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INSTRUÇÃO DE TRABALHO

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Academic year: 2021

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1. OBJETIVO

Este documento tem como objetivo descrever as regras relativas à Gestão de Resíduos, de modo a garantir:

• Sempre que possível a Redução, Reutilização, Recuperação e a Reciclagem de resíduos;

• A deposição em locais próprios, promovendo a integridade dos resíduos e prevenindo a contaminação dos solos e águas;

• O transporte por entidades autorizadas/licenciadas; • O destino final adequado;

• A manutenção dos registos.

2. RESPONSABILIDADES ATIVIDADES OPERADOR GESTÃO RESÍDUOS TÉCNICA AMBIENTE GENERAL SERVICES & FACILITIES RA TC EMPRESAS SUBCONTRATADAS Identificação dos Resíduos

produzidos E E R1 R2 Deposição Selectiva E R E R2 Recolha e Movimentação Interna R E/R1 E R2 Armazenagem no Parque de Resíduos R E/R1 E Transporte Final de Resíduos R R1 / E2 R2

Destino Final dos Resíduos R E R1 / E2 R2

Validação da Documentação R Tratamento de Desvios E E R Tratamento da Informação – Compilação, Registo e Tratamento de Dados E R E Análise e Avaliação do desempenho R E Registo de Dados no SIRAPA R E R: Responsável E: Envolvido

R1: No caso de Resíduos a cargo da SCC ou SAL

R2 / E2: No caso de resíduos a cargo das empresas subcontratadas (anexo ao termo de responsabilidade)

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Doc. não controlado depois de TC – Todos os Colaboradores

Siglas e Abreviaturas:

LER – Lista Europeia de Resíduos

GSC – Gestão dos Sistemas de Certificação RA – Responsáveis das Áreas

GAR – Guia de Acompanhamento de Resíduos RCD – Resíduos de Construção e Demolição

SIRAPA - Sistema Integrado de Registo da Agência Portuguesa do Ambiente

Resíduo – qualquer substância ou objeto de que o detentor se desfaz ou tem a intenção ou a obrigação de se desfazer, nomeadamente os identificados na Lista Europeia de Resíduos. Resíduos Hospitalares – resíduos produzidos em unidades de prestação de cuidados de saúde.

3. DESCRIÇÃO

Este documento aplica-se a todos os resíduos decorrentes das atividades da empresa e originados por empresas/entidades que realizem actividades no interior das nossas instalações.

3.1. Identificação dos Resíduos Produzidos

Os resíduos produzidos pela SCC e SAL estão identificados em ficheiros geridos pela área de General Services & Facilities. Estes ficheiros são atualizados mensalmente e sempre

que o tipo de resíduos seja alterado, servindo de base informativa ao SIRAPA.

No caso dos resíduos que ficam a cargo das empresas subcontratadas (E/PS), deverão ficar devidamente identificados no Termo de Responsabilidade, a preencher aquando da adjudicação, devendo nestes casos os E/PS entregar ao representante da SCC/SAL as evidências de cumprimento legal (GAR, licenças de transportador e destinatário)

O representante da SCC ou da SAL é responsável por remeter aos General Services &

Facilities, a documentação do subcontratado, referida no parágrafo anterior.

3.2. Deposição Selectiva de Resíduos

Em cada área da empresa são identificados locais e, ou recipientes próprios para a deposição seletiva dos resíduos, com maior expressão.

Os recipientes para a colocação dos diferentes resíduos, são seleccionados de acordo com as caraterísticas dos mesmos por forma a prevenir a contaminação dos solos e águas, e são identificados através de uma cor ou de uma simbologia própria atribuída a cada tipologia de resíduo, ou através do nome do próprio resíduo.

Os responsáveis das áreas sensibilizam os seus colaboradores para a necessidade de “separar os resíduos”, transmitindo-lhes as boas práticas ambientais aplicáveis.

Cada área fica também responsável por assegurar a correta gestão dos resíduos produzidos na sua área.

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3.3. Movimentação Interna e Armazenagem de Resíduos

Os resíduos são encaminhados para o Parque de Resíduos da SCC (Vialonga) ou da SAL (Cruzeiro), onde são armazenados temporariamente, aguardando transporte para o exterior, em locais convenientemente identificados e de forma adequada, contribuindo para a minimização dos impactes ambientais associados.

Os Resíduos gerados na unidade do Luso são transportados pelo operador de resíduos para o Parque de Resíduos do Cruzeiro.

Existem, no entanto, algumas exceções para alguns resíduos que pela sua natureza, quantidade e perigosidade são encaminhados directamente para o exterior.

3.4. Transporte e Destino Final dos Resíduos

Os resíduos são removidos por entidades autorizadas/licenciadas para efetuar o seu transporte e encaminhamento para o destino final adequado. Cabe ao Operador de Gestão

de Resíduos assegurar o adequado enquadramento legal dessas entidades e ao responsável dos Serviços Gerais, a validação do enquadramento efetuado (Se necessário,

em caso de dúvida contacta a área Técnica-Ambiente ou GSC).

Os General Services & Facilities mantêm em arquivo, cópia atualizada da licença de actividade dos transportadores e dos veículos de transporte de resíduos e operadores de gestão de resíduos, bem como outros documentos quando aplicável (ex: Carta ADR dos motoristas).

A responsabilidade de preenchimento das GAR é da área responsável pelo resíduo produzido em conjunto com o expedidor, nos casos dos resíduos expedidos directamente pelas áreas. Para os resíduos associados ao Operador de Gestão de Resíduos, as GAR são preenchidas pelo próprio operador. Quer para os resíduos expedidos diretamente das áreas,

quer para os resíduos associados ao Operador de Gestão de Resíduos, a respetiva documentação é sempre validada pelos General Services & Facilities.

As GAR preenchidas são entregues na Portaria, pelo transportador, à saída das instalações da empresa.

Na SCC os resíduos são pesados na báscula existente junto à Portaria, e este peso é colocado na GAR, no campo do Produtor. Na SAL, uma vez que não existe báscula, é assumido um valor estimado (com base em valores médios de pesos reais previamente efetuados) que é igualmente colocado na GAR.

A “Guia de Acompanhamento de Resíduos – Modelo A”, de modelo oficial, relativa ao transporte de resíduos em território nacional é preenchida em triplicado, sendo que os

General Services & Facilities deverão receber do destinatário, no prazo de 30 dias, a cópia

do seu exemplar.

Para os resíduos de construção e demolição, por forma a dar cumprimento ao estipulado na legislação, é preenchida uma guia específica para o transporte de RCD (GARCD’s).

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Doc. não controlado depois de A SCC e a SAL recebem dos destinatários, no prazo de 30 dias um certificado de receção dos resíduos.

Todas as GAR são mantidas em arquivo, nos General Services & Facilities, por um período de cinco anos.

Para os Resíduos Hospitalares Perigosos, a entidade de recolha envia aos Serviços de Saúde documento comprovativo do tratamento e destino final do resíduo. Os General

Services & Facilities recebem dos Serviços de Saúde cópia dos relatórios, mantendo-os em

arquivo.

As informações para o exterior relativas à gestão de resíduos, são enviadas pela área Técnica-Ambiente às entidades oficiais com o envolvimento dos General Services &

Facilities, de acordo com o definido no ficheiro Legal Compliance Register – Ref. 247 – GSC.

3.5. Movimento Transfronteiriço de Resíduos

No caso dos resíduos serem transferidos para fora do país, devem ser seguidos os diplomas legais (Ver Legal Compliance Register) de controlo, relativos à transferência de resíduos, de acordo com a origem, o destino e itinerário dessas transferências, o tipo de resíduos transferidos e o tipo de tratamento a aplicar aos resíduos no seu destino. Este ponto é aplicável a transferências de resíduos:

• Entre Estados-Membros, no interior da Comunidade ou com trânsito por países terceiros; • Importados de países terceiros para a Comunidade;

• Exportados da Comunidade para países terceiros;

• Em trânsito na Comunidade, com proveniência de países terceiros ou a eles destinados. Para além da classificação do resíduo de acordo com a Lista Europeia de Resíduos, tem também que ser classificado de acordo com o descrito no Legal Compliance Register.

O modo de instrução do processo deve ser consultado no Legal Compliance Register (exemplo: consultar qual o modelo do documento de acompanhamento dos resíduos, necessidade de contrato de responsabilização, necessidade de garantia financeira, etc.) Independentemente de ser a SCC/SAL a tratar da transferência ou ser delegado numa outra entidade, toda a documentação legal deve ser reunida e arquivada pelos General Services & Facilities.

3.6. Tratamento de Desvios

Nos casos em que ocorram desvios significativos aos valores previstos são definidas e implementadas pelas respectivas áreas, acções correctivas (de acordo com a instrução de Trabalho Não Conformidades, Acções Correctivas e Preventivas IT-026).

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3.7. Tratamento da Informação

Os dados são compilados, registados e tratados pelos General Services & Facilities. A análise para avaliação do desempenho da empresa e o registo dos dados no SIRAPA é da responsabilidade da área Técnica –Ambiente.

4. REGISTOS

Nome do registo RP PMA Local de arquivo Observações

Mapa Integrado de Registo de Resíduos

General Services

& Facilities 5 anos

Pasta: Resíduos Site SIRAPA Licenças de Atividade

dos Destinatários dos Resíduos,

Transportadores e

Veículos

General Services &

Facilities Permanente Pasta: Resíduos

Carta ADR dos motoristas (quando aplicável)

General Services &

Facilities Permanente Pasta: Resíduos

GAR / GARCD’s General Services

& Facilities 5 anos Pasta: Resíduos Documentação necessária para movimentação transfronteiriça de resíduos General Services

& Facilities 5 anos Pasta: Resíduos

RP: Responsável PMA: Prazo Mínimo de Arquivo

5. DOCUMENTAÇÃO ASSOCIADA

Gestão de Embalagens colocadas no mercado – Contrato Sociedade Ponto Verde – IT-041 Não Conformidades, Acções Correctivas e Preventivas – IT-026

Guia de Acompanhamento de Resíduos – Modelo A

Guia específica para transporte de resíduos de construção e demolição / Certificados dos resíduos de Construção e Demolição

Referências

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