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Para que é usado o Antonov 225, o maior avião do mundo?

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Academic year: 2021

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Para que é usado o Antonov

225, o maior avião do mundo?

Da BBC Brasil

Aeronave russa, que tem 84 m de comprimento e pesa 175 toneladas, é grande o suficiente para transportar 50 carros, sendo também usado para missões humanitárias.

Quando a aterrissagem de um avião de carga atrai

20 mil pessoas, é algo especial.

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Antonov An-225 Mriya

Foi o que ocorreu na cidade australiana de Perth no domingo, quando recebeu o Antonov An-225 Mriya. Trata-se do maior avião do mundo. Ele mede 84 metros de comprimento, tem 88 metros de envergadura (distância entre a ponta das asas) e pesa 175 toneladas sem carga e combustível. É o único exemplar em atividade.

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Mercado limitado

Na viagem para a Austrália, o Antonov, que partiu de Praga, na República Tcheca, e fez escalas no Oriente Médio e na Ásia, transportou um gerador de 117 toneladas. Seu compartimento de carga tem capacidade para 50 automóveis.

O interesse pela chegada do avião provocou engarrafamentos em Perth. Mas quem precisa de um avião tão grande?

O Antonov foi originalmente construído para transportar o Buran, o malfadado ônibus espacial soviético que fez apenas um voo (não-tripulado), em 1988. O que ajuda a explicar também as proporções de seu compartimento de carga: 43 metros de comprimento, 6,4 metros de largura e 4,4m de altura.

“Você não verá essa aeronave com frequência porque o mercado para ela é limitado”, diz Laurie Price, especialista da empresa de consultoria aeronáutica Mott MacDonald Aviation.

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“A vasta maioria dos tipos de carga aérea (99,5%), pode ser transportada por Boeings 747, mas ainda haverá um mercado de nicho (para o Antonov)”.

O Antonov fez seu primeiro voo em 1988 e começou a operar no ano seguinte. Os planos de construir mais unidades foram cancelados pelo fim da União Soviética e o colapso do programa Buran.

Mosaico de fotos do Antonov An-225 Mriya

A aeronave foi aposentada em 1994, mas voltou a ser usada sete anos mais tarde. Não tem sido usada apenas para fins comerciais e já foi comissionada para operações humanitárias como, por exemplo, o terremoto no Haiti, em 2010, e a tsunami em Fukuoka, no Japão, em 2011.

Com seis turbinas, o An-225 pode carregar até 250 toneladas, uma capacidade de carga muito maior que a de concorrentes como o Boeing 747-800 (140 toneladas) e o Airbus 330 (65).

Mas em uma era marcada pelo aumento na capacidade de navios de carga, não seria mais simples enviar produtos como o supergerador de 117 toneladas pelo mar?

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“O custo seria imenso e a operação poderia demorar meses”, explica Price. “Você, provavelmente, teria que remover postes de luz das ruas no porto (para fazer o transporte)”.

O An-225 perde em envergadura para o “Spruce Goose”, o avião desenhado pelo milionário americano Howard Hughes e que fez um único voo de teste, em 1947.

As

7

maiores

máquinas

voadoras já construídas pelo

homem

Voar como os pássaros tem sido um sonho da humanidade desde os tempos mais remotos. Ele finalmente se tornou realidade no final do século XVIII com a invenção do balão de ar quente. Porém, o sentimento de realização parecia incompleto, já que os balões ficam completamente à mercê dos ventos e não podem ser guiados.

Depois da invenção dos dirigíveis seguida pelas aeronaves de asa fixa no início do século XX, a realização parecia completa. Desde então, aeronaves de várias formas e tamanhos têm sido projetadas e construídas sem pausa, seja para o transporte ou para a guerra. Mas a característica que mais chama atenção em algumas delas não é a velocidade com que podem voar, mas sim o seu tamanho.

Esta matéria reúne os gigantes dos céu, os verdadeiros leviatãs concebidos para estarem entre as maiores máquinas voadoras já construídas pelo homem.

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Zeppelin Hindenburg

Hindenburg

Ninguém melhor para inaugurar esta lista do que a maior de todas as máquinas voadoras: o Hindenburg. Construído em 1936 pela Zeppelin, a conceituada fábrica de aeronaves alemã, o dirigível que atuava como um transatlântico voador de luxo tinha impressionantes 245 metros de comprimento, quase o triplo do atual Antonov-255, o maior avião do mundo.

Devido às limitações de se conseguir o hélio na época, os engenheiros não tiveram escolha a não ser usar o hidrogênio como o gás mais leve que o ar a sustentar o Hindenbug. A aeronave tinha capacidade para 72 passageiros e cruzou o atlântico 17 vezes, sendo 10 para os EUA e 7 para o Brasil.

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Hindenburg em chamas

Uma falha durante um pouso em 1937 fez com que o legado majestoso do Hidenburg acabasse em uma imensa bola de fogo. O desastre custou a vida de 36 pessoas e significou o fim da era dos dirigíveis.

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Antonov An-225 Mriya

Construído em 1988 pela extinta União Soviética, o Antonov 225 foi uma variação do seu irmão menor, o Antonov 124, concebido não só para ser um avião de carga de extrema capacidade, mas também tinha a missão especial de levar o ônibus espacial Buran em suas costas.

O Mriya possui uma envergadura de asa de 88,4 metros e uma largura total de 84 metros, fazendo dele o avião mais longo já produzido. Mas a característica que o faz ser insuperável é a sua capacidade de carga: 250 toneladas. Para ser ter uma ideia, isso é 10 vezes mais do que o C-130 Hercules pode carregar ou o mesmo que 20 ônibus de Londres lotados de passageiros.

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Mosaico de fotos do Antonov An-225 Mriya

Para levantar todo esse peso, o Antonov 225 faz uso de seis motores, cada um do tamanho de um furgão. Além disso, 32 rodas sustentam o total de 600 toneladas, somadas pela carga e pela aeronave durante os pousos e decolagens. Apesar de toda a majestade do Mriya, o título de maior envergadura de asa ainda vai para o próximo da lista, o “Spruce Goose”.

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H 4 Hercules - A lenda

Em 1942, o Departamento de Defesa Americano firmou um contrato com o magnata e projetista de aviões Howard Hughes para produzir aquele que seria o maior avião da história, o H-4 Hercules. Depois de pronto, o gigante poderia transportar 750 soldados totalmente equipados ou um tanque Sherman sem problemas, algo que só poderia ser feito com navios.

Devido à política de conservação de metal para os esforços de guerra, o avião teria que ser feito de madeira em sua maior parte. A falta de pistas grandes o bastante para ele também iria exigir que o Hercules fosse um aerobarco. Mais de quatro anos depois do início projeto, a primeira, e única, unidade do H4 –Hercules finalmente foi testada em voo em 1947, tarde demais para ser usado na Segunda Guerra Mundial.

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Hercules

O apelido de “Spruce Goose” (“Ganso de pinheiro”) foi atribuído pelos céticos que não acreditavam que o gigante com 97 metros de envergadura de asa e oito motores a pistão poderia voar. Atualmente, o Hercules repousa no Museu de Aviação Evergreen, nos EUA.

Ekranoplan MD-160 – O monstro do

Mar Cáspio

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Erkanoplan

O vídeo acima permaneceu como um segredo de estado muito bem guardado durante todo o período da Guerra Fria. Nele, estão documentados os voos de testes do Ekranoplan, a aeronave soviética que mais tarde seria apelidada de “Monstro do Mar Cáspio”.

A máquina não é exatamente um avião, mas sim um veículo de efeito terra, uma aeronave que só pode voar a poucos metros da superfície em altas velocidades. O gigante tem 73 metros de comprimento e poderia levar a peso máximo de 100 toneladas. Além de ser ter uma boa capacidade de carga, o MD-160 também poderia servir como um lançador de mísseis.

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Ekranoplan

Os soviéticos acreditavam que a alta eficiência desse tipo de veículo poderia tornar os navios obsoletos. Inicialmente, 100 unidades do Ekranoplan foram encomendadas, porém, o projeto foi abandonado no início dos anos 90 com o colapso da União Soviética. O único “monstro do Mar Cáspio” produzido está hoje abandonado em um porto na cidade de Kaspiysk, Rússia.

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A 380

Concebido para ter uma capacidade de passageiros ainda maior que a do lendário Boeing 747 “Jumbo”, o Airbus A380 é hoje o maior jato comercial em operação, com lugares para 853 pessoas em classe única ou 525 separadas em três classes.

O gigante de dois andares completos está em desenvolvimento desde 1994, fruto de um programa que duraria 12 anos. Dificuldades com o design fora das proporções normais e com a logística de montagem fizeram com que o primeiro A380 “vestindo” as cores de uma companhia aérea só fosse disponibilizado em 2007.

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A 380

O maior avião da empresa francesa tem 79 metros de envergadura de asa e 72 metros de comprimento, sendo que o seu peso máximo de 571 toneladas durante a decolagem é impulsionado por quatro motores Rolls-Royce. Atualmente, 78 unidades estão em serviço ao redor do globo.

Mi-26 Halo – O maior dos

helicópteros

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Se você já fez alguma viagem aérea no Brasil, provavelmente deve ter voado em um Boeing 737, o avião mais utilizado no país. Agora imagine se, no lugar de asas fixas, o 737 tivesse um rotor sobre a fuselagem. Pois saiba que o avião “Frankenstein” que você acabou de imaginar ainda seria menor que o maior helicóptero do mundo, o Mi-26. Assim como outros gigantes dos ares, o “Halo” nasceu de um ambicioso projeto soviético para ser um transportador de alta capacidade que pode cumprir missões cruciais, com a vantagem de fazer pousos e decolagens sem a necessidade de uma pista. Ele possui impressionantes 40 metros de comprimento do rotor até a calda e pode levantar 20 mil quilos de carga ou 90 soldados equipados.

Comparação de tamanhos

Basta olhar para a imagem em escala acima para perceber o quanto o Apache e Blackhawk parecem “filhotes” perto do Halo. Um total de 276 unidades do Mi-26 foi produzido desde 1980, e muitas delas ainda operam nas forças armadas de muitos países até hoje. Um deles até foi usado durante as missões de contenção no desastre de Chernobyl em 1986.

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Airbus Beluga

A 300 Beluga

O Antonov 225 pode ser a majestade dos céus se consideramos a sua capacidade de carga, mas nem mesmo ele pode competir com o enorme volume interno do Airbus Beluga. A aeronave foi construída nos anos 90 para ser uma alternativa de transporte de cargas com grande volume e pouco peso, principalmente componentes de outros aviões.

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Assim como o gigante russo, o Beluga possui uma porta frontal por onde a carga pode entrar e sair do avião. O compartimento principal possui 7,1 metros de diâmetro. Um de seus carregamentos mais famosos foi a pintura “Liberty Leading the People”, um quadro de 2,99 por 3,62 metros transferido do museu Louvre, em Paris, até Tóquio. A obra era grande demais para caber em um Boeing 747 e não poderia ser dobrada ou desmontada.

Fonte : Tecmundo

Referências

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