• • • '
.
• • , • • • • I • ' .,
• • •ANNO X
li
N
º.
2
Num
.
avulso
1$200
Maio
de
1933
- - - L - - - -
.,
- - - -
-
- - - · - -
-·- - -
-
- - --
- - - -
-• • • •
REVIS
T
P.
M
EN S A L
•Di1·ecto1·:
•ALFREDO
.
DE F.
•LVIM
1)
êt 1·a o
B
r·
a.
i
l
• lllll an110. . . •12 000
6
me1
.
. .
. . .
6$000
Redacção:
liUA
ETE DE
SE'rEiIBRO,
174
U
r1ião P
o
·
t'-tl
. .
.
. . . .
.
. .
.
. .
.
.
. .
.
.
. . .
. . .
15$ O
O• •
SUMMARIO
•
- - - - ,\ 111at1·1 ula nti · e.~co lH .. c; P1ibli .a .
A11is'o 1 T · · e1xe1ra . ... . .... . . 1\ í"'•La vo annual
l
o
foía
1·v
l.11b.firmino Costa... . ala da 'idad .
Dr, l>edre Er11esto . . .... . E, Vilheno de Moraes ... . . ldallna
e.
ferreirn .. . .... . Uma g1·t1.nde ob1·a edticat .va ( l)is tl l'SO) Loa maLe1·na " ,i 11111 nenenzinl10Coope1·a.ti,ra ::;colai·. ·
•
-
-
---
---• •
Mostre-Escola ... • ... ..
Professo ras do Gr11po Escolar
•
Rio Gra 11de do S11I ,
'
'111\) a'\j,!; t'iC<>]a E.l10l,11·.
,\ : 'iuud ·.· 111;\i!-. µ p11l1>;ii1 ti,,
IUllllíl , t
'l'res ptilavrír1l1a . .
P1·,,tit'a ela Escol,i cti v
a.
- - - -
·
- - - -
---=-
-
-
- -
-::---
-:-::--
- - - -
-•
•
•
•
J
i
1oi
!ta
clia:)
fl.'tlJ/i·
ca
rl
o
1zrz
·
c·çf7o
offi· facto
t(~111o
p
1·
liz
l /'
e
l
e
1i1J1·
e"
·
1)1
,ta1·
,
stla:
1·01t-.
c
iat
rla P1·efeit1,1·a
do
Jo1·1tal
rlo
B,·ast·t,
zt111,q1·at11,lar
·õe,·
.
a.~
111ai' ,-;t.1tce1·a,~
11r; 1
1i:q1,
(;
c:/1
fi
-1
'
()
uad,·o
e.c;tati ·tico
ela
111
at,·z·c1lla
rias
rto
a do
pocl ,
.
e.
i·
r
1
c·1itt·io
1111tliicipal
e
tt
,·
1,1
itlr,s·
e
cola
p,·i1'111a1·ia
,i..;,
11,0
a1t1tode
1
1132
e
,,o
:
t,·
a1:ti·,
:
1f
·
a,·
11,a
tli,·ecçt7o
rio
11,
·i1to
fJOl't/ltPco
,·,·e.,it
e
a1z1to.
as
,
qlo,·ia
dti
l
ic·to
,·ia
·1zúe11l tJ11t,
q,·a,tde
JJa1·-Ve1·zfica-.
e,
po,·
e
,
t.! ·a
pttblicaç·ão
)
l)tte
a t
e,
a
1in
,
,
.
a
r;
1et1·0.
Não
.·P.JJode
1te
.
r;a1·
q1,e
11zat,·ic1tla
rle
al1e111,1zoazi,q;1ze1itozt,
de
rl1na
as- ,,
,
1
ed
irl
1
1.)
,
JJrJ·ta.i..; 111
11
1>1·att·c1i
pela
a
c
ttia/
1
1
:
ta1tei1·a
ba
·ta,tte ·e1t
·ive/
1.1·a,
1
iai
·
oi;
e
1·1
ada
ac/11zi11z·
t,·arrlo:
r·o
11
l
·o,·1·
e
1·a111
tle
1z11i
,
,
,,odo
e
1
·-e
1tt1·
ee
1zó
;
etevoz:e-
,
e
,11
1111z
a1z1zo,
de
c95
a
/1,·ca.~
e
t
l
eci
·it·o
JJa1·a trio
feliz
1·e
·rzltrido
.
• I
,():j
.000
O flll/1161'0r/,
e
c1· ea,zç'rt. q1te l' BCBb 1/lQ
atl[jfJ
,
1e1tto
do
qttflti1·utio.'
tÍOl'elt/e
'
R•
,
i,ist1·1icçt10
e11z
,,o
,c;
a.
l'Ola
p1ebli
·a ·.
:
.
!la
11t
ell10
1·
di.-
t1·ib1izr17o
JJela
escol(i.:
fo1·a111,
A
,zoticia
pa
01t, ,· ,,,co
11,r1z
e
1tta,·io
e
-
'
en
,
dttL
.
irlti,
facto
r
e
·
/J1·
epo
1td
e
1·a1,t
e
.
Ne,ilz1e,11,
.1·0,·1tal
ao qtie 1to,i;;
co1
1,
ta
,
a
1·egi
s-
;
JJ01·tzt1ta, o
,
·e
.<:.tll
tittlo da
e
ffic1,·
e
,iciti.
(l.o
e11
.
.
i11r,
t1·01i.
E1zt1·eta1tto,
1tarl1i111ai,·
azz
/Ji
cio
o
/JO- !q,,e e
ta1;1os
ce
,·t
o,
c:o
1·1·es1Jo11d
e
,·rí
ao."
f.·-tie
,·ia
occo1·,·e1·,
1to
11zon
,
ze1zto
at
;
t11al,
JJa1·a
1t111,
fo,·ç
:
o.·
P.
lll}Jl'
e,qarlo.r;
1,elri
arl,,ii11.i:t,·arfio
f!pPlt,
:
p
.
ai
z
co11io o
1to.
so)
e1
1t
q11e a
JJ
t~1·ce
1tta
.qe1
11
tle
co,·JJO
ri
.
ab,ze,r;atlr;,
11,e.~t,·
e.
.~e,,,
1
J,·
e
J>i·o,,,
-,i,
,
tal1Jl1alJeto.
é
trio
.(J1·1i,tcle,fflto
1to ·
cotloca
pto
·
a
tod(?:
o.-;
,
a
·1·1/i
·io.
ri
1Je111
ria
er
t·1,
-e
r1l
110
iç·rio
·
/t1t111iLltrt1zt
e
,
.f1t
11to
ris
1taç
:ije,
t;tiltn,
.
'açr7o
popitlci1· e11z
,ios:a
te,,
1
·ri.
.. .
1 • • • • • •
,
• -...._;:_;_--.---
--
-
-
-
---
...-·
·
---
-
~
-
---
--·-
---·~
-
-
-
... --- "7 ·- - - · - ·· - · - · - · - -•'
••
Toda
co1·re
po11d
n
ia
de,e
t 1
er
iiriJida
~
Reiae,·
.
~o
:
• •• • I • • • • • •• • • • • ••
,
•' • I • • • 1
-' ' • • ' • . '26
• •A
ESCOLA PRIMARIA:
"--- - - -··-- -··-
- - -
-
-
--
-
--
- - - - · -
-
·
·-··-
---
-~
·
.---·-
----' • ' . • • • ' ~a11nt1a
o
•
•
• . '.
' ••
(Di
scurs,, profer
ido 11elo
Dr. Anisio
/
dos h~n1ens uns contra os outros. L_t1ta-Tei
xeira
por occ
a
sião
da festa offerecida
n,os) s1111, t111s c?m ()S o11tros. todos Jt1n-R
.
'
C
I
b
,
·
,,
tos, para Llm tr1t1n1pl1u co111mttm· ..pelo
ot~~y
ti.as cr1a11ça
~
elas
esco-1
Porque: vo ces já de \•e 111 tef repa rado :
las
mtt111c11>aes. ) · não se pode ser feliz 5ozinf10. ne 1n co r1-festa de distribtiição de premi.os. po te nte sozinl10, ne 11'. alegre sozinl10. . . . deria parecer a algtiem a festa de hoje .. 1 De ta( n1o do, e ess·e facto verd~de11 o :
Festa de solidariedade h11mana, festa de que se
ª
5•8'm no s Sltc~e~ier, logo precisa1T1<?Sauxi lio n,utuo, é qtie ella é, em verdade . de repartira 11ossa fe l1c1dade , a nossa aleg ria Por vezes , pe i,~:amos te dos nós, mes ou o nosso ~011tentam~11to co 111 outros ,
n10 voe/Is crianças, qt1e a vida é somente ' sob pena de f1ca_1 ,nos tristes . . .
l(tna lo11g·a e dttra co111petição. Qt1e to- 1 Qua11do_ a Vttia com eç.a a .nos : r1s1nar
dos vive1nos e111 l11ta, t111s contra. os ou - 1 m_ell1or, c_l1egarnos, as 111a1s das vezes , a
tros. 11es1110 aqtti hoje estão algtlns qtte i n?o n?s ttTi fJOrtar co111nosco inesmcs,. para
venceram _ os pr~n,iad~s __ e otitros que · so ct11dar dos o t1tros - dos nossos f1_lhos.
não venceram . i,; assim , a propria vida dos nossos pare11tes, dos 11ossos a~1 1gos ,
escolar é t1n:ia vida de lt1ta , de combate, idos ,, ~ssos semell1ar1tes. l sso se da com
de cón'Cltrrencia e de competição como tod_os .. os l101ne ns . . ,.:\ppatente.mente, el les
'd t d f''
1 ' estao lt1tando un s co ntra outros. Cl1
egt1e-a v1 a o a, a 1na . 1110s 1na1s e per · d 1 o, porem , e exarr11n· e1nos Mas , si quizer1n9s co 111prehendel a mell1or: veren1os que totlos ~stão lt1tando .
mell1or , veren1os qt1e h-a mais do L'. Lt e n1as n:.io tar1to iJOr si. qttanto por ot1tros.
isso. Vida é ta1nbern solidariedade e atl '" E aqui, o qt1e vernos l1oj e'? Vemos um
xilio n1t1tuo. Co111bate-se, 111as _1,ão u_ns gra11de nun1ero de ho me ns, dos qtte mais
·contra os outros, como parece, a pr!1ne1ra lutam e trabalha·~, homens do .commercio.
v ista : n1as t1ns a favor de 011tros. Si ex· da i11dustria: da sciencia, de to(las as
pt9-istirnos, existi111os porq11e outros - os no s fi ssões, retinindo , e111 volta de si, crianças .
sos pais :_ lt1taram e .batall1aram por que de todos os cantos do Districto Federal ,
existisse 1nos. Si crescemos, lt1.tara1n e li- para nos darem ttm exemplo e u,na lição
ctaratn porc1t1e crescessemos, out ros e Ott- de at1xilio 111t1tu o e de solidariedade . .
tros . Si rios edt1ca,nos , deve1nos essa edt1- Qtiizeram elles viver algumas l1ora ,
cação ainda a o t1tros, a multidão de ou - er1tre as cria11ças, e dar a algttma tdellas,
tros. Trido na' vida tiepende de 11ós, algtimas q11e representem todas, uma lem
-ma s de outros ta111b~m. Vida ~, assi1n brança qt1e ll1es mostre a todas,
co11creta-at1xilio , solid arieda de, collaboração , se r- me,1te , o interesse m11t110 q11e liga os 110-viço mtttuo. ' mens entre si, e lh es mo stre, ainda mais ,
, Isso 11 ão i111ped e, poré1n, qt1e esse au- qt1e só se está · alegre quando se distribue
xili'o e solidariedade e collaboração se fa - alegria, só se está contente quando se -clis ..
ça·m em lt1ta e pela lt1ta. Luta é es forç'o, tribtte conte11ta1nento1 e só se está feli ;z: e esfo·rço é a propria vid ? de noss a vida. quando se · distrib\te felicidade.
Victoria e succ~sso , sern esforço, se1n .. 'E para retirar qualqt1er aspecto de pro -luta, 11ão 1;ão victorias 11em successos. O tecção e amparo, esses l1omens q·tte fize·
prazer d.e viver é t11n prese nte da diffict\1- ram a profissão de fé de servir; .qu.ançi q
d ade de viver. ·entraram para a associação que ,é o
R9
-So1110s, assim , adt1ltos e cria11ça·s, an1i tary- não quizeran1 procurar q11empreci-gos das cousas difficeis , amigos da luta e ,sasse de protecção , mas foram proct1rar as do esforço, qt1e dão sentido e alegria ás crianças, qt1e de nó s não precisam porque nossas victorias. , ellas têm a vida diante de si, e não somos..
Nad,a disso,~ ifi>Orém, q.11er dize1r que a flÓS qlJe lhes va1nos distribuir os· lagares, esse11c-ia da · viu l1umana seja a de luta nesta vida, -- p2.ra1 assi111, entre crianças.
\ ' • • ' • • ' l • •
A ESCOLA PRIMARIA
27- - - - -
- - - -
- - - - -
·-ter o prazer de festejar1 sefu nenhum ou- a esse progresso, tão pouco
permanece-tr_o. interesse, o espirita de serviço e o es- rem inativos diante da vida de sua terra,
p1r1to de cooperação. A educação socializada considera como , Por isso é que disse que esta festa não um dos pontos princi1Jais o interesse da
e uma festa para distribuir premios . Os classe pela · séde escolar. E' esta um
gran-premios são, aqui, o accidente, o pretex- de !aboratorio para as experiencias da
es-ta, ot1 melhor, o symbolo. A festa é de cola, o melhor museu para a ilu?tração
camaradagem, a festa é do ideal de servir das aulas.
educador in-Pelo prazer de servir, de auxiliar pelo pra- Sanderson, 0 notavel
zer de auxiliar, de cooperar pelo pr, zer glês, assim se expressa.
de cooper;:,r. , «E' p1·eciso que as escolas estejam
fatigados, por vezes , porque na luta unidas em estreita comttnhão com a vida da existencia, nem sempre, esse grande da cidade ». Só deste modo elas podem
Prazer humano de repartir, com os outro3, ministrar ás crianças a necessaria
educa-~ bem e a alegria de vencer, pode ser sen- ção cívica e assim tambem obter a colabo-tido com toda a pureza e toda a intensi· ração das familias para o trabalho ed11ca·
dade, immaginaram os idealistas do Rota- tivo. São dois pontos estes de suma
re-~~ Club esta festa de _crianças para r:partir le~a1:_cia, im?rescindiveis ao bom exito da
rn _ellas a sua alegria e se contagiar da m1ssao confiada aos professores.
alegria, sem sombras e sem contrastes, da .
infancia Levando os alunos a conhecer e amar
E' ~ssim, uma festa de affirmação do· a ~idade, terá a escol~ usado ~~ meio pro-mais puro espírito rotario: 0 espirita de pr10 .P~r~ faze-los cultivar o c1v1sm?, que cooperação e de serviço, sem outra re- cons1st1~a neste caso. em aproveitar, as compensa que O do prazer de cooperar e o~ortu_n1dades de ~erv1r a mesm~. A
pro-de servir pr1a vida da localidade proporG1onará ás
· • crianças freqttentes ocasiões de prestar
.., • •
1 • • 1 • 1 11 11 1 • 11 1 • , 1 • •• serviços publicas em bem da ordem, da
higiene, da assistencia, da instrução, etc.
Sàla da cidade
•(Ao sr. dr. L itiz Per1na)
Percorri outrora, durante alguns dias, Uma cidade, observando-lhe as rt1as e os arredores para o fim de elaborar u1n pro-grama de excursões escolares. Quando Passei a exect1ta-lo, tive ensejo de acom-Panhar varias vezes a classe , que depois fazia ti ma descriç'a.o do que observara. ·
l)entro em pouco notei que não
bas-tava esse exercício: era preciso igttalmente
conceder á cidade e a set1 municipio, no P~edio da escola, um lugar de honra que viesse enaltece-los pera11te os alunos, aos quais cumpre preparar se para servidores d.e sua terra, seja qual for a posição so· c1al, em q_ue o futuro venha coloca-los.
. Devem ser eles, tanto quanto possível, colaboradores d o progresso local, de que ~esde já são co-participantes. Não podem ficar indiferentes, e muito menos, infensos
A esse respeito, poder-se-á organizar um programa sugestivo, capaz de desper-tar entre os escolares sentimentos de ini-ciativa, de cooperação e de solidariedade.
Pequenos atos de civismo continuamente
praticados, mais do que eloquentes pala-vras patrioticas, mostrar-se-ão eficientes para iniciar as crianças na educação
ci-•
v1ca.
•
«A
comunhão com a vida da cidade-.
conforme a expressão de Sanderson, será um dos meios conducentes á colaboração entre a familia e a escola. O interesse dos alunos pela cidade, estudando-a e servin· do-a , desdobrará novas perspectivas para a referida colaboração, que em parte pou-co se tem desenvolvido por causa do re-traimento da vida escolar.
Não deve esta circunscrever-se ad seu predio, mas integrar·se na vida urbana . Os meninos farão excursões, segundo de-terminado plano: cada um deles. articu-lando com a escola a vida extra-escolar, ir·se-á iniciando na auto-educação com o
1
•
I • . ' (
2
8
A ESCOLA PRIMARIA
- - -
· - -
- - - -
·
-
---
- - - --
-
- - -
----
·- --·----
-
--
---desenvolvimento que imprimir ás suas qua- f de~ejo de_ favore~er a causa pu~lic~ . ~o··
!idades sociais. A escola extender-se-á an iversario da cidade, a escola inteira irá desta maneira á cidade e bem assim con- 1 cobrir de flores os tumulos de seus bene-ceder-lhe-á um lugar d~ honra em sett re-j meritos, e depois, en1 passeata civica.
ale-cinto . ,
1 grará as ruas con:i a presença de seus
De que forn1a se ha de efetivar este alunos e _com os hinos_ por eles entoado~. ultitno desideratum ? li1stalando-se a sala Ha c1clades qtte deixam de progredi r da cidâde 110 predio escolar. Na planta
I por faltar-lhes o civismo ?e se~s habit~n
-deste inclua-se, desdê já, tal inovação; nos tes. Colocan1. eles o par~culartsm~ _acima
· pred ios atuais esco lha -se para esse fim 1 ~o ~en1 publico; sobrepo~,n o esp~rito de
uma sala. Então a escola e a cidade ex- ! rivalidade ao de cooperaçao; sttbstituem a trei tarão relaçõe~ entre si passando dai á I solidariedade pelo partidarismo. A cidade
' 1 · t d R '
colaboração . .
I
e~tac1ona ou re. r?gra a.. essen1em-seA sala .da cidade pod, rá conter alé,n disso os s~us ha~1tanres, po~em o mal se
do mais, o segt1inte : galeria de retratos JJrolonga 1~def1nid~mente, t~rando o . en -dos bemfe itores locais, quadro historico canto da vida social, subtraindo a
an,,na-·das pri ncipa,is datas da local idade; plan ta ç~o . do pro~resso, comprometendo as in i-desta com os nornes das ruas e praças; c1at1vas _t1te1s. . .
quadro corografico do município e de st1a A cidade tem direito a um lugar de séde ; publicações atinentes aos 1nesmos; honra na escola_. Cabe a est~ transforma r fotografias de seus edifícios e lt1gares mais os alunos em cidadãos . O inte~esse do
in1po rt a11tes; mostruarios dos produtos aluno te11d~ naturalmen te a esse f1~ .. Se o
agrícolas e industriais; dados sobre oco- J professor e realmente dotado de c1_v 1smo e
mercio e outras man ifestações da séde es- con~ece _os processos da escola ativa, se r .-colar; vistas dos predius escolares e esta- l~e-a fac1I e agradavel ~a r ed uc ação CI·
ti stic as do ' mo vimen to educativo · mt1set1 v1ca aos alun os , apro veitando para esse de objectos e moveis de val or h'istori co ; efeito as disciplinas todas, sem prejuizo de quad ros dos servi ços e instalações publi- ' 11enh urna delas. . . . cas _existentes; espec imes da fa una e da! A s~I~ da c1~ade como depos1tar1a fl ora do municí pio ; mapa da viação ur- : das trad1~~es loca is, como exe mplar. de bana e das estradas qu e serven1 a cida de; , c_ult_ura c1 vrca, co mo teste111u~1h o da sol 1da-co!eções de jornais e r(')vi stas loca is . rie a ade . da escol a, ?f.erecera aos alun~s
· Os bem feitores da cida de já faleci· o portt1n1dades magn 1f1cas para se e11ca rni -dos não terã o quan do muito 'urn a lapide 11 har.:!m á cidadania, dando- lhes a con
he-' ' ' h t d"
para comem orar -lh es os non1es. A esco la c
7
r_ o passado o nroso e ~ pres~n e 1g -guard ará a memo ri a deles para tor11á-los 111ficante da terra de sua 1r1fa11~1a , onde co nhe cidos dos al un os ·dos futuros cida· agora se prepara m para t1 ma vi da be la , dãos que hão de qu erer' imi'ta r-lh es os fei- util e digna.tos . Os ben1feitores ai nda vivos se 11ti r se-ão co nfort ados com essas pro vas de
reco nl1 eci1nen to, _ e não es morece rão no
• (Do FI RM I NO «Minas Gerais») · \ COSTA a ,IIHlllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllll!IIIIIIIIIIIIIIIIII IIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIITilllllllllllllllllllllll~!III~
-
=
·-·,-=
.
·
-~
.
·
,
'
'
A ES
C
OLA
PRIMA
R
IA''
1
n
~~
,
•
=
=
=
-·
=
E De co nfor111idad e com o acco rdo estabelecido entre a Directoria de 1=
t/4 2
~
J
n
;tru cção Muni cipil l e a Ad rni nis traçã o desta revista, . tod (lS os directores de!
a
gr11 pos escolares , esc ol as f) ri ma rias e cursos pop t1l ares no ctt1rnos rece berão 5U
um exe rnp lar de ca•la num ero d' <A Escó la Pr,i,nar ia» . o qttal deverão conser-1
!
var 11 a. 11.Bibliotheca Escolar , como JJro pri ed ;1de do estabelecimento qu e diri gem.-1
•
Êêi .,. ·, ,
N.
qa
R
e
d.
~g ial ,,
a
Olllll!IIIIIIIIIIIIIITIIIIIIIDIIIIIIIIIIIJlilllllllllllllllilillllllllUn1u11111111111111u11111111111111n111111u111111111111111H1111111111111111n11n1111111111u111111111111111110111111n111t~!IIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIUl~llllllllllllilllllllllllllllllllil. '' • '
'
1 • • • •A ESCOLA
PR
IM
A
RI
A
29
---
- - - - -
- - - -
---
---' ,.•
:
ma
nta 1
v
a
-• •-
-
-
--
--· Foi e11ca11.tado1·a a f esta cívica 1·ealisctd1t 110
Ce11t1·0 de Ed11cação Pliysica Milita ,·, 11c1 Fortaleza
de 8. João, pa,·a a e11t1·e,qa ao E:ce,·cito Nacio11at de
302 tJScotei,·os, fitlzos de e111p1·egados da Light da
CtJ111pa11/1ia do Gaz e da Co111pa11/,ia 'l'eJepJ,011ica.
Co111pa,·ecera111 a essa sole111·1idade o J,,.te
1·-ve,1tor F'erle,·al, o Mi11ist1·0 da G1té1·1·a, o Mi11ist1·0 do
Trabat/10, o 1·e;11·ese11ta11te do di,·ector da J11st1·ucçcto Jtunitipal. o Directo,· da Liglit, o Cite/e da Missão
Francez<t. elevado 1111111e1·0 de officiaes tio E.:r:ercito,
fan-iilias dos escoteir·os e ce,·ca de 300 al1111111as elo
In~til11to d e Ed11cação, at. q11<1es dera1u excepcio11al
br1ll1[t11tisn10 á 11atriotica f esta.
. B eni 111erecido foi o apoio qae as altas
a11to-1·1dades p1·esta,·a111 á {/l'r111de ob,·a, q11e te,11 11111
ca-1·acter e111i11e11te111e11te pop11la1· e iJisa, sob1·etl!'~º: P'.'0·
11ocar o 1novi111e11to de coope,·ctçâo e11t,·e a 1111c1at1va
}!articula,· e o pode,· p11blico, e111 p,·ol da ed11cação
111tegral da _j11ve11t1tde, .
O ilt1,st1·e ]),·. Ped,·o Er11esto, 11a q11at1dade
de G0Qe1•11ado1· da cidade, f ez e11t,·e.qa
ao
Exercito .Na_cio11al dos p eq11enos escotei,·os, profe1·i111!0 o se-guinte disc111·so, q11e /'oi, viva1ne11te, a11plc111d1do pela
grande ass1ste11cia :
'
«Foi com o maio1· jubilo qu~ acceitai _o -e~cargo de apresentf1r a . V. Exc1a .. _s1·. Iv11
-n1stro, o grupo de escoteiros que aqui se en·
·contra. ·
O escotismo é antes E>. acima de tudo,
uma escola de dio-nid ade e de l1onra . O
espi-:rito de s0lidarieá"ade, o cu lto ás m,1 is exce l-sas virtudes fo1·mam o dogma e a fé do esco -teiro. Trazei-o, pois, ao conviv io dos mili
ta-1es
,
que vivem no cu lto dos mesmos m,i~da -tnentos é motivo de satisfação. Os escote iros be.bem 1na 1nesma fonte de civismo e desfral -dam a mesma bandeira que to rna inating ivela honra do soldado do Brasil.
Ne nhuma ce1·imonia póde ser mais g1·ata
á med itação dos home ns de conscie!1cia serena.
Effecti vamente ba um notavel ensinamento no gesto dessas creanças. ass im penetrad.ts .do dev er, procurando tomar posição e~tre _ os
se11s camaradas do Ex.ercíto. Elles aq ui estao,
?S
escotei1·os da Light, com o na presen_ça ~e irmãos mais velhos, cuja approximação 1nsp1-ra
respeito e co nfiança. Que eloquente, . que nobre resposta aos pess imistas , aos ret.1 ce n-tes, ·aos quo não vêm que as novas gerações·se preparam pa1·a 1·ece ber, ex~ltar e enn.o -hrecor a heran,ça ·pesada e gloriosa, por cuJa
•
•
intangibilidade e brilho virão mais ta1·de a
zelar !
Deve ser grata a V. Excia.' s1·.
1'1inís-tro, que attingiu o posto mais alto de sua.
ca1·1·eira cer·cado da veneração dos sellS con
-cidadãos , poder agora receber esses novos fi.
lhos espirituaes de sua nobr·e classe.
E c1·eia que não é menor a 1nioha
emo-ção. em t.razel-os á SL1a p1·esença. A caserna
e o na\·io são escolas de honra, do
desenvol-vimento dos valores moraes e á acçao dessas
escolas conseg11imos tornar fo1·te a Patria
enorme.
O escoteiro veio pelo mesmo caminho, e
cong1·egot'! de norte a sul a mocidade, para
se rvi1· aos mesmos codigos, nobrez,t, lealdade, bravura e honradez, que são o apanagio mais alto dos soldados e ma1·ínheiros do B1·asil.
E
par,t doct1mentar que a sua farda é en-·ve:rgada, com a nitida consciencia dos deveres
que impõe, os escoteiros da Light, educados pelo Centro de Cultura Physica !lo Exercíto ,
eitudam, tem espir·ito de iniciativa, vivem Ilij
culto das virtudes mais caras ao homen1' or
-ganisa1·am uma associação beneficente, Ti
-sando a protecção .dos companhei1·os enfer
-mos e o amparo aos mais fracos, e to rnam- se dignos da civilisação em quP eollaboram·
Essa admiravel conducta mereceu o apoio
enthusia~tico dos que trabalham na Light, cuja
di1·ecção a prestigiou do modo mais signific
a-tivo . A historia desse gru po de escoteiros é
emfim, a prop1·ia historia do civismo dos es~ coteiros do Brasil: tem o seu triumpho
con-quistado a rasgos de valor pessoal, e toca.do
dos sentimentos mais puros da elevada
do11-trina. •
Sr. }! ioistro: aq ui está uma parcell&
bem viva do Bi asil de nmanbã : forte, unido, illttminado de intelligen cja e de fé.
Sinto-me orgulhoso por me ser dada a
honra desta rpresentação. Fazando-a estoa
certo de que o Exercito a receberá com as
ho-menagens devidas, . pond0 suas band eiras ea
contin er1 cia·aos que mais tarde as empunharã com glo1·ia... .
•
•
•
• • •
30
•A
ESCOLA PRIMARIA
- - -
- - - -
-
- - - ·
- -
-
--
·
-
- - -
-
- - - -
-
-A
instrucção
na Grâ-Bretànha
· (INGLATERRA E PAIZ DE GALES)
p,opula,ção: 38. 7 46.000 habitantes. Cria11 -ças na id·ade esoolar (1928): 5.967.376 ;
91 O/o, frequentam as ,esaolas
subvenciona-das · pel,o Estado,. Escolari,dad:e p,brigatória ~ <lios 5 .a,os 14 ann,os.
Escolas infantis . - As cl,aisses infantis
a partir· ,dos tres anno·s, m:as nã,o obrigato
-rio se11ão ,aos 5 annos. Ha 130 Nur s,ery
Sch,ools - ,qtte adm1item as crian,ça·s d,esde
.a idade ,de 2 ann,os 1e ali tom1
a:m:
conta.d'elas dez 1101ras ,p1or ·dia e dão-lhes tres,
iefei9ões, ao, ·p·asso 1qL1e as cla·sses infa11tis, ond·e as crianças não t,oma,m· nenl1u·ma 1·,
e-feição, nã.o rte,m 1:i .os altrm'nos s,enão ·cinco
horas diá1·ias. . ,
Escolas ,pritniátias. - A ·escola pri_m'ària
nao
é ,obrigatória senão ·para as cr1a~ças que rlão reaeb•em ·n,outra parte Ulm'a1ns-tni·ç-:i,Oí ,e(!Jt.tivalente. · 1
Escol,ass secundmias. - a) Ao cabo de
cinco p u ,seis annos de ,e·studios pri·1r.·ari,os
(11a idade ,d.e 1 O ou 11 a.nnos), os alttm'n,os,
rapazes ·e r,ap,arigas, pódem1 ,entrar nas , es-colas ·sec11ndarias. 1
1:,) Na idade id,e 12 .an11os ·co·rn1pletos~
o,s ,alu'm11os, rap·azes· e raparigas, p,o,dem'
en-trar n,os Júnior T ec!itzicrtl Scl1ool, onde.
1
Além1 ,diss10, nas U1iiver.sity .Transing De -p,artm1ents o s ,candidatos co1m o di ploma de bacharelad,o (!matriculation c,ertificatie)
p,o1em, P'r,eparar oertificad.os pedagogicos.
Escolas p11ofis.si,01zais. - Os Jttnior 'fecl1
-nical e Junior 'rrad,e Sch,ools, qu·e se en-xerta·m 11a seti1mla classe d·a •escola 1)ri,mà -ria ·são f acttltativ:os p·ara 0 1s d:ois s e:x,os.
• •
Ministra·m1 111tn1a grande variedade de ens1-·
diversc,s.
Ex.mmes. - A ,entrada nas ,diff,erentes e.s -colas disp,ensa ,a ,ex,am1e. Co.nhtdo , para
d·ar ingress,o nas escolas s,ecundarias, exi-ge-se ,qt~e :os alt11n'n01S f açaim1 o ·s,ett exame
( qttalifying), ,pr,c,vand,o dessa forro.a as istta•s ap,tidiões ,e jt1stifica11do o seu direito a um ensinJQ gratt.1íto,. O,s candid.atos a,os es tu-dos ·sit·p·eriores. d1evem1 p,os·s11ir o b·
achare-lad,o ,ou ttm certificado de i1m·atriculaçã,o
CrtTatriculaçã,o certificada).
ESTATISTICA (1928)
N unz'er,o· de alwn:nos:
1
Escolas p'r~m1àrias e Ce11tral Scl1ools
Esoolas :sec1111dàrias
5.565.000'
Escolas tecl1nicas e ·pr,o,fis·sio naes Escolas .norm·aes
Escolas :st1peri,or,es U11iversidacl:es 1 •
--386.000 22.000 12.000 12.000 33.000 1 1 estão 13 ,annQs. · ,· c) As Escolás 1centrais 1para a·s ~rian'?s
Grã-Bretanha
de 11 a 15 anrtos ~secções coimmerctaes,
1n-'
(ESCóCI·A) 1
dustriaes, tecl1nicas, :etc) .. 1 1
d) Relativam1~11,1Je· ,aos alt11tn111,os qtte ni(,o
freqüentam n,enl1ttm,a destas ,escolas, ,d,e• PO/J.ttlt'ição: 4.884.032 (1929). Crianças,
irem1 segi1ir a , iesoóla 1p1r.innària, até
f•
idade na idade ,esoal,ar: 791. 276 96.~,·o fJ'le1quen-de 14, a11n,os, ,do.11de podem passar :1 1es00Ia ta1m1 as escolas. Escolaridade obrigatoria:
com'pletmentar. . \ dos 5 .aos 14 a~n,os.
Ensino superior. - As ,esoola·s sect1nd1-
I
Escol{ts /1zf(1nf~s. - fs Nu•sserr s.cJ1.oolsrias conduzem: de nt1m·er,o l'!estr1cto,, s.ao f act1ltat1va~ e
re-ás escolas superior,e-s. , cebem1 as ,crian•ças ,que não atting1ram1 a
,á esoola nrorm:al, ídade ,de 5 1a11n,os. Dep•endern1 ·e!rri absolu!o
á ttniveiidadc. das autorid,a,des locaes, mas por v,~z,es sao Ha escolas po,pt1J.ares sup1eri.ore·s, (lesti- financiad,as po,r ass~c~~ções part1c~1l~res,
nadas , á instr11cção ,d,os adultos. aom 011 seim· st1bs1-d10 ,das aut,on,dades
fló'l'ntação <}os JJtofess,or,es. - A ·forma- l,ocaes. . , .
1ção' d,o ·corpo ,d;oce11te faz-se nas ,esc,)las . Esc,olas p'J'tnt'att~s: - 0 , ~11sin,o_ pri,m•
a-normals ,que recebem os alu·rn'11os na içta- rio é gratuito, 1off1c1al e obr1g,ator1i0. Off,
e-·de d:e 18 ,ano.os pel, lfl'llen0S, rece ,aos al1.1m1n1os t1l111i prog,r~mma d,e ;ui~
, .A pteparaçã,o iao certifícadio d1e aptidão t11ra ·geral ~ 1eng!:o.b:a as segu111tes secçoes •.
pcdag:ogica ,dura ,dois a11nos. Classes 1nfa:n1:is,: 1de· 5 a:. 6, a1111o•s ;, . 1
•
,
.
• • 1 • • 1 • • • • • 'A ESCOLA PRl1viARIA
•3
1
Classes eliementares, de. 7 a 9 a11no•s; 11um ann,o ;para toct·os ,os .al11.mino,s. O no-Classes .sup,erio,r,es, d,e 9 a 12 annos; v,0; r e[!1lam,ento insiste .sobr,e a 11ece.s·s'idade; Classes ,d,e aperfeiçoamento, de. 12 a de urr:a 'cult11.ra 1Universitaria : <<Üs ies
tu-14 ann,o·s. dantes ·poderã~ 1e ,deverão seguir cursos,
Estas ultim,a.s destinaim-se a crianças na Universidad,e>>. Esta 1determinaçã,o ia
l-q11e não segt11em· nenl1tum eusi11,o se.cun- veja a ·pôr 1em1 liel,eVio, tttn antigo metho·d~
dario. de f,orm,ação d,os pr.ofessores qtte envolvia
Ensin.o secu,idario . - P,ela volt,a d,o,s 11ma freq11encia 1univ:ersitaria ·dorante to,da
12 ann0;s, ,os allllm·nos clas·sificados regu~ a d11raçàio ,dos est11·d-os. ,
larmente ,entraJm na esoola secundaria. As I IA dttração dos est11•d,os para as mttlhe
-escolas secundarias ap,ena·s são gratt1itas res vae .a ttr,es anno·s em vez de dois ie.
para ,os bolsistas. poderá ,estender-se a ,quatro
e.
,até mais. A dttraçãio dos estttdos é de 5 a 6 Para !03 l1ome11s a duração dos estudos éa11nos , ,mas, eP1! .algtl'mas escola·s ,m,enos im- de 4 ann,os. 1ma'.s
:0 certificado ,d)e pr,of.es
-portantes a,os esti1do,s ,dura:m· ap,ena·s ,3 seres não iser.'.Í. concedido .senã,o aos es -annos. i 1 1 titdantes oon1 i11m grau ,o,u diploma. Para
As esc,olas s,ect1ndaria·s preparan1 para as as pessôas já licenciada·s, de ttma ttnive r-ttniversidades . ·para as ,escola·s profissio- sidade. a 1duraç.1o dos est11cios is,erá de
naes s11peri.o,ries e par,a as escolas normais. tres ot1 4 tri.mestnes após ,o anno de ·e·s
-EnsitÍo sr1perior. - As universidades tagio preliminar.
tem as facttldad,es ·de s ciencias, de tl1eo,.. Esc,olas profissionaes. - Estas escolas
1,ogia de direito, ,de ,medicina, de m·ttsica são frequentadas por aqu,elles qite ,de.s,
e-e de art,es. : , jam• at.tgun.entar ,os sei1s conl11ecim,entos tec
h-F or,na.('iio dos professores. - T.odo,s os nices. As ,occupações p1,ofis·sio11aes d1os
<:andidatcs ao lugar de professor·es pri- alum·11os obrig·aim-nos a segttir, geralm•ente
tt11arios ( e m,uitos i0t1tros candidat,os tam- estes cursos á noite. . '
bem) poss11em grá.us 11..111iversitario,s. A pre- E:,:;,anves. - As ,esaolé!.s pr~m,aria·s ,e se.-p·araçio do,s p1·,ofessores ·effectua-•se nttma cundarias não ,admittem1 ,otttros exames s e-das 4 esoolas normaes, d11rante tl1TI anno não os d,o, certificack> dos qtte finalizam
para ,os licenciados univer.;itarios, ,estt1da11- os estudos. tes que acabaram com! brill10 os s,e1.1s es
-tt1dos secttndarios. '
Uit ima1m1ente. após novo .regttlaim,ento, só
os p,ortadores ,de .11Jn certificado d,e escttdos secu11darios (Leavi11g C1ertificante) serão
a dmitt id,os a,os estudos de profess,or e a
dttração do estágio :preliminar é fixada
•
ESTATISTICA 1
Numero de ,alu'tn:nos :
Esoo,las primarias. divisão inferior 582.590
Escolas :p rimarias, divis.ão •sttperior 71.609
Esoolas sect111darias divisão infe1·ior 7 4.492
----·-····---·--·---·------ --- ---' • 1 1 1 • > • • •
EXPEDIENTE
1 As assig 11att1r,as d' << A E soo,la Pri,maria >> p,odem·ser t,o:nracl,as
,
c
11n q ualqu,er ép,oc.a, p elo p r,eçod
e
12$0 00 .;1.nnL1aes, ta nto ,piara ,o D istrict:o, Fed,e1·al como1,p,a ra 10s Es t;:1dos.
Ós ,piedidos ,d ev,e'm, a,comp·anhad,os da resp ectiva irn:p orta11,cia , ser end,ereçados a R,e,d,acção, á Rt1a s :ete 1
d
c
Sctc1n1bro , , 174
-
Rio ,cl'e.
J
anieiro.'
•
• \ • • ' • •1 \ • i • • • 1 1 • •
32
•A ESCOLA PRI1IARIA
- - - -
- -
-
---
- - - -
-
- - - - -
-'
'
ôas ma ernaes
'•
a um nenenz1n o
'
Para o livro de Melle . Elsa
TR.
,pS tu, peqnenino infante
L
Meu coração triumphante.'
M
INHA roseira florida, Ventura de minha vida.P
ORVIR Como resplendores de que ao longe aflora aurora;f
LOR do meu 0' meu menino Jesus sangue', és a luz, ! ...D
A A menina dos meus olhos ; vida em meio aos escolhosJ
OIA mais bella não têm Os anjos todos do além.1
T
HESOURO, rico tbesouro Que brilha mais do que o ouro.p,s
o meu lindo painel,L
Sobre as aguas meu batel,A
Em que carruagem dourada sigo · a · minha estrada.M
EU guerreiro, que desta alma Vencedor levaste a p,alma.P
RINCIPEZINI-10 Rei que manda e encantado, não é mandado;M
INHA Mei1 pão, meu g11arda e meu sal e meu tudoescudo, 'p,s
do dia o doce albôr,L
Botão de rosa do amor.A
Minha abelha, o favo meu, minha porta do céu,S
ORRISOMeu conto n1aravilhoso; , pranto ditoso,,
1O
da minl1a cova fria Primavera, adeus do dia! (!)E. Vilhena de Moraes
( Jean Aicard - Litanies du petit enfant.
'
eooperatiDt1 Escolar
Relatoi·io do movimento da
Coopera-tiva de Consumo da Escola E~pirito Santo
de sua f1,1ndação a 31 de Dezembro de 19~2.
HISTORICO - A Cooperativa de
Con-sumo do Grupo Escolar do Espírito Santo
foi fundada a 7 de Novembro de 1931,
sendo Inspector Esc.ola r Dr.Alfredo Cesario
de Faria Alvim e Directora da escola D.
Francisca de Faria Borges. A
organisa-ção e orientaorganisa-ção da Sociedade foi entregue
á profes~ora D, Marietta Alves de Faria
Lemos.
fundada já em fins do periodo
lecti-vo de 1931 não levantou seu capital inicial
pela subscripção de acções, conforme
dis-põem os estatutos, mas por emprestimo
to-mada a b.
ª
Secção da Caixa EscolarAf-fonso Penna, como permittem os referidos
estatt1tos.
Com esse emprestimo manteve-se a
Cooperativa, com simples caracter de
com-pra e · venda de material escolar, até 30 de
Junbo de 1932, estando desde 12 de Março··
do mesmo anno, sob a orientação da
pro-fessora D. ldalina Carpenter Ferreira.
Em 1º de J11lho de 1932 foi o serviço
reorganisado, d'e accordo com o disposto
nos estatutos, passando, desde então, a
rea-lizar a missão educativa que lhe é
attri-buida. Nesta data foram subscriptas as
primeiras acções (em numero de 20) e
elei-, .
.
ta dentre os ali1mnos acc1onistas , a
se-o-uinte directoria : · Elza Manes - director
b .
presidente ; Ilka de Faria Borges -,-
dtre-ctor secretario; Eulalia Trindade - d ire•
ctor thesoureiro; Yecj_da Lustoza de
Oli-veira - director alrnoxarife; Diva
Madu-ro, Norlise Martl1a Killer, Zulmi·ra
Gott-lart de S ot1za e Rosa Lern er - vogaes,
Em Agosto poude a Cooperativa sa- ,
tis fazer seus con11>romissos con1 ;: 6ª
Sec-ção da C. E. Affonso Pe11na, que
si1bscre-veu no mesmo mez . 30 ',1/0 "das acções emit·
tidas, ot1 sejam 75 acções. Ainda em
Agosto foi vendida mais uma acção e em
Seten1bro 111ais ttma, perfazendo um total
de 97 acções .
.:\inda em Setembro, houve eleição para,
preenchimento da vaga aberta na directo-• ' • ' 1 ' • I • • •
ESCOLA
.
PRIMARIA
----•ria por ter deixado a escola a thesot1reira
Eulalia Trinàade ; foi eleito o accionista
Jair Ooulart de Sottza e designado para o
cargo de vogal, em substituição a Diva Me.·
duro, desig·nada thesoureira.
Em Novembro encerrou o movimento de compras e vendas e, procedida a
apu-ração do liquido, verificoi1 um total de ....
425$350 (quatrocentos e vinte e cinco mil
e tresentos e cincoenta reis).
O dividendo correspoudente a cada
acção foi de $877 (oitocentos e setenta e
sete reis).
Em 15 de Dezembro fez a Cooperativa
de Consttmo a distribuição dos dividendos
e encerramento final de todas as
trans-a~~es, sendo o saldo que passa para o
exer-cic10 de 1933 depositado no
Estabelecimen-. to Bancario «Lar Brasileiro», por ordem
do Sr. Inspector Escolar Dr. Alfredo C.
F.
Alvim.DISTRIBUIÇÃO E ORGANISAÇÃO DO
SERVIÇO
, Elei.ta a Directoria, foi o serviço
dis-tribuído da seguinte maneira:
•
33
Ao thesonreiro competia verificar e
escripturar a renda diaria do negocio (mo,
delo! 3), fazer a apuração e entrega da
r enda semanal á profe&sora orif'n tadora da Cooperativa, os pagamentos e a escriptu-ração final do livro Caixa,
Ao almoxarif~ incumbia velar pelo
stock de material, accusando o movimento
diario de sabida e entrada nos talões a esse .
fim destinados ( modelo 4) e o movimento
mensal no livro proprio ( modelo 5 ).
Ao secretario cabia redigir officíos e
quaes quer 011tras communicações bem
d . '
como , as actas as reuniões e fazer ;.
ins-cripção dos accionistas no livro proprio;
ao presidente cun1pria orientar e fiscalisar
todos os serviços e substituir em caso de
.
.
'
impedimento, qualquer dos outros dire-ctores.
. .A organisa~ão dada aos serviços de
ge-rencia, almoxarifado e thesouraria além de
. .
'
perm1_t_tir u~ ~al~nço rapido em qualquer
occasiao, diminuiu as probabilidad.!s de
erro, pois, cada um dos serviços,
exercen-do o contrôle exercen-dos exercen-dois outros accusava as díf ferenças que porventura houvessem e
cuja origem er~ imme~í atamente
pesquiza-da, para a devida recti:ficação.
As vendas ficaram a cargo do gerente
e -vogaes, sendo a escripturação diaria e
lll:nsal feita pelo gerente nos livros
pro-pr1os.
MOVIMENTO: Foi o seguinte o
movi-mento de sabiàa de moterial escolar
du-rante o anuo de 1933 : • ESPECIE Caderno n. o l " n.0 1 (100, rs.) ,, n.o '' n.0 2 (100 rs.) '' n. 0 3 '' d e desenho " ,, ., (500) rs.) " , cartographia " :cade1uico l,ap'! de 30 folhas 18 Faber n. 2 B '' Ferrart n. 2 C o_rracha
BÜlta de lapis ele cor
co grande
1:, ' ' pequeno
.("8Un•
.â. ., .
111Pontailor
olha de papel impermeavel " ,, ,. almasso ' • ' , 89
-49-
-145 6 3 5
-
-
' 60 · = ' 55 59 2 12 30 7 233 = / -.148 --107-·
-75 1 4 3 -49 -17 32 o 31 4 8 298 --77 --54 -73 o 34 2 -71 -11 15 2 19 2 13 163 -, 50 -48 -17o
1 o -22 --4 10 3 8 2 2 74 -o .e:-
"'
...,
121 -97 -60 l 4 3 2 48 -11 7 l 16 48 3 141 -63 78 18 126 21 3o=
7 4 --40 18 23 13 5 40 162 11 198 -o...
.o s 3 O) r:n 38 122 25 124 o 49 -5 2 -48 19 8 16 2 34 92 18 140 75 1 ' • o .... .o :::1 "" ::, o 60 42 77 50 6 47 -6 o -43 37 12 16 4 28 78 9 107 5 o...
.o s Q) I>z
50 8 63 o o 33 -5 I=
28 28 8 16 2 12 78 4 85 184 / 'rO'.l.'AL 700 250 638 300 27 429 8 69 20 2 409 102 149 184 21 200 496 75 1430 224 ' I• 1 1 1 • 1 1 • \ 34
A ESCOLA PRIMARIA:
-- 1 - --·~---· -' "" - - • ' 1 • • ' o ' o...
'
...
o ..o ' ..o .... o 8 o ...., 8 ..Q TO'l' 1,_ ;J o-
.e: o.,
., "'.,
ESPECIE o-...
·-
...
,_
o .e: o ..., ;> "1-
bJl ..,.,
o ' <1) e; ..o ~-"
z
1 ~..
<: 1 r:n o ' ,..,. < ,..,, ...., ...., ' ~ ' ' Fk""
' ' 1 8 7 5 20 ---papel mar1uorela
-
-
-
18de
-
-- -olha -6 7 2 3 1-
-5 mata-borrfio-
-
-o
o
o ' 1 ,, 60o
4o
o cartolina - 61-
-
-1 ' ,, J ' ' 46 1-
=
-
-
-
-
-52I,ivro (E11 sei ler)
-
-
''6
-
-
·-20
-
-
-
--
-
-
-
''O(Trabalho)
-
-
-
-
;,1" 10
-
-
-
-
-
-
-67
,, (Paginas Infan tí~
-17
-38 12 17-
-,, (Cartilha Analyt1ca) - ,-
-
15 15-
--
-
-
-
--
-
-78 · Proen<'a) -G3 4 4 ., l l · V •-
-
-
-
-2(Entre o lar e ,i escola)
-1
•
1 o 1
-
-Jogo (Pequeno Arcl1itecto)
-
-
9:3
o
4 1 1 1Alinhavo em cartão (er1velleppe) '
(l5 21 52 20 11 11 16<1 (avulso) 10 • 10
-
-
-,,,,
''-
-
---
-'l'ecelagem riacional_ •
-
307 2
o
15 51 5 1 estrangeira 1 o o o o ,, •-
-9 TiEta (litro) 4 4 1 o o • -(vidrinl10) • -2 \ • 2 - -' ,
-
-
-
-
-
-:i Lapíseii-a
-
-
-
-•
-
-
--
-
--E to ·o de madeira •
'
s J 1
•
O movimento de dinl1eiro vai e3pecífi
-. cado . vo balancetes seguinte:
sabiam ser da collectividade, e como tal o
administr,tvam e zelevam .
Bala11c
ete
en1
31
de
Deze1nbro
de
1932
A. Eo:ipresliruo A l\<laterial Escolar f\ Donativo A Acciouistas De E111prestimo De !Vlitteríal Escolar • • De Despezas Oe raes
De l\Iaterial l~scolar C[ Especial
De Accionislas be Dividendos ~aldo para 1 D33 • • DEBI'I'O CREDI1'0 · 220. 050 2.176.200 1.900 194.000 • 220.050 • 1.735.200 • 104 -600 101 .200 34.000 , 80 .900 316.200
-
-
-
·
--
-2. 59-2. J 5Ó 2.592 .150-
- ..C-CONSIDERAÇÕES
G'ERAE1S :Nos
Gsn ezes de set.1 fu ucc io11an1 en to regul a r pou ·
de, a Oooperativ~ ele Consi1n1_0, tiar sobe · jas provas do seu valor educat1vo,
Effc ctivamente, <>s sentimento.s de_ res--po11salli1~1.iade, re cti1.ião, a con ~c1enc1a do
dever, foram se <1estr1volv,e11rJo , cacl~ vez n1 ai·s, nos alun111os, tornados v~rdad:1ros e
escru pt.11 osos directores de pa tr1 mon10, q t1e
1
'
1
'
•'
Cu1npre-me, pois, registrar. con1 real
satisfação, qt1e l1ot.1ve da parte dos . al
t.t-n1nos a irectores i1ma absolucta honest1d~d.e e verdadeira comprel1ensão de responsab:lt
-clade, not avel em crianças de pot1ca idade
como são :1s do 2º e 3° g rat.1 s escolares .
Districto Federal, 1 de Março de 1933
1
A profesoora o rient.idora
'
.
, da Coop erativ a .
Jdali,za Carpente,· Fe1
·
1·ei1·a
NOTA
:
O Gr11po Escolar Espírito Santof11ncc'iono t1 etn 1932, corno escola
elemen-'
.
.
~e
tar . Por esse rnotivo a d1rector1a ua
oo-pe rati va de Cons1.1mo foi constitt.1ída de
alt.1m11os do 3° e 2° ~nnos.
Por omissão deixou de _ser menci,onad?
o rnaterial fornecido gratt11ta111ente ,1s crt-ançai:l neressitadas, que_ foi o se~1.1inte : 13
.::a'dernos tie cartograpb1a , 24 c;11xas de la-pis de côr, 40 cadernos, 2 lil!ros , 24 blocos\ de ras cunl10, 12 cadernO,S de 1,apel aln1as-so , 10 foll'1as de c;artolin ét, b envelloppes
de cartões de ,Llinl1avo, 12 envelloppes de trabalhos wanuaes, 14 tran1as de tecela-gem estra11geira e 1 j og<> p;1ra, arr11ar·
' ' '
ldali!'za
C.Fer·1·ei1·a
1 • \ ' 1 1 1 • ' 1 •l / • IA ESCOLA PRIMARIA
• 135
ladelfia , 1. 951 .000; Leningrado, 1.942.000; Rio de Janeiro, 1.850.000; Vier1a 1.800.000;Detroit, 1.569.000; Tien-Tsin, 1.400.000 ;
Ha te111pos, o sr. professor Tales de Calcutá, 1 . 384.000; Pequin1, 1.340.000;
Andrade criou, em Piracicaba, o Club da Syd11ey, 1.239.000; Los Angeles, 1.238.000;
Horta. Harnbttrgo, 1.231.000; Varso via , 1.178.000;
Entusiasta do ensino rural, o profes- Bornbairn, 1.158.000; Cair o, 1.135.000;
sor T. Andrade teve a stia iniciativa coroa- Glasgow, 1.088.000; Melbot1rne, 1.018.000;
da de ple110 sucesso . Rea lizando festas Buda1Jest. 1.005.000; Birn,ingha rn, . . . • .
infantis. o Clttb da Horta muito fez pela 1.002.000; Roma, 1.000.0f)O; S. Paulo e
educação agrícola. Milão, 990. 000; ?v\exico, 960 . 000; Nagoia, Agora o professor Eliseu C. de An - UOi .000; Clevela 11 d, 000.000; Brttxellas, . .
drade, filho do professor Thales de Ari- 890.000; IJi·verpool, 846.000; Praga, . . . .
drade e alumno da Escola de Professores 849.000; l\1adríd, 84f> . 000 ; Napoles, . . .
do Instituto de EdL1cação, acaba de fun- Saint-Louis, 822 .000 .
'<iar na Capital dt: S. Paulo o Cl ttb Agri- Havia em 1914, quinze cidades co111
cola Escolar. j mais de um milhão de l1abitantes; hoje,
A organização não exige dispendio ha 29 . Este at1m ento foi de cerca de ttm
algum de dinheiro. Trata-se de urna as· n1ill1ão em ]Iosco tt meio milhão Bir
-sociação que só pode dar l_ucro a todos 1nigham , en, e ma is de 300. 0.00 em Praga
sem despeza alguma para n1nguem. e l\li lão. Iiouve sensivel din1inuição da
O Clu~ Agr ícola Escolar será forrn_a- po;:,ttlação de. Vi ena de Ler1i11grado e,
do pelas crianças das escolas com o fim sobretudo . de Constanti11opla, que passou
espec ial de se dedicar ás coisas agrícolas de 1. 200. 000 e111 1914, para 600 .000 hoje .
nos 9ui~tais, nos parques, nas. hortas, Xangai at1mentou q11atro vezes a su a
nos 1ard1ns. nos por:iares, nos_ terreiros, etc. popttlação, Nagoia tres. Houve baixa em
Os s_eus associados dedicar-se-ão, _e1-1 Toquio e Cantão. sL1a propr1a casa ou na esco la ao cultivo
de hortaliças, flores e arvores ou á cri
a-çao de aves, coell1os, abelhas e bicho da
seda.
Isso !ti do,
cando . nas l1oras vagas,
brin-· A in scripção no Club Agrícola Esco-lar é feita mediante t1111 ·compromisso,com
licença dos pais.
E' de esperar quP essa util iniciativa
dê excellentes resttltados educativos.
\
As cidades
do
•mais pop11losas
mnndo
•
Tres
palil
v
1·i
11has
•
Joule. - Chama-se
jortle
á unidadepratica de energia electrica,
a
qual vale10 milhões de vezes a .unidade do sys-ten1a O G S, qt1e é o
e1:q
.
Ojoztle,
uni-dade de traba lho, vale 1/9, 81 do
l<ilo-gra 1n metro.
Seu nom e recorda o do physico
1
inglez Jan1es Prescott . Joule ( 1818-1889 )
e foi proposto em 18S:J por \V. Sieme11s.
A pronuncia 111ais espalhada entre os
estud iosos de physica no Brasil é a fran-i ngleza: r(ja1tl. Os allemães, a quem é
Segundo um jornal de Praga , o
I
quasi impossivel, organicamente,pronun-«-Pra ges Presse», são estas as cidades mais ciar
ja,
dizen1dcllatll (
clt
cltia
1tt
e
)
.
populosas do mt111do : Nova-Yor1<, . . . .
9.000.000 de habitantes; Londres, 8.263.000; Cheronéa. - Nome de uma cidade
Paris, 4.934.000; Berlim, 4.3.:>9.000; Chica- da antiga Grecia, notéi vel por varias
ba-go, 3.376.000; Xangai 2.700.000; Moscou, 1 talhas qtte jt1nto dei la foram travadas.
2.667.000; Osaka, '2 . 454 .000; · Buenos 1Diz-se