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11231/14 mjb/jm/mjb 1 DG C LIMITE PT

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(1)

Conselho da

União Europeia Bruxelas, 8 de julho de 2014

(OR. en) 11231/14 LIMITE PV/CONS 37 RELEX 535 PROJETO DE ATA

Assunto: 3325.ª reunião do Conselho da União Europeia (NEGÓCIOS

(2)

ÍNDICE

Página

1. Adoção da ordem do dia provisória ... 3

ATIVIDADES NÃO LEGISLATIVAS 2. Aprovação da lista de pontos "A" ... 3

3. Ucrânia ... 5

4. Líbia ... 5

5. Síria ... 6

6. Iraque ... 6

7. Diversos ... 6

ANEXO – Declarações para a ata do Conselho ... 7

* * *

(3)

1. Adoção da ordem do dia

9640/2/14 OJ CONS 24 RELEX 390

+ REV 1 ADD 1 RESTREINT UE

O Conselho adotou a ordem do dia acima referida.

ATIVIDADES NÃO LEGISLATIVAS

2. Aprovação da lista de pontos "A"

11098/14 PTS A 55 + COR 1 + ADD 1

O Conselho adotou os pontos "A", com exceção do ponto 18, enumerados em: 1) 11098/14

Os documentos respeitantes aos pontos 14 e 21 são os seguintes: Ponto 14: 10884/14 COLAC 35 WTO 191 COMER 157 ENV 626

+ COR 1 + COR 2 (cs)

9304/14 COLAC 21 WTO 158 COMER 137 ENV 414

Ponto 21: 9790/14 PESC 502 RELEX 406 COMEM 82 COARM 71 FIN 355 + REV 1 (hr)

8537/14 PESC 372 COMEM 63 COARM 54 FIN 280 + COR 1 (de)

8545/14 PESC 373 RELEX 305 COMEM 64 COARM 55 FIN 283 9217/14 PESC 435 RELEX 362 COMEM 74 COARM 65 FIN 328

+ COR 1 (de) 2) 11098/14 + COR 1 3) 11098/14 ADD 1:

23. Projeto de conclusões do Conselho sobre o Afeganistão

10873/1/14 REV 1 COASI 68 ASIE 31 PESC 599 CIVCOM 115 COHOM 100 JAI 509 COPS 146

aprovado pelo Coreper, 2.ª Parte, de 23.06.2014

24. Projeto de conclusões do Conselho sobre a abordagem da União relativa ao aprovisionamento responsável de minerais

11033/14 PESC 629 COMER 158 DEVGEN 158 aprovado pelo Coreper, 2.ª Parte, de 23.06.2014

(4)

25. – Decisão do Conselho que dá execução à Decisão 2013/255/PESC que impõe medidas restritivas contra a Síria

– Regulamento do Conselho que dá execução ao Regulamento (UE) n.º 36/2012 do Conselho que impõe medidas restritivas tendo em conta a situação na Síria 11144/14 PESC 662 RELEX 528 COARM 93 COMEM 107 FIN 433 11061/14 PESC 639 COARM 91 COMEM 103 FIN 424

+ ADD 1 RESTREINT UE

11062/14 PESC 640 RELEX 517 COARM 92 COMEM 104 FIN 425

+ ADD 1 RESTREINT UE

aprovado pelo Coreper, 2.ª Parte, de 23.06.2014 26. Relações com a Ucrânia

– Projeto de decisão do Conselho relativa à assinatura, em nome da União Europeia, e à aplicação provisória do Acordo de Associação entre a União Europeia e a Comunidade Europeia da Energia Atómica e os seus Estados-Membros, por um lado, e a Ucrânia, por outro, no que diz respeito ao Título III (com exceção das disposições relativas ao tratamento concedido aos nacionais de países terceiros legalmente empregados no território da outra parte) e aos Títulos IV, V, VI e VII do mesmo, bem como aos correspondentes Anexos e Protocolos

– Projeto de decisão do Conselho relativa à assinatura, em nome da União Europeia, do Acordo de Associação entre a União Europeia e a Comunidade Europeia da Energia Atómica e os seus Estados-Membros, por um lado, e a Ucrânia, por outro, no que diz respeito às disposições relativas ao tratamento concedido aos nacionais de países terceiros legalmente empregados no território da outra parte

– Projeto de decisão do Conselho relativa à celebração, em nome da União Europeia, do Acordo de Associação entre a União Europeia e a Comunidade Europeia da Energia Atómica e os seus Estados-Membros, por um lado, e a Ucrânia, por outro, com exceção das disposições relativas ao tratamento

concedido aos nacionais de países terceiros legalmente empregados no território da outra parte

– Projeto de decisão do Conselho relativa à celebração, em nome da União Europeia, do Acordo de Associação entre a União Europeia e a Comunidade Europeia da Energia Atómica e os seus Estados-Membros, por um lado, e a Ucrânia, por outro, no que diz respeito às disposições relativas ao tratamento concedido aos nacionais de países terceiros legalmente empregados no território da outra parte

– Projeto de decisão do Conselho que aprova a celebração pela Comissão, em nome da Comunidade Europeia da Energia Atómica, do Acordo de Associação entre a União Europeia e a Comunidade Europeia da Energia Atómica e os seus Estados--Membros, por um lado, e a Ucrânia, por outro

(5)

– Projeto de Ata Final da cimeira entre a União Europeia e a Comunidade Europeia da Energia Atómica e os seus Estados-Membros, por um lado, e a Ucrânia, por outro, no que se refere ao Acordo de Associação

11111/14 COEST 215 NIS 31 PESC 655 JAI 542 WTO 192 ENER 326 + ADD 1

11126/14 COEST 216 NIS 32 PESC 656 JAI 543 WTO 193 ENER 328 11127/14 COEST 217 NIS 33 PESC 657 JAI 544 WTO 194 ENER 329

13613/3/13 REV 3 COEST 264 NIS 52 PESC 1081 JAI 772 WTO 200 ENER 412

+ REV 3 COR 1 (lt)

14011/2/13 REV 2 COEST 284 NIS 56 PESC 1137 JAI 815 WTO 212 ENER 432 15622/1/13 REV 1 ATO 130 COEST 347

11128/14 COEST 218 NIS 34 PESC 658 JAI 545 WTO 195 ENER 330

+ REV 1 (pl)

aprovado pelo Coreper, 2.ª Parte, de 23.06.2014

27. Conceito de gestão de crise para uma missão civil no âmbito da PCSD de apoio à reforma do setor da segurança na Ucrânia

11038/14 COPS 154 PESC 633 CSDP/PSDC 377 CIVCOM 121 RELEX 511 JAI 531 COEST 207

11206/14 COPS 158 CIVCOM 124 CSDP/PSDC 390 PESC 670 COEST 220 RELEX 533

aprovado pelo Coreper, 2.ª Parte, de 23.06.2014 Reproduzem-se em anexo declarações referentes a estes pontos.

3. Ucrânia

– Projeto de conclusões do Conselho 11224/14 COEST 221

O Conselho trocou opiniões com o Ministro dos Negócios Estrangeiros Ucraniano, Pavlo Klimkin, sobre o plano de paz anunciado pelo Presidente Poroshenko e sobre a atual situação no terreno. Depois de Pavlo Klimkin ter partido, o Conselho prosseguiu o debate sobre a situação naquele país e adotou as conclusões sobre a Ucrânia reproduzidas no doc. 11252/14. Neste contexto, a Comissão solicitou que uma declaração (reproduzida em anexo) seja exarada na ata do Conselho.

4. Líbia

– Projeto de conclusões do Conselho

11103/14 LIBYE 5 COMAG 60 PESC 650

O Conselho trocou opiniões sobre a deterioração da situação no país e adotou conclusões sobre a Líbia que constam do doc. 11155/14.

(6)

5. Síria

O Conselho efetuou uma breve troca de opiniões sobre a deterioração da situação no país centrada na crise humanitária e os efeitos indiretos gerais da crise no Iraque.

6. Iraque

– Projeto de conclusões do Conselho 11106/14 COMEM 105 PESC 652

O Conselho adotou conclusões sobre o Iraque que constam do doc. 11143/14. Este ponto foi debatido durante o almoço.

7. Diversos

Não foi abordada nenhuma questão nesta rubrica. ************

(7)

ANEXO

DECLARAÇÕES A EXARAR NA ATA DO CONSELHO

Ad ponto 3 da lista de pontos "A":

Projeto de Relatório Anual da UE sobre os Direitos Humanos e a Democracia no Mundo em 2013

DECLARAÇÃO DA COMISSÃO

"A Comissão saúda o facto de os Estados-Membros concordarem em seguir a prática da denominação do Território Palestiniano Ocupado como "Palestina" em consonância com a

Resolução da AGNU 67/19, de 29 de novembro de 2012. A Comissão concorda que a designação "Palestina" não implica o reconhecimento da Palestina como um Estado, e vai deixar isso claro através dos meios adequados."

Ad ponto 13 da lista de pontos "A":

Projeto de Prioridades da UE para a 69.ª sessão da Assembleia Geral das Nações Unidas

DECLARAÇÃO DE MALTA

Ad ponto 16, alínea e) (doc. 11656/13)

"O processo do período pós-2015 deverá, com efeito, basear-se num quadro único abrangente e coerente, o que é indispensável para obter resultados concretos e significativos a todos os níveis. Malta reitera a sua posição segundo a qual qualquer recomendação ou compromisso da União Europeia respeitantes à agenda do quadro geral para o período pós-2015 não devem de modo algum criar, para qualquer das partes, a obrigação de considerar o aborto uma opção legítima no que diz respeito à saúde reprodutiva ou aos direitos conexos."

DECLARAÇÃO DA HUNGRIA

"A adoção do Programa de Ação da Conferência Internacional sobre a População e o Desenvolvimento e a Plataforma de Ação de Pequim foi objeto de um notável consenso. Estes colocaram o exercício dos direitos humanos no cerne do desenvolvimento e, desde a sua adoção, foram obtidos importantes benefícios nos domínios da saúde, da igualdade de género e da educação. A Hungria continua a honrar os seus compromissos no domínio dos direitos humanos e na aplicação do Programa de Ação e da Plataforma de Ação enquanto importantes pontos de referência em matéria de saúde e direitos sexuais e reprodutivos. Na medida em que o termo "saúde e direitos sexuais e reprodutivos" continua por definir, a Hungria só o pode interpretar em consonância com a sua legislação nacional."

(8)

Ad ponto 26 da lista de pontos "A":

Relações com a Ucrânia

Projeto de decisão do Conselho relativa à assinatura, em nome da

União Europeia, e à aplicação provisória do Acordo de Associação entre a União Europeia e a Comunidade Europeia da Energia Atómica e os seus Estados-Membros, por um lado, e a Ucrânia, por outro, no que diz respeito ao Título III (com exceção das disposições relativas ao tratamento concedido aos nacionais de países terceiros legalmente empregados no território da outra parte) e aos Títulos IV, V, VI e VII do mesmo, bem como aos correspondentes Anexos e Protocolos

DECLARAÇÃO COMUM DO CONSELHO, DA COMISSÃO E DA ALTA REPRESENTANTE

"No que respeita ao artigo 4.º da decisão, o Conselho, a Comissão e a Alta Representante acordam em que a aplicação provisória, pela União Europeia, do Acordo de Associação deve ser interpretada de acordo com os seguintes pressupostos:

i) A aplicação provisória dos princípios gerais estabelecidos no artigo 2.º do Acordo de

Associação é necessária para que a UE possa tomar as medidas adequadas em conformidade com o artigo 478.º do Acordo de Associação, no caso de a Ucrânia não cumprir os seus compromissos, e não prejudica a repartição de competências entre a União e os Estados--Membros sobre as questões nele referidas.

ii) A referência à cooperação no artigo 14.º do Acordo de Associação não constitui um exercício, pela União Europeia, das competências ao abrigo do Título V da Parte III do Tratado sobre o Funcionamento da União Europeia."

(9)

Ad ponto 26 da lista de pontos "A":

Relações com a Ucrânia

Projeto de decisão do Conselho relativa à assinatura, em nome da União Europeia, e à

aplicação provisória do Acordo de Associação entre a União Europeia e a Comunidade Europeia da Energia Atómica e os seus Estados-Membros, por um lado, e a Ucrânia, por outro, no que diz respeito ao Título III (com exceção das disposições relativas ao

tratamento concedido aos nacionais de países terceiros legalmente empregados no território da outra parte) e aos Títulos IV, V, VI e VII do mesmo, bem como aos correspondentes Anexos e Protocolos

Projeto de decisão do Conselho relativa à assinatura, em nome da União Europeia, do

Acordo de Associação entre a União Europeia e a Comunidade Europeia da Energia Atómica e os seus Estados-Membros, por um lado, e a Ucrânia, por outro, no que diz respeito às disposições relativas ao tratamento concedido aos nacionais de países terceiros legalmente empregados no território da outra parte

Projeto de decisão do Conselho relativa à celebração, em nome da União Europeia, do

Acordo de Associação entre a União Europeia e a Comunidade Europeia da Energia Atómica e os seus Estados-Membros, por um lado, e a Ucrânia, por outro, com exceção das disposições relativas ao tratamento concedido aos nacionais de países terceiros legalmente empregados no território da outra parte

Projeto de decisão do Conselho relativa à celebração, em nome da União Europeia, do

Acordo de Associação entre a União Europeia e a Comunidade Europeia da Energia Atómica e os seus Estados-Membros, por um lado, e a Ucrânia, por outro, no que diz respeito às disposições relativas ao tratamento concedido aos nacionais de países terceiros legalmente empregados no território da outra parte

Projeto de decisão do Conselho que aprova a celebração pela Comissão, em nome da

Comunidade Europeia da Energia Atómica, do Acordo de Associação entre a União Europeia e a Comunidade Europeia da Energia Atómica e os seus Estados-Membros, por um lado, e a Ucrânia, por outro

Projeto de Ata Final da cimeira entre a União Europeia e a Comunidade Europeia da

Energia Atómica e os seus Estados-Membros, por um lado, e a Ucrânia, por outro, no que se refere ao Acordo de Associação

DECLARAÇÃO DO CONSELHO

relativa à aplicação provisória do Capítulo 6, Secção 5, Subsecção 7 do Acordo de Associação

"O Conselho da União Europeia declara que a sua decisão, na medida em que prevê a aplicação provisória pela UE de disposições no domínio dos serviços dos transportes, que são da esfera de competências partilhadas entre a UE e os Estados-Membros, não prejudica a atribuição de competências entre eles neste domínio nem impede os Estados-Membros de exercerem as suas competências nas relações com a Ucrânia em matérias não abrangidas pelo Acordo ou com qualquer outro país."

(10)

DECLARAÇÃO DE PORTUGAL

"Com respeito pelo princípio da repartição de competências entre a União Europeia e os Estados--membros, tal como definido pelos Tratados, a decisão do Conselho que autoriza a aplicação provisória do Acordo de Associação entre a União Europeia e os seus Estados-Membros, por um lado, e a Ucrânia, por outro não afeta a autonomia de decisão da República Portuguesa sobre as matérias de competência reservada, cuja vinculação internacional depende da conclusão dos procedimentos internos de celebração, de acordo com os princípios e regras constitucionais."

DECLARAÇÃO DA HUNGRIA

"A República da Hungria observa que, caso seja necessário alterar a sua legislação interna para efeitos da aplicação provisória, por parte da União Europeia, das partes do Acordo Comercial entre a UE e a Comunidade Europeia da Energia Atómica e os seus Estados-Membros, por um lado, e a Ucrânia, por outro, que são objeto de uma competência partilhada, essas alterações serão efetuadas, atendendo à natureza da sua ordem jurídica, em conjugação com o processo de ratificação nacional, a que a Hungria dará início tão rapidamente quanto possível. Caso surja algum problema no que diz respeito a qualquer alteração que seja considerada necessária, a Hungria efetuará consultas com a Comissão Europeia a fim de assegurar que o Acordo tenha uma aplicação provisória de boa-fé."

DECLARAÇÃO DA COMISSÃO EUROPEIA sobre a declaração da Hungria

"A Comissão toma nota da declaração da Hungria e recorda a sua posição de que todas as questões abrangidas pelo Título IV do Acordo de Associação com a Ucrânia, inclusive no que se refere à decisão do Conselho relativa à aplicação provisória, são da competência externa exclusiva da União (artigo 207.º do TFUE e artigos 91.º e 100.º do TFUE em conjugação com o artigo 3.º, n.º 2, do TFUE). Nessa conformidade, a Comissão não prevê que venha a ser necessário introduzir recurso nos termos do artigo 258.º do TFUE em caso de não implementação dessa decisão no que diz respeito às ditas questões do presente Acordo."

DECLARAÇÃO DA COMISSÃO EUROPEIA

"No que diz respeito à decisão relativa assinatura e, no que diz respeito à parte da assinatura da decisão relativa à assinatura e aplicação provisória, a Comissão recorda que a sua proposta de decisão relativa à assinatura se baseava no artigo 217.º do TFUE. Por essa razão, discorda do aditamento de bases jurídicas, em especial o artigo 79.º, n.º 2, alínea b), com a consequente divisão da decisão em dois atos separados, nomeadamente à luz do acórdão no processo C-377/12

(11)

DECLARAÇÃO DA ÁUSTRIA, ITÁLIA E ROMÉNIA

"A Áustria, a Itália e a Roménia são de opinião que as decisões do Conselho nos termos do artigo 218.º do TFUE dizem sempre respeito a um acordo na sua totalidade. A divisão em várias decisões referentes a artigos individuais de um acordo não é juridicamente viável.

A Áustria, a Itália e a Roménia entendem ainda que a base jurídica do artigo 217.º do TFUE cobre todos os elementos do Acordo de Associação na sua totalidade e que são abrangidos pela decisão do Conselho que autoriza a assinatura e aplicação provisória pela União Europeia."

DECLARAÇÃO DA REPÚBLICA CHECA

"A República Checa apoia totalmente a assinatura das partes remanescentes do Acordo de Associação com a Ucrânia e, por conseguinte, aceita a(s) decisão(ões) acima referida(s) do Conselho.

No entanto, no que diz respeito às questões jurídicas internas da União, a República Checa considera o disposto no artigo 217.º do TFUE como uma base jurídica correta e plenamente

suficiente para a assinatura do Acordo de Associação com a Ucrânia. Na nossa opinião e de acordo com a prática anterior, para efeitos do estabelecimento de uma associação não é necessário o aditamento de bases jurídicas adicionais respeitantes às políticas da União abrangidas pelas disposições da Parte III do TFUE.

Neste contexto, a República Checa recorda igualmente a sua opinião constante: apesar de fundadas em várias bases jurídicas específicas, as decisões do Conselho adotadas em conformidade com o artigo 218.º do TFUE ao longo do processo de assinatura e celebração dos chamados acordos mistos devem ser sempre relativas a cada acordo na sua totalidade e não devem ser cindidas em duas decisões separadas, remetendo cada uma delas para diferentes disposições de um acordo."

DECLARAÇÃO DO REINO UNIDO

"A aplicação provisória dos domínios de competência partilhada não exercida anteriormente no âmbito dos elementos relativos ao comércio do Acordo de Associação não prejudica a faculdade dos Estados-Membros no seio do Conselho de determinarem domínios para aplicação provisória no âmbito de futuros acordos de comércio livre celebrados pela União Europeia com países terceiros. A aplicação provisória, pela União Europeia, do artigo 229.º, n.º 1 do Acordo de Associação não prejudica a repartição de competências entre a União e os Estados-Membros nas matérias aí

referidas. Em particular, a posição do Reino Unido é a de que os "conhecimentos tradicionais" são da competência dos Estados-Membros.

O Reino Unido considera que o artigo 19.º, n.º 1, do Acordo de Associação contém obrigações abrangidas pelo Título V da Parte III do Tratado sobre o Funcionamento da União Europeia, em particular no que se refere aos artigos 79.º, n.º 3 e 77.º, n.º 2, alínea a) do TFUE. Por conseguinte, estas bases jurídicas substantivas deveriam ter sido incluídas na decisão distinta do Conselho relativa às matérias abrangidas pelo âmbito de aplicação do Título V da Parte III do TFUE. Para evitar quaisquer dúvidas, o Reino Unido afirmou o seu direito ao abrigo do Protocolo (n.º 21) aos Tratados relativo à posição do Reino Unido e da Irlanda em relação ao espaço de liberdade,

segurança e justiça e optou por participar nas obrigações decorrentes do artigo 19.º, n.º 1, na medida em que as mesmas digam respeito à readmissão. O Reino Unido não está vinculado, enquanto parte da UE, pelas obrigações decorrentes do artigo 19.º, n.º 1, na medida em que as mesmas digam

(12)

DECLARAÇÃO DA ESPANHA

"A Espanha recorda a jurisprudência assente do Tribunal de Justiça, segundo a qual um ato da União, incluindo o ato a adotar com vista à celebração de um acordo internacional, tem que assentar em elementos objetivos suscetíveis de fiscalização jurisdicional, entre os quais figuram,

designadamente, a finalidade e o conteúdo do ato. Sempre que o ato vise um único objetivo, ou vise um objetivo principal e um objetivo acessório, tem que assentar numa única base jurídica.

À luz desta jurisprudência, e em particular do recente acórdão de 11 de junho de 2014 (processo C--377/12, Filipinas), a Espanha considera, em primeiro lugar, que o artigo 217.º do TFUE, relativo aos acordos de associação, constitui uma base jurídica suficiente para a totalidade do Acordo de Associação com a Ucrânia, uma vez que o artigo 17.º do Acordo não incide sobre questões separadas e distintas, antes sendo abrangido pelo objetivo e a finalidade do Acordo.

Em segundo lugar, a Espanha considera que a adoção de uma segunda decisão, que utilize o artigo 79.º do TFUE como base jurídica, é inadequada, uma vez que o artigo 17.º do Acordo de Associação não está diretamente relacionado com a finalidade a que se refere o artigo 79.º do TFUE.

Por conseguinte, a Espanha considera que a assinatura do Acordo de Associação com a Ucrânia deverá ser aprovada numa decisão única cuja base jurídica única deve ser o artigo 217.º do TFUE."

***

Ad ponto 3 da lista de pontos "B":

Ucrânia

Projeto de conclusões do Conselho

DECLARAÇÃO DA COMISSÃO

relativa ao Plano de Ação para a Liberalização dos Vistos

"A Comissão toma nota das conclusões do Conselho sobre a Ucrânia – Plano de Ação para a Liberalização dos Vistos e, quanto ao fundo, tomá-las-á em consideração nas próximas etapas do diálogo sobre vistos UE-Ucrânia. Neste contexto, a Comissão confirma o seu empenho em trabalhar em estreita consulta com os Estados-Membros. Ao mesmo tempo, a Comissão desaprova as partes das conclusões do Conselho onde se indica que o Conselho pode "decidir" do lançamento da segunda fase, já que tal não respeita o papel institucional conferido à Comissão pelo Tratado."

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