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Iniciativa Hospital Amigo da Criança : uma análise a partir das concepções de profissionais quanto às suas práticas

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Academic year: 2021

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w w w . e l s e v i e r . p t / r p s p

Original

Iniciativa

Hospital

Amigo

da

Crianc¸a:

uma

análise

a

partir

das

concepc¸ões

de

profissionais

quanto

às

suas

práticas

Maria

Clara

Santana

Maroja

a,∗

,

Ana

Tereza

Medeiros

Cavalcanti

da

Silva

b

e

Alice

Teles

de

Carvalho

c

aProgramadePós-Graduac¸ãoemCiênciasdaNutric¸ãopelaUniversidadeFederaldaParaíba,JoãoPessoa-PB,Brasil bDepartamentodeEnfermagemeSaúdePública,UniversidadeFederaldaParaíba,JoãoPessoa-PB,Brasil

cProgramadePós-Graduac¸ãoemCiênciasdaNutric¸ão,UniversidadeFederaldaParaíba,JoãoPessoa-PB,Brasil

informação

sobre

o

artigo

Historialdoartigo: Recebidoa8deoutubrode2012 Aceitea17defevereirode2014 On-linea3deabrilde2014 Palavras-chave: Aleitamentomaterno Hospital Avaliac¸ão Profissionaisdesaúde

r

e

s

u

m

o

Objetivos:Analisar aoperacionalizac¸ão da IHACno quedizrespeitoà humanizac¸ãona promoc¸ãodoaleitamentomaternoeaoenvolvimentodaequipenasac¸õesrelacionadas comaestratégia.

Métodos:Pesquisaqualitativa,dotipoestudodecaso,realizadanumHospitalAmigoda Crianc¸adaredepúblicadaParaíba,nordestedoBrasil.Foramrealizadasentrevistas semi-estruturadaseencontrosdegruposfocaiscom60profissionaisdesaúdedeníveistécnicoe superior.Emseguida,procedeu-seàanálisedeconteúdodasnarrativas.

Resultados: Osprofissionaisrevelarammaiorpreocupac¸ãocomoaspectotécnicono incen-tivoaoaleitamentomaterno.Foiidentificadoumdistanciamentoentreosprocessosde trabalhodessesprofissionaiseasatividadespró-amamentac¸ãodesenvolvidasna mater-nidade,asquaissemostrarampredominantementeacargodosetordeBancodeLeite. Verificou-setambémquenãoháumaapropriac¸ãodapolíticadealeitamentomaternoda instituic¸ão,porpartedaequipedesaúde,comouminstrumentoorientadorparao desem-penhodasatividadescotidianas.

Conclusões:Énecessáriaaimplantac¸ãodeumaefetivapolíticadeeducac¸ãopermanentee continuadadestinadaàequipedesaúdedamaternidade,quecontempleampladivulgac¸ão ediscussãocomtodososprofissionaisenvolvidosnaassistênciamaterno-infantil.Todos estesdevemestar preparadospararesgataraprática doaleitamentomaternodeforma aconsiderarnãosomenteosaspectosbiológicosdessaprática,masvalorizandotambém questõesreferentesàhumanizac¸ão.

©2012EscolaNacionaldeSaúdePública.PublicadoporElsevierEspaña,S.L.Todosos direitosreservados.

Autorparacorrespondência.

Correioeletrónico:alicetel@terra.com.br(M.C.SantanaMaroja).

0870-9025/$–seefrontmatter©2012EscolaNacionaldeSaúdePública.PublicadoporElsevierEspaña,S.L.Todososdireitosreservados.

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Baby-Friendly

Hospital

Initiative:

An

analysis

from

the

conceptions

of

professionais

about

their

practices

Keywords:

Breastfeeding Hospital Evaluation

Healthcareprofessionals

a

b

s

t

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a

c

t

Objectives: ToanalysetheoperationalizationoftheBaby-FriendlyHospitalIniciative(BFHI) asfarasthehumanizationinpromotingbreastfeedingandstaffinvolvementinactivities relatedtoitsstrageyisconcerned.

Methods:Acasestudy,qualitativeresearch,wasconductedinaBaby-FriendlyHospitalfrom thepublicsystemofParaiba,northeasternBrazil.Semi-structuredinterviewsandmeetings withfocusgroupswereconductedfeaturing60technicalandtoplevelprofessionals.This processwasfollowedbythecontentanalysisofthenarratives.

Results: Professionalsshowedgreaterconcernwiththetechnicalaspectsofencouraging breastfeeding.Agapbetweentheworkprocessesbetweentheseprofessionalsandthe pro--breastfeedingactivitiesdevelopedinmaternityunitswasidentified,whichappearedto bepredominantlyinchargeofthemilkbanksector.Itwasalsofoundthatthereisno appropriationofbreastfeedingpolicyoftheinstitution,bythehealthteam,asaguiding tooltocarryoutdailyactivities.

Conclusions: Itisnecessarytoimplementaneffectivepolicyoflifelonglearningand edu-cationdirectedtothematernityhealthcareteamthatcontemplatesawidedissemination anddiscussionwithallprofessionalsinvolvedinmaternalandinfantcare,sotheycanbe preparedtorescuethebreastfeedingpracticeconsideringnotonlythebiologicalaspectsof thispractice,butalsovaluingissuesrelatedtohumanization.

©2012EscolaNacionaldeSaúdePública.PublishedbyElsevierEspaña,S.L.Allrights reserved.

Introduc¸ão

Com base nos benefícios da amamentac¸ão, a Organizac¸ão MundialdaSaúde(OMS)eoFundodasNac¸õesUnidaspara aInfância(UNICEF)elaboraram,paraadécadade1990, estra-tégias que favorecem a prática do aleitamento materno exclusivo até o sexto mês de vida; e do aleitamento materno complementar até os 2 anosou mais. Foi, então, criada a Iniciativa Hospital Amigo da Crianc¸a (IHAC), cujo objetivoépromover,protegereapoiaroaleitamentomaterno por meio da mobilizac¸ão de toda a equipe hospitalar que trabalhacommãeselactentes1,2.

Atualmente são mais de 20 mil hospitais credencia-dos em todo o mundo. No Brasil, a IHAC faz parte do elenco de programas que compõem a Política Nacional de Incentivo ao Aleitamento Materno (PNIAM) do Minis-tério da Saúde (MS)3 e configura-se como uma estratégia

de reconhecida importância para o sucesso do aleita-mento materno, com impacto positivo na prática da amamentac¸ão4–6.

Contudo,duranteoprocessodeimplantac¸ãoemanutenc¸ão da IHAC num hospital, podem ocorrer dificuldades de naturezas diversas, sendo ainda escassos os estudos que abordam questões relacionadas à sustentabilidade dessa estratégia7. Nesse sentido, o presente estudo teve por

objetivo analisar a operacionalizac¸ão da IHAC no Insti-tuto Cândida Vargas, no que diz respeito à humanizac¸ão na promoc¸ão do aleitamento materno e ao envolvimento da equipe nas ac¸ões relacionadas com a estratégia. Adi-cionalmente, objetivou-se identificar eventuais barreiras e fatoresfacilitadoresparaapromoc¸ãodessesaspetos-chaveda IHAC.

Material

e

métodos

Trata-sedeumapesquisacomabordagemqualitativa,dotipo estudodecaso,realizadanumHAC–oInstitutoCândida Var-gas–, darede públicadeJoãoPessoa, capitaldoestadoda Paraíba,nordestedoBrasil.Essainstituic¸ãofoiescolhidacomo cenáriodeestudoporseramaternidadequeapresenta,desde asuafundac¸ão,amaiormédiamensaldenascidosvivosno estado.Alémdisso,éumdosmaisantigosHACdaParaíba:foi credenciadonainiciativaemoutubrode1997e,desdeentão, vemmantendootítulo.

Coletadedados

Acoletadedadosfoirealizadanoperíododefevereiroajunho de 2011 e consistiu na realizac¸ão de entrevistas individu-ais,comaplicac¸ãoderoteirodeentrevistasemiestruturado, etambémdeencontrosdegruposfocais.Foramconsiderados elegíveisaparticipardapesquisatodosos222profissionais de saúde de níveistécnico esuperior quetrabalhavam na instituic¸ão.Foramincluídosnoestudo60profissionais sele-cionados aleatoriamente a partir da listagem de escala de trabalhodosdiversossetoresdoinstituto.Participaramdos encontros de grupos focais os auxiliares de enfermagem; enquanto que,das entrevistas individuais,participaram os profissionaisdesaúdedenívelsuperior,incluindocargosde chefia.

Osinstrumentosutilizadosnacoletadosdadosforam ela-boradoscombasenosdocumentosoficiaisquenormatizam ainiciativa8,9eemartigoscientíficosdaárea10,11.Continham

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napromoc¸ãodoaleitamentomaternoeoenvolvimentoda equipenasac¸õesdaIHAC.

Comoobjetivodeanalisaraadequac¸ãodoroteiro semies-truturadoparaaentrevista,realizou-seumpré-testenumHAC deoutromunicípiodaParaíba.Nessaocasião,foram entrevis-tados15profissionaisdesaúdedenívelsuperior.Observou-se, então,sehouvecompreensãodoconteúdoporpartedos entre-vistadoseseaordemdasquestõesobedeciaaumalógicasem induc¸ãoarespostas.

ApesquisafoiaprovadapeloComitêdeÉticaemPesquisa daUniversidadeFederaldaParaíba,soboprotocolon.◦681/10.

Todos os participantes receberam esclarecimentos sobre a pesquisae,emcasodeconcordância,assinaramoTermode ConsentimentoLivreeEsclarecido.

Sistematizac¸ãoeanálisedosdados

Osdepoimentos foram registradospor meio de gravador e transcritosnasuaíntegra.Em seguida,procedeu-se à aná-lisedeconteúdo,procurandoatenderasetapaspropostaspor Bardin12:pré-análise,explorac¸ãodomaterial,tratamentodos

resultadoseinterpretac¸ão.Foramconsideradasaspalavras, ocontexto, a frequência,aintensidade doscomentários, a especificidadedasrespostaseaconsistênciainternadestas13.

Resultados

e

discussão

Participaram da pesquisa as seguintes áreas profissionais: auxiliaresdeenfermagem(12),enfermeiros(18), fisioterapeu-tas(6),fonoaudiólogos(6),nutricionistas(6),psicólogos(6)e médicospediatras(6).Dentreosprofissionaisentrevistados,8 exerciamcargosdegestão,sendo2diretorese6 coordenado-resdeárea.Aidadedosparticipantesvarioude21-58anos, commaisdametadedestesapresentandoidadeinferiorou iguala30anos.Entreosparticipantesdoestudo,apenas15% trabalhavamhámenosdeumanonoinstituto–sendoqueo menortempodeservic¸overificadofoide3meses;eomaior, de29anos.

Humanizac¸ãonapromoc¸ãodoaleitamentomaterno

Percebeu-sequeaatenc¸ãohumanizadaàspuérperaséuma questãoquepermeiaoprocessodetrabalhodepartedos pro-fissionaisentrevistados,refletindo,assim,umaextrapolac¸ão docampo meramente técnico econsistindo num compro-missocomaspetosrelacionadosaoacolhimento:

«[...]Euachoqueafinalidadedonossotrabalhoéoacolher, oacolherdobinômio,tantodamãequantodorecém-nascido. Comojáfoidito,elasvêmparacámuitofragilizadas–éum períodoqueagenteestámuitosensível–; apuérpera tam-bémprecisa de umapoio e agente estáali paraapoiá-la: cuidando,ensinando,apoiandopsicologicamente[...].Euacho queapalavracorretaprafinalidadedonossotrabalhona ver-dadeéacolhimento.»(Auxiliardeenfermagem).

«Ahumanizac¸ão–eugostomuitodestapalavra–,semisso aínadafunciona.Vocêpodedaromedicamentoaopaciente, masmaisdametade évocêlevarparaeleacompreensão, oacolhimento– comoela falou–a preocupac¸ãocomele.» (Auxiliardeenfermagem).

Alguns profissionais, contudo, revelaram maior preocupac¸ão com o aspeto técnico da finalidade das suas atribuic¸ões:

«Coordenartodaaáreatécnicacorrelacionadaàs ativida-desmédicasdesdeaadmissãoatéaalta,comotambémaparte ambulatorialediagnóstica.»(Diretortécnico).

«Éprepararasmães paraqueotrabalhodepartopossa evoluirdeformarápidaeseguraparaamãeeparaobebê;e, então,quandoelenasce,agenteacompanhaessebebêpara queodesenvolvimentodelesejaomaispróximodonormal possível.»(Coordenadordefisioterapia).

Verificou-se,ainda,queavalorizac¸ãodoaspetotécnico pre-valeceu,mesmoquandoapromoc¸ãodoaleitamentomaterno foiabordadacomoumdosobjetivosdasatividadesporeles desenvolvidas:

«Eutrabalho como objetivodepromover oaleitamento materno; trabalho com musculatura, porque tem bebês prematurosquenascemsemreflexo,commusculatura inade-quada,dificuldadedesucc¸ão;entãoagentevaitrabalharpara desenvolverissoparaqueelesejacapazdemamar,recebendo aleitamentomaternoexclusivo.»(Fonoaudiólogo).

Em algunsmomentos das entrevistas,anecessidade de uma abordagem maishumanizada no incentivoao aleita-mentomaternofoireconhecidapelosprópriosprofissionais, comdestaqueparaaquelesquedesempenhavamcargosde gestão:

«[...]Entãoeuprecisodeumapessoacapacitadaquetenha tambémessavontadedetrabalharcomaleitamentomaterno. Etemaquestãotambémdahumanizac¸ãodoprofissionalque, pormaisquetenha,euaindasintofaltadisso.»(Coordenador deBancodeLeite).

«Que dessem espac¸o para reciclar profissionais. Com relac¸ão ao aleitamento materno, a sugestão seria [...] a humanizac¸ãonotrabalho,arecepc¸ãocomrelac¸ãoao usuá-rio,aoacompanhante[...],paratirarumpoucoessepesode vocêchegaraquiedizer:“Presteesseservic¸o...”.Evocêdeixa deserumapessoa[...]queinterajacomooutrodeumaforma maisharmoniosa[...].»(CoordenadordePsicologia).

Éimportantelembrarquenãoapenasosabertécnico, espe-cíficodas diferentes profissões,deve seraperfeic¸oado,mas também aclarezade incorporarnoprocesso detrabalho o acolhimentoeaimportânciadeentenderdeforma individu-alizadaasituac¸ãodecadamulher.

Uma dificuldade apontada por Bulhosa et al.14

refere--se às orientac¸ões oferecidas às mulheres – muitas vezes nãoindividualizadasenãocontextualizadas–,que aparente-mentenãocontribuemparaoaleitamentomaterno.Torna-se importante valorizar as características singulares de cada binômio‘«mãe-filho»efornecerapoioeorientac¸õesque pos-sibilitem àmulhersentir-selivrepara decidiro manejodo aleitamento materno.Esses autores discutem afaltadessa individualizac¸ãodasorientac¸õessobrealeitamentomaterno, constituindosituac¸õesqueparecempressionarasmulheres a amamentar. Tais atividades profissionais, como ativida-desmecânicas,induzemamulheraamamentartambémde modomecânico,porquesãoatividadesdesempenhadassema indicac¸ãodesuasfinalidades,portanto,descontextualizadas. Porsuavez, Ramosetal.15 perceberam,emseu estudo,

que o repasse de informac¸ões sobre aleitamento materno às puérperas, emHAC, era feito,algumas vezes,de forma

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verticalizada e centrado nas vantagens e nas técnicas da amamentac¸ão.Paraessesautores,éprovávelqueoenfoque centradonosaspectosbiológicosdoaleitamento–presente nos documentosque norteiam os treinamentos da IHAC– tenhainfluenciadoosdiscursospredominantementetécnicos dosprofissionaisdesaúde.

Éimportantedestacarque,em2009,foilanc¸adaumanova versãodomaterialquenormatizaocursodaIHACpara equi-pes dematernidade9. Esse material temsido adotadopelo

InstitutoCândidaVargasnoprocessodecapacitac¸ãodos pro-fissionaisdesaúde.Deacordocomo materialrevisitado,o aspectotécnicodaamamentac¸ãoenfatizadonasversões ante-rioresfoisubstituídoporumametodologiamaisparticipativa, queenvolvequestõesqueultrapassamastécnicasrelativas àsprofissõesdaárea dasaúdeealcanc¸amoutrasáreas do conhecimentohumano,comoacomunicac¸ão,aantropologia easociologia.

Deve-secompreender,ainda,queaapreensãodasnormas da IHAC pelos profissionais sob uma óticaexclusivamente administrativapodetransformarocaráterhumanizadordessa iniciativaempráticasimpositivasdecondutasquenão incor-poramorespeitoàsdiversidadessocioculturaisdasmulheres eodireitodestassobresuasprópriasdecisões;comorefletem osdepoimentosaseguir:

«[...]Comoele(orecém-nascido)estáaqui,eaquiéHAC, vocêtemqueamamentar[...]».(MédicoPediatra).

«[...]Sóvãoliberar(daraltaàsmães)quandoelasestiverem amamentando[...].»(Enfermeiro).

SegundoTornquist16, a obsessão em fazer toda mulher

amamentarseu bebê–fruto daapropriac¸ãoburocráticade normaserotinas–podefacilmentetransformargestos apa-rentementeacolhedoresematosdeimposic¸ãonormativa.Se asexperiênciasdehumanizac¸ãoseconcentramemaspectos técnicosisoladosenummodelouniversalistadefamíliaede feminilidade,podemminimizarseugrandepotencial,queéo doempoderamentodasdiferentesmulheresnoquetangeà suasaúdereprodutivaeàsaúdedoseufilho.

Envolvimentodaequipenasac¸õesdaIniciativaHospital AmigodaCrianc¸a

Quantoàsac¸õespromotorasdoaleitamentomaterno desen-volvidas na maternidade, os profissionais destacaram as atividades educativas, ou seja, palestras ou orientac¸ões duranteoatendimentoindividualjuntoàspuérperasou ges-tantes. Noentanto, observou-se também, emsuas falas, a ausênciadotemaentreoselementos dosprocessosde tra-balhodas práticas profissionais, nosentido doincentivo à amamentac¸ão.

«Eucreioquesãoaspalestrasqueminhascolegas desen-volvem nas enfermarias; então elas incentivam muito o aleitamentomaterno.Eucreioqueéissoaí,eunãotenhocomo respondercomprecisão,poisnãoéminhaáreadeatuac¸ão.» (Nutricionista).

«Naminhafunc¸ãonohospital,eunãochegoaincentivar oaleitamentomaterno,[...] mastem oBancodeLeite,tem asoutrasfisioterapeutasláemcimaqueestãosempre esti-mulando;elas(asmães)sãobemestimuladasnoincentivoao aleitamentomaterno,masdomeuincentivomesmoeunão tenhocontato.»(Fisioterapeuta).

«[...]Agentetrabalhatambémemconjuntocoma fisiote-rapianoGrupodeGestantes,[...]àsvezeschamampsicólogo, masnãoésemprenão,sempreéafisioterapia[...].» (Enfer-meiradoBancodeLeite).

Adesvinculac¸ãodaspráticascotidianasdosprofissionais das atividades pró-amamentac¸ãoreflete sernecessárioum maiorentendimentodequeosprocessos detrabalho pres-supõem iniciativas para a promoc¸ão, protec¸ão e apoio ao aleitamentomaterno.

Éimportanteressaltarquetodososprofissionaisdesaúde damaternidadesãosujeitos-chaveparaocumprimentodos passosdaIHAC,porestarememcontatodiretocomobinômio «mãe-bebê». Nessaperspectiva,umadas etapascumpridas pelo hospital emestudo para o credenciamento na inicia-tivaéotreinamentodetodaaequipedecuidadosdesaúde, capacitando-a para implementar a política de aleitamento maternodohospital.Namaternidadeemanálise,conforme relatodaequipedoBancodeLeite,essetreinamentoocorre semestralmenteafimdepromoveraeducac¸ãopermanentee contemplarosprofissionaisrecém-contratados:

«[...] É a minha área aqui dentro que é a questão da educac¸ãopermanente,treinandoosprofissionaisparao pro-gramadaIHAC.Todososfuncionáriosqueentramaquitêm quepassarporessetreinamento,porqueagenteéumHAC, eacada6mesesagenteestáfazendosempreuma recicla-gemcomessesprofissionaisjáexistentesecomosqueestão chegando.»(PsicólogadoBancodeLeite).

O cumprimento da etapa de treinamento dos profissio-naisquantoàsnormasdainiciativaéimportante.Noentanto, nãoparecesersuficienteparaqueosprofissionaisse perce-bamcomocorresponsáveisparaqueobinômio«mãe-bebê» tenha acesso a uma estrutura facilitadora da prática da amamentac¸ão. A maternidade em estudo, enquanto HAC, deve caracterizar-senão apenas pelas rotinas e atividades que desenvolve, mas sobretudopor apresentar toda asua equipe de saúde preparada eenvolvida com a questão da amamentac¸ão,valorizandoarelac¸ãocomaspacientes.

Moorel, GauldeWilliams10, aoestudarem aexperiência

daNovaZelândianaimplementac¸ãodaIHAC,revelaramque nem todos os profissionais estavam familiarizados com a políticaecomasimplicac¸õesdestanosseusprocessosde tra-balho.Alémdisso,essesprofissionaisrevelaramnãoentender porqueelesprecisavamparticipardetreinamentossobreo assunto,mostrando-serelutantesemrelac¸ãoaoprocessode capacitac¸ão.Osautoresafirmaramanecessidadedeseiralém dostreinamentos–aimportânciadesensibilizartodosos pro-fissionais,emlongoprazo–paraquesejaalcanc¸adooefetivo cumprimentodapolíticadealeitamentomaterno.

Algumas atividades têm sido referidascomo formas de sensibilizaraequipedesaúdeegarantiroenvolvimentodesta nasac¸õesdaIHAC:reuniõesperiódicas,afimdereforc¸ar con-tinuamenteconceitosepráticasparaadaptac¸ãodaspessoas envolvidasnoprocesso;promoc¸ãodefórunsde acompanha-mento,comoComitêPermanentedeAleitamento;eavaliac¸ões sistemáticasrealizadaspelasSecretariasdeEstadodaSaúde– muitoemboraestastenhamsidorelatadascomoalgotemido, requerendoumapreparac¸ãopréviaintensa11,17.

Um fato que pode estar contribuindo para o distancia-mento entre o incentivo à amamentac¸ão e o processo de trabalhodosprofissionais desaúderefere-seàinexistência

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de uma padronizac¸ão das orientac¸ões sobre aleitamento maternoquedevemsertransmitidasàsmães,conformese verificanosrelatosabaixo:

«[...]Dasorientac¸õesnão;émaisumaquestãooralmesmo, agentenãoseguenenhum.»(Fonoaudiólogo).

«[...]Nãotemporescrito,masagentetentapadronizar:o pessoalquefazavisitanosalojamentos,quandodãoalta,eles tentamorientardomesmojeito[...].»(Médicopediatra).

A definic¸ão de uma política interna de aleitamento maternoéo primeiropasso parao credenciamentode um hospitalna IHAC8. Noentanto, a simplesexistência dessa

política,noplano teórico,nãoésuficiente paraimpactaro processodetrabalhodosprofissionais.Asintenc¸õesda polí-ticadevemserapropriadasportodaaequipedesaúdecomo uminstrumentoorientadorparaodesempenhodas ativida-descotidianasdecadaprofissional.Essacorrespondênciado planoteóriconapráticaprofissionalpossibilitariavisibilidade da uniformidadedas atividades pró-amamentac¸ãoadotada pelainstituic¸ão,inclusivenoqueserefereàsorientac¸õesque sãotransmitidasàsmães,permitindoqueosprofissionais tra-tassemdaquestãodeformaequânime.

Oprocessode inserc¸ãodosprofissionaisno contextoda IHACnãodeveficarlimitadoacontemplarasatividades espe-cíficasdecadacategoriaprofissional,mastambémajudá-losa compreenderarotinadetodaainstituic¸ãocomouma estraté-giaglobaldeincentivoàamamentac¸ão.Quandoquestionados quantoàsac¸õespromotorasdoaleitamentomaterno desen-volvidasnamaternidade,esseentendimentonãosemostrou claroentreosentrevistados.Estesreferiram,deformapontual, oalojamentoconjuntoeocontatoentremãeebebêlogoapós onascimentocomopráticasfacilitadorasdaamamentac¸ão,a exemplodasseguintesfalas:

«Colocaracrianc¸anopeitoassimquechegaéumincentivo, eagenteorientaemrelac¸ãoàimportânciadele(aleitamento materno)[...].»(Enfermeiro).

«Aprimeiracoisaédeixarobebêjuntocomamãe,éum protocolo[...]eaíagentefazissoderotina,entãoissotudo incentivaoaleitamentomaterno.»(Médicopediatra).

Quantoàcondutadiantedemãesqueapresentamalguma intercorrênciacom aamamentac¸ão,osprofissionais revela-ramdificuldadesreferentesaoprocedimentoadequadonesse tipodesituac¸ão.Adicionalmente,verificou-sequeasac¸õesde incentivoemanejodalactac¸ãosãopredominantemente refe-ridascomoatribuic¸õesespecíficasdosetordeBancodeLeite, conformeasdeclarac¸ões:

«[...] Eunão consigo dar essas orientac¸ões, mastem as meninasdoBancodeLeitequedãotodooapoioàsmãesque estãocomalgumadificuldadeoutêmquetiraroleite[...],aí elasorientamessasmães.»(Enfermeiro).

«ElasrecebemdoBancodeLeite,comoeufalei,elas (pro-fissionaisdoBancodeLeite)sãobematuantesaqui[...].Não seicomoéotratamento,maseuachoquedevesimteralgum tratamentoadequado.»(Enfermeiro).

«Sim,semprequeasmãestêmdificuldadepara amamen-tar,oBancodeLeiteésolicitado;asmeninasdoBancodeLeite vãoláedãoorientac¸ão.»(Fonoaudiólogo).

Foram identificados depoimentos que revelaram auto-nomia no apoio às mães com dificuldades para ama-mentar, ainda que associada à participac¸ão do Banco de Leite:

«Agentepercebequeelatemalgumadificuldadepara ama-mentar. A gente tem que detectar a causada dificuldade, ouvir a história, o porquê dessa dificuldade de amamen-tar – que às vezes dá dor –, ver se deu de mamar, se nãodeueagentevaiinvestigar.Aí,trabalhointensamente osconflitospsicológicosexistentesnaquelaamamentac¸ãoe tambémsolicitoaparticipac¸ãodoBancodeLeite[...].» (Psicó-logo).

«[...]Agenteprocuraincentivar,procuradizeraelaquenão éassim;dependendodoqueforasituac¸ão, àsvezeséum mito [...].Sãopacientesqueapresentamumpoucomaisde dificuldade,masagenteconseguequebrar,trazopessoaldo BancodeLeite,queéespecialistanoassunto.Agentetambém conversa,agenteajuda,dizqueestácomela,quevaiajudar acolocarnopeito[...].»(Enfermeiro).

OsprofissionaisdesaúdedeumHACdevemestar capacita-dosparaanalisarascausasdasdificuldadesqueaspuérperas tenhamesugerirmeiosquepossamajudá-lasaresolveros problemasrelativosàamamentac¸ão9.Assim,ohospital,

cená-riodoestudo,umavezcredenciadonaIHAC,devegarantiràs mulheresoauxílionecessárioparaapráticadaamamentac¸ão, independentedaetapadofluxodeatenc¸ãohospitalaremque amãeseencontre.

Salientamos que a atuac¸ão efetiva dos profissionais do Bancode Leitena promoc¸ãodoaleitamentomaterno tam-bémfoievidenciada.Osdepoimentosaseguirrevelamessa realidade:

«OBancodeLeite temumtrabalhodeprimeiromundo. Inclusiveeupossofalarcomousuária,queeutivequelevar minhafilha,elatevedificuldade[...]efiqueimuitofeliz,porque ela hoje é doadorado Banco de Leite. Ela teve sérias difi-culdades,elateveacompanhamentodeváriosprofissionais; entãoéumtrabalhorealmentedemuitaqualidade.» (Nutrici-onista).

«[...]Aquitemmuitoapoio,porquevocêtemoBancode Leite;euachoqueissojáémuitobemorientado.Aúnicacoisa quefaltamaisaquiéointeressedealgunsprofissionais, por-queaquiagentetrabalhacomequipe,sabe?Eagentevêa dificuldadequealgunsprofissionaistêmdedarmaisatenc¸ão, porqueoBancodeLeiteéparaamaternidadetodinha.» (Enfer-meiro).

A existência de uma comissão de aleitamento materno responsávelpelasatividadesdaIHACfoirecomendadapelos participantes de um estudo realizado na Austrália por Walsh,PincombeeHenderson18.Osprofissionais

considera-ramimportanteoprocesso deeducac¸ãoemamamentac¸ão, mas reconheceram adificuldade de seu alcancepor todos os membros da equipe emvirtude da intensa carga horá-ria de trabalho,o que limitava oacesso aostreinamentos. Esses profissionais apresentaram,então, como recursoútil, adesignac¸ãodefuncionáriosparaatuaremcomo consulto-resemlactac¸ãoepromoverematividades educativassobre aleitamentomaternojuntoàspuérperas.

Assim,pode-seminimizarapreocupac¸ãocomofatodeas atividadesdepromoc¸ãodoaleitamentomaternoestarem pre-dominantementeacargodeprofissionaisdoBancodeLeite, levando-seemconsiderac¸ãoqueoaperfeic¸oamentoeo empe-nho dosprofissionais queo compõempossam resultarem umapoioàamamentac¸ãomaisespecializado.Poroutrolado, essa prática pode levar à diminuic¸ão do envolvimento da

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maternidade como um todo – enquanto instituic¸ão cre-denciada na IHAC –, uma vez que esta deve apresentar envolvimentodetodosquelidamdiretaouindiretamentecom mãesebebês,devendoestarpreparadosparaatuar,sobretudo, diantedasintercorrênciascomaamamentac¸ão.

Conclusões

Naperspectivadeidentificarpossíveislimitac¸ões,assimcomo possíveis fatores facilitadores, em relac¸ão à humanizac¸ão na promoc¸ão do aleitamento materno e ao envolvimento da equipe de saúde com as ac¸ões da IHAC, analisou-se o material empírico produzido e observou-se que o cami-nho metodológicopercorrido contribuiu para o alcance do objetivo. Essa análise evidenciou alguns fatores interveni-entesnasustentabilidade daIHAC, comoanecessidadede implantac¸ãodeumaefetivapolíticadeeducac¸ãopermanente econtinuadadestinadaaosprofissionaisdesaúdeda mater-nidade.

Nessesentido,umdoseixosnorteadoresdoprocessode capacitac¸ãodeveseraabordagemhumanizadanapromoc¸ão doaleitamentomaterno.Estadeveconsiderar,nãosomente ashabilidadesde comunicac¸ão,inseridasnaúltimaversão docursodaIHACparaequipesdematernidades,mas, sobre-tudo,despertarosprofissionaisparaopropósitodaIHAC:que éincentivaroaleitamentomaternopormeiodo empodera-mento das mulheresemrelac¸ão às suaspróprias decisões sobreaamamentac¸ão.

Outroaspectoquedevesercontempladonoprocessode capacitac¸ãoéoentendimentodequeadinâmicadetrabalho decadaprofissionalfazpartedeumprojetomaior:aIHAC. Dessaforma,oprocessodeinserc¸ãodosprofissionaisno con-textodainiciativanãodeveapenasesclarecê-losquantoaos aspectos biológicosdo aleitamento materno, mas também sensibilizá-losquantoàvalorizac¸ãodarelac¸ãocomasmães eàpercepc¸ão dasrotinasdetodaainstituic¸ãocomo práti-casfacilitadorasdaamamentac¸ão.Assim,osprofissionaisirão perceber-secomosujeitos-chavenapromoc¸ãodoaleitamento maternonumHAC.

Aeducac¸ãopermanenteecontinuadadaequipedesaúde deve ainda permitir o acesso e a utilizac¸ão da políticade aleitamentomaternodainstituic¸ãoamigadacrianc¸a, especi-almentenoqueserefereàsorientac¸õesaseremtransmitidas àsmães,comouminstrumentoefetivoparaodesempenho dasatividadesdosprofissionais.

Revelou-secomoumapráticapositivaofatodeexistirum grupodeprofissionais(BancodeLeite)responsávelpelas ati-vidades deincentivoao aleitamentomaterno emanejo da lactac¸ão,epelostreinamentosdaIHACparaosprofissionais desaúdedamaternidade,considerandoaqualificac¸ãodessas atividades.Entretanto,paraqueessapráticanãoprejudique oenvolvimentodosdemaisprofissionaisnasac¸õesdaIHAC, énecessáriooreforc¸ocontínuodeconceitos,depráticasedo papelessencialquecadaumdestesexercenumHAC.

Portanto, o processo de capacitac¸ão precisa contemplar umaampladivulgac¸ãoediscussãocomtodososprofissionais envolvidos na assistência materno-infantil, devendo todos estesestarpreparadospararesgatarapráticadoaleitamento materno.

Autoria

Maria Clara Santana Maroja é servidora técnico--administrativa do Instituto Federal de Educac¸ão, Ciência e Tecnologia da Paraíba, Brasil. Alice Teles de Carvalho e Ana Tereza Medeiros Cavalcanti da Silva são docentes da UniversidadeFederaldaParaíba,Brasil.

Conflito

de

interesses

Osautoresdeclaramnãohaverconflitodeinteresses.

Agradecimentos

AgradecemosaosalunosbolsistasdeIniciac¸ãoCientífica,Ítalo Max eTássia Camila,peloapoioàcoleta dedados; à Dire-toraMultiprofissionaldoInstitutoCândidaVargas,Mariada Assunc¸ão Nóbrega, pelo livre acessoque nos concedeu ao cenáriodeestudo;eaosprofissionaisdesaúdedainstituic¸ão, peladisponibilidadeparaasentrevistas.

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