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R.
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O
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O
R
___í
766 -‹ 0375AVALIAÇÃO DO
SISTEMA
COM
SENSOR
DE
PRESSÃO
PARA ANEURISMA
DE
AORTA ABDOMINAL
CARDIOMEMS
Trabalho apresentado
àUniversidade
Federal
de Santa
Catarina,como
requisitopara
a conclusãodo
Curso
de
Graduação
em
Medicina
Florianópolis
Universidade Federal
de Santa
Catarina
2005
AVALIAÇÃO
Do
SISTEMA
coM
SENSOR DE PRESSÃO
PARA
ANEURISMA
DE
AORTA ABDOMINAL
CARDIOMEMS
Trabalho apresentado
àUniversidade
Federal
de Santa
Catarina,como
requisitopara
a conclusãodo
Curso
de
Graduação
em
Medicina
Presidente
do
Colegiado:
Prof.
Dr.
Ernani
Lange
Santiago
Professor
Orientador:
Prof.
Dr. Pierre
Galvagni
Silveira
Professor Co-orientador:
Prof.
Dr.
Gilberto
do Nascimento Galego
Florianópolis
Universidade
Federal
de Santa
Catarina
2005
Florianópolis, 2005. 48p.
Monografia (Trabalho de Conclusão de Curso) - Universidade Federal
de Santa Catarina - Curso de Graduação
em
Medicina.I. Aneurisma de Aorta Abdominal 2. Sensor de Pressão 3. Vazamento
I. Avaliação do Sistema
com
Sensor de Pressão para Aneurisma deAo
“Vô
Xande”,
motivo
de
alegriaA
minha
família, pelo seuamor
incondicional durante todaminha
vida.Devo
tudo a eles.A
meu
pai, Marcilio,exemplo
vivo da luta porum
mundo
mais
justo e honesto.A
minha
mãe,Maria
Perpétua, pela sua dedicação e educação, aquem
devo
muitas deminhas
vitórias pessoais e profissionais.
As
minhas
irmãs, Bia eOlga
Maria,que
tantona
distância quantono
convívio diárioensinaram-me
a dividir, respeitar, conviver e amar.A
Elisa, por sua presença, seu sorriso, suas palavras, seus gestos...seeu
não tivesse o seuamor, eu
nada
seria...Aos
professores Pierre Galvagni da Silveira e Gilbertodo
Nascimento
Galego, por seutempo
dedicado a ensinar a verdadeira ciência, baseada
em
uma
práticamédica
correta,competente
ehumana.
A
todos osmeus
amigos, quesouberam
dividir seutempo
com
aminha
faculdade, servindo-me
de apoio nosmomentos
diflceis esempre
dispostos acomemorar
nosmomentos
defelicidade.
Ao
Dr. Antônio Carlos Marasciulo, por sua capacidade de solucionar verdadeirosenigmas
estatísticos
com
maestria e disposição.A
Deus, porme
fortalecer diante das intempériesque
a vida apresenta e porme
proporcionartantas alegrias, diariamente.
Objetivo: Testar
um
sensor de pressão implantável dentrodo
saco aneurismático,com
capacidade para prover
medidas
não-invasivasda
pressão intra-saco, após o reparo deaneurisma de aorta abdominal
(AAA)
por técnica endovascular.Método:
Dez
pacientesforam
submetidos ao reparo endovascular deAAA
infra-renal,juntamente
com
a implantaçãodo
sensor de pressão intra-saco. Durante a operaçãorealizaram-se
medidas
de pressão atravésde
um
cateter angiográfico e das leituras das ondaseletromagnéticas enviadas pelo sensor.
O
seguimento incluiumedidas
não-invasivas depressão através de
esfigmomanômetro
braquial edo
sensor, assimcomo
radiografia etomografia
computadorizada deabdome.
Resultados: Observou-se excelente concordância entre a pressão intra-aneurismática
do
sensor e
do
cateter angiográfico durante o reparodo
AAA.
Em
um
paciente ocorreu disfunçãodo
sensor durante as leituras,não
sendo possível realizar amedida da
pressão dentrodo
sacoaneurismático.
Nos
demais
pacientes, o sensor enviou corretamenteuma
onda
pulsátil para oSistema Eletrônico. Durante o seguimento pós-operatório, os pacientes
demonstraram
diferença entre a pressão de pulso sistêmica e intra-aneurismática.
Nenhum
paciente apresentouvazamento
nosexames
deTomografia
Computadorizada (TC)
de controle.Com
opassar do
tempo
observou-seuma
tendência dequeda
progressivada
pressão intra-saco nosaneurismas excluídos.
Conclusão:
A
implantaçãodo
sensor de pressão intra-aneurismático mostrou-se factível esegura, assim
como
a monitorização das pressões intra-sacodo
reparo aórtico endovascular,sem
apresentar complicações ao paciente. São necessários seguimentos adicionais paradeterminar se a monitorização
da
pressao aórtica poderá substituir aTC
na
avaliação a longoprazo destes pacientes.
Palavras-chave:
Aneurisma
de aorta abdominal, sensor de pressão, vazamento.Objective:
To
test an implantable intrasac pressure sensor for non-invasively monitoringof
endovascular repair of
Abdominal
AorticAneurysms (AAA).
Method:
Ten
patients underwent endovascularaneurysm
repair(EVAR)
of
infrarenal oraorto-iliac
aneurysm
with simultaneous implantation ofan
electromagnetic-activatedremote
pressure sensor. Intrasac pressures
were measured
directly with an angiographic catheterand
by remote
sensor during surgery. Follow-up sac pressureswere measured
directly with aremote sensor
and
correlated with non-invasive blood pressure.Results: Excellent concordance
was
foundbetween
catheter-derivedand
transducer-derivedintrasac pressure intraoperatively.
One
sensor ceased to function during the implantprocedure, not pemiitting further intrasac pressure readings. Pulsatile
waveforms Were
sentcorrectly to the Electronics in all functioning sensors. It
was
observed a significant differencein systemic and sac pulse pressures during follow-up. There
was no
endoleak diagnosedon
Computed Tomography
(CT)
scans.The
intrasac pressure decreased over time in thosepatients with complete
aneurysm
exclusion.Conclusion: This intrasac pressure sensor is feasible for
EVAR
monitoring, presentingno
side-effects to the patients. Additional clinical follow-up will be necessary to detemiine
whether
aneurysm
sac pressure monitoring can replaceCT
in the long-terrn surveillanceof
patients after
EVAR.
Key-words: Abdominal
aortic aneurysm, pressure sensor, endoleak.FALSA
FOLHA
DE
ROSTO
... ..FOLHA DE ROSTO
... ..DEDICATÓRIA
... ..AGRADECIMENTOS
... ..RESUMO
... ..ABSTRACT
... ._SUMÁRIO
... .. 1INTRODUÇÃO
... .. 2OBJETIVO
... .. 3MÉTODO
... .. 3.1Desenho
... .. 3.2Local
... .. 3.3Amostra
... .. 3.4Duração
do seguimento
... .. 3.5 Dispositivo ... .. 3.6Procedimentos
... _. 3.7Aspectos
Éticos ... .. 4RESULTADOS
... .. 5DIsCUssÃO
... .. 6CONCLUSÃO
... ..NORMAs
ADOTADAS
... _.REFERÊNCIAS
BIBLIOGRÁFICAS
... ..ANEXOS
... .. VII1
INTRODUÇÃO
Aneurisma
de AortaAbdominal
(AAA)
é a dilatação focal e permanenteda
aortaabdominal
(Figura 1).A
complicação mais devastadora e significantedo
AAA
é sua ruptura,que resulta
em
mais de 15,000 mortes a cada ano nos EstadosUnidos'
Assim,com
o objetivode proteger o paciente
da
rupturado
aneurisma, indica-se o reparo de aneurisma aórtico, sejapor cirurgia aberta
ou
por técnica endovascular?3O
tratamento cirúrgico aberto, que foi considerado “padrão ouro” por muitos anos,consiste
na
implantação deuma
prótese para desviar ofluxo
sangüíneodo segmento
aórticoaneurismático através de
uma
extensa incisão abdominal. Esta técnica é bastanteeficaz
parapacientes
em
queum
procedimento cirúrgico apresente baixo risco de complicação.Entretanto,
em
pacientescom
alto risco cirúrgico, amorbidade
e mortalidadeaumentam
significativamentef
O
reparo endovascular deAAA
foi realizado primeiramenteem
1991 por Parodi et al.”A
implantaçãoda
prótese atravésda
abordagem
endovascular éuma
maneiramenos
invasivade excluir o aneurisma, diminuindo seu risco de ruptura.
As
próteses endovasculares estãoassociadas a diminuição de morbi-mortalidade, de
tempo
operatório, de intemação hospitalare de uso de hemoderivados durante a operação.5'“
Figura
1-
Aneurisma
de aorta abdominalcom
Embora
a técnica endovascularvenha ganhando
popularidade frente à técnicacirúrgica aberta, esta
nova
modalidade de tratamento não está isenta de complicações.Exclusão incompleta
do
AAA
evazamento
estão entre as complicaçõesmais
comuns
do
reparo endovascular e resultam
em
contínua perfusão e pressurizaçãodo
saco aneurismáticof'7, 9, l2
Entende-se por
vazamento
a persistênciado
fluxo
sangüíneo para dentrodo
sacoaneurismático, após a implantação de endoprótese.” 9' '3"5
Sua
prevalênciavaria bastante,
apresentando-se entre 8 e
47%
dos pacientes submetidos a procedimento endovascular paratratamento de
AAA.”
'2"“' 'M8Os
vazamentos
são classificados em:-
Tipo
I: Selamento inadequadodo segmento
distalou
proximalda
endoprótesef* 7' 9' "' '4' "'
-
Tipo
II: Presença defluxo
sangüíneo para dentrodo
saco aneurismático atravésde
ramos
arteriais patentes (artérialombar
ou
mesentérica inferior).5~ " 9' '3~ '”*~ "'-
Tipo
III: Defeitosno
materialda
endoprótese (fratura da- prótese, rupturado
tecido)
ou
desconexão doscomponentes?
7-
Tipo
IV: Fluxo através da porosidadedo
tecido da endoprótesef'7Outra complicação relacionada à terapia endovascular é a persistência
do
crescimentodo
aneurisma, resultadoda
pressão elevada dentrodo
saco aneurismático,sem
evidência devazamento. Este
fenômeno
é defmidocomo
endotensão e ocorre pela transmisão de pressãoarterial sistêmica para dentro do saco aneurismáticof* 6* 'i "* '5* '94' Estudos
demonstram que
pacientes
com
exclusão completado
aneurisma apresentam diferença entre a pressão dentrodo
saco aneurismático e a pressão sistêmica jáno
pós-operatório imediato.Com
o tempo, apressão
do
saco aneurismático diminui significativamenteem
pacientescom
exclusãodo
aneurisma
aumentando
ainda mais este diferencial de pressãofi' 22A
presença de endotensãosem
vazamento
representapequena ameaça
a pacientessubmetidos ao tratamento endovascular, pois a ruptura
do
aneurisma não causará grande perdasangüínea. Por outro lado, se a endotensão resultar
em
contínua expansão do aneurisma pelapresença
do
vazamento, existeum
sério risco de ruptura aneurismáticacom
perda de grandevolume
sangüíneof' 7' '”'t 'SÉ
preocupanteque
um
reparo endovascular aparentemente bem-sucedido possaO
diagnóstico devazamento
e endotensãodepende
primariamente deexames
de
imagem,
i.e., detecção defluxo
sangüíneo para dentrodo
aneurisma.A
Tomografia
Computadorizada
e aAngiografia
sãoexames
caros e apresentam sensibilidade questionávelpara o diagnóstico de vazamento, principalmente
quando
0vazamento
épequeno ou
sem
fluxo
de saídaf' 7' '°~ 'Z' 'S' 23'”O
desenvolvimento deum
método
diagnóstico precisoque
permita monitoraradequadamente
ocomportamento
das endopróteses émotivo
de grande especulação einteresse cientifico.”
A
existência deum
aparelhoem
forma
deum
sensor implantávelque
permitissemedir
a pressão dentro
do
saco aneurismático periodicamente traria vantagensno
acompanhamento
dos pacientes submetidos a implantação de endoprótese de
AAA,
e facilitariao
diagnósticoprecoce de vazamento e
endotensãof
'°' 22' 24'”Um
sistemaideal deveria apresentar as seguintes propriedades?
l.
O
sensor deve serpequeno
o suficiente para poder ser alojado durante oprocedimento endovascular através de
um
cateter.2.
O
sensor de pressãodeve
permanecer dentrodo
saco aneurismático,com
mínima
chance de embolização.3.
O
sensor deve funcionar por longo período,com
margem
de erromínima
ecom
capacidade de resistir a falhas por alterações noscomponentes do
saco aneurismático.4.
O
sensor nãodeve
depender de energia intema para funcionar.5.
A
transferência dasmedidas
de pressãodeve
ser realizadasem-fio,
não
necessitando de procedimentos invasivos para obtenção dos dados.
Atualmente existem várias patentes registradas de Sistemas de
Medida
de
Pressãode
AAA,
embora
ainda nãotenham
sido publicados estudos clínicoscomprovando
sua eficácia.A
empresa
CardioMEMS
desenvolveu e patenteouum
Sistemacom
Sensor de Pressãode
Aneurisma
de AortaAbdominal,
para medir a pressãodo
saco aneurismático de maneira não-invasiva, através de radiofreqüência. Esse dispositivo é
uma
ferramenta diagnósticaque
confirma
a adequada exclusãodo
AAA
durante o ato operatório,podendo
também
beneficiaro paciente durante a avaliação
da
endopróteseno
seguimento pós-operatório.Estudos experimentais
em
cães realizadosna
Universidade de Atlantademonstraram
boa
correlação entre os dados obtidos pelo sensor e a pressão sistêmica destes animais.menor
que a pressãode
pulso sistêmica após a implantaçãoda
endoprótese.Quando
ocorriavazamento, a pressão de pulso
do
sensor permanecia semelhanteou
maiorque
a pressão depulso sistólica
do
animal.”A
avaliação periódicada
pressão de pulsodo
sensor revela se hávazamento
ou
endotensão.
A
persistência de valores baixosda
pressão de pulso eda
pressão sistólica dentrodo
saco aneurismáticoconfirmam
a exclusãodo
AAA
e ausência de vazamento.”2
OBJETIVO
Testar
um
sensorde
pressao implantável dentrodo
saco aneurismático,com
capacidade para prover
medidas
não-invasivasda
pressão por longo prazo,em
tempo
real,3
MÉTODO
3.1
Desenho
Este estudo é
um
ensaio clínico não-controlado deuma
série de casos,que
apresenta os resultados iniciais obtidos a partir deuma
tecnologia nova.3.2
Local
Todos
os procedimentos serão realizadosna
sala deHemodinâmica
da
ClínicaSOS
Cardio,
em
Florianópolis.3.3
Amostra
Dez
pacientes portadores deAAA
receberão o Sensor de Pressão deAAA
durante aimplantacao de endoprótese para exclusão
do
aneurisma.3.3.1 Critérios
de
Inclusão:Os
pacientesdevem
preencher todos os critérios de inclusão:1. Pacientes
de
sexo masculinoou
feminino, aomenos
18 anos desidade;
2. Pacientes
que
irão receber endoprótesemodular
bifurcadaApolo®
para o tratamento de aneurisma abdominal infra-renalou
aorto-ilíaco;3. Pacientes
que tenham
espaçoadequado
dentrodo
saco aneurismático(mais de 10
mm
após a introduçãoda
endoprótese) para implantaçãodo
sensor.
4. Pacientes dispostos a agir
em
conformidadecom
os requerimentos deseguimento
do
estudo; e5. Pacientes
que
assinaram o consentimento informado (anexo 1).3.3.2 Critérios
de
Exclusão:estudo:
Pacientes
com
qualquer das condições a seguir não serão aceitos para participardo
l. Pacientes sabidamente grávidas;
3. Pacientes portadores de
AAA
com
ruptura;4. Pacientes que
pesam
maisde
120Kg;
e5. Pacientes que participantes de outro estudo de endoprótese para
AAA.
3.3.3
Afastamento de
PacientesPacientes
podem
ser afastadosdo
estudo por quaisquer dos motivos abaixo:l. Paciente decide se afastar
do
estudo.2.
O
reparo endovascular é convertido para cirurgia aberta.3. Paciente não está de acordo
com
as visitasdo
seguimento.4.
O
seguimentodo
paciente é perdido.3.4
Duração
do Seguimento
Pacientes serão avaliados
no
diada
alta, 1 mês, 3meses
e 6meses
após a implantaçãoda endoprótese.
Em
todas as consultaso
paciente terá sua pressão sistêmica aferida atravésde
esfigmomanômetro
braquial. Durante o seguimento serão realizadosexame
físico,exames de
imagem
emedida do
sensor de acordocom
oQuadro
1:QUADRO
1-
Exames
realizados durante o seguimento dos pacientesSeguimento
RadiografiaTomografia
Medida
Pressão
de
Abdome
Computadorizada
do
Esfigmomanômetro
PA
de
Aorta
Sensor
Abdominal
eVasos
IlíacosAlta Hospitalar \/ \/ \/
1
mês
Pós- \/ «I «I «IOperatório 3
meses
Pós- \/ \/ Operatório 6meses
Pós- \/ \/ \/ \Í Operatório 3.5 DispositivoO
Sistema de Sensor de Pressão deAneurisma
de AortaAbdominal
CardioMEMS
0 Sensor de Pressão
0 Sistema de Disparo
0 Dispositivo Eletrônico
3.5.1
Sensor de
PressãoO
Sensor (Figuras 2 e 3) é construído atravésda
sobreposição de váriascamadas
demateriais.
A
camada
maisextema do
Sensor, que envolvecompletamente
o dispositivo, é aúnica
pane
que entraem
contatocom
o paciente e é feita de silicone para uso médico.Uma
estrutura extema, feita de fios de nitinol cobertos
com
PTFE
(Politetraflouretileno), envolve osensor coberto pelo silicone.
As
medidas do
sensor são: 35rr1m x7mm
x
7mm
(excluindo osfios de nitinol). ...z-'*"£V . _ ^ Í'
"“z
L f " 'fã
Figura
2-
Fotodo
sensor de pressão Cardiol\/IEMS_zf'ƒ _..-"" . V '_'
-;_.;
F ff Z/___.: 3-.. ›¬ - ~›' -~ ;: ._ i- --:=f;~›= df* ~-Q
Í
'f"';zi»‹~=+'fz-ä -.;¬.. _.z-*/
¬._`_ _, f:=_ _.V-:'Um
capacitor (definidocomo
um
dispositivo elétrico usado para annazenar energiatemporariamente, consistindo de duas placas de metal separadas e isoladas entre si por
um
dielétrico) é fabricado através de
um
processo de camadas.Ao mesmo
tempo,uma
espiralmetálica
na
primeira ena
últimacamada
forma
um
componente
indutor deum
circuitoelétrico
em
miniatura.O
sensor exibe as características elétricas associadas aum
circuitoLC
(indutor-condutor) padrão.
A
introdução de corrente elétrica resultaem
oscilação de energiaque
variaem uma
determinada freqüência.A
mudança
na
freqüência ressonantedo
circuito será diretamente proporcional à força aplicadana
superfíciedo
sensor. Assim, a pressão dentrodo
saco aneurismático
pode
ser transmitida ao sensor.Em
razão da presençado
indutorno
Sensor, e' possível liga-lo eletromagneticamenteao Sensor e induzir
uma
corrente elétricano
circuito. Isso permiteuma
comunicação
sem-fio
entre o Sensor e o Dispositivo Eletrônico.
3.5.2 Sistema
de Disparo
O
Sensor éfomecido
pré-montadoem
um
Sistema de Disparo (Figura 4) que éinserido através de
uma
bainha 14 Fr.O
Sistema de Disparo(com
o Sensor) é inseridono
saco aneurismático antes
da
inserçãoda
endoprótese e o Sensor e'pendurando
porum
fio-guiarígido.
Após
a exclusãodo
aneurisma ser confirmada pela angiografia, o Sensor é desprendidodo
Sistema de Disparo, sendo então o fio-guiaremovido do
paciente.O
Sensorpermanece
no
É' " "
"'
"'"7"""'
"' ""l""' "_ _"'_'_3.5.3 Dispositivo Eletrônico
O
sistema de circuitos elétricos usado para medir e mostrar a pressão é parte doscomponentes do
Dispositivo Eletrônico (Figura 5).Os
componentes
se ligam à antena (Figura5),
que
é necessária para acomunicação
eletromagnéticacom
o sensor.A
antena éposicionada sobre o
abdome
do
paciente,na
áreado
Sensor, secomunica
com
o Sensor emede
a freqüência ressonante (que é então mostradana
telado
computador).As
leituras depressão
podem
ser revisadas pelomédico
a fim de se determinar seuma
outra avaliaçãoou
Figura
5-
Fotodo
Dispositivo Eletrônico (A) eAntena
(B)3.6
Procedimentos
3.6.1
Implantação do Sensor
e Leituras de Pressão:Paciente
em
sala deHemodinâmica,
sob anestesia regional (punção peridural)ou
geral.
O
sensor é introduzido poruma
bainha 14 Fr e alojado dentrodo
saco aneurismáticoatravés
da
dissecçãoda
artéria femoral contralateral a que o corpo principalda
endoprótesefor inserido. Adquire-se sinal pelo Dispositivo Eletrônico para avaliar a função
do
sensor.Enquanto
a endoprótese é introduzida e alojada, o sensor é mantidona
sua posiçãorealiza-se a Leitura #1 (Figura 6),
com
o objetivo de calibrar o sensor. Nesta etapa, a pressãodo
sensor ecomparada
com
a pressão sistêmicamedida
através deum
cateter angiográfico,devendo
manter-seuma
equivalência entre as duas pressões.Em
seguida, a extensãocontralateral é implantada, excluindo o aneurisma
da
pressão sistêmica.O
sensor é liberado deseu sistema de disparo,
permanecendo
dentrodo
saco aneurismático. Realiza-se a Leitura#2
(Figura 7), sendo
novamente
comparada
à pressão sistêmica obtida.;¡¡ ¿`-fa. ›. z J _ É .F9
Y
_
_
4 L ^ I 311 fr = ng” ` " zrÍ
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. §Figura
6-
Leitura #1demonstrando
ondas de pressãodo
cateterangiográfico
(em
cima) edo
sensor (embaixo)Após
a finalizaçãodo
implante da endoprótese, é estudada a ausência devazamento
Tipo I, III
ou IV
através de angiografia. Senenhuma
intervenção for necessária após aangiografia,
confirmada
a exclusão do aneurisma, é finalizada a síntese das incisões.Após
aw =1l' ¬ l . ,~:¬ .›-É zé» zz
.¬
Êšf
zfui; ._~ - '_ 1 z, z' I _ë_=z=f; i-,._z_g¿¬ *;"l" °' J 77 `_` V '-;
=.¬. ›- › z..- ~ .¬-... › ×..z¬s«.i:' 'z-.z-,.‹‹_›:*~=¿-1:'-‹z›=-a-ÃFigura
7 -iÁLeitura#2 demonstrando queda
de pressão apósa exclusão
do
aneurisma pela implantação da endoprótese3.7 Aspectos Éticos
Este estudo foi aprovado pelo
Comitê
de Éticaem
Pesquisado
Instituto deCardiologia/SC e pela
Comissão
Nacional de Éticaem
Pesquisa,em
19 demarço
de2004
(Anexo
l).Todos
os pacientes foram esclarecidos quanto ao estudodo
sensor, e assinaram oconsentimento informado
(Anexo
2).Os
pacientes preencheram todos os critérios de inclusão4
RESULTADOS
4.1 Paciente 1
A.P., 58 anos, sexo masculino, apresentava aneurisma de aorta abdominal de
44x54mm.
Apresentava história dedoença
isquêmica coronariana, InfartoAgudo
do
Miocárdio (IAM), dislipidemia, Hipertensão Arterial Sistêmica
(HAS)
e Diabetes Mellitus(DM).
Foi submetido à implantação de endoprótese bifurcada
Apolo®
dia 19/03/2004,através da artéria femoral esquerda, sob anestesia loco-regional (punção peridural).
Durante a Leitura #1, as
medidas
de pressãodo
sensor demonstraram-se compativeiscom
amedida
de pressãodo
cateter angiográfico (Tabela 1):TABELA
1-
Leitura #1com
medidas de pressãodo
Sensor e CateterAngiográfico
do
paciente 1Sensor
Cateter AngiográficoPressão Pressão Pressão Pressão Pressão
Pressão
Sistólica Diastólica de Pulso Sistólica Diastólica
de
PulsoLeitura #1 139 64 75 137
66
71O
paciente evoluiubem,
com
as seguintesmedidas
de pressão após o implantedo
sensor (Tabela 2 e Figuras 8 e 9):
TABELA
2-
Medidas
de pressão(em
mmHg)
do
Paciente 1Sensor
Esfigmomanômetro
Pressão Pressão Pressão Pressão Pressão
Pressão
Data
Sistólica Diastólicade
Pulso Sistólica Diastólicade
PulsoCirurgia 142 102
40
134 7559
(Leitura #2) Alta 163 110 53 185 100 85 Hospitalar 1mês
167 109 58 17090
80
3meses
179 118 61200
100 100ómeses
187 131 56 190 11080
200 - A 180 - 160 - 140 - 120 _
-O-
SÍSÍÓ|ÍCâ 100 _-n-
Diastólica 30 _ -zm-Pulso 60 40 20 - o -l . . . . .Cirurgia Alta 1
mês
3meses
6meses
Hospitalar
Figura 8
-
Gráfico das curvas de pressão (emmmHg)
do Sensor do Paciente 1120 100 -
80-
60-
40~
-+-
Sensor Pressão Pulso-u-Esfigmo
Pressão Puls20 - 0 `| | | | I 'I c>"/'
f%
*
'% õz, . 19/ef 7 °›Q¿ ó› '>›Qób G' ó»Figura 9
-
Gráfico das curvas de pressão de pulso (emmmHg)
do Paciente 14.2 Paciente
2
J.G..,
79
anos, sexo masculino, apresentava aneurisma de aortaabdominal
de45x40mm.
Ao
exame
fisico observou-se pulsatilidadedo
AAA.
Apresentava história dedoença
coronariana,IAM,
dislipidemia,HAS
edoença
de Alzheimer.Foi submetido à implantação de endoprótese bifurcada
Apolo®
dia 19/03/2004,cirurgia
houve
dificuldade de avançar o cateter pela artéria femoral esquerda.A
bainha e 0cateter introdutor foram removidos e reintroduzidos pelo lado direito
com
sucesso.Durante a Leitura #1, as
medidas
de pressãodo
sensor demonstraram-se compatíveiscom
amedida
de pressãodo
cateter angiográfico (Tabela 3):TABELA
3-
Leitura #1com
medidas
de pressãodo
Sensor e CateterAngiográfico
do
Paciente 2Sensor
CateterAngiográfico
Pressão Pressão Pressão Pressão Pressão Pressão
Sistólica Diastólica
de
Pulso Sistólica Diastólicade
PulsoLeitura #1 107 61
46
111 58 53Após
a implantação da endoprótese detectou-sevazamento
tipo I atravésda
angiografia. Realizou-se dilataçãoda
prótese através de balão angiográfico, obtendo-secompleta exclusão
do
aneurisma.O
paciente evoluiubem,
com
as seguintesmedidas
de pressão após o implantedo
sensor (Tabela 4 e Figuras 10 e 11):
TABELA
4-
Medidas
de pressão(em
mmHg)
do
Paciente 2Sensor
Esfigmomanômetro
Pressão Pressão Pressão Pressão Pressão Pressão
Data
Sistólica Diastólicade
Pulso Sistólica Diastólicade
PulsoCirurgia (Leitura #2) 107 59
48
94
69
25 Alta Hospitalar 111 76 35 14080
60
1mês
65 55 10 140 8060
3meses
60
52 9 130 8050
6meses
5549
5 14080
60
120 - 100 - 80 -
-o-
Sistólica 60 --n-
Diastólica¬¡-
Pulso 40 -20-
°`| | 1 I I |Cirurgia Alta 1
mês
3meses
6meses
Hospitalar 70 60 50 - 40 - 30 -
Figura 10
-
Gráfico das curvas de pressão(em
mmHg)
do Sensor do Paciente2-o-
Sensor Pressão Pulso-¡-
Esfigmo
Pressão Pulso20 - 10 - 0 `| | r I I | -‹z› 0. «lb . 'eéä 7 ×›>G¿ '×> G¿,o& 0» Q¿š@
Figura 11
-
Gráfico das curvas de pressão de pulso (em mml-Ig) do Paciente24.3 Paciente
3
I.G.,
64
anos, sexo masculino, apresentava aneurisma de aortaabdominal de
70x80mm.
Ao
exame
físico observou-se pulsatilidadedo
AAA.
Apresentava história dedoença
coronariana, dislipidemia,HAS
edoença
vascular periféricaFoi submetido à implantação de endoprótese bifurcada
Apolo®
dia 19/03/2004,Durante a Leitura #1, as
medidas
de pressãodo
sensor demonstraram-se compatíveiscom
amedida
de pressãodo
cateter angiográfico (Tabela 5):TABELA
5-
Leitura #1com
medidas
de pressãodo
Sensor e CateterAngiográfico
do
Paciente 3Sensor
CateterAngiográfico
Pressão
Pressão PressãoPressão
PressãoPressão
Sistólica Diastólica
de
Pulso Sistólica Diastólicade Pulso
Leitura #1 140
82
58
14578
66
O
paciente evoluiubem,
com
as seguintesmedidas
de pressão após o implantedo
sensor (Tabela 6 e Figuras 12 e 13):
TABELA
6-
Medidas
de pressão(em
mmHg)
do
Paciente 3Sensor
Esfigmomanômetro
Pressão Pressão
Pressão
Pressão PressãoPressão
Data
Sistólica Diastólicade
Pulso Sistólica Diastólicade Pulso
Cirurgia (Leitura #2)
89
75 14 131 73 58 Alta Hospitalar 123 8834
14090
50
1mês
125 9529
170 11060
3meses
12499
25
170 11060
6meses
126 105 21 170 10070
140 - 120 J 100 - 80 _ -o-Sistólica-¡-
Diastólica eo _ ¬|z- Pulso404
20»
O ¬ ‹ | | | |Cirurgia Alta 1
mês
3meses
6 mesesHospitalar
¬. 80 - 70 ‹ 60 ~ 50 -
-o-
Sensor Pressão Pulso 40 -30 _
-¡-
Esfigmo
Pressão Pulso20 ~ 10 - Ó*
O
*ré %°z› "‹›4,, Í ×>›¢,¿¬ea
Q%ú`ea
Gaqç Y§¡>Figura 13
-
Gráfico das curvas de pressão de pulso (emmmHg)
do Paciente 34.4 Paciente 4
N.P.,
68
anos, sexo masculino, apresentava aneurisma de aorraabdominal
de55x89mm.
Ao
exame
físico observou-se pulsatilidadedo
AAA.
Apresentava história deHAS.
Foi submetido à implantação de endoprótese bifurcada
Apolo®
dia 20/03/2004,através
da
artéria femoral esquerda, sob anestesia regional (punção peridural).Durante a Leitura #1, as
medidas
de pressãodo
sensor demonstraram-se compatíveiscom
amedida
de pressãodo
cateter angiográfico (Tabela 7):TABELA
7-
Leitura #1com
medidas
de pressãodo
Sensor e CateterAngiográfico
do
Paciente4
Sensor
Cateter AngiográficoPressão
Pressão
Pressão
Pressão
PressãoPressão
Sistólica Diastólica
de
Pulso Sistólica Diastólicade Pulso
Leitura #1 124 63 61 128
63
65
O
paciente evoluiubem,
com
as seguintesmedidas
de pressão após o implantedo
Pressão
PressãoPressão
Data
Sistólica Diastólicade Pulso
Pressão Pressão
Pressão
Sistólica Diastólica
de Pulso
Cirurgia (Leitura #2)
90
70
20
Alta Hospitalar 122 8537
1mês
12494
32
3meses
47
41 6 6meses
40
34
6 12268
54
14080
60
17090
80
16090
70
160 10060
140 - 120 - 100 - 80 - 60 - 40 - 20 - O -. . . . HospitalarCirurgia Alta 1
mês
3meses
6meses
-o-
Sistólica-n-Diastólica
-z¡-
PulsoFigura 14 - Gráfico das curvas de pressão
(em
mml-Ig) do Sensor do Paciente490-
80-
70-
60-
50-
40-
30-
20-
10- 0-. . . . T QÀOPé
/
é
/S66'O
‹eg
Y
6 6 9'fa
<<~°%ø søeø 'b lb-o-
Sensor Pressão Pulso-Q-Esfigmo
Pressão Pulso4.5 Paciente 5
I.P.,
64
anos, sexo masculino, apresentava aneurisma de aorta abdominal de53x76mm.
Ao
exame
físico observou-se pulsatilidadedo
AAA.
Apresentava história dedislipidemia,
HAS,
doença
vascular periférica eHIV
+.Foi submetido à implantação de endoprótese bifurcada
Apolo®
dia 20/03/2004,através
da
artéria femoral esquerda, sob anestesia loco-regional (punção peridural).Durante a Leitura #1, as
medidas
de pressãodo
sensor demonstraram-se compatíveiscom
amedida
de pressãodo
cateter angiográfico (Tabela 9):TABELA
9-
Leitura #1com
medidas de pressãodo
Sensor e CateterAngiográfico
do
Paciente 5Sensor
Cateter AngiográficoPressão Pressão Pressão Pressão Pressão
Pressão
Sistólica Diastólica de Pulso Sistólica Diastólica
de
PulsoLeitura #1 83
42
41 8442
42
O
paciente evoluiubem,
com
as seguintesmedidas
de pressão após o implantedo
sensor (Tabela 10 e Figuras 16 e 17):
TABELA
10-
Medidas
de pressão(em
mmHg)
do
Paciente 5Sensor
Esfigmomanômetro
Pressão Pressão Pressão Pressão Pressão
Pressão
Data
Sistólica Diastólicade
Pulso Sistólica Diastólicade
PulsoCirurgia (Leitura #2) 123 87
36
172 91 81 Alta Hospitalar 13894
44
17080
90
1mês
103 81 23 160 10060
3meses
12599
26
160 10060
6meses
11398
24
15090
60
160 - 140 - 120 - 10° ' -._s¡âió|¡¢a 80 - -1-Diastólica 60 - -az--Pulso 40 - 20 - 0 -. . . . . .
Cirurgia Alta 1
mês
3meses
6meses
Hospitalar
50
-o-
Sensor Pressão Pulso 5040
-n-Esflgmo
Pressão Pulso30 20
10
O 'i 1 | I I 1
Figura 16
-
Gráfico das curvas de pressão (emmmHg)
do Sensor do Paciente 5100 - A 90 - 80 - 70 -
aê
'%aê/
6/-7 askO
zé) abs? 6' 079 6.86* Ó* vgaFigura 17
-
Gráfico das curvas de pressão de pulso (em mml-Ig) do Paciente 54.6 Paciente6
S.G.L., 58 anos, sexo feminino, apresentava aneurisma de aorta
abdominal
de45x49mm.
Ao
exame
físico observou-se pulsatilidadedo
AAA.
Apresentava história dedislipidemia,
IAM
eHAS.
Foi submetida à implantação de endoprótese bifurcada
Apolo®
dia 28/04/2004,através
da
artéria femoral esquerda, sob anestesia loco-regional (punção peridural).Durante a Leitura #1, as
medidas
de pressãodo
sensor demonstraram-se compatíveisTABELA
ll-
Leitura #1com
medidas
de pressãodo
Sensor e CateterAngiográfico
do
Paciente 6Sensor
Cateter AngiográficoPressão
Pressão
Pressão
Pressão
PressãoPressão
Sistólica Diastólica
de
Pulso Sistólica Diastólicade Pulso
Leitura #1
92
64
28
12 5 745
A
paciente evoluiubem,
com
as seguintesmedidas
de pressão após o implantedo
sensor (Tabela 12 e Figuras 18 e 19):
TABELA
12-
Medidas
de pressão(em
mmHg)
da
Paciente 6Sensor
Esfigmomanômetro
Pressão Pressão
Pressão
Pressão
PressãoPressão
Data
Sistólica Diastólicade
Pulso Sistólica Diastólicade Pulso
Cirurgia (Leitura #2) 85 63
22
1 10 5159
Alta Hospitalar 15896
62
170 10070
1mês
178 10969
190 11080
3meses
13593
41 180 10070
6meses
11190
21 190 10090
200 ~ 180 ~ 160 140 - 120 - -0-Sistólica 100 - -1-Diastólica 30 1 -¬¡-Pulso 60 ~ 40 - 20 - O ¬ . . 1 . .Cirurgia Alta 1
mês
3meses
6meses
Hospitalar
100 -
90 -
80 -
70 -
50 _
-Q-Sensor
Pressão Pulso50 A
40 -
-n-Esfigmo
Pressão Pulso30 - 20 - 10 - 66, Í øsà
aa
Q «Vga °¬¢›Q Ôba ~ 'Õge
Ó* Y§¿>Figura 19
-
Gráfico das curvas de pressão de pulso (emmmHg)
do Paciente 64.7 Paciente 7
H.J.S.,
64
anos, sexo masculino, apresentava aneurisma de aortaabdominal
de52x93mm.
Ao
exame
físico observou-se pulsatilidadedo
AAA.
Apresentava história dedislipidemia,
HAS,
doença
coronariana.Foi submetido à implantação de endoprótese bifurcada
Apolo®
dia 28/04/2004,através
da
artéria femoral esquerda, sob anestesia regional (punção peridural).O
sensor foi danificado durante seu alojamentono
saco aneurismático, por dificuldadede
avanço
dentrodo
sistema de disparo.Não
foi possível realizarcomunicação
entre o sensore o Dispositivo Eletrônico.
As
Leituras #1 e#2 não foram
realizadas.Este paciente foi afastado
do
seguimento, pela impossibilidade decomunicação
entreo Sensor e o Dispositivo Eletrônico.
4.8 Paciente 8
A.H.S.,
90
anos, sexo masculino, apresentava aneurisma de aortaabdominal
de96x56mm.
Ao
exame
físico observou-se pulsatilidadedo
AAA.
Apresentava história dedoença
coronariana eIAM
tratadocom
angioplastia.Foi submetido à implantação de endoprótese bifurcada
Apolo®
dia 05/05/2004,Em
razão da dificuldadeem
avançar 0 sistema de disparo através da artéria femoralesquerda, realizou-se by-pass ílio-femoral.
Após
alojamentodo
sensor observou-sesangramento massivo retroperitoneal e
na
anastomose proximaldo
by-pass, sendo controladoatravés de
clampeamento
e baloneamento intra-aórtico.O
paciente perdeuaproximadamente
l500ml
de sangue durante o procedimento,necessitando de transfusão de 4 bolsas de concentrado de hemáceas.
A
cirurgia foi concluídacom
a introdução e alojamentoda
endoprótese e sua extensão contralateralcom
sucesso,sendo internado
na
UTI
no
términodo
procedimento.Durante a Leitura #1, as
medidas
de pressãodo
sensor demonstraram-se compatíveiscom
amedida
de pressãodo
cateter angiográfico (Tabela 13):TABELA
13-
Leitura #1com
medidas
de pressãodo
Sensor e Cateter Angiográfrcodo
Paciente 8Sensor
Cateter AngiográficoPressão Pressão Pressão Pressão Pressão
Pressão
Sistólica Diastólica
de
Pulso Sistólica Diastólicade
PulsoLeitura #1
92
44
48
100 4159
No
segundo
dia de pós-operatório 0 paciente faleceuem
conseqüência de insuficiênciarespiratória.
Não
houve, portanto, seguimentocom
este paciente.4.9 Paciente 9
M.N.P., 70 anos, sexo masculino, apresentava aneurisma de aorta abdominal de
45x48mm.
Ao
exame
fisico não se observou pulsatilidadedo
AAA.
Paciente apresentavahistória de
DM
e cirurgia para tratamento de câncer de cólonhá
10 anos.Foi submetido à implantação de endoprótese bifurcada
Apolo®
dia 05/05/2004,através da artéria femoral esquerda, sob anestesia loco-regional (punção peridural).
Durante a Leitura #1, as
medidas
de pressãodo
sensor demonstraram-se compatíveisTABELA
14-
Leitura #1com
medidas
de pressãodo
Sensor e CateterAngiográfico
do
Paciente 9Sensor
Cateter AngiográficoPressão Pressão
Pressão
Pressão PressãoPressão
Sistólica Diastólica
de
Pulso Sistólica Diastólicade Pulso
Leitura #1
92
56
36
10354
49
O
paciente evoluiubem,
com
as seguintesmedidas
de pressão após o implantedo
sensor (Tabela 15 e Figuras
20
e 21):TABELA
15
-
Medidas
de pressão(em
mmHg)
da
Paciente 9Sensor
Esfigmomanômetro
Pressão Pressão Pressão Pressão Pressão
Pressão
Data
Sistólica Diastólicade
Pulso Sistólica Diastólicade Pulso
Cimrgia
(Leitura #2)89
72
17 12074
44
Alta Hospitalar 120 8238
130 75 55 1mês
70
44
26
12070
50
3meses
99
79
20
14090
50
6meses
11474
41 15090
60
140 - 120 ~ 100 --o-
Sistólica-n-
Diastólica ¬¡z-' Pulso80-
60-
404
20-
0 T 1 | | | ICirurgia Alta 1
mês
3meses
6meses
Hospitalar
70- 60- 50-
40-
30-20-
10- 0-. . . . . .-0-Sensor
Pressão Pulso-n-Esfigmo
Pressão Pulso*bz Ó* (1 'àé '5ó 494,/_ 7 øsš «P øëi ó`0ú“ 63»Q asa? Y§D
Figura 21
-
Gráfico das curvas de pressão de pulso (emmmHg)
do Paciente94.10 Paciente 10
J .C.L.,
49
anos, sexo masculino, apresentava aneurisma de aortaabdominal
de42x48mm.
Ao
exame
físiconão
seobsewou
pulsatilidadedo
AAA.
Pacientesem
históriamórbida
relevante.Foi submetido à implantação de endoprótese bifurcada
Apolo®
dia 05/05/2004,através da artéria femoral esquerda, sob anestesia loco-regional (punção peridural).
Durante a Leitura #1, as
medidas
de pressãodo
sensor demonstraram-se compativeiscom
amedida
de pressãodo
cateter angiográfico (Tabela 16):TABELA
16-
Leitura #1com
medidas
de pressãodo
Sensor e CateterAngiográfico
do
Paciente 10Sensor
CateterAngiográfico
Pressão
PressãoPressão
Pressão PressãoPressão
Sistólica Diastólica
de
Pulso Sistólica Diastólicade Pulso
Leitura #1 113 65
48
11762
55O
paciente evoluiubem,
com
as seguintesmedidas
de pressão após o implantedo
Pressão Pressão Pressão
Pressão
PressãoPressão
Dflífl
Sistólica Diastólicade
Pulso Sistólica Diastólicade Pulso
Cirurgia (Leitura #2) 81
62
19 1 1562
53
Alta Hospitalar 8874
14 15080
70
lmês
117 100 17 170 10070
3meses
112 100 12 180 11070
6meses
64
58
6 190 11080
140 -\ 120 - 100 - 80 _-o-
Sistólica-n-
Diastólica 60 -¬¡-
Pulso 40 - 20 - O `| | | | 1*TI
Cirurgia Alta 1
mês
3meses
6meses
Hospitalar
Figura 22
-
Gráfico das curvas de pressão (emmmHg)
do Sensor do Paciente 1090- 80- 70- 60- 50- gg _
-n-Esfigmo
Pressão Pulso20-
10-0": | | | | 1
-o-
Sensor Pressão Pulso-
ø
x ø e e ®` \° '° 9° eø \› \° ,\<°ao
(eo Ó* /90s? ,Ó/.0
Õ'*Q
5
DISCUSSÃO
Atualmente existe
somente
uma
referênciana
literatura sobreo
uso de sensores depressão intra aórtica implantáveis
em
humanos.
Ellozy et al” desenvolveram e implantaramem
14 pacientesum
sensor de pressão ativado por ultra-som. Este sensor éfixado
àendoprótese antes
do
reparo aórtico e introduzido através de técnica endovascular nospacientes.
Os
resultados desse estudocomprovaram
a funcionalidadedo
sensor e apossibilidade
da
sua leitura atravésdo
aparelhode ultra-som.A
tecnologia utilizada nesse dispositivo utiliza ultra-som para amedida de
pressão,enquanto o sensor apresentado neste estudo funciona através de ondas eletromagnéticas. Isso
permite que a obtenção dos dados seja feita por qualquer pessoa, portanto não é dependente
do
examinador.u
Neste estudo, o implante endovascular
do
sensor foibem
sucedidoem
todos ospacientes.
Em
um
paciente ocorreu disfunçãodo
sensor durante as leituras, não sendo possívelrealizar a
medida
da pressão dentro do saco aneurismático.O
defeito ocorrido foi secundário aum
problema no
sistema introdutordo
sensor.Após
este episódio o sistema introdutor foimodificado para evitar esse tipo de problema.
Nos
demais pacientes, o sensor envioucorretamente
uma
onda
pulsátil para o Sistema Eletrônico.Observou-se excelente concordância entre a pressão intra-aneurismática
do
sensor edo
cateter angiográfico durante o reparo
do
AAA.
O
coeficiente de correlação não-paramétricade
Tau
de Kendall” para a pressão sistólica, diastólica e de pulso foiP
<
.000l ,P <
.009 eP
<
.002 , respectivamente.Um
paciente faleceu durante o pós-operatório, decorrente de complicações cirúrgicasnão
relacionadas ao sensor.Não
foram detectados efeitos adversos sistêmicos relacionados aosensor nesta série de casos.
Durante o seguimento pós-operatório, os pacientes
demonstraram
uma
diferençaestatisticamente significante entre a pressao de pulso sistêmica e intra-aneurismática.
Nenhum
paciente apresentou
vazamento
nosexames
deTC
de controle.Com
otempo
observou-seNo
Paciente 1, acredita-seque
a presença detrombo
muralno
colo proximaldo
aneurisma tenha sido responsável pela transmissão de pressão elevada para o sensor.
Nos
Pacientes 2, 3, 4, 5, 6 e 10 a
queda da
pressãode
pulso intra-saco foi bastante evidente,sendo
confirmada a ausência de
vazamento
pelosexames
deTC.
No
Paciente9
observou-seum
aumento
das pressões intra-sacono
seguimento de 3 e6
meses.Não
houve
detecção devazamento
ou
expansãodo
saco aneurismático nosexames
deTC
deste paciente,nem
qualquer defeito
na
estrutura metálica da endoprótese nas radiografias de controle,porém
acredita-se que possa ter ocorrido
um
vazamento
discreto, causando oaumento
das pressõesintra-saco.
H
Como
não
se observouvazamento
em
nenhum
exame
deTC
pós-operatório dospacientes, não se
pode
correlacionar oaumento
da pressão de pulsocom
a presença devazamento
para dentrodo
saco aneurismático. Necessita-se, portanto, deum
acompanhamento
mais prolongado e demaior
número
de pacientes paraque
essesvazamentos
possam
se evidenciar nosexames de imagem,
possibilitando a sua correlaçãocom
a variação das pressões intra-saco. `
O
sensor de pressão intra-aneurismático éum
instrumentonovo
e promissor para aavaliação
do
reparo aórtico endovascular. Elefomece
informaçõesque
permitem
uma
detecção precoce de complicações
da
técnica endovascular e otimiza o seguimento pós-operatório.
Assim
que
os sensores de pressão setomarem
disponíveis para o uso médico, acredita-se
que
este dispositivo seja implantado durante cada reparo aórtico endovascular.Medidas
freqüentes de pressão
do
saco aneurismáticopoderiam
ser realizadasem
casaou
no
consultório médico, e
comparações
com
leituras anteriorespoderiam
providenciar informaçãovaliosa quanto a
mudanças na
pressãodo
saco aneurismático.As
característicasdo
sensor,como
sua compatibilidadecom
exames de
RessonânciaMagnética, seu funcionamento
sem
.uso de baterias, a possibilidade da aferição das pressõespor leigos e o envio desses dados através da Internet
ou
telefone,tomam
este dispositivouma
ferramenta
médica
promissora para a monitorização de pacientescom
doenças cardiovasculares.A
implantaçãodo
sensor de pressão intra-aneurismático mostrou-se factível esegura, assim
como
a monitorização das pressões intra-sacodo
reparo aórticoNORMAS
ADOTADAS
Este trabalho foi realizado seguindo a normatizaçao para trabalhos de conclusão
do
Curso
deGraduação
em
Medicina, resolução n°' 001/2001, aprovadaem
Reunião do
Colegiado
do
Curso deGraduação
em
Medicina da
Universidade Federalde
Santa Catarina,REFERÊNCIAS
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