Claudio Borba Claudio Borba
TIPOS DE OBRIGAÇÃO - Art. 113, CTNOBRIGAÇÃO TRIBUTÁRIA Art. 113. A obrigação tributária é principal ou acessória.
§ 1º A obrigação principal surge com a ocorrência do fato gerador, tem por objeto o
pagamento de tributo ou penalidade
Claudio Borba
pagamento de tributo ou penalidade
pecuniária e extingue-se juntamente com o crédito dela decorrente.
§ 2º A obrigação acessória decorre da legislação tributária e tem por objeto as prestações, positivas ou negativas, nela previstas no interesse da arrecadação ou da fiscalização dos tributos.
Art. 113, CTN
TIPOS DE OBRIGAÇÃO TRIBUTÁRIA
Art. 113, § 3º A obrigação acessória,
pelo simples fato da sua inobservância,
Claudio Borba
pelo simples fato da sua inobservância,
converte-se em obrigação principal
relativamente à penalidade pecuniária.
OBRIGAÇÃO PRINCIPAL PAGAMENTO TRIBUTO PENALIDADE PECUNIÁRIA â
TIPOS DE OBRIGAÇÃO
Art. 113, CTN
Claudio Borba OBRIGAÇÃO TRIBUTÁRIA ACESSÓRIA Inobservância Obrigações positivas ou negativas, que não envolvam pagamento,por interesse da fiscalização.
Art. 114 – Fato gerador da obrigação principal é a situação definida em lei como necessária e suficiente à sua ocorrência.
FATO GERADOR
Arts. 114 e 115, CTN
Claudio Borba
Art. 115 – Fato gerador da obrigação acessória é qualquer situação que, na forma da legislação aplicável, impõe a prática ou a
abstenção de ato que não configure
obrigação principal.
FATO GERADOR Arts. 114 e 115, CTN
É a situação definida em lei como necessária e suficiente
para o surgimento da
obrigação tributária. PRINCIPAL
FATO
Claudio Borba
É qualquer situação que, na forma da legislação aplicável, impõe a prática ou a abstenção de ato que não configure obrigação principal. ACESSÓRIA FATO GERADOR DA OBRIGAÇÃO
Art. 114, CTN
Claudio Borba FATO GERADOR Condição necessária e suficiente OBRIGAÇÃO TRIBUTÁRIAFG-1 FG-2 Claudio Borba ICMS-2 ICMS-1 ICMS-2 JURISPRUDÊNCIA STF
“A EC nº 03/93, ao introduzir no art. 150 da CF/88 o § 7º, aperfeiçoou o instituto do fato gerador presumido.
A lei complementar, por igual, definiu o aspecto temporal do fato gerador presumido
Claudio Borba
aspecto temporal do fato gerador presumido como sendo a saída da mercadoria do estabelecimento do contribuinte substituto”. (ADI nº 1.851/AL – Alagoas – Relator(a):
Min. Ilmar Galvão – Julgamento:
08/05/2002).
CUIDADO COM O
“SALVO DISPOSIÇÃO DE LEI EM CONTRÁRIO ” ! ! ! “salvo Claudio Borba “salvo disposição de lei em contrário” Artigos 116, 117, 120, 123, 125 e 136
Art. 116. Salvo disposição de lei em contrário, considera-se ocorrido o fato gerador e existentes os seus efeitos:
I - tratando-se de situação de fato, desde o
momento em que se verifiquem as
EFEITOS DO FATO GERADOR
Claudio Borba
momento em que se verifiquem as
circunstâncias materiais necessárias a que produza os efeitos que normalmente lhe são próprios;
II - tratando-se de situação jurídica, desde o momento em que esteja definitivamente constituída, nos termos de direito aplicável.
Art. 116, CTN tratando-se de situação de fato desde o momento em que se verifiquem as circunstâncias materiais necessárias a que produza os efeitos que lhe são
próprios Considera-se ocorrido o fato gerador e i t t Claudio Borba próprios. tratando-se da situação jurídica desde o momento em que esteja definitivamente constituída, nos termos de direito aplicável. existentes os seus
efeitos, salvo disposição de lei em contrário:
Art. 117 – Para os efeitos do inciso II do artigo anterior e salvo disposição de lei em contrário, os atos ou negócios jurídicos
di i i t f it
FATO GERADOR SOB CONDIÇÃO
Art. 117, CTN
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condicionais reputam-se perfeitos e
acabados:
I – sendo suspensiva a condição, desde o momento de seu implemento;
II – sendo resolutória a condição, desde o momento da prática do ato ou da celebração do negócio.
d d
Os atos ou negócios jurídicos condicionais reputam-se perfeitos e acabados
FATO GERADOR SOB CONDIÇÃO
Salvo disposição de lei em contrário
Claudio Borba sendo resolutória a condição desde a prática do ato ou da celebração do negócio. desde o momento de seu Implemento. sendo suspensiva a condição CONDIÇÃO SUSPENSIVA OBRIGAÇÃO Prática do ato ou
celebração do negócio Implemento dacondição
Claudio Borba
CONDIÇÃO RESOLUTÓRIA
OBRIGAÇÃO Prática do ato ou
Art. 105, CTN – A legislação tributária
aplica-se
imediatamente
aos
fatos
geradores futuros e aos pendentes
RECORDANDO O ART. 105, CTN
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geradores futuros e aos pendentes,
assim
entendidos
aqueles
cuja
ocorrência tenha tido início mas não
esteja completa nos termos do Art. 116.
RECORDANDO O ART. 105, CTN
Celebração do ato ou negócio. Implement o da condição. Claudio Borba Legislação A Legislação B Aplicar-se-á a legislação B Art. 116…Parágrafo único. A autoridade administrativa poderá desconsiderar atos
ó i j ídi i d
NORMA ANTI-ELISÃO
Art. 116, PARÁGRAFO ÚNICO, CTN
Claudio Borba ou negócios jurídicos praticados com a finalidade de dissimular a ocorrência do fato gerador do tributo ou a natureza dos elementos constitutivos da obrigação tributária, observados os procedimentos a serem estabelecidos em lei ordinária.
JURISPRUDÊNCIA
“A Administração Pública pode, em
observância ao princípio da moralidade administrativa e da indisponibilidade dos interesses públicos tutelados, desconsiderar
a personalidade jurídica de sociedade
constituída com abuso de forma e fraude à
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constituída com abuso de forma e fraude à lei, desde que facultado ao administrado o contraditório e a ampla defesa em processo administrativo regular.”
(RMS nº 15.166/BA – Recurso Ordinário em Mandado de Segurança nº 2002/0094.265-7 – Ministro Castro Meira – DJ 08/09/2003).
Art. 118 - A definição legal do fato gerador é interpretada abstraindo-se:
I - da validade jurídica dos atos efetivamente
ti d l t ib i t á i
PRINCÍPIO DO “NON OLET”
Art. 118, CTN
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praticados pelos contribuintes, responsáveis, ou terceiros, bem como da natureza do seu objeto ou dos seus efeitos;
II – dos efeitos dos fatos efetivamente ocorridos.
JURISPRUDÊNCIA STF
“Drogas: irrelevância da origem ilícita, mesmo quando criminal, da renda subtraída à tributação. A exoneração tributária dos resultados econômicos de fato criminoso –
t d lá i d i í i d
Claudio Borba
antes de ser corolário do princípio da moralidade – constitui violação do princípio de isonomia fiscal, de manifesta inspiração ética.
(HC nº 77.530/RS – Rio Grande do Sul – Habeas Corpus – Relator(a): Min. Sepúlveda Pertence – Julgamento: 25/08/1998).
No âmbito doutrinário, o fato gerador é estratificado nos seguintes aspectos:
a) material;
b) t l
FATO GERADOR: ASPECTOS
Claudio Borba b) temporal; c) espacial; d) pessoal; e e) quantitativo. FG
TIPOS DE FATO GERADOR
FATO GERADOR SIMPLES OU
INSTANTÂNEO CONTÍNUO OU CONTINUADO COMPLEXO OU COMPLEXIVO
Claudio Borba FG
FG FG
SUJEITO ATIVO DA
OBRIGAÇÃO TRIBUTÁRIA
Art. 119. Sujeito ativo da obrigação é a pessoa jurídica de direito público, titular da competência para exigir o seu cumprimento.
Claudio Borba Pessoa jurídica competente para exigir (Sujeito ativo) Pessoa jurídica competente para instituir
SUJEITO ATIVO
ART. 119, CTN
Claudio Borba CREA União Contribuição para o CREA União União Imposto de renda (Sujeito ativo)JURISPRUDÊNCIA
STJ
Súmula 396
A
Confederação
Nacional
da
Agricultura tem legitimidade ativa
Claudio Borba
Agricultura tem legitimidade ativa
paraa cobrança da contribuição sindical
rural.
JURISPRUDÊNCIA
STJ
“O
INSS
e
o
FNDE
possuem
legitimidade
ad causam
para figurar no
pólo passivo das demandas em que se
di
t
t ib i ã
lá i
Claudio Borba
discute a contribuição ao
salário-educação, e não a União”.
(REsp
nº
358.097/RS
–
Recurso
Especial
nº
2001/0122.150-1
–
Ministro João Otávio de Noronha – DJ
23/05/2006, p. 135.)
SUJEITO ATIVO DA OBRIGAÇÃO TRIBUTÁRIA
ART. 120, CTN
Art. 120. Salvo disposição de lei em contrário, a pessoa jurídica de direito
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público, que se constituir pelo
desmembramento territorial de outra,
subroga-se nos direitos desta, cuja
legislação tributária aplicará até que entre em vigor a sua própria.
ART. 120, CTN
Salvo disposição de lei em contrário, o novo município B, sub-roga-se nos direitos do municípioque lhe deu origem
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que lhe deu origem e, até que tenha a
sua própria legislação, utiliza a legislação tributária do mesmo município A. Constituição Federal Art. 18....
§ 3º. Os Estados podem incorporar-se entre si, subdividir-se ou desmembrar-se para se anexarem a outros, ou formarem novos
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,
Estados ou Territórios Federais, mediante
aprovação da população diretamente
interessada, através de plebiscito, e do Congresso Nacional, por lei complementar.
Constituição Federal Art. 18....
§ 4º. A criação, a incorporação, a fusão e o desmembramento de Municípios, far-se-ão
por lei estadual, dentro do período
determinado por Lei Complementar Federal
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determinado por Lei Complementar Federal, e dependerão de consulta prévia, mediante plebiscito, às populações dos Municípios envolvidos, após divulgação dos Estudos de
Viabilidade Municipal, apresentados e
Art. 121. Sujeito passivo da obrigação principal é a pessoa obrigada ao pagamento de tributo ou penalidade pecuniária.
Parágrafo único. O sujeito passivo da obrigação
i i l di
SUJEITO PASSIVO DA
OBRIGAÇÃO TRIBUTÁRIA
Claudio Borba
principal diz-se:
I - contribuinte, quando tenha relação pessoal e direta com a situação que constitua o respectivo fato gerador;
II - responsável, quando, sem revestir a
condição de contribuinte, sua obrigação
decorra de disposição expressa de lei.
Art. 121, CTN
Sujeito passivo da Contribuinte quando tenha relação pessoal e direta com a situaçãoque constitua o respectivo fato gerador Claudio Borba passivo da obrigação principal Responsável gerador. quando, sem revestir
a condição de contribuinte, sua obrigação decorra de disposição expressa de lei. ICMS-1 ICMS-2 FG-1 FG-2 Claudio Borba NÃO HÁ INDÚSTRIA ICMS 1 INDÚSTRIA MERCADO ICMS 2 RESPONSÁVEL CONTRIBUINTE ICMS-2 Responsável ou sujeito passivo indireto com relação ao ICMS-2 Contribuinte ou sujeito passivo direto com relação
ao ICMS-2 Claudio Borba ICMS-2 ICMS-2 ICMS-1 Contribuinte de fato
JURISPRUDÊNCIA STJ
“O locatário é parte ativa ilegítima para impugnar lançamento de IPTU, pois não se
enquadra na sujeição passiva como
contribuinte nem como responsável tributário. O ‘possuidor a qualquer título’ citado como
Claudio Borba
p q q
contribuinte no CTN refere-se, tão-somente,
para situações em que ocorre posse ad
usucapionem, não inserida nesta seara a posse indireta exercida pelo locatário”.
(REsp nº 818.618/RJ – Recurso Especial nº
2006/0025.263-0 – Rel. Ministro José
Delgado)
Art. 122. Sujeito passivo da obrigação
acessória é a pessoa obrigada às
SUJEITO PASSIVO DA OBRIGAÇÃO TRIBUTÁRIA
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acessória é a pessoa obrigada às
prestações que constituam o seu objeto.
Art. 123 – Salvo disposições de lei em
contrário, as convenções particulares,
relativas
à
responsabilidade
pelo
SUJEITO PASSIVO DA OBRIGAÇÃO
TRIBUTÁRIA
Claudio Borba
relativas
à
responsabilidade
pelo
pagamento de tributos, não podem ser
opostas
à
Fazenda
Pública,
para
modificar a definição legal do sujeito
passivo
das
obrigações
tributárias
correspondentes.
JURISPRUDÊNCIA STJ
“O contrato de locação, com cláusula
determinando a responsabilidade do
inquilino pela liquidação do IPTU, não pode ser oponível à certidão de pagamento de
Claudio Borba
ser oponível à certidão de pagamento de imposto.”
(REsp nº 818.618/RJ – Recurso Especial nº
2006/0025.263-0 – Rel. Ministro José
SOLIDARIEDADE TRIBUTÁRIA
Arts. 124 e 125, CTN
RELAÇÃO OBRIGACIONAL TRIBUTÁRIA
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Art. 124. São solidariamente obrigadas:
I - as pessoas que tenham interesse comum na situação que constitua o fato gerador da TIPOS DE SOLIDARIEDADE TRIBUTÁRIA
Art. 124, CTN
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situação que constitua o fato gerador da obrigação principal;
II - as pessoas expressamente designadas por lei.
Parágrafo único. A solidariedade referida neste artigo não comporta benefício de ordem.
Art. 124, CTN
Ocorre quando os solidários têm interesse comum na situação que constitua
o fato gerador. SOLIDA-RIEDADE DE FATO Claudio Borba Ocorre por determinação prevista em lei, independente da existência de interesse comum entre
os solidários. RIEDADE LEGAL Não comporta benefício de ordem BENEFÍCIO DE ORDEM Código Civil Seção II Dos Efeitos da Fiança
Art. 827. O fiador demandado pelo pagamento da dívida tem direito a exigir, até a
ã d lid j i i
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contestação da lide, que sejam primeiro executados os bens do devedor.
Parágrafo único. O fiador que alegar o benefício de ordem, a que se refere este artigo, deve nomear bens do devedor, sitos no mesmo município, livres e desembargados, quantos bastem para solver o débito.
Art. 125. Salvo disposição de lei em contrário, são os seguintes os efeitos da solidariedade:
I - o pagamento efetuado por um dos obrigados aproveita aos demais;
EFEITOS DA SOLIDARIEDADE
TRIBUTÁRIA
Claudio Borba
II - a isenção ou remissão de crédito exonera todos os obrigados, salvo se outorgada pessoalmente a um deles, subsistindo, nesse caso, a solidariedade quanto aos demais pelo saldo; III - a interrupção da prescrição, em favor ou contra um dos obrigados, favorece ou prejudica aos demais. Eu devo R$ 300,00? Isenção em caráter pessoal. IPTU: R$ 900,00 Claudio Borba
No caso de isenção em caráter pessoal para um deles, os outros continuam solidários pelo
saldo de R$ 600,00
JURISPRUDÊNCIA STJ
“A prescrição, quando interrompida em desfavor da pessoa jurídica, também atinge os responsáveis solidários, não se podendo falar que apenas quando citado o sócio é que
Claudio Borba
q p q q
se conta a prescrição – interpretação dos arts. 125, III, 135, III, e 174 do CTN.” (REsp nº 505.638/PR – Recurso Especial nº 2003/0033.515-5 – Rel. Ministra Eliana Calmon – DJ 05/09/2005, p. 341.)
Art. 126 – A capacidade tributária passiva independe:
I) da capacidade civil das pessoas naturais; II) de achar-se a pessoa natural sujeita a medidas que importem privação ou limitação
CAPACIDADE TRIBUTÁRIA PASSIVA
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medidas que importem privação ou limitação do exercício das atividades civis, comerciais ou profissionais, ou da administração direta de seus bens ou negócios;
III) de estar a pessoa jurídica regularmente constituída, bastando que configure uma unidade econômica ou profissional.
CAPACIDADE TRIBUTÁRIA PASSIVA
Art. 126, CTN
A capacidade
Claudio BorbaDE TUDO
p
tributária passiva
independe...
Art. 127. Na falta de eleição, pelo
contribuinte
ou
responsável,
de
domicílio
tributário,
na
forma
da
á
DOMICÍLIO TRIBUTÁRIO DO SUJEITO PASSIVO
Claudio Borba
legislação aplicável, considera-se como
tal:
Art. 127....
I - quanto às pessoas naturais, a sua residência
habitual, ou, sendo esta incerta ou
desconhecida, o centro habitual de sua
atividade;
II - quanto às pessoas jurídicas de direito
DOMICÍLIO TRIBUTÁRIO DO SUJEITO PASSIVO
Claudio Borba
q p j
privado ou às firmas individuais, o lugar da sua sede, ou, em relação aos atos ou fatos que
derem origem à obrigação, o de cada
estabelecimento;
III - quanto às pessoas jurídicas de direito público, qualquer de suas repartições no território da entidade tributante.
na falta de Considera-se como domicílio tributário
das pessoas naturais a sua residência habitual ou, se
incerta ou desconhecida o seu centro habitual de atividade; das pessoas jurídicas de direito privado o lugar de sua sede, ou
Claudio Borba eleição por parte do sujeito passivo, no caso...
privado o lugar de sua sede, ou o de cada estabelecimento para
atos ali praticados; das pessoas jurídicas de direito
público qualquer das suas repartições dentro do território
DOMICÍLIO TRIBUTÁRIO
Art. 127...
§ 1º Quando não couber a aplicação das regras
fixadas em qualquer dos incisos deste artigo, considerar-se-á como domicílio tributário do contribuinte ou responsável o lugar da situação
d b d ê i d t f t
Claudio Borba
dos bens ou da ocorrência dos atos ou fatos que deram origem à obrigação.
§ 2º A autoridade administrativa pode recusar
o domicílio eleito, quando impossibilite ou dificulte a arrecadação ou a fiscalização do
tributo, aplicando-se então a regra do
parágrafo anterior.
Não havendo eleição do domicílio tributário por parte
do sujeito passivo e não cabendo a aplicação de nenhuma das três hipóteses
do Art 127 “caput” Considerar-se-á como domicílio tributário o
Art. 127, CTN
Claudio Borba do Art.. 127, caput . Quando o domicílio tributário eleito pelo sujeitopassivo impossibilitar ou dificultar a arrecadação ou fiscalização e for recusado
pela autoridade fiscal.
local da situação do bem ou da ocorrência do fato gerador.
JURISPRUDÊNCIA
STJ Súmula 435Presume-se dissolvida irregularmente a
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empresa que deixar de funcionar no seu domicílio fiscal, sem comunicação aos órgãos competentes, legitimando o redireciona-mento da execução fiscal para o sócio-gerente.
JURISPRUDÊNCIA
STJ
“I. O sujeito ativo tributante, enfrentando dificuldades para arrecadar ou localizar o domicílio tributário do contribuinte, poderá fixá-lo nos limites estabelecidos por lei (art.
Claudio Borba
127, § 2º, do CTN).
II. Esse princípio não afeta direito subjetivo do contribuinte.”
(1ª T., unânime, REsp nº 437.383/MG, Rel. Min. José Delgado, agosto/2002.)
A obrigação tributária já nasce tendo como forçado ao pagamento o responsável e não o contribuinte
RESPONSABILIDADE TRIBUTÁRIA
POR SUBSTITUIÇÃO Autorizadas pelo art.128, CTN Claudio Borba RESPONSABILIDADEA obrigação nasce tendo como sujeito passivo o
contribuinte e é transferida por motivos
diversos para o responsável POR TRANSFERÊNCIA Arts. 129 a 138, CTN
Art. 128 – Sem prejuízo do disposto neste Capítulo, a lei pode atribuir de modo expresso a responsabilidade pelo crédito
RESPONSABILIDADE POR
SUBSTITUIÇÃO
Autorizada pelo art. 128, CTN
Claudio Borba
expresso a responsabilidade pelo crédito tributário a terceira pessoa, vinculada ao
fato gerador da respectiva obrigação,
excluindo a responsabilidade do contribuinte ou atribuindo-a a este em caráter supletivo do cumprimento total ou parcial da referida obrigação.
RESPONSABILIDADE POR
SUBSTITUIÇÃO
Autorizada pelo art. 128, CTN
Previsão em Lei EXIGÊNCIAS DO CTN
Claudio Borba
Pode excluir o contribuinte ou incluí-lo supletivamente na relação obrigacional. Terceira pessoa vinculada ao fato gerador
De modo expresso
FG-1 FG-2
SUBSTITUIÇÃO PARA OPERAÇÕES
SUBSEQUENTES, OU PARA
FRENTE, OU PROGRESSIVA
Claudio Borba
ICMS-2
SUBSTITUIÇÃO PARA OPERAÇÕES POSTERIORES
Autorizada pelo art. 150, § 7º, CF
Art. 150, § 7º, CF – A lei poderá atribuir
a sujeito passivo de obrigação tributária
a
condição
de
responsável
pelo
Claudio Borba
ç
p
p
pagamento de imposto ou contribuição,
cujo
fato
gerador
deva
ocorrer
posteriormente, assegurada a imediata
e preferencial restituição da quantia
paga, caso não se realize o fato gerador
presumido.
JURISPRUDÊNCIA STJ
“Pacificou-se, nesta Corte, a partir do
julgamento pelo STF da ADIn nº 1.851-4/AL, a adoção da orientação traçada pelo STF, no sentido de ser devida a restituição do ICMS
hi ó d ã ê i d
Claudio Borba
apenas nas hipóteses de não-ocorrência do fato gerador; não, portanto, nos casos em que a comercialização se dá em valor inferior ao utilizado como base de cálculo do imposto.” (RMS nº 20.263/RJ – Recurso Ordinário em Mandado de Segurança nº 2005/0104.487-8 – Rel. Ministro Teori Albino Zavascki).