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O CONHECIMENTO DAS PUÉRPERAS SOBRE A IMPORTÂNCIA DO ACOMPANHAMENTO PRÉ-NATAL

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O CONHECIMENTO DAS PUÉRPERAS SOBRE A IMPORTÂNCIA DO

ACOMPANHAMENTO PRÉ-NATAL

KNOWLEDGE OF PUERPERAL ON PRENATAL MONITORING THE

IMPORTANCE

Thaynara Sampaio de Araujo; Sterfany Cunha de Araújo; Milana Drumond Ramos

Santana.

Revista e-ciência

Volume 3

Número 2

Artigo 04

V.3, N.2, DEZ. 2015

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O CONHECIMENTO DAS PUÉRPERAS SOBRE A IMPORTÂNCIA DO

ACOMPANHAMENTO PRÉ-NATAL

KNOWLEDGE OF PUERPERAL ON PRENATAL MONITORING THE IMPORTANCE

Thaynara Sampaio de Araujo*1; Sterfany Cunha de Araújo¹; Milana Drumond Ramos Santana2.

DOI: http://dx.doi.org/10.19095/rec.v3i2.76 RESUMO

Objetivo: Analisar o conhecimento das puérperas sobre o acompanhamento pré-natal para a vivência da gestação e puerpério saudáveis. Metodologia: Desenvolvido através da abordagem qualitativa, descritiva e exploratória, com onze puérperas que estavam internadas na unidade hospitalar municipal de Milagres-CE, a coleta de dados ocorreu no período de outubro a novembro de 2015. Utilizou-se como instrumento uma entrevista semiestruturada. A análise dos dados resulta em quatro temas: orientações que as puérperas receberam durante o pré-natal; benefícios que as orientações recebidas no grupo de gestantes trouxeram para as puérperas; o acompanhamento e a influência do medo no trabalho de parto e a prática da amamentação. Resultados: Os informantes da pesquisa foram 11 puérperas. A partir dos depoimentos dos sujeitos e da análise obtida foi possível delinear o estudo em quatro temáticas, que são apresentadas a seguir: Orientações que as puérperas receberam durante o pré-natal; Benefícios que as orientações recebidas no grupo de gestantes trouxeram para as puérperas; O acompanhamento e a influência do medo no trabalho de parto; Prática da amamentação. Considerações Finais: Os resultados obtidos nos trazem duvidas de como esta sendo realizada esta pratica de orientar; pois ao serem questionadas das orientações, respondiam de forma vaga. Diante disso, acredita-se que é necessário que os profissionais de saúde instiguem a participação ativa das gestantes, incentivando a realização do acolhimento nas unidades de saúde, utilizando palestras educativas, para que possam promover e intensificar a qualidade da assistência e consequentemente o sucesso do acompanhamento pré-natal e a vivência da gestação e puerpério saudáveis.

Palavras–chave: Cuidado pré-natal. Orientações. Puérperas. ABSTRACT

Objective: Analyze the knowledge of mothers on postnatal care in the vivence of a healthy preganancy and postpartum. Methodology: Developed through a qualitative, descriptive and exploratory approach, whit eleven mothers who were hospitalized in the municipal hospital of Milagres-CE, the data collect occurred between August and October 2015, it was uses as instrument a semi-structured interview. Data analysis results on four topics: guidelines that mothers receive during the building-natal, benefits that the guidance received in the group of pregnant women brougth to the mother, the monitoring and the influence of fear in childbed labor and breastfeeding. Results: The informants of the study were 11 mothers. From the statements of the subjects and obtained analysis was possible to outline the study into four themes, which are as follows: Guidelines for the mothers received prenatal care; Benefits the guidance received in the group of pregnant women brought to the mothers; Monitoring and influence of fear in labor; Breastfeeding practice. Final Considerations: The results bring us doubts in how is being held this practice to guide; because when being questioned about the guidelines, responded vaguely. Therefore, it is believed that it is necessary that health professionals instigate the active participation of pregnant women, encouraging the realization of reception in health facilities, using educational lectures, so that they can promote and enhance the quality of care and consequently the success of prenatal care and the experience of pregnancy and postpartum healthy.

Keywords: Pre-home care. Guidelines. Mothers.

1 Discente da Faculdade de Juazeiro do Norte, Juazeiro do Norte, Ceará, Brasil. E-mail correspondente:

thaynara_sampaio@hotmail.com

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INTRODUÇÃO

A gestação é uma experiência individual e única para a mulher. É um momento especial e transitório, com intensas transformações psicológicas, fisiológicas, socioculturais e econômicas (MERIGHI; CARVALHO; SULETRONI, 2007).

Assim, diante dessa expectativa em ser mãe e conviver diariamente com o filho, a gestante pode experimentar várias sensações e sentimentos como alegria, satisfação e prazer, bem como medo, ansiedade e despreparo (ALVES et al., 2007).

Essas alterações que ocorrem nesse período necessitam de atenção qualificada por parte dos profissionais de saúde que devem identificar as adequações, bem como suas consequências, já que estas podem tornar-se fontes de limitação para a mulher (SILVA, 2008).

Diante disso, a gestante e sua família devem receber o cuidado não apenas de procedimentos clínicos, mas um conjunto de ações visando à promoção da saúde, por meio da educação em saúde, do acolhimento, do vinculo de confiança, entre outras formas para que a mulher possa desenvolver sua autonomia para o seu auto cuidado (DUARTE; ANDRADE, 2006).

Uma atenção apropriada pode evitar consequências importantes na puérpera e no recém-nascido, como complicações obstétricas, retardo no crescimento intrauterino, baixo peso ao nascer e prematuridade, contribuindo para a diminuição não só da morbidade como da mortalidade materna e infantil (MENDOZA-SASSI et al., 2011).

Pode-se observar que no Brasil o número de consultas por mulher que realiza o parto no Sistema Único de Saúde (SUS) vem tendo um aumento considerável nas ultimas décadas. Em 1999, o percentual de mulheres que realizaram de quatro a seis consultas girou em torno de 16% enquanto a percentagem daquelas que não realizaram nenhuma consulta foi de 5,81%. No ano de 2010, 29,85% das mulheres realizaram de

quatro a seis consultas e 1,84% não realizou nenhuma consulta (BRASIL, 2011).

A assistência pré-natal de qualidade tem destaque por ser o primeiro alvo a ser atingido quando se busca a redução das taxas de mortalidade materna e perinatal (COSTA et al., 2010). O principal objetivo dessa atenção nesse período é o acolhimento a mulher desde o início da gravidez, propiciando bem-estar materno, fetal e o nascimento de uma criança saudável (BRASIL, 2006).

Na primeira consulta obtém-se a anamnese, abordando os aspectos epidemiológicos, antecedentes familiares, pessoais, ginecológicos, obstétricos e a situação da gravidez atual. O exame físico é completo, seguido por exame ginecológico e obstétrico. São solicitados também exames complementares e imunização e nas consultas seguintes, a anamnese é sucinta, priorizando os aspectos do bem-estar materno e fetal (BRASIL, 2006).

Além da abordagem clínica, devem ser realizadas também as atividades educativas. Onde nelas devem será bordados aspectos como cuidados de higiene, realização de atividade física, alimentação saudável, desenvolvimento da gestação e as modificações corporais e emocionais, atividade sexual, sintomas comuns na gravidez e orientações para as queixas mais frequentes, sinais de alerta e o que fazer nessas situações, preparo para o parto, orientações e incentivo para o parto normal, incentivo para o aleitamento materno e orientação específica para as mulheres que não poderão amamentar, cuidados após o parto com a mulher e o recém-nascido (BRASIL, 2006).

O acompanhamento pré-natal tem o objetivo de diminuir as dúvidas, medos e os fatores e comportamentos de risco para que assim as puérperas possam ter um processo gravídico saudável.

Diante deste contexto, tem-se como questão norteadora: qual a visão das puérperas sobre a importância do acompanhamento pré-natal para o processo gravídico saudável? Assim, o

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presente projeto foi desenvolvido com o objetivo de analisar o conhecimento das puérperas sobre o acompanhamento ao pré-natal para a vivência da gestação e puerpério saudáveis.

A importância que a atenção ao pré-natal tem no período gestacional e puerperal, bem como as orientações oferecidas neste atendimento é fundamental para que a gestante e sua família possam viver de maneira saudável, tornando-se necessário conhecer e analisar a visão das puérperas a respeito desse atendimento. A realização desse estudo foi de suma importância, uma vez que proporcionou discussões a respeito da assistência que as puérperas recebem na consulta de pré-natais.

MÉTODO

Esta pesquisa foi realizada após aprovação pelo Comitê de Ética em Pesquisa da Faculdade de Juazeiro do Norte sob registro nº 1.254.707. Trata-se de um estudo descritivo, exploratório de abordagem qualitativa. O presente estudo foi realizado no Hospital Maria Bela de Lacerda, localizado na cidade de Milagres-CE. O estudo foi realizado no período de outubro a novembro de 2015.

Foram convidadas a participar do estudo as puérperas que estavam em internamento no hospital de Milagres-CE. Estando definidos como critérios de inclusão: puérperas maiores de 18 anos. As puérperas que concordaram em participar da pesquisa após a leitura do Termo de Consentimento Livre e Esclarecido – TCLE e esclarecimentos de dúvidas surgidas acerca do tema abordado assinaram o Termo de Consentimento Pós-Esclarecido.

Foi utilizado como instrumento de coleta de dados uma entrevista semiestruturada. A entrevista foi feita através de perguntas as puérperas a respeito do tema. A análise utilizada para interpretação dos dados foi à técnica de analise de conteúdo proposta por Minayo e Gomes (2010),

onde seguiu os seguintes passos: pré-análise, exploração do material, tratamento dos resultados obtidos e interpretação.

Referindo-se aos aspectos éticos e legais exigidos foi respeitada a resolução n° 466/12, do Conselho Nacional de Saúde, sobre as Diretrizes e Normas Reguladoras de Pesquisas Envolvendo Seres Humanos, que por sua vez, assegura os princípios norteadores das quatro referências básicas da bioética: autonomia; não maleficência; beneficência e justiça, entre outros, visando assegurar os direitos e deveres que dizem respeito à comunidade científica, aos sujeitos da pesquisa e ao estado (BRASIL, 2012).

RESULTADOS E DISCUSSÃO

Os informantes da pesquisa foram 11 puérperas. A faixa etária variou de 18 a 41 anos, sendo sete casadas e as demais solteiras. Em relação à escolaridade, sete terminaram o ensino médio, uma tinha o ensino médio incompleto e as restantes só fizeram o ensino fundamental. Quanto à gravidez cinco eram primigestas e as demais multíparas.

A partir dos depoimentos dos sujeitos e da análise obtida foi possível delinear o estudo em quatro temáticas, que são apresentadas a seguir: 1- Orientações que as puérperas receberam durante o pré-natal; 2- Benefícios que as orientações recebidas no grupo de gestantes trouxeram para as puérperas; 3- O acompanhamento e a influência do medo no trabalho de parto; 4- Prática da amamentação. As puérperas foram nomeadas com pseudo-nomes de P1 a P11.

Orientações que as puérperas receberam durante o pré-natal

Essa temática surgiu a partir das respostas dadas ao questionamento feito a cada uma das puérperas sobre as orientações que haviam

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recebido dos profissionais de saúde durante o seu pré-natal.

As puérperas referiram alguns procedimentos e orientações realizados durante o acolhimento, verifica-se que a maior parte delas respondeu de forma afirmativa.

Ter mais cuidado durante a gestação, os esforços e alimentação saudável. (P2)

Relacionado aos cuidados com o bebê. (P6)

As mães multíparas que têm maior experiência sentem-se mais seguras durante a gravidez e dão menor importância ao pré-natal, mostrando que a alta paridade aparece como fator de risco de inadequação do uso do pré-natal. (COIMBRA et al.,2003)

Assim algumas puérperas responderam que já sabia das orientações por conta das gestações passadas.

Já sabia das orientações, por conta que já tinha recebido nas gestações anteriores. (P1)

É que eu já tenho muitos filhos, então pra mim não tem tanta importância. (P9)

A mulher ao entrar em uma unidade de saúde pode apresentar dúvidas em relação à gravidez, pois pode ser algo desconhecido para ela. A gravidez é um período crítico de transição do desenvolvimento da personalidade e também um período de tensão biologicamente determinado, caracterizado por mudanças metabólicas de novas adaptações. Dessa forma, cabe a equipe de saúde favorecer a integração dela ao pré-natal de modo que se sinta segura, informada e orientada quanto a tudo o que estiver acontecendo (LESSA; ROSA, 2010).

Benefícios que as orientações recebidas no grupo de gestantes trouxeram para as puérperas

Para que os benefícios do pré-natal sejam visíveis, a equipe de saúde deve atuar como um

multiplicador de conhecimentos, respeitando, entretanto, o conhecimento que a mulher traz consigo. Assim, a equipe de saúde possui um importante papel de orientar a gestante sobre a gravidez, parto, puerpério e cuidados com o recém-nascido.

Destaca-se que além de orientações, deve-se prestar apoio emocional e psicológico ao companheiro e à família, para que todos possam participar do processo de gestar, parir e nascer. Tais objetivos vêm com o intuito de criar um vinculo de confiança, entre profissional e cliente. Evitando-se o uso de termos técnicos, adotando palavras mais simples, investigando se existe alguma queixa, verificando o que a paciente conhece sobre a gestação, aleitamento materno e sobre vacinação (RIOS; VIEIRA, 2013).

Foi bom. Recebi todas as orientações um apoio psicológico. (P1)

Foi muito bom, tirei muitas dúvidas que eu tinha. Um controle da ansiedade, principalmente com a aproximação do parto. (P2)

As consultas foram boas, deixam a pessoa mais forte. (P5)

A formação de grupos com as gestantes é de fundamental importância para que ocorra uma troca de experiências entre elas e para que o profissional possa identificar os mitos que cercam a gestação e o puerpério, além de ter a oportunidade de proporcionar a adesão ao pré- natal (DUARTE; ANDRADE, 2006).

As temáticas abordadas pelos profissionais devem abranger: preparação para o parto, cuidado com as mamas e preparo para o aleitamento materno, combate ao tabagismo, uso de medicamentos, alimentação e cuidados com a criança (higiene e vacinação), exames laboratoriais, atividade física regular, contato e afeto com o bebê ainda no útero, entre outros (MOURA; LOPES; SANTOS 2009).

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O acompanhamento e a influência do medo no trabalho de parto

As questões do medo e da dor devem ser trabalhadas durante o pré-natal, isto porque, considerando-as como um fator sociocultural, elas são exageradas na nossa cultura, gerando temores no universo feminino, fazendo com que o parto normal tenha ligação com uma experiência traumática (CAMARA; MEDEIROS; BARBOSA, 2000).

O parto cria uma vivência em que as expectativas que acompanharam a gestante ao longo de meses acabam de se tornar realidade (LOPES et al., 2005). Portanto, a representação que as mulheres têm sobre o parto e a dor relaciona-se com experiências referidas por outras mulheres ou na própria vivência (DUARTE; ANDRADE, 2008).

Assim, a dor no parto, é algo considerado e entendido como uma ligação ao processo de nascimento e parte das orientações recebidas no acompanhamento, principalmente nas ultimas semanas foi expresso a seguir:

Mais segurança. Perder o medo para a chegada do trabalho de parto (4).

Mais segurança e certeza de que tudo vai dar certo durante o parto, deixando a gente mais calma (P8).

Mais tranquilidade com a aproximação do parto (P11).

Fica marcante em suas falas o sentimento de medo durante o parto, o medo do desconhecido, o medo de sentirem dor por não saberem o que é uma contração e como acontece.

A gestante deve ser informada sobre os sinais do parto, deve estar preparada para saber o que é uma contração, como acontece, qual intervalo de tempo entre uma e outra. Deve ser também orientada quanto aos meios de conforto, para que assim possa ficar mais tranquila (BRASIL, 2007).

Prática da amamentação

As vantagens para a mãe é que o aleitamento materno facilita uma involução uterina precoce. Permite à mãe sentir o prazer único de amamentar. Além disso, o leite materno constitui o método mais barato e seguro de alimentar os bebês e, na maioria das situações, protege as mães de uma nova gravidez (UNICEF, 2007).

A respeito dos bebês, o aleitamento materno previne infecções gastrintestinais, respiratórias e urinárias, tem um efeito protetor sobre as alergias, e também faz com que os bebês tenham uma melhor adaptação a outros alimentos (UNICEF, 2007).

Esta temática deve ser abordada, buscando minimizar as dúvidas e consolidar o conhecimento. São inúmeros os obstáculos para a prática da amamentação exclusiva, a exemplo dos mitos, das crença se dos tabus absorvidos pelas mães, durante toda a sua formação cultural (MILITÃO; SOUZA, 2001).

Contudo, as gestantes costumam valorizar a amamentação para o desenvolvimento adequado do filho, o que se verifica abaixo:

Cuidados com o bebê, como amamentar com mais segurança. (P4)

Cuidados durante a gestação e com o bebê, como amamentar. (P3)

Assim, é necessário que a equipe de saúde permita à mulher apresentar suas preocupações, medos e expectativas, para poder, a partir desses conhecimentos, desenvolverem intervenções que ajudarão as mulheres a superar as dificuldades que por acaso possam vir a ocorrer durante esse processo.

Para que ocorra educação para a promoção, proteção e apoio da amamentação devem ser considerados alguns aspectos como a motivação, o apoio familiar, os conhecimentos, as atitudes e as habilidades sobre a prática de amamentar. Sendo necessário proporcionar espaços de reflexões e

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trocas que auxiliem as mulheres a conhecerem as vantagens da prática de amamentar e, também, para superarem as dificuldades e/ou problemas que possam surgir no processo de aleitar (MONTRONE; FABBRO; BERNASCONI, 2009).

CONSIDERAÇÕES FINAIS

O estudo mostrou o conhecimento das gestantes sobre a assistência oferecida durante o pré-natal. Ficando evidente o reconhecimento sobre a importância de fazer-se presente nas consultas, não só pelo bem-estar mãe e filho, como também, pela qualidade da assistência recebida.

Em maioria, elas afirmam ter recebido orientações, o que nos faz acreditar, que os profissionais estão realizando esta prática, mas ao questionar quais foram às orientações recebidas respondem de forma vaga, ficando a interrogação de como será que está sendo realizada esta prática de orientar?

Desta forma, os profissionais da área da saúde não podem descuidar-se com relação ao atendimento no pré-natal, é necessário que instiguem a participação ativa das gestantes para que possa ocorrer uma troca de saberes entre elas. Uma gestante bem orientada torna-se uma aliada para o sucesso do pré-natal e consequentemente para a vivência de uma gestação e puerpério saudáveis.

Portanto, do ponto de vista pragmático, espera-se contribuir de forma significativa no incentivo a realização do acolhimento nas unidades de saúde, utilizando palestras educativas e ações em saúde pública, para que se possa promover e intensificar a qualidade da assistência oferecida às mulheres na atenção pré-natal.

REFERÊNCIAS

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BRASIL. Ministério Da Saúde. Departamento de Informática do SUS. Datasus: Indicadores e Dados Básicos, IDB. 2011.

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BRASIL. Ministério Da Saúde. UNICEF. Família Brasileira Fortalecida: pré-natal, parto e pós-parto. Brasília: Total Editora, v. 2. 2007.

CAMARA, M. F. B.; MEDEIROS, M.; BARBOSA, M. A. Fatores sócio-culturais que influenciam a alta incidência de cesáreas e os vazios da assistência de enfermagem. Revista Eletrônica de Enfermagem; v.2, n.1. 2000.

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