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Alimentação de peixes com rações não convencionais, em ambientes confinados

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UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARA CENTRO DE CINCIAS AGRARIAS DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA DE PESCA

ALIMENTAÇÃO DE PEIXES QOM RAÇÕES NÃO CON VENCIONAIS1 .EM AMBIENTES CONFINADOS

Jose Wilson Caliope de Freitas

Dissertação apresentada ao Departamento de Engenharia de Pesca do Centro de Ci-encias Agrgrias da Universidade Federal do Ceará, como parte das exigencias pa-ra a obtenção do titulo de Engenheiro

de Pesca.

FORTALEZA - CEARA - 1986.2 -

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Dados Internacionais de Catalogação na Publicação Universidade Federal do Ceará

Biblioteca Universitária

Gerada automaticamente pelo módulo Catalog, mediante os dados fornecidos pelo(a) autor(a)

F936a Freitas, Jose Wilson Calíope de.

Alimentação de peixes com rações não convencionais, em ambientes confinados / Jose Wilson Calíope de Freitas. – 1986.

32 f. : il.

Trabalho de Conclusão de Curso (graduação) – Universidade Federal do Ceará, Centro de Ciências Agrárias, Curso de Engenharia de Pesca, Fortaleza, 1986.

Orientação: Prof. José Raimundo Bastos. 1. Peixe - Criação. I. Título.

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Prof. Adjunto JOSE RAIMUNDO BASTOS - Orientador -

COMISSÃO EXAMINADORA:

Prof. Adjunto GUSTAVO HITZSCHKY FERNANDES VIEIRA - Presidente -

Prof. Adjunto TEREZA CRISTINA VASCONCELOS GESTEIRA

VISTO:

Prof. Adjunto PEDRO DE ALCANTARA FILHO Chefe do Departamento de Engenharia de Pesca

Prof. Adjunto NOISES ALMEIDA DE OLIVEIRA Coordenador do Curso de Engenharia de Pesca

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AGRADECIMENTOS

Ao Prof. Jose Raimundo Bastos, pela orientação segura e consciente no decorrer deste trabalho, e acima de tudo pela consideração e amizade a mim dedicadas;

Aos Srs. Oficiais PMCE: Cel Aldemir Rui Paula Viana, Maj Jose Gilson Liberato, Cap Afrânio Carvalho de Lima, Ten Ant9 Vilmar Vaz, pelas valorosas permissOes a mim concedidas, dentro do meu setor de trabalho profis - sional, no sentido de permitirem a minha assiduidade salas de aulas e consequentemente a conclusão deste cur-so;

Aos Profs. Moises Almeida de Oliveira e Jose William Bezerra e Silva, que muito contribuíram para a minha formação;

Ao meu colega LibOrio, pela contribuição den - tro do meu setor profissional;

Enfim, a todos aqueles que de algum modo con - tribuiram para a realização deste trabalho.

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ALIMENTAÇÃO DE PEIXES COM RACOES NÃO CONVENCIONAIS EM AM-BIENTES CONFINADOS.

Jose Wilson Callope de Freitas

INTRODUÇÃO

Entre os gastos operacionais de um sistema de piscicultura intensiva, a alimentação contribui com uma elevada porcentagem do valor final da produção do pesca - do, Silva (1981). Este fato tem contribuldo para tornar cada vez mais dificil o desenvolvimento desta atividade , tornando praticamente inviavel do ponto de vista econOmi-co a pratica da produção de peixes econOmi-confinados. Paiva et alii (1971), afirmam que a viabilidade econOmica de um sistema de piscicultura intensiva, depende em grande par-te do custo da quantidade de ração necessaria para produ-zir um quilograma de peixe comercial. Silva Et. alil. (1983) enfatizam ainda que gastos com alimentação de peixes con-finados podem atingir at 85% dos custos de produção.

No presente trabalho estudamos a viabilidade da elaboração de raçaes mediante a utilização de produtos al ternativos ocorrentes no Estado do Ceara em quantidade adequada para o aproveitamento dos mesmos em raçOes balan ceadas para a alimentação de peixes em cativeiro, a cus - tos reduzidos.

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02. REVISÃO BIBLIOGRAFICA

Em toda criação intensiva de animais domesticos, inclusive peixes, os gastos com a alimentação são bastante elevados o que tem contribuído para a realização de vgrios estudos com a finalidade da redução dos custos com o arra-çoamento desses animais, Polin (1971). A quantificação dos custos com alimentação de peixes, foi estudada por Silva et aiii (1983), em experimento com o policultivo da carpa espelho, Cyprinus carpi° (Linnaeus) e o híbrido da tilgpia de Zanzibar, Sarotherodon hornorum (Trew), com a do Nilo, Sarotherodon niloticus (Linnaeus). Os referidos autores afirmaram que os gastos com a alimentação dos peixes nomes mo trabalho, atingiram 85% dos custos totais. Tendo em vis ta os custos acima, Bard (1980), aconselha a utilização de adubos, enfatizando que na maioria dos casos o papel dos estercos e sub-produtos e duplo na alimentação de peixes, isto e, enquanto uma parte e diretamente ingerida, a outra entra no ciclo de produção da mataria viva, sendo esta por fim, tambem ingerida pelos peixes, na forma de plgncton.

Uma ração balanceada completa e aquela que fome ce todos os elementos nutritivos necessgrios, em propor - 06es adequadas, para .melhor utilizaclo pelos peixes, deve ser formulada de modo A suprir quantidade suficiente, mas não excessiva, de proteínas bem como aminogcidos essen - ciais apropriados, gorduras, hidratos de carbono, fibras, minerais, vitaminas e outros nutrientes requeridos, alguns dos quais ainda não bem identificados, Paiva (1971). Segun do o mesmo autor, em geral e necessgrio o uso de vgrios in gredientes bgsicos para que se obtenha o balanço apropria-do daqueles nutrientes reconhecidamente necessgrios.

As dietas com teor proteico mais elevado exigem maior quantidade de energia para o seu catabolismo, dada a necessidade de alimentação de maior quantidade de resí - duos nitrogenados que se tornam tOxicos ao organismo, Cas-tagnolli (1979).

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03. Goldbatt et alii (1978), estudaram o problema da dissolução dos nutrientes de dietas granuladas na agua. A perda deve ser tanto maior quanto menor o dime tro das partículas.

Segundo Castagnolli (1979), o alimento seco foi introduzido a partir de 1969.

Aquacop (1978), em estudo sobre tecnologia de produção de grânulos imidos, relata que em regi6es troa-picais em geral a extrusão dos grânulos (peletes) e rea lizada através de processos de granulação sem o uso de vapor.

Os grânulos secos se constituem atualmente no tipo de alimento mais comumente utilizado na aquicultu-ra, devido a facilidade na preparação, transporte, arma zenamento e alimentação dos peixes, Castagnolli (1979). 0 mesmo autor afirma que as especies de âgua doce de importância econ6mica para a aquicultura podem ser cultivadas com raçaes granuladas industrialmente pro cessadas com formulaçaes que visam atender as exigen cias nutritivas especificas.

Pfeffer (1977), afirma que a pratica mais co-mum e a alimentação manual durante a qual o piscicultor pode observar o apetite dos peixes, o que proporciona importantes informaç6es sobre a atividade e o estado de sailde dos peixes, e tambem estimativas sobre os indices de crescimento e sobrevivência.

Segundo Bastos (1985), o mesocarpo do jerimum de leite e o pirrixio não são recomendados para a formu lacão de raçOes para a piscicultura, como fonte de pro-terna. 0 mesmo autor afirma ainda que a folha de maca - xeira, Manihot dulcis, a vagem e semente de algaroba, Prosopis juliflora, o grão de sorgo, Sorghum vulgare,po dem ser considerados como portadores de uma regular concentração de proteínas, podendo figurar como ingredi entes para raçOes, como fornecedores de proteína.

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04. MATERIAL E M2TODOS

A mataria prima cue serviu de base para este tra ball-ia constou de doze amostras de produtos animais e vege-tais, obtidos no Estado do Ceara durante o ano de 1986, re lacionados a seguir: farinha de camarão sossego, Macrobra-chium jelskii, visceras de galinha, Gallus gallus, dejeto de frango, Gallus gallus, caju comprimido e concentrado, Anarcadium occidentale(Linn), folha de macaxeira, Manihot dulcis, feno de cunhi, Clitoria ternatae, sorgo triturado, Sorghum vulgare, feno de macaxeira, Manihot dulcis, rama de batata doce, Ipomea batatas (Pair), cuim de arroz, Ory-za sativa (Linn), caju concentrado, Anarcadium occidentale (Linn) e feijão guandu (grãos), Cajanu indicus.

A materia prima vegetal foi submetida a um pro - cessamento que constou da sua secagem natural e posterior trituração em moinho. As vísceras de galinha bem como o ca marão sossego foram submetidos a uma COCQa0 em salmoura a 5% sendo a seguir secos em estufa a 60°C e triturados.

Os produtos triturados vegetais e animais foram acondicionados em depOsitos plasticos e estocados em cama-ra fria a 15°C. Cada produto foi analisado sob o ponto de vista químico, sendo determinadas a umidade por desseca - ção em estufa a 105°C, at peso constante; a proteína pelo metodo de Kjeldahl, usando 6,25 como fator de conversão; a gordura pelo metodo de Soxhlet, usando-se a acetona como solvente; a cinza por incineração em forno a 600°C; a fi - bra por digestão acida e alcalina; os carbohidratos por di ferença entre o total da porcentagem e a soma das porcenta gens obtidas nas cinco primeiras determinaç6es acima cita-das; o calcio foi determinado por titulação com permangana to de potassio e o fOsforo Dor espectrofotometria a 440 nm, todas de acordo com a A.O.A.C. (1965).

Ap6s o conhecimento da composição química de ca-da produto, foi procedica-da a formulação ca-das raçOes, de acor-

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05.

do com o metodo do quadrado de Pearson, Islabio (1978), sendo ob tidas tres ragOes: A, B e C. As dietas balanceadas foram elabora das estabelecendo-se um nível de 19% de proteína bruta e uma energia liquida disponível em torno de 2.000 kcal/kg. Cada dieta contou com a participação de seis a sete produtos animais e vege tais como 'componentes, conforme abaixo relacionado.

DIETA "A"

Camponen tes

DETERMINACOES QUIMICAS

Proteína Gordura H. Carbono Fibra Cinza C5lcio FOsforo Farinha Camara° 36,3 5,3 17,3 5,9 28,7 5,01 1,68 Visceras galinha 14,2 34,9 13,9 4,4 26,0 0,73 0,47 Dejeto de frango 14,0 1,1 38,8 11,1 13,9 0,6 0,92 Caju comp. concent. 10,7 3,9 51,2 15,4 3,7 0,1 0,4 Folha de macaxeira 15,2 4,5 35,3 24,9 6,8 0,1 0,4 Feijão Guandu 14,8 2,0 51,7 8,5 10,2 1,2 0,2 Componentes MISTURA 1 %

Arbitrada Quantidade em kg % de proteína bruta na mistura 1 Farinha de ca - marao 50 50 18,15 Vísceras de galinha 50 50 7,10 TOTAL 100 100 25,25 =.4 25,3

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06.

Componentes % MISTURA 2

Arbitrada Quantidade em kg % de proteína bruta na mistura 2 Dejeto de frango 40 40 5,6 Caju comp. e concentrado 10 10 1,076 Folha de maca xeira 30 30 4,56 Feijão Guandu 20 20 2,96 TOTAL 100 100 14,192 ;.= 14,2

Aplicação do Quadrado de Pearson.

PB da Mistura 1 - 25,3% 4,8 Partes da Mist.1 19,0%PB

6'3 Partes da Mist.2 11,1 kg

PB da Mistura 2 - 14,2%

Participação de cada alimento na mistura "1". Farinha de camarão - 4,8 x 0,50 = 2,4 Partes Vlsceras de galinha - 4,8 x 0,50 = 2,4 11

4,8 tt ' Participação de cada alimento na mistura ?I'2 II

Dejeto de frango 6,3 x 0,40 = 2,52 Partes Caju comp. concent. - 6,3 x 0,10 = 0,63

Folha de macaxeira - 6,3 x 0,30 = 1,89 Feijão guandu(grãos)- 6,3 x 0,20 = 1,26 tt

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07.

Porcentagem de cada alimento na dieta (100 kg) Farinha de camarão - 11,1 100% 2,4 X X = 21,62% Vísceras de galinha - 11,1 100% 2,4 X X = 21,62% Dejeto de frango - 11,1 100% 2,52 X X = 22,70% Caju comp. concent. - 11,1 100%

0,63 X X = 5,70% Folha de macaxeira - 11,1 100%

1,89 X X = 17,03% Feijão guandu (grãos) - 11,1 100%

1,26 X X = 11,33% Componentes Composição da dieta A partes Quantidade i % PB % G % HC % FIBRA , , % Ca % P % Ci % kg Farinha de camarão 2,4 21,62 21,62, 7,9 1,14 3,74 1,27 1,08 - 0,36 6,2 Vísceras de galinha 2,4 21,62 21,62 , 3,3 7,54 3,0 0,95 0,15 0,10 5,6 Dejeto de frango 2,52 22,70 22,70 3,2 0,24 8,81 2,52 0,13 0,20 3,1 Caju comp. e concentrado 0,63 5,70 5,70 0,7 0,22 2,91 0,87 0,06 0,04 0,2 Folha de maca xeira 1,89 17,03 17,03 2,8 0,76 6,01 4,25 0,02 0,06 14 Feijão Guan- du (grEos) 1,26 11,33 11,33. 1,1 0,22 5,85 0,96 0,14 0,03 14 TOTAL 11,10 100 100 19,0'10,12 30,32 10,82 1,58 0,79 17,4

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08. A energia liquida disponivel fornecida pela die ta "A" da ordem de 2.023 K-2,13/kg.

ApOs a elaboração das dietas balanceadas, foram procedidos os testes da eficiência das mesmas, na alimen-tação da tilapia do Nilo, Oreochromis (Oreochromis) nilo-ticus colocadas em seis (06) tanques de alvenaria com dimens6es de 3x1xlm. Para cada ração foram utiliza - dos dois tanques, tendo cada um nove peixes machos da re-ferida especie, com 14 a 20 g de peso inicial. A alimenta ção das tila-pias foi feita com base na biomassa existente em cada tanque.

Mensalmente, durante quatro (04) meses, foram efetuadas medidas de peso e comprimento dos peixes estoca dos nos diferentes tanques, sendo usadas balança e paqui-metro de precisão. Com base nos dados mensais obtidos em cada medição, foram calculados os pesos e comprimentos m6 dios para os peixes alimentados com as diferentes ra06es, bem como a correção da nova biomassa existente. Como ter-mo de comparação, foi delineado um experimento paralelo em ianticas condiçOes, sendo os peixes alimentados com ração comercial.

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09.

RESULTADOS E DISCUSSAO

Os dados da analise química elementar dos produ tos que serviram de base para este estudo, são mostrados na tabela I. Entre os produtos de origem animal relaciona-dos na referida tabela, a farinha do camarão sossego, Ma - crobrachium jelskii, apresentou maior concentração em pro-telna, entretanto, apenas parte do valor desta substância entra nos processos digestivos dos animais arraçoados com ração contendo farinha de crustaceos, enquanto que a ou - tra parte, por se tratar de uma proteína insolvel chamada quitina, que no "4 digerida e portanto, não e incorporada aos tecidos animais. Outro incoveniente deste produto e a elevada concentração de calcio, que não permite um balan ceamento adequado desta substancia com o fOsforo, na ração elaborada. Os demais componentes da farinha de camarão se encontram dentro dos valores esperados, para o referido pro duto.

0 concentrado de vísceras de galinha, Gallus gallus, apresentou um teor proteico baixo. Tal substancia, por6m, devido a sua solubilidade, devera ser totalmente assimilada pelo animal. A gordura neste produto apresentou lam valor bastante elevado, podendo entretanto, ser

removi-da facilmente por processos mecânicos, o que tornara o pro duto mais adequado para a elaboração de raçOes e elevara o valor relativo da concentração de proteína, substancial-mente. Os demais componentes desse concentrado se encon - tram dentro dos padraes normais.

0 esterco de galinha, Gallus gallus, apresentou uma concentração de proteína em torno de 14%, sendo consi-derado razoavelmente bom, em se tratando de esterco. Entre tanto, parte desta protelna 6 constituída pelo nitrogênio da ureia presente no esterco, considerando que a galinha

e

portadora de cloaca por onde são excretados feses e

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10.

recomenda a utilização de esterco para a sua reciclagem na alimentação de aves e de outros animais.

Do ponto de vista quimico, os produtos vegetais que participaram da formulação das dietas, apresentaram uma composiçao química que se aproxima das faixas de valores recomendadas pela literatura para a formulação de rag6espa ra peixes, *Paiva et. alli.(1971). Dentre os produtos vege tais analisados, destacamos: o feno de cunha, Clitoria ter natae, com 17,0% de proteína bruta, sendo que este valor encontra-se acima de alguns cereais de importância econ6mi ca como o milho e o sorgo, tendo ainda a vantagem de ocor-rer em grande quantidade em todo o nordeste brasileiro, sen do o seu aproveitamento economicamente

Os demais produtos vegetais, apresentaram, tanto na forma fenadas como na forma de grãos triturados, valo-res para proteína, superiovalo-res a alguns vegetais comerciali zados, o. que nos leva a recomendar tais produtos como com ponentes de dietas para a alimentação de peixes.

A eficiencia das diferentes dietas na alimenta - çao da tilâpia do Nilo, Oreochromis (Oreochromis) niloti cus, 4 mostrada nas figuras n9s 1 a 9. Em cada figura, confrontamos a media dos dados obtidos nas amostragens men sais, para ganho de peso, comprimento e biomassa, isolada-mente, contra tempo de cultivo, tendo a raoao comercial como termo de comparação para todas as dietas no conven - cionais.

Na figura 1, relacionamos o peso medio ganho pe-las tilâpias alimentadas com a dieta no convencional IIAtS

,

e a dieta comercial, durante o período de cultivo. No iní-cio do experimento, verficamos que as duas dietas apresen taram uma eficiencia semelhante at o segundo ms do expe rimento. A partir deste limite, a dieta comercial mostrou uma maior eficiencia a qual evoluiu at o final do perio-do de cultivo. Na figura 2, quanperio-do relacionamos o compri - mento médio adquirido pelas tilg.pias alimentadas com a die ta no convencional "A", e a dieta comercial, durante o pe

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11.

rodo de cultivo, verificamos que at o segundo ms do ex perimento, a dieta comercial mostrou uma ligeira superio-ridade sobre a dieta "A". A partir deste ponto, a dieta comercial elevou gradativamente a sua superioridade, per-manecendo crescente at o final do experimento. Na rela - cão entre a biomassa media e tempo de cultivo das tila-pias alimentadas com a dieta comercial e a dieta "A", ve-rificamos que os peixes alimentados com a dieta comercial apresentaram uma biomassa ligeiramente superior aquela ob servada para os peixes alimentados com a dieta "A". Tal superioridade foi mais acentuada a partir do fim do segun do hes, permanecendo crescente at o final do experimen-to, figura 3.

Quando relacionamos o peso medic) adquirido e o tempo de cultivo das tilipias alimentadas com a dieta co-mercial e a dieta não convencional "B", verificamos que as dietas apresentaram uma eficiencia semelhante at o fi nal do segundo ms do experimento. A partir deste ponto a dieta comercial apresentou uma maior superioridade, per manecendo assim at o final do cultivo, figura 4. Na figu ra 5, quando relacionamos o comprimento medio com o tempo de cultivo das tilapias alimentadas com a dieta comercial e a dieta "B", verificamos uma pequena superioridade da dieta não convencional "B", at o inicio do terceiro ms do cultivo, sendo que, dal em diante, a dieta comercial apresentou-se mais eficaz at o final do experimento. Na figura 6, quando relacionamos a biomassa media com o tem-po de cultivo das tilapias alimentadas com a dieta comer- cial e a dieta não convencional "B" verificamos que o comportamento das duas dietas ate o final do segundo ms de cultivo, permaneceu praticamente identico. A partirdes te ponto, a dieta comercial superou a dieta não convencio nal "B", at o final do experimento.

Ao relacionarmos o peso medio adquirido com o tempo de cultivo das tilapias alimentadas com a dieta co-mercial e a dieta não convencional "C", verificamos que

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12. as duas dietas apresentaram uma eficiencia semelhante at o final do segundo m6s do experimento, quando, a partir deste ponto, a dieta comercial passou a apresentar uma maior eficiência at o final do cultivo, figura 7. Quando relacionamos o comprimento medio com o tempo de cultivo das tilgipias alimentadas com a dieta comercial e a dieta "C", verificamos uma leve superioridade da dieta "C" at o final do segundo ms de cultivo. Deste ponto em diante, a dieta comercial passou a apresentar uma melhor eficien-cia at o final do experimento, figura 8. Quando relacio-namos a biomassa media com o tempo de cultivo das tili - pias alimentadas com a dieta comercial e a dieta no con-vencional "C", verificamos que as duas dietas apresenta - ram uma eficiência semelhante durante os dois primeiros meses de cultivo, sendo que, dai em diante, a dieta comer cial superou a eficiencia da dieta "C" at o final do cul tivo.

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13. CONCLUSÕES

Nas condic6es experimentais de laboratOrio, fo ram observadas as seguintes conc1us6es:

1 - Os dados obtidos, para ganho de peso, comprimento e biomassa medios da tila.pia do Nilo Oreochromis (Oreo-chromis) niloticus, alimentadas com a dieta no con - vencional "A", foram sempre inferiores, quando compa-ramos essas medidas com aquelas observadas para a mes ma especie alimentada com a dieta comercial, em condi 05es de cultivo identicas.

2 - Os dados obtidos, para o ganho de peso, comprimento e biomassa medios, da tile.pia do Nilo, Oreochromis (Oreochromis) niloticus, alimentadas com a dieta no

convencional "B", mostraram semelhanças de comporta - mento do inicio at ao final do segundo ms de culti-vo, quando comparados com a dieta comercial. A partir do inicio do terceiro, at o quarto'mes do cultivo, a dieta comercial apresentou um maior desempenho para as medidas supra citadas.

3 Os dados obtidos para o ganho de peso, comprimento e biomassa medios, da tilepia do Nilo,Oreochromis (Orw chromis) niioticus, alimentadas com a dieta no con - vencional "C", apresentaram uma equivalencia para as medidas acima, do inicio at o fim do segundo ms de cultivo, quando comparamos as medidas com os mesmos pa rametros observados para a dieta comercial, sendo que, a partir deste ponto a dieta comercial apresentou major superioridade.

4 - Tendo em vista o desempenho das dietas "B" e "C", re-comendamos estudos mais intensivos e detalhados, ten-do em vista a perspectiva ten-do aproveitamento das refe-ridas dietas no arracoamento de peixes em ambientes confinados.

(18)

14.

SUMARIO

No presente trabalho, verificamos a viabilidade do aproveitamento de produtos e sub-produtos vegetais e animais tendo em vista o aproveitamento desses recursos, na formulagao de dietas para a alimentação de peixes con- finados,

em forma quImica

no Estado do Ceara*.

Todos os produtos foram processados, estocados trituradas e determinadas as suas composicaes elementar. De acordo com os dados quimicos obti- dos em cada produto, foi procedida a formulação das die - tas, sendo a mistura dos produtos realizada de acordo com o metodo do quadrado de Pearson.

As rag6es foram experimentadas em tilãpias do Nilo, Oreochromis (Oreochromis) niloticus, durante um pe-riodo de cultivo de quatro meses. Os dados do arragoamen to so mostrados na tabela V e figuras de n9s 1 a 9.

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15. BIBLIOGRAFIA

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TABELA I

Dados referentes ã anil ise quimica elementar dos produtos componentes das dietas A, B e C, utilizados no nosso experimento.

COMPOS100 QUÍMICA %

PRODUTOS PROTEÍNA GORDURA EXTRATOS NO NITROGENADOS

ENERGIA LT QU1DA 01S7

PONÍVEL

UMIDADE FIBRA CINZA CALCIO FÓSFORO ABREV.

Farinha de camarão 36,3 5,3 17,3 2.080,2 6,5 5,9 28,7 5,01 1,68 FaCa

Vísceras de galinha 14,2 34,9 13,9 3.554,0 6,3 4,4 26,0 0,73 1,47 V.G.

Dejeto de frango 14,0 1,1 38,85 1.250,0 19,5 11,13 13,9 0,6 1,92 Dej.F.

Caju comprimido e con

centrado __ 10,76 3,91 51,21 1.560,0 14,4 15,42 3,7 0,12 0,48 C.C.C.

Folha de macaxeira 15,2 4,5 35,3 1.510,0 12,7 24,96 6,8 0,13 0,41 FoMa

Feijão guandu (grãos) 1 14,8 2,0 51,7 1.549,6 10,8 8,5 10,2 1,24 0,27 FeG.

Feno de cunhã 17,0 3,2 28,9 1.364,4 11,5 34,1 5,0 1,36 0,74 FeC.

Sorgo triturado 9,5 4,6 72,0 1.881,0 10,4 2,1 1,1 0,04 0,29 S.T.

Feno de macaxeira 13,2 10,4 49,1 2.119,2 11,0 9,7 5,3 1,68 0,53 FeMa

Rama de batata doce 10,4 2,6 11,3 800,0 15,9 51,4 7,2 0,11

0,59 R.B.D.

Cuim de arroz 0,7 7,2 45,0 1.626,6 14,5 11,0 13,6 0,67 1,32 CuA.

(22)

TABELA II

Dados referentes :a. participação percentual dos produtos, composição química e disponibilidade energética da dieta não con vencional "A".

COMPONENTES PARTES QUANTIDADE

PROTENA

BRUTA GORDURA

EXTRATOS NAO NITRO

GENADOS

FIBRA CALCIO FOSFORO

ENERGIA LfQU1 DA DISPONÍVEL Kcal kg % kg % kg % kg % kg % kg % kg % Farinha de cama rio ,. / 4) l ' --, ( 21,62 21,62 7,90 7,90 1,14 1,14 3,74 3,74 1,27 1,27 1,08 1,08 0,36 0,36 44.973,9 Vísceras de galinha 2,4 i 21 $62 21,62 3,30 3,30 7,54 7,54 3,00 3,00 0,95 0,95 0,15 0,15 0,10 0,10 76.837,4 Dejeto de frango 2,52 22,7022,70 3,20 3,20 0,24 0,24 8,81 8,81 2,52 2,52 0,13 0,13 0,20 0,20 28.375,0 Caju comprimi do e concen. 0,63 5,70 5,70 0,70 0,70 0,22 0,22 2,91 2,91 0,87 0,87 0,06 0,06 0,04 0,04 8.892,0 Folha de ma caxeira 1,89 17,03 17,03 17,03 17,03 0,76 0,76 6,01 6,01 4,25 4,25 0,02 0,02 0,06 0,06 25.715,3 Feijão guandu (grãos) 1,26 11,33 11,33 11,33 11,33 0,22 0,22 5,85 5,85 0,96 0,96 0,14 0,14 0,14 0,14 17.556,9 TOTAL 11,10 100,0 100,0 19,0 19,0 10,12 10,12 30,32 30,32 10,82 10,82 1,58 1,58 0,79 0,79 232.350,5 2.023Kca1/kg

(23)

TABELA III

Dados referentes 5 participac5o percentual dos produtos, composição química e disponibilidade energética da dieta no convencional "B". COMPONENTES PARTES QUANTIDADE PROTEÍNA BRUTA GORDURA EXTRATOS NO NITRO GENADOS .,--

FIBRA CALCIO FÓSFORO ENERGIA LÍQUI DA DISPONÍVEL Kcal kg % kg % kg % kg % kg % kg % kg % Farinha de cama rio 5,77 25,00 25,00 9,10 9,10, 1,32 1,32 4,32 4,32 1,47 1,47 1,25 1,25 0,42 0,42 52.005,0 Feno de cunha 3,46 15,00 15,00 2,55 2,55 0,48! 0,48 4,33 4,33 5,11 5,11 0,20 0,20 0,11 0,11 20.466,0 Sorgo tritu rado 1,73 7,50 7,50 0,71 0,71 0,34 0,34 5,40 5,40 0,15 0,15 0,03 0,03 0,21 0,21 14.107,5 Dejeto de frango 3,46 15,00 15,00 2,10 2,10 0,16 0,16 5,82 5,82 1,66 1,66 ,0,90 0,90 1,38 1,38 18.750,0 Visceras de galinha 3,46 15,00 15,00 2,13 2,13 5,23 5,23 2,08 2,08 0,66 0,66 0,10 0,10 0,07 0,07 53.310,0 Feno de maca - xeira 3,46 15,00 15,05 1,98 1,98 0,30L 0,30 7,75 7,75 1,27 1,27 0,18 0,18 0,04 0,04 31.788,0 Rama de bata ta doce 1,73 7,50 7,50 0,78 0,78 u,19 0,19 0,88, 0,88 3,85 3,85 0,008 0,008 0,04 0,04 6.000,0 TOTAL 23,07 100,0 - 100,0 19,35 19,35 8,02 3,02 30,58 30,58 14,17 14,17 2,668 2,668 2,27 2,27 196.426,5 1.964Kca1/kg

(24)

TABELA IV

Dados referentes 5 participaggo percentual dos produtos, composicgo química e disponibilidade energética da dieta no con vencional "C". COMPONENTES PARTES QUANTIDADE PROTETNA BRUTA GORDURA EXTRATOS NO NITRO GENADOS

FIBRA CALCIO FOSFORO ENERGIA LTQUI

DA DISPONTVEL Kcal kg % kg % kg % kg % kg % kg % kg % Farinha de camargo 7,2 29,40 29,40 10,70 10,70 1,60 1,60 5,08 5,08 1,70 1,70 1,80 1,80 0,50 0,50 .61.157,8 Cuim de ar-roz 5,1 21,0021,00- 1,83 1,83 1,50 1,50 9,50 9,50 2,30 2,30 1,40 1,40 0,27 0,27 34.158,8 Caju concen- trado 3,5 14,00 14,00 1,75 1,75 1,00 0 1,00 , 7,80 7,80 0,80 0,80 0,20, 0,20 0,80 0,80 27.300,0 Folha de maca - xeira 3,5 14,3C Á 14,30 2,10 2,18 0,64 0,64 5,00 5,00 3,50 3,50 0,18 0,18 0,50 0,50 21.593,0 Feno de maca p_ xeira 3,5 14,30, 14,30 1,90 1,90 1,48 1,40 7,00 7,00 1,30 1,30 0,24 0,24 0,75 0,75 30.304,5 Sorgo tritu-rado 1,7 7,00 7,00 0,70 0,70 0,32 0,32. 5,00 5,00 0,14 0,14 0,02 0,02 0,20 0,20 13.167,0 TOTAL 24,5 100,0 100,0 19,0619,06 6,54 - 6,54 39,30 39,30 9,74 9,74 3,84 3,84 3,02 ' 3,0 187.600,9 1.076Kcal/kg

(25)

TA8ELA V

Deos rolatlyos ao pcso m6dio, comprinento midi° e biomassa, dos peixes aitmertados com as dietas A, El, C e dieta comercial, durante o período de Julflo/Novembro do 1986. L,ArA DA /1t-016RACEM D1ETAA - .- o. D1ETAB . D IETAC .. DIETA COMERCIAL .

TR:•:.tis Do I TANQUE 12 TANOVE 02 TANQUE t 1 TAN.vE 03 TANQUE 10 TANQUE 27 TANQUE 33 PeW,.,,) [:,,,ccn,) Biom() Ireso(g) Comp(ce, Biom(5) Pesct) 2ptcm1 0;s7(5) Rd,stql 20,,(c.„)0 0m (g ) pe ,0 ( 2 ) c o ,,, Bi„(g) Po(g) comp (cm) Biom (g )

p,50(5.) ,.,p(,,,) Bic(2) peso (s) co,.4,(p,). Bio,(g )

30033 60 14.24 . 9,87 128,2 16.51 10,28 1 4 8,6 15,92 10.06 143,3 18,50 10,70 166,5 1907, 10,74 /73,7 15,16 10,02 136,5 20,26 10.40 182,4 267,26 10,68 152,4 0::..,,r3/1..s 34,35 11,20 219.3 30,23 12,27 272.1 28,32 11.73 254 ,9 33,89 12.40 104,6 32,80 12.4 9 ... - 295,7 28,58 11,75 257.3 28.80 11.89 255% 2 31 .77 1 1 ,96 286.0 • 0E7LX.0,61 /16 31 .81 12.81 286,3 40,73 13,72 366,6 36,28 13,21 326,8 41 ,74 13,95 375,7 39,81 13,68 358 ,3 35.96 13,27 323, 38,82 13,14 349,4 44,11 13,90 397,0 ovvuo,;0r35 n,Tvilie.6 36,32 39,26. 13,20 13,96. 308.9 51 ,26 15,08 461,4 43,57 14,13 332,2 49,55 14,73 446,0 49,17 14,43 442,6 41,03 14,21 369,3 55,18 I4,90 496,7 71,18 15,81 0 4 0,7 353,7 62,78 16,33 • 565,1 49,75 14,95 047,8 53,86 16,00 530,7 55,12 15,3 - 436,1 . 53,58 15,26 482,3 75,45 16,28 679, 1 105. 47 . 1 7.72 ...-- 931 .3

(26)

TABELA VI

Dados referentes a composição química da ração comercial, usada como ter mo de comparação para as raçaes não convencionais "A, B e C".

Composição Química (%) Produto (*) Proteína bruta Gordura Extratos não ni - trogena- dos

Umidade Fibra Cinza Cilcio FOsfo-ro

Ração co

mercial 18,0 2,0 54,8 129 0 6,0 7,2 1,3 0,6

* Componentes bisicos:

Milho moido, farelo de soja, farinha de carne, farelo de trigo, fosfa to bic4lcico, sal comum e suplementos.

Eventuais substitutos dos componentes ba-sicos:

Sorgo moido, farinha de peixe, farinha de vísceras de aves, farelo pro teinoso de milho, concentrado proterco de milho, farinha de ostras, fa

rinha de ossos e calca'reo calatico.

Enriquecimento por quilograma da ração:

Vitamina A 4.500 Ul; Vitamina 03 1.000 Ul Vitamina E 10,1 mg; Vitami-na K 1,2 mg; VitamiVitami-na 82 4,0 mg; VitamiVitami-na 81 1,0 mg; VitamiVitami-na 86 0,6mg; Acido pantotênico 7,2 mg; Niacina 30,0 mg; Acido f51 ice 0,45 mg; Vita-mina 812 15,0 mcg; AntibiOtico 12,5 mg; Manganês 50,0 mg; Cobra 50,0mg; Zinco 50,0 mg; lodo 0,36 mg; Selênio 0,10 mg; Metionina 1.132,5 mg; Li sina 35,3 mg; Coccidicida 500,0 mg; Antioxidante (BHT) 100,0 mg.

(27)

Dieta Comer-dal

Dieta "

A "

100

2

3

TEMPO DE CULTIVO (MESES)

90

80

Figura 1 - Relaca-o peso médio tempo de cultivo entre a dieta mio con- vencional "A" e a dieta comercial, durante o período de cultivo da tila- pia do Nilo, Oreochromis (Oreochromis) nibo ti cus.

(28)

19

18

17

o 16

• 15

:t-79 M

14

42 13

cD

12

E

o

(3

Convenção:

Dote Comercial

Dieta "A"

^

1

2

4

TEMPO DE CULTWO (MESES)

Figura 2 - Relaca-o comprimento médio tempo de cultivo entre a dieta n o convencional "A" e a dieta comercial, durante o pe - ✓odo de cultivo da til5pia do Nilo Oreochromis(Oreochro mis) niloticus,

(29)

1000

900

800

,700

600

;5 500

400

2300

1

:e2° 200

I rn

100

Convençao:

Nita

Comercial

Dell

"A"

2

TEM FO DE CULTIVO

( MESES)

Figura 3 - Relação biomaSsa media tempo de cultivo entre a dieta no convencional "A" e a dieta comercial, durante o period°

de cultivo da tilepia do Nilo Oreochromis (Oreochromis) niloticus.

(30)

•••••••••••• *1

100i

1

90!

BO

701

601

0

1

40¡

0 u) o

301

Cortvenpao:

Dieta Cornerclai

Diota

"8"

2

4

TEMPO DE CULTIVO (MESES)

Figura 4 - Relago peso médio tempo de cultivo entre a dieta n

-c=k) con vencional "B" e a dieta comercial, durante o período de cultivo da tilépia do Nilo Oreochromis (Oreochromis) ni- t icus.

(31)

Convenpdo: Dt Comerciai Dietc "B"

3

—K.-X

TEMPO DE CULTIVO ( MESES )

2

i

Figura 5 - Relação comprimento médio tempo de cultivo entre a dieta no convencional "B" e a dieta comercial, durante o período de cultivo da tilépia do Nilo Oreochromis (Oreochromis) niloti-cus.

(32)

1000

900

300

CA

600

500

400

2300

—,

0

Conven0o:

o 2001.---,--..

'

---,-

etti Comercial E co ,1,---4---

Di

100 w

"

a "

-

Y,--4 -X---)-Y-

3

1P'" DE CULTIVO

M ESES )

Figura 6 - Relação biomassa media tempo de cultivo entre a dieta no convencional "B" e a dieta comercial, durante o período de cultivo da til6pia do Nilo Oreochromis (Oreochromis) nib —

ti cus.

(33)

Convenço: Dista Cornercial

JW L "

3

EMPO D— CULTIVO (MESES

100

90

80

70

60

50

40

30

20

10

Figura 7 - Relação peso medic) tempo de cultivo entre a dieta no con- vencional "C" e a dieta comercial, durante o perrodo de cultivo da ti16pia do Nilo Oreochromis (Oreochromis) nilo-ticus.

(34)

19 18 17 16 0 15 53

(c3

14 131 12 11' Comp rimen to 2 3

TEMPO DE CULTIVO (MESES)

4

o

Convenção: Dote Comercm!

1,10ta c"

Figura 8 - Relação comprimento medic) tempo de cultivo entre a dieta no convencional "C" e a dieta comercial, durante o pe - ríodo de cultivo da til6pia do Nilo Oreochromis (Oreo-chrbmis) flii6ticus.

(35)

Convon0o:

Die

comerciai

Diete c

2

TEMPO DE CULTIVO

MESES)

1000

900

800

,700

600

--

6

°

500

400

2300

o

o

co

I001

Figura 9 - Relaggo biomassa média tempo de cultivo entre a dieta no convencional "C" e a dieta comercial, durante o periodo de cultivo da tilépia do Nilo Oreochromis (Oreochromis) niloticus.

Referências

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