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POLÍTICAS PÚBLICAS: ANÁLISE E PERSPECTIVAS DAS POLÍTICAS PÚBLICAS ECONÔMICAS E SOCIAIS

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POLÍTICAS PÚBLICAS: ANÁLISE E PERSPECTIVAS DAS

POLÍTICAS PÚBLICAS ECONÔMICAS E SOCIAIS

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RESUMO

Compreendendo algumas definições sobre política entra-se na seara de questionamentos sobre o papel das políticas públicas. Nosso objetivo é discutir a maneira pela qual os governos vêm trabalhando as políticas públicas sejam elas econômicas ou sociais. Adota como metodologia uma abordagem qualitativa, crítica e reflexiva, em uma pesquisa bibliográfica. As políticas públicas econômicas são voltadas para o desenvolvimento comum a todos gerando emprego e renda. Enquanto as políticas públicas sociais buscam um melhoramento na vida social das pessoas que não conseguem inserir-se de alguma forma nessa melhora econômica. Concluindo-se que os governos por vezes não atendem a definições de implementações justas das políticas públicas, o que gera déficit para a sociedade.

Palavras - chave: Desigualdade, desenvolvimento, políticas públicas, Estado e qualidade de vida. ABSTRACT

Understanding some definitions about politics comes up on the likes of questions about the role of public policy. Our goal is to discuss the way in which governments have been working public policies be they economic or social. Adopts as a qualitative methodology, critical and reflective, in a literature search. Public policies are geared towards economic development common to all generating jobs and income. While social policies seek an improvement in the social life of people who can not put themselves in any way in this economic improvement. Concluding that governments sometimes do not meet the definitions of fair implementation of public policies, which generates deficit to society.

Keywords: Inequality, development, public policy, state and quality of life

1. INTRODUÇÃO

Discussões atuais tratam sobre a conjuntura dos governos no âmbito da política brasileira. O trabalho em questão propõe-se a discutir as políticas públicas tratando das medidas governamentais para promoção do desenvolvimento econômico e social. A reflexão é feita buscando entender a importância que os governos dão a essas políticas, deixando sempre que uma se sobressaia à outra. O que de alguma forma, compreendemos que venha a criar deficiência em outras políticas, devido à realocação de recursos. Nesse sentido, devemos entender a necessidade de definições sobre a política em si, e o todo o papel desenvolvido pelas classes ao longo da história.

Baseando-se em Marilena Chauí em “Iniciação à Filosofia” (2011), o surgimento da política está relacionado com o surgimento das cidades. A urbanização significou uma complexa rede de relações econômicas e sociais que colocavam em confronto não só

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Eliane da Silva Ferreira (Licenciada em História - UPE, graduando em Ciências Sociais e Pós graduando em Educação do Campo – especialização – UNIVASF). lannaferrer@yahoo.com.br; Marcília da Silva Souza (Licenciada em Pedagogia - UNEB, graduando em Ciências Sociais – UNIVASF). marccilia_souza@hotmail.com; Tainã Aynoã (Graduando em Ciências Sociais – UNIVASF). taiaynoa@hotmail.com.

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proprietários agrários, de um lado, e artesãos e comerciantes do outro, mas também a massa de assalariados da população urbana, os não proprietários, ou simplesmente, “os pobres”.

Para responder às diferentes formas assumidas pelas lutas de classe, a política é inventada de modo que, a cada solução encontrada, um novo conflito ou uma nova luta podem surgir, exigindo novas soluções. Ao invés de reprimir os conflitos pelo uso da força e das armas, a política surge como legitimação dos conflitos, de tal forma que o fracasso nesse trabalho é a causa do uso da força e da violência, de alguma forma apontando um defeito do comportamento político do sistema.

Dessa forma, com a finalidade de mediar conflitos, minimizar as lutas, sem deixar que os ricos deixem de aumentar sua riqueza, e mesmo em muitas situações os pobres continuam no descaso, o Estado cede alguns instrumentos de poder às classes burguesas, que agora além de possuir riqueza, podem influenciar as leis de acordo com suas vontades. Quanto aos pobres, o poder fica exercido por uma parte da sociedade, os cidadãos, por meio de práticas e instituições públicas fundadas na lei e no direito, como expressão da vontade coletiva. E é nesse momento que surge o Estado, como poder separado da sociedade, mas encarregado de dirigi-la, comandar, resolver os conflitos e usar a força.

De acordo com Bobbio, em “Teoria Geral da Política” (2000), o termo “política”, geralmente é usado para determinar a esfera das ações que faz alguma referência, seja ela direta ou indireta à conquista e ao exercício do poder último (supremo ou soberano) em uma comunidade de indivíduos sobre um dado território. Para este autor, o tema da política sempre esteve associado ao tema de várias formas de poder do homem, sendo o poder entendido como “a capacidade que um sujeito tem de influenciar, condicionar, determinar o comportamento de outro sujeito” (Bobbio, 2000, p.216). Nessa relação, o Estado estará presente, mediando as situações aonde nos governos, as políticas venham a ser definidas entre políticas econômicas e políticas sociais. Num contexto mais contemporâneo, entramos na discussão das políticas públicas adotadas por governos.

Quando nos referimos às políticas publicas, logo nos vem à mente o que se refere às ações promovidas pelo Estado a qual tem em vista o bem coletivo, ou pelo menos

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deveria ser. No Brasil, estas ações são desencadeadas nos âmbitos federal, estaduais e municipais. Mas nem sempre o Estado atua sozinho, muitas vezes conta com organizações não governamentais, assim como com a iniciativa privada. Portanto, em muitos casos o Estado propõe ações por meio das políticas públicas, seja para prevenir situações de risco, ou mesmo para combater ou ajudar diante de catástrofes. Souza (2006) define política pública como:

O campo do conhecimento que busca, ao mesmo tempo, “colocar o governo em ação” e / ou analisar essa ação (variável independente) e, quando necessário, propor mudanças no rumo ou curso dessas ações (variável dependente). A formulação de políticas públicas constitui-se no estágio em que os governos democráticos traduzem seus propósitos e plataformas eleitorais em programas e ações que produzirão resultados ou mudanças no mundo real (SOUZA, 2006, p. 26).

De acordo com o trabalho de Bresser Pereira “A Reforma do Estado nos Anos 90”, ele propõe algumas medidas de gestão tomadas pelo Estado em certos governos, com a proposta dessa reforma do Estado nos anos 90, levará o Estado ao Estado-Social-Liberal do século vinte-e-um, propondo “delimitações do poder do Estado” reduzindo seu tamanho, através de privatização, terceirização e “publicização” (PEREIRA, 1998). Essas políticas são em sua maioria implementadas por meio de políticas econômicas. Assim, discutimos o real sentido da palavra “pública” dentro do contexto da política, visto que podemos afirmar que todas as políticas de governo são políticas públicas, diferenciando-se somente entre políticas econômicas e políticas sociais.

Nesse contexto, é importante compreendermos que políticas públicas deveriam ser criadas, de fato, para o bem comum, e elas não acontecem dessa forma em muitas situações. A exemplo da transposição do Rio São Francisco, principalmente quando nos deparamos com os movimentos sociais reivindicando seus direitos de preservação de comunidades tradicionais que serão atingidas com a obra, como os pescadores e toda a questão ambiental que se envolve nessa discussão, são poucas as políticas públicas sociais que agem nesse sentido.

Assim, políticas públicas estão inclusas em tudo aquilo que o Estado faz e acaba por repercutir na vida do cidadão. Para Rua (1997), as políticas públicas “compreendem o conjunto das decisões e ações relativas à alocação imperativa de valores”. Para essa autora há uma diferença entre decisão política e política pública. Pois a primeira

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corresponde a uma escolha entre várias opções e esta última envolve mais que uma decisão e requer algumas ações que levem a implementação das decisões tomadas. Embora de formas diferentes, percebe-se que as duas autoras, tanto Souza quanto Rua, definem as políticas públicas não somente como algo prático, mas como algo planejado. Teixeira, em sua definição também reforça essa visão.

“Políticas públicas” são diretrizes, princípios norteadores de ação do poder público; regras e procedimentos para as relações entre poder público e sociedade, mediações entre atores da sociedade e do Estado. São, nesse caso, políticas explicitadas, sistematizadas ou formuladas em documentos (leis, programas, linhas de financiamentos) que orientam ações que normalmente envolvem aplicações de recursos públicos (TEIXEIRA, 2002, p.02).

Aqui, apesar das semelhanças com as demais visões, esse autor coloca a questão das políticas públicas como algo mais sistematizado, que busca e orienta as ações governamentais voltadas para os fins dos recursos públicos. Seja como for, o que se percebe é que essas ações advindas das políticas públicas buscam por metas, fins, para através da utilização de meios ou instrumentos legais, buscar o desenvolvimento, esse processo de melhoria que leva a mudanças, ao crescimento, ao avanço; seja ele econômico ou social. Portanto, nosso objetivo é discutir as políticas públicas econômicas e sociais e sua abrangência na sociedade brasileira. Primeiramente discutiremos as políticas públicas econômicas e a questão do desenvolvimento e posteriormente veremos a finalidade das políticas publicas sociais.

Trata-se de uma pesquisa bibliográfica, que de forma qualitativa, analisa os dados obtidos de maneira que se construam conhecimentos, através da análise crítica dos conteúdos estudados. Este trabalho é resultado de discussões e leituras feitas durante a disciplina de Políticas Públicas, ministrada pelo Prof. Vanderlei Carvalho no curso de Ciências Sociais da Universidade Federal do Vale do São Francisco – UNIVASF.

2. POLÍTICAS PÚBLICAS ECONÔMICAS E DESENVOLVIMENTO

São chamadas de políticas econômicas as intervenções do Estado que atingem relações econômicas, e as políticas públicas referem-se a essas intervenções, também as sociais que veremos mais a frente. Aqui temos dois objetivos tratados por Teixeira quantos às políticas públicas.

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As políticas públicas visam responder a demandas, principalmente dos setores marginalizados da sociedade, considerados como vulneráveis. Essas demandas são interpretadas por aqueles que ocupam o poder, mas influenciadas por uma agenda que se cria na sociedade civil através da pressão e mobilização social. Outras políticas objetivam promover o desenvolvimento, criando alternativas de geração de emprego e renda como forma compensatória dos ajustes criados por outras políticas de cunho mais estratégico (econômicas). (TEIXEIRA, 2002, P. 3).

Primeiramente iremos discutir as questões econômicas, e em um segundo momento nos voltaremos às questões sociais dentro do que são as políticas públicas. Durante a história do Brasil, o país passou por vários governos com diferentes programas de política econômica, realizando investimentos no desenvolvimento do país. Assim, poderíamos ver desde o governo de Getúlio Vargas, passando por Juscelino Kubitschek, durante a ditadura, no governo de Fernando Henrique Cardoso, e governo Lula, vários modelos de desenvolvimento econômico no Brasil. Edson Nunes em seu trabalho “A Gramática Política do Brasil” (2003), discute essas políticas públicas econômicas através do insulamento burocrático, uma forma encontrada, principalmente a partir do governo Vargas como uma maneira de modernizar e desenvolver o país economicamente. Assim, criando-se agências insuladas, idealizadas pelas elites desenvolvimentistas, para a formulação de política econômica estável, e com proteção da competência e da especialização técnica. Nesse sentido, pode-se notar também, que em cada um desses governos vemos maior ou menor papel dessas agências em seus planos de desenvolvimento.

Percebe-se, destarte, que o controle imediato da atividade econômica é exercido pelo Poder Executivo. No entanto, a elaboração de programas e planos que estabeleçam a correlação entre os instrumentos jurídicos de controle e as finalidades a serem atingidas incumbe ao Poder Legislativo, uma vez que a este cabe a elaboração das leis em sentido formal. Fechando o círculo de controle, figura o Poder Executivo, como instância última dos demais poderes (SANTOS, 2002, p. 01).

Em um país democrático como o Brasil, o executivo não governa sozinho, assim não cabendo a ele toda responsabilidade, havendo toda uma divisão de poder entre os demais poderes. Contudo, vemos um problema nessa realidade. As políticas públicas são definidas de acordo com os governos, o que traz uma instabilidade a um possível crescimento iniciado no país. Dentro dessa perspectiva entendemos que por não ser adotadas políticas de Estado, os países sofrem com essa oscilação de governos. Talvez por isso tenha conseguido existir um desenvolvimento pleno durante o período militar, mesmo diante de tantas barbáries. O mesmo se diz com os governos Lula.

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Para que servem as políticas econômicas? E qual a função do setor público para o bom funcionamento do sistema econômico? De acordo com Carlos Ilton Cleto e Lucas Dezordi, o “Estado deve regular atividades econômicas mediante leis e disposições administrativas” assim seria a forma de tornar possível o controle ao direito do consumidor. O Estado também deve facilitar o acesso a serviços como educação, saúde, segurança, justiça e etc. principalmente estes que são de interesses do setor privado. Os órgãos públicos devem ver a igualdade social como uma prioridade a ser buscada, como uma forma de procurar beneficiar os mais necessitados; e finalmente, os formuladores de políticas econômicas devem estar preocupados em beneficiar toda a população. (CLETO e DEZORDI, p. 17). Assim, a política econômica é constituída pela intervenção dos poderes públicos na economia. Sendo um conjunto de ações as quais são planejadas para atingir determinadas metas relacionadas com a situação econômica de um lugar. Portanto, as políticas públicas econômicas teriam como objetivo a geração de emprego e renda para a sociedade em geral e não para beneficio de uma minoria como vem acontecendo em toda história política e econômica do nosso país.

3. IDEIA DE POLÍTICAS PÚBLICAS E AS POLÍTICAS SOCIAIS

A política recebe um caráter de coisa pública ou “res publica”, quando há o envolvimento de recursos do Estado para com a sociedade. Entretanto, as políticas públicas não devem ser confundidas com políticas estatais. O adjetivo “públicas”, que acompanha o termo deve ser entendido como “coisa que pertence a todos”, definindo assim a participação da sociedade comprometida.

Teixeira (2002) destaca que as políticas públicas teriam como objetivos responder às demandas, principalmente as demandas dos setores mais periféricos das sociedades, pois seriam estes setores os mais marginalizados exigindo assim ação dos atores políticos. Tais demandas, seriam influenciadas por uma agenda que se cria na sociedade civil mediante a pressão e a mobilização social. As políticas públicas, segundo o autor, também visam aumentar e efetivar direitos de cidadania, originados nas lutas sociais e que passam a ser reconhecidos institucionalmente. Outras políticas ainda têm o objetivo de promover o desenvolvimento, criando alternativas de geração de emprego e renda

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como uma forma de compensar os ajustes demandados por outras políticas de viés mais estratégico como as políticas econômicas. Nas palavras de Rua:

De maneira bastante simplificada, podemos considerar que grande parte da atividade política dos governos se destina à tentativa de satisfazer as demandas que lhes são dirigidas pelos atores sociais, ou aquelas formuladas pelos próprios agentes do sistema político, ao mesmo tempo em que articulam os apoios necessários. (RUA, 1997, p.02).

É possível dizer que na verdade as políticas públicas têm sua principal razão de existir pelos próprios direitos sociais, já que o que justifica sua ação é a própria existência dos direitos sociais.

E por falar em políticas sociais, Hofling (2001) entende que políticas sociais se referem a ações que determinam o padrão de proteção social implementado pelo Estado, voltados, em princípio para a redistribuição dos benefícios sociais visando à diminuição das desigualdades estruturais, produzidas pelo desenvolvimento socioeconômico. As políticas sociais têm suas raízes nos movimentos populares do século XIX, voltadas aos conflitos surgidos entre capital e trabalho, no desenvolvimento das primeiras revoluções industriais.

No entendimento de Pedro Demo em “Política social, educação e cidadania” (1994), as políticas sociais devem ser distinguidas em três horizontes teóricos e práticos: políticas assistenciais, políticas socioeconômicas e políticas participativas. Nesse contexto, cada um desses horizontes se interligam, embora tenham suas próprias definições. Do ponto de vista da desigualdade social deve visar esse fim, erradicação das desigualdades, por isso tem caráter emancipatório.

Às políticas socioeconômicas convém entender que remete ao relacionamento entre o nível social e econômico. Direciona-se no sentido de aumentar os bens das pessoas, diminuindo a pobreza material dando importância ao emprego e a renda para reduzir as desigualdades sociais. Nesse caso, a ação do Estado se voltaria mais para o apoio e normatização e não de substituição dos agentes políticos. O Estado teria aqui a tarefa de planejar direcionamentos do crescimento econômico e incentivar tipos de investimentos voltados à geração do emprego e renda. Um exemplo dessa política seria o Programa de

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Aceleração do Crescimento, adotado pelo governo Lula e sendo continuada atualmente no governo Dilma.

São exemplos de políticas socioeconômicas: políticas de emprego, políticas de apoio a formas de microprodução, políticas de profissionalização de mão de obra, políticas para habitação de baixa renda, políticas de previdência, etc.

No tocante às políticas participativas, esse espaço das políticas públicas se voltaria ao enfrentamento da pobreza política da população dentro do entendimento de que não se pode enfrentar a pobreza sem o pobre. Nas palavras de Demo:

[...] Essa política social tem nos pobres não seu alvo, objeto, paciente, mas seu sujeito propriamente, entrando o Estado, ou qualquer outra instância, como instrumentação, apoio, motivação. Nesse espaço, emerge a oportunidade inelutável de formação do sujeito social, consciente e organizado, capaz de definir seu destino e de compreender a pobreza como injustiça social (DEMO, 2007. p.37).

São exemplos de políticas sociais participativas: políticas educacionais, políticas culturais, políticas de comunicação, políticas de defesa de cidadania, políticas de organização da sociedade civil, etc.. Assim as políticas públicas sejam elas sociais ou econômicas buscam atender a totalidade dos direitos ditos fundamentais, busca atender às demandas da sociedade visando atingir o interesse público comum.

4. CONSIDERAÇÕES FINAIS

Nesse contexto, percebe - se também as deficiências dessas adoções de modelos de políticas públicas. A sociedade brasileira ainda vive “espasmos” de políticas de um governo populista, até mesmo os governos de esquerda. O país passou e continua passando por situações de conciliamento entre os líderes governistas e os grandes empresários. De fato, algumas medidas com relação à competência de algumas atividades em termos de terceirização e privatização podemos afirmar a existência de melhoras. Contudo, qualquer oscilação mostra à sociedade sua dependência nas mãos desses agentes econômicos que determinam os papéis na economia da sociedade, quando tal atitude deveria ser de total competência e influência do Estado, visto que esse se propõe, teoricamente, a tal.

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5. REFERÊNCIAS

BOBBIO, Norberto. Teoria geral da Política: a filosofia política e as lições dos clássicos/organizado por Michelangelo Bovero – Rio de janeiro: Elsevier, 2000.

CHAUÍ, Marilena. Iniciação à Filosofia: ensino médio, volume único. São Paulo: Ática, 2010.

CLETO, Carlos IIto; DEZORDI, Lucas. Políticas Econômicas. Economia empresarial. Disponível em: <http: www.fae.edu/publicacoes/pdf/economia/2.pdf>. Acesso em: 21 jun. 2011.

DEMO, Pedro. Política Social, Educação e cidadania. Coleção Magistério e trabalho pedagógico. 10ª edição. Campinas – SP: Papirus, 1999.

EDSON, Nunes. A gramática política do Brasil: clientelismo e insulamento burocrático. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 2003.

HOFLING, Heloisa de Mattos. Estado e Políticas (Públicas) Sociais. Cadernos Cedes, ano XXI, nº 55, novembro/2001.

PEREIRA. Bresser. “A Reforma do Estado nos Anos 90” – Revista Lua Nova, n. 45. Ed. Cedec. 1998. RUA, Maria das Graças. Análise de políticas públicas: Conceitos Básicos. Programa de apoio a Gerencia social no Brasil-BID, 1997.

SANTOS, Marília Lourido dos. Políticas públicas (econômicas) e controle. Jus Navigandi, Teresina, ano 7, n. 58, 1 ago. 2002. Disponível em: <http://jus.uol.com.br/revista/texto/3179>. Acesso em: 21 jun. 2011.

SOUZA, Celina. Políticas Públicas: uma revisão da literatura. Sociologias, porto Alegre, ano 8. Nº 16, 2006.

TEIXEIRA, Elenaldo Celso. O Papel das Políticas Públicas no Desenvolvimento Local e na

Transformação da Realidade. AATR-BA, 2002. Disponível em:

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