• Nenhum resultado encontrado

Prevalência de Sedentarismo em Acadêmicos do Curso de Educação Física Bacharelado da Universidade do Sul de Santa Catarina

N/A
N/A
Protected

Academic year: 2021

Share "Prevalência de Sedentarismo em Acadêmicos do Curso de Educação Física Bacharelado da Universidade do Sul de Santa Catarina"

Copied!
12
0
0

Texto

(1)

PREVALÊNCIA DE SEDENTARISMO EM ACADÊMICOS DO CURSO DE EDUCAÇÃO FÍSICA BACHARELADO DA UNIVERSIDADE DO SUL DE SANTA

CATARINA.

PREVALENCE OF SEDENTARISM IN ACADEMICS OF THE BACHELOR OF PHYSICAL EDUCATION COURSE AT THE UNIVERSITY OF SOUTHERN SANTA

CATARINA.

Gabriela Silva das NevesI Marcos Paulo HuberII

Resumo: A prática de atividade física está diretamente relacionada aos benefícios a saúde,

competindo aos acadêmicos e profissionais da saúde, dissipar essas informações para que a população saiba o quanto é importante praticá-las, não apenas para obter perfomance, mas para a prevenção de uma série de doenças, qualidade de vida, e busca da melhor saúde possível. O objetivo do estudo foi estimar a prevalência de sedentarismo entre os acadêmicos do curso de Educação Física Bacharelado da Universidade do Sul de Santa Catarina. Foram avaliados 171 estudantes, entre a 1ª a 8ª fase, do qual responderam ao Questionário Internacional de Atividade Física (IPAQ) – versão curta. A amostra apresentou baixa prevalência de sedentarismo entre os acadêmicos, e concluiu-se que os homens são mais ativos que as mulheres, além de demonstrar que os acadêmicos iniciantes são menos ativos que os concluintes. Apesar de não haver valores de significância estatística, os resultados apresentados em tabelas e gráficos parecem estar bem aparentes. É importante que se investigue mais esta população, buscando mensurar outras variáveis que possibilitem medir a saúde destes acadêmicos.

Palavras-chave: Sedentarismo. Acadêmicos. Educação Física.

Abstract: The practice of physical activity is directly related to health benefits, and it is up to

academics and health professionals to disperse this information so that the population knows how important it is to practice, not only to achieve performance, but for the prevention of a series. disease, quality of life, and pursuit of the best possible health. The aim of this study was to estimate the prevalence of physical inactivity among undergraduate students of the Bachelor of Physical Education course at the University of Southern Santa Catarina. One hundred and seventy-one students from the 1st to the 8th phase were evaluated, from which they answered the International Physical Activity Questionnaire (IPAQ) - short version. The sample had a low prevalence of physical inactivity among academics, and it was concluded that men are more active than women, and it shows that beginning academics are less active than graduating students. Although there are no values of statistical significance, the results

I Acadêmico do curso Educação Física Bacharelado da Universidade do Sul de Santa Catarina – Unisul. E-mail: gabriela.neves1@unisul.br.

II Mestre em Ciências da Saúde – Universidade do Sul de Santa Catarina. Professor Horista na Universidade do Sul de Santa Catarina – UNISUL.

(2)

presented in tables and graphs seem to be quite apparent. It is important to investigate this population further, seeking to measure other variables that allow measuring the health of these students.

Keywords: Sedentary lifestyle. Academics. Physical Education.

1 INTRODUÇÃO

A prática de atividade física está diretamente relacionada aos benefícios a saúde, competindo aos acadêmicos e profissionais da saúde, dissipar essas informações para que a população saiba o quanto é importante praticá-las, não apenas para obter perfomance, mas para a prevenção de uma série de doenças, qualidade de vida, e busca de uma ótima saúde.

Segundo Caspersen, Powell e Christenson¹, atividade física é definida como qualquer movimento corporal produzido pelos músculos esqueléticos, que resulta na quebra dos níveis de homeostase, gerando gasto de energia. Estes movimentos incluem as atividades ocupacionais, atividades da vida diária, lazer, incluindo exercícios físicos, esportes e dança².

Por outro lado, existe ainda o conceito de exercício físico, que diferente da atividade física, é descrito como uma atividade que envolva produção de força. Em outras palavras, é a realização de atividades sistematizadas, quando estas exigem variações de carga, volume e intensidade.³

Segundo dados publicados pelas Nações Unidas4, tem-se uma estimativa que aproximadamente 1,4 bilhão de adultos no mundo não são considerados ativos, os presentes dados foram levantados pela Organização Mundial de Saúde em um período de 2001 a 2016. No brasil, o sedentarismo chega a 47% da população.

Sendo assim, é relevante que se compreenda o quanto a prática de atividade física suficiente é necessária para que se obtenha níveis elevados de saúde, qualidade de vida, oferecendo impactos positivos para a longevidade. Tendo isso, o Colégio Americano de Medicina Esportiva e Associação Americana do Coração (ACSM – AHA)5 recomendam, respectivamente que indivíduos saudáveis com idade entre 18 a 65 anos de idade, devem realizar no mínimo 150 minutos de atividade física moderada aeróbia ou 60 minutos de ativade de intensidade vigorosa durante a semana. Combinações de exercícios moderados e vigorosos podem ser realizados, desde que alcançados dentro das recomendações. Não tem-se estimativa do máximo de atividade e exercícios físicos, apenas mínimo. Quando condições médicas específicas indicam o contrário, deve-se consultar um médico antes de praticar qualquer atividade que possa prejudicar sua saúde.

(3)

Desta forma, mudanças no cotidiano são constantes e podem trazer malefícios quando não se tem o hábito de organizar sua rotina, bem como seus compromissos. Ter uma rotina, e principalmente saudável, com horários estabelecidos de refeições, tempo para atividade física, lazer, aliados aos horários de trabalho e estudos, influencia diretamente na otimização da concentração, de bem estar e realização das tarefas com disposição. Assim acontece a partir do ingresso no ensino superior, onde, por maioria, o período das aulas acontecem no período noturno, causando impactos negativos relacionados a hábitos sedentários e má alimentação6.

Quando escolhidos cursos superiores na área da saúde, como exemplo o curso de Educação Física, a expectativa é de que os acadêmicos procurem e tenham um estilo de vida propriamente dito saudáveis7. Principalmente pelo fato de que é ofertado nas grades curriculares unidades de aprendizagem que abordam questões que apontam fatores relacionados a atividade física para uma boa saúde e qualidade de vida.

Diante disto, estudos que buscam quantificar um determinado caso em uma população específica, tem como principal característica um estudo epidemiológico, onde se mensura a prevalência, em uma base populacional predefinida, o desfecho, onde refere-se a este trabalho, o sedentarismo, fator agravante de vulnerabilidade a contrair diversas doenças sejam elas de caráter físicos ou psicológicos. Assim, surge um problema a ser discutido ao longo do presente estudo: Os acadêmicos do curso de Educação Física Bacharelado seguem corretamente as principais recomendações de atividade física?

Levantar esta problemática é de extrema importância, visto o modo como a população de universitários possuem costumes sedentários, incluindo fumo, consumo de álcool e excesso de alimentos industrializados. Além disso, existem dados que apontam que 6 a cada 10 pessoas com 15 anos ou mais não praticam esporte ou atividade física8. Este dado nos faz refletir o quanto se faz necessária a utilização desta pesquisa, e poder demonstrar, em números, dentro de uma população específica, inseridos em um curso superior com tanta relevância em torno da saúde. Este estudo poderá colaborar com as instituições de ensino superior, bem como universitários e professores, trazendo a partir dos resultados, meios de programas de atividade física inseridos dentro das Universidades, fora dos horários de aula e também auxiliar para estudos futuros, no intuito de usar outras populações específicas como amostra de dados.

Desta forma, o objetivo geral do presente estudo é estimar a prevalência de sedentarismo, entre os acadêmicos do curso de Educação Física Bacharelado da Universidade do Sul de Santa Catarina, Campus Tubarão, e, também classificar a amostra total quanto a

(4)

classificação do IPAQ, comparar entre os sexos masculino e feminino, fazer uma comparação entre as fases de 1º e 8º semestre, e assim, poder verificar estudos que possam corroborar com os futuros resultados encontrados.

2 MATERIAIS E MÉTODOS

Este estudo tem caráter descritivo, quantitativo de prevalência. A população estudada é composta por acadêmicos do curso de Educação Física Bacharelado da Universidade do Sul de Santa Catarina – Campos Tubarão, sendo de 1ª a 8ª fase. De acordo com as informações cedidas pela coordenação do curso a ser estudado, tem-se ao total 267 acadêmicos matriculados.

O presente estudo é produto de um projeto submetido ao Comitê de Ética, e aprovado sob o número 15156819.8.0000.5369.

Como critérios de inclusão no estudo, os acadêmicos participantes deveriam assinar o Termo de Consentimento Livre e Esclarecido, estar matriculado regularmente no curso de Educação Física Bacharelado da UNISUL – Tubarão. Contaram com critérios de exclusão, aqueles que realizaram o preenchimento inadequado do questionário, e eram menores de 18 anos.

Os dados foram coletados no segundo semestre de 2019, entre os meses de Agosto e Setembro. A coleta ocorreu de maneira em que o pesquisador se dirigiu em todas as salas de aula do curso de Educação Física Bacharelado, após o consentimento dos professores, fazendo uma breve apresentação do pesquisador e do que se tratava o estudo, e assim, os alunos foram convidados a responder o questionário, onde os mesmos estariam livres em optar por participar ou não da pesquisa.

Para a coleta de dados, foi utilizado o Questionário Internacional de Atividade Física (IPAQ), em sua versão curta, proposto pela Organização Mundial da Saúde (1998) e validado e adaptado no Brasil pelo estudo de Matsudo et. al. 9. Contendo oito perguntas, relacionadas ao tempo gasto realizando atividade física em uma semana habitual, incluindo atividades feitas no trabalho, para se deslocarem de um lugar a outro, lazer, esporte, atividades de casa e como exercício físico. Ao final, na coleta de dados, as respostas serão classificadas em: sedentário, irregularmente ativo, ativo e muito ativo.

A classificação do nível de atividade física segundo o questionário do IPAQ está de acordo com as recomendações de atividade física do ACSM – AHA.

(5)

Os dados obtidos serão transcritos para o programa Excel. Que serão prescritos os valores relativos e absolutos de cada uma das variáveis independentes. Serão construídos gráficos de prevalência, para representação da amostra e suas classificações.

3 RESULTADOS E DISCUSSÃO

A seguir, os dados da tabela 1, representam a caracterização da amostra estudada.

TABELA 1 - Caracterização da amostra.

A idade, altura e IMC são apresentados em média ± desvio padrão.

Amostra Idade (anos) Altura IMC (kg/m²)

Feminino (n = 60) Masculino (n = 111) Total (n = 171) 35% 65% 100% 22,06 ± 1,41 22,06 ± 2,82 22,06 ± 3,76 1,64 ± 2,12 1,74 ± 2,82 1,71 ± 13,58 23,40 ± 0,98 22,85 ± 0,49 23,85 ± 3,02 Fonte: Elaborada pela autora, 2019.

Conforme a tabela 1, o seguinte gráfico representa a classificação geral em porcentagem e números, quanto ao nível de atividade física dos acadêmicos segundo o IPAQ – versão curta.

(6)

GRÁFICO 1 - Classificação geral nível de atividade física dos acadêmicos segundo IPAQ.

Fonte: Elaborada pela autora, 2019.

A seguir, conforme os dados do gráfico 1, o gráfico 2 demonstra em porcentagem e em números, a classificação do nível de atividade física divididos em sexo masculino e feminino:

GRÁFICO 2 - Classificação por sexo nível de atividade física segundo IPAQ.

Fonte: Elaborada pela autora, 2019.

Em seguida, o gráfico 3 trás uma comparação dos níveis de atividade física entre o 1º e o 8º semestre. 51% (n = 87) 31% (n = 53) 17% (n = 29) 1% (n = 2) MUITO ATIVO ATIVO IRREGULARMENTE ATIVO SEDENTÁRIO 35% (n = 21) 42% (n = 26) 20% (n = 12) 1% (n = 1) 60% (n = 66) 25% (n = 27) 14% (n = 16) 1% (n = 1) 0% 10% 20% 30% 40% 50% 60% 70% Feminino Masculino

(7)

GRÁFICO 3 - Comparação dos níveis de atividade física do 1º e 8º semestre.

Fonte: Elaborada pela autora, 2019.

Diante dos achados encontrados neste estudo, os dados parecem apontar que há uma baixa prevalência de sedentarismo entre os acadêmicos da Graduação em Educação Física Bacharelado, onde do total da amostra (n = 171), 51% foram classificados como muito ativos, 31% ativos, 17% insuficientemente ativos e apenas 1% sedentário. Os presentes resultados são similares com o estudo de Silva, et. al. 10, onde verificaram o nível de atividade física de estudantes da área da saúde, onde, dos 280 indivíduos, 194 eram do curso de educação física, e obtiveram que 44% foram classificados em muito ativo, e 48% em ativos. Desta forma, concluiu que o nível de atividade física se mantém constante entre os acadêmicos de educação física, já que não obtiveram significância estatística de (p < 0,05).

Estes resultados podem nos demonstrar que em virtude do curso de Educação Física ser da área da saúde, os acadêmicos, tanto iniciantes quanto concluintes procuram manter uma rotina de atividades e exercícios físicos, sabendo da importância para saúde, dos pequenos riscos de doenças, além de que futuramente, após a graduação, estes acadêmicos estarão no mercado de trabalho, e terão de ser exemplo, para seus alunos e clientes, procurando promover saúde e bem estar, além de garantir confiança a quem os contrata.

Outro estudo que corrobora para os presentes resultados é o de Lima, et. al. 11, que tem por objetivo avaliar o nível de atividade física e risco de doenças cardiovasculares em

33% (n = 3) 45% (n = 4) 22% (n = 2) 0% (n = 0) 52% (n = 14) 22% (n = 6) 22% (n =6) 4% (n = 1) 0% 10% 20% 30% 40% 50% 60% 1º semestre 8º semestre

(8)

acadêmicos de Educação Física Bacharelado e Licenciatura em uma Universidade no Sul do Brasil, onde obtiveram resultados de que o nível de atividade física da amostra foram bastante positivos, além de apresentarem baixo risco de desenvolver doenças cardiovasculares, justificando que possivelmente os acadêmicos do curso estão conscientes quanto aos benefícios de praticar atividade física.

Steinhilber 12 pode nos dar outra justificativa para que a classificação dos estudantes de Educação Física Bacharelado seja tão boa quanto à atividade física, pois os mesmos são qualificados para manifestar criticamente a realidade da sociedade, para intervir por meio das diferentes manifestações de atividade física e desportiva, possibilitando uma adoção de estilo de vida fisicamente saudável.

Após comparação do nível de atividade física entre os sexos masculino e feminino, pode-se considerar que há uma diferença notável na variável “muito ativo”, onde os números encontrados foram de 35% (n = 21) do sexo feminino e 60% (n = 66) do sexo masculino. Porém, algumas situações podem explicar o resultado encontrado no presente estudo, como a diferença da amostra estudada entre os sexos, já que foram 111 homens e 60 mulheres participantes da coleta. No entanto, Lansini, et. al, 13, avaliou o nível de sedentarismo entre universitários do estado do Rio Grande do Sul, e revelou que as mulheres são mais sedentárias do que os homens, com um índice de 45,7%. Uma possível justificativa para tais achados constitui-se que as mulheres tem uma ampla jornada de trabalho, restando pouco tempo para a prática de atividades físicas 14.

Os resultados do gráfico 3, revelam que comparando o nível de atividade física entre os iniciantes e concluintes, os acadêmicos de 8ª fase ( 52%, n = 14) são mais ativos que os de 1ª fase (33%, n = 3), na classificação “muito ativo”. Na classificação “ativo”, os acadêmicos iniciantes representaram 45% (n = 4) e os concluintes 22% (n = 6). Pode-se considerar que ao passar pelas fases do curso, os acadêmicos vão adquirindo convivência com os efeitos positivos causados pela atividade física, onde procuram se manter ativos, sabendo-se principalmente dos riscos a saúde que podem causar com a inatividade física.

Graças as grades curriculares ofertadas ao curso de Educação Física, os universitários passam a optar por hábitos de vida melhores. Outro ponto a ser destacado é a importância da imagem que estes acadêmicos vão passar aos seus futuros clientes, pois se sabe do quanto esta população são julgados e escolhidos a partir de suas atitudes, principalmente em uma área profissional se tratando da saúde, estética e condicionamento que trás a Educação Física.

(9)

No entanto, Barbosa15 em seu estudo avalia o nível de atividade física entre acadêmicos de Educação Física de Porto Velho – RO, e comparando os níveis de atividade física entre as fases iniciais e finais, não obteve diferenças significativas, onde seus resultados foram semelhantes. Comparando com o presente estudo, este resultado nos faz criar uma visão positiva quanto aos universitários, pois pode nos demonstrar que independente da fase, esta população tem consciência e procuram uma rotina de atividades físicas desde o início da vida acadêmica.

Os resultados do presente estudo, diante dos números apresentados em gráficos e tabelas, apresentam baixos índices de sedentarismo, o que é algo positivo para este estudo, e para a sociedade, pois pode representar que em geral, os acadêmicos de Educação Física se preocupam com sua saúde, e mantém níveis de atividade física regulares. É o que se espera vindo de um curso tão relevante na área da saúde, que sejam atingidos as recomendações mínimas de atividade física para a promoção da saúde e bem estar. 16

É importante ressaltar que o presente estudo não obteve valores de significância estatística, pois o objetivo foi descrever uma determinada população, e não comparar com outro grupo.

As possíveis limitações para o presente estudo podem ser relacionadas com a interpretação da amostra estudada com relação ao questionário aplicado, já que talvez as perguntas não parecessem tão claras e sim, subjetivas, outra limitação a ser apontada seria o número de amostras, já que houve um número razoável entre percas e recusas, não possibilitando realizar com toda a amostra esperada, demonstrando um pouco de desinteresse por parte de alguns acadêmicos que optaram por recusar a participar do estudo. Seria interessante ter utilizado outro método de coleta de dados, além do questionário proposto, pois assim, poderiam auxiliar nos resultados e a serem mais conclusivos.

4 CONCLUSÃO

Considerando os resultados apresentados, percebe-se que a prevalência de sedentarismo entre os acadêmicos do curso de Educação Física Bacharelado da UNISUL – Tubarão é quase nula, visto que apenas 1% da população estudada é sedentária. Além disso, foi possível perceber que os acadêmicos concluintes estão mais ativos que os iniciantes. Apesar de não haver resultados com significância estatística, este estudo proporcionou uma melhor caracterização destes universitários quanto a uma parcela de cuidados com sua saúde.

(10)

Pode-se dizer que os resultados obtidos através deste estudo estão de acordo com o que os futuros profissionais de Educação Física tendem a repassar aos seus clientes, pois terão a função primordial de buscar os indivíduos em inatividade física e trazer para um programa de atividades físicas e exercícios físicos, a fim de contribuir positivamente com a saúde da população.

Sugere-se que novos estudos sejam feitos nesta área com esta população, visto que outras variáveis são importantes de serem mensuradas como, por exemplo, imagem corporal, cuidados com alimentação, para abrir um caminho de estratégias para continuar buscando a promoção da saúde e níveis baixos de atividade física enquanto universitários, contribuindo para a saúde física, mas também psicológica dos estudantes das universidades.

REFERÊNCIAS

1. CASPERSEN, Carl J.; POWELL, Kenneth E.; CHRISTENSON, Gregory M. Physical activity, exercise, and physical fitness: definitions and distinctions for health-related research. Public Health Reports, v. 100, n. 2, p. 126 – 131,

mar./apr.1985. Disponível

em:https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC1424733/. Acesso em: Abril. 2019.

2. NAHAS, Markus Vinicius. Atividade Física, Saúde e Qualidade de Vida: Conceitos e Sugestões para um Estilo de Vida Ativo. Londrina: Midiograf, 2013. 3. PEREIRA, Benedito; JÚNIOR, Tácito Pessoa de Souza. Metabolismo celular e

exercício físico: Aspectos Bioquímicos e Nutricionais. São Paulo: Phorte, 2014.

4. NAÇÕES UNIDAS. Mais de 1,4 bilhão de adultos no mundo não praticam

atividade física suficiente. Disponível em:

https://nacoesunidas.org/mais-de-14-bilhao-de-adultos-no-mundo-nao-praticam-atividade-fisica-suficiente/. Acesso em: Abril. 2019.

5. Diretrizes do ACSM para os testes de esforço e sua prescrição / American College of Sports Medicine. Tradução Dilza Balteiro Pereira de Campos. Rio de Janeiro: Guanabara, 2017.

(11)

6. SILVA, Diego Augusto Santos. Nível de atividade física e fatores associados em acadêmicos de educação física de uma universidade pública do nordeste do Brasil.

Revista Brasileira Atividade Física e Saúde, Florianópolis, v. 16, n. 3, p.

193-198, jan./fev. 2011. Disponível em: http://rbafs.org.br/RBAFS/article/view/585. Acesso em: Jun. 2019.

7. SILVA, Diego Augusto Santos; PEREIRA, Indianara Magalhães Marques. Estágios de mudança de comportamento para atividade física e fatores associados em acadêmicos de educação física. Revista Brasileira Atividade Física e Saúde, Florianópolis, v. 15, n. 1, p. 15-20, jan./mar. 2010.

8. SECRETARIA ESPECIAL DO ESPORTE. Pesquisa indica alto grau de sedentarismo e reforça que investimento público em esporte é essencial. Disponivel em: http://www.esporte.gov.br/index. php/ultimas-noticias/209- ultimas-noticias/57492-pesquisa-indica-alto-grau-de-sedentarismo-e-reforca-que-investimento-publico-em-esporte-e-essencial. Acesso em: Abril. 2019

9. MATSUDO, Sandra; ARAÚJO, Timóteo; MATSUDO, Victor; ANDRADE; Douglas; ANDRADE, Erinaldo; OLIVEIRA, Luis C.; BRAGGION, Glaucia. Questionário Internacional de Atividade Física (IPAQ): Estudo de Validade e Reprodutibilidade no Brasil, Revista Brasileira de Atividade Física & Saúde, v. 6, n. 2, p. 6-18, 2001.

10. SILVA, Glauber dos Santos Ferreira; BERGAMASCHINE Rogério; ROSA, Marcela; MELO, Carolina; MIRANDA, Renato; FILHO Mauricio Bara. Avaliação do nível de atividade física de estudantes de graduação das áreas saúde/ biológica.

Revista Brasileira Medicina do Esporte, v. 13, n. 1, p. 39-42, jan/fev 2007.

Disponível em: https://www.researchgate.net/publication/245847371. Acesso em: Maio. 2019

11. LIMA, Germano Oliveira; MENDES, Bruna Machado; KLEIN, Simone Karine; FORMENTIN, Charles Marques; GARLIPP, Daniel Carlos. Nível de atividade física e risco de desenvolvimento de doenças cardiovasculares em acadêmicos do Curso de Educação Física. Revista Brasileira de Prescrição e Fisiologia do

Exercício, São Paulo, v. 11, n. 68, p. 542-549. Set./out. 2017. Disponível em:

http://www.rbpfex.com.br/index.php/rbpfex/article/view/1191/949. Acesso em: Setembro. 2019.

12. STEINHILBER, Jorge. Licenciatura e/ou bacharelado, opções de graduação

para intervenção profissional. Disponível em:

https://www.fae.br/2009/arquivos/educacaofisica_licenciaturaoubacharelado.pdf. Acesso em: Outubro. 2019.

13. LANSINI, Luís Carlos; DIAS, Caroline Pieta; OESTREICH Maíra Gabriela; ROSA, Leonardo de Ross. TIGGEMANN, Carlos Leandro. Nível de sedentarismo entre estudantes universitários do Rio Grande do Sul e os possíveis fatores associaos. Revista O mundo da Saúde, São Paulo, v. 41, n. 3, p. 267-274, 2017. Disponível em: https://www.revistamundodasaude.com.br/uploads/20160114.PDF. Acesso em: Outubro. 2019

(12)

14. MARTINS, Maria do Carmo. C.; RICARTE, Irapuá F.; ROCHA, Cláudio Henrique L.; MAIA, Rodrigo B.; VERAS, André B.; FILHO, Manoel D. S. Pressão Arterial, Excesso de Peso e Nível de Atividade Física em Estudantes de Universidade Pública, Arquivos Brasileiros de Cardiologia, v. 95, n. 2, p. 192-199, 2010. Disponível em: https://pesquisa.bvs.br/brasil/resource/pt/lil-557826. Acesso em: Outubro. 2019.

15. BARBOSA, Júlio Gonçalves. Níveis de Prática de Atividade Física dos acadêmicos do Curso de Educação Física da ULBRA de Porto Velho – RO, v. 1, n.

1, 2010. Disponível em:

http://www.periodicos.unir.br/index.php/semanaeduca/article/view/152. Acesso em: Outubro. 2019.

16. SANTOS, Tiago da Silva; LEÃO, Otávio Amaral A.; LEITE, Jayne Santos; SILVA, Marcelo C. Atividade física em acadêmicos de Educação Física: um estudo longitudinal, Revista Brasileira de Atividade Física & Saúde, v. 22, n. 1, p. 76-84, 2017. Disponível em: http://rbafs.org.br/RBAFS/article/view/8051. Acesso em: Outubro. 2019.

Referências

Documentos relacionados

Não obstante a reconhecida necessidade desses serviços, tem-se observado graves falhas na gestão dos contratos de fornecimento de mão de obra terceirizada, bem

ambiente e na repressão de atitudes conturbadas e turbulentas (normalmente classificadas pela escola de indisciplina). No entanto, as atitudes impositivas da escola

Diante do cenário apresentado, e da necessidade do uso da avaliação externa como instrumento da gestão educacional, este trabalho tem como objetivo avaliar como

Na apropriação do PROEB em três anos consecutivos na Escola Estadual JF, foi possível notar que o trabalho ora realizado naquele local foi mais voltado à

Muito embora, no que diz respeito à visão global da evasão do sistema de ensino superior, o reingresso dos evadidos do BACH em graduações, dentro e fora da

Essa diferença de requisitos estabelecidos para cada sexo acontece pautada segundo duas justificativas: a capacidade física e a maternidade. Com a cirurgia de mudança de sexo

The Anti-de Sitter/Conformal field theory (AdS/CFT) correspondence is a relation between a conformal field theory (CFT) in a d dimensional flat spacetime and a gravity theory in d +

En así que tanto en países del Sur como del Norte Global surgen percepciones de niñas y niños que podemos englobar como sutiles etiquetas de la pobreza, que confirman