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Biblioteca Digital do IPG: Relatório de Estágio Curricular – Wise Universe, Lda (Borralha)

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Academic year: 2021

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folitécnico

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Polytechnic of Guarda

RELATÓRIO DE ESTÁGIO

Licenciatura em Design de Equipamento

Bruno Cunha Rodrigues janeiro

1

2015

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(2)

Escola Superior de Tecnologia e Gestão Instituto Politécnico da Guarda

RELATÓRIO PARA A OBTENÇÃO DO GRAU DE LICENCIADO EM DESIGN DE EQUIPAMENTO

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Bruno Cunha Rodrigues 1010155

Design de Equipamento Wise Universe, Lda. Rua da Carrasqueira, 154 3750-879 Borralha Portugal (+351) 234 113 328 www.wise-u.eu 21 de julho de 2014 2 de setembro de 2014 José Nuno da Silva Amaro Luís Miguel Lopes Lourenço

(4)

A todos os professores presentes no curso, um especial obrigado ao Prof. Raul Pinto e ao Prof. Miguel por me terem apoiado e mais importante, despertado a consciência e a vontade de fazer melhor.

Ao Sr. Nuno Amaro, por me ter dado a oportunidade de estagiar a seu lado na Wise Universe. Agradeço também o seu apoio, incentivo e a contribuição de forma positiva excelentes oportunidades futuras no mundo profissional.

Por último e não menos importante, à minha família pela paciência e apoio durante todo o percurso académico aqui no Instituto Politécnico da Guarda.

Aos amigos e colegas o meu agradecimento.

Ao Presidente Constantino Reis pela compreensão e simpatia face aos problemas que encontrei, assim como a toda a direção da Escola Superior de Tecnologia e Gestão do IPG.

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O plano de estágio curricular visa, de uma forma geral, definir os objetivos e as competências a desenvolver na empresa no decorrer do estágio. Ficou delineado o seguinte:

 Desenvolver competências na área do design pela colaboração e participação ativa em vários projetos da empresa Wise Universe, Lda aplicando metodologias projetuais em contexto profissional;

 Participar nas várias fases do projeto, incluindo a pesquisa de mercado, pesquisa conceptual, desenho, modelação e renderização 3D, desenvolvimento de suportes para apresentação ao cliente, etc.;

 Desenvolver competências no âmbito do design gráfico participando em projetos concretos e diferenciados de modo a melhorar a eficácia neste domínio;

 Desenvolver competências no âmbito da produção de ficheiros digitais orientados para a produção, concretamente a realização de trabalhos gráficos em vinil;

 Responder com criatividade e autonomia às exigências relacionais e organizacionais, comunicando eficazmente perante distintos interlocutores e diferentes línguas.

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Ficha de Identificação ... I Agradecimentos ... II Plano de estágio ... III Índice de Texto ... IV Índice de Figuras ... VI Índice de Anexos ... IX Lista de siglas e abreviaturas ... X

Introdução ... 1

A empresa e a região ... 3

Proteção da propriedade industrial ... 6

Restaurante O Ibérico ... 10

Restaurante O Típico ... 17

Beira-Bica ... 20

Stand para a LXD’14 ... 24

PEGO – Water Guest House ... 31

Bikelau ... 39

Bike-Sharing ... 53

Bikelau Design Awards ... 59

EXPO 2015 ... 67 PEGOs ... 69 Outros trabalhos ... 71 Conclusão ... 76 Bibliografia e Webgrafia ... 78 Anexos ... 80

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Figura 1 ... 7

Figura 3 - Vista de cima ... 8

Figura 3 - Vista da direita ... 8

Figura 4 ... 9

Figura 5 - Business Card ... 11

Figura 6 - Fotografias do espaço ... 12

Figura 7 - Pesquisa ... 12

Figura 8 - Esboços ... 13

Figura 9 – Billboard com linhas guia visíveis ... 15

Figura 10 - Pormenor dos vidros ... 16

Figura 11 - Billboard proposto com as medidas pedidas... 16

Figura 12 - Billboard proposto ... 16

Figura 13 - Pré-visualização geral ... 16

Figura 14 ... 18

Figura 15 - Proposta 2 ... 19

Figura 16 - Proposta 1 ... 19

Figura 17 - Aspeto da renovação do sinal ... 19

Figura 18 - Proposta entrada em cinzas e a cores ... 19

Figura 19 - Logótipo Beira-Bica Máquinas de Vending, Lda. ... 21

Figura 20 -Imagem exemplo ... 22

Figura 21 - Teste do uso do padrão da empresa ... 22

Figura 22 - Proposta 1 ... 22

Figura 24 - Proposta Final 1 ... 23

Figura 24 - Proposta Final 2 ... 23

Figura 25 - VW UP ... 25

Figura 26 - Esboços ... 26

Figura 27 - Esboços ... 27

Figura 28 - Esboços ... 28

Figura 29 - Planeamento da exposição ... 29

Figura 30 - Vista de frente do contentor para a LXD’14 ... 30

Figura 31 - Vista de trás do contentor para a LXD'14 ... 30

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Figura 33 - Esboços para o booklet ... 35

Figura 34 - Costa-Nova ... 36

Figura 35 - Windsurfers ... 36

Figura 36 - Bodyboard ... 36

Figura 37 - LongBoard ... 36

Figura 38 – Booklet no Adobe Indesign ... 37

Figura 39 - Fotomontagem da WGH na Praia da Barra ... 37

Figura 40 - Publicação no Indesign ... 38

Figura 41 - Ideia a ser produzida ... 40

Figura 42 - Linhas de contorno do Bikelau, versão 1 ... 41

Figura 43 - Bikelau versão 2... 41

Figura 44 - Bikelau versão 2... 41

Figura 45 - Aplciação das letras na versão 3 ... 42

Figura 46 - Esqueleto de um bacalhau... 42

Figura 47 - Esboços ... 43

Figura 48 – Aplicação virtual do produto no floco da ANGEL ... 45

Figura 49 - Portugal em Festa no Festival do Bacalhau 2014 ... 45

Figura 50 - Pesquisa para o painel informativo ... 46

Figura 51 - Esboços ... 47

Figura 52 - Esboços ... 48

Figura 53 - Painel informativo 1 ... 49

Figura 54 - Layout do texto, a esquerda com anzóis mais pequenos e à direita uns maiores com intuito de perceber qual a melhor solução ... 49

Figura 55 - Painel informativo 2 ... 50

Figura 56 - Proposta mostrador 3 ... 50

Figura 57 - Proposta 3 ... 51

Figura 58 - ANGEL Bikelau em maior detalhe ... 52

Figura 59 - ANGEL Bikelau e o painel informativo produzido ... 52

Figura 60 - Propostas marca Bikelau ... 55

Figura 61 - Marca Bikelau, proposta 3 ... 55

Figura 62 - Marca Bikelau, versão protegida no INPI ... 55

Figura 63 - Esboço da aplicação Bikelau ... 56

Figura 64 - Esboços/propostas para a ANGEL referente a este projeto ... 57

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Figura 66 - Resultado final ... 58

Figura 67 - Proposta 1, página inicial ... 61

Figura 68 - Proposta 1, página inspiração ... 61

Figura 69 - Proposta 1, página inspiração ... 61

Figura 70 - Proposta 3, página júri ... 62

Figura 71 - Proposta 2, página júri ... 62

Figura 72 - Proposta 4 (a imagem de fundo tem transparência, que o MS Word não consegue processar) ... 63

Figura 73 - Proposta 4, página prémios ... 63

Figura 74 - Proposta 6 ... 64

Figura 75 - Proposta 5 ... 64

Figura 76 - Ícone participar ... 65

Figura 77 - Ícone escolha de vencedores ... 65

Figura 78 - Ilustração dos prémios ... 65

Figura 79 - Retirar o ruído da fotografia ... 68

Figura 80 - Exemplo 2, troca das letras teste pelo logótipo da Expo 2015, existe enquadramento do mesmo nas jantes mas é visível devido à redução de tamanho ... 68

Figura 81 - Esboços ... 72

Figura 82 - Esboços ... 72

Figura 83 - Esboço aplicado numa fotografia ... 73

Figura 84 - Esboços e montagens ... 73

Figura 85 - Montagem virtual ... 73

Figura 86 - Roll-up produzido ... 74

Figura 87 - Linesquare Rounded Extended ... 81

Figura 88 - Giorgio ... 81

Figura 89 - Convite ... 82

Figura 90 - 1º classificado ... 83

Figura 91 - 2º classificado ... 83

Figura 92 - 3º classificado ... 83

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Anexo 1 – Fontes tipográficas usadas durante o estágio ... 81

Anexo 2 – Convite digital para apresentação do projeto bike-sharing ... 82

Anexo 3 – Esboços para o troféu do concurso Bikelau Design Awards ... 83

Anexo 4 – Documentos para o concurso Bikelau Design Awards ... 84

Anexo 5 – Booklets ... 93

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ANGEL  Art Now Give Energy to Live APD  Associação Portuguesa de Designers Wise-U  Wise Universe, Lda.

Gimp  GNU Image Manipulation Program 2D  Bidimensional

3D  Tridimensional Dpi  Dots per inch Pág.  Página Fig.  Figura Prof.  Professor

IPG  Instituto Politécnico da Guarda

ESTG  Escola Superior de Tecnologia e Gestão

CAD  Computer Aided Design (Desenho Assistido por Computador) CNC  Computer Numeric Control (comando numérico computorizado) cm  Centímetros

mm  Milímetros

PI  Propriedade Industrial

CMYK  Sistema de definição de cores [Ciano (Cyan), Magenta (Magenta), Amarelo (Yellow) e Preto (Key)

OSB  Oriented Strand Board (aglomerado de pedaços de madeira grandes) LXD  Lisboa Design Show

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O estágio curricular é um método de treino bastante importante para a evolução no campo profissional. A simbiose criada pela troca de serviços entre o estudante e a empresa é vantajosa para ambos, sendo também uma espécie de teste preliminar às competências adquiridas e o ganho de competências práticas de grande importância no mundo profissional.

Neste documento está presente o trabalho realizado durante o período de estágio onde tive a possibilidade de mostrar o meu empenho e qualidade.

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BUTE (Bicicleta de Utilização Estudantil) é um projeto da IdeiaBiba em parceria com a Universidade do Minho que levou o Nuno Amaro a criar a Wise Universe para a exploração de novos campos criativos. Assim, duas vertentes começaram a surgir, estando sempre o criativo Nuno Amaro (também conhecido como Nuno!Zamaro) por detrás das ideias exploradas.

A Wise Universe, Lda. está sediada em Águeda, distrito de Aveiro. É uma pequena empresa que, apesar disso, sempre criou projetos de grande visibilidade, caráter superior, bastante flexível e com produtos diversos. Dentro destas existem várias vertentes: no campo da mobilidade temos as bicicletas BKI-Cruisers e as ANGEL (Art Now Give Energy To Live), e no campo global a marca Nuno!Zamaro que tem focado a sua atenção para a transformação de contentores marítimos.

O gosto pelas áreas em questão tem de alguma forma relação com a vida de Nuno Amaro, aveirense com família da região de Águeda e da Gafanha da Nazaré, Ílhavo. Nas bicicletas o gosto nasce por parte de seu avô que era um antigo trabalhador de um fabricante de bicicletas nacionais e a ligação ao mar que viria a servir de inspiração para o desenho das ANGEL.

Pelo referido acima, vemos que a empresa não se relaciona só com Águeda, mas com toda região do distrito aveirense. Embora não referidos em cima fiz também um projeto que poderia ser aplicado no concelho de Vagos.

O distrito aveirense junto à linha costeira é muito plano devido à ria e a terrenos baixios tendo do lado oposto uma zona montanhosa pouco agreste, razões que propiciam o uso da bicicleta.

Pela existência de monumentos pré-históricos como mamoas e dólmens deduz-se que os humanos ocupam estas terras desde então.

As histórias dos municípios referidos diferem um pouco. Aveiro cresceu mais ligada ao comércio naval e à produção de sal, Ílhavo e Vagos desenvolveram-se mais ligadas à agricultura e à pesca.

Achando importante referir o cordão dunar de S. Jacinto com a sua reserva natural, santuário da natureza, e a pequena povoação marcada pela faina lagunar, pela arte xávega e pela longínqua pesca do bacalhau nos mares frios da Terra Nova.

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Águeda surgiu no entanto mais como um local que abastecia as regiões montanhosas vizinhas.

Pensa-se que por influências romanas desta atividade, a construção de utensílios teria contribuído muito para o artesanato que hoje é predominante em Águeda, da cestaria à olaria, passando pela tanoaria ou os bordados. Nos tempos de hoje, todos conhecem Águeda pelo desenvolvimento industrial que representou para a região principalmente ao ter dado ”casa” a grandes fábricas nacionais, por exemplo a Casal e a Famel, na altura pioneiras na tecnologia.

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A marca ANGEL necessitava da proteção do desenho do seu produto, estando neste caso em questão o quadro da bicicleta ANGEL, denominado floco.

Para proceder de forma metódica, foi preciso saber se pedido de proteção já tinha sido ou não composto e, nesse caso, qual o pedido realizado. Após alguma pesquisa, concluí que existiam várias proteções para a mesma bicicleta, onde é possível proteger os diversos componentes que a constituem.

Neste caso foi efetuada a proteção correta, Desenho ou Modelo, modalidade do INPI que protege as características da aparência. A pedido do supervisor, era importante proteger todo o aspeto visual do floco1 e alterações/personalizações que pudesse vir a sofrer, ou seja, optar por uma proteção geral e de forma.

Visto o processo de registo já ter sido realizado (via online) e a pesquisa sobre o tema concluída, debrucei-me sobre os motivos pelos quais o INPI tinha recusado a proteção. Os problemas encontrados advinham dos termos usados na escrita e das fotografias que poderiam usadas para proteção.

Na segunda fase, precisámos de fotografias novas e por isso foi encomendado ao fabricante os flocos (esquerdo e direito) da ANGEL em branco montados no esqueleto2.

Desta forma, o tempo de espera pôde ser usado para perceber porque não foram previamente aceites e qual seria o método mais correto para corrigir isso.

Fiz uma pesquisa pelo INPI onde procurei registos anteriores e como estavam estruturados, li os requisitos e tentei encontrar todos os pormenores que tinham antes falhado, como por exemplo, o facto de terem incluído a marca ANGEL no floco com tamanhos e qualidade incorretos.

1 Floco: nome designado para as placas de madeira que ocupam o lugar do “quadro convencional” de uma bicicleta.

2 Esqueleto: termo usado para as peças que sustentam a forquilha, pedaleira, assento e apoio da roda de trás.

Floco esquerdo Floco direito

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Quando o floco branco montado no esqueleto chegou, montei uma chroma-key3 caseira (figuras 2 e 3) para facilitar o tratamento de imagens. Com isto, a parte do floco

ficou todo revestido por um pedaço verde e tirei as fotos que permitissem perceber a forma do floco. Nesta altura defini que seriam precisas pelo menos 4 vistas e uma perspetiva; fotografei várias vezes as vistas e várias perspetivas diferentes para escolher depois as mais apropriadas.

Como referi em anteriormente, havia requisitos a cumprir, dos quais cito: fundo neutro; cores neutras/escala de cinzento a fim de não protegermos nenhuma cor em concreto; tamanho máximo e tipo de ficheiro; dimensões estipuladas, sendo que uma das imagens teria que ter menos dimensão para servir de rosto ao pedido no Boletim da PI. Estes requisitos seriam agora conseguidos com o tratamento das imagens de forma digital. Para o efeito, usei o Gimp e, como usei a chroma-key, detetei facilmente as extremidades do floco e retirei da imagem o ambiente envolvente que não podia seguir para o INPI. Editei a fotografia para os tons de cinza e redimensionei a mesma, acrescentando a legenda e orientando a mesma em formato A4 para ficarem cumpridos os requisitos. A exportação foi feita em formato TIFF por ser um formato que mantêm todos os elementos e transformações executadas no GIMP, não fazendo nenhuma redução de tamanho ou qualidade. As imagens ficaram então enquadradas no A4 vertical num retângulo, de dez por quinze centímetros, e legendadas como pedido. Todas as imagens não excederam o tamanho limite de (10 Mb) mesmo tendo sido guardadas com 300 Dpis.

3 Tela verde

Figura 3 - Vista de cima Figura 3 - Vista da direita

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Aconselhei o supervisor a fazer o registo pelo balcão do empreendedor a fim de ser instantânea a entrega e sem custos de envio ou problemas de impressão caso fosse enviado pelo correio. Correu como planeado, as correções foram aceites e está publicado no Boletim da Propriedade Industrial (nº de pedido 1000049571). Este processo é importante e fulcral para que a bicicleta ANGEL possa começar a ser comercializada.

Figura 1.1 Figura 1.2

Figura 1.3 Figura 1.4

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Um dos parceiros da Wise-U é com a empresa Oxivision, Publicidade e Serviços, Lda. No âmbito desta parceria, a Oxivision pediu-nos ajuda para desenvolver uma proposta de decoração para um restaurante em remodelação.

O restaurante em questão denomina-se O Ibérico e pediu-nos para apresentar uma solução que conferisse mais privacidade aos clientes que frequentam o sítio. As janelas grandes e altas fazem com que qualquer pessoa que passe na rua veja quem está dentro e o que estão a fazer, incomodando assim quem se encontra dentro do restaurante. Resumindo o pedido: os donos desejavam um vinil fosco, que garantisse

privacidade mas não retirasse luz, e de preferência que fizesse alguma publicidade com um visual minimalista.

Neste projeto, embora os clientes só tenham pedido o referido em cima, o dono da Oxivision queria propor a criação de um “billboard” para um dos cantos do edifício. Este “billboard” tinha como objetivo passar a informação mais relevante (como serviços e contato) e ser visível para o trânsito automóvel.

O edifício encontra-se junto a uma estrada nacional e possuí dois ramos de negócio, restaurante e bar/cafetaria. Dentro destes realiza eventos diversos como casamentos, aniversários, etc. ou buffets dançantes por exemplo. É um negócio com comida nacional, e o preço médio da refeição abaixo dos 20€, procura atrair todo o tipo de pessoas para o seu ambiente familiar.

Recebi quatro fotografias para perceber como é o restaurante por fora e para trabalhar no projeto por elas.

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A Oxivision trabalha a maior parte das vezes com a marca ORACAL, tendo o cliente pedido para usar o ORACAL®8810, vulgo frosted (baço), que se trata de um vinil para aplicar no interior do edifício, orientado maioritariamente para aplicação em vidro. Além deste, haviam mais escolhas parecidas, que variavam aspetos como a textura e a opacidade, dentro das escolhas relacionadas com a aplicação no vidro. Podia ser usado outro vinil diferente, colorido ou não, porém não pude explorar/debater essa possibilidade.

Visto que, o cliente apenas pediu a decoração dos vidros, e já decidido que queria usar vinil fosco só faltava desenhar um grafismo simples para fazer o projeto económico. Primeiro procurei na por imagens disponíveis na internet e depois fiz alguns esboços.

Figura 7 - Pesquisa

Vista da esquerda Entrada para o parque de estacionamento

Frente do restaurante Panorâmica

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Quando tinha acabado os esboços, a ideia para os vidros foi escolhida rapidamente

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pelo comercial que me estava a orientar neste projeto. Não houve dúvidas acerca do desenho e por isso reproduzi o pedido em desenho vetorial. Tive algumas dores de cabeça em reproduzir o logótipo em desenho vetorial, devido ao chapéu de chef se sobrepor à circunferência, quem no vinil de uma só cor ficaria tudo junto e não percetível mas com algumas dicas e algum trabalho de casa consegui vetorizar o mesmo e produzir a ideia, que ficou mais notável com cores inversas.

Entreguei a minha proposta para os vidros com um “Billboard” que a Oxivision queria propor fazer em conjunto. Soube, quando entreguei as propostas, que o dono da Oxivision tinha feito uma 2ª alternativa ao “Billboard” que apenas pude ver, não fiquei com nenhum ficheiro ou imagem, porém a 2ª alternativa é um “oposto” da proposta que criei, fundo castanho e letras em cor creme/amareladas, cria muito contraste com as cores da parede todavia este contraste positivo tinha um lado negativo; a quantidade de cor usada e os tons, castanho/amarelo, não são uma boa combinação e vão desbotar mais facilmente, deduz-se assim, que tenha um tempo de vida mais reduzido que o normal.

A mensagem estava completamente escrita e não se lia claramente devido à falta de uma consistência visual pois as palavras estavam espalhadas e um lado era diferente do outro.

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Optei por ter um fundo neutro e as cores das letras e dos símbolos a sobressair, contrastando com a cor do logótipo do restaurante pois será mais fácil de arranjar caso fiquem degradadas com o tempo.

Não fui ao local e não tinha medidas. A fim de evitar, caso houvesse problemas, a necessidade de recomeçar o trabalho, fiz o mesmo usando o Inkscape, que usa desenho vetorial, de modo a poder redimensionar livremente. Este problema acabou por acontecer, mas rapidamente consegui ajustar o desenho pronto a imprimir para as medidas que me indicaram (num rascunho4), como mostrarei mais à frente. No entanto, como tinha feito as coisas para um tamanho, no novo já não funcionaram tão bem.

Durante o desenvolvimento, tomei o cuidado do corpo da letra tivesse pelo menos a x cm para ser legível. Infelizmente não sabiam qual era o tipo de letra raiz, pelo que usei um estilo de letra aproximado ao do estabelecimento, de modo a não criar imagens gráficas diferentes. Dei enfâse aos símbolos, dado que estes facilitam a compreensão

4 Não tive desenhos técnicos nem locais de aplicação, recebi apenas uma medida sem grandes pontos de referência precisos, pelo que na montagem à frente o tamanho é aproximado, porém o desenho vetorial está pronto a ser produzido em qualquer um dos tamanhos porque fiz ambos.

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imediata. Quem não lesse Eventos, por exemplo, com certeza lembrar-se-ia dos brindes e a mensagem passa à mesma.

Figura 10 - Pormenor dos vidros Figura 13 - Pré-visualização geral

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Também em parceria com a Oxivision, foi-me pedido para fazer umas pré-visualizações do espaço com vinil frosted. O trabalho acabou por ser apenas uma aplicação dos conhecimentos em GIMP, embora eu tenha salientado a necessidade de uma intervenção muito maior e tenha referido os pontos positivos dessa intervenção em que propunha uma metodologia de design correta:

1. Conhecimento mais aprofundado do que o cliente deseja e saber qual o estilo do restaurante;

2. Propor um novo logótipo;

3. Fazer um levantamento medido do interior e do exterior, pois o chão pode não estar à mesma altura;

4. Procurar e usar levantamentos anatómicos para colocar as faixas de vinil até altura máxima correta;

5. Desenhar a faixa de acordo com essa medida; 6. Produzir o desenho técnico e a fotomontagem; 7. Apresentar ao cliente.

Esta proposta foi-me negada porque, apesar de ter sido bem recebida, não pretendiam ter gastos de deslocação, nova orçamentação, e o tempo disponível já era demasiado curto.

O restaurante pediu-nos, portanto, para apresentar uma solução que conferisse mais privacidade aos clientes dentro do restaurante, pela aplicação de algo que não tapasse a luz nem a visão para fora. Adicionalmente, desejavam renovar o “painel luminoso” que contém o logótipo do estabelecimento.

Deram-me as fotos à esquerda e referiram que era um restaurante local, pequeno e com clientes da classe média. Espaço “caseiro” e singelo. Não fui visitar, apenas me deram as imagens para fazer uma fotomontagem com aplicação do vinil.

Fachada do restaurante Fachada do restaurante

Sinal com logótipo Porta de entrada

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Foi necessária alguma pesquisa sobre aplicações deste tipo. A pesquisa foi feita online, dado que o comercial da Oxivision queria estar presente e faze-la em conjunto comigo, tendo assim escolhido o género mais simples, isto é, linhas/faixas aplicadas na parte mais baixa. Pediu então para também fazer aplicação do logótipo na porta e deixou claro que não desejava mais alterações.

Na requalificação do sinal, o comercial pediu-me para aplicar a palavra restaurante. Contudo, como o tipo de letra usado era desconhecido, coloquei um que fosse genérico e versátil, apenas para ilustrar a ideia que me fora pedida..

Figura 16 - Proposta 1 Figura 15 - Proposta 2

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Este projeto em parceria com a Oxivision visava a produção da decoração de uma máquina de vending, na qual fiquei responsável pela parte criativa e de pré-produção.

Recebi poucos detalhes para trabalhar neste projeto; infelizmente a descrição dos que produtos comercializavam era bastante vaga, sendo apenas certo que distribuíam snacks, e máquina de expresso e refrigerantes. Foi-me dado a conhecer o logótipo da empresa e as medidas do espaço que seria para decorar, lateral esquerda e direita com 105,6 cm de altura por 79 cm de altura.

Inicialmente, o comercial queria apenas uma imagem simples e tradicional, tipicamente vista nas máquinas deste segmento. Após falar com o supervisor deste assunto, este mostrou-me imagens do Google que pensava serem boas alternativas. Contudo, quando lhe sugeri que desse modo teria que comprar os direitos das imagens, começou a ver a solução fácil como preocupante. Eu continuei à procura de alternativas, fazendo simultaneamente um brainstorming que me poderia levar a uma melhor solução. Acabei por escolher uma imagem com intuito de exemplificar algo que não se devia fazer: as imagens já prontas não garantem exclusividade nem novidade à Beira-Bica; noutros casos, devido à “tela” de trabalho, não ficavam esteticamente agradáveis; o preço ficava acrescido na compra dos direitos; e como último argumento, não abrangiam toda a gama de produtos.

Após a explicação e apresentação destes argumentos tive alguma liberdade para trabalhar por conta própria. Criei duas soluções5 ligadas intrinsecamente ao logótipo, aproveitando esta oportunidade para me familiarizar melhor com o Inkscape.

5 Ideias criativas, não são possíveis de explicar porque é uma “visão” minha. Apresentarei duas imagens, uma num processo inicial e outra final, pois nem sempre a exploração das ideias leva a algo apelativo ou bom, sendo também que apresentação de todas as imagens não é possível por não fazer gravação de todas as alterações.

Figura 19 - Logótipo Beira-Bica Máquinas de Vending, Lda.

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A quarta A quarta solução surgiu da procura das fotografias anteriores. Sendo as palavras-chave um assunto recorrente, e tendo visto tanta diversidade de imagens, concluí que a simplificação das imagens é por vezes o melhor para se transmitir muita informação de maneira clara e sucinta e, vi também esta oportunidade para experimentar algo novo e aprofundar as minhas competências. Pensei nos produtos que normalmente comercializam, escolhi representar uma seleção dos mesmos, criando um padrão preto e sem fundo com o intuito de tornar o projeto o mais económico possível. Com esta ideia pretendia criar algo que pudesse ser distinguido ao longe como uma decoração (um padrão), mas que a uma distância de aproximadamente cinco metros ficasse claro que este era formado por componentes simbólicos.

Após apresentar a ideia ao supervisor, acrescentei palavras a seu pedido, embora isto se opusesse à ideia inicial, criando mais “ruído visual”. Foi necessário procurar e escolher uma fonte tipográfica grátis.

Figura 20 -Imagem exemplo Figura 21 - Teste do uso do padrão da empresa

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A fonte tipográfica escolhida foi Giorgio por ser uma fonte sem serifa, redonda (adaptando-se assim às formas curvilíneas do padrão), simples, com um aspeto minimalista e, por consequente, moderno.

Apresentei, deste modo, duas propostas. A primeira constitui ícones de tamanho inferior a 10 cm, e a segunda proposta apresenta os ícones com, sensivelmente, o dobro desse tamanho. Achei importante imprimir várias folhas de teste para visualizar melhor a solução. No entanto, foi-me negado o teste, justificando que o trabalho estava bom e que assim o cliente iria perceber. Adverti também o cliente para o facto de que como não tinha as dimensões corretas nem a forma da máquina, não podia garantir maior qualidade ao evitar ícones cortados, palavras incompletas, e uma possível melhor organização do padrão. No entanto, o tamanho a ser usado ainda não estava definido e não me deram mais instruções a esse respeito.

Posteriormente, recebi feedback positivo visto que o cliente tinha gostado e garantido a sua impressão. No entanto, apontaram ainda o facto de querer o logotipo inserido na imagem e, em vez de me deixarem inseri-lo, asseguraram que a parte empresarial da produção iria tratar desse assunto.

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A ANGEL recebeu um convite participar neste evento.

O meu objetivo seria criar um stand a partir de um contentor marítimo, (mais tarde englobado noutro projeto da Wise-U), em parceria com uma marca automóvel. Esta parceria seria conseguida peço gerente enquanto eu começava o projeto.

O contentor seria montado antes e levado para qualquer exposição ou adaptado a outros contentores para expor as bicicletas. E referente a este caso, a idealização do espaço precisava de expor também um automóvel pequeno (modelos de referência seriam o VW UP ou o Audi A1) onde uma bicicleta estaria a “ser transportada” pelo mesmo.

Com o contentor como base e o meu gosto por coisas simples e fáceis de aplicar, baseei-me num módulo já existente. Seguidamente, realizei o planeamento da área escolhida (6 m x 6 m).

Este trabalho que ia sendo feito por mim em diálogo com o supervisor discutindo alguns elementos e limitações ou não do contentor para além da imagem que se queria transmitir. No final da mesma comecei a desenhar alguns esboços do que tinha idealizado.

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Quando a ideia para o contentor ficou definida avancei para o planeamento espacial em que optei por desenvolver as minhas habilidades no Inkscape e fiz o contentor em desenho vetorial à escala de 1:50 para facilitar o trabalho na fase seguinte do evento. Desta maneira descobri também quantas bicicletas era possível colocar em exposição, e perceber como podiam estar dispostas, de modo tornar a experiência do espectador agradável.

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Contudo, devido à falta de parceiro, a ANGEL não prosseguiu para a seguinte fase do evento.

Nota:

 Como referido no início, o projeto foi englobado também noutra disposição de contentores e por esse motivo ao acabei por modelar também bancos na frente6 em AutoCad. Juntei à estante as bicicletas ANGEL (facultadas pelo supervisor em CAD) no contentor e fiz alguns renders do contentor com recheio (mesas e cadeiras) para melhor entendimento do espaço. Para os renders usei Keyshot visto que garante resultados melhores e mais rápidos.

6 Este pedido colocou-se devido à existência de uma ideia para criar um conjunto de todos os projetos de contentores que detinha, nos quais PEGO é uma brincadeira com as letras da Lego, foi neste momento que percebi o porquê do uso das claraboias, e os três bancos fazem sentido devido à analogia com a peça de lego.

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Figura 30 - Vista de frente do contentor para a LXD’14

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A reutilização dos contentores era uma ideia já antiga da Wise-U que pretendia comercializar várias soluções para os mesmos tratava-se de um espaço de alojamento já idealizado que o supervisor tinha em mãos mas precisava agora de o apresentar a parceiros/investidores para poder ser construído.

Este projeto de uma Guest House, construída em contentores, era na verdade um conjunto de três para localizações diferentes que serviria depois para criar um modelo de negócio modular e conjunto com as três localizações. Mais do que apenas uma Guest House iria estar ao serviço da comunidade local, dar alojamento aos clientes e proporcionar atividades a ambos. Comecei então a idealizar uma apresentação global ou possível de adaptar a todas as localizações mudando o mínimo possível.

O primeiro problema seria a designação de cada um dos alojamentos, visto que PEGO seria a designação de todos os produtos envolvendo contentores. O nome foi um brainstorming em conjunto com o supervisor e assim que ficaram definidos como Water, Wind e Ice devido às localizações, Aveiro, Sagres e Serra da Estrela, respetivamente, comecei a pensar na imagem deste produto.

A partir de uma marca podia começar a imaginar como seria toda a sua comunicação e foi por aí que comecei desenhando alguns esboços. Porém a pedido do supervisor, em vez de pensar nas três, devia focar-me agora só na Aveirense (a Water) e a criação da marca embora tivesse sido considerada uma boa iniciativa, não era o pedido. Eu tentei justificar a mesma, pelo que depois seria mais fácil idealizar a apresentação, criar e sustentar a mesma imagens em ambas (como o Mc Donald’s faz nas suas cadeias de restaurantes), tornar tudo mais conciso e fácil de comunicar – em vão, pois o supervisor queria mesmo só a apresentação da Water Guest House.

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Deixando de parte esse trabalho realizado perguntei então como seria o título do documento, e acabei por fazer o logo que viria a ser usado no projeto que apresentarei adiante.

Com certa dificuldade e receio, expliquei ao supervisor que eu tinha estudado maioritariamente design industrial, e não tanto o design gráfico. Apesar disto, foi compreensivo comigo, pelo que segui em frente com liberdade total para o projeto e tive que aprender rapidamente a usar um software de publicação profissional para garantir resultados também eles profissionais. Podia ter usado o Inkscape para este trabalho, mas como é mais adequado à criação de arte/desenho, procurei um mais focado para os documentos em que entre o Scribus e o Adobe InDesign escolhi o último por ser mais conhecido e haver mais informação para aprender a usá-lo.

Aprendi a interface, como fazer os elementos base, estruturar texto à medida que ia pensando no documento. O layout da publicação, tamanho do documento e como seria impresso aprendi pela observação de revistas e brochuras de design encontradas no dia-à-dia e com auxílio do livro de Leonard Kohen e R. Wippo Meckler, Graphic Design Cookbook: mix + match récipes for faster, better layouts. Desta mesma observação quis criar um booklet por ser esteticamente mais agradável que uma simples encadernação.

Depois da pesquisa fiz alguns esboços mas não foi fácil conseguir o desejado ou a visão que o supervisor tinha. Encontrava-me nesta altura um pouco perdido com a ideia do projeto no global, como é que funcionava, que elementos precisava de colocar. Aqui as aulas de Projeto de Design Industrial mostraram-se úteis. Fui ver alguns dos trabalhos que tinha realizado anteriormente, quais estavam com melhor comunicação e o porquê disso. O resumo e a redução ao essencial era a chave para ser bem-sucedido.

Abstraí-me um pouco dos porquês e comecei a criar os esboços com lorem impsum, imagens exemplo e ia mostrando ao supervisor até perceber quais eram então os elementos que preferia. Dos esboços fiquei com algumas ideias do que resultaria bem, e decidi então usar partes de cada um para fazer o final. Consegui agradar com o layout; todavia, o cabeçalho estava pobre e por isso criar alguns elementos para o preencher. No entanto, não guardei o processo destes e mantive só os que utilizei, dado que na altura só esses me pareceram relevantes.

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Houve grande dificuldade para mim aqui, pois tendo em mente uma visão de “Less is More” de Ludwig Mies van der Rohe, o supervisor no entanto queria o contrário, isto é, muito texto, negritos, destaques, coisas que não me agradaram por não serem usadas nas publicações devido ao “ruído visual” que criam, os ornamentos são pouco funcionais e dão um aspeto mais pesado ao documento. Embora tenha explicado e demonstrado com exemplos, a escolha final é do supervisor e fiz o que me pediram da melhor maneira, conciliando um pouco o gosto dele com o meu, por exemplo, usando ícones em vez de texto para explicar as funcionalidades.

Além do realizado até agora criei os textos que posteriormente foram revistos pelo supervisor. Algumas fotografias foram tiradas em conjunto com um amigo meu em Aveiro, sendo duas delas de autoria dele (fig. 34 e 35) e duas da minha autoria (fig. 36 e 37); as restantes paisagens são de propriedade livre; e as imagens que aparecem ilustrando

Figura 37 - LongBoard

Figura 36 - Bodyboard

Figura 35 - Windsurfers

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a Water Guest House foram conseguidas por mim7 e tratadas no Gimp antes de serem

colocadas no documento.

Quando tinha o documento concluído, foi-me pedido para acrescentar algum histórico dos trabalhos anteriores realizados pelo Nuno!Zamaro. Embora parecesse simples a adaptação do que estava a ser pedido, mostrou-se, complexo à medida que trabalhava, atrasando um bocado todo o processo. Apesar disto, foi terminado a tempo

As impressões de teste foram negadas mas houve a pré-visualização em tamanho real no computador o que poderá justificar o saltar desta etapa. Contudo, a primeira impressão saiu mal porque um dos programas que usei para criar o PDF e poder ser impresso em qualquer gráfica rodava misteriosamente a última página. Contornei este problema aprofundando conhecimentos acerca de impressões no Indesign e conseguindo gravar diretamente o booklet em alta qualidade em PDF.

7 Os renders de fraca qualidade devem-se ao uso de sketchup para a modelação 3D. O ficheiro que recebi estava mal estruturado, nenhum dos objetos era sólido e não havendo camadas era impossível mudar todas as superfícies uma a uma para conseguir melhorar os potenciais da WGH. A melhor solução seria a construção de raiz.

Antes

Depois

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Após esta alteração todas as páginas estavam corretas, tudo foi impresso em papel forte numa publicação que agradou bastante ao supervisor e até mesmo aos trabalhadores da gráfica.

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Para o Festival do Bacalhau em Ílhavo, Nuno Amaro, foi convidado a participar com as ANGEL, empresa da Wise Universe, Lda.. Assim, Nuno!Zamaro, a marca artística do referido anteriormente, Nuno Amaro, pensou num projeto único para este evento nacional.

Quando cheguei a empresa para estagiar, o briefing e brainstorming para o projeto já estavam pensados. Uma ANGEL seria decorada para este evento com algumas obrigatoriedades:

 Decoração feita em cortiça;

 Possibilidade de montagem e desmontagem.

Depois deste projeto concluído viriam a pedir-me também um painel informativo para explicar o projeto do qual falarei posteriormente.

Nuno Amaro perguntou-me se era possível realizar a imagem que ele tinha idealizado em 3D, com o acrescento de um membro característico do bacalhau, uma espécie de “barba”, um sensor que possui esta espécie. Embora muito reticente ao início, porque seria para produzir em cortiça, disse que o 3D era capaz de fazer.

O facto de a cortiça não ser uma madeira “sólida” e com boas propriedades de maquinação, sabendo de antemão também devido às visitas às exposições LXD’12 e a EXD’13 onde tinha visto que a maior parte dos projetos em cortiça tinham linhas muito simples, ângulos muito abertos e quando se tratavam de pequenos objetos não eram

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normalmente construídos a partir de um bloco de cortiça mas a partir de laminado de cortiça levou-me a criar a forma desejada com grande pedaços.

Com esta forma de construção podia garantir que qualquer maquinação seria capaz de cortar o bloco mais ou menos bem, neste momento pensando, por exemplo, num tico-tico. Havia sempre o problema que algum pedaço de cortiça fosse arrancado com a fresa, mas esse problema seria evitado por uma atenção redobrada na maquinação.

Garanti com esta versão 1 que a base podia ser feita, e que o tamanho estaria com as medidas corretas para se aplicar no floco, desta forma quaisquer rebordos podiam ser trabalhados à mão salvaguardando assim todo o projeto desde o início. Contudo as linhas direitas e os pedaços grandes embora cumprissem o desenho base não tinham a elegância desejada.

Estando intrigado sobre como é que que maquinação, surpreendeu-me que a resposta fosse a produção numa extrusora CNC. E como me tinham pedido para fazer a forma mais elegante, arredondei todo o produto para conseguir tal pedido.

Figura 42 - Linhas de contorno do Bikelau, versão 1

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O projeto parecia correr bem e tendo usado a versão 1 como base que era construída por partes desmontáveis, tal aspeto também se refletia nesta versão 2 ao início. Quando inseri as letras na espinha do Bikelau surgiu um problema de montagem que expliquei ao supervisor. Como se vê na figura 45, as letras cruzavam as espinhas a meio, o que impossibilitava a montagem/desmontagem por irem tornar a maquinação muito difícil e mesmo que fosse conseguido a peça seria demasiado frágil.

A primeira solução foi ajustar as letras a fim de as colocar numa só peça, dorsal ou espinha, evitando as intersecções. A figura 33 representa uma imagem que mostrei ao supervisor depois de ter explorado vários tamanhos, ajustes, espaçamentos para as letras que não seria possível maquinar as mesmas se fosse feito desta forma.

Não houve impasse, houve uma exigência para que fosse construído e então pesquisei um pouco sobre o assunto.

Percebi desde logo que o esqueleto não tinha muito a ver com o bacalhau e que pouco da ideia parecia bacalhau. Algo que comentei com o supervisor mas como era o seu exercício de estilo e era uma visão aplicada ao floco da ANGEL era para ser feito da forma que tinha imaginado, por isso perguntei-lhe se o número de espinhas também precisava de ser aquele apresentado na figura 41.

Figura 45 - Aplciação das letras na versão 3

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Como a resposta foi não, propus então fazer mais uma espinha que criaria 6 espaços para a palavra de 7 letras, Bikelau. Após a solução ter sido aceite, refiz o produto de acordo com isto e voltei apresentar. Esta versão nº3 foi discutida com a Oxivision, pois também eles tinham colaborado para a ideia que o supervisor me apresentou porém não foi muito apreciada.

Fiquei surpreso porque tinha conseguido fazer modular, a forma estava como no desenho que me mostraram e não percebia o porquê de não estar a ser aceite. Contestei o meu trabalho e então finalmente deu para perceber que não era aquela a forma desejada para as espinhas.

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A 4ª solução surgia então da opção 2, para mim mais complicada de conseguir devido à enorme complexidade de linhas e contornos desejados. Na mente é fácil idealizar mas comunicar com o Inventor não é tão linear assim. Como aprendido nas aulas de Modelação Virtual, perde-se por vezes muito tempo a criar as peças de raiz coisa que evitei ao usar sempre uma forma de construção que podia ser facilmente adaptada. A espinha mais pequena deriva diretamente da maior, e, desde o início, que o desenho da espinha dorsal estava a ser usado, assim como ajustar alguns ângulos tornava-se fácil por estar tudo a seguir a mesma lógica de construção, ou seja, se alterasse um ângulo, então todos os outros também se alteravam se necessário. Este processo de construção acabou por não me deixar imagens completas da versão nº4 e por isso falarei da 5ª e última versão. O que aconteceu foi que as espinhas que na versão 4 estavam ao com a mesma altura da dorsal passaram a ser maiores que esta, pelo que tive a preocupação sempre de deixar um rebordo mínimo, neste caso 1 mm porque tangentes ao plano de construção não iam ser possíveis maquinar na fresa, ou obter tal suavidade devido ao material que íamos usar. As letras foram aplicadas na espinha dorsal, fiz um inverso e rodei tudo para que funcionasse do lado oposto. Estava 95% concluído o projeto quando me pediram para colocar a marca ANGEL na barbatana, aproveitando a mesma curva, algo complicado mas que com o devido tempo consegui concretizar.

O projeto estava acabado e conferi com o supervisor se estava como queria. O feedback foi positivo, pelo que exportei a montagem em dois tipos de ficheiro (STP e IGS) e soube mais tarde que seria o FabLab de Lisboa a produzir a peça. Infelizmente não tive a oportunidade de estar presente na produção e só depois da peça construída é que soube essa informação que se teria mostrado importantíssima para evitar as incertezas tidas início do projeto e teria sido uma boa aprendizagem para mim.

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A construção das peças foi concluída e aplicação no floco executada de seguida. Embora me tivesse voluntariado também para esta etapa não pude fazer parte dela, no entanto, cumpri o que disse e o projeto ficou como esperado.

A ANGEL Bikelau foi revelada no Festival do Bacalhau aparecendo funcional e sem problemas, as dimensões do relevo foram percetíveis e não incomodam ao uso, preocupação que evitei quando modelava a peça.

Figura 48 – Aplicação virtual do produto no floco da ANGEL

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O projeto da bicicleta em si ficou concluído, porém foi-me pedido para criar um painel informativo que estaria junto às restantes bicicletas da ANGEL no festival, explicando a sua decoração diferente.

Ao início tive liberdade de explorar o que queria construir para esse painel e comecei por procurar a história do bacalhau, como era comercializado e vendido.

Em conjunto com o painel de informativo quis fazer algo mais e não me preocupei apenas com isso, mas também com a realização o painel informativo e um cenário para apresentar a bicicleta num contexto marítimo. Ideia que mais tarde tive de abandonar por duas razões principais, como custos e a incógnita acerca de qual espaço estaria disponível para as ANGEL.

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Uma das ideias iniciais que tive veio da pesquisa acima descrita, na qual notei que os encaixes de madeira já não são muito usados atualmente. O aspeto velho transmitiria valores históricos e haveria toda uma envolvência do passado ao presente, sendo o passado o painel e o presente a bicicleta. Esta ideia inicial, representada nas figuras 53 e 54) pareceu-me fantástica também pelo facto de conseguir usar medidas antropométricas e projetar o painel informativo com o intuito de toda a gente conseguir ler de forma ergonómica. Infelizmente não foi aceite por haver a necessidade de ser criada de raiz e o tempo estar a escassear.

Perdido e sem saber o que fazer pedi orientação. O supervisor deu-me então medidas de uma placa de OSB que já tinha sido usada para outras exposições e disse que era aquela que tinha de usar. Esbocei rapidamente umas ideias, que não me agradaram tanto como a anterior. Era difícil “casar” a placa retangular com o tema ou com as bicicletas, acrescentei elementos que preenchessem essa lacuna. No entanto, o resultado ainda não me agradava.

Figura 53 - Painel informativo 1

Figura 54 - Layout do texto, a esquerda com anzóis mais pequenos e à direita uns maiores com intuito de perceber qual a melhor solução

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Por este motivo tentei arredondar um bocado os cantos, colocava o texto em círculos a pedido do supervisor ao ver que todas as formas que tínhamos tentado não resultavam. Fiz então a modelação virtual de uma segunda versão (fig. 55). Embora pessoalmente pensasse que a curva mudasse completamente o resultado, esta solução também não foi aceite. Expliquei que com a placa retangular não havia consistência de imagem visual (bicicleta com linhas fluídas, placa retangular texto em círculos), o facto de não ser uma leitura ergonómica e os textos inferiores estarem demasiado baixos faria com que poucas pessoas lessem o seu conteúdo. Não fiz impressões teste, mas tentei explicar exemplificando com um jornal onde colocava a várias alturas e demonstrava como era mais fácil se a placa pelo menos fosse mais alta um pouco. A minha oposição embora percebida não foi aceite.

Figura 55 - Painel informativo 2

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Do lado esquerdo está em fase inicial a minha 3ª e última proposta. Também não aceite e evitando criar conflito resolvi fazer como pedido. Criei apenas um pequeno ícone e coloquei o texto em círculos inseridos na placa. Estes textos foram impressos e recortados automaticamente pela máquina de impressão em vinil na Oxivision, tendo eu desta vez programado a mesma para a impressão, o que me agradou bastante.

Os textos foram colados com um de nós a uma distância de aproximadamente dois metros orientando a altura dos círculos para se perceber onde se lia melhor.

Tanto o painel como a ANGEL Bikelau estão, até à data de redação deste relatório, em exposição no Museu Marítimo de Ílhavo como se pode ver nas figuras seguintes.

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Figura 58 - ANGEL Bikelau em maior detalhe

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A Wise Universe desde a sua criação e com a criação das bicicletas ANGEL teve sempre um cunho solidário e de responsabilidade social. Neste sentido a empresa pretendia lançar um projeto de bike-sharing pensado para as zonas costeiras visto que estas têm grande afluência de usuários na época balnear e depois ficam paradas durante as restantes épocas.

Não participei na idealização desta ideia mas foi-me explicada. Para este projeto precisei de fazer a brochura e a decoração de uma ANGEL que desse cara ao projeto de bike-sharing, ambas com a ANGEL Bikelau como base.

O supervisor pretendia fazer os primeiros projetos de bike-sharing e era necessário decorar 20 ANGELs, decorações que pretendiam ser exclusivas. Surgiu-me a ideia de em vez de reduzirmos a criatividade à Wise-U, alargar a mesma a artistas para ter algo verdadeiramente exclusivo. No entanto, artistas conhecidos seriam difíceis de conseguir a custo zero e propus a criação de um concurso de design com o tema marítimo como base. Esta ideia evoluiu para o projeto relatado a jusante. Entretanto, a ANGEL Bikelau foi a peça essencial na criação deste concurso e do projeto de bike-sharing, pretendendo o Nuno!Zamaro que todo este projeto derivasse dessa bicicleta, criando nesse efeito uma marca que identificaria todas as bicicletas do bike-sharing como ANGELs Bikelau.

A marca a criar, por vontade de Nuno!Zamaro seria o esqueleto antes modelado em 3D. Deste modo, manter-se-ia exatamente a mesma imagem e constituiria uma imagem simples que podia ser reproduzida mesmo em tamanhos pequenos. A marca seria eventualmente registada no INPI, e por esse motivo tive de fazer um trabalho pensando desde o início em quais seriam os requisitos para o registo da marca. A primeira coisa que fiz foi confirmar se o nome estava ou não ocupado e quais eram, para as marcas e logótipos, os requisitos do INPI face às imagens a apresentar. O nome estava disponível e por isso continuei o processo.

Vetorizei a imagem vista de cima do 3D apresentei a forma simples e uma com manchas que se assimilavam ao aspeto da cortiça e, portanto, uma sensação orgânica e ecológica à marca (ver figura 60).

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Como se pode ver à esquerda, as letras não eram muito percetíveis em tamanhos pequenos, e na proposta com as manchas tornavam-se ainda menos legíveis. Por este motivo propus usar apenas uma marca figurativa ou colocar as letras em baixo de forma imagem.

Alertei que a escolha acertada para ser usada seria a terceira, proposta pela fácil legibilidade e funcionamento com ou sem letras. Demonstra-se simples de ler, reproduzir e versátil de usar. No entanto a questão estética e similaridade com o Bikelau fundador foram motivos mais fortes para o supervisor e foi por isso que o registo que fiz foi da forma inicial.

Considerou-se importante proteger a cor azul dado que o projeto estava ligado ao mar. O azul utilizado é proveniente da cor da jante da bicicleta usada na ANGEL Bikelau. Usei o catálogo da Oracal que a Oxivision tinha para encontrar o tom de azul mais aproximado e poder ter uma referência aceite pelo INPI que revelou ser a Pantone 660 C. No registo tive atenção então em proteger a cor, fazer o documento/imagem de acordo com as especificações e escolher as categorias8 que abrangessem tanto as bicicletas como o serviço que o bike-sharing iria proporcionar.

8 Categoria 12 bicicletas e 39 aluguer, reserva e colocação à disposição de veículos de motor, bicicletas e cavalo

Figura 60 - Propostas marca Bikelau

Figura 61 - Marca Bikelau, proposta 3

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Propus ao supervisor a realização do manual de normas para a marca9. No entanto,

a resposta foi negativa, dado que de momento não era necessário. Contudo, acrescentou que se posteriormente fosse necessária, iria ser pedido.

Com a imagem criada e proteção feita, faltava agora criar um documento simples e de poucas páginas referido em cima.

A pesquisa e o briefing foram muito idênticos ao anterior projeto de publicação. Decidi, no entanto, experimentar um novo formato para ser mais fácil a impressão e construção. Esta publicação podia ser encadernada ou impressa em booklet criando assim a possibilidade de uma impressão económica ou algo com mais qualidade se assim o desejasse.

Neste documento voltei a ser o autor dos textos embora sempre com a revisão e adaptação feitas pelo supervisor. Usei maioritariamente imagens da empresa ou de domínio livre, e criei outras como a da aplicação, sendo que esta também foi uma ideia da minha autoria. Trata-se de um tipo de design que não se aborda muito no curso, o design de interação. A ideia surgiu também pelo fascínio das novas tecnologias e nas imensas possibilidades que abrem a tornar os produtos mais fantásticos, completos e mais fáceis de usar. Todas as funcionalidades são possíveis de ser criadas, pois discuti o projeto da aplicação para smartphones com um colega que se encontra a concluir o mestrado em computação móvel também no IPG.

“Esta aplicação poderá estar ligada à agenda cultural da região e gerar uma forma diferente de conhecer e divulgar a área por um meio de transporte divertido e saudável.

Os projetos iniciais são para que sejam criados mapas de visita pensados previamente com os pontos turísticos pelas estradas mais seguras para os ciclistas, sendo possível incluir a divulgação de negócios locais, por exemplo.

Com esta aplicação as pessoas descobrirão facilmente onde está o módulo +20 e quais atividades que o mesmo está a realizar para turistas, forasteiros e conterrâneos.”10

9 Registo nº 2014000080635 10 Texto retirado do booklet

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Concluindo este projeto falta então explicar como a Wise-U e a ANGEL iriam demonstrar a responsabilidade social que desejam para as áreas costeiras que com as alterações climáticas têm vindo a ser bastante afetadas.

Depois de explicada a forma pelo supervisor tinha que conseguir então representar de uma forma muito simples no que consistia o projeto. Foi-me dito para usar os slogans “Bike share for dune care” e “Tu a partilhar as dunas vais ajudar” e criar a partir desses uma imagem fosse possível produzir em vinil para aplicar numa ANGEL.

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Os esboços foram realizados no Inkscape, e os que se encontram inacabados devem-se ao facto de não se encontrarem esteticamente agradáveis. Enquanto se realizavam as diversas alternativas, o supervisor contribuía com as suas opiniões, pelo que me guiei fortemente pelo seu feedback, levando-me a criar e abandonar diversos visuais. Realizei também alguns estudos de cor e forma. As linhas apresentadas a vermelho são os limites de corte.

Destes quatro nenhum foi aceite, mas a houve uma tendência para o estilo da última proposta, e gostando eu mais da terceira realizei a proposta final, um hibrido de ambos os desenhos, que foi aceite.

Este projeto ia ser revelado numa cerimónia célebre no Museu Marítimo de Ílhavo para a qual ainda fiz um cartão convite que só iria ser usado de forma eletrónica. Para a realização do mesmo, usei tanto o GIMP como o Inkscape, aproveitando o layout da publicação (ver anexos).

Figura 65 - Proposta final

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O concurso tinha de ser criado de raiz e todas as questões intrínsecas idealizadas. Foi preciso fazer muitos gráficos e idealizar várias ideias, criar ícones e documentos, pensar que o concurso teria que ter sempre cortiça e a cidade de Ílhavo como motes para a participação e idealização do projeto.

O projeto funcionou com várias duas vertentes, a burocrática e a visual. Na burocrática estava à vontade para construir, apenas precisei de confirmar detalhes que poderiam vir a interferir com a empresa de modo menos positivo. No entanto visualmente fui bastante controlado e por alguns resultados não estão de acordo com o que pretendi.

A primeira coisa que fiz para tudo fosse visto de modo um modo sério, correto, credível e com profissionalismo foi enviar um email para a APD a pedir de forma simples informações, legislação e/ou regulamentos a cumprir pois não tinha encontrado nada na pesquisa que fiz pela internet. Enquanto não tinha resposta comecei a fazer outro projeto em simultâneo (booklet para a EXPO’15). Dado que a segunda vertente só iniciaria depois de saber quais os elementos necessários para criar o concurso.

Como a resposta tardou, decidi prosseguir com mais pesquisa. Explorei todos os concursos para os quais tinha concorrido ou tinha tido conhecimento durante o curso. Avaliei as diferenças e quais os pontos que precisava para o concurso que estava a realizar, visto que no fundo seria um concurso de design gráfico, tinha diferentes especificidades de um concurso de design relativo a produtos.

Globalmente falando, tinha que ter um júri, um briefing, informações acerca da participação (envolvendo as questões temporais, inscrições, regulamento, etc.) e os prémios, expliquei ao supervisor que achava importante e traria um grande valor ao concurso ter um site do mesmo.

O site foi uma ideia que lhe agradou e fiquei assim com mais uma ideia em mãos. Salvaguardando-me avisei que não tinha conhecimento nenhum na construção de websites e por isso só podia fazer usando o Wix que é uma plataforma de criação de sites online com ferramentas pré-definidas e sem a necessidade de trabalhar o código do mesmo.

O site veio permitir definir com o supervisor o que se pretendia para o concurso, decidiu-se usar um tema marítimo para sustentar o bike-sharing e o Bikelau.

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Apresentei três esboços/propostas que eu poderia executar. Viriam a ser todos recusados porque tanto a Wise-U e a ANGEL já tinham domínio comprado na internet, e ao usar o Wix haveria a necessidade de pagar uma mensalidade para usar. O supervisor explicou-me então que quem tinha feito os sites anteriormente ficaria encarregue de o fazer – tinha no entanto de fazer os elementos que fossem necessários.

Figura 67 - Proposta 1, página inicial

Figura 69 - Proposta 1, página inspiração Figura 68 - Proposta 1, página inspiração

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Figura 71 - Proposta 2, página júri

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A 1ª proposta/esboço apresentava tons azuis, sendo este o seu elemento chave. Nas duas seguintes usei elementos marítimos para uma contextualização fácil e o tom da 3ª proposta era aproximado à areia das praias aveirenses.

Os ícones usados são de livre uso e ficavam enquadrados de forma agradável no layout do site.

O supervisor decidiu optar por outro tipo de sites e fiz três novas propostas baseadas num layout que me foi facultado pelo web designer que tinha criado os sites anteriores da Wise-U e da ANGEL. Nestas propostas mudava o jogo de cores e podia ter-se uma perceção de como ficaria.

Figura 72 - Proposta 4 (a imagem de fundo tem transparência, que o MS Word não consegue processar)

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Neste caso o trabalho ia sendo discutido com o web designer pelo Skype, o que tornou complicada a comunicação. Testámos todas as propostas. A proposta 6, a azul, era demasiado comum e ficava demasiado berrante, a castanha (cor aproximada à cortiça), figura 62, era um tom muito morto e demasiado forte, não conseguindo transmitir uma imagem limpa como pretendia. Ficámos por isso inclinados para a proposta 4, havendo o senão de precisar de fotografias adequadas aos tons escuros e que fossem representativas mais das ANGEL Bikelau do que dos outros modelos ANGEL, trabalho que o supervisor ficou encarregue de fazer. Contudo, isto não se verificou, pelo que nenhuma das ideias funcionou e optámos por fazer o mais simples e decidimos usar o branco. E a imagem de rosto foi escolhida pelo supervisor.

Figura 75 - Proposta 5

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De seguida comecei a tratar de algumas imagens, como em outros projetos, tive que adaptar alguns ícones da internet para usar. Usei sempre material com licença gratuita e o Inkscape para edição, figuras 76 e 78.

Entretanto, foi-me comunicado o valor dos prémios e fiz uma imagem que os ilustrasse. Embora tenha mostrado o processo criativo e várias propostas esqueci-me de salvar o mesmo e não posso apresentar o processo pelo qual cheguei à imagem final que apresento em baixo.

Esse mesmo processo que originou a figura 77 deu-me também a ideia para fazer uns esboços. Apresentei-os mas não tive uma resposta conclusiva se iram ser usados ou não e por esse motivo deixo-os em anexo.

No contexto burocrático redigi todos os documentos, pensei num layout e numa imagem que trouxesse um nível igual ou melhor aos concursos que tinha visto. Baseei-me nos regulaBaseei-mentos conhecidos para redigir o deste concurso que foi aprovado pelo supervisor, estando atualmente me vigor.

Para garantir à Wise-U um fácil tratamento de dados acerca do concurso, podendo assim mais tarde servir para apresentar a investidores ou a outras entidades interessadas aprendi a fazer um ficheiro PDF editável, e criei então dois desses documentos, uma para a inscrição e outro para a explicação do projeto do participante.

Com esta ferramenta, os participantes preenchem diretamente os dados no PDF e garanto homogeneidade entre todas as participações, bem como, preenchimento facilitado para os participantes.

Fiz também um documento com especificações técnicas onde também estavam incluídos 3 exemplos (imagens) de participação que criei.

Figura 76 - Ícone participar

Figura 77 - Ícone escolha de vencedores

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Fiz um layout simples para a Wise-U ficar no final com a possibilidade de criar um portfolio conciso, tal como o concurso GlassBerries costuma fazer. Este aspeto também providencia uma forma mais justa e imparcial de avaliar a qualidade dos trabalhos.

Em anexo estão disponíveis estes documentos aqui falados podendo até à data ser visitado o website www.wise-u.eu/bikelau onde se encontra tudo aqui relatado.

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A Wise-U pretendia conseguir representar Portugal na Expo 2015 de uma forma diferente da normal e ao mesmo tempo criar um projeto de cariz social. Este projeto, caso fosse avante, convidaria artistas a criar peças únicas que representariam o seu país. As ANGEL criadas seriam leiloadas e aplicar-se-ia os ganhos em projetos humanitários ligados à EXPO.

Criei um booklet e editei imagens antigas para usar neste novo contexto. Neste caso foi muito mais difícil encontrar imagens livres para usar que não estivessem desfasadas e não tinha tempo para criar desenhos/ilustrações do zero e por isso usou-se muitas vezes o material que estava disponível de outros projetos das ANGEL. Usei bastante o GIMP para poder usar imagens as antigas neste documento com um novo sentido. Não fiz apenas uma imagem, mas para o relatório não se estender demasiado apresento dois exemplos.

Neste projeto redigi o texto em português e em inglês o que foi uma dificuldade acrescida mas tinha todo o sentido pois o booklet seguiria para Itália, e como é um evento mundial deveria usar-se um idioma que todos consigam ler.

Antes Depois

Figura 79 - Retirar o ruído da fotografia

Antes Depois

Figura 80 - Exemplo 2, troca das letras teste pelo logótipo da Expo 2015, existe enquadramento do mesmo nas jantes mas é visível devido à redução de tamanho

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Este foi o último projeto que fiz, já sem muito tempo, foi-me pedido para criar uma publicação que apresentaria todos os projetos de reutilização de contentores marítimos que a Wise-U tinha idealizado até à data.

Como o estágio estava acabar não houve tempo para redigir textos muito extensos e foquei-me no fulcral. Procurei imagens relacionadas com os legos e usei algumas ideias que já tinha pensado anteriormente para a Guest House resultando num booklet essencialmente figurativo.

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Aqui apresento imagens de algumas tarefas que fui pontualmente desenvolvendo.

 Pesquisa para uma ANGEL + Heineken;

 Pesquisa para uma ANGEL + Hérmes;

Figura 82- Esboços Figura 81 - Esboços

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 Pesquisa para uma ANGEL + Angola;

 Montagem virtual da Water Guest House na praia da Vagueira;

Figura 83 - Esboço aplicado numa fotografia

Figura 84 - Esboços e montagens

Antes

Depois

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Roll-up para a ANGEL.

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