a mesma.

Considerando o Zoneamento Econômico Ecológico (ZEE), um dos instrumentos da Política Nacional do Meio Ambiente, a região onde o empreendimento está instalado apresenta classificação como Zona de Desenvolvimento 2, ou seja, terras de alta vulnerabilidade em locais de alto potencial social. Vale destacar que a área já se encontra fortemente antropizada e descaracterizada de suas condições naturais.

2.2. Reserva Legal

Não aplicável.

2.3. Utilização de Recursos Hídricos

O empreendimento possui um consumo médio de água de 50 m3/mês. A água é fornecida por caminhão pipa. A água é utilizada para lavagem de pisos e equipamentos (sanitário e refeitório) e para consumo humano a água utilizada é proveniente de garrafões de água mineral.

3. AVALIAÇÃO DO DESEMPENHO DOS SISTEMAS DE CONTROLE AMBIENTAL 3.1 Avaliação da carga poluidora bruta dos efluentes líquidos

Os efluentes líquidos gerados pelo empreendimento são os efluentes sanitários e os efluentes industriais.

Os efluentes sanitários são gerados nas instalações sanitárias, pias, lavabos e chuveiros, com vazão média de 1,73 m³/dia. A geração per capita média é de 70 l/pessoa/dia, sendo 21 funcionários da FIC e os motoristas de caminhão das empresas transportadoras de combustíveis. Estes efluentes são tratados por um sistema de fossa séptica e filtro anaeróbio construído em alvenaria. O efluente sanitário gerado na casa dos motoristas está sendo encaminhado para uma fossa seca. Para tratar esse efluente o empreendedor propõe a implantação de um sistema de tratamento por fossa séptica e filtro anaeróbio, pré-fabricado. Assim, a fossa seca deverá ser desativada.

Quanto aos efluentes industriais, são provenientes das áreas sujeitas à contaminação pelos produtos armazenados no empreendimento. São compostos por águas pluviais, pelas águas da limpeza de pisos e equipamentos da área operacional e eventuais vazamentos. Os pontos de geração das águas contaminadas são as bacias dos tanques de armazenamento e a plataforma de descarga e carregamento dos caminhões-tanque, que são conduzidas por canaletas para as caixas separadoras de água e óleo, uma em cada área. Na bacia de contenção há uma Caixa Coletora de Óleo (CCO), caso haja vazamento, os produtos são

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coletados antes de serem conduzidos à caixa separadora de água óleo para serem reaproveitados. Vale ressaltar que a drenagem oleosa visa conter os possíveis vazamentos dos produtos através de canaletas e a grande geração de efluentes industriais ocorre somente no período de chuvas.

De acordo com informações prestadas pela FIC no RADA, o sistema de tratamento do efluente sanitário (fossa séptica – filtro anaeróbio) foi limpo pela empresa Método Desentupidora Ltda. em 22-06-2007. Foi realizada análise desse efluente tratado em 22-02-2008 pelo laboratório LABM – Laboratório de Análise, Pesquisa e Consultoria, para verificar a eficiência deste sistema. Os parâmetros sólidos sedimentáveis, detergentes e DQO não atenderam ao padrão estabelecido pela Deliberação Normativa COPAM 010/86. Assim a empresa, deverá realizar limpeza do sistema para melhorar a eficiência e destinar o resíduo retirado corretamente. A empresa informa ainda que implantará o Programa de Gerenciamento de Efluentes líquidos.

O monitoramento dos efluentes industriais (caixa separadora de água e óleo) é realizado quinzenalmente, conforme condicionante da LO.

Em atendimento as condicionantes da LO Nº 90, o empreendedor apresentou laudos de análises do Programa de Automonitoramento dos efluentes líquidos, referente a primeira e a segunda quinzena de Março de 2008 e análises das caixas separadoras de água e óleo, referente ao mês de janeiro/2008.

3.1.2 Avaliação do gerenciamento dos resíduos sólidos

Os resíduos sólidos não perigosos produzidos no empreendimento são recolhidos pela prefeitura municipal de Betim e encaminhados ao aterro sanitário do município. A única segregação que existe é das embalagens de aditivos, que são armazenadas e devolvidas ao próprio fornecedor. Os resíduos sólidos que merecem maiores cuidados devido a atividade exercida pela empresa são as borras oleosas geradas nas caixas SAO - Separadoras de Água e Óleo e as borras provenientes das limpezas dos tanques de armazenamento de combustíveis. Estes resíduos são classificados pela NBR 10.004/2004 como Classe I, perigosos, e devem ser armazenados e destinados corretamente por empresas licenciadas. Como a FIC é uma empresa com cerca de 6 anos de atuação na base, ainda não houve limpeza dos tanques e os efluentes direcionados para as caixas SAO são provenientes praticamente de águas pluviais, produzindo assim, pequena quantidade de borra oleosa. Caso ocorra um vazamento e não seja possível reaproveitar o produto contido na caixa separadora, uma empresa especializada será contratada para recolher e destinar tais borras. Há também a geração de trapos contaminados com óleo e produtos, que são recolhidos destinados pela empresa Toalheiro Universal Ltda., cujo processo de renovação da LO encontra-se em análise na SUPRAM CNTRAL. Consta no quadro de condicionantes deste parecer que seja comprovado que a empresa para a qual são encaminhados os resíduos sólidos (trapos contaminados) tenha licença para tal atividade.

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3.2. Avaliação da variação do consumo de energia elétrica

Observa-se um aumento crescente no consumo de energia elétrica reflexo do aumento da produção, entrada e saída de combustíveis. Em função do aumento no consumo de energia, consta no quadro de condicionantes uma solicitação para que o empreendedor apresente uma proposta para redução desse consumo, como medida de melhoria do desempenho ambiental.

3.3. Programa de Gerenciamento de Riscos

A empresa possui sinalização industrial (segurança e orientação) em toda sua extensão e sistema de combate de incêndio implantado. Segundo informação prestada durante a vistoria técnica realizada em maio de 2008, a empresa está em processo de revalidação da licença do Corpo de Bombeiros.

Em relação ao risco da empresa, consta no quadro de condicionantes a solicitação para realização de análise de risco do empreendimento a ser realizada nos moldes CETESB. Consta também no quadro de condicionante a vistoria e aprovação do empreendimento pelo Corpo de Bombeiros, atualizada.

Conforme Condicionantes do Certificado de LO Nº 90, a FIC apresentou o relatório do Treinamento da Brigada de Incêndio FIC-Betim, realizado no Centro de Treinamento dirigido pelo Capitão do Corpo de Bombeiros de Minas Gerais no dia 06 abril de 2008.

4. MEDIDAS MITIGADORAS

Com o propósito de acompanhar o bom funcionamento dos tanques de biodiesel, propõe-se a realização do teste de estanqueidade anualmente.

Atualmente a empresa FIC participa do Plano de Auxílio Mútuo - PAM, que tem como objetivo de atuar de forma conjunta com a comunidade e poder público, na resposta a emergência nas instalações das empresas integrantes do plano. Foi solicitada a empresa apresentar informações sobre a efetiva participação no PAM, conforme anexo I das condicionantes desta licença.

4.1 Efluentes líquidos

Para verificar a eficiência desses sistemas de tratamento o empreendedor propõe a implantação do Programa de Gerenciamento de Efluentes Líquidos, que constará da análise da entrada e da saída, de cada sistema, dos efluentes sanitários e industriais, com freqüência trimestral, inclusive do novo sistema a ser implantado na casa dos motoristas. O empreendedor propôs, para tratar o efluente sanitário gerado na área dos motoristas, a implantação de um sistema de tratamento por fossa séptica e filtro anaeróbio adquirido pré-fabricado. Assim a fossa seca deverá ser desativada.

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4.2 Resíduos sólidos

A FIC está coordenando a implantação da coleta seletiva de resíduos. Em cada área haverá contêineres com tampas e cor específica para recolher cada tipo de resíduo produzido, como:

• No escritório haverá coletores para papel, plástico e resíduo não reciclável. Além disso, serão colocadas também caixas coletoras de papel para reutilizar (possui um lado branco) e reciclar (outros fins);

• Próximo à cozinha haverá coletores para papel, plástico, vidro, metais e resíduo não reciclável;

• Nas áreas operacionais (plataforma e tancagem) haverá coletores para resíduos perigosos (como estopas, papéis e trapos contaminados por produtos - classe I), coletores para plástico (lacres dos caminhões tanques) e papel.

A FIC implantará um Programa de Gerenciamento de Resíduos Sólidos, no qual os materiais recicláveis serão vendidos ou doados a associações de catadores, os não recicláveis serão encaminhados para o aterro sanitário e os perigosos serão destinados corretamente por empresas especializadas e licenciadas junto ao órgão ambiental. As embalagens de aditivos continuarão sendo separadas e devolvidas ao fornecedor.

4.3 Emissões atmosféricas

Não foi solicitado o automonitoramento na LO referente ao monitoramento de efluentes atmosféricos, tendo em vista que na base de distribuição não existem equipamentos com emissões atmosféricas, havendo apenas emissões relativas a caminhões/carretas que transportam combustíveis e emissão de voláteis. Quanto aos voláteis, os tanques possuem sistema de selo. Consta nas condicionantes a solicitação de algumas medições para conhecimento dos níveis de emissões de voláteis e SO2.

5. CONTROLE PROCESSUAL

Trata-se de requerimento de Revalidação de Licença de Operação – REVLO, com validade de 04 (quatro) anos para a atividade preponderante de Base de Armazenamento e distribuição de combustíveis líquidos derivados de petróleo e álcool.

O processo encontra-se devidamente instruído e formalizado, estando a documentação juntada em concordância com Deliberação Normativa COPAM nº 74/04, a Resolução CONAMA nº 237/97 e com as exigências constantes o Formulário de Orientação Básica Integrado.

O empreendedor informa que não haverá supressão de vegetação e que a água utilizada é proveniente da COPASA.

Uma vez constatado o cumprimento de todas as condicionantes da Licença de Operação – LO, a análise técnica é favorável ao deferimento da licença em discussão, com prazo de validade de 04 (quatro) anos, desde que respeitada às condicionantes constantes em seus Anexos I e II,

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entendimento este a ser seguido, conforme disposto no artigo 1º da Deliberação Normativa nº 17, de 17 de dezembro de 1996.

Ressalte-se que a licença ambiental em apreço não dispensa nem substitui a obtenção, pelo requerente, de outras licenças legalmente exigíveis, devendo tal observação constar do(s) certificado(s) de licenciamento ambiental a ser (em) emitido(s).

Insta salientar que em caso de descumprimento das condicionantes e/ou qualquer alteração, modificação e ampliação, realizada sem a prévia comunicação e anuência ao órgão licenciador, estará o empreendedor sujeito às medidas administrativas pertinentes, dentre elas a cassação da Licença e/ou autuação, segundo Decreto Estadual nº 44.844/2008.

6. CONCLUSÃO

Segundo análise da documentação apresentada no processo de Revalidação da Licença de Operação – REVLO do empreendimento FIC Distribuidora Derivados de Petróleo Ltda, conclui-se que os impactos ambientais gerados pela atividade do empreendimento são minimizados de forma adequada.

Cabe esclarecer que a SUPRAM-CM não possui responsabilidade técnica sobre os projetos de sistemas de controle ambiental e programas de treinamento aprovados para implantação, sendo a execução, operação, comprovação de eficiência e/ou gerenciamento dos mesmos, de inteira responsabilidade da própria empresa, seu projetista e/ou prepostos.

Este parecer sugere a concessão da Revalidação da Licença de Operação requerida pela empresa FIC Distribuidora de Derivados de Petróleo Ltda, através do processo COPAM nº 00162/1999/006/2008, condicionada ao cumprimento do RADA apresentado e aos itens relacionados nos Anexos I e II.

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ANEXO I

Processo COPAM Nº: 00162/1999/006/2008

Classe DN 74/04: 5

Empreendimento: FIC Distribuidora Derivados de Petróleo Ltda

CNPJ: 02.377.759/0013-57

Atividade: Base de Armazenamento e distribuição de combustíveis líquidos derivados de

petróleo e álcool

Endereço: Estrada do Contorno da Petrobras - 1250

Localização: Vila Esperança

Município: Betim

Referência: CONDICIONANTES DA REVALIDAÇÃO

DA LICENÇA DE OPERAÇÃO

VALIDADE: 04 anos

ITEM

DESCRIÇÃO

PRAZO

1

Implementar as medidas mitigadoras contempladas no RADA, visando à otimização do desempenho ambiental da empresa, apresentando os resultados, as ações e propostas de reajustes dos sistemas e planos de controle ambiental juntamente com o Relatório de Performance Ambiental da empresa enviado anualmente a este órgão ambiental.

Anual

2

Apresentar laudo do teste de estanqueidade realizado nos tanques de armazenamento de biodiesel conforme proposto no RADA, sendo que o primeiro teste deverá ser encaminhado conforme prazo proposto.

90 dias

3

Comprovar que a empresa que recolhe os resíduos sólidos classificados como perigosos gerados no empreendimento está devidamente licenciada para transportar e dar o destino final a esses resíduos.

90 dias

4

Apresentar uma proposta de tecnologia ou processo a ser implantada no empreendimento para redução no consumo de energia elétrica.

12 meses

5 Encaminhar a análise de risco do empreendimento realizada conforme modelo CETESB. 120 dias

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Enviar laudos de medições de voláteis (COV) e SO2 realizados na área do empreendimento (próximo aos tanques), com análise semestral por um período de um ano, para então ser avaliada nova periodicidade.

Semestral

8 Comprovar a solicitações listadas no auto de fiscalização nº F 04150/2008 90 dias

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ANEXO II

1 Efluentes líquidos industriais e sanitários

Local de amostragem Parâmetro Freqüência

Entrada e saída do sistema de caixa separadora de água e óleo

pH, temperatura, sólidos sedimentáveis, vazão média diária, DBO, DQO, sólidos em

suspensão, óleo e graxas, sulfeto Trimestral

Entrada e saída de fossa séptica

pH, temperatura, sólidos sedimentáveis, vazão média diária, DBO, DQO, sólidos em

suspensão, óleo e graxas, sulfeto, ABS Trimestral

• Relatório: Enviar semestralmente à FEAM os resultados das análises efetuadas. O relatório deverá conter a identificação, registro profissional e a assinatura do responsável técnico pela coleta das amostras, análise laboratorial e interpretação dos resultados.

Método de coleta e análise: Normas aprovadas pelo INMETRO ou, na ausência delas, no Standard Methods for Examination of Water and Wastewater APHA – AWWA.

• O lançamento de efluentes líquidos em corpos receptores deverá obedecer ao disposto na Resolução CONAMA nº 357/05, Deliberação Normativa Conjunta COPAM/CERH nº 1/2008 e NBR 13969/97.

2 Resíduos sólidos e oleosos

Deverão ser confeccionadas planilhas mensais de controle da geração e disposição dos resíduos sólidos e oleosos, óleo usado, contendo, no mínimo, os dados do modelo abaixo, bem como a identificação, registro profissional e a assinatura do responsável técnico pelas informações, as quais serão apresentadas quando solicitadas pela SUPRAM. O encaminhamento para SUPRAM deverá ser semestral.

Modelo da planilha de controle de resíduos: Resíduo Denominação Origem Taxa de geração no período Transportador (nome,endereço , telefone) Empresa receptora (nome, endereço, telefone) Forma de disposição final (*)

(*) 1- Reutilização 2 – Reciclagem 3 - Aterro sanitário

4 - Aterro industrial 5 – Incineração 6 - Co-processamento

7 - Aplicação no solo 8 - Estocagem temporária (informar quantidade estocada)

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• Em caso de alterações na forma de disposição final de resíduos, a empresa deverá comunicar previamente a SUPRAM CM, para verificação da necessidade de licenciamento específico.

• As notas fiscais de vendas e/ou movimentação de resíduos deverão ser mantidas disponíveis pelo empreendedor para fins de fiscalização.

• As doações de resíduos deverão possuir anuência prévia do órgão ambiental.

• O empreendedor deverá cumprir o disposto nas normas ambientais e técnicas aplicáveis para resíduos sólidos segundo a NBR 10.004/04, em especial a Deliberação Normativa COPAM nº 07/81, Resolução CONAMA nº 307/2002 e NBR 13896/97.

3 Efluentes atmosféricos

Local de amostragem Parâmetro Freqüência

Um ponto na área próxima aos tanques e outro ponto a jusante da área da plataforma de carregamento e do parque de tanques, seguindo a rota preferencial dos ventos.

SO2 e VOC semestral

4 Poluição sonora

• Cumprir as exigências da Resolução CONAMA 01/90 e os limites fixados pela NBR 10151, em relação aos níveis de ruído emitidos pelas instalações e equipamentos do empreendimento. I M P O R T A N T E: Ø O S P A R Â M E T R O S E F R E Q U Ê N C I A S E S P E C I F I C A D A S P A R A O P R O G R A M A D E A U T O M O N I T O R I Z A Ç Ã O P O D E R Ã O S O F R E R A L T E R A Ç Õ E S A C R I T É R I O DA Á R E A T É C N I C A D A F E A M , F A C E A O D E S E M P E N H O A P R E S E N T A D O P E L O S S I S T E M A S D E T R A T A M E N T O D E E F L U E N T E S E / O U P R O T E Ç Ã O C O N T R A V A Z A M E N T O S , D E R R A M A M E N T O S O U T R A N S B O R D A M E N T O D E C O M B U S T Í V E I S ; Ø A C O M P R O V A Ç Ã O D O A T E N D I M E N T O A O S I T E N S D E S T E P R O G R A M A D E V E R Á E S T A R A C O M P A N H A DA D A A N O T A Ç Ã O D E R E S P O N S A B I L I D A D E T É C N I C A - A R T , E M I T I D A P E L O ( S ) R E S P O N S Á V E L ( E I S ) T É C N I C O ( S ) , D E V I D A M E N T E H A B I L I T A D O ( S ) ; Ø Q U A L Q U E R M U D A N Ç A P R O M O V I D A N O E M P R E E N D I M E N T O , Q U E V E N H A A A L T E R A R A C O N D I Ç Ã O O R I G I N A L D O P R O J E T O D A S I N S T A L A Ç Õ E S E C A U S A R I N T E R F E R Ê N C I A N E S T E P R O G R A M A D E V E R Á S E R P R E V I A M E N T E I N F O R M A D A E A P R O V A D A P E L O Ó R G Ã O A M B I E N T A L .

Referências

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