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8-9 Porque é que tenho de comer os legumes? Porque é que tenho de ir para a cama à noite? Porque é que não posso dormir contigo?

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Academic year: 2021

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Índice

Como usar este livro

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Como usar este livro

4-7

Introdução

8-9

Porque é que tenho de comer os legumes?

10-11

Porque é que tenho de ir para a cama à noite?

12-13

Porque é que não posso dormir contigo?

14-15

Porque é que não posso fazer chichi na cama?

16-17

Porque é que tenho de usar cinto de segurança?

18-19

Porque é que tenho de tomar banho?

20-21

Porque é que tenho de lavar os dentes?

22-23

Porque é que não posso comer todos os doces?

24-25

Porque é que me dizes sempre para desligar a televisão?

26-27

Porque é que tenho de usar gabardina quando está a chover?

28-29

Porque é que tenho de usar protetor solar?

30-31

Porque é que não posso provar o teu vinho?

32

Leituras recomendadas e recursos

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| 3 |

Este livro foi concebido para ser partilhado com uma criança. Cada conjunto de duas páginas

tem um tópico e deve ser usado como tema de conversa para ajudar a discutir dúvidas comuns

na infância.

Índice

Como usar este livro

PASSO 1

Abra o livro no par

de páginas com o assunto que deseja discutir com a criança.

PASSO 3

Dirija a atenção da criança para

a ilustração e leia a história que acompanha o cenário à sua frente. Esta é uma forma segura e não conflituosa de abordar um assunto.

PASSO 2

Antes de se sentar com a criança, leia

os conselhos dos autores a explicar algumas causas comuns dos padrões de comportamento e algumas sugestões sobre como abordá-los.

PASSO 4

Explore mais o assunto com

as dicas de conversação que incentivam a criança a empatizar com o cenário. Isto deverá ajudar os pais a terem uma conversa com ela acerca do seu próprio comportamento.

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As crianças têm um olfato e um paladar apurados, e para muitas os cheiros e sabores fortes podem ser demasiado intensos e produzir resistência. Da mesma forma, algumas crianças são muito esquisitas com as texturas da comida.

Evite lutas de poder e tente tornar a hora das refeições uma experiência agradável ao mesmo tempo que se certifi ca de que a criança come uma refeição nutritiva. Pedir à criança para ajudar a preparar a comida pode ajudar a envolvê-la e encorajar a cooperação à hora das refeições.

Esta pergunta pode surgir por curiosidade, uma vez que as crianças aprendem cada vez mais sobre nutrição na escola.

Também pode ser o contrário de «Porque é que não posso viver só de doces?» ou um «Não quero comer isto» mal disfarçado.

Estas perguntas são uma oportunidade para ter uma discussão com a criança acerca da comida como combustível que dá ao corpo energia e que a ajuda a crescer. É uma boa oportunidade para destacar a importância de uma alimentação variada.

Alguma vez provaste uma coisa nova e descobriste

que gostavas dela? Achas que o André quer comer

os legumes?

Há alturas em que não queres comer

os legumes que tens no prato?

— Porque é que tenho de comer

os legumes?

E

ra a hora de jantar na casa do André.

— Douradinhos, André. Os teus preferidos! — disse a mãe quando pousou

o prato. O André comeu o peixe, e as batatas fritas, mas havia mais uma coisa

que não lhe agradava nem um bocadinho. Um prato cheio de ervilhas!

— Não te podes levantar enquanto não tiveres terminado. Come os legumes!

— disse o pai. O André olhou para o prato e perguntou, zangado:

— Porque é que eu tenho de comer os legumes?

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— Porque é que tenho de comer

os legumes?

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Estas perguntas são motivadas por simples curiosidade: o que é o sono?

Descreva o sono à criança como uma parte necessária das atividades do dia (e da noite) que permite ao nosso cérebro descansar e ao nosso corpo relaxar e recuperar-se para estar pronto para mais um dia.

Outra coisa que pode motivar estas perguntas é um pouco de ansiedade de separação do pai ou da mãe, medo do escuro ou outras ideias invocadas pela noite. Se suspeitar de ansiedade, pode pedir

à criança que descreva as suas emoções e ideias. Frequentemente, simplesmente reafirmar a segurança da criança e a sua disponibilidade contínua («Venho ver-te daqui a dez minutos.») pode bastar. No entanto, às vezes isto pode tornar-se uma série interminável de perguntas, pedidos e negociações. Ficar com a criança num quarto com iluminação fraca, sem conversar, pode permitir-lhe desenvolver o hábito de adormecer sozinha, na sua própria cama, num período de tempo razoável.

Às vezes sentes

que não queres ir dormir?

Achas que o Isaías

tem sono?

O que farias se passasses

a noite a pé?

E

ra a hora de ir dormir, na casa do Isaías, mas ele não tinha sono.

— Pai? — chamou ele. — Paaai!

— O que é, Isaías? — perguntou o pai, espreitando para dentro do quarto.

— Já te li uma história, trouxe-te água e levei-te à casa de banho. Já vim cá

acima três vezes. Agora está na hora de dormir e tens de adormecer.

Mas o Isaías cruzou os braços e perguntou:

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— Porque é que tenho de ir

para a cama à noite?

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Dormir com os pais ou co-sleeping é um fenómeno crescente: uma percentagem da população mundial já o pratica.

É uma escolha pessoal e cada família deve escolher por si. Uma vez que dormir bem é importante, também é preciso ter em conta o que proporciona uma melhor noite de sono a todos, uma vez que algumas crianças (e adultos) dormem melhor sozinhas.

A questão de dormir com os pais pode surgir porque uma criança mais velha vê um irmão mais

novo a dormir com os pais para facilitar a amamentação noturna. Ou a criança pode não querer ficar sozinha à noite.

Antes de responder a esta pergunta, explore cuidadosamente o que pode estar subjacente a ela em termos de ideias ou emoções: ciúme, curiosidade, ansiedade? Valide estas ideias e sentimentos e depois lembre a criança das suas ideias e expetativas em relação ao sono. Mais uma vez, passar algum tempo no quarto com a criança enquanto ela se deixa adormecer pode ajudar a estabelecer este hábito.

O que é que te ajudaria

a voltar a adormecer

na tua cama?

O que é que achas que

o André está a pensar?

Em que é que

pensas quando

acordas durante

a noite?

E

ra de noite. O André acordou para ir à casa de banho, mas, em vez de

voltar para a sua cama, foi em bicos de pés ao quarto da mãe e do pai.

— Mãe? Pai? Estão acordados? — perguntou com voz sussurrada,

puxando a manga da mãe. A mãe acordou alarmada.

— André! — gritou de surpresa. — O que é que estás a fazer a pé?

Devias estar na cama, a dormir.

Mas o André não queria voltar para a cama e perguntou:

— Porque é que não posso dormir contigo?

(8)

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