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Instabilidade de Encostas em Áreas Queimadas. Medidas Minimizadoras Aplicadas ao Caso da EN 338, entre Piornos e Manteigas.

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Instabilidade de Encostas em Áreas Queimadas.

Medidas Minimizadoras Aplicadas ao Caso da EN 338,

entre Piornos e Manteigas.

Ricardo Lacerda

Pedro Guedes

Ana Cardoso

Armindo Nunes

EP – Estradas de Portugal, E.P.E.

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INTRODUÇÃO

¾

PORQUÊ?

¾Incêndios do Verão de 2005;

¾Destruição da camada superficial vegetativa nas encostas ardidas;

¾ RISCOS?

¾Períodos de intensa pluviosidade pós-incêndio;

¾Queda de material na plataforma das estradas em quantidade e volume;

¾ CASO PRÁTICO:

¾EN 338 inserida em ambiente geomorfológico adverso;

¾Necessidade de frequentes interrupções de tráfego.

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DESTACAMENTO – TRANSPORTE – DEPOSIÇÃO

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IMPACTO EROSIVO CAUSADO PELOS INCÊNDIOS

¾

EFEITOS PRINCIPAIS:

¾Consumo da camada de recobrimento vegetal e hidrofobicidade;

¾Destruição das espécies arbóreas;

¾Exposição dos minerais do solo;

¾Alteração da constituição mineral do solo.

¾CONSEQUÊNCIAS PRINCIPAIS:

¾Aumento na taxa transporte de solo;

¾Aumento (400-1400%) dos caudais de ponta (Q=CIA);

¾Perda de nutrientes de solo e consequente atraso no reflorestamento;

¾Diminuição da capacidade de infiltração e armazenamento do solo;

¾Diminuição da Evapotranspiração pela vegetação.

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IMPACTO EROSIVO CAUSADO PELOS INCÊNDIOS

¾

HIDROFOBICIDADE:

¾Tipo I: Em alturas continuadas de tempo muito quente, quando os solos e a

matéria orgânica estão muito secas;

¾Tipo II: Após incêndios a combustão da superfície vegetal vaporiza substancias

hidrófobas que se movimentam em sentido descendente. Posteriormente

condensam em camadas inferiores mais “frias” formando camadas resinosas;

A análise da existência ou não de camadas resinosas impermeáveis no solo pode e

deve ser feita através de análises “in situ” de baixa complexidade e que permitem com

elevado grau de certeza avaliar o risco existente na área queimada.

Esta análise é tanto mais importante quanto o grau de perigosidade apresentado no

local: Área da bacia hidrográfica, Inclinação dos taludes adjacentes, Zona pluviométrica

e proximidade de infraestruturas.

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Elementos da BAER - Burned Area Emergency Rehabilitation

a analisar o solo antes da tomada de decisão.

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MEDIDAS MITIGADORAS DAS ACÇÕES EROSIVAS

¾

OUTRAS MEDIDAS:

¾Estabilização de solos e taludes:

¾Escarificação de solos hidrófobos;

¾Manutenção de órgãos de drenagem existentes em taludes.

¾Manutenção das linhas de água e PHs:

¾Limpeza das PHs;

¾Remoção de excessos de material arrastado em canais.

¾Revegetação/Reflorestação.

¾Limpeza das árvores queimadas: Reduz o risco de quedas e desprendimentos.

¾Ordenamento de acessos:

¾Um acesso para vários utilizadores;

¾Acessos paralelos às estradas;

¾Restablecimento do terreno após abandono dos caminhos;

¾Construção de novos pontos de drenagem.

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ENQUADRAMENTO

¾

EN 338 entre Piornos e Manteigas;

¾ Trecho de aproximadamente 7 km (km 36+000 ao km 43+000);

¾ Lado direito da encosta do vale glaciário do rio Zêzere;

¾ Vale glaciário com vertentes abruptas e perfil transversal em U;

¾ Ocorrência de depósitos glaciários designados de moreias sobrepondo os granitos;

¾ Moreias - blocos e calhaus de granito de vários tipos e granulometria variável;

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ENQUADRAMENTO Janeiro 2004

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ENQUADRAMENTO Janeiro 2004

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ENQUADRAMENTO Janeiro 2004

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ENQUADRAMENTO Novembro 2005

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ENQUADRAMENTO Novembro 2005

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ENQUADRAMENTO Novembro 2005

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DINÂMICA DA QUEDA DE BLOCOS

¾

Solos residuais e vegetação “envolvem” os blocos contribuindo para o equilíbrio;

¾ As árvores existentes impedem o movimento dos blocos maiores;

¾ O rompimento do equilíbrio do sistema inicia-se com os incêndios do Verão de 2005;

¾ A destruição da vegetação arbustiva e de parte das árvores deixa os solos residuais

a assegurar o equilíbrio dos blocos;

¾ As primeiras chuvas mais intensas, a partir de Setembro de 2005, provocam o

arrastamento dos solos residuais;

¾ Os blocos ficam sem qualquer apoio e tendem a rolar ao longo das vertentes;

¾ Uma quantidade significativa dos blocos que atingem a EN 338 são “conduzidos” ao

longo das inúmeras linhas de água existentes nas vertentes e que cruzam a estrada;

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DINÂMICA DA QUEDA DE BLOCOS km 39+200

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DINÂMICA DA QUEDA DE BLOCOS km 39+200

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DINÂMICA DA QUEDA DE BLOCOS km 39+200

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DINÂMICA DA QUEDA DE BLOCOS km 39+200

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DINÂMICA DA QUEDA DE BLOCOS km 39+200

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DINÂMICA DA QUEDA DE BLOCOS km 39+200

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DINÂMICA DA QUEDA DE BLOCOS km 39+200

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¾ Retêm o material em queda por absorção da energia de impacto;

¾ Reduzem substancialmente o riscos humanos e materiais;

¾ Têm custos de inspecção e manutenção associados mas permitem uma

diminuição de custos associados a reparações no pavimento, guardas de

segurança, órgãos de drenagem, etc, que são destruídos quando há queda de

material;

¾ São de fácil instalação, boa durabilidade e boa integração.

MEDIDAS MINIMIZADORAS PROPOSTAS:

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CONCLUSÕES

Qual o futuro?

¾ Análise de locais problemáticos em situações de pós-incêndio;

¾ Definição de medidas adequadas às características dos locais analisados;

¾ Adopção de medidas mitigadoras a curto prazo;

¾ Adopção de soluções a longo prazo;

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BIBLIOGRAFIA

[1] - Wells, W. G. – “The effects of fire on the generation of debris flows in southern California”.

Geological Society of America, Reviews in Engineering Geology, vol. 7. 1987. 105-114.

[2] - Robichaud, P. R. – “Spacially-varied erosion potential from harvested hillslopesn after prescribed

fire in the Interior Northwest”. Tese de Douroramento. Universidade de Idaho. Moscow ID, 1996.

[3] - DeBano, L. F.; Neary, D. G.; Ffolliot, P. F. - “Fires’s effects on ecosystems”. John Wiley & Sons,

New York, 1998.

[4] - Wright, H. A.; Churchill, F. M., Stevens, W. C. - “Soil loss and runoff on seeded vs. non-seeded

watersheds following prescribed burning”. Journal of Range Management, n.º 35. 1982. 382-385.

[5] –Ferreira, N.; Vieira, G. - “Guia Geológico e Geomorfológico do parque Natural da Serra da Estrela”.

Instituto da Conservação da natureza e Instituto Geológico e Mineiro. Lisboa, 1999.

[6] - Nunes, A.; Guedes, P.; Cardoso, A. - “EN 338 - Queda de blocos entre Piornos e Manteigas.”

Informação. EP - Estradas de Portugal, E.P.E.. Coimbra, 2005.

[7] - Geobrugg Ibérica, S.A. - “Sistema de protecção contra a queda de rochas. Barreira dinâmica

RXI-050”. 2005.

[8] - Geobrugg Ibérica, S.A. - “Sistema de protecção contra a queda de rochas. Barreira dinâmica

VX/UX-050”. 2005.

[9] Fatzer AG Geobrugg Protection SystemsGeobrugg

-http://www.geobrugg.com/site/geobrugg.lasso?typ=Artikel&category=500_Debris%20Flow&LandSprach

e=en-gb1

. 2005

[10] - Lacerda, R. - “Reabilitação de emergência em áreas queimadas – Medidas mitigadoras do

impacto erosivo causado pelos incêndios de Agosto de 2003.” Informação. IEP - Instituto das Estradas de

Portugal. Coimbra, 2003.

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Referências

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