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DIREITO FALIMENTAR E RECUPERACIONAL

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Academic year: 2021

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(1)

NATAN BATISTA

DIREITO FALIMENTAR E

RECUPERACIONAL

Resumo e Questões

Direito

Empresarial

(2)
(3)

Teoria Geral do Direito Falimentar e

Recuperacional

Página 1

1. Evolução do Direito Falimentar e Recuperacional

Página 1

2. Visão Introdutória

Página 1

3. Sistematizando

Página 4

4. Princípios

do

Direito

Falimentar

e

Recuperacional

Página 5

4.1. Sistematizando

Página 5

Da Recuperação Judicial

Página 6

1. Conceito e Objetivo

Página 6

2. Fases da Recuperação Judicial

Página 6

3. Da Fase Postulatória (Do Pedido)

Página 6

3.1. Autor

Página 6

3.2. Requisitos

Página 6

3.3. Foro Competente

Página 7

3.4. Créditos Sujeitos à Recuperação Judicial

Página 7

3.5. Do Pedido

Página 7

3.6. Do Deferimento do Pedido

Página 7

3.7. Sistematizando

Página 9

4. Da Fase Deliberativa (Da Proposta)

Página 10

4.1. Da Apresentação do Plano de Recuperação Judicial

Página 10

4.2. Da Votação da Assembleia dos Credores

Página 11

4.3. Do Deferimento da Recuperação Judicial

Página 11

4.4. Sistematizando

Página 13

5. Da Fase Executória (Da Implementação)

Página 14

5.1. Do Encerramento da Recuperação Judicial

Página 14

5.2. Da Convolação em Falência

Página 15

5.3. Sistematizando

Página 16

6. Da Recuperação Judicial Especial

Página 17

(4)

Teoria Geral do

Direito Falimentar e

Recuperacional

1. Evolução do Direito Falimentar e

Recuperacional

Basicamente, a evolução que se pode constatar no Direito Falimentar e Recuperacional é a primariedade da falência, período no qual, de forma incipiente, se destinava única e exclusivamente à punição dos devedores, deixando de lado os deveres dos credores.

Num segundo momento, nota-se uma alteração de pensamento e a criação e predominância, principalmente posterior ao ano de 2015, da recuperação das empresas, somente havendo sua falência nos casos em que sua permanência prejudicasse as atividades harmônicas do mercado.

2. Visão Introdutória

Nomenclatura. Há uma divergência entre a utilização das nomenclaturas

Direito Comercial ou Direito Empresarial. A primeira corrente se baseia na

originalidade deste ramo do Direito, bem como se atentam à teoria dos atos do

comércio e a ainda vigência do Código Comercial de 1850. A segunda, porém, leva em

consideração o surgimento da teoria da empresa, bem como a adoção do Código Civil de 2002 quanto à nomenclatura Direito de Empresa.

Cabe dizer que ambas as nomenclaturas estão corretas.

Falência ou Recuperação. É possível que se divida o período entre antes e após

a publicação da Lei 11.101/05 (Lei de Falência e Recuperação de Empresas).

Anteriormente a ela, era comum a adoção e prevalência da falência, sendo, em casos excepcionais, adotada a concordata.

Posteriormente passou a ser comum a adoção da recuperação de empresas, influenciada pelo princípio da função social da empresa e a manutenção do bom funcionamento da economia.

(5)

Legislação. Lei 11.101/05 – Lei de Falência e Recuperação de Empresas. São

201 artigos divididos entre: (1) Processo de recuperação judicial; (2) Processo de recuperação extrajudicial; (3) processo falimentar; (4) crimes falimentares; e (5) procedimentos penais.

Objetivo. O Direito Falimentar e Recuperacional tem como objetivo a criação e

utilização de mecanismos voltados à proteção do crédito, evitando e diminuindo os índices de inadimplência.

Em casos em que não há a possibilidade de evitar a dívida, cabe ao Direito Falimentar, através do princípio da viabilidade da empresa, identificar a dispensabilidade ou indispensabilidade da empresa em relação ao funcionamento do mercado.

Havendo inadimplência, caberá à empresa: (1) requerer a recuperação judicial; (2) negociar com credores o acordo de recuperação extrajudicial; (3) falir.

A quem se aplica a lei? A lei se aplicará aos (1) empresários e às (2) sociedades

empresárias.

1) Empresários:

Devem ser (1) profissionais; (2) exercer atividade econômica; (3) organizada; (4) voltada à produção/circulação de bens e serviços.

Além disso, deve reunir, enquanto pessoa física, (1) profissionalismo; (2) pessoalidade; e (3) monopólio das informações.

2) Sociedade empresária:

Devem reunir (1) capital; (2) insumos; (3) mão de obra; e (4) tecnologia.

A quem não se aplica a lei? 1) Não aplicação absoluta:

a. Empresa pública;

b. Sociedade de economia mista.

2) Aplicação subsidiária à lei regulamentadora: a. Instituição financeira (Lei 6.024/74); b. Cooperativa de crédito (Lei 5.764/74); c. Consórcio (Lei 6.404/76);

d. Entidade de previdência complementar – Lei Complementar 109/01; e. Sociedade operadora de plano de assistência à saúde – Lei 9.656/98; f. Sociedade seguradora – Decreto-Lei 73/66;

g. Sociedade de capitalização – Decreto-Lei 261/67;

h. Outras entidades legalmente equiparadas às anteriores. 3) Não aplicação até fato determinado:

a. Produtores rurais – até o registro na Junta Comercial;

(6)

c. Sociedades não personificadas – até o registro da Junta Comercial. i. Sociedade de fato;

ii. Sociedade irregular.

Foro competente para o pedido da falência. O foro competente é o do local do

principal estabelecimento do empresário. Segundo a teoria econômica – aceita pelo

Ordenamento Jurídico, principal estabelecimento será aquele em que se concentra o maior complexo de bens da empresa, bem como realiza um maior número de atividades.

São os elementos do principal estabelecimento, segundo o STJ: 1) Centro vital das principais atividades do devedor;

2) Local onde o devedor mantém suas atividades e seu principal estabelecimento; 3) Local onde a atividade se mantém centralizada.

(7)
(8)

4. Princípios do Direito Falimentar e

Recuperacional

Princípio da por creditio creditorum. É necessário estabelecimento de

execução especial que reúna todos os credores de determinada categoria, uma vez que

é função da empresa tratar os credores de uma mesma categoria de maneira igual.

Princípio da viabilidade da empresa. Modo segundo o qual as empresas

endividadas são avaliadas. Viáveis são submetidas ao processo de falência e recuperação de empresas, enquanto as não viáveis são extirpadas do mercado.

Princípio da prevalência do interesse de credores. É dever da empresa,

enquanto no processo de falência, atender aos interesses dos credores legítimos, satisfazendo suas pretensões creditícias.

Princípio da publicidade dos procedimentos. Além da publicidade, de fato, é

necessário que o procedimento seja transparente, claro e direto.

Princípio da conservação e maximização dos ativos. O processo de falência e

recuperação tem como objetivo, além de restaurar a atividade da empresa, manter ou valorizar seus ativos.

(9)

Da Recuperação

Judicial

1. Conceito e Objetivo

Trata-se de plano de restituição/restruturação da estabilidade econômica da empresa, através da execução de diversas medidas de ordem financeira e jurídica.

2. Fases da Recuperação Judicial

1) Fase postulatória/pedido: inicia-se com a petição inicial e tem por fim o

despacho do processamento do benefício;

2) Fase deliberativa/proposta: inicia-se com o despacho do processamento do

benefício e tem por fim a decisão que concede a recuperação judicial;

3) Fase executória/implementação: inicia-se com a decisão que concede a

recuperação judicial e tem por fim a decisão que encerra a recuperação judicial.

3. Da Fase Postulatória (Do Pedido)

3.1. Autor

Poderão requerer a recuperação judicial: 1) O próprio empresário individual;

2) A sociedade empresária; 3) O cônjuge sobrevivente; 4) Os herdeiros; 5) Os inventariantes; 6) O sócio remanescente.

3.2. Requisitos

Deverá haver a observância quanto a alguns requisitos:

1) Exercer atividade empresarial regularmente pelo período mínimo de 2 anos; 2) Não ter falido ou, se falido, que a falência tenha sido declarada extinta;

3) Não ter obtido concessão para recuperação judicial num período prévio de cinco anos, ainda que com base no plano especial para ME e EPP;

4) Não tenha sido condenado o empresário ou seus sócios pelos crimes falimentares.

(10)

3.3. Foro Competente

Trata-se da prevalência da teoria econômica, sendo o foro competente o local em que haja a maior concentração de bens da empresa.

3.4. Créditos Sujeitos à Recuperação

Judicial

Serão incluídos na recuperação judicial todos os créditos contraídos até a data do pedido, ainda que não estejam vencidos.

3.5. Do Pedido

Legislação. Art. 319 do CPC e art. 51 da LRE.

Elementos que deverão constar da petição inicial. São os elementos: 1) Causas concretas da situação patrimonial do devedor;

2) Demonstrações contábeis referentes aos três últimos exercícios sociais:

a. Balanço patrimonial;

b. Demonstração dos resultados acumulados;

c. Demonstração do resultado desde o último exercício social; d. Relatório gerencial do fluxo de caixa e de sua projeção.

3) Relação nominal completa dos credores; 4) Relação integral dos empregados;

5) Certidão de regularidade do devedor no Registro Público de Empresas, o ato constitutivo atualizado e as atas de nomeação dos atuais administradores; 6) Relação dos bens particulares dos sócios;

7) Extratos atualizados das contas bancárias; 8) Certidões dos cartórios de protestos;

9) Relação de todas as ações judiciais em que este figure como parte.

3.6. Do Deferimento do Pedido

Legislação. Art. 52 da LRE.

Deferimento do Processamento ≠ Deferimento da Recuperação. Medidas tomadas pelo juiz quando do deferimento. São as medidas: 1) Nomeará administrador judicial;

2) Determinará a dispensa da apresentação de certidões negativas;

3) Ordenará a suspensão de todas as ações ou execuções contra o devedor, salvo ações referentes à(ao):

(11)

c. Execuções fiscais;

d. Adiantamento a contrato de câmbio para exportação; e. Credor proprietário fiduciário de bens móveis ou imóveis; f. Credor de arrendamento mercantil.

4) Determinará a apresentação de contas demonstrativas mensais;

5) Ordenará a intimação do Ministério Público e a comunicação por carta às Fazendas Públicas Federal e todos os estados e municípios em que o devedor tiver estabelecimento.

Expedição de edital. Proferida a decisão, é necessário que o juiz profira edital

em que conste:

1) Resumo do pedido do devedor e da decisão que defere o processamento da recuperação;

2) Relação nominal de credores com discriminação do valor; 3) Advertência acerca dos prazos para habilitação dos créditos.

Constituição da Assembleia Geral. Neste ponto, é possível que os credores

constituam a Assembleia de Credores que votará, posteriormente, o plano que deverá ser apresentado.

Desistência. Deferido o procedimento, somente poderá haver desistência com

(12)
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4. Da Fase Deliberativa (Da Proposta)

4.1. Da Apresentação do Plano de

Recuperação Judicial

Legislação. Art. 53 da LRE.

Prazo. 60 dias da data do deferimento do procedimento. Elementos que constarão no plano. São eles:

1) Discriminação pormenorizada dos meios de recuperação a serem empregados;

2) Demonstração da sua viabilidade econômica;

3) Laudo econômico-financeiro e de avaliação dos bens e ativos do devedor. Meios de recuperação judicial. São os meios:

1) Concessão de prazos e condições especiais para pagamento; 2) Alteração do comando da empresa em crise:

a. Cisão, incorporação, fusão e transformação da sociedade; b. Alteração do controle societário;

c. Substituição total/parcial dos administradores;

d. Concessão, aos credores, de direito de eleição em separado dos administradores;

e. Aumento do capital social;

f. Trespasse ou arrendamento do estabelecimento;

g. Usufruto da empresa/dos recursos que a empresa possui; h. Administração compartilhada.

3) Redução salarial, compensação de horários e redução de jornada; 4) Dação em pagamento ou novação das dívidas;

5) Constituição de sociedade de credores; 6) Venda parcial dos bens;

7) Equalização dos encargos financeiros; 8) Emissão de valores mobiliários;

9) Constituição de sociedade com propósito específico para adjudicar, em pagamento dos créditos, os ativos do devedor.

Dos créditos trabalhistas no plano de recuperação judicial. É a disposição: 1) Deverá haver o pagamento de cinco salários-mínimos pelos três últimos

meses trabalhados em, no máximo, um mês (30 dias);

2) Deverá haver o pagamento do restante das dívidas trabalhistas em até um ano.

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1) Não havendo objeções: entende-se a aceitação tácita do plano de

recuperação;

2) Havendo objeções: convocar-se-á a Assembleia Geral em 150 dias para a

deliberação sobre o plano.

4.2. Da Votação da Assembleia dos

Credores

Da aprovação e quórum. As classes serão divididas da forma que se segue: 1) Credores titulares de créditos trabalhistas;

2) Credores titulares de créditos com garantia real;

3) Credores quirografários, com privilégio especial, geral ou subordinados; 4) Credores considerados ME ou EPP.

Segue a tabela que indica os quóruns:

Credores Quórum Titulares de créditos da legislação

trabalhista ou decorrentes de acidentes de trabalho

Maioria simples dos credores presentes, independentemente do valor de seu

crédito

Credores considerados microempresa ou empresa de pequeno porte

Credores com garantia real Aprovada por credores que representem

mais da metade do valor total dos

créditos presentes à assembleia e,

cumulativamente, pela maioria dos credores presentes

Possíveis decisões da Assembleia dos Credores. São elas: 1) Aprovação sem alterações;

2) Aprovação com alterações (com anuência do devedor); 3) Rejeição do plano e decretação da falência.

4.3. Do Deferimento da Recuperação

Judicial

Haverá o deferimento posteriormente à apresentação das certidões negativas

de débitos tributários por parte da empresa.

Do deferimento com aprovação dos credores. Havendo o atendimento a todos

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Do deferimento sem aprovação dos credores. Respeitados os requisitos, ainda

que não haja aprovação dos credores em Assembleia Geral, poderá o juiz deferir a recuperação se presentes os seguintes elementos, cumulativamente:

1) Voto favorável de mais da metade do valor de todos os créditos presentes na Assembleia, independentemente das classes;

2) Aprovação de duas classes de credores, se houver três ou mais classes presentes, ou de apenas uma, se houver somente duas classes presentes; 3) Se, na classe que rejeitou o plano, houver aprovação de mais de 1/3.

Hipóteses em que há o deferimento da recuperação judicial. São elas: 1) Consentimento (tácito) dos credores quanto ao plano do devedor; 2) Aprovação do plano em assembleia-geral;

3) Quase aprovação do plano em assembleia, seguido do deferimento do juiz, atendidos os requisitos anteriormente expostos.

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5. Da Fase Executória (Da Implementação)

Administração da empresa durante a fase executória. São as disposições: 1) Em regra: o devedor e os administradores permanecem no controle da

empresa;

2) Excepcionalmente: o juiz convoca assembleia para deliberação quanto a um

novo gestor. São as hipóteses:

a. Condenação do devedor em sentença penal transitada em julgado por crime cometido em recuperação judicial ou falência anteriores;

b. Condenação do devedor por crimes contra o patrimônio, a economia popular ou a ordem econômica;

c. Cometimento de qualquer dos crimes previstos na Lei de Falência; d. Ter agido com dolo, simulação ou fraude contra credores;

e. Ter praticado:

i. Gastos pessoais excessivos; ii. Despesas injustificáveis;

iii. Descapitalização injustificada da empresa;

iv. Operações prejudiciais ao funcionamento da empresa;

v. Simulação ou omissão em relação aos créditos que deveriam ser

constantes na petição inicial da recuperação judicial.

f. Negar-se a fornecer informações ao administrador judicial ou ao Comitê de Credores;

g. Tiver seu afastamento previsto no plano de recuperação.

Alienação de bens do ativo da empresa. Em regra, não é possível, salvo

quando do reconhecimento do juiz, após serem ouvidos o administrador judicial e o Comitê de Credores.

Desistência do plano. Após o deferimento do procedimento, somente poderá

ocorrer se com a anuência da Assembleia Geral.

Da classificação dos créditos contraídos. Serão considerados extraconcursais,

isto é, afastados dos créditos contabilizados na recuperação. Os créditos contraídos durante a recuperação judicial terão preferência em relação àqueles constantes no plano de recuperação.

5.1. Do Encerramento da Recuperação

Judicial

O encerramento da recuperação judicial se dará com o cumprimento dos elementos estabelecidos no plano de recuperação no prazo de 2 anos, a contar da data do deferimento da recuperação.

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Passados os dois anos, o Poder Judiciário cessa o monitoramento. Apesar disso, o descumprimento de qualquer dos elementos gera efeitos. Nesta ocasião, cabe aos credores pedirem o cumprimento de execução específica ou a falência, visto que posteriormente aos dois anos não há o que se falar em convolação, uma vez que a recuperação já se encerrara.

5.2. Da Convolação em Falência

Haverá a convolação em falência nas seguintes situações:

1) Descumprimento dos elementos constantes no plano de recuperação judicial no período de 2 anos posteriores ao deferimento da recuperação;

2) Não aprovação da proposta pelos credores que representam mais da metade do valor total dos créditos presentes na Assembleia-Geral;

3) Não apresentação do plano de recuperação judicial no prazo de 60 dias a contar da publicação da decisão que deferir o processamento de recuperação judicial;

4) Rejeição do plano de recuperação pela Assembleia de Credores;

5) Descumprimento de qualquer das obrigações estabelecidas no plano de recuperação judicial nos dois anos posteriores ao deferimento da recuperação judicial.

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6. Da Recuperação Judicial Especial

Legislação. Arts. 70 a 72 da LRE.

Aplicação. ME (aufere valor igual ou inferior a R$360.000) e EPP (aufere de

R$360.000 a R$ 4.800.00).

Do pedido de recuperação judicial. É facultativo ao empresário escolher a

Recuperação Especial. Se a quiser, basta que a indique quando na petição inicial. Aqui, não há o que se falar em convocação da Assembleia Geral.

Da apresentação do plano. O plano deverá ser apresentado em até 60 dias da

data da publicação da decisão, constando:

1) Todos os créditos existentes na data do pedido, exceto os referentes ao fisco; 2) Parcelamento em até 36 meses, iguais ou sucessivas, acrescidas de juros, das

dívidas;

3) Previsão de pagamento da primeira parcela no prazo de até 180 dias, a contar da distribuição do pedido;

4) Estabelecimento da necessidade de autorização judicial, ouvidos o administrador judicial e o Comitê de Credores, para aumentar as despesas ou contratar empregado.

Novamente, não há convocação de Assembleia, cabendo o deferimento ao juiz.

Objeções. É possível que os credores apresentem objeções ao plano. Se mais

da metade dos credores apresentarem objeções, o juiz julgará improcedente o pedido de recuperação, declarando a falência da ME ou EPP.

Dos créditos abrangidos. Somente abrangerá os créditos quirografários. Divergências em relação à recuperação convencional. São as divergências: 1) Abrangerá exclusivamente créditos quirografários;

2) Haverá o parcelamento das dividas em até 36 prestações mensais, com valores iguais e sucessivos, corrigidos monetariamente e acrescidas de juros de 12% ao ano;

3) Apresentação de data do pagamento da primeira parcela no prazo de até 180 dias, contados da distribuição da petição inicial;

4) Somente poderá haver aumento nas despesas ou contratação de empregados através da aprovação judicial, uma vez ouvidos o administrador judicial e o Comitê de Credores;

5) Somente em relação aos créditos quirografários é que existirá a suspensão da prescrição das ações executórias, ou seja, não há suspensão da prescrição das ações executórias referentes aos demais créditos;

6) O juiz julgará improcedente o pedido de recuperação judicial, decretando a falência da microempresa e empresa de pequeno porte, se houver objeções

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(22)

Este resumo ainda está em

desenvolvimento.

Em breve novas

atualizações.

Fique ligado!

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