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ASPECTOS DA CRÔNICA NO BRASIL: UMA REFLEXÃO CRÍTICA

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ASPECTOS DA CRÔNICA NO BRASIL:

UMA REFLEXÃO CRÍTICA

William Valentine Redmond (CES/JF)

RESUMO

A crônica em geral, a sua natureza, o seu desenvolvimento e o seu significado na literatura do Brasil.

Palavras-chave: Crônica. Natureza. Desenvolvimento

ABSTRACT

The literary form of the chronicle in Brazil, its nature and its development. The place it has acquired in the literature of Brazil.

Keywords: The chronicle. Nature. Development.

Artigo recebido em: 11/11/2009 Aceito para publicação:21/12/2009

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A crônica, em seu sentido geral, é um breve comentário sobre algum fato do cotidiano. Trata-se de um gênero literário produzido para ser veiculado na imprensa, de finalidade utilitária, com o objetivo de agradar aos leitores dentro de um espaço de mesma localização. Poética ou irônica, seu motivo são os pequenos acontecimentos: a notícia em que ninguém prestou atenção, cenas do cotidiano, tudo o que é corriqueiro, criando-se, assim, no transcurso do tempo - dias, semanas - uma familiaridade entre o escritor e aqueles que o leem.

Porém, existe muita controvérsia sobre a natureza, a definição e o significado da Crônica. Algumas sugestões de definições mostram essa complexidade.

“Peça literária em prosa, de pequena extensão, que versa o dia-a-dia”. (ROCHA, 1996, p.178). Aqui, a ligação com a literatura é evidente, bem como a identificação temática. No entanto, é aconselhável afirmar que a temática é sempre o cotidiano?

Mesmo entre aqueles que a produzem, não há um acordo. Na abertura do livro da série Para gostar de ler: Porta de colégio e outras crônicas, Affonso Romano de Sant’Anna discorre sobre o que é ser cronista:

O que é um cronista? Luís Fernando Veríssimo diz que o cronista é como uma galinha, bota seu ovo regularmente. Carlos Eduardo Novaes diz que crônicas são como laranjas, podem ser doces ou azedas e ser consumidas em gomos ou pedaços, na poltrona de casa ou espremidas nas salas de aula. Já andei dizendo que o cronista é um estilista. Não confundam, por enquanto, com estilista. Estilista era o santo que ficava anos e anos em cima de uma coluna, no deserto, meditando e pregando. [...] O cronista é isso: fica pregando lá de cima de sua coluna no jornal. [...] Que tipo de crônicas escrevo? De vários tipos. Conto casos, faço descrições, anoto momentos líricos, faço críticas sociais. Uma das funções da crônica é interferir no cotidiano. (1995, p. 3-4)

Reafirma-se que é impossível classificar a crônica de forma fechada, visto que sua estrutura variada e variável a caracteriza como um tipo de texto adequado à sociedade contemporânea.

Antonio Candido (1992), importante estudioso da crônica, contribui para este estudo e sugere uma classificação para o gênero, apontando quatro

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a) Crônica diálogo: conversa do cronista com seu interlocutor imaginário ou uma conversa entre os personagens criados pelo autor.

b) Crônica narrativa: aproxima-se do conto, apresentada em histórias curtas, diálogos ágeis, de final imprevisto e surpreendente, possui unidade de ação, tempo e espaço. Personagem e situações ficcionais próprias do gênero narrativo são uma verdade constante do gênero.

c) Crônica de exposição poética: é a divagação, de forma lírica, sobre um fato ou personagem.

d) Crônica biográfica lírica: narra, de forma poética, a vida de alguém. Esta é uma forma de os autores prestarem reverência a seus colegas. Em “Estorinha de Rubem Braga”, de Sant’Anna (1995, p. 12), há um relato sobre o autor:

Rubem Braga não era de falar muito. Em geral, pontuava as conversas alheias com observações precisas e irônicas, feitas com a cara mais séria do mundo. Mas, vez por outra, punha-se a falar. Era raro, mas punha-se a falar sequencialmente, sobretudo quando tinha uma estória a contar.

Cândido (1992) em A vida ao rés do chão questiona a expressão “gênero menor” e assinala “para os milagres operados pela simplificação e naturalidade”. Apoiado nesses dois aspectos, este estudo verifica que a questão da simplicidade linguística e temática e até mesmo o caráter breve do texto cronístico são elementos que facilitam o acesso do leitor à visão humana no que diz respeito ao seu cotidiano. O que Antonio Candido propõe, ao dizer que ao não lançar mão da grandiloquência e, ainda, que a perspectiva do cronista não seja a dos que escrevem do alto da montanha, mas do simples rés do chão: é que a crônica pode assumir caráter de texto literário e seu comprometimento com a temática cotidiana poderá vir impregnado de elementos expressivos que possibilitam perceber outras ligações do texto com aquelas não preestabelecidas. Segundo Portella (1979, p.15), “[...] o que interessa é que a crônica acusada injustamente como um desdobramento marginal ou periférico do fazer literário, é o próprio fazer literário”.

Nos primeiros anos após o Descobrimento do Brasil, Pero Vaz de Caminha enviou ao El-rei, D. Manuel, uma carta assinalando o momento quando, pela primeira vez, a paisagem brasileira despertou o entusiasmo de

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um cronista, oferecendo-lhe a matéria para o texto que seria considerado a certidão de nascimento do país. Caminha (1999, p. 11) buscou a fidelidade ao relatar os fatos:

Senhor. Mesmo que o Capitão-mor desta vossa frota e também os outros capitães escrevam a Vossa Alteza a notícia do achamento desta vossa Terra Nova que, agora, nesta navegação se achou, não deixarei, também, de dar disso minha conta a Vossa Alteza, tal como eu melhor puder, ainda que para bem contar e falar o saiba fazer pior que todos. Mas tome Vossa Alteza minha ignorância por boa vontade; e creia, como certo, que não hei de pôr aqui mais que aquilo que vi e me pareceu, nem para aformosear nem para afear.

Segundo alguns historiadores e críticos literários, a Carta de Caminha pode ser considerada o marco inicial da crônica no Brasil, levando-se em conta que essa narrativa, enquanto relato histórico, possui características próprias da crônica.

Outros cronistas portugueses além de Caminha noticiaram aos europeus o aspecto exótico e as possibilidades de exploração das terras brasileiras. Destacam-se, entre eles, Pero Lopes de Souza, Pero de Magalhães Gândavo e Gabriel Soares de Souza. Em paralelo à crônica narrativa dos aspectos gerais dos novos territórios, existe a crônica dos jesuítas, cujos precursores foram Manuel da Nóbrega, Fernão Cardim e José de Anchieta – missionários e religiosos que tinham como objetivo principal documentar os passos da catequese indígena. No sentido histórico da palavra, podemos designar como crônicas todos os textos produzidos por eles.

Em 1854, José de Alencar passa a assinar a série “Ao correr da pena” a convite do amigo Francisco Otaviano para ser folhetinista do Correio

Mercantil. Aos 25 anos, Alencar, em um de seus primeiros textos, inquieto diante da angústia de ver uma nova semana começar, imaginando o trabalho que virá pela frente, diante da sucessão de fatos a serem comentados no domingo seguinte: saraus, bailes, além das notícias, após fazer um breve relato da inauguração do Jockey Club, faz considerações acerca do folhetim com alguma ironia, assim compreendido como a crônica dominical. Os textos tinham características mais informativas, relatando fatos e acontecimentos

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pequenos contos, pequenos artigos, ensaios breves, poemas em prosa”. (SÁ, 1985, p. 8).

A partir do século XIX, João do Rio (pseudônimo de Paulo Barreto), que simbolizou uma outra fase da crônica no Brasil, é apontado por Sá (1985, p. 9) como o responsável pela roupagem literária que caracterizou a crônica desde então:

João do Rio consagrou-se como cronista mundano, que, ao invés de um simples registro do formal, fazia o comentário dos acontecimentos que tanto podiam ser do conhecimento público quanto da imaginação do cronista, tudo examinado pelo ângulo da recriação do real. Ele inventava personagens e dava aos seus relatos um toque ficcional.

Em estudos de Coutinho (2003, p. 121-127) há o esclarecimento de que os pequenos contos, poemas em prosa, ensaios breves e outras séries de gêneros apresentados tinham como destino informar os acontecimentos do dia ou da semana, mas sem a característica jornalística das outras seções do jornal e muito menos o olhar crítico e o conteúdo político das crônicas de Machado de Assis que se destinavam a tecer comentários irônicos e, muitas vezes, divertidos sobre as principais notícias políticas e econômicas da semana. Então, por trás dessa aparente despretensão, o objetivo do autor era conquistar a confiança por meio do riso para depois rompê-la, fazendo assim, do leitor, uma vítima do próprio riso do qual compartilha. Machado de Assis, em 1859, indicado por Quintino Bocaiúva, entrou para a redação do

Diário do Rio de Janeiro, onde exerceria as funções de cronista. Escreveu na

Semana Ilustrada (1860-1875), n’O Futuro (1862), na Ilustração Brasileira (1876-1878), no Cruzeiro (1878) e, por fim, na Gazeta de Notícias, a partir de 1881. Suas crônicas estavam repletas em maior ou menor escala de correntes literárias de sua época, montando peça por peça um verdadeiro mosaico do Rio de Janeiro, em profundas transformações, ensejando a célebre slogan de Figueiredo Pimentel: “O Rio civiliza-se”.

Sendo assim, a narrativa cronística passou a circular nas páginas dos jornais impressos em forma de folhetins, caracterizada por uma autonomia estético-estilística que a valorizou como gênero literário. Em princípio, os textos eram editados em sequências e possuíam uma extensa narração. O leitor era tão envolvido no enredo e nos relatos dos acontecimentos que

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sentia a obrigação de acompanhar as próximas edições. Candido (1992, p. 15) comenta sua evolução: “Aos poucos o folhetim foi encurtando e ganhando certa gratuidade, certo ar de quem está escrevendo à toa, sem dar muita importância. Depois, entrou francamente pelo tom ligeiro e encolheu de tamanho, até chegar ao que é hoje”.

Sônia Brayner no ensaio “Machado de Assis: um cronista de quatro décadas” (p. 416), sobre a produção cronística do autor, mostra um escritor com olhar observador que não fez da crônica um “texto-ponte”, mas um cimento para sedimentação de toda sua produção literária: “Na obra machadiana a crônica não é um texto-ponte para outros, os “maiores”. É a solda capaz de unir uma produção literária de mais de quarenta anos”.

Cumpre ressaltar que, somente no século XX, a crônica firmou-se como um texto com enormes possibilidades significativas, temáticas e linguísticas.

Literalmente, esse gênero adquiriu dois sentidos. Em caráter de relato histórico, que é o significado tradicional pela sua etimologia e com uma nova roupagem, passou a ser usada com o sentido específico generalizado em literatura estritamente ligada ao jornalismo. Então, os jornais passaram a publicar uma seção, via de regra semanal, em que Machado de Assis adotava o pseudônimo “Dr. Semana” para as crônicas publicadas em A Semana. Assim, os relatos e comentários de fatos do cotidiano presentes em pequena seção dos jornais da época levaram o vocábulo “crônica” a adquirir outro significado. Tornou-se, então, parte integrante do jornal ou ainda um suporte que conferiu a esse gênero textual novas características. Ilustrava as incertezas, as angústias e as inquietações do homem num ambiente urbano que refletia os sintomas de uma sociedade capitalista, seduzida pelo consumo e pela fugacidade da vida moderna.

Sob a atmosfera do Romantismo, o jornal cresceu no Brasil, o que contribuiu para o acento lírico predominar sobre a crônica, passando esta a ser concebida como sinônimo de gênero literário, mantendo interrelações com a prosa ou a poesia.

Por volta de 1930, a crônica moderna definiu-se e consolidou-se como gênero textual brasileiro. Grandes mestres da literatura se firmaram, dentre os quais Mário de Andrade, Manuel Bandeira, Carlos Drummond de Andrade, Rubem Braga, Fernando Sabino, Paulo Mendes Campos, Érico Veríssimo e

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Braga é conhecido como um dos cronistas brasileiros que conheceram com profundidade a importância dos mínimos detalhes do quebra-cabeça da vida. Dotado de uma sensibilidade notável e um aguçado lirismo reflexivo, escreveu contos, novelas e romances, ocupando um lugar de destaque na história da crônica brasileira.

A Semana de Arte Moderna, de 1922, incitou um movimento de brasilidade, favorecendo a produção da literatura local e valorizando os assuntos e estilos referentes ao Brasil. Nesse momento, ocorreram as principais alterações no processo textual da crônica. Nos textos, as temáticas e a linguagem foram se aproximando da realidade nacional. E a partir dessa realidade, toda a imprensa brasileira foi influenciada pelas alterações linguísticas e aderiu à simplicidade nos textos. Os escritores, estimulados, tiveram uma nova visão, deixaram de lado o estilo discursivo e formal dos textos e passaram a produzir suas obras em linguagem coloquial.

Nas décadas de 40 e 50, Fernando Sabino e Paulo Mendes Campos, influenciados pela nova tendência modernista, beneficiaram-se da nova roupagem da crônica brasileira que deixa de ser um comentário argumentativo e expansivo e passa à conversa fiada, mantendo um ar despreocupado. Entretanto, apresentam uma escrita belíssima, criativa e liricamente literária, deixando transparecer, por meio de seus textos, uma simplicidade muito significativa.

O fato de escrever crônicas parece obrigar o cronista a estabelecer uma comunhão com seu meio e produzir um ar familiar. Assim, por meio da singularidade e da diferença, consegue sutilmente aproximar-se de seu leitor e fazer parte do ritual cotidiano. Além disso, consegue incorporar a visão do leitor, dando-lhe oportunidade de captar o perfil do mundo e dos homens. É admirável a comunhão entre o leitor e o cronista.

A crônica brasileira explora uma linguagem lírica, irônica, casual, ora precisa, ora vaga, amparada por um diálogo rápido e certeiro. Registra o circunstancial e o efêmero; o real é recriado com engenho e arte. Cultiva a função poética da linguagem, imprime leveza ao discurso, revela e valoriza, na visão do autor, a crítica de um momento histórico, atenuando o vínculo de temporalidade que eterniza o texto.

A crônica, por possuir uma linguagem que se aproxima do modo de ser mais natural das pessoas, age como uma quebra monumental e dá

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ênfase aos fatos, apresentando uma singularidade insuspeitável. Estende-se, notadamente, às outras formas literárias, tais como livros, revistas, telejornais, entre outros, podendo-se afirmar que é apreciada por ilustres e consagrados escritores. No texto “Há mil e tantas crônicas”, publicado em O Globo, em 5 de novembro de 1978, Artur da Távola (1985 p. 54) faz referência ao gênero, afirmando:

A crônica é (e será) a leitura do futuro: compacta, rápida, direta, aguda, penetrante, instantânea (dissolve-se com o uso diário). [...] A crônica é um hiato, uma interrupção da notícia, um suspiro da frase, um desabafo do parágrafo, um relax do estilo direto e seco da escrita do jornal, do qual se arroga ser o hiato literário, a literatura do jornal. O jornalismo da literatura. Literatura jornalística. Uma pausa de subjetividade, ao lado da objetividade da informação. Um instante de reflexão, diante da opinião peremptória da editoria.

Assim, a partir das considerações apresentadas, pode-se afirmar que, historicamente, desde o século XIX, há poucas mudanças na estrutura da crônica, pois não há uma regra para a redação desse tipo de texto formalmente elaborado. Entre as primeiras crônicas de Machado de Assis e as mais recentes de Veríssimo, por exemplo, há elementos muito próximos que vão além da temática, apesar de todas as mudanças ocorridas na sociedade brasileira desde os seus primórdios. Machado de Assis (1994, p. 10) assim se expressa sobre a origem da crônica:

Não posso dizer positivamente em que ano nasceu a crônica; mas há toda a probabilidade de crer que foi coletânea das primeiras duas vizinhas. Essas vizinhas, entre o jantar e a merenda, sentaram-se à porta, para debicar os sucessos do dia. Provavelmente começaram a lastimar-se do calor. Uma dizia que não pudera comer ao jantar, outra que tinha a camisa mais ensopada do que as ervas que comera. Passar as ervas às plantações do morador fronteiro, e logo às tropelias amatórias do dito morador, e ao resto, era a coisa mais fácil, natural e possível do mundo. Eis a origem da crônica.

Ao analisar alguns aspectos da crônica, pode-se afirmar que se trata de um gênero brasileiro, considerado por muitos um gênero menor e maior. Menor pela sua origem, características e classificação de alguns estudiosos

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numa linguagem informal e simples, muito próxima do leitor. No entanto, é maior pela sua complexidade em questões do cotidiano, encontrada em jornais, diversificando assuntos políticos, sociais, artísticos, literários, enfim, quando coloca o ser humano em “foco”. Observa-se que a crônica atinge a transcendência literária, tornando-se um gênero autônomo “[...] altamente pessoal, uma reação individual, íntima ante o espetáculo da vida, coisas, seres” (COUTINHO, 2003, p. 136).

Antonio Candido, professor e crítico literário, assim escreveu sobre a crônica:

A crônica não é um ‘gênero maior’. Não se imagina uma literatura feita de grandes cronistas, que lhe dessem o brilho universal dos grandes romancistas, dramaturgos e poetas. Nem se pensaria em atribuir o Prêmio Nobel a um cronista, por melhor que fosse. Portanto, parece mesmo que a crônica é um gênero menor. ‘Graças a Deus’, - seria o caso de dizer, porque sendo assim ela fica perto de nós. (CANDIDO, 1980, p. 5)

Concorda-se com o autor sobre a grandiosidade da crônica se encontrar na sua aproximação com o leitor e seu mundo através da narração do cotidiano, que retrata os aspectos de uma época.

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REFERÊNCIAS

ASSIS, Machado de. Crônicas escolhidas. São Paulo: Ática, 1994. BRAYNER, Sônia. Machado de Assis: um cronista de quatro décadas. In: CANDIDO, Antonio. A crônica, o gênero e suas fixações no Brasil. São Paulo: UNICAMP, Rio de Janeiro: Fundação Casa de Rui Barbosa, 1992. p 407-418 CAMINHA, Pero Vaz. Carta ao Rei Dom Manuel. 2. ed. Porto Alegre: Mercado Aberto, 1999.

CANDIDO, Antonio. A vida ao rés-do-chão. In: ANDRADE, Carlos Drummond de et al. Para gostar de ler: crônicas. São Paulo: Ática, 1980. v. 5, p. 5-23.

______. A vida ao rés-do-chão. In: ______. A crônica: o gênero, sua fixação e suas transformações no Brasil. Rio de Janeiro: Fundação Casa de Rui Barbosa, 1992. p.13-23.

COUTINHO, Afrânio. A literatura no Brasil: relações e perspectivas. 6. ed. Rio de Janeiro: Global, 2003.

PORTELLA, Eduardo. Visão prospectiva da literatura brasileira. In: ______.

Vocabulário técnico da literatura brasileira. Rio de Janeiro: Ouro, 1979. p. 23-44. SÁ, Jorge de. A crônica. 2. ed. São Paulo: Ática, 1985.

SANT’ANNA, Affonso Romano de. Para gostar de ler: porta de colégio e outras crônicas. São Paulo: Ática, 1995. v. 16.

TÁVOLA, Artur da. Ser jovem. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1985.

VERÍSSIMO, Luís Fernando. Comédias da vida privada: 101 crônicas escolhidas. Porto Alegre: L&PM, 1982.

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