Resoluções das Atividades
Sumário
Módulo 1 – A conquista da América, a história cultural dos povos indígenas e africanos e a economia açucareira ...1 Módulo 2 – A mineração no Período Colonial, as atividades subsidiárias e a formação territorial brasileira ...3 Módulo 3 – As revoltas coloniais, Período Joanino e a transição para a independência ...5
Atividades para Sala
Módulo 1
A conquista da América, a história cultural dos povos
indígenas e africanos e a economia açucareira
Atividades Propostas
01 A
A montagem de fortificações militares em determinados pontos da Bacia do Amazonas representava uma estraté-gia para conter as incursões estrangeiras.
02 E
A questão sintetiza com precisão a exploração do pau-brasil durante o Período Pré-Colonial do Brasil, destacando a prática do escambo que os portugueses realizavam junto aos nativos da terra.
03 A
O papel do Governo-Geral era promover apoio militar, financeiro e garantir a colonização em sua máxima, esta-belecendo a centralização administrativa dos negócios metropolitanos na colônia; dessa monta se confere no texto a citação ao auxílio às povoações.
04 E
O ato de exploração manifestava os interesses da metró-pole, que, pelos comentários dos exploradores, podia observar a riqueza e a abundância da biodiversidade bra-sileira, bem como o potencial gerador de riquezas.
05 C
A atividade exploratória gerou significativo impacto eco-nômico, esse é um fato inegável, mas, ao mesmo tempo, essa antiga exploração, que remonta ao século XVI, produ-ziu no Brasil uma conjuntura social de marginais.
06 A
O texto destaca a visão capitalista de trabalho, ou seja, a visão do colonizador, que será imposta aos povos nativos não só do Brasil, mas da América como um todo.
07 D
A resposta é interpretação do texto, que destaca o desen-volvimento dessa luta, disfarçada de dança, para burlar a proibição imposta pelos fazendeiros. Tal visão permaneceu mesmo após a independência e no início da República, sendo a prática da capoeira liberada pelo presidente Vargas.
08 C
Além das mais conhecidas formas de resistência à escra-vidão, como as fugas e os quilombos, a resistência cultu-ral foi de extrema importância durante o período em que vigorou a escravidão no Brasil. Mesmo sendo batizados ao desembarcar no Brasil e obrigados a participar das celebrações católicas, muitos escravos mantiveram tradi-ções de seus locais de origem como maneira de resistir ao processo de aculturação que lhes era imposto. Isso era feito na maioria das vezes com a associação de divinda-des de origem africana com santos da liturgia católica, porém não se deve esquecer da Revolta dos Malês, que teve como característica fundamental em sua organiza-ção a coesão de um grupo de escravos de fé islâmica, que mantiveram as características fundamentais de sua religião sem abrir espaço para a influência do catolicismo.
09 D
O europeu não respeitou a identidade cultural dos povos indígenas, mesmo assim, diante de práticas como o geno-cídio e o etnogeno-cídio, a cultura e as nações indígenas ainda apresentam uma significativa herança para a sociedade brasileira e reivindicam direito e reconhecimento como sujeitos da história.
10 E
Tanto os indígenas quanto os africanos sofreram atrocida-des nas relações escravistas às quais foram submetidos. Contudo, o texto traz uma forte reflexão sobre o escra-vismo e o extermínio de populações indígenas, fato esti-mulado pela autorização da Guerra Justa, na qual a Coroa portuguesa apoiava o combate e a prisão de nativos con-siderados uma ameaça para os agentes de colonização, o que levava colonos a cometerem atos criminosos, aprovei-tando-se das comunidades nativas, sob acusação de que estas eram selvagens.
11 B
Mesmo na condição de escravos, os reis africanos, símbo-los da cultura de suas nações, eram reverenciados e res-peitados por seus súditos.
12 B
O autor expressa de forma inteligente a miscigenação das etnias que originaram o povo brasileiro. É evidente que não foi um processo de pleno respeito às identidades cul-turais, contudo a fusão destas contribuiu para a formação dos brasileiros.
13 E
Questão de interpretação do texto de um grande histo-riador marxista brasileiro, que adota o conceito de “classe social” na análise da estrutura colonial do Brasil, enten-dendo-a dividida entre senhores e escravos, apesar da existência de setores intermediários.
14 D
A produção de cana-de-açúcar foi determinante na explo-ração do Brasil durante o Período Colonial. Lembremos que o Brasil reunia as condições devidas para o desen-volvimento dessa prática exploratória, que atenderia os interesses metropolitanos. Foi por causa dos lucros desse produto que a metrópole organizou a estrutura tradicional de produção, apoiada no latifúndio, na monocultura e no trabalho escravo.
15 B
Os holandeses foram expulsos de Pernambuco ao final da Insurreição Pernambucana, em 1654, e retiraram seus investimentos. Passaram a investir capital e conhecimento técnico nas Antilhas – conjunto de ilhas do Caribe em poder de franceses, dos ingleses e dos próprios holan-deses –, reproduzindo na região a estrutura que havia no Brasil, porém, obtendo maior produtividade.
16 E
Os holandeses tiveram significativa participação na indús-tria açucareira, pois financiavam a produção, transporta-vam o produto, faziam o refino e promoviam a comerciali-zação deste no mercado europeu. O banco de Amsterdã era o agente de competência do governo holandês nesse processo.
17 B
A empresa açucareira instalada no Nordeste da colônia atendia rigorosamente aos interesses mercantilistas, não conservando os lucros obtidos na esfera colonial, sendo estruturada sob as características já mencionadas anterior-mente em outros comentários.
18 E
A ocupação holandesa no Nordeste acabou, estrategi-camente, posicionando uma aproximação entre índios e holandeses, por parte dos invasores, como uma forma de garantir uma maior estabilidade.
Atividades para Sala
Módulo 2
A mineração no Período Colonial, as atividades
subsidiárias e a formação territorial brasileira
Atividades Propostas
01 C
Em 1763, a capital do vice-reinado foi transferida de Salva-dor para o Rio de Janeiro. A metrópole portuguesa inves-tiu radicalmente na extração do ouro no Brasil, a fim de obter e acumular riqueza para pagar as suas dívidas com a Inglaterra. Com a ascensão da atividade mineradora e a decadência da economia açucareira, o eixo econômico foi transferido do Nordeste para o Centro-Sul.
02 C
O escravismo na região de Minas Gerais acompanhou a geração de diferentes atividades econômicas, fruto em parte do fluxo de riquezas e, ao mesmo tempo, da atmos-fera urbana que a acompanhou. Sociedade rural e inter-câmbio entre escravos e comerciantes nos quilombos não representou a máxima desse processo.
03 B
Segundo o texto, a arte produzida em Minas Gerais seguiu as orientações do Concílio de Trento, ou seja, do movi-mento conhecido como Contrarreforma (ou Reforma Cató-lica). Os efeitos desse movimento foram muito significati-vos nos países da Península Ibérica e, consequentemente, em suas colônias – como o Brasil –, sendo que a arte sacra que se desenvolveu nas Minas Gerais se enquadra na ideia de “barroco tardio”.
04 C
O texto critica fortemente a pesada carga tributária que acabava, por seu perfil de injustiça, a estimular o contra-bando. O autor defendia o livre comércio, por meio do qual pedras e ouro adquiririam seu real valor, uma vez que seriam vendidos aos estrangeiros legalmente, sem a necessidade do descaminho, que burlasse os olhares das autoridades.
05 A
As relações econômicas entre as Coroas lusa e inglesa, pautadas em parte no Tratado de Methuen, fortaleceu a entrada de produtos importados no Brasil e em Portugal e a respectiva fuga do ouro aqui explorado, evidenciando a superioridade inglesa na arte de fazer negócios e a subal-ternidade portuguesa.
06 C
Além de ser, naquela época, uma cidade de médio porte; geograficamente, a cidade do Rio de Janeiro era próxima ao estado de Minas Gerais e tinha um porto que possuía condições de receber mercadorias e escoar a produção aurífera.
07 B
A interpretação de texto é suficiente para a resolução da questão, compreendendo-se a expressão “o gentio, mes-tre e colaborador inigualável nas entradas”. A questão remete à atividade bandeirista praticada em São Paulo durante o século XVI.
08 E
Com a União Ibérica, os limites estabelecidos pelo Tratado de Tordesilhas foram desconsiderados, o que estimulou a expansão da ocupação interna do território e o incre-mento das entradas e bandeiras.
09 D
Lembre-se que as bandeiras eram expedições particula-res que penetravam nos interioparticula-res da colônia, tinham o interesse de buscar metais, drogas do sertão, captura de índios e a recaptura de africanos fugitivos. Em meio ao pro-cesso de interiorização do território colonial, as bandeiras contribuíram para uma incipiente integração, por meio da comunicação entre as diferentes regiões, do intercâmbio e do transporte de produtos.
10 C
O movimento bandeirante foi visto pela história tradicio-nal como heroico, por sua colaboração no processo de expansão territorial brasileira, não respeitando os limi-tes de Tordesilhas, chegando a fundar povoados, o que contribuiria futuramente para o direito de Portugal sobre essas terras, que no passado pertenciam à Espanha.
11 D
A expansão do movimento bandeirante, na Região Cen-tro-Oeste, revelou o potencial aurífero de Goiás, dando importância à figura do bandeirante, como desbravador de regiões.
12 A
Espanha e Portugal tiveram conflitos de fronteira e demar-cação de territórios na América Ibérica durante o Período Colonial. Os conflitos ocorreram mesmo com a assinatura dos tratados e bulas.
Módulo 3
As revoltas coloniais, Período Joanino e a transição
para a independência
Atividades para Sala
Atividades Propostas
01 E
A Inconfidência Mineira e a Conjuração Baiana receberam influência das ideias iluministas, presentes na independên-cia dos Estados Unidos e na Revolução Francesa. A prega-ção libertária baseada nos princípios de liberdade indivi-dual, igualdade jurídica e defesa da propriedade privada acabou por atender os interessados de diferentes grupos: populares, classe média e aristocratas, que integraram os referidos movimentos emancipacionistas e se opuseram à estrutura do sistema colonial.
02 A
Comentário de História: O poema denuncia os governantes e os mercadores usurários, que abusam do poder e dos privi-légios que possuem, como representantes diretos da metró-pole. Pode ser compreendido como expressão do nativismo, que antecede a defesa da independência colonial.
Comentário de Literatura: Gregório de Matos, autor inse-rido no Barroco brasileiro (1601-1768), não poderia apre-sentar características neoclássicas típicas do estilo subse-quente, o Arcadismo (1768-1836), muito menos valorizar a estética parnasiana do final do século XIX ou desenvolver temática típica do Modernismo brasileiro das primeiras décadas do século XX, o que invalida as opções c, d, e. Embora a preocupação do texto seja claramente a de sati-rizar a situação em que na época se encontrava a cidade
da Bahia, não se pode afirmar que o texto faça apologia da independência brasileira, como é afirmado em b.
Nem todas as motivações foram iguais, pois a Conjuração Baiana almejava a abolição da escravidão.
03 B
Em função da exploração exagerada da Metrópole, ocor-reram várias revoltas e conflitos nesse período.
04 E
No século XVIII, podemos observar que algumas revoltas foram fruto da incompatibilidade de interesses existen-tes entre os colonos e os portugueses. Algumas vezes, a situação de conflito não motivou uma ruptura radical com a ordem vigente, mas apenas a manifestação por simples reformas que se adequassem melhor aos interesses locais.
05 D
Mesmo preconizando os ideais iluministas e liberais, as revoltas acontecidas no Brasil eram cercadas por uma série de limites. O mais visível deles se manifestava na conserva-ção da ordem escravocrata e a limitaconserva-ção do poder político aos membros da elite econômica local.
06 E
Até a primeira metade do século XVIII, diversos movimen-tos nativistas realizaram-se no Brasil. O que caracterizou esses movimentos foi a negação dos abusos portugueses sem, no entanto, contestar o domínio luso. Baseavam--se, portanto, na defesa dos interesses locais e regionais, porém, sem questionar o Pacto Colonial.
Já os movimentos emancipacionistas, ocorridos da segunda metade do século XVIII ao primeiro quartel do XIX, trataram-se de revoltas contra a subordinação da Colônia ao poder da Coroa portuguesa.
07 C
O governo de D. João VI no Brasil tomou diversas pro-vidências no intuito de estabilizar a administração do Império colonial luso; dentre elas está a abertura dos portos às nações amigas, o que tornou o Rio de Janeiro um porto internacional para intercâmbio com a Europa, principalmente no que concernia à Inglaterra, liderança industrial e comercial privilegiada no Brasil por acordos comerciais com Portugal, os quais concediam à potência inglesa tarifas preferenciais e liberdade de comércio nos portos brasileiros.
08 C
De um modo geral, a aristocracia rural brasileira aceitou de bom grado a administração joanina. Tal avaliação, porém, não se aplica a Pernambuco. Acrescentem-se a esse qua-dro o aumento de impostos para sustentar a Corte portu-guesa no Brasil e a crise nas exportações do açúcar.
09 B
É verdade que, pelos tratados de 1810, o governo por-tuguês concedeu ao comércio e aos cidadãos britânicos condições privilegiadas para atuar no Brasil. Mas outra não poderia ser a atitude lusitana, tendo em vista a fragilidade da posição de Portugal em face de seu poderoso aliado.
10 A
No Brasil, as novas sobre a Revolução do Porto tiveram boa aceitação, tanto entre a aristocracia rural como entre os comerciantes portugueses aqui radicados. D. João VI, confrontado com uma grande manifestação popular, jurou respeitar a Constituição que iria ser feita em Portugal.
11 A
Uma das principais medidas tomadas por D. João foi abrir o comércio brasileiro aos países amigos de Portugal. A principal beneficiada com a medida foi a Inglaterra, que passou a ter vantagens comerciais e dominar o comércio com o Brasil.
12 C
Em janeiro de 1808, Portugal estava prestes a ser inva-dido pelas tropas francesas comandadas por Napoleão Bonaparte. Sem condições militares para enfrentar os fran-ceses, o príncipe regente de Portugal, D. João, resolveu transferir a Corte portuguesa para sua mais importante colônia, o Brasil. Contou, nesse empreendimento, com a ajuda dos aliados ingleses.