ISSM
1814 1889ISSM
Instituto de Seguridade
Social de Maricá
‘‘ Desde Agosto de 1991‘‘
Cartilha Previdenciária
dos Sevidores Públicos
Municipais de Maricá
‘‘Educação previdenciária para
assegurar o seu futuro’’
APRESENTAÇÃO - PREFEITO DO MUNICÍPIO
O obje vo principal desta car lha é manter você, servidor de Maricá, muito bem informado sobre os direitos adquiridos por conta de sua contribuição previdenciária ao longo dos anos. Acima de tudo, que ela passe a ser uma fonte de pesquisa constante para esclarecimento de dúvidas ou possíveis confirmações de dados.
Questões rela vas aos pos de aposentadorias, salários, auxílios, dependentes e pensões podem ser respondidas nessa publicação que, estou certo, será de grande valia para os segurados do Regime Próprio de Previdência Social (RPPS) do município.
Outra dúvida bastante comum entre estatutários referese a cálculo de proventos. Entretanto, tendo sempre em mãos esse manancial explica vo, não só a terá também prontamente esclarecida, como ainda estará cada vez mais a par do assunto.
Receba, então, servidor, sua car lha. E faça uso correto do seu direito.
APRESENTAÇÃO - Diretoria Executiva e Conselhos
Ao completar 21 anos o ISSM presenteia o servidor público municipal e a seus dependentes com a car lha previdenciária, que está disponível em versão impressa e em meio digital (no link do site www.marica.gov.br), numa demonstração de respeito àqueles que são a razão de sua existência. Nossa pretensão além de esclarecerlhes, de forma obje va, seus direitos previdenciários, é mo var-lhes a interagir com seu Ins tuto de Previdência. Buscamos sempre executar a polí ca previdenciária em observância aos princípios da seguridade social. Não estamos medindo esforços para atender-lhes com mais qualidade, rapidez, eficiência e eficácia.
Mas, queremos ter a certeza de que estamos a ngindo nossos obje vos.
Mas, para que isso ocorra precisamos de seu envolvimento, de sua par cipação. Portanto, com a car lha pretendemos inaugurar uma nova era na relação entre o ISSM e você servidor. Uma era que será caracterizada pela proximidade, colaboração, troca de idéias e de experiências. Temos a certeza de que essa parceria será vitoriosa e dessa forma, juntos, conseguiremos moldar uma previdência à sua feição.
O ISSM é a casa do servidor público de Maricá e, como tal, para você nossas portas estarão sempre abertas.
ÍNDICE DA CARTILHA
REGIME PRÓPRIO DE PREVIDÊNCIA SOCIAL...5
SEGURADOS...5
BENEFICIÁRIOS...6
APOSENTADORIA POR INVALIDEZ ...6
BENEFÍCIOS ...7
APOSENTADORIA COMPULSÓRIA ...7
APOSENTADORIA TEMPO DE CONTRIBUIÇÃO ...8
APOSENTADORIA TEMPO DE CONTRIBUIÇÃO DE PROFESSOR ...8
APOSENTADORIA VOLUNTÁRIA POR IDADE ...9
REGRAS DE TRANSIÇÃO 1 ...10 REGRAS DE TRANSIÇÃO 2 ...11 REGRAS DE TRANSIÇÃO 3 ...12 AUXÍLIO DOENÇA ...13 LICENÇA MATERNIDADE ...13 SALÁRIO - FAMÍLIA ...14 AUXÍLIO - RECLUSÃO ...14
PENSÃO POR MORTE ...15
PENSÃO POR MORTE - EXEMPLO ...16
ABONO POR PERMANÊNCIA ...17
TEMPO DE CONTRIBUIÇÃO ...18
O RPPS é estabelecido por lei elaborada em cada um dos Municípios, dos Estados e do Distrito Federal, e se des na exclusivamente aos servidores públicos tulares de cargo efe vo. Possui caráter contribu vo e solidário(Art.40 e 195 da CRFB/88). Contribu vo porque o servidor não pode receber bene cio previdenciário se não ver contribuído e solidário porque esta contribuição é obrigatória para todas as partes, empregador (Município), os empregados (servidores) e dos aposentados e pensionistas que recebam remuneração em valor superior ao teto dos bene cios pagos pelo Regime Geral de Previdência Social - RGPS.
Este Regime Previdenciário, único em cada Estado e em cada Município, está subme do a orientação,controle e fiscalização do Ministério da Previdência Social.
Cons tuição Federal - - Art. 40
Os segurados são os servidores
dos Poderes Executivo, Legislativo,
das autarquias e
fundações municipais.
SEGURADOS
Dependentes preferenciais (não depende de comprovação econômica)
Cônjuge, companheira ou companheiro e o filho não emancipado, de qualquer condição, menor de vinte e um anos ou inválido;
Dependentes secundários (depende de comprovação econômica e não existência de dependente preferencial) Os pais;
Irmão(a) não emancipado, menor de 21 (vinte e um) anos ou inválido de qualquer idade.
Dependentes do segurado
BENEFICIÁRIOS
BENEFÍCIOS
Segurados:
Aposentadoria por invalidez; Aposentadoria compulsória;
Aposentadoria voluntária por tempo de contribuição; Aposentadoria voluntária por idade;
Salário-família; Salário-maternidade;
Auxílio-doença; e Abono anual.
Dependentes:
Pensão por morte; Auxílio-reclusão; e
APOSENTADORIA POR INVALIDEZ
APOSENTADORIA COMPULSÓRIA
A aposentadoria por invalidez será precedida de auxílio-doença e será devida ao segurado que for considerado incapaz de readaptação. Os proventos serão proporcionais ao tempo de contribuição, exceto se decorrente de acidente em serviço, molés a profissional ou doença grave, contagiosa ou incurável, constante em lei específica. Sendo o cálculo dos proventos com base na remuneração do cargo efe vo em que se der a aposentadoria, na forma da Lei.
O segurado será aposentado compulsoriamente (independente de sua vontade) aos 70 (setenta) anos de idade, com proventos p ro p o rc i o n a i s a o te m p o d e contribuição, com cálculo pela média aritmé ca e sem paridade.
APOSENTADORIA POR TEMPO DE CONTRIBUIÇÃO
Cálculo dos Proventos: média aritmética simples das maiores remunerações de contribuições efetuadas a partir de julho/1994 sem paridade.
HOMEM
• 60 anos de idade
• 35 anos de contribuição • 10 anos de serviço público • 5 anos no cargo em que se dará a aposentadoria.
APOSENTADORIA POR TEMPO
DE CONTRIBUIÇÃO DE PROFESSOR
MULHER • 55 anos de idade
• 30 anos de contribuição • 10 anos de serviço público • 5 anos no cargo em que se dará a aposentadoria.
Cálculo dos Proventos: média
aritmética simples das 80% maiores remunerações de contribuições efetuadas a partir de julho/1994, sem p a r i d a d e Pa ra p ro fe s s o re s n o exercício das seguintes funções: Professor regente e Direção de unidade escolar.
APOSENTADORIA VOLUNTÁRIA POR IDADE
HOMEM
• 55 anos de idade • 30 anos de contribuição • 10 anos de serviço público • 5 anos no cargo em que e dará a aposentadoria.
MULHER • 50 anos de idade
• 25 anos de contribuição • 10 anos de serviço público • 5 anos no cargo em que se dará a aposentadoria.
HOMEM
• 65 anos de idade
• 10 anos de serviço público • 5 anos no cargo em que se dará a aposentadoria.
MULHER • 60 anos de idade
• 10 anos de serviço público • 5 anos no cargo em que se dará a aposentadoria.
Aposentadoria voluntária,com proventos proporcionais pelo tempo de contribuição e pela média aritmética e sem paridade.
REGRAS DE TRANSIÇÃO
1 - Opcional para quem ingressou no serviço público até
16/I2/1998. Artigo 2° da EC n°41/2003.
Cálculo: aplicação da média aritmé ca simples das maiores remunerações ou subsídios de contribuições efetuadas do servidor, correspondentes a 80% de todo período contribu vo desde a competência de julho de 1994 ou desde o início da contribuição, se posterior àquela competência.
Ao valor de bene cio aplica-se a redução de 3,5% (até 3 de dezembro de 2005) e 5% (após janeiro de 2006) por
ano antecipado
em relação à idade de 55 anos para mulher e 60 para homem.HOMEM • 53 anos de idade
• 35 anos de contribuição • 5 anos no cargo em que se dará a aposentadoria. Período adicional de contribuição equivalente a 20% do tempo que faltava em 16/12/1998 para atingir os 35 anos de contribuição. MULHER • 48 anos de idade • 30 anos de contribuição • 5 anos no cargo em que se dará a aposentadoria.
Período adicional de contribuição equivalente a 20% dó tempo que .faltava em
16/ 12/1998 para atingir os 30 anos de
contribuição.
Professor não terá redução de idade nem tempo de Contribuição. Porém, haverá acréscimo para professor de 17% e para professora de 20% sobre tempo exercido até 16/12/1998, desde que se aposente exclusivamente com o tempo efe vo nas funções de magistério.
REGRAS DE TRANSIÇÃO
2 - Opcional para quem ingressou no serviço público até 31/12/2003 (Ar go 6° da EC n°41)
Cálculo: aposentadoria integral (úl ma remuneração no cargo Efe vo). Direito a integralidade e paridade.
HOMEM
• 60 anos de idade
• 35 anos de contribuição • 20 anos de serviço público • 10 anos de carreira
• 5 anos no cargo em que se dará a aposentadoria.
MULHER • 55 anos de idade
• 30 anos de contribuição • 20 anos de serviço público • 10 anos de carreira
• 5 anos no cargo em que se dará a aposentadoria.
Os professores terão redução de cinco anos de idade e tempo de contribuição, desde que comprovem tempo exclusivo de exercício das funções de magistério.
REGRAS DE TRANSIÇÃO
REGRAS DE TRANSIÇÃO
III -A Emenda Cons tucional n° 47,em seu ar go 3°, traz mais uma opção de aposentadoria ao segurado que ver sido inves do no cargo efe vo de servidor público até 16/12/1998 e que preencha cumula vamente as seguintes condições:
HOMEM • 35 anos de contribuição • 25 anos de serviço público • 15 anos de carreira
• 5 anos no cargo em que se dará a aposentadoria.
• Idade mínima resultante da redução relativamente aos limites fixado para aposentadoria voluntária (60 anos), de um ano de idade para cada ano de contribuição que exceder o tempo previsto nesta regra (35 anos).
MULHER • 30 anos de contribuição • 25 anos de serviço público • 15 anos de carreira
• 5 anos no cargo em que se dará a aposentadoria.
• Idade mínima resultante da redução relativamente aos limites fixado para aposentadoria voluntária (55 anos), de um ano de idade para cada ano de contribuição que exceder o tempo previsto nesta regra (30 anos)..
Esse requisito estará preenchido sempre que a soma do tempo de contribuição e da idade, resultar em 95 para homem e 85 para mulher.
• Na aplicação dos limites de idade, 60 anos, se homem e 55 anos de idade, se mulher, não se aplica a redução prevista na aposentadoria especial para professor.
AUXÍLIO-DOENÇA
O auxílio-doença será devido ao segurado que ficar incapacitado para o seu trabalho por mais de quinze dias consecu vos e consis rá no valor de sua úl ma remuneração.
LICENÇA MATERNIDADE
Tem direito ao Salário-maternidade a segurada ativa gestante, por 120 (cento e vinte) dias consecutivos,
com início no período entre 28 (vinte e oito) dias antes do parto e a data de ocorrência deste. Em casos excepcionais, os períodos de repouso anterior e posterior ao parto podem ser prolongados por mais duas semanas, mediante inspeção médica.
SALÁRIO - FAMÍLIA
AUXÍLIO - RECLUSÃO
Será devido o salário-família, mensalmente, ao segurado de baixa renda na proporção do número de filhos ou equiparados, de qualquer condição, de até quatorze anos ou incapaz.
Quando pai e mãe forem segurados do ISSM, ambos terão direito ao salário-família.
O auxílio-reclusão consis rá numa importância mensal concedida aos dependentes do segurado de baixa renda recolhido à prisão que não perceber remuneração dos cofres públicos.
O auxílio-reclusão será concedido apenas a o d e p e n d e n t e d o s e g u ra d o c u j a remuneração ou subsídio seja igual ou inferior aos índices aplicados aos bene cios do regime Geral de Previdência Social.
PENSÃO POR MORTE
A pensão por morte é paga de forma rateada em partes iguais ao conjunto dos dependentes do segurado falecido. Após a publicação da Emenda Cons tucional n°41, de 19 de Dezembro de 2003, ficou estabelecido que o valor dessa pensão será:
• A totalidade dos proventos do servidor que falecer na condição de aposentado, até o limite do teto do RGPS,acrescentando a esse valor 70% da parcela que a ele exceder. Para o servidor que recebia em vida até o valor limite do RGPS, a pensão é integral.
• A totalidade de remuneração do servidor que falece em exercício do cargo (excluídas as parcelas de caráter temporário), até o limite do teto do RGPS, acrescentado a esse valor 70% da parcela que exceder ao referido limite. Para servidor que recebia até o teto RGPS o valor da pensão é integral.
PENSÃO POR MORTE - EXEMPLO
Exemplo:
Servidor a vo ou aposentado que ganha R$ 4.689,066 ao falecer.
• O pensionista terá direito a R$ 3.689,66 (teto atual de bene cios do RGPS) acrescido de 70% do valor excedente de R$ 1.000,00 O valor final da pensão será R$ 3.689,66 + R$ 700,00 (70% de R$ 1.000,00), ou seja, R$ 4.389,66.
Importante ressaltar que sobre a parcela excedente do teto de bene cios do RGPS, no caso do exemplo acima - R$ 700, 00, incidirá contribuição
ABONO POR PERMANÊNCIA
O abono de permanência é o reembolso da contribuição previdenciária, devido ao funcionário público que esteja em condição de aposentar-se, mas que optou por con nuar em a vidade.
Foi ins tuído pela emenda cons tucional número 41, de 19 de dezembro de 2003.
Para fazer jus a concessão do abono de permanência o servidor deverá:
I - Ter completado, nos termos do art. 3o da Emenda Cons tucional no. 41, os requisitos para obtenção da Aposentadoria Voluntária constantes na legislação vigente até 31 de dezembro de 2003;
II - Completar, nos termos do art. 2o da Emenda Cons tucional no. 41, os requisitos para obtenção da Aposentadoria Voluntária;
III - Completar, nos termos do art. 40 da Cons tuição Federal , os requisitos para obtenção da Aposentadoria Voluntária;
IV - Completar, nos termos do art. 6o da Emenda Cons tucional no. 41, combinado com o § 19 do art. 40 da Cons tuição Federal, os requisitos para obtenção da Aposentadoria Voluntária.
O abono de permanência corresponde ao valor da contribuição previdenciária mensal do servidor e será concedido ao servidor que o requerer.
O pagamento do abono de Permanência subsis rá até que: I – Haja formalização de pedido de Aposentadoria Voluntária; II - Haja a concessão de Aposentadoria por Invalidez;
III – Ocorra o adimplemento da idade limite para a concessão da Aposentadoria Compulsória.
TEMPO DE CONTRIBUIÇÃO
É todo o período trabalhado em que tenha havido contribuição previdenciária, tanto pode ser para o RGPS (Regime Geral de Previdência Social), como para o RPPS (Regime Próprio de Previdência Social) ou para qualquer outro Regime de Previdência Pública, como por exemplo os Regimes Próprios Estaduais.
Para averbar o período trabalhado fora do Município, é necessário requerer essa averbação junto ao RH da sua repar ção, apresentando as respec vas cer dões originais dos Regimes para os quais tenha contribuído.
PROVENTOS PELA MÉDIA
A regra geral para calcular aposentadoria de servidor inves do no serviço público a par r da vigência da Emenda Cons tucional n° 41/2003, inclusive para as aposentadorias por invalidez, compulsória e por idade de servidor inves do a qualquer época, é a aplicação de uma média aritmé ca das 80% maiores remunerações previdenciárias, isso referente a todo período contribu vo desde o mês de julho de 1994 ou desde o início do vínculo, caso a inves dura seja posterior a julho de 1994.
Essa regra é opcional para o servidor inves do no serviço público antes da vigência da Emenda Cons tucional n°41/2003 e que preencha os requisitos para a aposentadoria voluntária.
Diretoria Execu va e Conselhos
Diretoria Execu va
Luiz Carlos Bi encourt Coelho - Presidente
Leandro de Carvalho Costa - Superintendente de Administração e Finanças Ary Paes de Queiroz - Superintendente de Controle Interno
Rosana Maria Azevedo de Moraes Costa - Superintendente de Seguridade Ítalo Leite Nery - Assessor Jurídico
Conselho de Administração
Silei Rodrigues
Vinicius Moro da Mata Jane Rodrigues
Alberto Luiz Machado Borges Olímpio do Rego e Souza Ne o Ismar Muniz de Andrade
Conselho Fiscal
Glauco da Silva Bezerra Ricardo Luiz Pereira Maceira Derly Mail José da Costa
Secretária dos Conselhos