• Nenhum resultado encontrado

Funções de Chaveamento

N/A
N/A
Protected

Academic year: 2021

Share "Funções de Chaveamento"

Copied!
28
0
0

Texto

(1)

Prof. Kleber Lima

Funções de Chaveamento

Centro de Tecnologia

Pós-Graduação em Engenharia Elétrica

(2)

Sumário

Objetivos

Introdução

Funções de Chaveamento

Funções de Chaveamento Generalizada

Alguns casos

(3)

Objetivo

Descrever matematicamente as formas de ondas de

conversores.

(4)

Introdução

Descrever matematicamente as formas de ondas de

conversores.

Inicialmente

proposto por GYUGYI e PELLY (1976)

para modelar

cicloconversores

.

Este

conceito

pode ser

usado

para

modelar

outros

equipamentos em

Eletrônica de Potência

.

Os trabalhos de WOOD (1984), PILLOTO (1994) e

SOUZA (2007) aplicaram

esses conceitos

para

modelar conversores chaveados

.

GYUGYI, L., PELLY, B. R., 1976, Static Power Frequency Changers: Theory, Performance and Application. John

Wiley, New York, 442 p.

PILOTTO, L. A. S., 1994, Modelagem Avançada de Sistemas CA/CC, Tese de Doutorado, Universidade Federal do

Rio de Janeiro, Rio de Janeiro.

SOUZA, L. F. W., 2007, Modelagem Analítica de um GCSC – Capacitor Série Controlado por Chave Autocomutada,

(5)

Função de Chaveamento Sf

Fig. 1 – Representação de um retificador de 6 pulsos.

(6)

Fig. 2 – Representação através de uma matriz de chaves.

Retificador trifásico

(7)

Fig. 3 – Função de chaveamento para a fase “a” do retificador de 6 pulsos.

Retificador trifásico

(8)

Função de chaveamento para as fases “a”, “b” e “c”

A função de chaveamento da Fig. 3 para a fase “a” pode ser dada pela expansão em série de Fourier a seguir:

          1 1 5 7 2 3 5 7 1 11 11

cos cos cos

cos ... a t t t S t t ω α ω α ω α π ω α                                    1 2 3 5 2 3 2 3 5 1 1 7 2 3 11 2 3 7 11 cos cos cos cos ... b t t S t t t ω α π ω α π π ω α π ω α π                                         1 4 3 5 4 3 2 3 5 1 1 7 4 3 11 4 3 7 11 cos cos cos cos ... c t t S t t t ω α π ω α π π ω α π ω α π                              

(9)

Correntes do retificador

( )

( )

( )

a a dc

i t

=

S t I

t

As correntes do retificador são analiticamente calculadas a partir da modulação da corrente CC pelas funções de chaveamento

anterior e são dadas por:

( )

( )

( )

b b dc

i t

=

S t I

t

( )

( )

( )

c c dc

i t

=

S t I

t

(10)

Correntes do retificador nas fases “a”, “b” e “c”

          1 1 5 7 2 3 5 7 1 11 11

cos cos cos

cos ... a dc t t t i t I t ω α ω α ω α π ω α                         

As correntes trifásicas geradas pelo retificador de 6 pulsos são dadas por:           1 2 3 5 2 3 2 3 5 1 1 7 2 3 11 2 3 7 11 cos cos cos cos ... b dc t t i t I t t ω α π ω α π π ω α π ω α π                                         1 4 3 5 4 3 2 3 5 1 1 7 4 3 11 4 3 7 11 cos cos cos cos ... c dc t t i t I t t ω α π ω α π π ω α π ω α π                              

(11)

Tensão no elo CC:

 

 

 

 

 

 

 

 

 

  a b c d dc a a dc b b dc c c dc i t i t i t

E t I

v t S t I

v t S t I

 

v t S t I

  

A tensão CC pode ser obtida igualando-se as potências instantâneas do lado CA e CC. Assim, tem-se:

( )

d

E t

Candelando-se os termos de Idc, tem-se:

Tensão no elo CC:

 

   

   

   

d a a b b c c

E t

v t S t

v t S t

v t S t

( )

d

E t

(12)

( )

d

E t

0 0.005 0.01 0.015 0 0.5 1 1.5 2 Tempo [s] E d [ pu] α = 0 0 0.005 0.01 0.015 -2 -1 0 1 2 Tempo [s] S a , S b , S c S a Sb Sc

(13)

( )

d

E t

0 0.005 0.01 0.015 0 0.5 1 1.5 2 Tempo [s] E d [ pu] α = π/8 0 0.005 0.01 0.015 0 0.5 1 1.5 2 Tempo [s] E d [ pu] α = 0 0.5 1 1.5 2 E d [ pu] α = π/4

(14)

Fenômeno de Gibbs

( )

d

E t

Função de Chaveamento:

Formulação matemática

0 0.005 0.01 0.015 -2 -1 0 1 2 Tempo [s] S a , S b , S c S a Sb Sc

(15)

Função de Chaveamento Generalizada

Acionamento de motores com velocidade variável a partir de

conversores a tiristores comutados pela linha

Injeção de correntes com frequências harmônicas não

características

Frequências harmônicas não características

São as frequências não-múltiplas da frequência fundamental do sistema CA

A ferramenta matemática FFT (Fast Fourier Transform)

Só é capaz de detectar harmônicas múltiplas da frequência fundamental da rede

S O L U Ç Ã O

Função de

Chaveamento

(16)

Função de Chaveamento Generalizada

Fig. 3 – Representação de um retificador de 6 pulsos.

(17)

Função de chaveamento generalizada GSf (t)

A principal diferença entre a GSf

a

e Sf

a

apresentada

anteriormente é que quando os interruptores 1 e 4 estão

comutando com outros interruptores da ponte, a GSf

a

apresenta uma transição contínua e bem definida entre 0 e

±1.

Transição

GSf

a

Função bem definida

Função de Chaveamento Generalizada

 

   

1 max cos sin h a o n n n GSf t a a n tω b n tω   

  

(18)

Coeficientes da Série de Fourier

Devido a simetria da corrente ca com relação à referência adotada, não existem os termos de valor médio e harmônicos pares. Assim,

      3 2 3 2 cos n a a GSf t n t d t π α μ π α μ ω ω π     

  3      2 3 2 sin n a b GSf t n t d t π α μ π α μ ω ω π     

 

Função de Chaveamento Generalizada

-1.0 0.0 1.0 α µ eac ed iT4 GSfa iT1 iup idw

(19)

Função de Chaveamento Generalizada

A função de Chaveamento Generalizada é definida em função da referência adotada na figura anterior.

 

 

 

 

0 3 1 3 cos cos cos cos cos cos cos cos up a dw t i GSf t t i α ω π α α μ ω π α μ α α μ                       

Função de Chaveamento Generalizada

2 3 3 wt α μ π α π    3 3 wt α π α μ π    3 3 wt α μ π α π    3 3 wt α π α μ π   

(20)

Coeficientes

Resolvendo as integrais de an e bn, obtêm-se as seguintes expressões:

   

1   2  

2 3 1 1 sin sin cos cos n a n n nπ α α μ κψκψ       

Função de Chaveamento Generalizada

   

2   1  

2 3 1 1 cos cos cos cos n b n n nπ α α μ κψκψ        Onde:   1 1 1 1sin n 2 n μ κ          2 1 1 1sin n 2 n μ κ        2 μ ψ α  1 5 7 11 13 17, , , , , ... n 

(21)

Coeficientes

A amplitude e a fase dos componentes harmônicos da função de chaveamento generalizada são dadas por:

2 2

n n n

C  a b

Função de Chaveamento Generalizada

1 tan n n n b a θ      

(22)

Função de chaveamento generalizada – ponte de 6 pulsos

Portanto, a função de chaveamento generalizada para a fase a de uma ponte conversora de seis pulsos será dada por:

 

1 1 5 7 11 13 17 cos , , , , , ... a n n n GSf t C n t n ω θ     

Função de Chaveamento Generalizada

    1 3 2 2 sin sin cos cos a μ μ α π α α μ                      1 3 2 2 sin cos cos cos b μ μ μ α π α α μ                           As expressões de an e bn apresentam descontinuidades para n =1. Aproximando-se dos valores das componentes fundamentais, no limite em que

n tende a 1. 2 2 1 1 1 C  a b 1 1 1 tan b a θ         

(23)

Correntes trifásicas da ponte conversora de 6 pulsos

As correntes trifásicas da ponte conversora de 6 pulsos podem ser descritas analiticamente através de:

      1 cos a n n dr n i t  C n tω θ I t  

Função de Chaveamento Generalizada

        1 2 3 cos cos b c dr m L I t t t E t ω ω μα α         

O ângulo de comutação µ obtido de forma exata é dado por:

    1 2 3 cos b n n dr n i t  C n tω θ n π I t          

    1 2 3 cos a n n dr n i t  C n tω θ n π I t          

Em(t) é o valor de pico da tensão CA

(24)

Trabalho Comum Nº 01

1. Determinar, analiticamente, as funções de chaveamento

convencional, para as três fases de acordo com a figura acima.

Entrega em papel pautado e escrito de próprio punho

Data de entrega:

(25)

Trabalho Comum Nº 02

1. Determinar, usando função de chaveamento convencional, a tensão CC (Ed).

• Determinar analiticamente;

• Fazer script no matlab para gerar a tensão;

Ed

Data de entrega:

(26)

Trabalho Comum Nº 03

1. Determinar analiticamente todas as expressões para a função

de chaveamento generalizada vista em sala de aula.

• Trabalho impresso. Data de entrega: 30/ago/2011

(27)

Bibliografia

1. L. Gyugyi; B. R. Pelly, 1976, Static Power Frequency Changers: Theory,

Performance and Application. John Wiley, New York, 442 p.

2. L. A. S. Pilloto, 1994, Modelagem Avançada de Sistemas CA/CC, Tese de

doutorado, Universidade Federal do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro.

3. C. A. C. Cavaliere, 2001, Análise de STATCOM Operando em Sistemas

Desbalanceados, Dissertação de mestrado, Universidade Federal do Rio de

Janeiro, Rio de Janeiro.

4. F. C. Lopes, 2006, Análise de Desempenho de STACOM Quasi 24 Pulsos,

Dissertação de mestrado, Universidade Federal do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro.

5. L. F. W. Souza, 2007, Modelagem Analítica de um GCSC – Capacitor Série

Controlado por Chave Autocomutada, Tese de doutorado, Universidade

(28)

Referências

Documentos relacionados

Por fim, na terceira parte, o artigo se propõe a apresentar uma perspectiva para o ensino de agroecologia, com aporte no marco teórico e epistemológico da abordagem

[r]

intitulado “O Plano de Desenvolvimento da Educação: razões, princípios e programas” (BRASIL, 2007d), o PDE tem a intenção de “ser mais do que a tradução..

[r]

Ressalta-se que mesmo que haja uma padronização (determinada por lei) e unidades com estrutura física ideal (física, material e humana), com base nos resultados da

Dessa forma, diante das questões apontadas no segundo capítulo, com os entraves enfrentados pela Gerência de Pós-compra da UFJF, como a falta de aplicação de

Para possibilitar a análise pretendida, tomamos por base o seguinte referencial teórico: Georges Bataille 1987, Francesco Alberoni 1986, e Lucia Castello Branco 2004a, 2004b, sobre

Considerado que: --- - O Executivo aprovou em sua reunião realizada a nove de Novembro de dois mil e dez o Regulamento Interno de Horário de Trabalho e Controlo de