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Estilo de vida em acadêmicos ingressantes e concluintes do curso de educação física da UNISUL

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ESTILO DE VIDA EM ACADÊMICOS INGRESSANTES E CONCLUINTES DO CURSO DE EDUCAÇÃO FÍSICA DA UNISUL

Palhoça 2013

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ESTILO DE VIDA EM ACADÊMICOS INGRESSANTES E CONCLUINTES DO CURSO DE EDUCAÇÃO FÍSICA DA UNISUL

Trabalho de conclusão de curso apresentado ao curso de Educação Física, da Universidade do Sul de Santa Catarina, como requisito parcial para obtenção do título de Bacharel em Educação Física.

Orientador: Prof. Jucemar Benedet, Msc.

Palhoça 2013

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Aos meus pais, pelo carinho, amor e educação.

Aos meus avós, Tullo (in memoriam) e Marina, Heber (in memoriam) e Dilma (in memoriam), por serem meus maiores incentivadores.

À minha família, por ser meu exemplo de superação.

À minha namorada, Carolina, por ser minha colega e companheira nas batalhas da vida, te amo.

Ao meu orientador, Jucemar Benedet, pelo carinho, atenção e comprometimento.

Aos professores do curso de Educação Física pelos ensinamentos e contribuição profissional.

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O objetivo deste estudo foi investigar o estilo de vida de acadêmicos iniciantes e concluintes do curso de Educação Física da UNISUL, campus Pedra Branca, localizado no município da Palhoça, na grande Florianópolis. Trata-se de um estudo transversal com a participação de 83 estudantes (63,9% do sexo masculino e 36,1% do sexo feminino) e idade média de 24,3±4,8 (17,0-35,0) anos. Em relação à amostra, 44 (53,0%) eram alunos iniciantes (1ª e 2ª fase) e 39 (47,0%) eram alunos concluintes (7ª e 8ª fase). Como instrumento de pesquisa foi utilizado o questionário “Estilo de Vida Fantástico”, e para a análise dos dados estatística descritiva (frequência simples/relativa, média, mediana, desvio padrão), estimando-se razões de prevalência e intervalos de confiança de 95%. Os resultados indicaram que, comparando iniciantes e concluintes, não foram identificadas diferenças estatisticamente significantes entre os comportamentos avaliados. Alunos concluintes relataram em maior proporção que iniciantes os seguintes comportamentos: raramente adotar uma dieta balanceada; percepção do peso acima do considerado normal e comportamentos que expressam pressa. Conclui-se que comportamentos relativos ao estilo de vida são similares entre iniciantes e concluintes. Adicionalmente, alunos concluintes parecem estar mais expostos a um acúmulo de tarefas que pode aumentar a exposição a comportamentos não saudáveis. Sugere-se a implantação de programas por parte das universidades a fim de promover a saúde no contexto universitário.

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Gráfico 1: Hábitos alimentares dos estudantes iniciantes e concluintes referentes ao item “Como uma dieta balanceada.” ...21 Gráfico 2: Hábitos alimentares dos estudantes iniciantes e concluintes “Freqüentemente como em excesso açúcar, sal, gordura animal, bobagens e salgadinhos.”...22 Gráfico 3: Hábitos alimentares dos estudantes iniciantes e concluintes “Estou no intervalo de ___ quilos do meu peso considerado saudável.”...23 Gráfico 4: Relação do estudante iniciante e concluinte com família e amigos “tenho alguém para conversar as coisas que são importantes para mim.” ...23 Gráfico 5: Relação do estudante iniciante e concluinte com família e amigos “dou e recebo afeto.” ...24 Gráfico 6: Comportamento dos estudantes iniciantes e concluintes “aparento estar com pressa.”...25 Gráfico 7: Comportamento dos estudantes iniciantes e concluintes “Sinto-me com raiva e hostil.”...25 Gráfico 8: Comportamento relativos as tarefas dos estudantes “estou satisfeito com meu trabalho ou função.” ...26

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1 INTRODUÇÃO ...8

1.1 CONTEXTUALIZAÇÃO DO TEMA E PROBLEMA ...8

1.2 OBJETIVO GERAL ...9

1.3 OBJETIVOS ESPECÍFICOS ...9

1.4 JUSTIFICATIVA ...10

2 REVISÃO DE LITERATURA ...11

2.1 ESTILO DE VIDA ...11

2.2 ESTILO DE VIDA EM ACADÊMICOS UNIVERSITÁRIOS...12

2.3 HABITOS ALIMENTARES EM UNIVERSITÁRIOS...12

2.4 RELACIONAMENTO DE ESTUDANTES COM FAMÍLIA E AMIGOS...14

2.5 TIPO DE COMPORTAMENTO EM JOVENS (RAIVA E HOSTILIDADE)...15

2.6 ESTUDANTE TRABALHADOR...16

3 MÉTODO...18

3.1 TIPO DE PESQUISA...18

3.2 POPULAÇÃO E AMOSTRA...18

3.3 INSTRUMENTO DE PESQUISA...19

3.4 PROCEDIMENTOS DE COLETA DE DADOS...20

3.5 ANÁLISE DOS DADOS...20

4 APRESENTAÇÃO E DISCUSSÃO DOS RESULTADOS ...21

4.1 DISCUSSÃO DOS RESULTADOS ...27

5 CONCLUSÃO E SUGESTÕES...31

REFERÊNCIAS...33

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1 INTRODUÇÃO

1.1 CONTEXTUALIZAÇÃO DO TEMA E PROBLEMA

A influência estilo de vida sobre crianças e adolescentes no que diz respeito a níveis de saúde e qualidade de vida tem sido motivo de grandes estudos na literatura da área da saúde (ZHARAN et al., 2007). Além disso, com a constatação de que doenças e mortes prematuras têm forte influência do estilo de vida, estudos que abordam hábitos de vida durante a juventude são cada vez mais importantes (INCA, 2004).

Gorayeb (2002) cita que a fase da adolescência caracteriza-se por um período de transição, na qual apresenta grande curiosidade na vivência de novas áreas. Isso acaba implicando na vulnerabilidade a atitudes e comportamentos de riscos que comprometem sua saúde. Corroborando, Gallahue e Ozmun (2005) afirmam que esta fase não é apenas um período de mudanças físicas, mas também social e psicológica da infância para a fase adulta. Esta nova fase poderá ter conseqüências permanentes no futuro.

Essa vulnerabilidade supracitada se adéqua aos universitários, que segundo Silva et al (2009) é afetada pela entrada no ensino superior, onde ocorrem questionamentos de valores, crenças e atitudes empregados pela família no processo educacional.

A partir disto, observa-se que existem fatores positivos e negativos em relação ao comportamento e ao estilo de vida que podem melhorar a saúde, assim como, prejudicá-la, a curto, médio e longo prazo (FEDERATION INTERNATIONALE DE MÉDECINE SPORTIVE, 1997).

Na era do estilo de vida, onde as causas de mortalidade deixaram de ser as doenças infecto-contagiosas para serem as doenças crônico-degenerativas, as questões referentes aos hábitos alimentares, estresse, nível de atividade física, comportamentos preventivos, entre outras, são determinantes para a prevenção das doenças da vida moderna (NAHAS; BARROS; FRANCALACCI, 2000).

Pelo fato de apresentarem altos índices de comportamento de risco, como baixos índices de atividade física regular, hábitos alimentares ruins, e transtornos psicológicos, os adolescentes são objeto de estudos por todo o mundo. Apesar de

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muitas pesquisas envolverem este público, pouco se encontra sobre estilo de vida em adolescentes (GUEDES et al., 2001).

Diante do exposto e de poucos estudos relativos ao estilo de vida e saúde em jovens acadêmicos surge à questão de pesquisa: qual o comportamento relativo ao estilo de vida de alunos iniciantes e concluintes do curso de Educação Física da Universidade do Sul de Santa Catarina – UNISUL, Campus Pedra Branca?

1.2 OBJETIVO GERAL

Investigar comportamentos relativos ao estilo de vida de alunos iniciantes e concluintes do curso de Educação Física da Universidade do Sul de Santa Catarina – UNISUL, Campus Pedra Branca.

1.3 OBJETIVOS ESPECÍFICOS

 Identificar hábitos alimentares de alunos iniciantes e concluintes do curso de Educação Física da Universidade do Sul de Santa Catarina – UNISUL, Campus Pedra Branca.

 Identificar componentes do estilo de vida relativos à família e amigos de alunos iniciantes e concluintes do curso de Educação Física da Universidade do Sul de Santa Catarina – UNISUL, Campus Pedra Branca.

 Analisar hábitos de vida relacionados ao tipo de comportamento (raiva e hostilidade) de alunos iniciantes e concluintes do curso de Educação Física da Universidade do Sul de Santa Catarina – UNISUL, Campus Pedra Branca.

 Verificar componentes do estilo de vida relacionados ao trabalho e satisfação profissional de alunos iniciantes e concluintes do curso de Educação Física da Universidade do Sul de Santa Catarina – UNISUL, Campus Pedra Branca.

 Comparar hábitos de vida entre alunos iniciantes e concluintes do curso de Educação Física da Universidade do Sul de Santa Catarina – UNISUL, Campus Pedra Branca.

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1.4 JUSTIFICATIVA

A adolescência é um período onde ocorrem modificações biológicas, psicológicas e sociais, sendo estas fundamentais na obtenção de valores, atitudes e hábitos que possivelmente estarão presentes na fase adulta. Sendo assim, esta modificação pode vir de forma positiva ou negativa (LOCH; NAHAS, 2006).

Além disso, se pensarmos em aspectos relacionados ao estilo de vida, podemos analisar o cotidiano da população universitária, e evidenciarmos situações como: carga horária extensa em sala de aula e campo de estágio, além de atividades complementares que são desenvolvidas em outro horário, geralmente no horário de refeições, à noite, finais de semana e feriados. Ainda podemos observar aspectos como adaptação à outra cidade, distância da família, namorado e amigos, hábito alimentar insatisfatório, além de outros fatores (SOARES; CAMPOS, 2008).

Martins e colaboradores (2008) realizaram um estudo sobre o estilo de vida de estudantes universitários portugueses, e constataram que a maneira como o estudante vive afeta diretamente diversos contextos de sua vida, como saúde física, mental, estudos, qualidade de vida e interpessoal.

A literatura expõe diversas pesquisas abordando o estilo de vida em jovens e adolescentes, como os estudos de Nahas e Márquese (2001); Marcon e Farias (2001) e Simão (2004). Estes estudos identificaram que o comportamento obtido na fase acadêmica pode se estender em outras fases da vida, levando a uma pior qualidade de vida e saúde. Joia e colaboradores (2007) reforçam que os comportamentos indesejados adotados na adolescência não necessariamente aparecem nesta etapa da vida, mas em longo prazo.

Neste contexto o presente estudo tem como objetivo analisar o comportamento relativo ao estilo de vida de alunos iniciantes e concluintes do curso de Educação Física da Universidade do Sul de Santa Catarina – UNISUL, Campus Pedra Branca. Acredita-se que o conjunto das informações supracitadas pode levar a compreensão das razões que levam os universitários a adotarem diferentes estilos de vida.

Desta forma, as respostas obtidas através de informações coletadas com os alunos ingressantes e concluintes podem fazer com que o curso de Educação Física adote programas a fim de minimizar e melhorar o estilo de vida desta população.

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2 REVISÃO DE LITERATURA 2.1 ESTILO DE VIDA

A busca por um estilo de vida saudável e como conseqüência disso uma boa qualidade de vida, são certamente tão antigos quanto à humanidade. Os maiores objetivos dos seres humanos nos dias atuais tem se concentrado na busca pela felicidade, bem estar, prazer, luta pela satisfação de suas necessidades e o alcance de sua plenitude (ZHAN, 1992; SETIÉR, 1993).

Um estilo de vida baseado em hábitos saudáveis é importante para o controle da saúde mental, física e espiritual do indivíduo, sendo um dos fatores determinantes para uma boa qualidade de vida (SOARES; CAMPOS, 2008).

O estilo de vida passou a ser visto como primordial na promoção da saúde e diminuição da mortalidade por variadas causas. Para grande parte das pessoas, os maiores riscos para a saúde e bem estar são originados do seu próprio comportamento, resultado tanto de sua informação como vontade pessoal, além das oportunidades e barreiras presentes na realidade social (VILARTA, 2007).

De acordo com Farias e Lopes (2004), o estilo de vida caracteriza-se pelo conjunto de ações praticado no dia-a-dia, sendo um dos principais marcadores dos níveis de saúde e qualidade de vida das pessoas.

Corroborando, a Organização Mundial da Saúde (WHO, 1998) afirma que o estilo de vida caracteriza-se por padrões de comportamentos identificáveis que podem ter um efeito direto na saúde da população e está relacionado com diversos fatores que refletem as atitudes, os valores e as oportunidades na vida das pessoas. Algumas pesquisas realizadas em diversos países, inclusive no Brasil, têm apontado o estilo de vida como um dos fatores mais importantes na saúde de indivíduos, grupos e comunidades (NAHAS, 1995).

O estilo de vida é influenciado, segundo Tubino (2002) e Ribeiro (2004) por fatores: nutricionais, atividade física, comportamento preventivo, convívio e relacionamento com a sociedade, presença e controle do estresse. Neste contexto, “o estilo de vida associado a fatores de risco tem aumentado substancialmente o desenvolvimento e agravamento das doenças crônico degenerativas.” (PAIXÃO; DIAS; PRADO, 2010 p. 146)

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2.2 ESTILO DE VIDA EM ACADÊMICOS UNIVERSITÁRIOS

O período de graduação do estudante universitário é visto como um momento de desafios, mudanças e dificuldades a serem ultrapassadas. Este momento é bastante peculiar, pois ocorrem mudanças e adaptações na transição da adolescência para a vida adulta (POLYDORO, 2000).

A universidade apresenta-se como um espaço para ensino-aprendizagem, onde as mudanças promovem um choque na vida dos jovens que entram neste meio, afastando-os de suas casas e hábitos. Com isso, novos hábitos são adquiridos podendo ser levados pelo estudante por toda sua vida, afetando diretamente seu estilo de vida e tempo suficiente para afetar também sua saúde (SANTOS; ALVES, 2009).

Rozmus e colaboradores. (2005) ressalta que a entrada para o ensino superior é um período de importantes transições e incertezas na vida das pessoas, onde muitos comportamentos adquiridos durante sua vivência podem ser alterado devido novas amizades e atitudes. Pereira et al. (2006), complementa que a entrada na universidade trás novos desenvolvimentos psicológicos para o estudante.

Alguns autores descrevem que o estilo de vida obtido na universidade é visto como de risco ou pouco saudáveis, comprometendo assim a saúde atual e futura do estudante (ABOULFOTOUH et al., 2007). Desta forma, faz-se importante a adoção de práticas saudáveis logo no início da faculdade.

Apesar das pesquisas demonstrarem a importância do estilo de vida na saúde da população, pesquisas comportamentais mostram que entre os estudantes universitários, existem cada vez mais comportamentos considerados de risco. (ROSA; NASCIMENTO; FARIAS, 2001; FRANCA, 2008; SÁNCHEZ; GLEZ; SALAS, 2008). Isto pode ocorrer em virtude da dedicação aos estudos, distância de familiares, condições ruins de moradia, relacionamentos instáveis, além de ter que estudar e trabalhar paralelamente (CATUNDA; RUIZ, 2008).

2.3 HABITOS ALIMENTARES EM UNIVERSITÁRIOS

Segundo Zaccarelli (2005), entender o comportamento alimentar é algo complexo, onde o estilo de vida tem papel fundamental de como será sua

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alimentação, sendo dependentes de fatores como: local, horários, número de companhias nas refeições e condições socioeconômicas.

Os hábitos alimentares dos universitários estão diretamente ligados a vários fatores, entre eles a entrada na universidade. Para muitos estudantes isto implica em sair de sua residência e viver em moradias estudantis, devido à localização da instituição; a falta de tempo devido a atividades acadêmicas implica negativamente na realização de refeições saudáveis, fazendo com que essas refeições sejam substituídas por lanches práticos e rápidos com alto valor calórico (MATTOS; MARTINS, 2000).

Alves e Boog (2007) completam que a vida longe dos pais leva o universitário a preparar sua própria alimentação. Porém, como eles estão preocupados apenas em melhorar seu rendimento acadêmico, além de participar de relações culturais e manter boas relações sociais, eles acabam esquecendo-se de uma refeição mais saudável e optando por algo mais rápido e prático.

Hábitos alimentares em universitários têm sido abordados com freqüência em diversas pesquisas, assim como no estudo transversal de Marcondelli, Costa e Schmitz (2008), realizado com 19 estudantes da área da saúde de uma universidade pública de Brasília, no qual apresentou resultados, em sua maioria, de hábitos alimentares inadequados, apesar de se tratar de um estudo realizado apenas com estudantes da área da saúde.

Estes hábitos alimentares identificados refletem no aparecimento de doenças relacionadas ao estilo de vida, pois é comum a omissão de refeições, dando preferências a lanches preparados mais rápidos e refeições nutricionalmente desequilibradas (PETRIBU; CABRAL; ARRUDA, 2009).

A partir dessas constatações, é imprescindível que haja a avaliação do padrão alimentar de estudantes universitários para determinar o hábito alimentar desta população e assim sugerir hábitos alimentares mais saudáveis (SANTOS et al, 2005; BARBOSA; MONTEIRO, 2006; FALCÃO-GOMES; COELHO; SCHMITZ, 2006).

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2.4 RELACIONAMENTO DE ESTUDANTES COM FAMÍLIA E AMIGOS

A entrada na universidade implica uma série de transformações nas redes de amizade e de apoio social dos jovens estudantes (TAO et al., 2000 Apud TEIXEIRA et al., 2008, p. 186).

No período da adolescência os relacionamentos acabam ficando em evidência, pois o jovem acaba buscando ficar mais próximo das pessoas que tem opiniões, valores e comportamentos similares ao seu (SENE; PORTO, 2010).

Pesquisa realizada em uma universidade pública por Vieira et al. (2002) constatou que 89,8% dos estudantes não residiam com os pais. Esta informação é importante, pois a família é vista como uma das maiores fontes de apoio social, responsável em sua plenitude pelas referências culturais e pela forma como o ser humano irá lidar com os outros (CEBERIO, 2006).

Nahas (2010) aponta o relacionamento social como auxiliador na avaliação do estilo de vida. O autor ressalta que a interação entre os indivíduos, desde que positivas, reforça o auto-conceito positivo e reforça o sentido de pertença, sendo esses imprescindíveis para a mensuração positiva do bem-estar.

De acordo com Wintre e Yaffe (2000) Apud Teixeira et al. (2008, p. 187), a percepção de apoio emocional por parte dos pais, a reciprocidade nas relações pais-filhos, o diálogo familiar sobre a vida na universidade e o apoio parental específico em questões relativas à transição parecem contribuir para a adaptação ao contexto do ensino superior.

Corroborando com a citação supracitada, Mascarenhas et al. (2012) ressalta que a família tem participação determinante na promoção de uma relação conjunta, coordenação de papéis e definição da relação de suporte ao sucesso acadêmico.

Esta participação parental na vida do adolescente é segundo Guldbrandsson e Bremberg (2005) imprescindível para a consolidação de comportamentos positivos que possam proporcionar um melhor entendimento das mudanças, oportunidades, interesses, propostas quotidianas e adversidades do dia-a-dia.

A presença da família após o ingresso do estudante na universidade é visto no estudo de Costa e Leal (2004), onde 145 estudantes do segundo ano de licenciatura do Instituto Piaget de Viseu participaram da pesquisa, constatando-se

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que o suporte social tem grande importância no bem-estar psicológico do estudante durante sua vida acadêmica. Outro estudo que trata do apoio parental e o estudante universitário foi visto na pesquisa de Teixeira, Castro e Picollo (2007), onde 342 estudantes foram entrevistados e foi identificado a importância do apoio dos pais para que haja uma melhor adaptação do estudante ao meio acadêmico e nas relações interpessoais.

Uma amizade de qualidade também tem influência positiva sobre o ajustamento dos jovens. Alguns estudos têm relacionado os bons efeitos de uma amizade recíproca, com a elevação da autoestima e diminuição da solidão. (DEMIR e URBERG, 2004). Rubin e colaboradores (2004) ainda salientam que uma boa amizade pode ajudar a minimizar a ausência dos pais na vida do adolescente.

Em contrapartida, quando uma pessoa não é bem quista em um grupo, quando não existe aceitação por parte de algumas pessoas, e ainda dificuldade nas relações sociais, a saúde do adolescente poderá ser afetada negativamente (BAKKER et al., 2009).

2.5 TIPO DE COMPORTAMENTO EM JOVENS (RAIVA E HOSTILIDADE)

Temas relacionados à agressividade têm sido recorrentes na literatura de diversas áreas do conhecimento, e também apresentados com grande preocupação por parte dos pais, professores e outros educadores, pois este tipo de comportamento leva ao fracasso acadêmico, rejeição por parte dos familiares, amigos, e futuramente contribuindo para a violência social (LEME, 2004).

Comportamentos agressivos e hostis são facilmente documentados na literatura, em todas as faixas etárias. De modo mais específico “os acontecimentos violentos entre os jovens no Brasil tem sido mais um dos problemas que a sociedade vem enfrentando e buscado controlar. Esse não é um tema novo e exclusivo, quanto ao investimento teórico, empírico da ciência humana, social ou da saúde, bem como, da promoção de praticas social e políticas em relação aos caminhos que aponte para uma solução desse problema juvenil” (FORMIGA; SINTRA, 2011 p. 87).

Sisto (2005) cita o exemplo dos escolares, onde os comportamentos agressivos ficam mais evidentes, o que acaba acarretando em desrespeito com professores, agressões verbais e etc. Estes comportamentos desenvolvidos durante

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o período escolar podem perpetuar por outras fases da vida (TREMBLAY, 2000), como no meio acadêmico, nosso objeto de estudo.

Sendo assim, entender e identificar as variáveis que tanto em termos conceituais como de pesquisas, se incluem nas questões de violência entre jovens, tem sido determinantes para desenvolver um agente de proteção em relação a um acontecimento tão problemático nos dias atuais (SANTOS; KASSOUF, 2008).

Nos últimos anos, é possível observar o quanto os jovens de classes sociais mais estáveis têm sido identificados com atitudes características de marginais, no qual vem se tornando freqüentes e notáveis em nossas vidas, principalmente quando noticiamos através dos meios de comunicação, que abordam condutas inapropriadas de jovens relacionadas a gangues, jogos com conteúdo violento e criminal, baderna em festas, vandalismo, além do uso de drogas. (FORMIGA e GOUVEIA, 2005). Condutas essas que são caracterizadas por Hokino e Casal (2001) como manifestações de raiva, que segundo ele é um estado emocional que abrange sentimentos que variam de pequenas incomodações até a fúria e cólera.

Segundo Formiga (2009) e Formiga (2010), o comportamento agressivo, condutas anti-sociais e uso de drogas são caracterizados como formas diretas de violências.

2.6 ESTUDANTE TRABALHADOR

Atualmente as pessoas têm buscado satisfação e significado no trabalho, elas procuram fazer parte de uma organização e sentir-se socializadas e reconhecidas pelo grupo (CORTEZ, 2004). “A satisfação no trabalho é um fator de produção tão importante como qualquer outro. O trabalhador para desenvolver suas atividades precisa estar saudável de forma a manter sua performance e sentir-se satisfeito com ele mesmo” (BARBOSA, 2006 p. 1).

Segundo Detoni (2001, p. 25), a ocupação do homem, seja ela no trabalho ou lazer, está diretamente ligada às condições de vida, envolvendo moradia, locomoção, educação, saúde, e o próprio trabalho. A forma como o homem vive também é afetada pela condição de como ocorre o trabalho (ambiente físico e organizacional).

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O adolescente e o adulto jovem que ingressam no mercado de trabalho, na sua maioria, têm baixa remuneração e pouca experiência prática, fato este que expõe o grupo a influencias negativas psicossocial. É importante entender a relação de como o estresse afeta esta população, sendo assim será possível desenvolver estratégias e programas que trabalhem neste quesito. Tornam-se necessárias estas estratégias visto que esse sentimento negativo tem relação com estresse e com várias outras doenças (AALTO-SETALA, 2002, tradução nossa).

É importante salientar que o jovem vive uma rotina de adulto, conciliando suas tarefas de trabalho com a rotina de estudos. Este fato agrava os comportamentos de risco, visto que o tempo para prática de hábitos saudáveis fica indisponível devido a uma semana cheia (SENE; PORTO, 2010).

Os estudantes que trabalham têm suas dificuldades maximizadas pela dupla jornada, o que acaba interferindo no desempenho acadêmico e expondo-os a alguns riscos ocupacionais. Desta forma, e com o crescente número de estudantes trabalhadores, o número de doenças relacionadas ao trabalho tem crescido devido a fatores como excesso de carga de trabalho, estresse, ambiente de trabalho insalubre, e etc (LIMA et al., 2008; SHIMIZU; RIBEIRO, 2002).

O trabalho aliado ao impacto decorrente da forma de arranjo do trabalho em si, tem-se a influência da forma de configuração das organizações sobre a personalidade do indivíduo, podendo o choque entre a estrutura organizacional e psicofísica do trabalhador levar à diminuição da qualidade de vida (FLECK et al., 1999).

Araujo Filho (2009) realizou uma investigação em estudantes e pôde constatar que o acúmulo de trabalhado e estudos provoca uma diminuição no tempo de sono do indivíduo, o que conseqüentemente implica de forma negativa a qualidade de vida.

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3 MÉTODO

3.1 TIPO DE PESQUISA

Trata-se de uma pesquisa de natureza do tipo básica. Este tipo de pesquisa tem como objetivo criar novos conhecimentos úteis para o avanço da ciência, sem aplicação prática prevista (PRODANOV; FREITAS, 2013).

Quanto à abordagem do problema, caracteriza-se como uma pesquisa do tipo quantitativa. De acordo com Silva et al (2011, p. 69), a pesquisa quantitativa é denominada como tudo que pode ser quantificável, o que significa traduzir números opiniões e informações para classificá-las e analisá-las, necessitando o uso de recursos e de técnicas estatísticas.

Em relação aos objetivos, a pesquisa é classificada como exploratório do tipo levantamento ou diagnóstico (survey). As pesquisas exploratórias, segundo Gil (1999) visam proporcionar uma ampla visão de um determinado fato. Ainda segundo os objetivos, o levantamento (survey) é um tipo de pesquisa que envolve a interrogação direta das pessoas, cujo comportamento deseja-se descobrir (PRODANOV; FREITAS, 2013).

3.2 POPULAÇÃO E AMOSTRA

Participaram da pesquisa 83 sujeitos no total, sendo 53 (63,9%) do sexo masculino e 30 (36,1%) do sexo feminino, com média idade de 24,3 4,8 (17,0-35,0) anos. Com relação à situação dos sujeitos no curso, 44 (53,0%) eram iniciantes (1ª e 2ª fases) e 39 (47,0%) eram concluintes (7ª e 8ª fases), todos estudantes do curso de Educação Física da Universidade do Sul de Santa Catarina – UNISUL, Campus Pedra Branca.

O parâmetro utilizado para se enquadrar dentro pesquisa entre alunos iniciantes (1ª e 2ª fase) foi à matrícula realizada entre 2012/2 e 2013/1. Em relação aos concluintes (7ª e 8ª fase) foi à matrícula realizada em 2009/2 e 2010/1. Os alunos que não estavam matriculados nos respectivos anos de matrícula, mas que estavam matriculados em pelo menos 3 disciplinas das fases supracitadas, cujas matriculas iniciais foram iguais ou antecederam os anos supracitados, foram inclusos no estudo.

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3.3 INSTRUMENTO DE PESQUISA

Para a mensuração do estilo de vida dos acadêmicos de Educação Física da Unisul Campus Pedra Branca, foi utilizado o questionário proposto pela Sociedade Canadense para a Fisiologia do Exercício, chamado “Estilo de Vida Fantástico”, este constitui uma parte da bateria de testes padronizados, denominada “Canadian Physical Activity Fitness & Lifestyle Appraisal” (Plano Canadense de Avaliação da Atividade Física, Aptidão e Estilo de Vida). O questionário aborda um leque de questões que tem uma sutil, mas pertinente influência na saúde. (Anexo A)

O instrumento é composto por 25 questões, divididas em 9 áreas. Originalmente denominado “FANTASTIC”, o questionário permite refletir com relação a diversos hábitos e atitudes referentes ao estilo de vida do indivíduo:

F= Family (Relacionamento com a família e amigos) A= Activity (Atividade física)

N= Nutrition (Hábitos alimentares)

T= Tobacco & Toxics (Cigarro, medicamentos e drogas) A= Alcohol (Consumo de álcool)

S= Sleep, Seatbelts, Stress, Safe sex (Comportamento preventivo, sono, cinto de segurança, estresse e sexo seguro)

T= Type of behavior (Padrão de comportamento A ou B) I= Insight (Introspecção)

C= Career (satisfação com a profissão).

Conforme descrito acima, o levantamento do estilo de vida complementa a avaliação da aptidão física relacionada à saúde e permite demonstrar como o estilo de vida afeta a saúde. Cada alternativa apresenta mais de uma resposta. Cada alternativa possui um valor: zero pontos para a primeira coluna, 1 para a segunda coluna, 2 para a terceira coluna, 3 para a quarta coluna e 4 para a quinta coluna. As questões que só possuem duas alternativas pontuam: zero pontos para a primeira coluna e 4 pontos para a última coluna. A soma de todos os pontos permite chegar a um escore total que classifica os indivíduos em cinco categorias que são: “Excelente” (85 a 100 pontos), “Muito bom” (70 a 84 pontos), “Bom” (55 a 69 pontos), “Regular” (35 a 54 pontos) e “Necessita melhorar” (0 a 34 pontos). Quanto menor a

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pontuação, maior a necessidades de mudanças, sendo “Bom” o desejável para o indivíduo e “Excelente” o ideal.

3.4 PROCEDIMENTOS DE COLETA DE DADOS

O projeto de pesquisa foi enviado ao comitê de ética da Universidade do Sul de Santa Catarina para análise, sendo aprovado. (Anexo B)

A coordenação do curso de Educação Física recebeu uma copia do projeto e um termo, no qual após a assinatura autorizou a realização da pesquisa no Campus Pedra Branca.

Ao início da realização do questionário o pesquisador entregou um termo de consentimento livre e esclarecimento – TCLE (Anexo C), no qual o aluno autoriza sua participação na coleta. Durante a realização, o pesquisador esteve presente para esclarecer possíveis dúvidas nos questionamentos, sem direcionar ou influenciar qualquer resposta.

Os sujeitos se mantiveram de forma anônima e a coleta foi realizada dentro de sala de aula.

3.5 ANÁLISE DOS DADOS

Após a organização dos dados coletados na pesquisa, foi criada uma planilha digital do programa Excel, onde a análise utilizada foi à estatística descritiva (freqüência simples/relativa, média, mediana, desvio padrão). Os dados foram apresentados através de tabelas, figuras e comparados com estudos similares.

Os sujeitos da pesquisa não foram identificados a fim de preservar sua identidade. Durante cinco anos, os dados coletados serão armazenados, e após este prazo serão apagados.

Os dados coletados serão demonstrados aos participantes e a coordenação do curso de Educação Física da Unisul Campus Pedra Branca.

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4 APRESENTAÇÃO E DISCUSSÃO DOS RESULTADOS

Participaram da pesquisa 83 sujeitos no total, sendo 53 (63,9%) do sexo masculino e 30 (36,1%) do sexo feminino, com média idade de 24,3 4,8 (17,0-35,0) anos. Com relação à situação dos sujeitos no curso, 44 (53,0%) eram iniciantes (1ª e 2ª fases) e 39 (47,0%) eram concluintes (7ª e 8ª fases), todos estudantes do curso de Educação Física da Universidade do Sul de Santa Catarina – UNISUL, Campus Pedra Branca.

Nos hábitos relacionados à dieta dos estudantes, destaca-se no item “Como uma dieta balanceada” as alternativas "quase nunca" e “raramente”, onde os estudantes (iniciantes e concluintes) apresentam baixos percentuais de consumo, num contexto visto como inadequado na área da nutrição (gráfico 1).

Gráfico 1: Hábitos alimentares dos estudantes iniciantes e concluintes referentes ao item “Como uma dieta balanceada.”

2,3% 0,0% 2,3%15,4% 31,8%28,2% 50,0% 30,8% 13,6% 25,6% 0,0% 20,0% 40,0% 60,0% 80,0% 100,0% Quase

nunca Raramente Algumasvezes Com relativafreqüência sempreQuase Iniciantes Concluintes

Fonte: Elaboração dos autores, 2013.

Na alimentação mensal dos estudantes, destaca-se no item “(freqüentemente como em excesso açúcar, sal, gordura animal bobagens e salgadinhos)” a opção “quatro itens”, onde os iniciantes apresentam uma proporção de consumo mais elevada que os concluintes. Em contrapartida, releva-se a alternativa “três Itens”, onde os concluintes apresentam-se com maior frequência,

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demonstrando não haver um padrão definido de consumo, tal qual demonstrado nas demais freqüências de consumo (Gráfico 2).

Gráfico 2: Hábitos alimentares dos estudantes iniciantes e concluintes “Freqüentemente como em excesso açúcar, sal, gordura animal, bobagens e salgadinhos.” 9,1% 0,0% 6,8% 17,9% 36,4% 33,3% 20,5% 28,2% 27,3% 20,5% 0,0% 20,0% 40,0% 60,0% 80,0% 100,0%

Quatro itens Três itens Dois itens Um item Nenhum Iniciantes Concluintes

Fonte: Elaboração dos autores, 2013.

Quando questionados sobre o seu peso atual; “Estou no intervalo de __ quilos do meu peso considerado saudável” observou-se que o valores considerados mais elevados em relação a sua percepção de peso ideal (6, 8 e + de 8 Kg), foram mais reportados por alunos concluintes, diferentes das menores percepções (2 e 4 Kg) que alcançaram maiores proporções entre os iniciantes. (Gráfico 3).

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Gráfico 3: Hábitos alimentares dos estudantes iniciantes e concluintes “Estou no intervalo de ___ quilos do meu peso considerado saudável.”

4,5% 7,7% 0,0% 17,9% 6,8% 7,7% 25,0% 12,8% 63,6% 53,8% 0,0% 20,0% 40,0% 60,0% 80,0% 100,0% Mais de 8 kg 8 kg 6 kg 4 kg 2 kg Iniciantes Concluintes Fonte: Elaboração dos autores, 2013.

Em relação à convivência dos estudantes com a família e os amigos, destaca-se o item “quase sempre”, onde os concluintes apresentam-se com maior convivência com estas pessoas, porém é relevante ressaltar que os ingressantes também apresentam-se com boa freqüência (Gráfico 4).

Gráfico 4: Relação do estudante iniciante e concluinte com família e amigos “tenho alguém para conversar as coisas que são importantes para mim.”

2,3% 0,0% 0,0%0,0% 15,9%17,9% 29,5% 15,4% 52,3% 66,7% 0,0% 20,0% 40,0% 60,0% 80,0% 100,0% Quase

nunca Raramente Algumasvezes Com relativafreqüência sempreQuase Iniciantes Concluintes

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No que concerne a afetividade dos estudantes com seus familiares e amigos, tanto concluintes como ingressantes apresentam-se com boa relação de afetividade, tendo uma maior freqüência por parte dos concluintes no item “quase sempre” (Gráfico 5).

Gráfico 5: Relação do estudante iniciante e concluinte com família e amigos “dou e recebo afeto.” 2,3% 0,0% 0,0%0,0% 13,6%15,4% 34,1%25,6% 50,0% 59,0% 0,0% 20,0% 40,0% 60,0% 80,0% 100,0% Quase

nunca Raramente Algumasvezes Com relativafreqüência sempreQuase Iniciantes Concluintes

Fonte: Elaboração dos autores, 2013.

Nos temas relacionados ao comportamento dos estudantes "aparento estar com pressa" destacam-se valores proporcionais similares entre iniciantes e concluintes. Estes dados podem ser mais bem visualizados para todas as freqüências analisadas no Gráfico 6.

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Gráfico 6: Comportamento dos estudantes iniciantes e concluintes “aparento estar com pressa.” 9,1% 2,6% 11,4% 30,8% 47,7%43,6% 25,0% 10,3% 6,8% 12,8% 0,0% 20,0% 40,0% 60,0% 80,0% 100,0% Quase

sempre Com relativafreqüência Algumasvezes Raramente Quasenunca Iniciantes Concluintes

Fonte: Elaboração dos autores, 2013.

Relativo à agressividade dos estudantes os resultados foram obtidos por meio do seguinte questionamento “sinto-me com raiva e hostil”. Os resultados apontam para menores relatos deste comportamento entre concluintes traduzidos em menores percentuais nos itens raramente e quase nunca. (Gráfico 7).

Gráfico 7: Comportamento dos estudantes iniciantes e concluintes “Sinto-me com raiva e hostil.” 0,0% 0,0% 6,8% 0,0% 29,5% 12,8% 29,5% 51,3% 34,1% 35,9% 0,0% 20,0% 40,0% 60,0% 80,0% 100,0% Quase

sempre Com relativafreqüência Algumasvezes Raramente Quasenunca Iniciantes Concluintes

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Nos temas relativos ao trabalho dos estudantes destaca-se no item “estou satisfeito com meu trabalho ou função” as alternativas “Com relativa freqüência e quase sempre”, onde os estudantes concluintes apresentam-se com maior freqüência de satisfação em seu trabalho ou função (Gráfico 8).

Gráfico 8: Comportamento relativos as tarefas dos estudantes “estou satisfeito com meu trabalho ou função.”

4,5% 2,6% 2,3%2,6% 18,2%15,4% 34,1% 48,7% 40,9% 30,8% 0,0% 20,0% 40,0% 60,0% 80,0% 100,0% Quase

nunca Raramente Algumasvezes Com relativafreqüência sempreQuase Iniciantes Concluintes

Fonte: Elaboração dos autores, 2013.

Quando comparados a população de estudantes iniciantes (1ª e 2ª fase) e concluintes (7ª e 8ª fase), não houve diferença significativa entre os comportamentos analisados. Embora algumas proporções se apresentem maiores em determinados itens o conjunto dos dados e a distribuição de freqüência nas categorias de resposta, não aponta para comportamentos estatisticamente diferentes entre os grupos (tabela 1).

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Tabela 1: Hábitos relacionados ao estilo de vida de estudantes; família e amigos, hábitos alimentares, tipo de comportamento e trabalho, nos alunos iniciantes, concluintes e seus valores inferenciais estatísticos.

Hábitos de vida Iniciantes Concluintes p valor

Família e amigos

Tenho alguém para conversar as coisas

que são importantes para mim

4,3 ± 0,9 4,5 ± 0,8 0,275

Dou e recebo afeto 4,3 ± 0,9 4,4 ± 0,8 0,478

Nutrição/hábitos alimentares

Como uma dieta

balanceada 3,7 ± 0,8 3,7 ± 1,0 0,877

Freqüentemente como em excesso (1) açúcar, (2) sal, (3) gordura animal(4) bobagens e salgadinhos

3,5 ± 1,2 3,5 ± 1,0 0,865

Estou no intervalo de ___ quilos do meu peso

considerado saudável 4,4 ± 1,0 3,9 ± 1,4 0,128

Tipo de comportamento

Aparento estar com pressa 3,1 ± 1,0 3,0 ± 1,0 0,373

Sinto-me com raiva e hostil. 3,9 ± 1,0 4,2 ± 0,7 0,144

Trabalho

Estou satisfeito com meu

trabalho ou função. 4,0 ± 1,1 4,0 ± 0,9 0,690

Fonte: Elaboração dos autores, 2013.

4.1 DISCUSSÃO DOS RESULTADOS

O presente estudo investigou os hábitos de vida relacionados à saúde de estudantes iniciantes e concluintes sem encontrar diferenças significativas nos itens investigados. Verificou-se, porém, que alguns hábitos apresentam uma maior freqüência entre estudantes concluintes tais como: alimentação balanceada, alimentos inadequados ingeridos em excesso, peso considerado acima do saudável, e aparento estar com pressa. Embora os dados não apontem diferenças entre os

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grupos estudados, alguns itens observados podem ser discutidos a luz da literatura atual.

Nas condutas relacionadas aos hábitos alimentares dos estudantes ingressantes e concluintes, verificou-se no item “como uma dieta balanceada” um percentual elevado por parte dos estudantes concluintes na alternativa “raramente”, onde 15,4% dos sujeitos alegaram raramente ter uma dieta balanceada. Este resultado é diferente ao observado por Santos (2012), que ao utilizar o questionário “Estilo de vida fantástico”, verificou que os estudantes ingressantes apresentaram piores resultados quando comparado a concluintes.

Os resultados encontrados podem ser influenciados devido ao ambiente acadêmico, que segundo Vieira et al. (2002), é o local onde diversas mudanças ocorrem na vida do estudante, como novas amizades, ansiedade e alterações emocionais , e isto pode acabar influenciando em um comportamento alimentar inadequado. Ainda segundo a dieta dos estudantes, Feitosa et al. (2010) afirma que o excesso de atividades acadêmicas faz com que o estudante tenha pouco tempo para se alimentar em casa, optando por alimentar-se em bares e restaurantes próximos da universidade, o que acaba ocasionando em lanches rápidos e com alto valor calórico.

No que concerne aos alimentos ingeridos pelos estudantes, destaca-se o consumo em excesso de alimentos do tipo “sal, açúcar, gordura animal, bobagens e salgadinhos. Outros estudos também abordam a alimentação de acadêmicos, como a investigação de Vieira et al. (2002) que constatou que 46,5% dos estudantes ingressantes relataram comer gorduras e doces cinco ou mais vezes na semana. Além disso, Silva e Busnello (2013) encontraram em seu estudo que 77,1% dos estudantes de nutrição consomem excessivamente frituras, salgadinhos e embutidos.

O consumo excessivo de refrigerantes, balas e doces é um problema no mundo todo. A maioria dos adolescentes procura uma alimentação mais rápida e prática, por isso acaba optando por comidas prontas. Desta forma, grande parte dos adolescentes consome “salgadinhos” e outros alimentos em grande quantidade de gordura e açúcares simples entre as refeições, o que não é recomendado como indicador de uma nutrição saudável (PEDRINOLA, 2002).

A grande ingestão destes alimentos é prejudicial à saúde, pois contém alto teor de colesterol, ácidos graxos saturados e lipídeos, sendo estes contribuintes

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para o aparecimento de dislipidemias, obesidade, diabetes e hipertensão (WORLD, HEALTH ORGANIZATION, 2003).

Referente ao peso corporal dos estudantes iniciantes e concluintes, releva-se informação relativa a percepção de estar “8kg”, acima do nível considerado saudável em maior proporção entre concluintes. Em estudo utilizando o mesmo instrumento, Santos (2012) verificou que os estudantes concluintes consideravam-se acima do peso considerado saudável (escore: 2,68±1,44). Além disso, Fontes e Vianna (2009) analisaram jovens estudantes de uma universidade do nordeste, constatando que 21% dos estudantes encontravam-se com excesso de peso, 15,3% com sobrepeso e 5,7% com obesidade.

Segundo Misra e Khurana (2008), o sobrepeso representa riscos à saúde, principalmente com a ocorrência de doenças cardiovasculares, diabetes, hipertensão arterial e influenciando o perfil de morbimortalidade das populações. Diversas causas são determinantes para o aparecimento do sobrepeso e obesidade, como: aspectos genéticos, ordem psicológica e comportamental. Além disso, o estilo de vida dos indivíduos (atividade física, nutrição, comportamento preventivo, controle do estresse e relacionamentos), demonstra ter maior impacto sobre o aparecimento do sobrepeso e obesidade (MARQUES-LOPES et al., 2004; BERNARDI; CHICHELERO; VITOLO, 2005).

No que se refere ao comportamento dos estudantes iniciantes e concluintes, podemos observar que os alunos concluintes apresentam com maior freqüência indicadores de pressa. Em estudo similar, Santos (2012) também encontrou resultados que demonstram que os estudantes concluintes aparentam ter mais pressa para realizar suas atividades. Ele ainda conclui que este fato ocorre devido o estudante concluinte já estar se deparando com as responsabilidades sociais, familiares e profissionais, o que eventualmente faz com que eles tenham maior pressa.

Outro estudo que apresentou resultados significativos sobre o comportamento de pressa de estudantes foi o de Silva (2012), que em estudo transversal com 217 estudantes do curso de Educação Física verificou que estes estudantes apresentavam comportamentos inadequados em relação ao comportamento do dia-a-dia, como pressa, raiva e hostilidade. Em outro estudo, Silva et al. (2012) investigou o estilo de vida de estudantes de uma universidade

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pública do Sergipe, verificando que 50,7% dos acadêmicos sentiam-se freqüentemente com raiva e hostis.

A necessidade de realizar as atividades acadêmicas com maior pressa deve-se ao fato do estudante concluinte se deparar com prazos rigorosos na entrega de trabalho, relatórios de estágio, seminários e trabalho de conclusão do curso. Com isso, diversas reações emocionais ocorrem, acarretando em um período de maior pressa e estresse (ASSIS, et al., 2013).

Vale ressaltar ainda, que nos questionamentos referentes à afetividade dos estudantes universitários com seus familiares e amigos, não houveram diferenças significativas quando comparados, além de não trazer respostas significativas em relação a pouca afetividade. Estas respostas talvez possam ocorrer pelo fato da maioria dos estudantes de educação física da Unisul residirem na região da Grande Florianópolis, fazendo com que haja maior proximidade com família e amigos.

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5 CONCLUSÃO E SUGESTÕES

No presente estudo investigaram-se os tipos de comportamentos relativos ao estilo de vida de estudantes ingressantes e concluintes do curso de Educação Física da Universidade do Sul de Santa Catarina – UNISUL, campus Pedra Branca. De modo geral, não foram observadas diferenças significativas quando comparados os estudantes que estão iniciando o curso (1ª e 2ª fase) e os alunos que estão concluindo o curso (7ª e 8ª).

Embora os grupos tenham apresentado comportamentos similares algumas conclusões merecem ser destacadas. Relativo ao consumo de uma dieta balanceada destaca-se a baixa freqüência com que os estudantes concluintes realizam refeições com esta característica. Neste mesmo sentido, o ato de comer freqüentemente em excesso alimentos descritos como prejudiciais a saúde, tanto em alunos ingressantes como em concluintes. Estes achados podem estar refletindo diretamente no peso dos estudantes, onde os concluintes afirmaram com maior frequência estar acima do peso ideal.

Destacou-se também o comportamento que expressa pressa, principalmente entre estudantes concluintes. Independente de estarem no início ou final do curso, os alunos do curso de Educação Física da UNISUL apresentam comportamentos típicos de jovens universitários. Nos demais itens investigados pelo estudo, não foram identificados comportamentos inadequados referentes a pouca afetividade de estudantes universitários com seus pais e amigos, além de demonstrar que os alunos iniciantes e concluintes estão satisfeitos com seu trabalho e não apresentam comportamentos de raiva ou hostilidade.

Para outros estudos, sugere-se uma análise qualitativa para que possam ser identificados os pensamentos dos alunos em relação ao estágio obrigatório e estágio não obrigatório. Fato este que poderia ter influenciado no questionamento referente ao estudante trabalhador. Sugere-se ainda que em futuros estudos sejam comparados hábitos alimentares de homens e mulheres, e perguntas referentes sobre onde e com quem os estudantes do curso residem, pois isto pode modificar comportamentos relativos principalmente a alimentação.

Por fim, espera-se que os dados obtidos neste estudo sirvam para aprimorar o conhecimento das questões relativas à saúde dos estudantes universitários. Ressaltamos ainda, a necessidade de um olhar atento dirigido aos

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estudantes e suas dificuldades, em contexto interno e externo, e a importância da criação de projetos e programas por parte das universidades a fim de promover a saúde no contexto universitário.

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ANEXO A: Questionário Idade: _____________

Turno: Matutino ( ) Vespertino ( ) Sexo: Masculino ( ) Feminino ( )

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Referências

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