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MINAS GERAIS ANÁLISE ELABORADA COM DADOS DISPONÍVEIS ATÉ NOVEMBRO/17

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PIB do Agronegócio

ESTADO DE

MINAS GERAIS

3º TRIMESTRE/2017

(2)

PIB DO AGRONEGÓCIO

DE MINAS GERAIS

GDP AGRIBUSINESS – SÃO PAULO OUTLOOK

O Relatório PIB Agro – Minas Gerais é uma publicação trimestral realizada pelo Cen-tro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (CEPEA), da ESALQ/USP, com o apoio finan-ceiro da Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de Minas Gerais (Faemg) e do Serviço Nacional de Aprendizagem Rural – Administração Regional de Minas Gerais (Senar-AR/MG) e também com os apoios operacional e técnico da Secretaria da Agricultura, Pecuária e Abaste-cimento de Minas Gerais (Seapa).

O cálculo do PIB do agronegócio é feito pela ótica do valor adicionado, a preços de mercado, computando-se os impostos indiretos líquidos e subsídios. A quantificação dessa medida reflete a evolução do setor em termos de renda real, a qual se destina à remuneração dos fatores de produção: trabalho (salários e equivalentes), capital físico (juros e depreciação), terra (aluguel e juros) e lucros. Considera-se, portanto, no cômputo do PIB do agronegócio tanto o crescimento do volume produzido como dos preços, já descontada a inflação.

O agronegócio é entendido como a soma de quatro segmentos: (a) insumos para a agropecuária, (b) produção agropecuária primária ou “dentro da porteira”, (c) agroindústria (processamento) e (d) serviços. A análise desse conjunto de segmentos é feita para o ramo agrícola (vegetal) e para o pecuário (animal). Ao serem somados, com as devidas pondera-ções, obtém-se a análise do agronegócio.

É importante destacar que este relatório considera os dados disponíveis – preços observados e estimativas anuais de produção – até o seu fechamento. Em edições futuras, ao serem agregadas informações mais atualizadas, pode, portanto, haver alteração dos resultados de meses e também de anos passados. Recomenda-se o uso do relatório mais recente.

Os cálculos sobre a variação do volume partem das mais recentes projeções de sa-fra para o ano em curso. Essas quantidades são confrontadas com as projeções de volume correspondentes do ano anterior. A variação obtida entre os dois anos é, então, usada para o cálculo da taxa mensal de variação do volume, bem como da taxa acumulada a partir de janeiro do ano em curso. No final do ano, a taxa acumulada por esse procedimento coincidirá com a taxa de variação do volume (confirmado e não mais projetado) entre o ano corrente e o anterior. Quanto aos preços, a comparação é feita entre a média real do período (número de meses) transcorrido no ano corrente e a média real do mesmo período do ano anterior. Essa variação anual é, então, usada para o cálculo da taxa mensal e da taxa acumulada desde janeiro do ano em curso.

O acompanhamento detalhado do agronegócio mineiro abrange os principais produ-tos na composição no PIB do setor para o estado. Os produprodu-tos e cadeias produtivas menos relevantes em termos de participação sobre o total não são acompanhados mensalmente pelas expectativas de produção e variação de preço, mas constam no cômputo total de modo agregado.

EQUIPE RESPONSÁVEL:

Coordenação Geral: Geraldo Sant’Ana de Camargo Barros, Ph.D,

Pesquisador Chefe/Coordenador Científico do Cepea/Professor sênior da Esalq/USP;

Pesquisadores do Cepea: Dra. Adriana Ferreira Silva, Dr. Arlei Luiz

Fachinello, Me. Leandro Gilio, Ma. Nicole Rennó Castro, Bel. Gustavo Ferrarezi Giachini, Bel.

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O

Produto Interno Bruto (PIB) do agronegócio mineiro, es-timado pelo Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea), da Esalq/USP, com o apoio financei-ro da Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de Minas Gerais (Faemg) e do Serviço Nacional de Aprendizagem Rural – Administração Regional de Minas Gerais (Senar-AR/MG) e também com os apoios operacional e técnico da Secretaria da Agricultura, Pecuária e Abastecimento de Minas Gerais (Seapa), acumulou baixa de 5,35% de janeiro a setembro de 2017, com queda de 1,20% em setembro (Figura 1, Figura 2 e Tabela 1). No mês, houve apenas alta no segmento de insumos (0,22%). Já para os demais segmentos, avaliaram-se baixas de 1,32% para o industrial e de 1,28% para o primário, que se refletem em queda de 1,26% em serviços do agronegócio – Figura 1 e Tabela 1. No acumulado do período (janeiro a setembro), indicam-se bai-xas de 6,33% em primário, 5,26% em serviços e 5,23% na indús-tria, e ainda leve alta de 0,13% em insumos - Figura 2 e Tabela 2.

APRESENTAÇÃO

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Figura 1 - Taxas de crescimento do PIB do agronegócio mineiro em setembro de 2017 (%)

Fonte: Cepea-USP, Seapa, Faemg e Senar.

INSUMOS PRIMÁRIO INDÚSTRIA SERVIÇOS AGRONEGÓCIO

Pecuária -0,79 -0,94 -0,81 -0,89 -0,90

Agricultura 1,54 -1,98 -1,42 -1,56 -1,45

Agronegócio

total 0,22 -1,28 -1,32 -1,26 -1,20

INSUMOS PRIMÁRIO INDÚSTRIA SERVIÇOS AGRONEGÓCIO

Pecuária -2,40 -2,39 0,86 -1,30 -1,78

Agricultura 3,56 -13,45 -6,36 -8,22 -8,23

Agronegócio

total 0,13 -6,33 -5,23 -5,26 -5,35

Figura 2 - Taxas de crescimento do PIB do agronegócio mineiro no acumulado de 2017 (%)

Fonte: Cepea-USP, Seapa, Faemg e Senar.

4

(5)

Com queda de 1,20% em setembro/17, o PIB do agronegócio mineiro acumulou baixa de 5,35% na estimativa de janeiro a setembro de 2017, atingindo o valor de R$ 193,577 bi-lhões (a preços de setembro/17). Deste agregado, estima-se que R$ 103,839 bibi-lhões (53,64%) sejam resultantes do ramo da agricultura e R$ 89,738 bilhões (46,36%), do pecuário (Tabela 3).

RESULTADOS E DISCUSSÃO

ESTIMATIVAS DE VALOR DO PIB DO AGRONEGÓCIO DE MG

O ramo agrícola, formado pelo con-junto das cadeias produtivas da agricul-tura¹, apresentou queda de 1,45% em setembro/17. Esse resultado é reflexo das quedas observadas nos segmentos primá-rio (-1,98%), serviços (-1,56%) e industrial (-1,42%). Apenas no segmento de insumos agrícolas houve elevação no mês (1,54%). No ramo pecuário também se observou que-da mensal, de 0,80% em setembro, refletin-do baixas verificadas em torefletin-dos os segmen-tos: primário (-0,94%), serviços (-0,89%); indústria (-0,81%) e insumos (-0,79%).

Considerando o resultado

acumula-do de janeiro a setembro de 2017, o ramo agrícola registrou queda de 8,23%. Neste ramo, houve retração para quase todos os segmentos, apenas com a exceção de in-sumos – o qual acumulou crescimento de 3,56%. Para os demais, os recuos no perí-odo foram de 13,45%, 8,22% e 6,36%, para primário, serviços e indústria, respec-tivamente. O ramo pecuário também apre-sentou baixa no resultado acumulado, de 1,78%. Entre os segmentos desse ramo, houve crescimento de 0,86% para indústria, e baixa nos demais: -2,40% em insumos. -2.39% em primário, e -1,30% em serviços.

EVOLUÇÃO DOS SEGMENTOS QUE FORMAM O PIB

¹ O conceito de cadeia produtiva tratado neste relatório refere-se à sequência de atividades, desde a produção de insumos para a

agropecuária, passando pela produção primária e todas as demais atividades de processamento até a distribuição do produto final.

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O

segmento de insumos apresentou crescimento de 0,22% em setem-bro (Figura 1), acumulando alta de 0,13% no ano (Figura 2). O resultado positivo verificado de janeiro a setembro reflete, principalmente, a elevação do fa-turamento estimada para as indústrias de fertilizantes (5,81%), face à retração observada nas atividades, como alimenta-ção animal (-6,31%) e combustíveis e lu-brificantes (-1,26%) (Figura 3 e Tabela 8).

Para fertilizantes, em 2017 pro-jeta-se importante crescimento em volu-me, de 15,00% no estado, o que indica a elevação de investimentos por parte dos produtores em tratos culturais no período de análise. Por outro lado, nesta atividade verifica-se queda real de 7,99% nos pre-ços na comparação dos valores médios de janeiro a setembro de 2017 com o mesmo período de 2016. De acordo com a equipe Custos/Cepea, a pressão nos preços reais dos principais fertilizantes neste período esteve atrelada, principalmente, à valori-zação do real com relação ao mesmo perí-odo de 2016, dada a grande dependência de insumos importados na atividade, e à oferta elevada de fosfatados e potássicos no mercado internacional. Já no mercado de defensivos, tanto preços quanto

produ-ção em baixa pressionaram os resultados. A indústria de rações apresen-ta baixa decorrente apresen-tanto da queda em quantidade (-2,30%), quanto em preços reais (4,10% na comparação de janeiro a setembro 2016 com o mesmo período de 2017). De acordo com o Sindirações, tal retração nos preços tem origem na grande oferta de grãos no mercado, com a ocor-rência de queda significativa dos preços do milho e da soja com relação ao ano anterior. No grupo dos combustíveis, a estimativa de variação negativa do fatu-ramento advém da queda em quantidade (-1,80%), já que se registra leve alta nas cotações reais (0,55%) quando compa-radas às do mesmo período do ano an-terior. A elevação nos preços reais desta atividade reflete o reajuste nominal de 2,5% no preço do óleo diesel anuncia-do pela Petrobrás ao final de agosto.

Na Figura 3, estão as taxas de crescimento anual estimadas com dados até setembro/17 para os setores de insu-mos não agropecuários, tomando-se como base os preços médios reais e as estima-tivas anuais de produção na comparação com 2016. Na Tabela 8, estão os números dos setores que compõem o segmento.

INSUMOS

SEGMENT

O DE

Figura 3 - Variação anual do volume, preços reais e faturamento dos insumos - jan a set de 2017/jan a set de 2016 (%)

Fonte: Cepea-USP, Seapa , Faemg e Senar (elaborado a partir de dados da FGV, ANP, ANDA, IBGE e SINDIRAÇÕES )

COMBUSTÍVEIS E LUBRIFICANTES FERTILIZANTES E COR. SOLO ALIM. PARA ANIMAIS Quantidade -1,80 15,00 -2,30 Preços reais 0,55 -7,99 -4,10 Valor -1,26 5,81 -6,31

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PIB do Agronegócio ESTADO DE MINAS GERAIS | 3º TRIMESTRE/2017

INSUMOS

“DENTRO DA PORTEIRA”

ATIVIDADES

O

conjunto das atividades primá-rias agrícolas apresentou queda de 1,98% na projeção de setem-bro/17. No acumulado do ano, avalia-se redução de -13,45%. Para preços, a média ponderada dos produtos acompanhados teve queda real de 14,33% na compara-ção com o período de janeiro a setembro de 2016. Quanto à produção, estima-se baixa anual média de 1,73%. Na Figura 4, verifica-se o desempenho desagregado entre as culturas, calculado com base nas estimativas de safra para 2017 e na rela-ção de preços de janeiro a setembro de 2017 comparados aos do mesmo período de 2016, já descontada a inflação do perío-do. Dentre os produtos acompanhados em Minas Gerais, observou-se aumentos nos faturamentos para: mandioca (55,58%), sorgo (37,32%), amendoim (17,01%), ca-na-de-açúcar (9,18%) e laranja (8,57%). Já as demais culturas analisadas apresen-tam perspectiva de recuo no faturamen-to no estado: batata-inglesa (-71,16%), feijão (-45,79%), cebola (-26,03%), café (-21,67%), trigo (-20,38%), to-mate (-19,90%), milho (-19,71%), alho (-17,07%), banana (-13,27%), arroz (-7,96%), soja (-7,89%), algo-dão (-7,68%), carvão-vegetal (-4,40%).

Para o café, produto com a maior representatividade na agricultura mineira, a queda no faturamento anual é reflexo da diminuição da expectativa de produção, de -14,83% na estimativa anual, como também da queda das co-tações reais, -3,18% na comparação real entre janeiro e setembro de 2017 frente ao mesmo período de 2016. Segundo a Conab, a queda significativa de produção deste ano foi pautada, principalmente, na bienalidade negativa nas maiores regiões

produtoras da variedade arábica, com ex-ceção da Zona da Mata, que apresenta bienalidade invertida com relação ao res-tante do estado. Já com relação a preços, de acordo com a equipe Café/Cepea, en-tre julho e agosto houve um movimento de alta, motivada pela retração vendedo-ra, mas em setembro os preços voltaram a recuar, tendo em vista à redução nas cotações externas do arábica no período.

Já para a cana-de-açúcar, a ele-vação no faturamento está atrelada tanto ao crescimento na expectativa de produ-ção anual (1,32%), quanto ao aumento dos preços no período (7,76%). Segundo a equipe Açúcar/Cepea, os preços da cana se mantiveram em patamares elevados entre janeiro e setembro 2017, puxados pelas cotações do açúcar, que estavam ainda elevados no início do ano. Ao longo do último trimestre (julho a setembro), a equipe Etanol/Cepea verificou elevação da demanda por etanol no mercado, o que também exerceu influência sobre o contexto de alta nas cotações reais. Com relação à quantidade de cana produzida, a Conab indica que, apesar da menor área plantada no estado, verificou-se in-cremento da produtividade média, moti-vado pela maior regularidade das condi-ções climáticas no transcorrer desta safra.

Quanto ao milho, o menor fa-turamento é justificado pela queda nas cotações reais do produto (-37,89%), na comparação entre janeiro e setembro de 2017 e 2016, já que se estima um cres-cimento significativo na produção anual, de 29,26%. Segundo a Conab, verifica-ram-se elevações tanto em área como em produtividade do milho primeira safra com relação à safra passada. Já na se-gunda safra, houve uma pequena queda

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na produtividade por fatores como o acama-mento e a presença de algumas pragas nas lavouras, mas que não foram suficientes para causar redução na quantidade produzida total. Com relação a preços, a equipe Grãos/Cepea destaca que a grande quantidade ofertada do produto no mercado interno (brasileiro) foi a principal responsável pela pressão que re-sultou na queda observada na média de pre-ços dos três primeiros trimestres de 2017 na comparação com o mesmo período do ano passado, conforme já destacado em relatórios anteriores. Especificamente em setembro, a equipe destacou que os produtores de milho verificaram um movimento de alta de preços no mercado interno, com relação ao mês anterior, devido principalmente ao recuo dos vendedo-res, que optaram por postergar as negocia-ções do cereal a espera por preços melhores.

Para a cultura da soja, a expetativa de produção para o ano é de crescimento (6,32%), enquanto as cotações reais apresentaram que-da de 13,37% comparação entre janeiro a se-tembro de 2017 e o mesmo período de 2016. De acordo com a Conab, mesmo com uma me-nor área de produção, a atividade no estado apresentou produtividade superior com relação à safra passada, o que justifica o aumento em volume no estado. Já com relação aos preços, a equipe Soja/Cepea avalia que fatores como estoques abundantes da oleaginosa no Brasil, a necessidade do uso de armazéns para o milho e o bom desenvolvimento na cultura em outros países vêm pressionando as cotações. Especifi-camente em setembro, a equipe destacou que os preços registraram leve alta no Brasil e nos EUA, com o impulso advindo do clima seco na maior parte do mês (o que atrasou o semeio em algu-mas regiões brasileiras), das incertezas quanto a produtividade da temporada norte-ameri-cana, além da retração vendedora no período de entressafra aliada a alta demanda externa. Já para a cultura da mandioca, a ex-pectativa de elevação do faturamento ocorre

via maiores preços (56,12%), dada a peque-na queda peque-na produção estimada para o ano (-0,34%). De acordo com a equipe Mandioca/ Cepea, a menor disponibilidade de lavouras para colheita neste ano resultou em uma sa-fra mais curta, mantendo os preços da raíz em patamares elevados e dificultando a aquisição por parte das indústrias alimentícias. Especi-ficamente para setembro, a equipe destaca a falta de mandioca de segundo ciclo para a colheita e comercialização, dado o clima seco em todas as regiões acompanhadas pelo Ce-pea, reduzindo-se a oferta. Como efeito, os preços seguiram em patamares elevados.

No caso da batata-inglesa, a queda no faturamento advém da forte baixa nas co-tações reais do produto (71,23%), enquanto que produção apresenta leve alta na estimativa anual de produção (0,23%). Segundo a equi-pe Hortifruti/Ceequi-pea, tal queda nas cotações do estado é proveniente do excesso de oferta do produto no mercado brasileiro. Especifica-mente em setembro, a equipe aponta para a ocorrência do pico de colheita da safra de in-verno, cenário que manteve os preços abaixo dos custos de produção do produto no período. Para a laranja, o aumento no fatura-mento está atrelado ao crescifatura-mento na média de preços reais de janeiro a setembro de 2017 frente ao mesmo período do ano passado (16,01%), já que há queda na estimativa de produção para o ano no estado (-6,41%). Se-gundo a equipe Hortifruti/Cepea, em setembro os produtores voltaram as atenções para a pró-xima temporada e as expectativas com relação à safra 2018/19 seguem incertas, já que o clima quente e seco registrado em setembro em im-portantes regiões produtoras influenciou de ma-neira negativa no desenvolvimento das floradas.

No caso da cebola, o recuo no fatu-ramento advém da diminuição das cotações reais, de 34,54% na comparação entre os três primeiros trimestres de 2017 frente a 2016, já que se estima um aumento na produção de

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13,00% para o ano. Segundo a equipe Hor-tiFruti/Cepea, em setembro registrou-se redu-ção no ritmo de colheita para as regiões que compõe o Cerrado, como Triângulo Mineiro/ Alto Paranaíba, onde produtores buscaram não aumentar os estoques e, desta maneira, evitaram maiores quedas nas cotações do produto. Com isso, apesar da queda real de preços acumulada no ano, a rentabilidade da atividade permaneceu satisfatória no perío-do. No caso do alho, o faturamento negativo também é reflexo da queda nas cotações reais (-23,25%), dado que se registra alta na produ-ção estimada para o ano no estado (8,05%). Para o algodão, a diminuição em volume es-timado (9,81%) resultou em faturamento ne-gativo para a cultura, uma vez que as cotações reais apresentaram crescimento de 2,36%, na comparação entre janeiro a setembro de 2017 em relação ao mesmo período do ano passa-do. De acordo com a Conab, em Minas Gerais a área de plantio apresentou uma queda sig-nificativa com relação à safra anterior, mas a baixa na produção do estado foi amenizada pelo incremento em produtividade, favore-cida pelas chuvas registradas no transcorrer do desenvolvimento da lavoura. Já para pre-ços, especificamente para setembro a equipe Algodão/Cepea destacou que houve boa li-quidez no mercado da pluma, mas ressalta--se que, por outro lado, também se verificou pressão da indústria por preços menores, com compras limitadas à reposição de estoques e contratos firmados em períodos anteriores.

Na cultura do Sorgo, o faturamen-to positivo é reflexo do forte incremenfaturamen-to de produção, estimado em 88,63% para 2017, enquanto os preços reais recuaram 27,20% na comparação entre janeiro a setembro de 2017 com o mesmo período de 2016. De acordo com a Conab, neste ano se verificou elevação de área plantada, motivada pelo fechamento da janela para o plantio do mi-lho safrinha e o menor custo de produção.

Porém, o grande impulso na produção esta-do está atrelaesta-do à elevação de produtividade, ocorrida devido a boa adaptabilidade da cul-tura ao clima quente das principais regiões produtoras, segundo informa a Companhia.

Em relação ao trigo, o faturamento negativo está atrelado ao recuo nos preços reais (-23,01%), já que a expectativa de pro-dução para o ano é de crescimento (3,42%). Segundo pesquisadores da equipe Trigo/Cepea, em setembro as cotações do trigo mantiveram a tendência de queda, pressionadas principal-mente pela maior oferta do cereal recém-co-lhido. Ao mesmo tempo, alguns compradores que já estavam abastecidos permaneceram fora do mercado, na expectativa de valores menores que os praticados ao longo do mês.

Para o amendoim, o faturamento po-sitivo ocorre via maior produção (23,68%, na estimativa anual), frente a queda de 5,40% nas cotações reais. Segundo a Conab, o estado apresentou aumento de 30% na área plantada com em relação à safra anterior, alcançando 2,6 mil hectares. A maior parte se concentrou na região do Triângulo Mineiro, mais precisamente no município de Tupaciguara. Também houve um incremento de produtividade na referida re-gião devido às condições climáticas favoráveis.

Com relação ao tomate, verifica-se queda de 3,78% na estimativa de produção para o ano, bem como nas cotações em reais, com baixa de 16,75% na comparação entre a média de janeiro a setembro 2017 com o mesmo período de 2016. Já para a cultura da banana, espera-se crescimento de 9,57% na produção para o ano, enquanto houve baixa real de 20,84% nas cotações. De acordo com a equipe Hortifruti/Cepea, a produção da va-riedade prata anã no Norte de Minas regis-trou aumento significativo a partir de julho, fazendo com que os produtores baixassem os valores na tentativa de garantir melhor rit-mo de vendas. Cabe destacar que, em 2016, a prata anã se valorizou expressivamente em

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todas as regiões produtoras, devido à crise hídrica que afetou a oferta, e, portanto, uma redução significativa no patamar de pre-ços já era esperada pelo mercado em 2017.

Para o feijão, houve redução de 49,43% nos preços na comparação entre períodos, e elevação anual estimada da pro-dução de 7,20% no ano. Segundo a Conab, as condições climáticas foram favoráveis ao aumento no rendimento em relação à safra do ano anterior no estado. Quanto ao arroz, a redução do faturamento é resultado, prin-cipalmente, da queda nos preços reais, de 8,07%, frente à leve alta de 0,12% na pro-dução anual. Para o carvão vegetal, a previ-são é de queda na produção de 4,50%, mas com leve alta de 0,11% nos preços avalia-dos de janeiro a setembro de 2017 com re-lação ao mesmo período do ano anterior.

O segmento primário da pecuária² apresentou queda de 0,94% em setembro/17, acumulando baixa de 2,39% de janeiro a se-tembro. O preço médio ponderado das ativi-dades apresentou queda de 5,37% na com-paração entre janeiro a setembro de 2017 com relação ao mesmo período de 2016. Já para a produção, estima-se elevação média de 2,40% para o ano. Entre as atividades acompanhadas, verifica-se baixa para frango (-11,12%), bois (-8,43%) e vacas (-5,89%), com crescimento para as demais: ovos (12,26%), suínos (8,82%) e leite (1,56%).

Na atividade leiteira, os preços regis-traram baixa de 3,20% no estado, na com-paração períodos, enquanto a expectativa de produção anual segue com alta de 4,07%. De acordo com a equipe Leite/Cepea, os fatores de maior efeito sobre o recuo dos preços são demanda enfraquecida por lácteos e

tam-bém pelo o volume de leite captado e estocado. Para bovinocultura de corte, houve que-da de 8,18% nos preços reais para bois e 7,43% para vacas na comparação entre janeiro a setem-bro de 2017, em relação ao mesmo período do ano passado. Quanto a produção, houve redução na estimativa para bois, de 0,28%, e elevação para vacas, em 1,66%. Para a equipe Boi/Cepea, os preços seguem pressionados pela fraca de-manda interna, efeitos da “operação carne fra-ca”, alta oferta do produto no mercado e também à maior disponibilidade de fêmeas para abate. Com relação a suinocultura, registra-se alta de 7,04% nos preços na comparação en-tre os meses de janeiro a setembro 2017 em relação ao mesmo período de 2016 e, para a quantidade produzida, segue a estimativa de aumento em 1,66%. De acordo com a equipe de Suínos/Cepea, mercado de suinícola obteve um bom desempenho em setembro, mesmo com uma demanda interna enfraquecida que acarre-tou num número menor de animais para o abate.

Na avicultura de corte, os preços apre-sentaram recuo de 12,97%, na comparação de períodos, e a quantidade produzida segue estimada com elevação de12%. Segundo a equipe Frango/Cepea, com a baixa no preço do milho, o setor avícola aumentou seu poder de compra do produtor, minimizando os gastos com a produção e evitando maiores perdas com a redução dos preços do frango no mercado. Nas Figuras 3 e 4, são apresentadas variações de volume, preços reais e faturamen-to real acumulados das atividades primárias da agricultura e da pecuária mineiras, tomando-se como base os preços médios de janeiro a se-tembro de 2017 comparados ao mesmo período de 2016, além de dados anuais de produção.

² Dados de produção oriundos da Pesquisa Trimestral do Abate do IBGE, para o terceiro trimestre de 2017, ainda não foram adicionados

à análise realizada nesse relatório.

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Figura 4 - Variação anual do volume, dos preços e faturamento das

lavouras (jan a set de 2017/jan a set de 2016)

Fonte: Cepea-USP / Seapa /Faemg /Senar (elaborado a partir de dados do Cepea IEA, AMS, FGV e IBGE

CAFÉ MILHO SOJA CANA DE AÇÚCAR FEIJÃO

Quantidade -18,10 29,26 6,32 1,32 7,20

Preços reais -4,35 -37,89 -13,37 7,76 -49,43

Valor -21,67 -19,71 -7,89 9,18 -45,79

BATATA INGLESA VEGETALCARVÃO MANDIOCA TOMATE LARANJA

Quantidade 0,23 -4,50 -0,34 -3,78 -6,41

Preços reais -71,23 0,11 56,12 -16,75 16,01

Valor -71,16 -4,40 55,58 -19,90 8,57

BANANA HERBÁCEOALGODÃO ARROZ CEBOLA ALHO

Quantidade 9,57 -9,81 0,12 13,00 8,05

Preços reais -20,84 2,36 -8,07 -34,54 -23,25

Valor -13,27 -7,68 -7,96 -26,03 -17,07

Figura 5 - Variação anual do volume, dos preços e do faturamento da

pecuária (jan a set de 2017/jan a set de 2016)

Fonte: Cepea-USP / Seapa /Faemg /Senar (elaborado a partir de dados do Cepea IEA, AMS, FGV e IBGE

BOI VACAS FRANGO LEITE OVOS SUÍNOS

Quantidade -0,28 1,66 2,12 4,92 5,99 1,66

Preços reais -8,18 -7,43 -12,97 -3,20 5,92 7,04

Valor -8,43 -5,89 -11,12 1,56 12,26 8,82

TRIGO SORGO AMENDOIM

Quantidade 3,42 88,63 23,68

Preços reais -23,01 -27,20 -5,40

Valor -20,38 37,32 17,01

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O

segmento industrial do agronegócio mineiro teve queda de 1,32% em se-tembro de 2017, sendo que o ramo agrí-cola teve baixa de 1,42%, e o pecuário queda de 0,81%. No acumulado, verifica-se queda de 5,23% para o segmento total, atrelada a baixa de 6,36% acumulada no ramo agríco-la, frente a alta de 0,86% no ramo pecuário.

As indústrias relacionadas à agri-cultura que apresentaram expansão, consi-derando-se dados relativos a setembro/17, foram: café (17,59%), têxtil (17,24%) e bebidas (3,18%). As demais indústrias apresentaram retração: óleo de soja refi-nado (-47,69%), etanol anidro (-13,29%), etanol hidratado (-16,10%), celulose (-8,78%), fumo (-6,91%) e açúcar (4,47%).

Para a indústria do café, a variação positiva nos preços reais foi de 14,83% de janeiro a setembro deste ano com relação ao mesmo período do ano anterior. Já para a produção, avalia-se elevação de 2,40%. Segundo informações da Associação Brasi-leira da Indústria de Café (Abic), o consumo de café segue crescente no país, apesar da crise econômica. Segundo a associação, tem se destacado o consumo de cafés conside-rados especiais, que tem crescido acima da média e apresentam alto valor agregado. Na indústria têxtil, o crescimento esperado da produção, de 14,20%, foi o principal responsável pela elevação no fatu-ramento da atividade. Com relação a preços,

de janeiro a setembro observou-se elevação real de 2,66% com relação ao mesmo pe-ríodo de 2016. De acordo com informações da Associação Brasileira da Indústria Têxtil e de Confecção (Abit), as indústrias do setor têxtil têm sentido maior confiança e observa-do sinais de recuperação no mercaobserva-do, o que tem melhorado os indicadores de 2017. No entanto, a entidade menciona também que a recuperação de produção pode ser prejudica-da até o final do ano, com a crescente impor-tação de produtos, principalmente da China.

Para a agroindústria de papel e ce-lulose, a queda de 8,32% nos preços reais, na comparação entre janeiro a setembro 2017/16, aliada à redução de 0,5% na pro-dução, foram responsáveis pela variação ne-gativa esperada no faturamento do setor. A indústria do fumo também apresentou que-da tanto em produção (1,40%) quanto nas cotações (5,59%), já descontado a inflação. Na agroindústria sucroenergética, houve redução no faturamento para todas as atividades. No caso do açúcar, registra--se alta na estimativa de produção anual (11,84%), mas recuo nos preços na compa-ração real entre períodos (-14,58%). Para esse produto, ainda que os preços tenham se mantido em patamar superior ao de 2016 ao longo dos primeiros meses do ano, mas este valor foi sendo amenizado mensalmen-te dianmensalmen-te de sucessivos recuos das cotações, até que a variação acumulada foi revertida,

AGROINDÚSTRIA

ATIVIDADES DA

(13)

sob influência das expectativas de superávit internacional na produção do adoçante. No caso dos etanóis, verificam-se reduções em produção anual (-6,77% para o hidratado e -5,04% para o anidro) e preços reais na com-paração de janeiro a setembro de 2017 com relação ao mesmo período de 2017 (-10,01 para o hidratado e -8,68% para o anidro). Segundo a equipe Etanol/Cepea, os pre-ços do biocombustível recuaram com força entre janeiro e julho. De agosto em diante, ao contrário, houve aumentos. Em agosto, a forte elevação das cotações atrelou-se à van-tagem do etanol hidratado frente à gasolina C nas bombas de várias regiões. Já em se-tembro, segundo a equipe, a demanda pelo combustível se manteve firme, e a aposta de altas futuras nos preços ajudou a elevar as cotações no mercado spot no mês. Para a produção, segundo a Conab, a redução para o etanol ocorreu em virtude da prefe-rência nas usinas pela produção do açúcar.

Os resultados referentes ao seg-mento industrial da agricultura estão re-sumidos na Figura 5 e na Tabela 11.

No mercado de carnes, houve cres-cimento no faturamento apenas para carnes suínas. Nesta atividade, registra-se elevação tanto em preços (10,84%), quanto em quan-tidade (1,66%). Segundo a equipe Suínos/ Cepea, ainda que a relação de preços frente ao ano anterior seja de alta na atividade, as cotações vêm se desvalorizando mensalmen-te ao longo do ano. Segundo a equipe, os recuos nas exportações da carne, agravados pela operação carne fraca, foram importan-tes na determinação dessa queda de preços.

Para as carnes bovinas, registrou--se queda dos preços reais tanto para car-ne de boi (-2,17%) quanto para carcar-ne de vaca (-3,53%), além de redução projetada na produção, de 0,28% para bois e 1,66% para vacas. Neste mercado, a equipe Boi/ Cepea destaca a fraca demanda interna

efei-tos da operação carne fraca, além da gran-de disponibilidagran-de no mercado como fatores responsáveis pela pressão sobre os preços. As cotações de frango fecharam com queda de -2,76% no período. Na produção, estima-se alta para de 2,12% na atividade. Segundo a equipe Frango/Cepea, o setor tem apontado como desafio ao longo de 2017 a fraca demanda, tanto interna quanto exter-na. Porém, especificamente nos últimos me-ses verificou-se um crescimento das exporta-ções, o que ajudou a sustentar as cotações.

Com relação a indústria dos laticí-nios, queijos, leite pasteurizado, leite em pó e UHT apresentaram crescimento em produção, de 56,15%, 8,51%, 3,48% e 1,26%, respec-tivamente. Já para os preços, em UHT e quei-jos foram verificadas reduções, de -17,67% e 4,78%. Segundo pesquisadores da equipe Leite/Cepea, a fraca demanda interna e con-sequente formação de estoques tem pressio-nado as cotações. O leite pasteurizado e leite em pó apresentaram elevação das cotações reais em 1,03% e 3,01% respectivamente. Em Minas Gerais, destaca-se ainda a atividade de produção de queijo artesanal, produzido nas regiões do Cerrado, Araxá, Canastra e Serro, conforme determina a Lei Estadual 14.185/02. Tal atividade tem im-portância histórica e econômica no estado, mas ainda segue carente de maior organi-zação produtores, normatiorgani-zação processos e produtos e políticas públicas voltadas a regulamentação do setor e dos produtos, para que estes possam ganhar novos merca-dos – apesar de já existirem algumas ações neste sentido. Porém, a indisponibilidade de dados oficiais e frequentes de produção e preço ainda inviabilizam o acompanhamen-to mais detalhado neste presente relatório.

Os resultados referentes ao seg-mento industrial da pecuária estão re-sumidos na Figura 6 e na Tabela 12.

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Figura 6 - Variação anual do volume, preços e faturamento das

agroindústrias vegetais (jan a set de 2017/jan a set de 2016)

Fonte: Cepea-USP / Seapa /Faemg /Senar (elaborado a partir de dados da FGV, Unica e Abiove)

CELULOSE ETANOL ANIDRO HIDRATADOETANOL TÊXTIL CAFÉ

Quantidade -0,50 -5,04 -6,77 14,20 2,40

Preços reais -8,32 -8,68 -10,01 2,66 14,83

Valor -8,78 -13,29 -16,10 17,24 17,59

FUMO AÇÚCAR ÓLEO DE SOJA REFINADO BEBIDAS

Quantidade -1,40 11,84 -41,67 0,60

Preços reais -5,59 -14,58 -10,32 2,56

Valor -6,91 -4,47 -47,69 3,18

Figura 7 -Variação anual do volume, preços e faturamento das

agroindústrias animais (jan a set de 2017/jan a set de 2016)

Fonte: Cepea-USP / Seapa /Faemg /Senar (elaborado a partir de dados da FGV, Unica e Abiove)

CARNE DE BOI CARNE DE VACA CARNE DE SUÍNOS CARNE DE AVES

Quantidade -0,28 1,66 1,66 2,12

Preços reais -2,17 -3,53 10,84 -2,76

Valor -2,44 -1,93 12,68 -0,70

LEITE EM PÓ LEITE UHT QUEIJO PASTEURIZADOLEITE

Quantidade 3,48 -1,26 56,15 8,51

Preços reais 3,01 -17,67 -4,78 1,03

Valor 6,59 -18,71 48,69 9,63

(15)

AGROSSERVIÇOS

SEGMENTO DE

O

segmento de serviços do agronegó-cio apresentou queda de 1,26% em setembro/17, acumulando baixa de -5,26% para o ano. Nas atividades do ramo pecuário, houve queda de 0,89% no mês e baixa de1,30% no acumulado, já no agrí-cola, houve recuo de 1,56% em setembro e -8,22% no ano. Os dados do segmento de serviços refletem as baixas verificadas nos segmentos primário e industrial do agrone-gócio no estado.

PARTICIPAÇÕES

C

onsiderando-se as informações até setembro/17, as participa-ções dos segmentos na geração do PIB do agronegócio de Minas Ge-rais ficaram da seguinte forma: primá-rio (37,04%), serviços (30,99%), in-dustrial (25,93%) e insumos (6,03%).

No agronegócio da agricultu-ra, o segmento de insumos seguiu com a menor participação, de 4,94%. Para os demais segmentos, tem-se: serviços

com 32,05% e primário com 22,71%, mantendo-se nas posições intermedi-árias, enquanto a indústria segue com maior representatividade, de 40,29%.

Em relação à pecuária, a indús-tria representa 9,32%, parcela mais próxima à dos insumos (7,28%), que tem a menor participação. O segmen-to primário segue com maior parcela, de 53,63%, enquanto serviços fica em segundo lugar, com 29,77% (Figura 7).

(16)

Insumo Primário Indústria Serviços AGRONEGÓCIO 37,0% 6,0% 31,0% 25,9%

Figura 8 – Participações percentuais dos segmentos na geração da renda do agronegócio de Minas Gerais em setembro de 2017

Fonte: Cepea-USP, Seapa, Faemg e Senar

O PIB do agronegócio de Minas Ge-rais, com base em cálculos de setembro/17, passa a ter participação de 13,35% no PIB brasileiro do agronegócio (Tabela 4). Den-tre os segmentos, apenas o segmento de insumos não apresentou queda na partici-pação na comparação com os segmentos no contexto nacional, com 12,88%. Primá-rio, indústria e, consequentemente, servi-ços, apresentaram reduziram suas partici-pações, avaliadas neste mês em 13,34%, 12,98% e 13,60%, respectivamente. É importante ressaltar que tais

participações são sempre reajustadas, uma vez que os números contidos neste relatório se referem às informações dis-poníveis até o fechamento dos cálculos do mês de elaboração – neste caso, no-vembro/17, com dados alusivos a setem-bro de 2017. As estimativas de safra e de abate (correntes e passadas) passam por revisões ao longo dos meses, tanto para Minas Gerais quanto para o agregado na-cional do agronegócio, influenciando dire-tamente na revisão mensal destes valores.

Insumo Primário Indústria Serviços AGRICULTURA 22,7% 4,9% 32,1% 40,3% Insumo Primário Indústria Serviços PECUÁRIA 53,6% 7,3% 29,8% 9,3%

16

(17)

ANÁLISES CONJUNTURAIS³

O

Indicador CEPEA/ESALQ do açúcar cristal (estado de São Paulo) acumu-lou alta de 0,86% em setembro, fe-chando a R$ 52,78/saca de 50 kg no dia 29. A média mensal foi de R$ 52,41/saca de 50 kg, 3,7% inferior à de agosto/17 (R$ 54,42/ saca de 50 kg) e 40,33% abaixo da média de setembro/16 (R$87,83/saca de 50 kg), em termos nominais. Em plena safra de cana e com a produção de açúcar em crescimen-to, boas quantidades foram negociadas no mercado spot paulista em setembro, cenário que sustentou a liquidez interna, que está elevada desde julho/17. Segundo a Unica, no acumulado da safra 2017/18 (de 1º de abril até a primeira quinzena de setembro/17), o estado de São Paulo produziu 17,973 mi-lhões de toneladas de açúcar, volume 6,11% superior ao produzido em igual período do ano passado. Somente na primeira quinze-na de setembro/17, a produção no estado foi de 2,129 milhões de t, 35,28% supe-rior frente ao mesmo período da tempora-da anterior. No Nordeste, um maior núme-ro de usinas já está em plena moagem da safra 2017/18. No entanto, devido às chu-vas em algumas regiões, diversas unidades produtoras precisaram postergar o início. Apesar da demanda reduzida e dos preços do adoçante em baixa, o volume negocia-do aumentou, especialmente na Paraíba.

Em relação aos etanóis, as usinas se-guiram firmes nas ofertas de etanol hidratado e a demanda se manteve aquecida devido à reposição dos estoques, com volumes expres-sivos adquiridos pelas distribuidoras. Além disso, as chuvas na última semana do mês no Centro-Sul e a aposta de novas altas ele-varam os preços no mercado spot. Na média

das semanas cheias de setembro, o Indicador CEPEA/ESALQ do etanol hidratado semanal foi de R$ 1,4457/litro (sem ICMS e sem PIS/ Cofins), avanço de 2,7% frente à média das semanas de agosto. No caso do etanol ani-dro no mercado spot, a média das semanas cheias de setembro acumulou elevação de 3% em relação às de agosto, fechando em R$ 1,5906/litro (sem PIS/Cofins). A demanda por este produto continua relativamente pe-quena, com aquisição de volumes pontuais e apenas em alguns momentos no mês, já que as distribuidoras seguem se abastecen-do com volume de contratos (Resolução ANP n. 67). De acordo com colaboradores do Ce-pea, poucas unidades produtoras da região Centro-Sul finalizaram a moagem em setem-bro – mais cedo se comparado à temporada anterior. Outras, por sua vez, caminham para a reta final das atividades e devem encerrar a produção entre novembro e dezembro. Com relação ao algodão em pluma, em setembro o mercado apresentou boa li-quidez, devido à posição mais flexível por parte dos vendedores, especialmente tradin-gs. Mesmo assim, a “queda de braço” en-tre vendedores e compradores foi acirrada, com pressão de indústrias por preços meno-res. Entre 31 de agosto e 29 de setembro, o Indicador CEPEA/ESALQ, com pagamento em 8 dias, recuou 1,84%. A média de se-tembro, de R$ 2,4404/lp, é 0,28% maior que à de agosto/17, mas 0,65% abaixo da de setembro/16 (valores atualizados pelo IGP-DI de agosto/17). Ao longo do mês, al-gumas indústrias brasileiras compraram pe-quenos volumes de pluma no mercado spot para repor estoque, outras, por outro lado, se limitaram aos contratos já firmados

ante-³ Esta seção apresenta informações do relatório Agromensal, realizado mensalmente pelas equipes de pesquisa do Cepea-Esalq/USP e disponível em: http://www.cepea. esalq.usp.br/br/categoria/agromensal.aspx. Os dados apresentados referem-se ao contexto do mercado brasileiro, não se restringindo à conjuntura do estado de Minas Gerais.

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riormente. Comerciantes, por sua vez, segui-ram bastante ativos para novas aquisições em setembro. Com dificuldade de encontrar caminhões, agentes estiveram atentos ao cumprimento dos contratos realizados ante-riormente, destinados aos mercados interno externo, segundo colaboradores do Cepea.

Para o café, apesar do clima preocu-pante em setembro, devido ao longo período de seca, a expectativa de retorno das chuvas para o encerramento do mês acabou pressio-nado as cotações externas e internas do arábi-ca. O Indicador CEPEA/ESALQ do arábica tipo 6 bebida dura para melhor teve média de R$ 453,46/saca de 60 kg em setembro, recuo de 1,2% frente à média de agosto. O clima seco na maior parte do período manteve agentes afastados do mercado, travando as negocia-ções. No comparativo com setembro/16, as co-tações recuaram fortes 9,8%. Na Bolsa de NY (ICE Futures), os contratos se desvalorizaram 1,6%, em média. Já o valor do dólar caiu 0,6% em setembro, com média de R$ 3,130 no mês. Com relação ao milho, os preços acu-mularam alta no mercado interno. Isso porque vendedores estiveram recuados, postergando as negociações do cereal, na espera de preços maiores nos próximos meses. Compradores, por sua vez, tiveram que ceder nas negocia-ções para atrair novas efetivanegocia-ções, susten-tado as cotações. O clima seco e quente de setembro, que atrasou o início dos trabalhos de campo da safra 2017/18, aliado às expor-tações elevadas, deu suporte à expectativa de preços maiores e ao recuo de produtores.

No caso da soja, os preços registra-ram leve alta no Brasil e nos Estados Unidos em setembro. O impulso veio do clima seco na maior parte do mês, que pode atrasar o semeio da soja no Brasil, e das incertezas quanto à produtividade da temporada nor-te-americana. A retração vendedora no atual período de entressafra e a forte demanda

ex-terna pela oleaginosa também impulsionaram cotações. Já na última semana do mês, preci-pitações permitiram o avanço das atividades. No Paraná, o semeio havia atingido 16% da área até o encerramento de setembro, per-centual inferior aos 27% do mesmo período de 2016, segundo a Seab (Secretaria de Agri-cultura e Abastecimento). Já em Mato Grosso, dados do Imea indicam que 1,17% da área havia sido semeada até o final do mês, tam-bém abaixo dos 4,5% do mesmo período de 2016. Nesse cenário as negociações segui-ram lentas, com preços ainda considerados pouco atrativos aos vendedores. Por outro lado, apesar de neste período parte dos im-portadores voltarem suas atenções à colheita da nova temporada dos Estados Unidos, as exportações brasileiras seguiram em alta. O Indicador da soja ESALQ/BM&FBovespa Para-naguá teve média de R$ 70,41/ sc de 60 kg em setembro, 0,8% maior frente à de agosto. Em relação ao boi gordo, Indicador ESALQ/BM&FBovespa apresentou ligeira que-da de 0,14%, no acumulado de setembro, fechando a R$ 142,76 no último dia útil do mês. A pecuária de corte no Brasil enfrenta um cenário de incertezas desde o início do ano devido aos reflexos da operação Carne Fraca, iniciada em março, do Funrural, em abril, das delações dos líderes da maior indústria frigo-rífica do País em maio e, mais recentemente, das prisões dos executivos da empresa líder do setor. Este cenário fez com que os preços oscilassem no decorrer do mês. Por esse mo-tivo, muitos operadores deixaram de negociar.

Com relação à suinocultura, após fraco desempenho em agosto, o mercado reagiu em setembro. A demanda interna en-fraquecida manteve baixos os preços e o nú-mero de negociações no início de setembro. A partir da segunda semana do mês, no en-tanto, as cotações reagiram, refletindo a re-dução de animais para abate, cenário que se

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estendeu até o encerramento do período. No mercado de leite, o preço do pro-duto entregue em agosto e recebido pelo produtor em setembro registrou a quarta queda consecutiva no campo, com recuo de 7 centavos/litro (ou de 6,16%) frente a agos-to, segundo pesquisas do Cepea (Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada), da Esalq/USP. O preço líquido, que não consi-dera frete ou impostos, fechou a R$ 1,0843/ litro na “média Brasil”, que inclui os estados de BA, GO, MG, SP, PR, SC, RS. O consumo de lácteos segue enfraquecido na ponta fi-nal da cadeia, em função do menor poder de compra do consumidor brasileiro. Dessa

forma, os preços dos derivados têm diminu-ído significativamente, em uma tentativa de manter o fluxo de negociações. O valor do leite UHT, por exemplo, lácteo mais consu-mido no País, registrou queda de 7,8% em termos reais, entre agosto e setembro, no mercado atacadista do estado de São Paulo (IPCA de setembro/17). Mesmo assim, agen-tes de indústrias e atacados consultados pelo Cepea continuam reportando aumento de estoques, fator que pressiona as cotações no campo. A formação de estoques também esteve atrelada a maior captação de leite.

(20)

O

agronegócio mineiro acumulou baixa de 5,35% de janeiro a setembro de 2017, com queda de 1,20% na pro-jeção de setembro/17. O resultado negati-vo da renda relaciona-se, principalmente, às reduções avaliadas nos preços de diver-sos produtos do agronegócio, destacando--se os observados no segmento primário agrícola, influenciados pelas grande safra de grãos observada no Brasil. Destaca-se também que algumas atividades impor-tantes para o agronegócio mineiro, como a cultura do café e a pecuária de corte vêm apresentando baixas tanto em pre-ços quanto em expectativas de produção.

A participação estimada do agrone-gócio mineiro no PIB ficou em 13,35%, com queda na participação apenas para o segmen-to primário, indústria e, consequentemente, serviços – ressalta-se, no entanto, que esses valores passam por revisão a cada relatório, devido à atualização das estimativas, tanto no País quanto no estado de Minas Gerais. No segmento primário da agricultu-ra, o resultado avaliado até setembro segue com destaque para as elevações de preço para mandioca, laranja e cana-de-açúcar. Com re-lação à produção, milho segue com estima-tiva de crescimento significativo, tendo em vista a quebra de safra verificada em 2016. Já a produção de café segue com

perspecti-va de queda importante, devido ao ano de bienalidade negativa, com redução de área e também produtividade – este produto exer-ce grande impacto para o segmento primá-rio do ramo agrícola mineiro, tendo em vista sua grande representatividade no estado. Já no segmento primário do ramo pecuário, as atividades relacionadas à pecuária de corte seguem sendo afetadas por baixa demanda interna na ponta final da cadeia, mas tam-bém se verificam efeitos da operação “carne fraca”, ocorrida no primeiro semestre do ano. Com relação ao ambiente macroeco-nômico nacional, a taxa acumulada ao longo do ano do PIB Brasileiro, que apresenta a variação em volume em relação ao mesmo período do ano anterior, calculada pelo IBGE, apresentou evolução de 0,6%, mas com des-taque ao crescimento de 14,5% no segmen-to agropecuário. Verifica-se que a economia brasileira apresenta sinais de leve recupera-ção, impulsionada pelo grande volume de produção agropecuária, com consolidação da supersafra de grãos. Cabe destacar que o PIB do Agronegócio do Cepea é elaborado sob a ótica da renda, ou seja, considera as varia-ções de preço em sua avaliação, enquanto o PIB do IBGE apresenta a evolução de volume de produção com base em um vetor de preços fixos, o que impede a comparação direta dos índices de crescimento destes indicadores.

CONCLUSÕES

(21)

Tabela 1 - Taxas de crescimento mensais e acumuladas do PIB do

agronegócio de Minas Gerais em 2016 e 2017 (%)

Fonte: Cepea-USP / Seapa /Faemg /Senar

AGRONEGÓCIO

Insumos Básico Indústria Distribuição Agronegócio Total

set/16 8,09 0,68 1,42 1,03 1,40 out/16 -5,20 0,33 0,79 0,53 0,18 nov/16 -0,46 1,11 1,97 1,44 1,35 dez/16 0,88 0,39 -2,34 -1,02 -0,74 jan/17 0,62 -0,05 -0,16 -0,07 -0,05 fev/17 0,00 -0,32 -0,71 -0,47 -0,45 mar/17 1,42 0,03 -0,79 -0,33 -0,21 abr/17 -0,68 -0,62 -0,23 -0,35 -0,44 mai/17 -0,73 -0,30 0,24 0,07 -0,07 jun/17 1,68 -0,98 -0,22 -0,53 -0,49 jul/17 -1,30 -1,12 -1,16 -1,10 -1,13 ago/17 -1,06 -1,85 -1,00 -1,33 -1,42 set/17 0,22 -1,28 -1,32 -1,26 -1,20 Acum. no ano (2016) 3,40 4,10 12,55 7,72 7,26 Acum. no ano (2017) 0,13 -6,33 -5,23 -5,26 -5,35

AGRICULTURA

Insumos Básico Indústria Distribuição Agronegócio Total

set/16 13,61 2,35 1,60 1,78 2,37 out/16 -9,47 1,71 0,93 1,13 0,66 nov/16 -1,41 4,06 2,39 2,81 2,74 dez/16 0,76 1,15 -2,78 -1,78 -1,39 jan/17 0,39 -0,88 -0,25 -0,42 -0,43 fev/17 -0,39 -0,93 -0,89 -0,90 -0,88 mar/17 2,31 -0,77 -1,07 -0,99 -0,82 abr/17 -0,95 -1,25 -0,36 -0,59 -0,68 mai/17 -1,03 -1,56 0,09 -0,34 -0,50 jun/17 3,75 -2,27 -0,25 -0,76 -0,71 jul/17 -1,27 -1,50 -1,29 -1,34 -1,36 ago/17 -0,72 -3,18 -1,09 -1,61 -1,72 set/17 1,54 -1,98 -1,42 -1,56 -1,45 Acum. no ano (2016) -2,46 29,52 15,21 18,64 18,52 Acum. no ano (2017) 3,56 -13,45 -6,36 -8,22 -8,23

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PECUÁRIA

Insumos Básico Indústria Distribuição Agronegócio Total

set/16 3,96 -0,16 0,50 0,06 0,26 out/16 -1,71 -0,38 0,02 -0,25 -0,40 nov/16 0,26 -0,44 -0,26 -0,38 -0,35 dez/16 0,98 -0,02 0,11 0,02 0,07 jan/17 0,78 0,41 0,34 0,38 0,42 fev/17 0,29 0,01 0,29 0,10 0,08 mar/17 0,77 0,47 0,68 0,54 0,53 abr/17 -0,47 -0,29 0,45 -0,04 -0,16 mai/17 -0,51 0,36 1,06 0,60 0,43 jun/17 0,16 -0,31 -0,08 -0,23 -0,23 jul/17 -1,32 -0,92 -0,50 -0,78 -0,87 ago/17 -1,31 -1,19 -0,55 -0,97 -1,07 set/17 -0,79 -0,94 -0,81 -0,89 -0,90 Acum. no ano (2016) 8,22 -6,08 0,06 -4,11 -4,03 Acum. no ano (2017) -2,40 -2,39 0,86 -1,30 -1,78

Tabela 2 - Taxas de crescimento anual do agronegócio de 2004 a 2017

Fonte: Cepea-USP / Seapa /Faemg /Senar

AGRONEGÓCIO

INSUMO BÁSICO INDÚSTRIA DISTRIBUIÇÃO TOTAL

2004 7,83 19,26 -2,58 8,06 9,87 2005 1,27 -12,50 6,03 -3,54 -4,98 2006 -2,59 14,55 21,27 16,56 15,49 2007 13,64 5,81 4,54 6,34 6,14 2008 32,75 13,81 1,41 7,42 10,08 2009 -9,14 -10,80 5,44 -3,09 -4,72 2010 -6,79 15,36 21,97 17,95 16,11 2011 19,00 18,27 2,47 9,10 11,36 2012 1,61 -9,93 -3,02 -6,45 -6,47 2013 -7,03 12,16 8,18 10,83 9,41 2014 1,56 10,63 2,14 6,80 6,82 2015 4,23 -3,32 5,66 1,22 0,61 2016 3,40 4,10 12,55 7,72 7,26 2017 0,13 -6,33 -5,23 -5,26 -5,35

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AGRICULTURA

INSUMO BÁSICO INDÚSTRIA DISTRIBUIÇÃO TOTAL

2004 9,77 14,76 -4,34 1,34 3,35 2005 -3,45 -4,20 6,35 2,80 1,52 2006 -6,51 -1,16 26,87 18,07 14,29 2007 22,39 -4,27 1,13 -0,29 0,48 2008 38,66 22,60 -0,04 5,67 9,36 2009 -16,37 -16,37 8,14 0,97 -2,27 2010 -11,86 27,36 25,08 25,63 23,24 2011 19,13 19,68 2,92 7,04 8,83 2012 2,90 2,06 -2,67 -1,37 -0,78 2013 -9,05 -10,18 6,19 1,54 -0,30 2014 3,36 -3,76 0,01 -0,94 -1,00 2015 6,55 3,56 6,18 5,54 5,41 2016 -2,46 29,52 15,21 18,64 18,52 2017 3,56 -13,45 -6,36 -8,22 -8,23

PECUÁRIA

INSUMO BÁSICO INDÚSTRIA DISTRIBUIÇÃO TOTAL

2004 6,04 21,84 5,39 16,19 17,41 2005 5,76 -16,99 4,73 -10,22 -11,59 2006 0,82 24,33 -2,07 14,74 16,89 2007 6,59 10,80 22,98 14,58 12,60 2008 27,27 10,04 7,84 9,31 10,82 2009 -1,86 -8,15 -5,66 -7,33 -7,19 2010 -2,43 10,15 7,31 9,20 8,56 2011 18,89 17,56 0,00 11,79 14,41 2012 0,61 -16,06 -5,05 -12,82 -12,97 2013 -5,43 26,04 19,74 24,03 22,08 2014 0,18 17,00 13,14 15,81 15,15 2015 2,40 -5,83 3,32 -3,07 -3,78 2016 8,22 -6,08 0,06 -4,11 -4,03 2017 -2,40 -2,39 0,86 -1,30 -1,78

23

(24)

Tabela 3 - PIB do agronegócio de Minas Gerais de 2004 a 2017

(R$ milhões de 2017)

Fonte: Cepea-USP / Seapa /Faemg /Senar

AGRONEGÓCIO

INSUMO BÁSICO INDÚSTRIA SERVIÇOS TOTAL

2004 7.515 46.344 23.137 32.745 109.742 2005 7.611 40.550 24.532 31.586 104.279 2006 7.414 46.448 29.752 36.818 120.431 2007 8.425 49.145 31.103 39.152 127.825 2008 11.184 55.929 31.540 42.056 140.710 2009 10.162 49.887 33.257 40.757 134.063 2010 9.472 57.550 40.566 48.074 155.662 2011 11.271 68.064 41.570 52.447 173.352 2012 11.453 61.304 40.313 49.065 162.136 2013 10.648 68.757 43.612 54.380 177.397 2014 10.813 76.064 44.546 58.079 189.502 2015 11.271 73.536 47.069 58.789 190.665 2016 11.654 76.552 52.974 63.328 204.509 2017 11.670 71.708 50.203 59.997 193.577

AGRICULTURA

INSUMO BÁSICO INDÚSTRIA SERVIÇOS TOTAL

2004 3.665 16.253 18.609 16.810 55.338 2005 3.539 15.571 19.790 17.281 56.180 2006 3.308 15.391 25.108 20.404 64.211 2007 4.049 14.734 25.392 20.345 64.520 2008 5.614 18.063 25.382 21.499 70.558 2009 4.695 15.107 27.447 21.707 68.956 2010 4.138 19.240 34.331 27.271 84.980 2011 4.930 23.028 35.334 29.191 92.483 2012 5.073 23.501 34.393 28.792 91.758 2013 4.614 21.109 36.523 29.235 91.480 2014 4.769 20.315 36.525 28.960 90.569 2015 5.082 21.039 38.782 30.564 95.466 2016 4.957 27.249 44.682 36.262 113.149 2017 5.133 23.584 41.839 33.282 103.839

24

(25)

PECUÁRIA

INSUMO BÁSICO INDÚSTRIA SERVIÇOS TOTAL

2004 3.850 30.091 4.528 15.935 54.404 2005 4.072 24.979 4.742 14.306 48.099 2006 4.106 31.057 4.644 16.414 56.220 2007 4.376 34.411 5.711 18.807 63.305 2008 5.570 37.866 6.159 20.558 70.152 2009 5.466 34.780 5.811 19.050 65.107 2010 5.333 38.310 6.235 20.803 70.682 2011 6.341 45.036 6.235 23.256 80.869 2012 6.380 37.803 5.921 20.274 70.377 2013 6.034 47.649 7.089 25.145 85.916 2014 6.044 55.749 8.021 29.119 98.934 2015 6.189 52.497 8.287 28.225 95.199 2016 6.698 49.303 8.292 27.066 91.360 2017 6.537 48.124 8.363 26.714 89.738

Tabela 4 - Participação do PIB do agronegócio de Minas Gerais

no agronegócio nacional (%)

Fonte: Cepea-USP / Seapa /Faemg /Senar

AGRONEGÓCIO

INSUMO BÁSICO INDÚSTRIA DISTRIBUIÇÃO TOTAL

2004 10,02 13,56 6,56 8,93 9,66 2005 11,31 13,15 6,95 8,91 9,63 2006 11,37 15,39 8,19 10,29 11,07 2007 11,38 14,51 8,21 10,24 10,89 2008 12,60 14,40 8,11 10,45 11,09 2009 13,16 13,90 8,90 10,58 11,22 2010 12,22 14,46 10,18 11,69 12,11 2011 12,89 15,29 10,57 12,30 12,82 2012 12,90 14,17 10,67 11,86 12,35 2013 11,92 14,60 11,17 12,64 12,85 2014 11,98 15,49 11,47 13,37 13,50 2015 12,03 14,60 12,03 13,40 13,36 2016 12,39 14,28 13,17 13,82 13,72 2017 12,88 13,34 12,98 13,60 13,35

25

(26)

AGRICULTURA

INSUMO BÁSICO INDÚSTRIA DISTRIBUIÇÃO TOTAL

2004 7,51 8,00 6,20 6,56 6,85 2005 8,51 9,07 6,56 7,01 7,38 2006 8,10 8,99 7,99 7,99 8,22 2007 8,63 7,67 7,79 7,55 7,73 2008 9,58 8,04 7,61 7,68 7,87 2009 9,62 7,41 8,47 7,97 8,12 2010 8,51 8,41 9,89 9,35 9,27 2011 9,17 8,86 10,36 9,70 9,68 2012 9,29 9,06 10,43 9,69 9,75 2013 8,54 7,93 10,77 9,73 9,53 2014 8,95 7,61 10,88 9,76 9,51 2015 9,08 7,61 11,42 10,17 9,82 2016 9,16 8,95 12,74 11,36 11,00 2017 9,81 7,62 12,42 10,86 10,37

PECUÁRIA

INSUMO BÁSICO INDÚSTRIA DISTRIBUIÇÃO TOTAL

2004 14,71 21,69 8,61 14,44 16,59 2005 15,85 18,27 9,21 13,28 14,95 2006 16,84 23,78 9,47 16,02 18,34 2007 16,14 23,51 10,80 16,65 18,66 2008 18,45 23,14 11,11 16,77 18,87 2009 19,27 22,47 11,71 16,86 18,83 2010 18,45 22,65 12,11 17,44 19,17 2011 18,83 24,32 11,97 18,57 20,41 2012 18,65 21,84 12,29 17,40 18,92 2013 17,11 23,27 13,80 19,37 20,40 2014 16,35 24,90 15,25 21,13 21,92 2015 16,43 23,11 16,06 20,42 20,94 2016 16,75 21,28 16,09 19,45 19,76 2017 17,14 21,28 16,84 19,82 20,04

* A metodologia do PIB do Brasil passou por uma atualização em 2017. Atualmente a participação do PIB do Agronegócio de Minas Gerais sobre o PIB do Brasil tem sido calculada com base na variação do PIB do Brasil na nova metodologia. Em breve, quando o PIB do Agronegócio de Minas Gerais passar por reformulação metodológica semelhante, a participação deverá ser igualmente revista. Fonte: Cepea-USP / Seapa /Faemg / Senar

(27)

Tabela 5 - Ponderações utilizadas para cada segmento do PIB do

agronegócio de Minas Gerais (%)

Fonte: Cepea-USP/Faemg/ Senar/ Seapa

SEGMENTO PRIMÁRIO

Agricultura 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017 Café 38,96 40,79 47,06 35,01 38,07 34,05 40,95 46,18 40,25 31,14 37,80 36,14 37,71 Cana-de-açúcar 5,74 6,33 10,68 11,70 8,91 12,58 14,42 13,13 12,92 14,63 14,34 14,09 12,25 Soja 14,20 10,80 8,32 10,87 11,19 12,71 9,36 8,83 11,36 12,68 12,95 12,97 13,36 Milho 13,32 13,04 10,18 16,19 14,04 11,47 9,02 10,87 11,80 11,18 10,43 10,15 9,96 Tomate 5,35 4,43 2,60 2,77 2,72 3,07 2,02 2,16 3,06 4,69 3,97 4,07 2,44 Feijão 4,49 6,41 4,57 6,16 9,79 5,52 6,12 3,91 6,51 6,04 3,84 4,70 5,98 Batata-inglesa 4,77 5,99 4,56 5,55 4,13 6,91 5,24 2,53 3,03 6,50 3,56 5,15 4,51 Banana 2,52 2,49 3,29 2,92 2,70 3,21 3,24 2,66 2,43 3,62 3,52 3,56 3,82 Algodão 1,35 1,21 0,79 0,75 0,53 1,02 1,31 2,70 1,45 1,24 1,25 1,16 0,96 Laranja 1,04 1,22 1,20 0,64 1,20 1,79 1,79 1,25 0,80 0,56 0,91 0,99 1,12 Mandioca 1,65 0,74 0,60 0,83 0,71 0,63 0,79 0,71 0,59 0,97 0,75 0,38 0,74

Cebola (n/a) (n/a) (n/a) (n/a) (n/a) (n/a) (n/a) (n/a) (n/a) (n/a) (n/a) (n/a) 1,14

Alho (n/a) (n/a) (n/a) (n/a) (n/a) (n/a) (n/a) (n/a) (n/a) (n/a) (n/a) (n/a) 0,92

Arroz 1,25 0,87 0,65 0,74 0,54 0,47 0,33 0,15 0,15 0,11 0,11 0,07 0,00

Trigo (n/a) (n/a) (n/a) (n/a) (n/a) (n/a) (n/a) (n/a) (n/a) (n/a) (n/a) (n/a) 0,50

Sorgo (n/a) (n/a) (n/a) (n/a) (n/a) (n/a) (n/a) (n/a) (n/a) (n/a) (n/a) (n/a) 0,47

Amendoim (n/a) (n/a) (n/a) (n/a) (n/a) (n/a) (n/a) (n/a) (n/a) (n/a) (n/a) (n/a) 0,07

Carvão vegetal 0,02 0,02 0,02 0,02 0,02 0,01 0,01 0,01 0,01 0,01 0,01 0,01 0,01 Outros Produtos 5,35 5,66 5,48 5,84 5,47 6,58 5,41 4,90 5,62 6,63 6,54 6,57 4,05 Total 100 100 100 100 100 100 100 100 100 100 100 100 100 Pecuária 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017 Boi vivo 37,64 35,18 41,4 36,91 36,88 37,16 37,9 38,63 36,55 35,7 36,58 36,46 32,58 Vaca viva 21,68 13 21,32 18,53 18,65 17,56 16,81 21,42 15,33 16,46 19,01 19,15 14,74 Frango vivo 8,86 10,09 7,42 8,13 8,33 8,82 8,23 7,6 9,56 9,18 6,9 7,81 8,86 Leite natural 23,25 31,3 22,63 28,21 26,65 27,85 28,1 24,25 28,81 29,89 29,52 28,78 35,07 Ovos 3,16 3,68 2,83 3,68 3,57 3,33 2,9 2,67 3,32 2,74 2,33 2,39 3,05 Suíno vivo 5,41 6,76 4,4 4,55 5,92 5,29 6,05 5,43 6,43 6,03 5,66 5,41 5,70 Total 100 100 100 100 100 100 100 100 100 100 100 100 100

27

(28)

Insumos para a Pecuária 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017 Combustíveis e Lubrificantes 13,68 16,17 16,74 15,06 12,87 12,68 12,72 9,05 9,73 11,7 12,72 12,54 10,73 Adubos, Fert. e Cor. Solo 24,03 20,89 18,88 22,85 25,9 21,58 19,14 20,22 20,55 19,1 19,52 20,51 18,63 Alimentos para animais 62,29 62,94 64,38 62,08 61,23 65,73 68,14 70,73 69,72 69,2 67,76 66,95 70,63 Total 100 100 100 100 100 100 100 100 100 100 100 100 100

SEGMENTO INSUMOS

SEGMENTO INDUSTRIAL

Indústria da Pecuária 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017 Carne de boi 10,52 10,36 12,12 11,22 13,68 13,26 13,32 12,22 14,24 14,22 14,81 14,05 13,24 Carne de vaca 4,8 4,64 5,6 5,45 7,42 6,04 5,45 4,77 5,84 6,19 7,25 7,06 5,97 Carne suína 8,19 8,3 6,97 6,31 8,44 8,07 8,81 9,12 9,37 9,37 9,35 8,2 8,53 Carne de aves 12,47 13,17 12,66 11,6 12,91 13,69 12,93 14,11 15,36 15,23 12,23 12,46 13,65 Leite em pó 14,73 15,35 14,49 16,48 12,63 11,97 12,22 11,16 11,11 11,93 13,38 14,06 13,33 Leite UHT 18,76 17,52 18,15 18,43 15,72 17,02 16,69 20,14 23,67 23,36 21,43 22,95 24,18 Queijo 13,74 13,11 12,93 13,62 12,42 12,67 13,77 12,44 6,15 5,49 6,61 6,37 5,65 Leite pasteuri-zado 16,78 17,55 17,09 16,88 16,77 17,27 16,81 16,05 14,26 14,22 14,94 14,86 15,45 Total 100 100 100 100 100 100 100 100 100 100 100 100 100 Insumos para a Agricultura 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017 Combustíveis e Lubrif. 13,87 17,96 20,06 15,72 12,33 14,25 15,82 11,23 11,81 14,77 15,56 14,74 14,01 Adubos, Fert. e Cor. Solo 86,13 82,04 79,94 84,28 87,67 85,75 84,18 88,77 88,19 85,23 84,44 85,26 85,99 Total 100 100 100 100 100 100 100 100 100 100 100 100 100

28

(29)

SEGMENTO INDUSTRIAL

Indústria Agrícola 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017 Celulose, papel e produtos de papel 21,45 20,81 16,16 19,04 17,67 13,31 12,62 11,22 11,5 11,8 11,6 13,46 10,80 Álcool Anidro 11,69 14,4 19,77 14,25 13,81 10,94 12,18 18,43 17,56 23,27 23,1 19,21 20,15 Álcool Hidratado 11,09 15,72 18,22 24,86 27,91 29,43 29,44 23,55 18,05 21,32 23,38 27,44 20,68 Têxtil 9,76 9,37 7,43 6,92 5,84 4,84 4,13 3,66 3,53 3,59 3,3 2,24 1,92 Indústria do café 13,98 12,17 9,95 11,54 11,14 10,42 8,38 8,85 10,41 10,22 10,37 9,82 9,05 Indústria do fumo 0,87 0,83 0,69 0,68 0,64 0,62 0,49 0,48 0,49 0,44 0,42 0,48 0,38 Indústria do açúcar 13,9 15,59 19,16 12,14 11,73 21,97 25,44 24,71 28,41 21,5 20,62 19,95 31,27 Óleos soja refinado 12 6,61 4,93 6,68 7,69 4,95 4,29 6,25 7,2 5,29 4,71 5,04 3,51 Indústria de bebidas 5,25 4,5 3,7 3,9 3,57 3,51 3,03 2,86 2,83 2,56 2,5 2,36 2,23 Total 100 100 100 100 100 100 100 100 100 100 100 100 100

Tabela 6 - Taxas de crescimento no mês de junho de 2017 (%)

Insumos Básico Indústria Distribuição Agronegócio

Pecuária -0,79 -0,94 -0,81 -0,89 -0,90 Agricultura 1,54 -1,98 -1,42 -1,56 -1,45 Agronegócio

total 0,22 -1,28 -1,32 -1,26 -1,20

Tabela 7 - Taxas de crescimento acumuladas em 2017 (%)

Insumos Básico Indústria Distribuição Agronegócio

Pecuária -2,40 -2,39 0,86 -1,30 -1,78 Agricultura 3,56 -13,45 -6,36 -8,22 -8,23 Agronegócio

total 0,13 -6,33 -5,23 -5,26 -5,35

Tabela 8 - Crescimento do volume e dos preços reais

dos insumos (% a.a.) – 2017/16

Combustíveis e

Lubrificantes Adubos, Fertilizantes e Cor. Solo Alimentos p/ animais

Quantidade -1,80 15,00 -2,30 Preços reais 0,55 -7,99 -4,10

Valor -1,26 5,81 -6,31

Obs: As ponderações do presente ano derivam do valor bruto da produção do setor no ano anterior.

(30)

Tabela 9 - Crescimento do volume e preços reais

das lavouras (% a.a.) – 2017/16

Café Milho Soja

Cana-

de-açúcar Feijão

Batata-inglesa Carvão vegetal Man-dioca Tomate Laranja Banana herbáceoAlgodão Arroz

Quantidade -18,10 29,26 6,32 1,32 7,20 0,23 -4,50 -0,34 -3,78 -6,41 9,57 -9,81 0,12

Preços reais -4,35 -37,89 -13,37 7,76 -49,43 -71,23 0,11 56,12 -16,75 16,01 -20,84 2,36 -8,07

Valor -21,67 -19,71 -7,89 9,18 -45,79 -71,16 -4,40 55,58 -19,90 8,57 -13,27 -7,68 -7,96

Tabela 10 - Crescimento do volume e preços reais

da pecuária (% a.a.) – 2017/16

Boi Vacas Frango Leite Ovos Suínos

Quantidade -0,28 1,66 2,12 4,92 5,99 1,66 Preços reais -8,18 -7,43 -12,97 -3,20 5,92 7,04 Valor -8,43 -5,89 -11,12 1,56 12,26 8,82

*dado de produção indisponívelCebola Alho Trigo Sorgo Amendoim

Quantidade 13,00 8,05 3,42 88,63 23,68

Preços reais -34,54 -23,25 -23,01 -27,20 -5,40

Valor -26,03 -17,07 -20,38 37,32 17,01

Tabela 11 - Crescimento do volume e preços reais

da agroindústria vegetal (% a.a.) – 2017/16

Celulose AnidroÁlcool HidratadoÁlcool Têxtil Café Fumo Açúcar de soja Óleo refinado

Bebidas

Quantidade -0,50 -5,04 -6,77 14,20 2,40 -1,40 11,84 -41,67 0,60 Preços reais -8,32 -8,68 -10,01 2,66 14,83 -5,59 -14,58 -10,32 2,56 Valor -8,78 -13,29 -16,10 17,24 17,59 -6,91 -4,47 -47,69 3,18

Tabela 12 - Crescimento do volume e preços reais

da agroindústria animal (% a.a.) – 2017/16

Carne de

boi Carne de vaca Carne de suínos Carne de aves Leite em Pó Leite UHT Queijo pasteurizadoLeite

Quantidade -0,28 1,66 1,66 2,12 3,48 -1,26 56,15 8,51 Preços reais -2,17 -3,53 10,84 -2,76 3,01 -17,67 -4,78 1,03 Valor -2,44 -1,93 12,68 -0,70 6,59 -18,71 48,69 9,63

(31)

Tabela 13 - PIB do agronegócio de Minas Gerais de 2004 a 2017

(R$ preços correntes) -

Fonte: Cepea-USP/Faemg/ Senar/ Seapa

INSUMO BÁSICO INDÚSTRIA DISTRIBUIÇÃO TOTAL

2004 3.632 22.397 11.181 15.825 53.034 2005 3.897 20.765 12.563 16.175 53.401 2006 3.862 24.196 15.498 19.180 62.736 2007 4.612 26.902 17.026 21.432 69.971 2008 6.810 34.054 19.204 25.607 85.675 2009 6.298 30.919 20.613 25.261 83.091 2010 6.198 37.659 26.545 31.458 101.859 2011 8.004 48.334 29.520 37.244 123.101 2012 8.619 46.136 30.339 36.925 122.019 2013 8.500 54.892 34.818 43.414 141.624 2014 9.096 63.981 37.470 48.853 159.400 2015 10.135 66.123 42.324 52.863 171.445 2016 11.547 75.850 52.488 62.748 202.634 2017 11.670 71.708 50.203 59.997 193.577

AGRONEGÓCIO

AGRICULTURA

INSUMO BÁSICO INDÚSTRIA DISTRIBUIÇÃO TOTAL

2004 1.771 7.855 8.993 8.124 26.743 2005 1.812 7.974 10.135 8.849 28.770 2006 1.723 8.017 13.079 10.629 33.449 2007 2.216 8.065 13.900 11.137 35.318 2008 3.418 10.998 15.454 13.090 42.961 2009 2.910 9.363 17.011 13.454 42.738 2010 2.708 12.590 22.465 17.845 55.608 2011 3.501 16.353 25.092 20.729 65.675 2012 3.818 17.687 25.883 21.668 69.055 2013 3.684 16.852 29.158 23.340 73.033 2014 4.012 17.088 30.723 24.359 76.182 2015 4.569 18.918 34.872 27.483 85.843 2016 4.911 26.999 44.272 35.929 112.112 2017 5.133 23.584 41.839 33.282 103.839

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(32)

PECUÁRIA

INSUMO BÁSICO INDÚSTRIA DISTRIBUIÇÃO TOTAL

2004 1.861 14.542 2.188 7.701 26.292 2005 2.085 12.792 2.428 7.326 24.631 2006 2.139 16.179 2.419 8.551 29.287 2007 2.395 18.837 3.126 10.295 34.653 2008 3.391 23.056 3.750 12.517 42.714 2009 3.388 21.556 3.601 11.807 40.353 2010 3.490 25.068 4.080 13.613 46.251 2011 4.503 31.981 4.428 16.515 57.427 2012 4.802 28.450 4.456 15.257 52.964 2013 4.817 38.040 5.660 20.074 68.591 2014 5.084 46.893 6.747 24.494 83.218 2015 5.565 47.205 7.452 25.380 85.602 2016 6.636 48.851 8.216 26.818 90.522 2017 6.537 48.124 8.363 26.714 89.738

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