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AULA 2- HUMANIZAÇÃO

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Academic year: 2021

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Humanização no atendimento aos

clientes em unidades especializadas

-ÉTICA PROFISSIONALAPLICADAS AOS PACIENTES EM UNIDADES ESPECIALIZADAS

(3)

“A saúde é direito de todos e dever

do Estado”.

Essa é uma conquista do povo brasileiro. Toda conquista é,

entretanto, resultado e início de um outro processo. Em 1988,

votamos a criação do Sistema Único de Saúde (SUS). Com ele

afirmamos a universalidade, a integralidade e a eqüidade da

atenção em saúde. Com ele também apontamos para uma

concepção de saúde que não se reduz à ausência de doença, mas a

uma vida com qualidade.

Muitas são as dimensões com as quais estamos comprometidos:

prevenir, cuidar, proteger, tratar, recuperar, promover, enfim,

produzir saúde. Muitos são os desafios que aceitamos enfrentar

quando estamos lidando com a defesa da vida, com a garantia do

direito à saúde.

(4)

Desafios

Durante o percurso de construção do SUS, acompanhamos

avanços que nos alegram, mas também problemas que

persistem sem solução, impondo a urgência, seja de

aperfeiçoamento do sistema, seja de mudança de rumos.

A esse quadro acrescentam-se a desvalorização dos

trabalhadores de saúde:

a expressiva precarização das relações de trabalho.

o baixo investimento num processo de educação permanente

desses trabalhadores.

a pouca participação na gestão dos serviços e o frágil vínculo

(5)

O cenário indica, então, a necessidade

de mudanças!

Mudanças no modelo de atenção que não se

farão sem mudanças no modelo de gestão.

Queremos um SUS com essas mudanças!

Para isso, foi implementando:

A Política Nacional de Humanização da

Atenção e Gestão no Sistema Único de Saúde

– HumanizaSUS.

(6)

Ministério da Saúde

(MS)

CONSTRUÇÃO DE REDES DE COOPERAÇÃO

O Ministério da Saúde entende

que tem a responsabilidade de ampliar esse debate, promover o envolvimento de outros

segmentos e, principalmente, de tornar a humanização um

movimento capaz de fortalecer o SUS como política pública de saúde

.

PARTICIPAÇÃO COLETIVA NO PROCESSO DE GESTÃO.

Queremos um SUS humanizado.

Entendemos que essa tarefa convoca a todos: gestores, trabalhadores e usuários.

Queremos um SUS em todas as suas

instâncias, programas e projetos comprometido com a humanização.

Queremos um SUS fortalecido em

seu processo de pactuação democrática e coletiva.

Enfim, queremos um SUS de todos

e para todos. Queremos um SUS humanizado!

(7)

Humanização

RESPEITAR?

CUIDAR?

A humanização é sinônimo de

empregar sabedoria e sentimentos nos cuidados prestados, agir de maneira sincera e leal ao outro, ouvir com ciência e paciência o pedido de socorro escondidos por traz de conflitos, dores,

incertezas, solidão, carência enfim sensações inerentes de pessoas envolvidas em processo de perdas

(8)

Humaniza-SUS

Também conhecida a Política Nacional de Humanização

O tema da humanização foi apontado como um dos desafios para o SUS na 11ª Conferência Nacional de Saúde, realizada em 2000 (BRASIL, 2001).

(9)

A Política Nacional de Humanização da

Atenção e Gestão no Sistema Único de Saúde

– HumanizaSUS.

Lançada em 2003, a Política Nacional de Humanização (PNH)

busca pôr em prática os princípios do SUS no cotidiano dos

serviços de saúde, produzindo mudanças nos modos de gerir e

cuidar.

A PNH estimula a comunicação entre gestores, trabalhadores e

usuários para construir processos coletivos de enfrentamento de

relações de poder, trabalho e afeto.

Vinculada à Secretaria de Atenção à Saúde do Ministério da

Saúde, a PNH conta com equipes regionais de apoiadores que se

articulam às secretarias estaduais e municipais de saúde.

A partir desta articulação se constroem, de forma compartilhada,

planos de ação para promover e disseminar inovações nos modos

de fazer saúde.

(10)

Humanizar

Humanizar se traduz, então, como inclusão das diferenças nos

processos de gestão e de cuidado. Tais mudanças são construídas não por uma pessoa ou grupo isolado, mas de forma coletiva e

compartilhada. Incluir para estimular a

produção de novos

modos de cuidar e novas formas de organizar o trabalho.

(11)

Mas incluir como?

As rodas de conversa, o incentivo às redes e

movimentos sociais e a gestão dos conflitos gerados

pela inclusão das diferenças são ferramentas

experimentadas nos serviços de saúde a partir das

orientações da PNH.

Incluir os trabalhadores na gestão é fundamental

para que eles, no dia a dia, reinventem seus

processos de trabalho e sejam agentes ativos das

mudanças no serviço de saúde.

Incluir usuários e suas redes sociofamiliares nos

processos de cuidado é um poderoso recurso para a

ampliação da corresponsabilização no cuidado de si.

(12)

Acolhimento

O QUE É?

Acolher é reconhecer o que o

outro traz como legítima e singular necessidade de saúde.

Como valor das práticas de

saúde, o acolhimento é

construído de forma coletiva, a partir da análise dos processos de trabalho e tem como objetivo a construção de relações de

confiança, compromisso e

vínculo entre as equipes/serviços, trabalhador/equipes e usuário com sua rede socioafetiva.

COMO FAZER?

Com uma escuta qualificada

oferecida pelos trabalhadores às necessidades do usuário, é

possível garantir o acesso oportuno desses usuários a tecnologias adequadas às suas necessidades, ampliando a

efetividade das práticas de saúde. Isso assegura, por exemplo, que todos sejam atendidos com

prioridades a partir da avaliação de vulnerabilidade, gravidade e risco.

(13)

Gestão Participativa e cogestão

O QUE É?

Cogestão expressa tanto a

inclusão de novos sujeitos nos processos de análise e decisão quanto a ampliação das tarefas da gestão – que se transforma

também em espaço de realização de análise dos contextos, da

política em geral e da saúde em particular, em lugar de

formulação e de pactuação de tarefas e de aprendizado coletivo.

A organização e experimentação

de rodas é uma importante orientação da cogestão. Rodas para colocar as diferenças em contato de modo a produzir

movimentos de desestabilização que favoreçam mudanças nas práticas de gestão e de atenção.

(14)

Ambiência

O QUE É?

Criar espaços saudáveis,

acolhedores e confortáveis, que respeitem a privacidade,

propiciem mudanças no processo de trabalho e sejam lugares de encontro entre as pessoas.

O QUE FAZER?

A discussão compartilhada do

projeto arquitetônico, das

reformas e do uso dos espaços de acordo com as necessidades de usuários e trabalhadores de cada serviço é uma orientação que pode melhorar o trabalho em saúde.

(15)

Clínica ampliada e compartilhada

O QUE É?

A clínica ampliada é uma

ferramenta teórica e prática cuja finalidade é contribuir para uma abordagem clínica do

adoecimento e do sofrimento, que considere a singularidade do sujeito e a complexidade do

processo saúde/doença. Permite o enfrentamento da fragmentação do conhecimento e das ações de saúde e seus respectivos danos e ineficácia.

COMO FAZER?

Utilizando recursos que permitam

enriquecimento dos diagnósticos (outras variáveis, além do enfoque orgânico, inclusive a percepção dos afetos produzidos nas relações

clínicas) e a qualificação do diálogo (tanto entre os profissionais de

saúde envolvidos no tratamento quanto destes como usuário), de modo a possibilitar decisões

compartilhadas e compromissadas com a autonomia e a saúde dos usuários do SUS.

(16)

Valorização do Trabalhadores

O QUE É?

É importante dar

visibilidade à experiência

dos trabalhadores e

incluí-los na tomada de decisão,

apostando na sua

capacidade de analisar,

definir e qualificar os

processos de trabalho.

COMO FAZER?

O Programa de Formação em Saúde

e Trabalho e a Comunidade Ampliada de Pesquisa são

possibilidades que tornam possível o diálogo, intervenção e análise do que causa sofrimento e

adoecimento, do que fortalece o grupo de trabalhadores e do que propicia os acordos de como agir no serviço de saúde.

É importante também assegurar a

participação dos trabalhadores nos espaços coletivos de gestão.

(17)

Defesa dos direitos dos

Usuários

O QUE É?

Os usuários de saúde possuem

direitos garantidos por lei e os serviços de saúde devem

incentivar o conhecimento desses direitos e assegurar que eles

sejam cumpri- dos em todas as fases do cuidado, desde a

recepção até a alta.

O QUE FAZER?

Todo cidadão tem direito a uma

equipe que cuide dele, de ser informado sobre sua saúde e também de decidir sobre

compartilhar ou não sua dor e alegria com sua rede social.

(18)

Rede HumanizaSUS

Um portal colaborativo para

produção e difusão de

informações em humanização da saúde entre gestores e

trabalhadores da saúde, pesquisadores, estudantes e

profissionais de diferentes áreas. Todos com um interesse comum: conhecer melhor, ampliar e

colocar na roda de conversa virtual o tema da humanização.

A Rede HumanizaSUS abre

espaço para o protagonismo de seus participantes possibilitando o compartilhamento das

vivências, desafios, atualidades e uma série de formas de

conhecimento produzido em

humanização por meio de textos, vídeos e fotos que constroem a história da PNH.

(19)
(20)

A Unidade de Terapia Intensiva (UTI)

É um setor restrito e fechado cuja equipe de trabalho é

composta por médicos, enfermeiros e pessoal de apoio,

funciona vinte e quatro horas por dia durante todo o ano. Seu

o objetivo é o atendimento contínuo a pacientes críticos do

ponto de vista clínico, quer sejam recém natos, prematuros ,

crianças, adolescentes ou adultos, mediante prévia solicitação

de seu médico assistente e de acordo com critérios de

admissão estabelecidos pela equipe médica da UTI,

respeitados claramente a capacidade de internamento da

unidade.

(21)

Segundo a AMIB

Associação de Medicina Intensiva Brasileira (2004),

humanizar a UTI significa cuidar do paciente como um

todo, englobando o contexto familiar e social.

Esta prática deve incorporar os valores, as esperanças, os

aspectos culturais e as preocupações de cada um.

É um conjunto de medidas que engloba o ambiente

físico; o cuidado dos pacientes e seus familiares e as

relações entre a equipe de saúde. Estas intervenções

visam, sobretudo tornar efetiva a assistência ao indivíduo

criticamente doente, considerando-o como um todo

bio-psico-sócio-espiritual.

(22)

Atribuições do técnico de enfermagem

A humanização não é apenas uma questão de mudança das instalações

físicas, é principalmente uma mudança de comportamento e atitudes dos profissionais frente ao paciente e seus familiares, se estendendo além das intervenções tecnológicas e farmacológicas focalizadas no cliente.

Os profissionais de saúde especialmente aqueles que vão atuar na UTI

setor onde a carência dos pacientes é muito maior pela gravidade do

problema de saúde, necessita ter uma preparação e um entendimento mais claro quanto à humanização nesta unidade.

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(24)
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REFERÊNCIA

http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/caderno_h

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