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Prof. Egberto L. Teles. Prof. Egberto L. Teles 1

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(1)
(2)

Economia

Finanças

Contabilidade

(3)

Segundo Agüero (1996:25):

O conceito de valor é bastante discutível e

dificilmente encontra-se um consenso entre todas

as escolas do pensamento econômico.

Alguns autores utilizam a noção de utilidade dos

objetos e os sacrifícios efetuados para se ter acesso a

eles. Outros utilizam o conceito de utilidade

marginal das coisas e o poder de compra existente.

(4)

Para Agüero (1996:29):

(...) pode-se afirmar que em geral os preços, em

nível de um consumidor, correspondem à sua

disposição a pagar, que é dada pela utilidade

marginal do bem dividido pela utilidade marginal

da renda.

(5)

O

preço

é uma expressão monetária que

define uma transação ou uma perspectiva

de comercialização de um bem, um fruto ou

um direito.

O valor é um conceito econômico abstrato

e o preço é um fato concreto.

(6)

Preço > Valor: $ 160 Preço = Valor: $ 120 Preço < Valor: $ 100

Valor:

$ 120

Preço = Valor: $ 120

(7)

Escândalos contábeis nos EUA, abalando o equilíbrio de mercado – “caso Enron”

IASB e FASB - Compromisso em eliminar as diferenças e desenvolver conjuntamente padrões contábeis compatíveis e de alta qualidade.

IASB e FASB – Memorando de entendimento determinando as prioridades no trabalho conjunto para a convergência das normas contábeis.

IFRS e USGAAP – Novo conceito de

2006 2002 2000

(8)
(9)
(10)
(11)
(12)
(13)

IFRS 13 – Fair Value Measurement

, emitida

pelo

IASB

-

International

Accounting

Standards Board

, cuja vigência para fins

das IFRS é requerida a partir de 2013

.

O IFRS 13

explica como mensurar o valor justo

e

objetiva melhorar as divulgações de valor justo. O

pronunciamento

não diz quando mensurar ao valor

justo tampouco exige mensurações adicionais de

valor justo.

(14)

CPC – COMITE PRONUNCIAMENTOS CONTÁBEIS

CPC 46 – Mensuração do Valor Justo

Normas relacionadas:

• IFRS 13 - Fair Value Measurement .

• Resolução CFC n° 1.428/13 (NBC TG 46);

• Deliberação CVM n° 699/12;

(15)

IFRS 13

CFC - NBC TG 46

Deliberação

CVM n° 699/12

(16)

CPC 46 – Mensuração do Valor Justo

• Resolução CFC n° 1.223/2009

NBC TA 540*

-Auditoria de Estimativas Contábeis, Inclusive do

Valor Justo e Divulgações Relacionadas.

(17)

Resolução CFC n° 1.223/2009 - NBC TA 540

O objetivo do auditor é obter evidência de auditoria apropriada e suficiente sobre:

• se as estimativas contábeis, incluindo as de valor justo, registradas ou divulgadas nas demonstrações contábeis, são razoáveis; e

• se as respectivas divulgações nas demonstrações contábeis são adequadas, no contexto da estrutura de relatório financeiro aplicável.

(18)

CPC 46 – Mensuração do Valor Justo

Lei nº 12.973/2014, objeto de conversão da Medida Provisória nº 627/2013:

• Extinção do regime tributário de transição (RTT); • Ratificação das práticas contábeis internacionais;

• Os ganhos decorrentes de avaliação de ativo ou passivo com base no valor justo não integrarão a base de cálculo do imposto, no momento em que forem apurados; etc.

(19)

CPC 46

definir o valor justo

estabelecer uma estrutura para a mensuração

(20)

Os requisitos de mensuração e divulgação deste Pronunciamento não se aplicam a:

CPC 10 – Pagamento Baseado em Ações CPC 06 – Operações de Arrendamento Mercantil CPC 16 – Estoques (Valor Realizável Líquido) CPC 01 – Redução ao Valor

(21)

As divulgações requeridas por este Pronunciamento não são exigidas para:

• ativos de planos mensurados ao valor justo de acordo com o CPC 33 – Benefícios a Empregados; e

• ativos cujo valor recuperável seja o valor justo menos as despesas de alienação, de acordo com o Pronunciamento CPC 01.

A estrutura de mensuração do valor justo do CPC 46 se aplica tanto à mensuração inicial quanto à subsequente se o

(22)

O preço que seria recebido pela

venda de um ativo ou que seria pago

pela transferência de um passivo

em uma transação não forçada

entre participantes do mercado na

data de mensuração.

(23)

Padrão de Custo Histórico

Conceito de Recuperabilidade

Anterior Atual

Mais objetivo, com menor margem de julgamento e focado na forma legal. Submetido ao julgamento e focado na essência

econômica, não mais na forma.

(24)

Valor Justo:

Preço pela venda do ativo ou transferência do passivo

Transação não forçada

Entre participantes do mercado

(25)

Valor Justo:

Uma mensuração baseada no mercado e não específica da entidade

Preço de saída na data de mensuração nas condições atuais de mercado

Do ponto de vista de um participante do mercado que

(26)

Valor Presente Preço de Mercado

Valor

Justo

Fluxo de Caixa Descontado Valor de Reposição

(27)

Para alguns ativos e passivos, pode haver

informações de mercado ou transações de

mercado observáveis disponíveis e para

outros pode não haver

(28)

Quando o preço para um ativo ou passivo

idêntico não é observável, a mensuração é

realizada por outra técnica de avaliação que

maximiza

o uso de

dados observáveis

relevantes e

minimiza

o uso de

dados não

(29)

Por ser uma mensuração baseada em

mercado,

o

valor

justo

é

mensurado

utilizando-se

as

premissas

que

os

participantes do mercado

utilizariam ao

precificar o ativo ou o passivo, incluindo

premissas sobre risco.

(30)

Dessa forma, a intenção da entidade de

manter um ativo ou de liquidar ou, de outro

modo, satisfazer um passivo não é relevante

ao mensurar o valor justo.

(31)

A mensuração do valor justo de um

ativo não

financeiro

leva

em

consideração

a

capacidade do participante do mercado de

gerar benefícios econômicos utilizando o

ativo

em seu melhor uso possível

ou

vendendo-o a outro participante do mercado

que utilizaria o ativo em seu melhor uso.

(32)

Valor justo: ativo não-financeiro –

maior e melhor uso

fisicamente possível

legalmente permissível

economicamente viável

MA

(33)

A Mensuração a Valor Justo

Presume:

que a transação ocorre no mercado principal para o ativo ou passivo

na ausência de mercado principal, no mercado mais vantajoso

(34)

O ativo pode ser vendido em 2 mercados com os mesmos níveis de atividade Merc. A Merc. B Preço 26 25 Custos transporte -2 -2 24 23 Custos transação -3 -1 21 22

Qual é o valor justo?

Custos de transação:

• Excluídos do valor justo, mas afetam a decisão sobre o mercado mais vantajoso.

Valor justo: R$ 23 Mercado mais vantajoso: R$ 22

(35)

Três técnicas básicas que devem ser selecionadas de forma a utilizar ao máximo inputs do mercado e o mínimo possível de inputs específicos da entidade:

Abordagem de mercado

(36)

Abordagem Conceito

MERCADO - utiliza preços e outras informações relevantes geradas por transações de mercado envolvendo ativos, passivos ou grupo de ativos e passivos.

Fornece uma indicação de valor comparando o ativo objeto com ativos idênticos ou similares para os quais existam informações disponíveis sobre preço.

CUSTO - reflete o valor que seria necessário atualmente para substituir a capacidade de serviço de ativo (normalmente referido como custo de substituição/reposição atual).

Fornece um indicador de valor aplicando o princípio econômico de que um comprador não pagaria, por um ativo, mais do que o custo de obter um ativo de igual utilidade, seja por compra ou construção.

RECEITA - converte valores futuros (por exemplo, fluxos de caixa ou receitas e despesas) em um valor único atual incluindo: (a) técnicas de valor presente; (b) modelos de precificação de opções, como a fórmula de Black-Scholes-Merton ou modelo binomial; e (c) o método de ganhos excedentes em

Fornece uma indicação de valor, convertendo fluxos de caixa futuros em um único valor presente de capital.

(37)

Se múltiplas técnicas de avaliação forem utilizadas para mensurar o valor

Receita Custo

(38)

Níveis:

1

- são preços cotados (não ajustados) em mercados ativos para ativos ou passivos idênticos a que a entidade possa ter acesso na data de mensuração >> alta prioridade

2

- são informações que são observáveis para o ativo ou passivo, seja direta ou indiretamente, exceto preços cotados incluídos no Nível 1

(39)

Nível 1

preços cotados

Nível 2

inputs observáveis

Nível 3

(40)

Preço público para ativos/passivos idênticos? Nível 2 Nível 1 - sem ajuste Técnica de avaliação sem premissas não observáveis relevantes?

Nível 3

sim sim não

(41)

MAIOR SUBJETIVIDADE

NÍVEL 1

NÍVEL 2

NÍVEL 3

Fluxo de Caixa Futuro

Valor de Mercado em Bolsa de

Valores

(42)

Hierarquia de valor justo:

A hierarquia de valor justo prioriza as informações (inputs) das técnicas de avaliação e não as técnicas de avaliação utilizadas para mensurar o valor justo.

Informações de Nível 2 incluem as seguintes: (a) preços cotados para ativos ou passivos similares em mercados ativos; (b) preços cotados para ativos ou passivos idênticos ou similares em mercados que não sejam ativos.

Dados não observáveis devem ser utilizados para mensurar o valor justo na medida em que dados observáveis relevantes não estejam disponíveis. Porém, os dados não observáveis devem refletir as

(43)

Descrição do nível na hierarquia do

valor justo

Exemplos Fontes dos preços

vel 1Preços cotados em mercado ativo;Prontamente e regularmente disponíveis;Representam transações reais e regulares de mercado. • Ações negociadas em mercado ativo; • Títulos públicos ativamente negociados (ex: LFT, LTN, NTN etc.) • BM&F Bovespa; • Andima; • Bloomberg • (mercado ativo?)

(44)

Descrição do nível na hierarquia do

valor justo

Exemplos Fontes dos preços

ve l 2 • Inputs observáveis direta ou indiretament e mercado • Títulos privados cujas taxas de juros e risco de crédito são observáveis; • Títulos listados, mas não negociados em mercado ativo; • Swap pré x CDI não negociado no mercado • Preços cotados em mercado ativo para instrumento similares; • Modelos de precificação com inputs observáveis no mercado (ex: taxa de juros, curvas, etc)

(45)

Descrição do nível na hierarquia do

valor justo

Exemplos Fontes dos preços

N

ív

el

3

Inputs significativos não observáveis no mercado, que podem conter

informações derivadas de extrapolação, não corroboradas por informações observáveis no mercado. Geralmente reflete premissas da

empresa sobre como os participantes do mercado determinariam razoavelmente o preço do instrumento financeiro. • Ações de companhias fechadas;

• Títulos cujo mercado é inativo (onde os preços cotados não são atuais, pouca informação disponível publicamente e a administração utiliza suas próprias premissas para precificação) • Inputs com informações fornecidas por intermediadores / brokers, não corroboradas por informações de mercado; • Modelos que incorporam as premissas da administração, não corroboradas por informações

(46)

Determinar:

Ativo/passivo sendo mensurado

Principal ou mais vantajoso mercado e Participantes do Mercado

Ativos não financeiros: Determinar maior e melhor uso (fisicamente possível, legalmente permitido e financeiramente viável)

Análise individual ou em conjunto com outros ativos

Preço cotado ou técnicas de avaliação

1

2

3

4

5

(47)

Evidenciar:

informação sobre o nível hierárquico em que cada mensuração de valor justo está classificada e transferências entre Nível 1 e 2;

métodos e dados para a mensuração ao valor justo e mudanças nas técnicas de avaliação;

informação quantitativa sobre dados não

observáveis, uma descrição do processo de valorização em uso;

(48)
(49)
(50)
(51)
(52)
(53)
(54)
(55)

Exemplo: Brasil

ABNT - Associação Brasileira de Normas Técnicas

IBAPE/SP - Instituto Brasileiro de Avaliações e Perícias de Engenharia de São Paulo

Exemplo: Estados Unidos e Reino Unido

(56)

O Instituto objetiva o aprimoramento técnico e profissional de seus associados com a divulgação e transmissão do conhecimento técnico nas áreas de avaliações, perícias e inspeções de engenharia.

O Instituto é membro ativo nas comissões de estudo e grupos de trabalho envolvidos na elaboração de normas da

Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) e,

também, na criação e aperfeiçoamento de suas próprias normas.

(57)

A Norma de Avaliação de Bens do IBAPE fornece diretrizes, consolida conceitos, métodos e procedimentos gerais e estabelece padrões aceitos e aprovados pelo IBAPE na elaboração de trabalhos de avaliação de bens, com harmonização e adequação aos princípios básicos das normas do IVSC - International Valuation Standards

Council e da UPAV – Unión Panamericana de Asociaciones Valuación.

(58)

A avaliação de bens é regida pela NBR (Norma Brasileira) 14653, que é constituída pelas seguintes partes, sob o título geral AVALIAÇÃO DE BENS:

(59)

O conceito de Valor de Mercado, adotado pelas normas de avaliação brasileiras, em especial pela NBR 14653-1, é:

“A Quantia mais provável pela qual se negociaria voluntariamente e conscientemente um bem, numa data de referência, dentro das condições do mercado vigente”.

(60)

O IVSC é uma entidade independente sem fins lucrativos que tem como objetivo fortalecer a profissão de avaliação em todo o mundo através do desenvolvimento de normas internacionais de alta qualidade e do apoio na adoção e utilização dessas normas na atividade de avaliação.

(61)
(62)

• AGÜERO, PEDRO H. V. Avaliação Econômica dos Recursos Naturais. São Paulo, 1996. Tese (Doutorado) - Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade da Universidade de São Paulo.

• BARRETO, E., ALMEIDA, D. Contabilidade a valor justo – ifrs 13. São Paulo: Saint Paul Editora, 2012.

• CATTY, J. P. Ifrs: guia de aplicação do valor justo. Porto Alegre: Bookman, 2013.

• CPC – Comitê de Pronunciamentos Contábeis. CPC 46 - Mensuração do

Valor Justo. Correlação às Normas Internacionais de Contabilidade – IFRS

13 (IASB - BV 2012)

• IACAFM – International Association of Certified Accountants and Financial Managers. IFRS: guia prático para cálculo de Impairment de Ativos com

base em IFRS e IVS (International Valuation Standards). Watson

Publishers Limited, 2013.

• IBAPE/SP - Instituto Brasileiro de Avaliações e Perícias de Engenharia de São Paulo. Avaliação O que é e como contratar. São Paulo, 2007.

Referências

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