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Vista do A INCIDÊNCIA DO CONSUMO DE ÁLCOOL ENTRE GRADUANDOS DO CURSO DE ADMINISTRAÇÃO DE UMA INSTITUIÇÃO DE ENSINO SUPERIOR PRIVADA DO MÉDIO VALE DO PARAÍBA

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A INCIDÊNCIA DO CONSUMO DE

ÁLCOOL ENTRE GRADUANDOS DO CURSO

DE ADMINISTRAÇÃO DE UMA INSTITUIÇÃO

DE ENSINO SUPERIOR PRIVADA DO MÉDIO

VALE DO PARAÍBA

Acadêmicos do curso de Enfermagem das Faculdades Integradas Teresa D’Ávila – FATEA

Lucas da Silva

Nelma Alves Vieira

Enfermeira, Professora Titular das Faculdades Integradas Teresa D’Ávila. Mestre em Engenharia Biomédica pela Universidade do Vale do Paraíba.

(2)

RESUMO

A presente pesquisa foi realizada com o objetivo de avaliar o consumo de álcool entre estudantes universitários iniciantes e concluintes, ou seja, do primeiro e do último ano respectivamente, do curso de administração de uma instituição de ensino superior particular, localizada no médio Vale do Paraíba, interior do estado de São Paulo. O instrumento de coleta de dados foi inspirado em questionário elaborado e validado pelo Centro Brasileiro de Informações sobre Drogas no Brasil, tendo este, usado como referência, o modelo da Organização Mundial de Saúde. Os participantes, de ambos os sexos, possuem faixa etária de 18 a 50 anos. As informações foram obtidas através de um questionário aplicado nos dias 21 e 25 do mês de novembro de 2013 com 26 alunos, sendo 8, do primeiro ano e 18, do quarto ano. Com a análise dos dados, podemos verificar que o álcool está presente no cotidiano do pesquisados, seja através de consumo, seja através da abstinência, ou mesmo com histórico familiar.

PALAVRAS CHAVE:

Álcool; Acadêmicos; Administração.

ABSTRACT

This research was conducted with the objective of assessing alcohol consumption among college students and graduating beginners, in other words, the first and last year respectively training course of administering a private institution of higher education located in the middle Paraiba Valley, the state of São Paulo. The instrument for data collection was inspired by the questionnaire developed and validated by the Brazilian Center for Information on Drugs in Brazil, the latter used as the reference model of the World Health Organization Participants of both sexes, aged 18 have the 50, where the information was obtained through a questionnaire administered on days 21 and 25 of November of 2013 with 26 students, 8 of the first year and 18 fourth year. With data analysis, we can see that alcohol is present in daily surveyed, either through consumption, either through abstinence or even with a family history

KEY WORDS:

(3)

INTRODUÇÃO

A preocupação mundial nas ultimas décadas é o consumo de drogas lícitas e ilícitas em função de sua alta incidência e dos riscos à saúde (1).

O álcool é uma substância obtida a partir da fermentação ou destilação da glicose, presente em cereais, raízes e frutas, presente em quase todas as culturas e participando do cotidiano da humanidade (2).

Dentre as drogas lícitas, o álcool é a mais danosa à saúde, produzindo dependência e possuindo um quadro de abstinência e se não tratada pode levar à morte (3).

Estudos apontam relação das doenças cardiovasculares ao uso do álcool, o que indica que o álcool age como uma proteção contra doença arterial coronariana, porém este aspecto benéfico se faz com o consumo de quantidades pequenas e/ou moderadas, como a elevação da fração HDL do colesterol (4).

Trazemos, como foco desse trabalho o consumo de álcool entre acadêmicos, entendendo que 19% dos acadêmicos que ingressam na faculdade têm entre 18 a 24 anos (5),e que 78% dos jovens brasileiros bebem regularmente, 19%

deles já são dependentes do álcool (6).

O bacharel em Administração é o profissional que adquire capacidade do gerenciamento dos recursos humanos, materiais e financeiros de uma organização. O administrador é o profissional responsável pelo planejamento das estratégias e pelo gerenciamento do dia a dia de uma empresa. Ele ajuda a definir, a analisar e a cumprir as metas da organização. Trabalha em praticamente todos os departamentos, nos quais gere recursos financeiros, materiais, humanos e mercadológicos. Conduz as relações entre a empresa e os empregados, participando dos processos de seleção, admissão e demissão de funcionários, e do relacionamento com os sindicatos de cada categoria. Implementa planos de carreira e programas de benefícios. Coordena, ainda, os recursos materiais da companhia, controlando a compra e a estocagem de matérias-primas e produtos finais. No setor financeiro, cuida de orçamentos e fluxo de caixa. Também se envolve com a publicidade e o marketing, na promoção de vendas dos produtos ou serviços (7).

Numa leitura global das características comportamentais humanas, fica nítido pensar que o consumo deliberado de drogas lícitas, mais especificamente o álcool, pode ser fator influenciador na formação da personalidade do ser humano.

Entendendo que a graduação também é fator influenciador da formação do intelecto, surge a necessidade de estabelecer uma conexão entre o etilismo e a educação.

(4)

O objetivo deste artigo foi verificar a incidência do consumo de álcool, entre graduandos do curso de administração de uma Instituição de Ensino Superior Privada do Médio Vale do Paraíba.

ÁLCOOL

Registros arqueológicos revelam que os primeiros indícios sobre o consumo de álcool pelo ser humano datam de aproximadamente 6000 anos a.C., sendo, portanto, um costume extremamente antigo e que tem persistido por milhares de anos(8).

A noção de álcool como uma substância divina, por exemplo, pode ser encontrada em inúmeros casos na mitologia, sendo talvez um dos fatores responsáveis pela manutenção do hábito de beber, ao longo do tempo (2).

Inicialmente, as bebidas tinham conteúdo alcoólico relativamente baixo, como, o vinho e a cerveja, já que dependiam exclusivamente do processo de fermentação. Com o advento do processo de destilação, introduzido na Europa pelos árabes na Idade Média, surgiram novos tipos de bebidas alcoólicas, que passaram a ser utilizadas em sua forma destilada. Nessa época, esse tipo de bebida passou a ser considerado um remédio para todas as doenças, pois “dissipavam as preocupações mais rapidamente que o vinho e a cerveja, além de produzirem um alívio eficiente da dor”, surgindo, então, a palavra uísque (do gálico usquebaugh, que significa “água da vida”) (2).

A partir da Revolução Industrial, durante o século XVIII, registrou-se grande aumento na oferta desse tipo de bebida, contribuindo para um maior consumo e, consequentemente, gerando aumento no número de pessoas que passaram a apresentar algum tipo de problema, decorrente do uso excessivo de álcool (2).

O álcool presente nas bebidas alcoólicas é o etanol, produzido pela fermentação ou destilação de vegetais - como a cana-de-açúcar e também de frutas e grãos. No Brasil, há uma grande diversidade de bebidas alcoólicas, cada tipo com quantidade diferente de álcool em sua composição (2).

Apesar do desconhecimento por parte da maioria das pessoas, o álcool também é considerado uma droga psicotrópica, pois atua no sistema nervoso central, provocando mudança no comportamento de quem o consome, além de ter potencial para desenvolver dependência. Está presente em quase todas as culturas e participa do cotidiano e de vários rituais de humanidade (2).

(5)

e à violência associada a episódios de embriaguez. O consumo de álcool a longo prazo, dependendo da dose, frequência e circunstâncias, pode provocar um quadro de dependência, conhecido como alcoolismo. Dessa forma, o consumo inadequado do álcool é um importante problema de saúde pública, especialmente nas sociedades ocidentais, acarretando custos para a sociedade e envolvendo questões médicas, psicológicas, profissionais e familiares (2).

A ingestão de álcool provoca diversos efeitos, que aparecem em duas fases distintas: uma estimulante e outra depressora. Nos primeiros momentos após a ingestão de álcool, podem aparecer os efeitos estimulantes, como euforia, desinibição e loquacidade (maior facilidade para falar). Com o passar do tempo, começam a surgir os efeitos depressores, como falta de coordenação motora, descontrole e sono. Quando o consumo é muito exagerado, o efeito depressor fica exacerbado, podendo até mesmo provocar o estado de coma (2).

Os efeitos do álcool variam de intensidade de acordo com as características pessoais. Por exemplo, uma pessoa acostumada a consumir bebidas alcoólicas sentirá os efeitos do álcool com menor intensidade, quando comparada a outra que não está acostumada a beber. Outro exemplo está relacionado à estrutura física: a pessoa com estrutura física de grande porte terá maior resistência aos efeitos do álcool (2).

O consumo também pode desencadear alguns efeitos desagradáveis, como enrubescimento da face, dor de cabeça e mal-estar geral. Esses efeitos são mais intensos para algumas pessoas cujo organismo tem dificuldade de metabolizar o álcool. Os orientais, em geral, têm maior probabilidade de sentir esses efeitos(9).

Considerada a substância que mais causa danos à saúde, além de dependência, possui um quadro de abstinência que pode levar ao óbito, se não tratada. Por outro lado, o consumo diário em baixas doses é protetor contra doenças cardiovasculares; mas essa prática não deve ser estimulada como método preventivo (9).

O álcool ingerido é absorvido rapidamente por qualquer mucosa do trato gastrintestinal (da boca ao intestino). No cérebro, começa atuando como ansiolítico, provocando um quadro de euforia e bem estar, isto é, baixando a ansiedade (9).

No último levantamento do CEBRID (Centro Brasileiro de Informações sobre Drogas), de 2005, o álcool surge como sendo consumido por 74% da população brasileira. A estimativa de dependentes no Brasil chega a 12% da população (2).

Trazemos como foco desse trabalho o consumo de álcool entre acadêmicos, entendendo que 19% dos acadêmicos que ingressam na faculdade têm entre

(6)

18 a 24 anos (5),e 78% dos jovens brasileiros bebem regularmente, 19% deles

já são dependentes do álcool (6).

ADMINISTRAÇÃO

A profissão de Administrador é regulamentada a partir da promulgação da Lei nº. 4.769, de 09 de setembro de 1965 que diz (10):

O Grupo da Confederação Nacional das Profissões Liberais, constante do Quadro de Atividades e Profissões, anexo à Consolidação das Leis do Trabalho, aprovada pelo Decreto-Lei n.º 5.452, de 1º de maio de 1943, é acrescido da categoria profissional de Administrador (10).

Terão os mesmos direitos e prerrogativas dos Bacharéis em Administração, para o provimento dos cargos de Administrador do Serviço Público Federal, os que hajam sido diplomados no exterior, em cursos regulares de Administração, após a revalidação dos diplomas no Ministério da Educação, bem como os que, embora não diplomados ou diplomados em outros cursos de ensino superior e médio, contem cinco anos, ou mais, de atividades próprias ao campo profissional do Administrador(10).

A atividade profissional de Administrador será exercida, como profissão liberal ou não, mediante: pareceres, relatórios, planos, projetos, arbitragens, laudos, assessoria em geral, chefia intermediária, direção superior; pesquisas, estudos, análise, interpretação, planejamento, implantação, coordenação e controle dos trabalhos nos campos da Administração, como administração e seleção de pessoal, organização e métodos, orçamentos, administração de material, administração financeira, administração mercadológica, administração de produção, relações industriais, bem como outros campos em que esses se desdobrem ou aos quais sejam conexos(10).

O exercício da profissão de Administrador é privativo: dos bacharéis em Administração Pública ou de Empresas, diplomados no Brasil, em cursos regulares de ensino superior, oficial, oficializado ou reconhecido, cujo currículo seja fixado pelo Conselho Federal de Educação, nos termos da Lei n.º 4.024, de 20 de dezembro de 1961; dos diplomados no exterior, em cursos regulares de Administração, após a revalidação do diploma no Ministério da Educação, bem como dos diplomados, até a fixação do referido currículo, por cursos de bacharelado em Administração, devidamente reconhecidos(10);

A apresentação do diploma não dispensa a prestação de concurso, quando exigido para o provimento do cargo (10).

(7)

VALE DO PARAÍBA

Segunda a historiadora Tereza Regina de Camargo Maia, O Vale do Paraíba está localizado, pela região Sudeste do Brasil e do Estado de São Paulo, entre as Serra da Mantiqueira e do Mar (11).

Limitando com os Estados do Rio de Janeiro, Minas Gerais e litoral norte paulista, tem a maior densidade populacional do Estado de São Paulo, com uma área de 57 mil km². Tem este nome devido ao rio que corta a região, chamado Rio Paraíba do Sul, formado basicamente em sua nascente pela junção dos rios Paraitinga, nome de origem tupi-guarani que quer dizer rio de

águas brancas, claras e Paraíbuna rio de águas ruins, talvez uma referência

à dificuldade de navegação após a cidade de Cachoeira Paulista, na qual corta três estados recebendo afluentes em toda sua bacia, desaguando no Oceano Atlântico (11).

A região abrange 39 cidades, divididas entre Alto e Médio. O Vale do Paraíba teve sua colonização iniciada durante o século XVI. Nessa época, foi sendo percorrido por grandes expedições de brancos que o transpunham, para a chegada de Minas Gerais, em busca de ouro e índios, povos estes que residiam nesta região, na qual seriam utilizados para trabalhos escravos em engenhos pelo litoral (12).

Pelo século XVII, nasciam os primeiros povoados da civilização, chamados de vilas, eram compostas de uma modesta economia de subsistência, reforçada pelo comércio de escravos indígenas e pelo comércio que surgia pela beira de caminhos e trilhas dos Bandeirantes, além de atividades artesanais(12).

Já no século VXIII há o registro do surgimento das Vilas de Taubaté, Pindamonhangaba e Guaratinguetá. Com o descobrimento de ouro nas Minas Gerais voltou-se a sua economia à cultura de extração. No final deste século, entrou em decadência, em face da queda de extração do minério e de pedras preciosas devido ao esgotamento, iniciando-se assim a dedicação à cultura da cana, a produção de açúcar e aguardante. Pelo século XIX surge a fase do café, considerada o maior fenômeno agrícola do século, criando-se na região uma aristocracia rural, a dos Barões do Café, importando uma corrente sem precedentes de escravos vindos da África, o que modificou a estrutura étnica e a estratificação social de toda a região (12).

Nesse período, tem-se o registro da construção do trem de ferro e da, ferrovia que ligava a região à Corte do Rio de Janeiro, o que enfraqueceu os portos litorâneos exportadores de café, pois até então eram utilizados os lombos de burros, que venciam os caminhos íngremes da Serra do Mar. No final deste século, novamente surge o declínio regional motivados pelo cansaço da

(8)

terra, da abolição dos escravos e da consequente queda de produção cafeeira(12).

No Século XX, o café já fora substituído pela pecuária, ganhando novamente destaque em poucas décadas, como sendo a maior bacia leiteira do Brasil, trazendo consigo o desenvolvimento econômico e comercial(12).

A construção da rodovia Presidente Eurico Gaspar Dutra, em 1950, trouxe consigo a industrialização das cidades mais próximas deste corredor rodoviário (12).

No século atual, a transformação de região metropolitana, com a cidade de São José dos Campos como capital, está sendo uma das mais industrializadas do país, porém não perde a sua tradição de produção de alimentos, como o arroz, o milho, o feijão e a horticultura (12).

MÉTODOS

O presente estudo foi de abordagem quantitativa, do tipo descritivo de campo. Estudo quantitativo é um método científico positivista tradicional que envolve um conjunto de procedimentos sistemáticos ordenados e usados para adquirir informações. Os pesquisadores quantitativos usam o raciocínio dedutivo para gerar predições, que são testadas no mundo real; usam mecanismos destinados a controlar a situação de pesquisa, de modo a minimizar as parcialidades e maximizar a precisão e a validade (13).

Além da abordagem quantitativa, classificamos a pesquisa de forma descritiva. As pesquisas descritivas têm como objetivo a descrição das características de determinada população. Podem ser elaboradas também com a finalidade de identificar possíveis relações entre variáveis (14).

O Estudo de Campo procura o aprofundamento de uma realidade específica. É basicamente realizado por meio da observação direta das atividades do grupo estudado e de entrevistas com informantes para captar as explicações e interpretações do que ocorrem naquela realidade (14).

Este estudo foi realizado em uma instituição de Ensino superior, denominada Fatea, situada no município de Lorena. O local de estudo foi definido por opção dos pesquisadores, por ser o local em que estudam, facilitando assim sua reinserção com a população de estudo. O período de coleta de dados foi nos dias 21 e 25 de novembro de 2013.

O estudo envolveu graduandos do Curso de Administração, do primeiro e do quarto anos. A amostra foi delimitada, visando aos seguintes critérios de inclusão e exclusão que se seguem. Os dados foram coletados, mediante ao auto preenchimento do questionário, contendo dezenove perguntas fechadas.

(9)

RESULTADOS

Tabela 1. Caracterização sócia demográfica dos graduandos do curso de administração de uma instituição de ensino superior privada do médio vale do Paraíba. Lorena, 2014.

Variáveis

Faz uso de bebida alcoólica?

Total Sim Não N % N % N % Gênero Masculino Feminino Total 8 5 13 (61.5) (38.5) (100.0) 4 9 13 (30.8) (69.2) (100.0) 12 14 26 (46.2) (53.8) (100.0) Idade (anos) Min./max. Média DP Mediana 18/50 28,96154 8,817596 26 18/31 23,38462 4,394725 22 18/50 25,84 7,341281 25 Estado civil Solteiro Casado Amasiado Viuvo Divorciado Separado Ficando Namorando Total 6 4 0 0 0 1 0 2 13 (46.2) (30.8) (0) (0) (0) (7.7) (0) (15.4) (100.0) 9 2 0 0 0 0 0 2 13 (69.2) (15.4) (0) (0) (0) (0) (0) (15.4) (100.0) 15 6 0 0 0 1 0 4 26 (57.7) (23.1) (0) (0) (0) (3.8) (0) (15.4) (100.0) Trabalha Atualmente? Não Sim Total 2 11 13 (15.4) (84.6) (100.0) 5 8 13 (38.5) (61.5) (100.0) 7 19 26 (26.9) (73.1) (100.1) Fonte: Instrumento de Pesquisa.

(10)

Este estudo foi realizado nos dias 21 e 25 de novembro de 2013. Contou com a participação de 26 pessoas, sendo que 46,2% (n=12) são do gênero masculino e 53,8% (n=14) do gênero feminino, com a faixa etária mínima de 18a e a máxima de 50a, ou seja, a idade mediana da população estudada é de 25 a.

Quanto ao estado civil da população, 57.7% (n=15) são solteiros. Dentre os entrevistados 73.1% (n=19) exercem atividade remunerada.

Tabela 2. Proporção do uso de álcool entre graduandos participantes e se há aumento ou iniciação do uso do álcool no ingresso e no decorrer do curso de administração de uma instituição de ensino superior privada do médio vale do Paraíba. Lorena, 2014.

Variáveis

Faz uso de bebida alcoólica?

Total Sim Não N % N % N % Gosta de sair à noite? Não Sim Total 1 12 13 (7.7) (92.3) (100.0) 2 11 13 (15.4) (84.6) (100) 3 23 26 (11.5) (88.5) (100.0) Lugares frequentados Baladas Shows Raves Barzinhos Chopperias Piz / res Fes.cas. ami. Outros Total 6 7 0 8 4 9 9 0 43 (14.0) (16.3) (0) (18.6) (9.3) (20.9) (20.9) (0) (100.0) 2 4 0 6 3 8 10 0 33 (6.1) (12.1) (0) (18.2) (9.1) (24.2) (30.3) (0) (100.0) 8 11 0 14 7 17 19 0 76 (10.5) (14.5) (0) (18.4) (9.2) (22.4) (25.0) 0 (100.0) Quantas vezes na semana costuma sair? 1 2 3 4 OU MAIS Total 8 1 2 2 13 (61.5) (7.7) (15.4) (15.4) (100) 6 5 2 0 13 (46.1) (38.5) (15.4) (0) 100.0 14 6 4 2 26 (53,8) (23,1) (15,4) (7.7) (100.0)

(11)

Fonte: Instrumento de Pesquisa.

Na pesquisa realizada, podemos constatar que 50.0% (n=13) da população fazem uso de bebida alcoólica e 50.0% (n=13) não. A faixa etária que foi utilizada bebida alcóolica pela primeira vez é de no min. 12a e no maxi 21. A idade mediana é de 16a, ou seja, a grande maioria da população teve sua primeira experiência com álcool antes de atingir a maior idade.

De acordo com as pesquisas, 88.5% (n=23) gostam de sair à noite; sendo que entre a população que faz uso de bebidas alcóolicas, 92.3% gostam de sair à noite.

Dentre os lugares mais frequentados pela população que faz uso de bebida alcoólica, (n=13), as pizzarias/restaurante e festas na casa dos amigos foram os lugares mais votados pelos usuários. A frequência em que a maioria dessa população costuma sair semanalmente é de 1 vez na semana 61.5% (n=8).

Faz uso de álcool? Não Sim Total 0 13 13 (0) (100.0) (100.0) 13 0 13 (100.0) (0) (100.0) 13 13 26 (50.0) (50.0) (100.0) Fazia uso de álcool, antes de ingressar na faculdade? Não Sim Total 1 13 14 (7,1) (92,9) (100.0) 12 0 12 (100.0) (0) (100.0) 13 13 26 (50.0) (50.0) (100.0) Com que idade você ingeriu pela primeira vez bebida alcoólica? Min./max. Média DP Mediana 12/19 14,78571 2,092534 16 14/21 14,16667 2,44949 17 12/21 16,22222 2,249829 16

(12)

Tabela 3. A Influência do álcool no rendimento dos graduandos do curso de administração de uma instituição de ensino superior privada do médio vale do Paraíba. Lorena, 2014.

Variáveis

Faz uso de bebida alcoólica?

Total Sim Não N % N % N % Sentimento ao fazer uso de álcool Alegre Triste Normal Com poder Com. Cor Outros Total 10 0 3 0 0 0 13 (77.0) (0) (23.0) (0) (0) (0) (100.0) 1 0 0 0 0 0 1 (100.0) (0) (0) (0) (0) (0) (100.0) 11 0 3 0 0 0 14 (78.6) (0) (21.4) (0) (0) (0) (100.0) Sentimento ao passar o efeito Normal Triste Feliz Remorso Vergonha Total 10 0 1 0 2 13 (76.9) (0) (7.7) (0) (15.4) (100.0) 2 0 0 0 0 2 (100.0) (0) (0) (0) (0) (100.0) 12 0 1 0 2 15 (80.0) (0) (6.7) (0) (13.3) (100.0) O álcool o atrapalha, de alguma maneira, na faculdade? Não Sim Total 11 2 13 (84.6) (15.4) (100.0) 12 1 13 (92.3) (7.7) (100.0) 23 3 26 (88.5) (11.5) (100.0) Em caso de “sim” de que maneira? *Me atrapalha para estudar durante o final de semana. *costumo passar mal no dia seguinte *fico cansado ou com sono durante

as aulas *outros sintomas Total 0 1 1 0 2 (0) (50.0) (50.0) (0) (100.0) 0 0 0 0 0 (0) (0) (0) (0) (0) 0 1 1 0 2 (0) (50.0) (50.0) (0) (100.0)

(13)

Fonte: Instrumento de Pesquisa.

De acordo com as pesquisas realizadas, o sentimento que os universitários adquirem ao fazer o uso de álcool é: Alegria 77.0% (n=10). Ao passar o efeito 76,9% (n=10) têm reação normal e 15,4% (n=2) se sentem envergonhados. Dentre os participantes 84,6% (n=11) relatam que o álcool não atrapalha seu rendimento na faculdade. 76.9% (n=10) relatam não faltar à aula, para fazer em uso de bebida alcoólica.

DISCUSSÃO

Este estudo foi realizado nos dias 21 e 25 de novembro de 2013. Contou com a participação de 26 pessoas, sendo que 46,2% (n=12) são do gênero masculino e 53,8% (n=14) do gênero feminino, com a faixa etária mínima de 18a e a máxima de 50a, ou seja, a idade mediana da população estudada é de 25a. Quanto ao estado civil da população, 57.7% (n=15) são solteiros.

A faixa etária predominante entre os pesquisados foi de 22 a 25 anos (39,28%), havendo maior prevalência do sexo feminino (82,74%). O estado civil (solteiro) destacou-se, mostrando uma percentagem de 76,19% (15).

Na pesquisa realizada, podemos constatar que 50.0% (n=13) da população fazem uso de bebida alcoólica e 50.0% (n=13) não. A faixa etária em que foi utilizada a bebida alcóolica pela primeira vez é de no min. 12a e no maxi 21. A idade mediana é de 16a, ou seja, a grande maioria da população teve sua primeira experiência com álcool, antes de atingir a maior idade.

No estudo realizado na Universidade estadual de Goiás, a maioria dos entrevistados aderiu ao consumo de álcool entre 13 e 17 anos (56,88%), seguido por 35,78% que começaram entre os 18 e 22 anos e apenas 7,34% afirmaram que começaram a beber entre os oito e 12 anos (16).

Frequência do consumo durante o período letivo. 1x semana 2x semana 3x semana 4x ou mais Nenhuma Total 3 0 0 0 10 13 (23.1) (0) (0) (0) (76.9) (100.0) 0 0 0 0 13 13 (0) (0) (0) (0) (100.0) (100.0) 3 0 0 0 23 26 (11.5) (0) (0) (0) (88.5) (100.0)

(14)

De acordo com a pesquisa, 88.5% (n=23) gostam de sair à noite. Dentre os lugares mais frequentados pela população, pizzarias/restaurante e festas na casa dos amigos foram os mais votados pelos estudantes; A frequência em que a maioria dessa população costuma sair semanalmente é de 1x na semana 61.5% (n=8).

Segundo pesquisa realizada na universidade de Itaúna, a maioria (41%) diz beber apenas uma vez na semana, seguida de duas vezes (37%) e três vezes (12%). A quantidade ingerida não foi questionada, portanto a pessoa que bebe uma vez na semana pode beber em maior quantidade do que a que bebe de 2 a 3 vezes (15).

Na população usuária da bebida alcoólica, tivemos a incidência de 7.1% (n=1) de pessoas após o ingresso na faculdade.

De acordo com as pesquisas realizadas, o sentimento que os universitários adquirem ao fazer o uso de álcool é: Alegria 77.0% (n=10).

Segundo a universidade de Itaúna, 70% afirmaram que reagem alegres após o consumo de bebidas alcoólicas (15).

Ao passar o efeito 76,9% (n=10) têm reação normal e 15,4% (n=2) se sentem envergonhados. Dentre os participantes 84,6% (n=11) relatam que o álcool não atrapalha seu rendimento na faculdade, sendo que 76.9% (n=10) relatam não faltar à aula para fazer em uso de bebida alcoólica.

Segundo a Revista de Saúde Pública São Paulo, a proporção de alunos que não faltaram às aulas ou só faltaram se doentes é de 44,8% entre os não usuários de álcool.

CONCLUSÕES

Com os dados levantados, conclui-se que ainda há muito a ser pesquisado e discutido sobre o tema.

No levantamento feito, concluímos que os alunos de Administração que afirmaram que atualmente trabalham são do gênero masculino, estado civil solteiro são os que mais fazem ingestão de bebida alcoólica, com o propósito de se sentirem mais alegres, ou seja, eufóricos, com aumento de sua autoconfiança.

(15)

Existe também uma relação no consumo do álcool com as festas promovidas por eles, por isso, podemos considerar isto um dado importante para realizarmos campanhas de prevenção. A instituição de ensino poderia criar essas campanhas, contando com a colaboração dos estudantes de Enfermagem.

Pode-se concluir que o álcool é considerado um problema atual para os jovens do curso de Administração, pois a grande maioria faz o uso de bebidas alcoólicas uma vez por semana, mesmo alegando que a substância alcoólica não atrapalha seu desempenho nos estudos.

Com este trabalho, embora os resultados não sejam para uma contribuição em estudos científicos, fica aqui a sugestão para maior aprofundamento e investigação do assunto. Deste modo, o presente estudo procurou colaborar com as investigações acerca do uso do álcool entre universitários, gerando informações que possam permitir e incentivar o desenvolvimento de futuros projetos, para enfrentarmos os problemas do uso de álcool, em contexto Universitário.

CONSIDERAÇÕES FINAIS

A literatura mostra que o consumo de álcool transformou-se em uma grande preocupação mundial nos últimos anos, por sua alta incidência, cada vez mais frequente e pelos riscos relacionados à saúde.

Na adolescência, a maioria tem seu primeiro contato com a bebida alcoólica. Isso se dá pelo fácil acesso aos estabelecimentos comerciais e pelas propagandas que motivam cada vez mais o uso de bebidas alcoólicas.

Devido também à falta de maturidade emocional, o convívio com os grupos de colegas, e amigos induzem à iniciação precoce do uso do álcool.

Os estudos nessa área ainda precisam ser mais aprofundados, assim poderemos prevenir a incidência do álcool.

A maioria dos graduandos também tem a conscientização da importância da faculdade.

A proposta desse trabalho é realizar palestras, dar orientações para os alunos e professores do curso de Administração, conscientizando o não consumo de álcool.

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REFERÊNCIAS

1. Chiapetti, N. & Serbena, C. (2007). Uso de álcool, tabaco e drogas por estudantes da área de saúde de uma Universidade de Curitiba. Psicologia: Reflexão e Crítica 2. CEBRID - CENTRO BRASILEIRO DE INFORMAÇÕES SOBRE DROGAS

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3. ORGANIZAÇÃO MUNDIAL DA SAÚDE, Global Alchool Report. Américas, Genebra, 2014.

4. STIPP, Marluci Andrade Conceição et al. O consumo do álcool e as doenças cardiovasculares: uma análise sob o olhar da enfermagem. Esc. Anna Nery [online]. 2007, vol.11, n.4, pp. 581-585. ISSN 1414-8145.

5. IBGE – Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística / PNAD 2009.

6. CATOZZI, Adriano. Revista Viva Saúde. 2008. Disponível em <http:// revistavivasaude.uol.com.br/Edicoes/40/artigo42605-1.asp/> Acesso em: 05 fev. 2015.

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11. MAIA, Tereza Regina de Camargo. O Vale do Paulista do Rio Paraíba: história, geografia, fauna, flora, folclore e cidades, Aparecida,SP: Editora Santuário, 2000, edição 1.

12. BAPTISTA, Caio Dias. Aspectos do Vale do Paraíba e de seu reerguimento iniciado no governo Adhemar de Barros, Imprensa Oficial, Taubaté/SP, 1941, reedição 1980 13. Bíblia Sagrada, 172 edição, editora Ave – Maria, 2007, São Paulo/SP.

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15. GIL, Antonio Carlos. Métodos e técnicas de pesquisa social, 5 ed, São Paulo/SP, Atlas,1999.

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Responsável pela submissão Mara Filomena Falavigna Email: marafachini@yahoo.com.br 16. Marques NFB, Maciel EAF, Barbosa FI. Consumo de álcool pelos acadêmicos do

curso de enfermagem de uma instituição de ensino superior. R. Enferm. Cent. O. Min. 2012; 2(2): 159-165.

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